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Fundamentos da

Comunicação
Módulo Básico
Material didático desenvolvido para o curso de

Técnico em Automação
Industrial
Nádia Fassbinder - Léo Asquidamini
SENAI-RS – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
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CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Heitor José Müller – Presidente do Sistema FIERGS

Conselheiros Representantes das Atividades Industriais - FIERGS

Titulares Suplentes

Ademar De Gasperi Arlindo Paludo


Pedro Antônio Leivas Leite Eduardo R. Kunst
Paulo Vanzzeto Garcia Ricardo Wirth
Astor Milton Schmitt Nelson Eggers

Representantes do Ministério da Educação

Titular Suplente
Antônio Carlos Barum Brod Renato Louzada Meireles

Representante do Ministério do Trabalho e Emprego

Titular Suplente
Leonor da Costa Flávio Pércio Zacher

Representante dos Trabalhadores

Titular Suplente
Jurandir Damin Enio Klein

Diretor Regional e Membro Nato do Conselho Regional do SENAI-RS


José Zortea

DIRETORIA SENAI-RS

José Zortea – Diretor Regional


Carlos Artur Trein – Diretor de Operações

Carlos Heitor Zuanazzi – Diretor Administrativo e Financeiro


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SUMÁRIO

SUMÁRIO.................................................................................................................................................3

INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................5

1. NORMAS DA LINGUAGEM CULTA ..............................................................................................6


1.1. A LINGUAGEM E A COMUNICAÇÃO .......................................................................6
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO .................................................................... 14
1.2. TEXTO ORAL E TEXTO ESCRITO ........................................................................16
REPETIÇÃO ........................................................................................................ 17
PROGRESSÃO ................................................................................................... 17
NÃO CONTRADIÇÃO ......................................................................................... 18
RELAÇÃO ............................................................................................................ 20
ORIGINALIDADE................................................................................................. 20
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ...................................................................... 24
1.3. RELATÓRIO ............................................................................................................31
NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO .................................. 31
EXTENSÃO ADEQUADA .................................................................................... 32
LINGUAGEM ....................................................................................................... 32
REDAÇÃO ........................................................................................................... 32
OBJETIVIDADE ................................................................................................... 32
EXATIDÃO ........................................................................................................... 32
CONCLUSÃO ...................................................................................................... 32
APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 32
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO........................................................................ 32
1.4. COMO REDIGIR RESUMOS ...................................................................................34
CONCEITO: ......................................................................................................... 34
DIFERENÇA ENTRE SINOPSE E RESENHA: ................................................. 35
CURRÍCULO ....................................................................................................... 35
1.5. PARÁFRASE ...........................................................................................................39
CONCEITO: ......................................................................................................... 39
2. TEXTO TÉCNICO PORTUGUÊS/INGLÊS ...................................................................................40
2.1. GRAMMAR REFERENCE ......................................................................................40
PRONOUNS (PRONOMES) ............................................................................... 40
ADJETIVOS POSSESSIVOS .............................................................................. 44
ARTICLES (ARTIGOS) ...................................................................................... 45
AUXILIARES - "CAN / COULD" .......................................................................... 47
VERBOS AUXILIARES - "TO BE / DO" .............................................................. 48
PRESENT CONTINUOUS .................................................................................. 49
CONJUNÇÕES.................................................................................................... 50
SIMPLE PAST .................................................................................................... 50
INTERROGATIVE PRONOUNS ........................................................................ 52
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS ......................................................................... 53
THERE IS / THERE ARE .................................................................................... 54
PREDICTION: WILL ............................................................................................ 54
2.2. VOCABULARY ........................................................................................................55
LOOK AT THE VERB-NOUN COLLOCATIONS. ................................................ 55
COMPUTER PARTS ........................................................................................... 56
TECHNICAL VOCABULARY............................................................................... 58
INDUSTRIAL AUTOMATION MINI DICTIONARY (SENSORS) ......................... 66
3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...............................................................................................69
3.1. MS WORD................................................................................................................70
3.2. MS EXCEL ...............................................................................................................71

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3.3. MS POWER POINT .................................................................................................72


4. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................73

5. MINI CURRÍCULO DOS AUTORES .............................................................................................74

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INTRODUÇÃO

É a unidade curricular que compõe o currículo, o módulo básico de Automação


Industrial, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e significativos de
fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas, conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independentes em
termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.
Nesta Unidade Curricular, os alunos ampliam suas capacidades comunicativas em
diferentes formas através do fortalecimento dos fundamentos técnicos e científicos
requeridos para o desenvolvimento das competências profissionais do técnico em
Automação.
Seu caráter transversal reforça a ideia de que a comunicação é necessária e cada
vez mais importante na atividade profissional.
Esta apostila foi elaborada com o objetivo de facilitar o aprendizado no que diz respeito à
interpretação de textos técnicos em língua portuguesa e língua estrangeira (Inglês),
aplicação dos princípios da redação técnica, comunicação oral e escrita, pesquisa de
informações técnicas em literatura específica, inclusive em meio eletrônico, visando
desenvolver conhecimentos em:

- Normas da linguagem culta

- Texto Técnico Português/Inglês

- Tecnologia da Informação

MÓDULOS UNIDADES CURRICULARES


Módulo FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Básico Fundamentos da Eletrotécnica;
Fundamentos de Mecânica

Módulo Acionamento de Dispositivos Atuadores;


Introdutório Processamento de Sinais

Módulo Gestão da Manutenção;


Específico I Implementação de Equipamentos Dispositivos;
Instrumentação e Controle;
Manutenção de Equipamentos e Dispositivos.
Módulo Desenvolvimento de Sistemas de Controle;
Específico II Sistemas Lógicos Programáveis;
Técnicas de Controle

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1. NORMAS DA LINGUAGEM CULTA

1.1. A LINGUAGEM E A COMUNICAÇÃO

A linguagem é o veículo pelo qual foi possível preservar o conhecimento acumulado


pelos seres humanos. É inconcebível a vida humana na forma como a conhecemos sem a
linguagem, ela está presente em tudo o que nos rodeia e é por meio dela que nos
relacionamos com os outros, expressamos emoções e pensamentos. Também utilizamos a
linguagem para receber e transmitir informações, podendo compartilhar nossas
experiências, ou seja, ela serve de instrumento de socialização.

Sabemos que os animais possuem a habilidade de comunicar-se, mas isso ocorre de


uma maneira diferente em relação aos homens, já que a linguagem humana não se limita
aos sinais. Ela expressa e constitui a cultura de uma pessoa ou de um grupo, isto é, a
linguagem constitui o indivíduo, a sociedade. Em consequência disso, é característica da
linguagem a sua constante renovação, pois ela acompanha os movimentos da sociedade,
com os seus progressos e suas conquistas, além de favorecer a criatividade humana.

Sabemos muito sobre a linguagem com base nos diversos estudos existentes, mas,
apesar disso, sua origem ainda é incerta. Existem muitas teorias acerca de como o homem
começou a usá-la, abrangendo a ideia de que Adão teria recebido de Deus a habilidade de
falar, bem como a suposição de que a origem da linguagem esteja ligada à tentativa de o
homem imitar sons naturais.

Marilena Chauí, filósofa brasileira, afirma que uma das possíveis origens da
linguagem pode ter sido a manifestação de sons expressos pelo homem primitivo
objetivando apontar necessidades, tais como fome e sede, ou para imitar ruídos da natureza
ou para expressar sentimentos. Esses sons, ao longo do tempo, sofreram alterações e
passaram a constituir as línguas.

Mas foi a escrita que possibilitou o registro e a transmissão dos conhecimentos. Há


também várias hipóteses sobre a sua origem e parte-se do pressuposto de que tenha
começado com os desenhos feitos em cavernas pelo homem primitivo. O primeiro registro
da linguagem escrita remonta a 3150 a.C. Trata-se da escrita cuneiforme (proveniente do
latim cuneus, “cunha”), a qual era usada por servos de templos sumérios na antiga
Mesopotâmia. Era feita em tabletes de barro e o objetivo era controlar o número de animais
e outros bens pertencentes aos templos.

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Disponível em: <http://www.infoescola.com/civilizacoes-antigas/escrita-cuneiforme/>


Acesso em: 07 mai. 12.

Também se deve referir a civilização egípcia, por volta de 3000 a.C., que usava um
sistema de caracteres semelhante ao dos sumérios. Sua escrita era constituída dos
hieróglifos, com a utilização de papiro, um material preparado com tiras provenientes de
uma planta aquática existente no Rio Nilo. Posteriormente, o papiro cedeu lugar ao
pergaminho, o qual era feito com pele tratada de animais. Ele serviu de suporte para
escrever desde a Antiguidade até a Idade Média (séculos V a XV), sendo substituído, mais
tarde, pelo papel. Com o uso do papel, verificou-se uma evolução no registro da linguagem,
cujo marco principal foi a invenção da impressora de tipos móveis, pelo alemão Johannes
Gutenberg (1398-1468). Isso possibilitou o surgimento da imprensa, em 1448, acarretando
ampla difusão de livros, jornais etc. Daí em diante, o processo evolutivo não parou mais,
pelo contrário, surgiram outros veículos para a propagação da linguagem, como o rádio, a
televisão, o computador e o celular.

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/men-


holding-progression-of-cell-phones-through-the-years-gr%C3%A1fico-stock/94257179>
Acesso em: 07 mai. 12.

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Disponível em: <http://brainstormingtmc.blogspot.com.br/2009/12/perspectiva-


historica-da-evolucao-da.html>
Acesso em: 07 mai. 12.

Ambas as modalidades - fala e escrita - evidenciam o quanto é fundamental


comunicar-se na vida em sociedade. Essa importância é também constatada no mundo
profissional, pois, além de termos domínio de determinado conhecimento, é imprescindível
sabermos nos expressar adequadamente nos diversos contextos sócio discursivos.

A finalidade da linguagem é a comunicação e, nesse sentido, devemos mencionar a


linguagem verbal e a não verbal. O termo “verbal” deriva da expressão latina uerbum, que
significa “palavra”. Mas também é possível nos comunicarmos por meio da linguagem não
verbal e, no nosso cotidiano, podemos verificar que uma imagem é capaz de dizer muitas
coisas, como observamos a seguir.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/man-with-finger-on-lips-close-


up-imagem-royalty-free/84871629 >
Acesso em: 06 mai. 12.

A imagem acima é um texto não verbal, ou seja, não contém palavras escritas ou
faladas, no entanto produz um sentido.

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Observamos que tem crescido o uso da linguagem não verbal na atualidade e isso se
deve, especialmente, ao desenvolvimento dos meios de comunicação audiovisual,
destacando-se a linguagem virtual utilizada nos meios eletrônicos, como a Internet.

É importante que façamos uma breve reflexão sobre alguns princípios gerais que
norteiam toda ação comunicativa. Falar e escrever são ações comunicativas e, para que tais
ações sejam eficazes, é preciso que entendamos, antes de tudo, o que significa
comunicar.

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/portrait-of-smiling-


businesswoman-holding-speech-imagem-royalty-free/137087474>
Acesso em: 06 mai. 12.

COMUNICAR é adaptar-
se a uma situação de comunicação
e engajar-se em uma interação
com alguém.

Para ampliar a sua competência comunicativa, o comunicador deve saber quais


são as formas mais adaptadas e pertinentes para serem aplicadas em uma
determinada situação de comunicação.

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Comunicar é “pôr em comum”. Nesse sentido, não há comunicação unilateral ou


solitária. Toda comunicação inclui um parceiro. Essas são as noções fundamentais que um
comunicador deve saber para iniciar um projeto de comunicação cujo objetivo seja atingir a
eficácia.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/tin-can-phone-imagem-royalty-


free/108178292>
Acesso em: 06 mai. 12.

A linguagem é um instrumento eficaz para atingir


objetivos em um mundo marcado pela complexidade de
relações humanas.

Ela nos permite entrar em relação com outras pessoas, trocar informações,
expressar afetos e emoções, solicitar o auxílio do outro, levar o outro a agir, influenciá-lo em
suas decisões e ações. É através da linguagem que materializamos nossas intenções em
relação ao outro.

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Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/silhouette-of-man-and-woman-


arguing-imagem-royalty-free/COU_084>
Acesso em: 06 mai. 12.

