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AS RELAÇÕES ENTRE OS
PODERES
VI FÓRUM DE GRUPOS DE
PESQUISA EM DIREITO
CONSTITUCIONAL E TEORIA DO
DIREITO
ORGANIZADORES
José Ribas Vieira
Margarida Maria Lacombe Camargo
Vanice Regina Lírio do Valle
Carina Barbosa Gouvêa
Fabiana de Almeida Maia Santos
Siddharta Legale
2016
Conselho Editorial Conselho Científico
Antonio Celso Alves Pereira Adriano Moura da Fonseca Pinto
Antônio Pereira Gaio Júnior Alexandre de Castro Catharina
Cleyson de Moraes Mello Bruno Amaro Lacerda
Germana Parente Neiva Belchior (FA7) – Ceará Carlos Eduardo Japiassú
Guilherme Sandoval Góes Claudia Ribeiro Pereira Nunes
Gustavo Silveira Siqueira Célia Barbosa Abreu
João Eduardo de Alves Pereira Daniel Nunes Pereira
José Maria Pinheiro Madeira Elena de Carvalho Gomes
Martha Asunción Enriquez Prado (UEL) – Paraná Jorge Bercholc
Maurício Jorge Pereira da Mota Leonardo Rabelo
Nuria Belloso Martín Marcelo Pereira Almeida
Rafael Mário Iorio Filho Nuno Manuel Morgadinho dos Santos Coelho
Ricardo Lodi Ribeiro Sebastião Trogo
Sidney Guerra Theresa Calvet de Magalhães
Valfredo de Andrade Aguiar Filho (UFPB) – Paraíba Thiago Jordace
Vanderlei Martins
Vânia Siciliano Aieta
ORGANIZAÇÃO
ATENÇÃO
Todos os direitos desta edição estão reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida por
qualquer processo eletrônico ou mecânico, fotocopiada ou gravada sem autorização expressos do autor.
Edição: Freitas Bastos Editora
Capa e produção do ebook: Jair Domingos de Sousa
Fórum de Grupos de Pesquisa em Direito Constitucional e Teoria do Direito (6:2015, Rio de Janeiro, RJ)
Diálogos Constitucionais e as Relações entre os Poderes/ José Ribas Vieira, Margarida Maria Lacombe
Camargo, Vanice Regina Lírio do Valle, Carina Barbosa Gouvêa, Fabiana de Almeida Maia Santos e
Siddharta Legale. (organizadores). – Rio de Janeiro (RJ): Freitas Bastos Editora, 2016.
Xp.
ISBN 978-85-7987-269-3
1. Direito Constitucional. I. Vieira, José Ribas. II. Camargo, Margarida Maria Lacombe. III. Valle,
Vanice Regina Lírio do. IV. Gouvêa, Carina Barbosa. V. Santos, Fabiana de Almeida Maia.VI. Legale,
Siddharta. VII. Título.
CDU X
LISTA DE AUTORES
A CIDADANIA NO ESPAÇO URBANO NO
CONTEXTO DO NOVO
CONSTITUCIONALISMO LATINO-
AMERICANO
CITIZENSHIP IN URBAN SPACE IN THE CONTEXT OF
THE NEW LATIN AMERICAN CONSTITUTIONALISM
Enzo Bello
Ana Beatriz Oliveira Reis
Gabriel Barbosa Gomes de Oliveira Filho
Juliana Pessoa Mulatinho
Kelly Ribeiro Felix de Souza
Laíze Gabriela Benevides Pinheiro
Marcela Münch de Oliveira e Silva
RESUMO
No contexto da reforma urbana em curso na cidade do Rio de Janeiro e impulsionada pela realização dos
megaeventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016, verifica-se
uma modificação radical do espaço urbano promovida como estratégia de atração de investimentos e
reposicionamento da cidade através de sua renovação urbanística. O direito à cidade surge em meio a
novas práticas urbanas de cidadania, assumindo uma forma política de resistência popular e uma faceta
jurídica de direito coletivo voltado à resistência perante as reformas urbanas impostas pelo capital,
articulando a iniciativa privada e o poder público. O Novo Constitucionalismo Latino Americano revela-se
importante espaço de reconhecimento formal de novas experiências e ferramentas de participação, que
significam tentativas de se fundar uma nova sociedade a partir de processos sociais e políticos respaldados
nas ruas pelas manifestações e protestos, de onde surgem novos sujeitos políticos, novas instituições e um
modelo constitucional construído por demandas populares.
PALAVRAS-CHAVE
Cidadania; espaço urbano; novo constitucionalismo latino-americano.
ABSTRACT
Considering the context of the ongoing urban reform in the city of Rio de Janeiro and strengthened by the
fulfillment of mega events, such as the 2014 FIFA World Cup and the 2016 Olympic and Paralympic
Games, there has been a radical modification of the urban space, promoted as a strategy to attract
investments and to reposition the city through a urban renovation. The right to the city emerges amidst
new urban practices of citizenship, as a political popular resistance and as a legal facet of the collective
right, resisting the urban reforms demanded by the capital, articulating the private iniciative and the
government. The New Latin American Constitutionalism reveals itself as a important space of formal
acknowledgement of new experiences and participatory tools, which signifies attempts to create a new
society through social and political processes backed on the streets by demonstrations and protests, where
new political subjects, new institutions and a new constitutional model emerge, built by popular demand.
