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Controle de Constitucionalidade

O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Sumário
2. Controle concentrado ................................................................................................. 2
2.3 Objeto.................................................................................................................... 2
2.4 Legitimados ativos................................................................................................. 4
2.5 Legitimados passivos............................................................................................. 5
2.6 Procurador Geral da República ............................................................................. 5

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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

2. Controle concentrado
2.3 Objeto

ADC ADI ADPF Indireta ADPF Direta

Lei ou ato normativo Lei ou ato normativo Lei ou ato normativo Ato do Poder
federal federal ou estadual da União, Estados, Público.
Municípios ou do DF
incluindo os
anteriores à CF.

Somente posteriores à CF.


Podemos concluir que: ADC < ADI < ADPF indireta < ADPF direta. Assim, o objeto da
ADPF é mais amplo do que o objeto da ADI. Diferentemente, o parâmetro da ADI é mais
amplo do que o parâmetro da ADPF.
Imagine uma lei federal posterior à CF que viola um direito fundamental. Se é uma lei
federal e é posterior a CF poderá ser objeto de ADI, porém direito fundamental é preceito
fundamental e lei federal se enquadra tanto no objeto da ADPF indireta como direta. Assim,
temos a situação que a norma pode ser objeto tanto da ADI quanto da ADPF. Nesse caso,
deverá ser proposta ADI, pois para a ADPF vale o princípio da subsidiariedade, ou seja, só
cabe ADPF quando não houver outro mecanismo eficaz para sanar lesividade ao preceito
fundamental.
Lei 9882, art.4º, § 1o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito
fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.

Caso o ato fosse objeto de ADPF, mas não era cabível ADPF no caso, mas sim ADI ou
então foi objeto de ADI, mas na verdade era cabível ADPF, ou seja, foi proposta uma no lugar
da outra por equivoco ou por dúvida do autor, o STF entende ser possível a aplicação da
fungibilidade entre as ações convertendo a ADI em ADPF ou ADPF em ADI.
 Para que propor uma ação para dizer que a norma é aquilo que ela se presume ser?
Toda norma surge com presunção de constitucionalidade e já é presumidamente
constitucional. Para que a ADC faça sentido é necessário que haja controvérsia sobre aquela
norma. Ou seja, o pressuposto para ADC é a controvérsia judicial que poderá ser de órgãos
judiciais ou entre o próprio Poder Judiciário e a Administração Pública. Para que seja cabível
a ADC é necessário o cumprimento desse pressuposto e isso deve ficar demonstrado na
inicial da ADC.
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O objeto da ADI estadual é a lei ou ato normativo estadual ou municipal.

Objeto Ação Parâmetro Competência

Lei Federal ADI CF STF

Lei Estadual ADI CF STF


ADI estadual CE TJ

Lei Municipal ADI estadual CE TJ

Observação: a única lei que pode ser objeto das duas ações é a lei estadual. Na
hipótese de ocorrer a propositura simultânea (simultaneus processus) das duas ações a ADI
genérica vai implicar o sobrestamento (paralisação) da ADI estadual.
O STF poderá declarar a inconstitucionalidade e isso gera a prejudicialidade da ADI
estadual. Porém, se o STF declarar a lei estadual constitucional não haverá prejudicialidade
na ADI estadual, ou seja, a ADI estadual poderá continuar. É como se houvesse um duplo
juízo e a lei estadual deve respeitar a Constituição Federal e a Constituição Estadual.
Observação2: Na ADI estadual o parâmetro é uma norma da Constituição estadual,
mas, por questões de simetria, pode acontecer de a norma utilizada como parâmetro ser
uma norma de reprodução obrigatória da Constituição Federal. Neste caso, da decisão do TJ
caberá recurso extraordinário para o STF. Não é toda decisão do TJ na ADI estadual que gera
a possibilidade de recurso extraordinário, mas tão somente a decisão do TJ na ADI estadual
em que a norma da Constituição Estadual é norma de repetição obrigatória da CF. Esse
recurso extraordinário, excepcionalmente, será controle abstrato. Nesse RE se analisa
apenas a norma em tese.

Por fim, o objeto da representação interventiva pode ser:


Ato normativo ou concreto;
Ato comissivo ou omissivo.
Que gerem violação a principio constitucional sensível ou recusa a execução de lei
federal.

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2.4 Legitimados ativos


ADI, ADC, ADO, ADPF – art. 103 da CF.
CF, art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória
de constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

A doutrina divide esses legitimados em universais (neutros) e especiais.


Os universais são os incisos I, II, III, VI, VII, VIII. Já os especiais são IV, V e IX. Os
legitimados especiais precisam demonstrar pertinência temática, que é a relação de
afinidade entre o autor e a matéria. Já os legitimados universais não precisam demonstrar
pertinência temática. Exemplo: o Governador de um Estado pode entrar com ADI de lei de
outro Estado desde que demonstre que a lei do outro Estado está gerando prejuízo para o
seu.
Além disso, outra análise que pode ser realizada dos legitimados ativos é sobre
aqueles que possuem capacidade postulatória e os que não possuem capacidade
postulatória. Possuem capacidade postulatória própria os legitimados dos incisos I ao VII. Já
sem capacidade postulatória própria são os previstos nos incisos VIII e IX precisando de
advogado com procuração com poderes especiais para a propositura da ação não bastando
poderes especiais para o foro.
Observação: A capacidade postulatória própria não é da pessoa, mas do agente
político.

ADI estadual – o art. 125, § 2º da CF confere liberdade para a Constituição
Estadual, vedado atribuir a um único órgão ou autoridade. Não há reprodução obrigatória da
ADI genérica.
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos
nesta Constituição.
§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou
atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a
atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

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Representação interventiva – exclusiva do Procurador-Geral da República (art.


36, III CF).

2.5 Legitimados passivos


ADI, ADO, ADPF, ADI estadual, representação interventiva – órgão ou
autoridade responsável pelo objeto da ação (ato/omissão) que tem irá prestar informações;
ADC – não há legitimado passivo, pois tem por finalidade confirmar a presunção
de constitucionalidade da norma.

2.6 Procurador Geral da República


ADI, ADC, ADPF, ADO*, Representação Interventiva – em razão da autonomia
funcional o PGR pode se manifestar pela procedência ou improcedência da ação (art. 103, §
1º da CF).
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal
Federal.

Deve o PGR se manifestar na ação que ele mesmo propôs? Sim.
Pode o PGR pedir a improcedência da ação que ele mesmo propôs? Sim, pois ele
pode mudar de opinião.

ADO – se manifestará nas ações que não propôs.


ADI estadual – O PGJ faz a mesma função do PGR.

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