Segundo Peter Drucker, um dos pensadores modernos da Administração, 60% de


todos os problemas administrativos resultam de ineficiência e falhas na comunicação.

Disponível em: < http://www.implantandomarketing.com/desculpe-houve-uma-falha-


de-comunicacao/>
Acesso em: 06 mai. 12.

Não só na área empresarial, mas também em todos os outros domínios que


demandam relações entre pessoas, a comunicação é importante e sua ineficiência pode
causar prejuízos materiais, afetivos e pessoais.

Assim, para que possamos dar prosseguimento ao nosso estudo, precisamos


estudar o que é texto, contexto e constituintes textuais.

A palavra texto provém do latim textum, que significa “tecido, entrelaçamento”, isto é,
um texto decorre da ação de tecer, de entrelaçar unidades e partes, a fim de formar um todo
inter-relacionado, o que garante sua coesão, sua unidade.

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Um texto não é um simples aglomerado de frases, mas uma sequência organizada


delas relacionadas num todo. Além disso, o significado das frases não é autônomo, isto é,
não podemos isolar uma frase de um texto e conferir-lhe qualquer significado, pois um
enunciado deve estar sempre inserido num contexto comunicacional.
Dessa forma, para entender qualquer parte de um texto, é necessário confrontá-la
com as demais partes que o compõem, a fim de não lhe atribuir um significado diferente do
que ela realmente tem. Enfim, para fazer uma boa leitura, devemos sempre considerar o
contexto em que o fragmento lido está inserido.1

Uma mesma frase pode ter significados distintos, dependendo do contexto dentro do
qual está inserida. Podemos constatar isso no exemplo seguinte.

“A minha chefe tem estado ausente”.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/hollow-


businessman-at-desk-in-meeting-room-ilustra%C3%A7%C3%A3o-royalty-free/200241445-
001>
Acesso em: 06 mai. 12.

Dois significados podem ser atribuídos à frase. Falando isso para um psicólogo, por
exemplo, pode significar que a chefe tem estado distraída, não tem prestado muita atenção
ao que é falado etc. Também tal frase poderia trazer a ideia de que a chefe não tem ido
trabalhar, tem faltado muito.

Nunca devemos esquecer que todo texto contém um pronunciamento dentro de um


debate de escala mais ampla. Não falamos ou escrevemos sobre algo de que nunca
tenhamos, pelo menos, ouvido falar. Nenhum texto é uma peça isolada, nem a manifestação
de quem o produziu. Um texto, além disso, sempre é produzido para marcar uma posição ou
participar de um debate mais amplo que está sendo travado na sociedade.
É importante destacar também que todo texto revela ideais e concepções de um
grupo social numa determinada época, no entanto, uma sociedade não produz uma forma

1
Contexto - é uma unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade linguística menor
(frase, parágrafo, capítulo, obra). Nem sempre o contexto vem explicitado linguisticamente, ele pode
vir implícito: os elementos da situação em que se produz o texto podem dispensar maiores
esclarecimentos e dar como pressuposto o contexto em que ele se situa.

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única de ver a realidade, um único modo de analisar os problemas colocados num dado
momento, pois ela é dividida em grupos sociais, que têm interesses diferentes entre si. Por
exemplo: ao falar sobre salários, no Brasil, os trabalhadores assalariados, provavelmente,
dirão que ele é insuficiente para que o cidadão tenha uma vida digna. Mas talvez os
empresários tenham uma visão totalmente diferente e digam que ele está muito alto e onera
demasiadamente a folha de pagamento das empresas.

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/income-


disparity-ilustra%C3%A7%C3%A3o-royalty-free/glz039>
Acesso em: 06 mai. 12.

Mesmo assim, é inegável que algumas ideias exercem domínio sobre outras e
acabam ganhando estatuto de concepção quase geral na sociedade. Por exemplo: será
difícil discordar da ideia de que, no Brasil, há muita violência.

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/man-aiming-gun-imagem-


royalty-free/78395301>
Acesso em: 06 mai. 12.

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 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

No processo de comunicação, sempre há um emissor que emite uma mensagem a


um destinatário (receptor) com a intenção de se fazer ouvir. Para que essa intenção se
realize, é necessário que os enunciados emitidos sejam compreensíveis e adequados aos
destinatários.
Dessa forma, a sequência organizada dos elementos linguísticos passa a ser a
condição para a existência de um texto. Ou seja, é necessário que haja relações específicas
entre as frases, para que elas constituam um todo coerente. Assim, a coerência é condição
indispensável para que um enunciado passe a ser um texto, é ela que garante o seu
sentido. E a coerência revela-se através das condições de encadeamento das frases; por
outro lado, a falta de coerência também pode ocorrer pela existência de erros conceituais no
texto, pela inadequação do texto à circunstância na qual é enunciado ou pela inadequação
ao destinatário a quem é dirigido.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/businessman-with-question-


mark-over-his-head-fotografia-de-stock/109742958>
Acesso em: 06 mai. 12.

Os autores PLATÃO & FIORIN utilizam um interessante exemplo para demonstrar


que, em qualquer texto, o significado das partes não é autônomo, como vemos a seguir.
“A revista Veja de 1° de junho de 1988, em matéria publicada nas páginas 90 e 91,
traz uma reportagem sobre um caso de corrupção que envolvia, como suspeitos, membros
ligados à administração do governo do Estado de São Paulo e dois cidadãos portugueses
dispostos a lançar um novo tipo de jogo lotérico, designado pelo nome de “Raspadinha”.
Entre os suspeitos figurava o nome de Otávio Ceccato, que, no momento, ocupava o
cargo de secretário de Indústria e Comércio e que negava sua participação na negociata”.
(FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão.

Para entender o texto. Leitura e redação. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco
Platão .São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11).
A seguir, parte da reportagem, com a resposta de Ceccato.

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“Na sua posse como secretário de Indústria e Comércio, Ceccato, nervoso, foi infeliz
ao rebater as denúncias: ‘Como São Pedro, nego, nego, nego’, disse a um grupo de
repórteres, referindo-se à conhecida passagem em que São Pedro negou conhecer Jesus
Cristo três vezes na mesma noite. Esqueceu-se de que São Pedro, naquele episódio, disse
talvez a única mentira de sua vida”. (IN: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão.
Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11).

“Como se pode notar, a defesa do secretário foi infeliz e desastrosa, produzindo


efeito contrário ao que ele tinha em mente” (IN: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco
Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11). A
citação acabou comprometendo o secretário.

Os autores anteriormente mencionados ilustram também a questão da


intencionalidade, como vemos a seguir.
“No começo de 1981, um jovem de 25 anos chamado John Hinckley Jr. entrou numa
loja de armas de Dallas, no Texas, preencheu um formulário do governo com endereço falso
e, poucos minutos depois, saiu com um Saturday Night Special – nome criado na década de
60 para chamar um tipo de revólver pequeno, barato e de baixa qualidade.

Disponível em: < http://www.halloweenexpress.com/saturday-night-special-gun-p-


8321.html>
Acesso em: 06 mai. 12.

Foi com essa arma que Hinckley, no dia 30 de março daquele ano, acertou uma bala
no pulmão do presidente Ronald Reagan e outra na cabeça de seu porta-voz, James Brady.
Reagan recuperou-se, mas Brady desde então está preso a uma cadeira de rodas. [...]”.
(FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e
redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 13) .

Dizem PLATÃO & FIORIN: “Seguramente, por trás da notícia, existe, como
pressuposto, um pronunciamento contra o risco de vender arma para qualquer pessoa,
indiscriminadamente. O exemplo escolhido deixa claro que qualquer texto, por mais objetivo
e neutro que pareça, manifesta sempre um posicionamento frente a uma questão qualquer
posta em debate”. (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto.
Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 13) .
Feitas essas considerações, vamos revisar as diferenças entre texto oral e escrito.

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1.2. TEXTO ORAL E TEXTO ESCRITO

A escrita não é a reprodução da fala, pois, na escrita, não conseguimos reproduzir


muitos fenômenos da oralidade, tais como gestos, movimentos dos olhos e do corpo, entre
outros. Por outro lado, a escrita apresenta elementos significativos próprios, que não
aparecem na fala, tais como cores, tamanho e tipos de letras, que funcionam como gestos
graficamente representados.
A fala e a escrita são práticas e usos da língua com características diferentes, mas
não constituem dois sistemas linguísticos diferentes. Ambas possibilitam a construção de
textos coesos e coerentes, permitem a elaboração de raciocínios abstratos e exposições
formais e informais.
Ambas são usadas paralelamente em contextos sociais básicos da vida cotidiana.
Além disso, tanto uma quanto a outra são imprescindíveis na sociedade atual.
Não podemos, no entanto, confundir seus papéis e seus contextos de uso, pois cada
contexto tem objetivos específicos que fazem surgir gêneros textuais e formas
comunicativas diferentes.
Na linguagem oral, fica claro com quem falamos e em que contexto estamos
inseridos; logo, o interlocutor é ativo e tem a possibilidade de intervir, de pedir
esclarecimentos, ou inclusive mudar o curso da conversa. Além disso, o emissor pode lançar
mão de recursos que não são propriamente linguísticos, como gestos ou expressões faciais,
que, na linguagem escrita, exigem o domínio de outras competências para garantir sua
inteligibilidade, já que escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/the-many-faces-of-megan-


imagem-royalty-free/91165005>
Acesso em: 06 mai. 12.

A escrita tem normas próprias, tais como regras de ortografia, de pontuação, de


concordância, de uso dos tempos verbais, de regência etc. No entanto, a simples utilização
dessas regras não garante o sucesso de um texto escrito. É necessário nos preocuparmos
com a constituição de um discurso, um ato de comunicação que representa uma interação
entre o escritor e seu receptor. Para tanto, é preciso ter em mente a figura do interlocutor e o
objetivo para o qual o texto está sendo produzido, a fim de que ele se constitua de um todo
significativo e não de fragmentos isolados justapostos.
O produtor de textos escritos deve observar quatro elementos centrais: a repetição, a
progressão, a não contradição e a relação. Também deve sempre ter em mente que um
texto se desenvolve de maneira linear, as partes que o formam surgem uma após a outra,

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relacionando-se com o que já foi dito antes ou com o que vai se dizer. São os chamados
constituintes textuais, apresentados a seguir,de forma sintética.

 REPETIÇÃO
Para que um texto seja coerente, é preciso que contenha, no seu desenvolvimento
linear, elementos de recorrência estrita, tais como repetições, retomadas de elementos
(palavras, frases e sequências que exprimem fatos ou conceitos).
Essa retomada é feita normalmente através do uso de pronominalizações,
substituições lexicais (expressões equivalentes ou sinônimas), recuperações
pressuposicionais, etc.

Vamos ler um pequeno excerto em que isso fica mais claro.

Triste história

“Há palavras que ninguém emprega. Apenas se encontram nos dicionários como
velhas caducas num asilo”. (QUINTANA, Mário. Porta giratória. São Paulo: Globo, 1988, p.
13).
A repetição, às vezes, pode ser usada para dar mais expressividade, para enfatizar
uma ideia, mas, nesse caso, ela adquire valor funcional no texto e deixa de ser uma pura
repetição condenável, como no excerto seguinte de um poema de Drummond.

Cidadezinha qualquer

“...Um homem vai devagar


Um cachorro vai devagar
Um burro vai devagar...”

 PROGRESSÃO

Para que um texto seja coerente, é preciso que haja, no seu desenvolvimento, uma
contribuição constantemente renovada, isto é, o texto deve progredir, devemos sempre
acrescentar informações novas ao que foi dito.
A progressão complementa a repetição e é ela que garante que o texto não se limite
a repetir indefinidamente o que já foi exposto. Assim, equilibramos o que já foi dito com o
que vamos dizer, garantindo a continuidade do tema e a progressão de sentido.

Exemplo:
Recebi um telegrama, ontem, que me deixou com insônia. Primeiro, porque
fui convocada para uma reunião com a minha supervisora, o que quase
nunca acontece, pois ela mal fala com os funcionários. Segundo, porque a
mensagem era muito objetiva, limitando-se a informar o horário e sem
mencionar o assunto. Depois, quando a reli, detalhadamente, vi que estava
sendo solicitada minha carteira de trabalho. Daí eu fiquei muito nervosa e
concluí: serei despedida!