KEYWORDS
Citizenship; urbana space; new latin-american constitutionalism.
INTRODUÇÃO
Tem-se como objetivo oferecer um ambiente de discussão crítica acerca do exercício da cidadania no
contexto do espaço urbano, tendo como base as teorias do direito à cidade e do descolonialismo, no
horizonte das experiências de participação popular presentes no chamado Novo Constitucionalismo Latino-
Americano. No contexto da reforma urbana em curso na cidade do Rio de Janeiro e impulsionada pela
realização dos megaeventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de
2016, verifica-se uma modificação radical do espaço urbano promovida como estratégia de atração de
investimentos e reposicionamento da cidade através de sua renovação urbanística. O processo de
reorganização cotidiana do espaço urbano se faz de maneira a atender a necessidade do sistema
capitalista de maior acumulação de capital e é acompanhado pela violação de inúmeros direitos num
contexto de cidades que já são marcadas pela segregação social. O direito à moradia, por exemplo, é
abandonado diante das remoções forçadas para a realização das obras de infraestrutura dos megaeventos.
O direito à cidade surge em meio a novas práticas urbanas de cidadania, assumindo uma forma política de
resistência popular e uma faceta jurídica de direito coletivo voltado à resistência perante as reformas
urbanas impostas pelo capital, articulando a iniciativa privada e o poder público. A partir dessas novidades
aparecem novos atores políticos que almejam poder exercer o direito à cidade da sua maneira mais plena,
através da participação efetiva no planejamento e na gestão das cidades para se construir um novo espaço
urbano. Percebe-se uma oportunidade de diálogo entre direito à cidade e cidadania, no qual o pensamento
descolonial denota ser uma ferramenta importante para compreender a imposição de um modelo de cidade
pelo capital, representado ora por empreiteiras, ora por organizações supranacionais (FIFA e COI) para a
manutenção de países como o Brasil na condição de periferia em relação ao centro. A escolha de locais
para sediarem megaeventos esportivos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas tem sido
guiada pela possibilidade, maior em governos de países subdesenvolvidos, de entidades como FIFA e COI
conseguirem pressionar pela adoção de medidas que garantam seu lucro. Esse é o caso do Brasil, em que
decisões relevantes a respeito da alocação de recursos relacionada a tais eventos passaram ao largo da
participação da sociedade. Ademais, era pressuposta uma abertura maior ao discurso de um legado
positivo, dada a carência de infraestrutura, quando na verdade a consequência até agora percebida foi o
acirramento das desigualdades do espaço urbano brasileiro, com a intensificação de processos de remoção
e gentrificação da cidade. É neste embate entre o capitalismo global e as resistências locais, que lutam por
um projeto de sociedade que valorize a vida, e novos tipos de relações em detrimento de um modelo de
desenvolvimento que prega o lucro a qualquer custo, que se situa o direito à cidade como um direito a
construir um novo padrão de sociabilidade entre os cidadãos no espaço que eles mesmos constroem. O
Novo Constitucionalismo Latino Americano revela-se importante espaço de reconhecimento formal de
novas experiências e ferramentas de participação, que significam tentativas de se fundar uma nova
sociedade a partir de processos sociais e políticos respaldados nas ruas pelas manifestações e protestos,
de onde surgem novos sujeitos políticos, novas instituições e um modelo constitucional construído por
demandas populares.
CONCLUSÃO
O presente trabalho visou demonstrar que há um diálogo entre direito à
cidade e cidadania, no qual o pensamento descolonial denota ser uma
ferramenta importante para compreender a imposição de um modelo de cidade
pelo capital, representado ora por empreiteiras, ora por organizações
supranacionais (FIFA e COI) para a manutenção de países como o Brasil na
condição de periferia em relação ao centro.
Desta maneira, entendemos que o modelo de cidade em curso tem ligação
intrínseca com o atual desenvolvimento do modo de produção capitalista e sua
fase neoliberal, que estabelece na busca por índices de crescimento
econômico a prioridade da administração pública, transformando o Estado no
principal violador de direitos, a fim de garantir a competitividade na dinâmica
internacional.
Desta maneira, reivindicar um modelo de cidade inclusivo, onde a
cidadania seja exercida indistintamente por toda a população, impõe a
necessidade de debater e construir outro modelo de sociedade, rompendo com
a relação sujeito-objeto, calcada na garantia individual de direitos, para dar
lugar a uma relação coletiva, baseada no território, em harmonia com a
natureza. Ou seja, necessitamos superar a busca pelo lucro, substituindo-a pela
busca pelo “bem viver”, onde a natureza e as pessoas não sejam encaradas
como produtos mercantis a serem explorados, mas como partes integradas de
um mesmo todo.
Para isto, é necessário romper com a subordinação epistêmica eurocêntrica
e nos voltarmos a compreender as especificidades do nosso lugar no mundo,
romper com os laços coloniais e desenvolver, a partir das experiências da
América Latina, um pensamento e uma prática que sejam capazes de superar
os anos de exploração e subjugação e nos apontem rumos para não apenas
prever novos direitos sob novas bases teóricas, mas mecanismos de real
implementação destes, a partir de práticas e instrumentos de participação
verdadeiramente democráticos. É necessário transformar a cidade no local de
efetivo exercício da cidadania, onde a busca do “bem viver” seja maior e mais
importante que a luta diária pela sobrevivência nas favelas e áreas de
periferia.
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