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nteratividade no Fórum

Objetivos
• Refletir sobre a relação existente entre cultura, diversidade e educação escolar.
• Discutir as possibilidades e desafios de estabelecer uma escola mais igualitária.
Descrição da interatividade
Considerando os conteúdos estudados, discuta com seus colegas, no Fórum, sobre as seguintes
questões:
• O que é pluralidade cultural?
• Por que este conceito se mostra um desafio para a educação escolar?
• Quais ações podem ser implementadas para que o respeito a ela se efetive na escola?
Apresente suas considerações e comente também as respostas de seus colegas.
Pontuação A atividade vale de 0 a 1,0 ponto.
Critérios de avaliação
Na avaliação desta tarefa, serão utilizados como critérios:
• Utilização da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT.
• Coerência, concisão e coesão.
• Compreensão dos textos estudados.

• Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias.

Pluralidade cultural (ou diversidade) é abordado nos Parâmetros Curriculares


Nacionais e segundo o caderno destinado ao tema
“O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte
inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por
essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural
brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e
valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade.”.

Não se pode pensar o tema da pluralidade cultural separado da questão da


desigualdade social. Promover respeito à diversidade, reconhecer e valorizar a
diversidade cultural é uma forma de atuar sobre os mecanismos de exclusão e
discriminação que alimentam as desigualdades sociais.
Segundo reportagem da Nova Escola “Respeitar as diferenças” o fato de a maioria
da evasão escolar acontecer com jovens negros é um índice de que há algo de errado na
reprodução do racismo nos ambientes escolares, paradoxalmente, os estudantes dizem
não presenciar situações de discriminação nas escolas. Para pesquisadores entrevistados
pela revista a chave é a questão da auto-estima, na matéria lemos a seguinte declaração
de Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da
Universidade Estadual de Campinas, “A discriminação afeta a auto-estima do estudante.
Isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão”.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf acesso em 30 de maio de 2017


https://novaescola.org.br/conteudo/294/respeitar-diferencas acesso em 30 de maio de
2017

Enquanto professores de artes visuais temos diversas formas de promover a valorização


de diferentes culturas e trabalhar com o tema transversal da Pluralidade Cultural, é uma
posição privilegiada.

https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/quadrinista-recria-capas-de-hqs-da-
marvel-com-orixas-20073261

A partir da defesa da centralidade da cultura, Moreira e Candau afirmam que não se pode
conceber uma experiência pedagógica que esteja de fora da cultura, “desculturizada”. “A
escola é, sem dúvida, uma instituição cultural. Portanto, as relações entre escola e cultura
não podem ser concebidas como entre dois pólos independentes, mas sim como universos
entrelaçados, como uma teia tecida no cotidiano e com fios e nós profundamente
articulados.” (CANCAU; MOREIRA, 2003)
Visão monocultural da educação que veicula uma padronização dos conteúdos e uma
homogeneização dos sujeitos presentes no processo educacional. Defendem que no
contexto complexo da nossa sociedade a escola deve ser vista mais como “um espaço de
cruzamento, conflitos e diálogo entre diferentes culturas” do que como a transmissora da
cultura “verdadeira”.
E, como a escola tende a sentir-se mais confortável na padronização e homogeneização,
abrir espaço para a diversidade e a diferença é o grande desafio posto.
Os autores (CANDAU; MOREIRA, 2003) propõe algumas estratégias pedagógicas
pautadas em duas dimensões: diversidade cultural e currículo, combate à discriminação e
ao racismo no cotidiano escolar.
Dentro da dimensão da diversidade cultural e currículo, eles mapeiam alguns
posicionamentos e propostas teóricas de alguns professores-pesquisadores: proporcionar
a compreensão das conexões entre as culturas, da hierarquização existente entre diferentes
manifestações culturais, e das diferentes leituras possíveis quando se privilegia
determinado olhar ou outro; evidenciar no currículo como dado conhecimento se
construiu historicamente, onde ele surgiu, como e quem propôs, qual o contexto histórico;
outra estratégia que propõe a reflexão sobre o surgimento e construção das categorias visa
facilitar a compreensão de como o mundo tem sido dividido; e, por fim, propõe
transformar a escola em um espaço de crítica cultural, pretendendo ampliar os horizontes
culturais dos alunos, “se pretendemos abrir espaço na escola para a complexa
interpenetração das culturas e para a pluralidade cultural, garantindo a centralidade da
cultura nas práticas pedagógicas, tanto as manifestações culturais hegemônicas como as
subalternizadas precisam integrar o currículo, devendo ser confrontadas e desafiadas”.
(2003).
A questão do combate à discriminação e ao preconceito são fundamentais de serem
abordadas no cotidiano escolar, e na dimensão do combate à discriminação e ao racismo
no cotidiano escolar, através da realização de grupo focal eles abordam algumas
estratégias mais específicas: o ponto de partida para se caminhar na direção de uma
educação multicultural e antidiscriminadora, implica reconhecer a existência dessa
problemática, não silenciá-la, refletir sobre ela; a construção de práticas multiculturais e
não-discriminatórias só é possível na ação conjunta. A cultura escolar e a cultura da escola
naturalizam com tanta força esses aspectos, que é somente no diálogo, no
questionamento, no debate, que é possível desenvolver um novo olhar sobre o cotidiano
escolar; importância do desenvolvimento da auto-estima, do respeito e da valorização
mútua.

Esse trabalho de pesquisa demonstra a importância da construção de referenciais teóricos


e práticos capazes de apoiar as ações pedagógicas para superar o desafio de estabelecer
uma escola mais igualitária.
A importância do estudo e pesquisa desse tema são fundamentais para que em tempos
como os atuais, em que a ignorância e conservadorismo produzem aberrações como o
PROJETO DE LEI DO SENADO nº 193 de 2016, estejamos fortalecidos enquanto
comunidade produtora de conhecimento no campo da educação e amparados
teoricamente para a construção de novas perspectivas.

PROJETO DE LEI DO SENADO nº 193 de 2016 Disponível em


<https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=125666> acesso em
em 02 de junho de 2017.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Educação escolar e


cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação. Maio/Jun/Jul/Ago
2003 Nº 23. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbedu/n23/n23a11.pdf>
acesso em 02 de junho de 2017.

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