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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/fired-imagem-royalty-


free/84658450>
Acesso em: 06 mai. 12.

As expressões: primeiro, segundo e depois introduzem novos fatos e informações.


Ocorre, paralelamente, a repetição, como o emprego do pronome a, que retoma a palavra
mensagem.

 NÃO CONTRADIÇÃO

Para que um texto seja coerente, é preciso que, no seu desenvolvimento, não seja
introduzido nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo posto ou pressuposto
por uma ocorrência anterior, ou deduzível dessa inferência.
O texto não deve destruir a si mesmo, tomando como verdadeiro aquilo que já foi
considerado falso, ou vice-versa. A contradição só é tolerada se for intencional.
Não podemos confundir, também, a contradição com o contraste; este é um recurso
muito utilizado para reforçar a argumentação. Assim, por exemplo, podemos dizer que o
nosso país é riquíssimo e, em seguida, afirmar que existe uma má distribuição de renda que
gera muita pobreza no Brasil.

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Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/man-with-dirty-hands-imagem-


royalty-free/78317568>
Acesso em: 06 mai. 12.
Às vezes, uma única palavra ou expressão pode comprometer toda a lógica do texto,
como no exemplo a seguir, apresentado pelos autores já mencionados.

“Mas foi a Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, que realizou as
experiências aterradoras. Só que as cobaias eram seres humanos. Prisioneiros de guerra,
principalmente judeus, foram submetidos a todos os tipos de crueldades”.

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/prison-rape-fotografia-de-


stock/102101130>
Acesso em: 06 mai. 12.

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A expressão só que está totalmente inadequada ao contexto. As experiências mais


aterradoras foram as da Alemanha nazista justamente porque as cobaias eram seres
humanos.

 RELAÇÃO
Para que uma sequência ou um texto sejam coerentes, é preciso que os fatos que
denotam no mundo representado estejam diretamente relacionados. Essa relação deve ser
suficiente para justificar sua inclusão num mesmo texto.
Para avaliar o grau de relação dos elementos que constituem um texto, é importante
organizá-lo esquematicamente antes de escrever.

O exemplo que segue é uma clara demonstração de que todas as partes do


texto estão relacionadas.

Nostalgias

Há tempos escrevi este decassílabo nostálgico:


“Acabaram-se os bondes amarelos!”.
Tão nostálgico que até hoje ficou sozinho esperando o resto dos companheiros.
Também, não faz muito tempo, escrevi este outro decassílabo:
“Acabaram-se as tias solteironas...”.
Talvez esses dois solitários se venham um dia a reunir num mesmo poema.
Têm ambos o mesmo ritmo. Causam ambos o mesmo nó na garganta que me
impede de os continuar.
Talvez o poema já esteja pronto... e ninguém notou. Nem eu!
Porque ele próprio se completou, cada verso chorando no ombro do outro... E sem
mesmo notar que eram decassílabos!

 ORIGINALIDADE

Outro aspecto muito importante na construção de um texto é a originalidade.


“Original é aquele texto que tem origem no indivíduo que o produziu, aquele texto
que resulta de uma elaboração personalizada do enunciador e não de mera reprodução
de clichês ou fórmulas pré-fabricadas” (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão.
Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 359).
A originalidade implica fuga aos estereótipos, tais como: mulher é mais frágil do
que o homem; homem não chora; o índio é selvagem; só o amor constrói; o bem é
recompensado e o mal é castigado; adolescente é revoltado etc. Ou ainda aquele conhecido
início da maioria dos textos: “Nos dias atuais...”, “Na sociedade atual...”, O governo
deveria...”.
“A originalidade decorre de um modo pessoal de elaborar o texto, da exploração de
recursos próprios para produzir um discurso personalizado e não emprestado de um
domínio comum e indiferenciado” (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para
entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 362).
Sem dúvida, dominar um bom vocabulário constitui um requisito para que sejamos
capazes de elaborar textos escritos de forma eficiente. Mas isso não quer dizer que vamos
tentar impressionar os outros com a utilização de palavras difíceis e desconhecidas. O que
importa é conhecer e utilizar as palavras necessárias para a produção de textos claros,
enxutos, objetivos, pois o mais importante de tudo é sermos compreendidos e, hoje, com

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tantas informações que circulam o leitor nem tem tempo para ler longos e complicados
textos.
O nível do vocabulário utilizado decorre dos fatores que condicionam a elaboração
do texto: o tema tratado, a finalidade a que se propõe, o receptor a que se dirige, o meio de
divulgação utilizado. Por exemplo: se formos escrever um texto sobre um tema da área da
saúde para médicos, não necessitaremos explicitar o significado de palavras dessa área. Já
se quisermos passar a mesma mensagem para pessoas semianalfabetas, certamente,
precisaremos usar um vocabulário bem mais simples e será necessário explicitar o
significado dos termos específicos da área da saúde.

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/doctor-talking-with-an-elderly-


patient-at-surgery-fotografia-de-stock/83312342>
Acesso em: 06 mai. 12.

A seleção das palavras também deve ser adequada a cada caso. Portanto, as
melhores palavras são aquelas que serão compreendidas pelos destinatários de nossa
mensagem e nem sempre são as mais sofisticadas.

Agora, depois de termos essa noção abrangente do que é um texto e da


necessidade de ele ser coerente, vamos fazer alguns exercícios? Nas frases que seguem,
vocês encontrarão algumas inadequações. Depois de analisá-las, proponha uma nova
redação, mantendo as ideias básicas.

1. “Não há dúvidas que devemos ter professores, para que possam transmitir aos
alunos conhecimentos básicos e necessários, adaptando-se à realidade”.

2. “O analfabetismo no Brasil não pode ser visto sozinho, pois envolve aspectos
relevantes que devem ser também dirimidos num mesmo contexto. A subnutrição deste
povo incrementa primordialmente este aspecto da falta de informação [...].”

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3.“Podemos afirmar que se aumentar a alfabetização consequentemente aumentará


o nível cultural expandindo ideias remotas que não haviam sido criadas até hoje”.

4. “Precisamos de mais educação, mais escolas, de uma melhoria constante dos


nossos professores. [...]. Vamos dar um basta na educação de nosso povo, dar-lhes senão a
eles mais ao futuro deles e da nação”.

5.“A educação é fundamental na vida de qualquer indivíduo, seja negro ou branco,


adulto ou criança. Só que a realidade e outra. Para que uma criança estude precisará de
uma escola, mas esta é difícil de encontrar” .

Os empréstimos linguísticos e os estrangeirismos estão presentes nas línguas. Por


exemplo: existem termos que são específicos de determinada profissão e eles acabam
sendo incorporados à linguagem de outros grupos. Trata-se de empréstimos da linguagem
técnica para a língua comum. Há situações também em que é difícil encontrar um termo que
traduza um conceito de outra língua, como a expressão Marketing, por exemplo. Assim, a
palavra estrangeira é incorporada ao nosso idioma ou é aportuguesada. Podemos citar
outros exemplos advindos, principalmente, do uso de computadores: mouse, deletar,
escanear etc. Nesses casos, devemos levar em conta o contexto, para verificar se os
estrangeirismos são adequados. Não podemos exagerar no seu uso e há algumas pessoas
que até os enquadram como vício de linguagem (como dizer “printar” ou “stand by” a toda
hora).

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/sale-signs-imagem-royalty-


free/81711769>
Acesso em: 06 mai. 12.

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Alguns linguistas usam o termo “variedade socialmente privilegiada” para se referir à


linguagem que é valorizada pela sociedade em contextos formais. Isso significa que se trata
de uma variação da linguagem reconhecida como adequada para contextos formais, como é
o caso de textos jurídicos, por exemplo. Essa linguagem é padronizada por gramáticas que
conhecemos como normativas ou tradicionais, além dos dicionários.

Além da norma padrão da linguagem, há outros tipos ou variedades. Essas variações


ocorrem em todas as línguas. No cotidiano, as pessoas usam aquilo que chamamos de
“variante popular”, principalmente, na linguagem oral. Essas variantes também estão
presentes nos chats da Internet, dentre outras situações. Hoje, ouvimos falar em
“internetês”, que nada mais é do que uma variação linguística, já que se trata de uma
linguagem específica para o ambiente virtual.

Disponível em: <http://linguadedoido.blogspot.com.br/2011/05/internetes-ou-


portugues-o-analfabetismo.html>
Acesso em: 06 mai. 12.

As pessoas não se comunicam de acordo com a norma culta a todo instante. Assim,
a norma padrão é uma referência. Às vezes, usar esse padrão culto pode até parecer um
exagero, ou seja, podemos passar uma ideia de exibicionistas e, dependendo do contexto

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em que o texto se produz, corremos o risco de não sermos compreendidos, se a linguagem


for inadequada. Sob essa ótica, é importante falarmos também do preconceito linguístico,
lembrando que ninguém pode ser discriminado por falar de determinada maneira. Mas, por
outro lado, principalmente nos contextos profissionais, é inegável que existe uma
valorização da norma padrão.

 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS
Como vimos, sempre devemos analisar as relações entre língua e contexto, pois uma
mesma palavra pode ter diferentes sentidos. Nem sempre somos capazes de entender o
sentido de uma palavra apenas com uma primeira leitura. Assim, como dizia Paulo Freire,
para compreender o sentido dos textos, é preciso partir de conhecimentos prévios, de nossa
percepção do mundo, de nossas experiências, ou seja, a interpretação de um texto depende
de outros textos ou de outras experiências com a linguagem que tivemos em nossa vida.
Também devemos atentar para o fato de que, às vezes, informações podem estar implícitas,
não reveladas de forma clara, subentendidas, sugeridas nas entrelinhas. Esse é um recurso
muito utilizado em anúncios publicitários, em textos humorísticos, na linguagem dos
quadrinhos, em textos poéticos etc. Para perceber esse recurso e compreendê-lo,
precisamos inferir essas informações do enunciado, isto é, deduzir a que elas se referem.

Disponível em: <http://blogentrelinhas.blogspot.com.br/2007_02_01_archive.htmlv>


Acesso em: 06 mai. 12.

Além disso, devemos ter cuidado em relação à ambiguidade, pois podemos ter a
intenção de passar determinada mensagem e sermos compreendidos de forma totalmente
diferente. É possível dizer que quaisquer textos ou linguagens podem ser considerados
ambíguos, uma vez que seu sentido depende sempre de uma relação contextual. A
ambiguidade pode ser um problema para a comunicação, comprometendo, em algumas
situações, o objetivo desejado. Vejamos, no exemplo que segue, esse problema de
ambiguidade.

O diretor convocou a professora para uma reunião em sua sala.

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Ambiguidade: a sala é a do diretor ou a da professora?

Tarefa: tente eliminar essa ambiguidade. O que você faria?

Às vezes, para compreendermos bem o sentido de um texto, devemos ter


conhecimento de outro ao qual ele faz referência. Trata-se da intertextualidade, à qual
analisamos a seguir.

Você sabia que Caetano Veloso fez muito sucesso com uma música a qual
fala, especificamente, sobre São Paulo e sobre alguns personagens
brasileiros que marcaram época?

Leia o texto que segue e talvez você entenda por quê. Observe que tudo foi escrito
com letras minúsculas. Depois, pesquise na Internet e você encontrará algumas versões
dessa música.

sampa

alguma coisa acontece no meu coração


que só quando cruza a ipiranga e a avenida são joão
é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
da dura poesia concreta de tuas esquinas
da deselegância discreta de tuas meninas
ainda não havia para mim rita lee
a tua mais completa tradução
alguma acontece no meu coração
que só quando cruza a ipiranga e a avenida são joão
quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
chamei de mau gosto o que vi de mau gosto o mau gosto
é que narciso acha feio o que não é espelho
e à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
nada do que não era antes quando não somos mutantes
e foste um difícil começo afasto o que não conheço
e quem vem de outro sonho feliz de cidade
aprende depressa a chamar-te de realidade
porque és o avesso do avesso do avesso do avesso
do povo oprimido nas filas nas vilas favelas
da força da grana que ergue e destrói coisas belas
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
tuas oficinas de florestas teus deuses da chuva
panaméricas de áfricas utópicas túmulo do samba mais possível
[novo quilombo de zumbi]
e os novos baianos passeiam na tua garoa
e os novos baianos te podem curtir numa boa

VELOSO, Caetano. Caetano Veloso. Sel. de textos por


Paulo Franchetti e Alcyr Pécora. São Paulo: Abril Educação, 1981, p. 79-80
(Literatura Comentada).

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Agora, temos a conhecida Canção do exílio, de Gonçalves Dias, enaltecendo a


nossa pátria.

Minha terra tem palmeiras,


Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,


Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,


Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,


Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Disponível em: < http://equipebelleepoque.blogspot.com.br/2010/09/cancao-do-


exilio.html>
Acesso em: 06 mai. 12.

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DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Por Manuel Bandeira. Rio


de Janeiro: Agir, 1975, p. 11-2 (Nossos Clássicos, 18)

É interessante observarmos que Murilo Mendes também fez a sua Canção do exílio,
mas você poderá constatar as diversas diferenças. Veja:

Minha terra tem macieiras da Califórnia


Onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/sad-tree-


ilustra%C3%A7%C3%A3o-royalty-free/97764637>
Acesso em: 06 mai. 12.

MENDES, Murilo. Poemas. In: Poesias (1925-1955). Rio de


Janeiro: J. Olympio, 1959, p. 5.

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Os autores PLATÃO & FIORIN trazem comentários sobre esses três textos.
Analisando-os, constataremos a intertextualidade, ou seja, o diálogo entre textos. Como
dissemos, os textos podem fazer alusão a outros textos já produzidos, inclusive retomando
algumas passagens. Nos textos científicos, isso é feito de maneira explícita, com a devida
citação entre aspas e a indicação da referência bibliográfica. Já num texto literário, essa
intertextualidade ou citação de outros textos é implícita. O escritor pressupõe que o leitor
conheça as passagens a que está se referindo, o que requer um conhecimento cultural
abrangente. A intenção pode ser de reafirmar aquilo que foi dito no texto citado, ou
justamente contestar, polemizar e questionar as ideias nele contidas.
No texto de Gonçalves Dias, predomina uma exaltação da natureza brasileira, pois
ele considera a nossa pátria a melhor de todas. O exílio, terra desvalorizada, é um país
estrangeiro. São nítidas as características românticas de sua produção. Por outro lado,
Murilo Mendes cita Gonçalves Dias com um objetivo totalmente oposto, prevalece um
caráter de denúncia, de inconformismo e de ridicularização do nacionalismo exacerbado.

Inicialmente, ao mencionar “macieiras” e “gaturamos”, Murilo leva-nos a pensar que


também falará positivamente de nossa terra, uma vez que tais expressões representam
elementos de nossa vegetação e de nosso reino animal. Mas logo aparece a sua
indignação: nossa terra abriga elementos oriundos de outros países. Esses são
representados pelas palavras “Califórnia”, “Veneza” e “Gioconda” O poeta, de certa forma,
está ridicularizando nossa brasilidade, demonstra que nosso país abarca uma série de
contradições, como analisaram os autores PLATÃO & FIORIN (FIORIN, José Luiz e
SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora
Ática, 1997, p. 21).

-“que vivem em torres de ametista”, significando que são alienados, vivendo num
mundo idealizado, que não apresenta os problemas da vida real, numa referência irônica ao
Simbolismo e seu grande poeta Cruz e Souza;
-“os sargentos do exército são monistas, cubistas”, ou seja, aqueles que teriam o
dever de preservar a segurança do território brasileiro estão pensando em teorias filosóficas
e estéticas;
-“os filósofos são polacos vendendo a prestações”, o que significa que os amigos da
sabedoria são prostituídos, pois “polaca” era uma expressão usada para designar prostituta.

Murilo quer mesmo denunciar e criticar nossa situação e, ao dizer que os oradores e
pernilongos não deixam dormir, está ironizando a oratória repetitiva dos nossos políticos.
Também demonstra que, apesar de nossa vegetação ser farta, nem sempre ela é acessível
para a maioria da população, pois os preços são muito altos. O final do poema revela o
desejo que o poeta tem de ter contato com coisas genuinamente brasileiras e, de certa
forma, deixa transparecer a certeza de que isso não se concretizará. Para ele, o exílio é sua
própria terra, tão descaracterizada que chega a parecer estrangeira.
Depois dessa breve análise, ainda podemos acrescentar a letra da música que
Cazuza cantou pelo Brasil afora e que também questiona nossa brasilidade.

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Disponível em: < http://brasilnicolaci.blogspot.com.br/2011/02/desigualdade-social-e-


renda-injusta.html>
Acesso em: 06 mai. 12.

BRASIL

Não me convidaram
pra essa festa pobre
que os homens armaram pra me convencer
a pagar sem ver
toda essa droga
que já vem malhada
antes d'eu nascer.
Não me ofereceram
nem um cigarro,
fiquei na porta
estacionando os carros.
Não me elegeram
chefe de nada:
o meu cartão de crédito é uma navalha.

Brasil,
mostra a tua cara.
Quero ver quem paga
pra gente ficar assim.
Brasil,
qual é o teu negócio,
o nome do teu sócio?
Confia em mim.

Não me sortearam a garota do Fantástico,


não me subornaram.
Será que é meu fim
ver TV a cores
na taba de um índio

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programada pra só dizer sim?


Grande pátria desimportante,
em nenhum instante
eu vou te trair.

( CAZUZA , Israel G.; ROMERO, N. In: CAZUZA


Ideologia LP Polygram, 1988).

Pontuação proposta pelos autores do livro: FARACO, Carlos Emílio,


MOURA, Francisco Marto. Língua e Literatura. São Paulo: Editora
Ática, 1999).
(Obs.: A forma culta é “TV em cores”)

Os textos acima evidenciam que quanto mais abrangente for o nosso conhecimento,
incluindo a nossa “leitura de mundo”, mais facilmente compreenderemos as informações que
estão implícitas e a verdadeira mensagem que o autor de cada texto tentou passar.

Vamos dar umas risadas enquanto aprendemos? Veja as dicas que um


professor da UNICAMP preparou. São divertidas e, ao mesmo tempo, trazem alguns
lembretes sobre a arte de escrever bem. Divirta-se!

30 Dicas para escrever bem


Autor: Professor João Pedro (UNICAMP)

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev. etc.


2. É desnecessário fazer-se empregar um estilo de escrita demasiadamente rebuscado.
Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça Nice, sacou?? ... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A
repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde
a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros
não tem ideias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é,
basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a
mesma ideia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e vírgula pois a frase poderá ficar sem
sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

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19. Quem precisa de perguntas retóricas?


20. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises, evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia
nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o
seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-las nos seus
diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser,
afinal de contas, parte do processo de leitura, hábito que devemos estimular através
do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a lingua portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto
pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o
conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão
acontecendo. E como você vai estar lendo o texto, tenho certeza que você vai estar
prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar
entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem
por denunciar a região onde tu moras, carajo! ... nada de mandar esse trem... vixi...
entendeu bixinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já
que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Feita uma pausa para rirmos um pouco, vamos trabalhar com alguns textos que
utilizamos nas empresas. Começaremos com o relatório.

1.3. RELATÓRIO

No cotidiano das organizações, muitas vezes, existe a necessidade de fazermos um


relatório. Trata-se de um documento por meio do qual são expostos os resultados de
atividades variadas. Assume crescente importância na área dos negócios, já que é
impossível um gestor conhecer e acompanhar pessoalmente todos os fatos, as situações e
os problemas.

 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO

É preciso lembrar que o relatório será documento hábil e a demonstração do trabalho


de seu autor. Daí a necessidade de ser criteriosamente elaborado, obedecendo a algumas
normas básicas que lhe darão coerência.

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 EXTENSÃO ADEQUADA

Deve-se evitar o relatório muito longo, pois ele é feito para economizar o tempo da
pessoa que o lê. A extensão do contexto de um relatório varia de acordo com a importância
dos fatos relatados. Por exemplo: não dá para comparar um relatório de uma visita de
inspeção com um relatório anual de uma empresa.
Quando o relatório for curto, é possível numerar os parágrafos, na margem esquerda,
com exceção do primeiro.

 LINGUAGEM
Deve ser objetiva, precisa, clara e concisa, porém não devemos omitir qualquer dado
importante. Trata-se de um relato sucinto, acompanhado de possíveis anexos, quadros e até
gráficos.
Pode haver necessidade de passar o relatório para mais de um idioma.

 REDAÇÃO
Deve ser simples, com uma pontuação adequada e ortografia correta. Se for de
técnico para técnico, o relatório poderá ser redigido na linguagem específica comum. Mas,
se for dirigido a um leigo, deve-se deixar bem claro o significado das expressões utilizadas,
para que não causem qualquer dúvida.

 OBJETIVIDADE
“Rodeios” devem ser evitados, o relatório deve ser objetivo, sem floreios no uso da
linguagem, deve ser claro e com palavras no sentido denotativo (sentido do dicionário).

 EXATIDÃO
Não podem restar dúvidas quanto à exatidão de números, cifras, dados estatísticos,
problemas etc. Por essa razão, é importante aferir detidamente a validade das fontes de
consulta.

 CONCLUSÃO
Necessariamente, o relatório deve levar a uma conclusão, embora possa sugerir
providências posteriores para a complementação de um trabalho.

 APRESENTAÇÃO
Uma adequada apresentação é também um cartão de visitas. Digitado ou
datilografado, o relatório não deve conter emendas à mão.
Os espaços devem ser amplos, para facilitar a leitura, mas não excessivos. E é
indispensável uma capa titulada, para que se saiba do que se trata.

 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Antes de proceder à redação do relatório, recomendamos fazer um esquema com
estas perguntas:

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a) O quê?
b) Por quê?
c) Quem?
d) Onde?
e) Quando?
f) Como?
g) Quanto?
h) E daí?

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/multiple-question-marks-on-


paper-imagem-royalty-free/136312194>
Acesso em: 06 mai. 12.

Responder a essas perguntas envolverá desde o título até o fecho, incluindo


as sugestões que serão apresentadas.

Sugestão de montagem do relatório

a) Título – sintético e objetivo


b) Objeto – introdução ao problema; objetivo do trabalho
c) Delimitação – mencionar o que deixou de ser abordado
d) Referências – fontes de consultas, trabalhos, pessoas etc. Ver normas da
ABNT para referências no final.
e) Texto principal – observações, dados, números, comentários.
f) Conclusões – resumo, resultados e constatações.
g) Sugestões – providências recomendadas, investigações, observações, novos
estudos.

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h) As seções, as partes, os capítulos, as subdivisões, os itens e subitens de um


relatório devem seguir uma numeração racional.
i) Composição do relatório
j) Capa, folha de rosto, sumário, sinopse, introdução, contexto (desenvolvimento),
conclusões, anexos.
k) A introdução é um prefácio, no qual se justifica o trabalho e as suas diretrizes. O
desenvolvimento traz o relato e as conclusões vão sendo apresentadas e inferidas
em decorrência do texto na sua totalidade.

1.4. COMO REDIGIR RESUMOS

 CONCEITO:

Resumir significa condensar um texto, mantendo suas ideias principais. Há vários


tipos de resumo, cada qual indicado para uma finalidade específica:

a) Resumo indicativo ou descritivo:

Nesse tipo de resumo, encontram-se apenas referências às partes principais do


texto. Utiliza frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental
do texto. Quanto à extensão, não deve ultrapassar de 15 ou 20 linhas. Um resumo
indicativo não dispensa a leitura integral do texto, pois descreve apenas a natureza da
obra e seus objetivos.

b) Resumo informativo ou analítico:

De maneira geral, reduz-se o texto a 1/3 ou ¼ de sua extensão original,


abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, a
estrutura e os pontos essenciais.

A ordem das ideias e a sequência dos fatos não devem ser modificadas.

As opiniões e os pontos de vista do autor devem ser respeitados, sem acréscimo de


qualquer comentário ou julgamento pessoal de quem elabora o resumo.

Exige-se fidelidade ao texto, mas, para mantê-lo, não é necessário transcrever frases
ou trechos do original; ao contrário, devemos empregar frases pessoais, com palavras do
vocabulário que costumamos usar.

Se o texto a ser resumido for um artigo ou um capítulo curto, ou mesmo um


parágrafo, o resumo poderá ser elaborado usando-se a técnica de sublinhar. Nesse caso,
sublinha-se o texto e as palavras sublinhadas servirão de base para a redação do resumo.
Nos textos bem-estruturados, cada parágrafo contém uma só ideia principal. Alguns
autores, todavia, são receptivos, usam palavras diferentes para expressar a mesma ideia,
em mais de um parágrafo. Assim sendo, os parágrafos reiterativos deverão ser reduzidos a
um apenas.

O resumo de textos mais longos ou de livros, evidentemente, não poderá ser feito
parágrafo por parágrafo ou mesmo capítulo por capítulo. Nesse caso, deve-se buscar a
síntese do assunto por meio da análise das partes do texto.

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O exame do índice poderá auxiliar a percepção do conjunto e das partes da obra.

Outra técnica aconselhável consiste em reestruturar o plano que o autor usou para
escrever a obra, valendo-se, para isso, do índice ou sumário. Quem está habituado a
elaborar esquema ou plano de redação tem mais facilidade para perceber o plano de
qualquer texto.

Um resumo bem-elaborado deve obedecer aos seguintes itens:

1. apresentar, de maneira sucinta, o assunto da obra;


2. não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais;
3. respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados;
4. empregar linguagem clara e objetiva;
5. evitar a transcrição de frases do original;
6. apontar as conclusões do autor;
7. dispensar consulta ao original para a compreensão do assunto.

c) Resumo crítico:

Esse é um tipo de resumo, que, além de apresentar uma versão sintetizada


do texto, permite julgamentos de valor e opiniões de quem o elabora. Como nos tipos
anteriores, não se deve fazer citações do original. O resumo crítico difere da
resenha, que é um trabalho mais amplo.

 DIFERENÇA ENTRE SINOPSE E RESENHA:

sinopse é o resumo de um artigo ou de uma obra, redigido pelo próprio autor ou por
seu editor;
resenha é um resumo crítico, que admite julgamentos, avaliações, comparações e
comentários pessoais.

 CURRÍCULO

Quando vamos em busca de uma vaga no mercado de trabalho, certamente,


precisamos lançar mão do nosso currículo. Vamos relembrar como elaborá-lo?

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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/female-


job-applicant-ilustra%C3%A7%C3%A3o-royalty-free/bzp006>
Acesso em: 06 mai. 12.

Comece com os dados pessoais.

 Nome, Endereço, telefone, celular, e-mail, idade, estado civil.


 O importante é não colocar mais nada além disso. Ou seja, RG, CPF, atestado
de reservista, carteira profissional e título de eleitor, esqueça!

Deixe claro seus objetivos.

 Depois dos dados pessoais, coloque o cargo e a área a que você aspira, mas seja
breve.
 Se você ainda não é um profissional experiente, o ideal é explicar como você
pretende direcionar sua carreira e por que resolveu escolher essa profissão.
 IMPORTANTE: Não vale a pena dizer que tem interesse de atuar em 20 áreas
diferentes.

Currículo sim, biografia não.

 Um erro muito comum é pensar que quanto maior o currículo, melhor ele fica.
 Lembre-se: o tempo que você tem para se apresentar não passa de um minuto.
 Duas folhas, portanto, são o ideal.
 IMPORTANTE: não use a tática de diminuir o tamanho da fonte para colocar mais
informações dentro de uma página.

Minhas experiências.

 O próximo passo é falar das suas experiências profissionais.


 Essa é uma parte extremamente delicada do currículo. Você deve falar, de maneira
sucinta, acerca todos os lugares pelos quais passou e quais foram as suas
experiências dentro de cada empresa.
 Ou seja, você deve vai falar do que é capaz. Uma ótima ideia é organizar seu texto
em tópicos.

Mas como ser tão sucinto?

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 Mencione apenas as cinco últimas empresas em que você trabalhou, começando


pelas mais recentes e, depois, mencionando as mais antigas.
 Fale o nome da empresa, se ela não for conhecida, faça uma rápida apresentação
dela (ramo de atividade, posição no mercado, faturamento (se for público) e número
de funcionários).
 Depois, descreva seu cargo e o que fazia na prática. Acredite: isso faz a diferença.
Ou seja, diga quais eram suas funções e responsabilidades.

Para quem está começando a carreira

 Caso você esteja começando a carreira vá direto para sua formação acadêmica.
Do you speak English?
Lembre-se: não vale a pena enganar.
 Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal.
 O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não
sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico, em vez de dizer que
sabe se virar muito bem.

Como devo enviar meu currículo?

 Não existe consenso sobre qual é a melhor forma de enviar seu currículo. Muitas
empresas possuem um cadastro online em que o candidato apenas completa os
dados. Às vezes, um anúncio de vaga em jornal dá as normas para o envio do
currículo.
 Alguns consultores sugerem mandar o currículo como um documento anexado,
outros dizem que nem sempre é possível abrir um documento anexado em função de
problemas técnicos, ou até por medo de possíveis vírus.
 O ideal, portanto, é fazer das duas maneiras. Envie um e-mail com o currículo
anexado, mas diga que, por via das dúvidas, vai enviar seu currículo também pelo
correio.

É só?

 Depois de ingressar na empresa, não esqueça de atualizar seu currículo sempre que
houver uma mudança significativa na sua carreira. Coloque tudo o que for realmente
significativo, abrangendo mudança de telefone ou até um projeto que tenha dado
certo.

Formatação

 As tradicionais: Courier, Arial ou Times New Roman.


 Os negritos, itálicos e sublinhados só devem ser usados para organizar as
informações.
 IMPORTANTE: A preocupação excessiva com a estética dá a impressão de que o
candidato está tentando compensar uma eventual falha, mas também não devemos
esquecer de que se trata do nosso cartão de visita.

Capa

 Se você entrega seu currículo com capas ou guarda dentro de pastas com cor e
perfumadas, esqueça.
 O segredo é usar folhas brancas limpas e grampeadas.

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 IMPORTANTE: Simplicidade

 Cuidado também para não escrever errado. Erros de português pegam muito mal, na
realidade, são inadmissíveis em um currículo.
 Coloque apenas os cursos que realmente acrescentaram algo importante à sua vida
profissional.
 Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na
hora.
 O currículo nunca deve falar sobre pretensão salarial; sequer mencione o pacote de
remuneração da empresa anterior. Esse assunto deve ser tratado durante a
entrevista.
 Seja por e-mail, seja por correio, é completamente desnecessário enviar uma foto.
 Pode parecer exibicionismo. Mas é conveniente que você leve, no dia da entrevista,
uma foto e, de preferência, com terno (homens) ou tailleur(mulheres).

DICAS:

 Para um profissional com longos anos de experiência, é aconselhável montar um


segundo currículo mais detalhado, que deve ser mostrado só se o candidato for
chamado para a entrevista.
 Faça um currículo especial para cada empresa em que você deseja trabalhar. Óbvio
que, para isso, você vai precisar saber em quais empresas deseja atuar. A partir daí,
você deve descobrir tudo o que pode sobre a empresa. Como? Internet, jornais,
revistas e, principalmente, conversas com funcionários do local. De repente, você
pode encontrar soluções para os problemas que a empresa enfrenta. Isso pode ser
muito útil!
 Algumas palavras mágicas vão ajudar você a deixar seu currículo mais bem escrito.
Use verbos como:

- realizar (um projeto)


- organizar (uma equipe)
- implantar (um processo)
- atingir (resultados)
- delegar (tarefas)
- criar e executar (soluções)

 Coloque todos os verbos no pretérito perfeito, como no exemplo: "criei um novo


sistema de trabalho”; “atingimos resultados fantásticos".

 Fonte: Como montar seu currículo. Disponível em: <


http://www.cidadesp.edu.br/new/estagio/curriculo.htm> Acesso em: 02 mai. 2012.

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1.5. PARÁFRASE

Agora, vamos trabalhar com um texto que usamos ao elaborarmos artigos científicos,
ensaios, textos acadêmicos, trabalhos de conclusão de curso etc. Trata-se da paráfrase,
cujas principais características são listadas a seguir. Depois, vocês têm o desafio de
elaborar uma paráfrase.

 CONCEITO:
Segundo Antônio Houaiss, a paráfrase é uma “explicação ou interpretação de um
texto com outras palavras” (HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário
Houaiss da Língua Portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004, p. 548).

Paráfrase é o ato de retomar o que foi dito por outras pessoas, porém com o uso de
outras palavras, outras formas ou construções. Podemos ter objetivos diferentes ao
fazermos uma paráfrase. Pode ser para fazer referência ao que outra pessoa disse ou
escreveu sem repetir as palavras dela. Também podemos ter a intenção de adequar a
linguagem de determinado texto para outro tipo de público; relatar a interpretação de uma
leitura; fazer referência a uma fala ou a um texto escrito de forma não literal etc.

Inicialmente, é preciso ler (ou até ouvir) e compreender o que está escrito ou o que
foi dito pelo locutor. Usamos palavras sinônimas para não copiar o texto mencionado,
permitindo também uma melhor adaptação ao contexto em que é citado.

Vamos exercitar? Faça uma paráfrase para o excerto que segue.

“Conceituar o meio ambiente não é tarefa simples. É possível, porém, compreendê-lo


enquanto um conjunto de todos os elementos que formam o planeta, sejam eles vivos ou
não, sejam eles naturais ou construídos, bem como o próprio homem o qual é parte
integrante e inseparável desse todo sistêmico e interdependente que nos rodeia e que ao
mesmo tempo nós rodeamos. Ou seja, o homem é parte importante do todo e não mais o
destinatário dos recursos disponíveis como se acreditava no passado, com a ressalva de
que ainda encontramos esse pensamento infelizmente”. (WEYERMÜLLER, André Rafael.
Direito ambiental e aquecimento global. São Paulo: Atlas, 2010, p. 11).

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2. TEXTO TÉCNICO PORTUGUÊS/INGLÊS

2.1. GRAMMAR REFERENCE

Study this Grammar part and after, make on line exercises.


Please access the following English site:
www.oup.com/elt/englishfile/elementary.

 PRONOUNS (PRONOMES)

Os pronomes pessoais são:


I eu
you tu, você
he ele
she ela
it ele, ela, (neutro)
we nós
you vós, vocês
they eles, elas
"You" é usado tanto no singular quanto no plural.

O verbo "to be" = ser ou estar.


"Simple present" do verbo "to be":

I am eu sou/estou
you are tu és/estás

he is ele é/está

she is ela é/está

it is ele, ela (neutro) é/está

we are nós somos/estamos

you are vós sois/estais


they are eles são/estão

O pronome "I" é sempre escrito com letra maiúscula.

O plural de "he" e "she" é "they".

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O pronome neutro "it" é usado para referir-se a coisas, fenômenos da


natureza,animais e objetos.O plural de “it” é "they".
O "simple past" do verbo "to be" é:
I was
you were
he was
she was
it was
we were
you were
they were

Ex: I was happy. (Eu estava feliz.)

He was in the classroom. (Ele estava em sala de aula.)

Na forma interrogativa, inverte-se a posição do verbo com a do sujeito.

Was he at home?

Was he ready?
Forma negativa e abreviada do “to be”:
I was not I wasn't
You were not You weren't
he was not he wasn't
she was not she wasn't
it was not it wasn't
we were not we weren't
you were not you weren't
they were not they weren't
To be – Future Tense
I will be ( eu serei/estarei)
you will be (tu serás/estarás)
he will be (ele será/estará)
she will be (ela será/estará)
it will be (ele,ela será/estará)
we will be (nós seremos/estaremos)
you will be (vocês serão/estarão)
they Will be (eles/elas/serão/estarão)

Interrogative and Negative forms:

Interrogative:
Use Will before the subject.
Ex: Will you be in school tonight? (Você estará na escola à noite?)

Negative:
Use will + not +be or won’t be
Ex:I will not be (= won’t be ) in school tonight. (Eu não estarei na escola à noite.)

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Demonstrative Pronouns ( Pronomes demonstrativos ):

THIS ( este, esta, isto ) – THESE ( estes, estas )

THAT ( aquela, aquela, aquilo ) – THOSE ( aqueles, aquelas )

"This" = este, esta, isto.

Ex: This is a good software.( este é um bom software.)

"This" é usado quando o objeto está próximo da pessoa que fala. O plural de
"this" é "these".

Ex: These computers are new. (Estes computadores são novos.)

"That" = aquele, aquela, aquilo.

Ex: That was good program. (Aquele foi um programa bom.)

That is an ipod. (Aquilo é um ipod.)

A forma abreviada de "that is" = "that's".

Ex: That's a wonderful hardware.(Aquele é um hardware maravilhoso.)

Usa-se "that" quando o objeto está longe da pessoa que fala. O plural de "that" é
"those".

Ex: Those people are Automation technicians. (Aquelas pessoas são técnicos
em Automação.)

Those data are very interesting. (Aqueles dados são muito interessantes.)

Pronomes pessoais e pronomes objeto:


Pronomes Pronomes
Pessoais objeto
I (eu) me (me, mim, comigo)
you (você) you (te, ti, contigo)
he (ele) him (o, lhe, ele)
she (ela) her (a, lhe, ela)
It (ele,ela neutro) it (o/a, lhe, ele/ela)
we (nós) us (nos, conosco)
you (vós) you (vos, convosco)
they (eles,elas) them (os/as, lhes, eles/elas)

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Ex: The students are measuring these input values. I'm measuring with them.
(Os alunos estão medindo estes valores de entrada. Eu estou medindo com eles.)

Ex: I'm having breakfast with Jack. Do you want to come with us? (Eu vou
tomar café da manhã com Jack. Você quer vir conosco?)

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/family-breakfast-fotografia-de-stock/114473461>


Acesso em: 07 mai. 12.

Usa-se "it" para objetos.

Ex: I have a notebook. I search many things with it. (Eu tenho um notebook.
Eu pesquiso muitas coisas com ele.)

"Them" é usado no plural, para pessoas e coisas.

Ex: I have friends. I talk to them a lot. (Eu tenho amigos. Eu converso muito
com eles.)

Tabela dos pronomes possessivos e adjetivos possessivos:


Adjetivos Pronomes
Tradução
Possessivos Possessivos

my mine meu(s), minha(s)


your yours teu(s), tua(s)
his his seu(s), sua(s)
her hers seu(s), sua(s)
its its seu(s), sua(s) neutro
our ours nosso(s), nossa(s)
your yours vosso(s), vossa(s)
their theirs seu(s), sua(s)

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Os adjetivos possessivos são seguidos de substantivo.


Ex: I save my file. (Eu salvo o meu arquivo.)

Os pronomes possessivos não são seguidos de substantivo:

Ex: She saves hers. (Ela salva o dela.)

Os possessivos concordam com o possuidor:

Ex: I open my computer every night. Mary opens hers, too.

( Eu abro meu computador toda noite. Maria abre o dela também.)

Disponível em: <http http://www.gettyimages.pt/detail/foto/couple-on-laptop-with-credit-card-fotografia-de-


stock/89277707>
Acesso em: 07 mai. 12.

 ADJETIVOS POSSESSIVOS

Pronomes Pessoais Adjetivos Possessivos


I (eu) my (meu, minha)
you (você) your (seu, sua)
he (ele) his (dele)
she (ela) her (dela)
it (ele, ela - para animais) its (dele, dela - para animais)
we (nós) our (nosso, nossa)
you (vocês) your (seus, suas)
they (eles, elas) their (deles, delas)

O adjetivo possessivo sempre vem seguido de um substantivo.

Ex: my personal computer / your pendrive / their cds.

Ex: His notebook is Apple.

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O adjetivo possessivo se refere ao possuidor e não ao objeto possuído.

Ex: John has students. (John tem alunos.)

Nick is his student. (Nick é seu aluno.)


Pronomes
Pronomes Reflexivos
Pessoais
I myself (me; eu mesmo)
you yourself (te; tu mesmo)
she herself (se; ela mesma)
it itself (se; ele/ela mesmo(a) neutro)
we ourselves (nos; nós mesmos)
you yourselves (vos; vós mesmos)
they themselves (se; eles/elas mesmos(as))

"Yourself" = (singular), "yourselves" = (plural). A expressão "by yourself /


myself / ourselves..." = sozinho(s).

Ex: I was by myself. (Eu estava sozinha).

 ARTICLES (ARTIGOS)

INDEFINITE ARTICLES:

A – AN = artigo indefinido (um, uma). O artigo "a" é usado antes de uma palavra
que começa com som de uma consoante e o “an”, antes de palavras que iniciam com som
de vogal.
Ex: I want a newpasper. (Eu quero um jornal.)

Antes do "H" pronunciado:

Ex: They have a holiday. (Eles tem um feriado.)

O "H" de "holiday" é pronunciado como em: ha ha ha

"An" é usado antes de som de vogais.

Ex: He is an old man. (Ele é homem velho.)

Antes do "H" não pronunciado:

Ex: She's an honest secretary. (Ela é uma secretária honesta.)

Exceptions (Exceções):

Ex: a university (uma universidade) =som de “YU”

A unity ( uma unidade) = som de “YU”

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Antes de "Y":

Ex: A window, a young man (uma janela, um homem jovem)

Os artigos "a, an" não são usados no plural.

Ex: She has a friend. She has friends.

DEFINITE ARTICLE:

"THE" = artigo definido (o, a, os, as), não varia no singular/plural.

Ex: This is the new Multimedia Center (Este é o novo centro de multimídia).

These are the projects we are working on. (Estes são os projetos nos no quais
estamos trabalhando.)

"The" não muda no masculino/feminino.

Ex: This is the car that I want to have. (Este é o carro que eu quero ter.)

O artigo "the" determina posição.

Ex: The car is on the left (side). (O carro está do lado esquerdo.)

É usado para determinar o começo e o fim.

Ex: In the beginning I was worried, but I always make many friends in the end.
(No começo eu estava chateado(preocupado), mas no fim sempre faço muitas
amizades.)

Para citar instituições:

Ex: the train station (A estação de trem)

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/commuters-waiting-at-platform-as-train-arrives-at-fotografia-de-


stock/123528439>
Acesso em: 07 mai. 12.

Para falar de instrumentos musicais.

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Ex: the drum (a bateria).

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/girl-playing-drums-fotografia-de-stock/3493-000115>


Acesso em: 07 mai. 12.

Não se usa "the" antes de refeições.

Ex: He has lunch at one o'clock. (Ele almoça à uma da tarde.)

 AUXILIARES - "CAN / COULD"

O verbo auxiliar "can" indica a capacidade de fazer algo, quando é seguido de um


verbo no infinitivo.
Ex: They can operate the machine. (Eles sabem (podem) operar a máquina.)
É usado sem variação para todas as pessoas, inclusive na terceira pessoa do
singular.

Ex: He can measure. (Ele sabe medir.)

A forma negativa de can é "cannot", abreviada "can't".

Ex: We can translate, but we can't speak in English. (Nós sabemos traduzir, mas
não sabemos falar em Inglês.)

Na forma interrogativa, "can" é colocado antes do sujeito.

Ex: Can you open this file? (Você pode abrir este arquivo?)

O passado de "can" é "could".

Ex: She could speak very well. (Ela sabia falar muito bem.)

A forma negativa é "could not", abreviada é "couldn't".

Ex: Peter couldn't come to my house today because he was working. (Peter não
pôde vir à minha casa hoje porque estava trabalhando.)

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Para pedir um favor usa-se "can you..?" ou "could you..?"

Ex: Can you read this message, please? (Você pode ler esta mensagem, por
favor?)

Could you turn the light on, please? (Você poderia ligar a luz, por favor?)

Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/illuminated-light-bulb-close-up-fotografia-de-stock/200545452-


001>
Acesso em: 07 mai. 12.

"Can you tell me..?" é usado para fazer perguntas.

Ex: Can you tell me what time is it? (Você pode me que horas são?)

 VERBOS AUXILIARES - "TO BE / DO"

Os verbos auxiliares "do/don't/does/doesn't" formam o Presente Simples


interrogativo e negativo.

"Does/doesn't" = é usado para a terceira pessoa do singular (he, she, it).

Simple Present – Negative form:

Ex: I speak German but I don't speak French. (Eu falo alemão mas não falo francês.)

Mary doesn't write well. (Mary não escreve bem.)

Simple Present – Interrogative form:

Ex: Do they come home after work? (Eles vem para casa após o trabalho?)

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Does she make a good cake? (Ela faz um bolo bom ?)

Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/senior-woman-holding-cake-lit-with-candles-smiling-fotografia-


de-stock/200566169-001>
Acesso em: 07 mai. 12.

 PRESENT CONTINUOUS

O verbo auxiliar "to be" (no presente) + o gerúndio do verbo principal = Presente
Contínuo.

Ex: I'm measuring these instruments. (Eu estou medindo estes


instrumentos.)

Present Continuous - Negative form

O verbo auxiliar "to be" (no presente) + "not" + o gerúndio do verbo principal =

Ex: He is not studying with me. (Ele não está estudando comigo.)

Present Contínuous – Interrogative form

Ex: Are they preparing the material to the test? ( Eles estão preparando o
material para o teste?)

Simple Past – Interrogative and negative forms:

"Did/didn't" formam o Passado Simples interrogativo e negativo.

Interrogative:

Ex: Did they go to school by car? (Eles foram para a escola de carro?)

Did she work? (Ela trabalhou?)

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Negative:

Ex: We didn't finish our activity. (Nós não acabamos nossa atividade.)

They didn't come to the party. (Eles não vieram à festa.)

 CONJUNÇÕES

"and" = "e"
"but" = "mas, porém"
"or" = "ou"
"because" = "porque"

Ex: She doesn’t eat pasta and I don't eat cheese. (Ela não come massa e eu não
como queijo.)

Ex: I have a notebook but it’s not “APPLE”.(Eu tenho um notebook,mas não é
“APPLE”.)

Ex: Are we working in group or alone? (Nós estamos trabalhando em grupo ou


sozinhos?)

Ex: He went home because she was sick.(Ela foi para casa porque estava
doente.)

 SIMPLE PAST

"Simple past" = passado

Comparação entre "simple present" e "simple past"


Simple Present

Ex: I open my e-mails every day. (Eu abro meus e-mails todos os dias.)

Simple Past:

Ex:I opened my e-mail yesterday. (Eu abri meus e-mails ontem.)

O "Simple Past" regular é formado acrescentando-se -ed ou -d ao final do verbo.

Ex: listen- listened / walk -walked/ stay- stayed

Quando o verbo regular termina em -e basta acrescentar o -d.

Ex: measure – measured

Quando termina em -y precedido de consoante, substitui-se o -y por -ied.

Ex: try- tried

Esta regra não é usada quando o -y é precedido de vogal.

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Ex: pay – payed

Quando o verbo termina em uma consoante precedida por apenas uma vogal,
dobra-se a consoante final antes de se acrescentar -ed.

Ex: stop – stopped

O "simple past" não varia de pessoa para pessoa.( I,you,He,she,it,we,they =todos


são conjugados igualmente)

Diferentemente do Português, temos que colocar, sempre, de quem se


fala, pois, como no exemplo do Simple Past, todas as pessoas se conjugam igualmente.

Ex: She worked/ I worked/They worked

He spoke/I spoke/she spoke

Exemplos de verbos irregulares:

Ex: cut-cut /begin-began/ come-came / do - did / have - had

I cut my finger. (Eu cortei meu dedo.)

He began his technical course. (Ele iniciou seu curso técnico.)

Para saber o "Simple Past" de verbos irregulares é preciso consultar uma tabela
específica. As tabelas de verbos geralmente são da seguinte forma:

Infinitive Simple Past Past Participle

have had had

cut cut cut

drive drove driven

Access the complete


Interrogative Listforms:
and negative of Irregular Verbs by Google.

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Para passar da forma afirmativa para a negativa no "Simple Past", utiliza-


se o auxiliar "did" + "not". Quando o verbo auxiliar está no "simple past" o verbo principal
é colocado no infinitivo.

Ex: I turned the machine off. / I did not turn the machine off.

Esta regra também é válida para verbos irregulares.

Ex: We made a good software./We did not make a good software.

"Did not" ="didn't".

Ex: She didn't tell the truth. (Ela não falou a verdade.)

Interrogative form:

Iniciamos a sentença com "did" e o verbo principal fica no infinitivo.

Ex:. We discussed about technology.=DID we discuss about technology?

 INTERROGATIVE PRONOUNS

"What" = qual, que (quando não há alternativas definidas)


Ex: What do you think of this solution?

"Which" = que, qual (quando há alternativas, para a resposta).

Ex: Which do you prefer? The notebook or netbook?

Which solution works best?

"How" = "como":

Ex: How is your family?

Com um adjetivo ou advérbio, "how" indica quantidade ou intensidade:

How often do you work at home?

How old is her mother?

How deep is this ?

How many machines are in the factory?

Where" = onde

Ex: Where do you live? (Aonde você mora?)

"Why" = Por que (interrogativo)

Ex: Why are they sad? (Por que eles estão tristes?)

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Disponível em: <http://www.gettyimages.pt/detail/foto/couple-sitting-on-sofa-with-arms-folded-looking-imagem-royalty-


free/74583138>
Acesso em: 07 mai. 12.

"Because" = "porque" afirmativo, usado em respostas.

Ex: Because I needa good job. (Porque eu preciso de um bom emprego.)

"Who" = "quem".

Ex: Who is that guy? (Quem é aquele cara?)

"Whose" = "de quem".

Ex: Whose test is this? (De quem é este teste?)

Whose pode vir isolado ou seguido de um substantivo:

Ex: Whose is this? It's mine. (De quem é isso? É meu.)

Ex: Whose book is this? (De quem é este livro?)

 PLURAL DOS SUBSTANTIVOS

Regra geral: acrescenta-se -s à maioria dos substantivos.


Ex: a pen - some pens / a dog - some dogs / an instrument- some instruments

Os adjetivos não variam no plural:

Ex:a wonderful day- some wonderful day

Ex:an intelligent student - some intelligent students

Quando o substantivo termina em -s / -sh / -ch / -x / -o, acrescenta-se -es:

Ex:a bus - some buses/ a dish - some dishes / a watch - some watches / a box
- some boxes / a tomato - some tomatoes

Quando o substantivo termina em -y, o "y" é substituido por -ies:

Ex:a city - some cities

Se o -y for precedido de vogal, basta acrescentar -s:

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Ex:a boy - some boys

Se o substantivo terminar em -f ou -fe, estes são substituídos por -ves:

Ex:a shelf - some shelves / a knife - some knives

Plural de substantivos irregulares:

man - men / woman - women / child - children / foot - feet / tooth - teeth /
mouse - mice / one sheep - ten sheep / one fish - many fish / a person - some
people

Alguns substantivos são sempre usados no plural:

(a pair of) scissors / (a pair of) glasses / (a pair of) pants / jeans / shorts

 THERE IS / THERE ARE


There is / there are = haver, existir
There is = há,existe ( singular )
There are = há,existem ( plural)
"There is" = "there's"
Ex: There is a good movie downtown. (Há um bom filme no centro.)

There are many people working on Sundays. (Há muitas pessoas


trabalhando aos domingos.)

There is a lot of work to do.. (Há muito trabalho a fazer.)

O plural de "there is" é "there are". Na forma interrogativa o verbo auxiliar "To be"
fica no início da sentença.

Ex: Is there someone to help me? ( Há alguém para me ajudar?)

 PREDICTION: WILL

We use” WILL” to talk about future developments that are certain about.

Affirmative form:
Ex: One sensor will stop the driver falling asleep.(= subject + will + infinitive
form )
Negative form :
Ex: Traffic congestion will not be an easy problem to solve.(=subject +will not/won’t
+infinitive form)

Interrogative form:

Ex: Will the car of the future be very different? ( = will + subject + infinitive form)

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2.2. VOCABULARY

 LOOK AT THE VERB-NOUN COLLOCATIONS.

Turn down Turn on/off Hand me Open/close

The stereo

The TV

The laptop

The cellphone

The light

The book

In the computer world

• WWW = World Wide Web


• E-MA IL = Electronic Mail
• CC = Carbon Copy
• BCC = Blind Carbon Copy
• @ = AT
• HTML = Hyper Text Markup Language
• HTTP = Hyper Text Transfer Protocol
• CD ROM =Compact Disc Read-Only Memory
• PDF = Portable Document Format
• JPEG = Joint Photographic Experts Group
• MPEG = Moving Pictures Experts Group
• GIF = Graphics Interchange Format

In business

ASAP= As Soon As Possible


N/A = Not Applicable
CO D = Cash On Delivery
AO B = Any Other Business
FA Q = Frequently Asked Questions

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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/business-meeting-imagem-royalty-free/dv710064>


Acesso em: 07 mai. 12.

 COMPUTER PARTS

1. Take a look at these computer parts :

• motherboard • professional graphics card


• hard disk drive • optical disk drive
• processor chip • graphics adapter
• memory module (RAM ) • sound card

2. Look at the following pictures. Can you identify the computer parts from number 1?

1. 2.

3. 4.

1) ______________________________________________

2) ______________________________________________

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3) ______________________________________________

4) ______________________________________________

3. Now complete these definitions using the computer parts from numbers 1 and 2.
Please use your notebook.
a) The part of a computer that reads CD and DVD is a
_______________________________ .
b) The part of a computer that stores information, such as softwares or documents,
even when the power is off is a
__________________________________________________________ .
c) The expansion card that converts digital sound into signals for speakers or
earphones is a
_________________________________________________________________________ .
d) The part of a computer used to store temporary data while the computer is running
is a
___________________________________________________________________ .
e) A large circuit board into which you plug all your other hardware so it can
communicate is a
___________________________________________________________________ .

Verbs related to computing:


• burn • compress • download • digitize • install • pre-install • reboot
• rearrange • transfer • unplug • update • upload

1. Pay attention at the sentences in the box.


A fair about computers is a computer fair.
An industry that makes computers is a computer industry.
An industry that deals with information is an information industry.
A video game which uses virtual reality is a virtual reality video game.

2. Fill in the gaps with the correct words.


a) A book for appointments is an ________ _________.
b) An agency that provides employment is an __________ ____________.
c) A hall for conferences is a __________ _________.
d) A programmer of computers is a ________ _________.
e) A center for research is a _____________ _______________.
f) Displays of LCD are ________ ___________.
g) A store that sells hardware is a __________.

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 TECHNICAL VOCABULARY

1. Mounting
2. Transmitter
3. Gauge
4. Accuracy
5. Manifold
6. Vessel
7. Joint
8. Field
9. Blow-Down
10. Sensor
11. Built-in
12. Feedback
13. Level
14. Weirs
15. Turn off
16. Flanges
17. Explosion Proof
18. Device
19. Assembly
20. Damage
21. Flow
22. Surface
23. Conterclockwise
24. Tools
25. Metering
26. Housing
27. Setpoint
28. Environment
29. Storing
30. Piping
31. Relay
32. Thermowell
33. Damping

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34. Sample
35. Offset
36. Control loop
37. Pilot valve
38. Pressure drop
39. Subassembly
40. Span
41. Tank
42. Range
43. On line
44. Bridge
45. Diaphragm
46. Steam
47. Corrosion
48. Fluctuation
49. Output signal
50. Deviation

SENTENCE’S STRUCTURE:

I. Correct what’s wrong:

1. The transmitter convert a variable physical or chemical.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

2. These transmitter can psysical or virtual to be.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

3. An instrument can to be seen simply as an device.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

4. The Protocol Hart..


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

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5. The table show some variables that can to be controlled....


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

6. In the industries process,the variables temperature,pressure,flow and level is the


variable main....
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

II. Transform into English:

1. Instrumentos de conversão entre sinais.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

2. Esta padronização do sinal é feita para reduzir custos de projeto e se ter


instrumentos intercambiáveis.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

3. Conversor de corrente para pressão.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

4. O símbolo circular usado para denotar e identificar o propósito de um instrumento


ou função.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

5. O dispositivo que recebe informação em uma forma de um sinal de um


instrumento...
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

6. A sequência de letras ou dígitos, ou ambos, usada para designar um instrumento


individual ou malha.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

7.A determinação da existência ou da magnitude de uma variável.


____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

Articles :
Indefinite articles : A – An
Definite article : The

Demonstrative pronouns :
This = este, esta These = estes, estas
That = aquele, aquela Those = aqueles, aquelas

Some prepositions :
In = em, dentro de.
On = em cima de, etc.

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At= na, no, etc.


By= de, junto a, etc.
Near = perto.
Far = longe.
About = sobre, a respeito de .
With = com
Without = sem

Verbs :
To measure = infinitive form = medir
Measuring = medindo (continuous)
Measures = mede (presente)
Measured = mediu,media, ( Passado-verbo regular)
Will measure = medirá (futuro do presente)
Would measure = mediria (futuro do pretérito)
Shall measure = deve medir
Should measure = deveria medir
Can measure = pode medir
Could measure = poderia medir

Make the same with the following verbs :


1. To reduce = ________________________________________________
2. To transmit = ________________________________________________
3. To clean = ________________________________________________
4. To open = ________________________________________________
5. To close = ________________________________________________

Vocabulary

1. Match the two colums:

(1) Turn on ( ) Simples; único


(2 ) Input ( ) Carga
(3) Output ( ) Entrada
(4 )Single ( ) Pico
(5) Cable ( ) Amostra
(6) Offset ( ) Diferença de zero
(7) Range ( ) Ligar
(8) Loss ( ) Faixa
(9) Load ( ) Cabo
(10) Peak ( ) Saída
(11) Voltage ( ) Dispositivo

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(12) Sample ( ) Ganho


(13) Device ( ) Perda
(14) Gain ( ) Calor
(15) Heat ( ) Tensão

2. Answer the following in English:

1. The opposite of “turn on” is = _______________________________


2. The same as “ Amplificador” is = _______________________________
3. The opposite of “high” is = _______________________________
4. A synonym of “nível de energia” = _______________________________
5. The same as “ Relé elétrico” is = _______________________________

Do you know these two English abbreviations “ C.C. and A.C.” in Electronics ?

D.C.=Direct Current ( Corrente Contínua ou Direta em Português )


A.C.=Alternate Current ( Corrente Alternada em Português )

1. Transform the following in English according to the verb tenses:

1. A válvula abre automaticamente. (Simple present)


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

A) Present continuous :
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

B) Past continuous:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

C) Future continuous:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

D) Simple Past:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

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E) Future with going to:


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

F) Future tense ( = WILL):


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

G) Conditional Future ( = WOULD):


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

H) Shall + verb:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

I) Should + verb:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

J) Can + verb:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

K) Could + verb:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Group the nouns and verbs into each group:

Act – Conector – Corrente – Open – Soldering – Alicate – Charge – Fix – Ajustar –


Potencia – Curve – Transistor – Testar – Turn On – Filter – Amplificador – DataSheet –
Dissipar – Cut – Diode – Voltage – Close – Polarização – Mounting – Ligação – Placa – Burn
– Clamp – Relé – Pressure – Amplify – Interromper – Control – Tank – Input – Consertar –
Integrated Circuit – Transformer – Ponte Retificadora – Orifice – Get – Polarizar – Dissipador
– Maintenance – Oscilar – Measure – Desligar – Mount – Flow – Valve – Output – Capacitor
– Increase – Diminuir – Add – Retificação – Damage – Press – Girar – Identify – Amenizar –
Solder – Emendar .

Nouns Verbs
English Translation English Translation

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Nouns Verbs
English Translation English Translation

Some technical terms related to Definitions of ISA (Instrumentation Symbols


and Identification). (ANSI/ISA–S5.1–1984 )

Instrument: A device used directly or indirectly to measure and/or control a variable.


Loop: A combination of two or more instruments or control functions arranged so that
signals pass from one to another for the purpose of measurement and/or control of a process
variable.
Measurement: The determination of the existence or the magnitude of a variable.
Primary element: Synonym for sensor.
Relay: A device whose function is to pass on information in an unchanged form or in
some modified form. Relay is often used to mean computing device.

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Scan: To sample, in a predetermined manner, each of a number of variables


intermittently
Set point: An input variable that sets the desired value of the controlled variable.
Switch: A device that connects, disconnects, selects, or transfers one or more circuits
and is not designated as a controller, a relay, or a control valve.

DID YOU KNOW ?


In English the use of adjectives comes before the noun ? And there is NO PLURAL
for adjectives.
Exs: Industrial Instrumentation ( Instrumentação Industrial )
Technical Instrumentists ( Instrumentistas técnicos )

ADJECTIVE + NOUN practice

1. Transform into English the following terms related to “Industrial


Automation” definition:

1. Automação Industrial =
___________________________________
2.Dispositivo mecânico ou eletro-eletrònico =
___________________________________
3.Controlador lógico programável =
___________________________________
4.Mecanização =
___________________________________
5.Produção industrial =
___________________________________
6. Sinal de entrada padrão =
___________________________________
7.Transmissor de pressão =
___________________________________
8.Sistema Digital de Controle Distribuido(SDCD) =
___________________________________
9.CLP ( Controlador Lógico Programável) =
___________________________________
10.Barramento de campo =
___________________________________

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2. Now make a research and give a complete definition, in English, about


Industrial Automation (Automação industrial). Use your own words, if possible:

Definition :
____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________
____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
____________

Activity:

Surf the Internet and make a Crossword Puzzle,


using 20 technical terms you’ve studied until this page.
Don’t forget to give the clues and the answers!
www.puzzlemaker/crisscross.com.br

 INDUSTRIAL AUTOMATION MINI


DICTIONARY (SENSORS)
English Português
Leakage Current Corrente de Fuga
Hysteresis Histerese
Normally Closed (N.C.) Normalmente Fechado (N.F.)
Normally Open (N.O.) Normalmente Aberto (N.A.)
Operating Distance Alcance
Repeatability Fidelidade
Short Circuit Protection Proteção contra Curto Circuito
Switching Frequency (Hz) Freqüência de Comutação(Hz)
Unshielded sensor Sensor não-blindado
Voltage Drop Queda de Tensão

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English Português
Weld Field Campo de solda
Differencial Travel Percurso Diferencial
Dual Output Saída Dual
Operating Distance Distancia de Operação
False Pulse Pulso Falso
Ferrous Metal Metal Ferroso
Isolated Output Saída isolada
Isolation Voltage Tensão isolada
Lateral Approach Abordagem Lateral
Maximum Load Current Corrente Máxima de Carga
Sensing Distance Distancia de Detecção
Non-ferrous Metal Metal não ferroso
Programmable Output Saída Programável
Residual Voltage Tensão Residual
Sensing Range Faixa de Detecção
Target Alvo
Beam Feixe
Reverse polarity Polaridade invertida
Flash point Ponto de brilho
Output Voltage Tensão de Saída
Overload Sobrecarga
Background suppression Supressão de fundo
Power consumption Consumo de alimentação
Sensing Detecção
Range Faixa
Sensitivity adjustment Ajuste de sensibilidade
Power On Alimentação ligada (ON)
Wells Moldura
Capacitive sensor Sensor capacitivo
Short range Curto alcance
Temperature Range Faixa de temperatura
Ultrasonic Sensors Sensor ultrassônico
Voltage Range Faixa de Tensão
AC Voltage Tensão CA
Conduit Conduíte (Eletroduto Tb)
Detection Detecção
Range (2) Alcance
Dead zone Zona morta
Beam diameter Diâmetro do feixe
DC powered sensor Sensor alimentado CC
Mounting nut Porca de fixação
Proximity sensor Sensor de proximidade
Supression sensors Sensores por supressão

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English Português
Switching Comutação
Switching device Dispositivo de comutação
Dielectric Constant Constante dielétrica
Plastic Fiber Optic cable Cabo de fibra óptica plástica
Beam pattern Região de detecção
Glass fiber optic sensor Sensor de fibra óptica de vidro
Screw-clamp terminal Terminal preso por parafuso
Housing Invólucro
Infrared sensor Sensor infravermelho
Limit switch Chave fim-de-curso
Travel Percurso
Mounting hole Furo de fixação
Wobble stick Haste Flexível
False trigger Disparo em falso
Washdown Jato de líquido
Cordset Conjunto de Cabos
Body Corpo
Mounting flange Flange de fixação
Surge suppression Supressão de Surto
Isolation Voltage Tensão de isolação
Interlock switch Chave de intertravamento
Slot Slot/ranhura
Inductive proximity sensor Sensor de proximidade indutivo
Processor Controlador
Power supply Fonte de alimentação
Programmable controller Controlador programável
End Cap Conector de terminação
Electronic keying Codificação eletrônica
Digital Input/Output Entrada/Saída digital
Analog I/O E/S analógica
Auxiliary Contacts Contatos auxiliares
Relay output Saída à relé
Inductive load Carga indutiva
Open circuit Circuito aberto
Operator interface Interface de operação
E-Stop Button Botão de parada de emergência
Heavy duty Aplicação pesada
Shaft Eixo
Die cast alloy Liga fundida
Conduit Eletroduto (Conduíte )

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3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Imagine-se escrevendo um relatório técnico só com papel e caneta ou realizando


vários cálculos de engenharia com uma única calculadora e também tendo que apresentar
esses resultados com retroprojetor e lâminas transparentes.
Ficou assustado?
Acalme-se, isso acontecia antes da criação dos programas MICROSOFT OFFICE.
O MICROSOFT OFFICE é um conjunto de aplicativos para escritório que possui
programas de processamento de textos, planilhas eletrônicas de cálculos, apresentação
gráfica, gerenciamento de tarefas, e-mail e contados entre outros.
Segundo o site dailytech.com, o MICROSOFT OFFICE está presente em 94% do
mercado, rodando em plataformas Windows da própria MICROSOFT e Macintosh da
APPLE.
Neste módulo vamos trabalhar com os seguintes programas:
MS WORD – Editor de texto
MS EXCEL – Planilha eletrônica de cálculos
MS Power Point – Apresentação de slides
Para conhecer outros programas da família MICROSOFT OFFICE, visite a página do
endereço abaixo.
www.office.microsoft.com/pt-br

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3.1. MS WORD

Segundo a MICROSOFT.com, o MS WORD é um programa de processamento de


texto, projetado para ajudá-lo a criar documentos com qualidade profissional. Com as
melhores ferramentas de formatação de documento, o Word o ajuda a organizar e escrever
seus documentos com mais eficiência. Ele também inclui ferramentas avançadas de edição
e revisão para que você possa colaborar facilmente com outros usuários.
Nele você pode criar documentos novos a partir de folhas em branco ou em modelos
personalizados já presentes dentro do software.
Pesquise vários modelos no site:

http://office.microsoft.com/pt-br/templates/results.aspx?qu=modelo&av=zwd

Também você poderá abrir arquivos existente com extensão .doc e imprimir.

Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS WORD.

http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/tarefas-basicas-no-word-2010-
HA101830016.aspx

O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS WORD.

http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102109798.aspx

E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o


MS WORD.

http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/CH010369478.aspx

Saiba Mais

Acesse o site abaixo e vela 15 dicas para o MS WORD 2010.

http://www.infowester.com/dicasword2010.php

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3.2. MS EXCEL

Segundo a MICROSOFT.com, O Excel é um programa de planilha do sistema


Microsoft Office. Você pode usá-lo para criar e formatar pastas de trabalho (uma coleção de
planilhas) com o objetivo de analisar dados e tomar decisões de negócios mais
fundamentadas. Especificamente, você pode usar o Excel para controlar dados, criar
modelos para análise de dados, escrever fórmulas para efetuar cálculos a partir desses
dados, dinamizar os dados de inúmeras maneiras e apresentá-los em uma variedade de
gráficos com aparência profissional.

Entre os cenários comuns para usar o Excel estão:


Contabilidade
Elaboração orçamentária
Cobrança e vendas
Gestão de relatórios
Planejamento
Controle
Calendários

Nele você pode criar planilhas novas a partir de folhas em branco ou em modelos
personalizados já presentes dentro do software.
Pesquise vários modelos no site:

http://office.microsoft.com/pt-br/templates/results.aspx?qu=excel&av=zxl

Também você poderá abrir arquivos existente com extensão .xls e imprimir.
Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS EXCEL.

http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tarefas-basicas-no-excel-2010-
HA101829993.aspx

O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS EXCEL.

http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102114462.aspx

E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o


MS EXCEL.

http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/CH010369467.aspx

Saiba Mais

Acesse o site abaixo e vela 10 dicas para o MS EXCEL 2010.

http://www.dicasdeexcel.com.br/tag/excel-2010/

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3.3. MS POWER POINT

Segundo a MICROSOFT.com, O PowerPoint 2010 é um aplicativo visual e gráfico,


usado principalmente para criar apresentações. Com ele, você pode criar, visualizar e
mostrar apresentações de slides que combinam texto, formas, imagens, gráficos,
animações, tabelas, vídeos e muito mais.
O PowerPoint permite aplicar modelos internos ou os seus próprios modelos
personalizados e pesquisar vários modelos disponíveis no Office.com. O Office.com fornece
uma ampla seleção de modelos do PowerPoint populares, incluindo apresentações e slides
de design.
Pesquise vários modelos no site:

http://office.microsoft.com/ptbr/templates/results.aspx?qu=apresenta%C3%A7
%C3%A3o&av=zpp

Também você poderá abrir arquivos existente com extensão .ppt e imprimir.

Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS POWER POINT.

http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/tarefas-basicas-no-
powerpoint-2010-HA101824346.aspx

O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS POWER


POINT.

http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102130414.aspx

E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o


MS POWER POINT.
http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/CL010370721.aspx

Saiba Mais

Acesse o site abaixo e veja dicas sobre a elaboração de uma apresentação em MS


POWER POINT.
http://tecnologia.uol.com.br/album/20100808_apresentacao_impressionar_oche
fe_album.htm#fotoNav=12

Faça seus slides da apresentação do MS POWER POINT virarem filmes para serem
reproduzidos nos tocadores de vídeos dos PCs. Acesse o site abaixo.

http://info.abril.com.br/dicas/escritorio/apresentacao/seus-slides-viram-filme-
no-powerpoint.shtml

acesse o site abaixo e veja 14 dicas para construir uma boa apresentação em MS
POWER POINT.

http://pcworld.uol.com.br/dicas/2008/08/28/14-dicas-para-construir-uma-boa-
apresentacao-em-powerpoint/

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4. REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

BELEZI, Clenir. Linguagens: língua, literatura e produção de texto. Volume Único.


São Paulo: escala Educacional, 2007.

FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e
redação. São Paulo: Editora Ática, 1997.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua


Portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

MARTINS, Dileta Silveira; Zilberknop, Lúbia Scliar. Português instrumental: de


acordo com as atuais normas da ABNT. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumo,


resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

PONTARA, Marcela Nogueira; ABAURRE, Maria Luiza. Gramática – Texto: Análise e


Construção de sentido. Volume Único (nova ortografia). São Paulo: Moderna, 2012.

TERRA, Ernani. Português de olho no mundo do trabalho: volume único. São


Paulo: Scipione, 2004.

GLENDINNIN, Eric H. Technology 1. English for careers.Oxford University Press,


2007.

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SENAI/CETEMP - Técnico em Automação Industrial


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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SENAI – PLÍNIO GILBERTO KROEFF

5. MINI CURRÍCULO DOS AUTORES

Nádia Fassbinder

A autora e organizadora é Graduada em Letras-Português/Inglês


e Literaturas– Licenciatura Plena pela Universidade do Vale do Rio dos
Sinos – Unisinos.
Especialista em Inglês -Universidade do Vale do Rio dos Sinos -
Unisinos.
Docente na Universidade Feevale até 2010 -Curso de Letras e
Centro de Idiomas Feevale - Inglês.
Atua como docente na Escola de Educação Profissional SENAI
Plínio Gilberto Kroeff nos curso técnicos em Automação Industrial e
Eletrônica - Inglês Técnico

Léo Junior Dotta Asquidamini

O autor colaborador é Especialista em Engenharia de Produção


pelo Centro Universitário UNINTER, Graduado Tecnólogo em
Automação Industrial pela Universidade Luterana do Brasil (2008),
possui formação técnica em Mecânica de Precisão pela Escola de
Educação Profissional SENAI Plínio Gilberto Kroeff. (2003).
É instrutor dos cursos Técnicos em Mecânica, Automação e
Segurança do Trabalho na Escola de Educação Profissional SENAI
Plínio Gilberto Kroeff.

SENAI/CETEMP - Técnico em Automação Industrial

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