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Noções de Microeconomia para a Polícia Federal

Teoria e Questões Comentadas da CESPE


Profa. Amanda Aires – Aula 05

Aula 05 – Simuladão Final:


OPERAÇÃO

NAPALM
Sumário

Questões em Sequência 2

Gabarito 10

Questões Comentadas 11

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QUESTÕES EM SEQUÊNCIA

AGENTE POLÍCIA FEDERAL 2009 - Com relação à regulação de


mercados, julgue os itens a seguir.
01) A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de
preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a
prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos
organizados e com menos informações.

ANALISTA JUDICIÁRIO – TSE 2007 - Com relação ainda aos aspectos


microeconômicos do setor público, julgue o item.
02) O desestímulo ao trabalho associado com programas de renda
mínima advém do fato de, na maioria desses programas, ocorrer um
forte declínio nos benefícios recebidos, quando a renda aumenta.

PCPA 2006 - Acerca da regulação de mercados, julgue os itens:


03) Os principais objetivos da regulação de mercados são o bem-
estar do consumidor e a melhoria da eficiência alocativa, distributiva
e produtiva da indústria envolvida.

04) A prática de preços baixos deve ser incentivada pelo regulador e


devem ser utilizados todos os instrumentos necessários para que os
preços baixem, independentemente das conseqüências sobre o setor
produtivo regulado.

05) Cabe ao regulador promover a concorrência entre empresas de


um mesmo setor, o que permite a formação de barreiras à entrada
de novas empresas no setor em questão.

ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS 2002 - Acerca


do papel do Estado na regulação e na fiscalização da atividade
econômica, fundamental para o funcionamento das economias de
mercado, julgue os itens abaixo.
06) A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), como
representante dos interesses do Estado, é responsável pela
regulação do mercado de energia elétrica, feita por meio da fixação e
do controle das tarifas, porém, não participa das licitações de
contratos de concessão de energia elétrica.

AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2002 - Conceituar regulação não é


tarefa fácil. Assim como a noção de serviço público, a de regulação
deve levar em conta o tratamento diferenciado imposto por
circunstâncias de tempo e de espaço. Isso porque os ordenamentos

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jurídicos de diferentes Estados, ou do mesmo Estado em diferentes


momentos, ou ainda os de unidades federativas de um mesmo
Estado, poderão ter, em relação à regulação ou às atividades
reguladas, tão diversas visões que não seja possível afirmar a priori
que tal ou qual atividade se conforme ou não dentro de sua noção.
Corolário lógico dessa realidade, a noção de regulação é
naturalmente dependente da forma como o sistema jurídico a
contemple, ou seja, é o respectivo sistema jurídico que dirá que
gama ou elenco de atividades se inclui no seu âmbito.
Pedro Henrique Poli de Figueiredo. "Uma contribuição para o
conceito de regulação do serviço público no Brasil". In: Marco
regulatório, n" 1 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir, a respeito da


regulação de mercados.
07) Regulação de mercados poderia ser definida como o conjunto de
ações públicas que busca melhorar a eficiência da alocação dos
recursos no mercado ou aumentar o bem-estar social dessa
alocação.

08) Um aspecto que não precisa ser contemplado pela regulação é a


assimetria de informação, que consiste em o produtor ter mais
informação que o consumidor e não a transferir, pois o Estado deve
deixar que o mercado encontre seu ponto de equilíbrio.

09) A chamada função estabilizadora exercida pelo governo visa o


provimento de bens públicos para todos os consumidores, em face
das imperfeições inerentes à própria lógica de mercado, que
determina o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados
à população.

10) A atividade do Estado na alocação de recursos justifica-se


naquelas situações em que são utilizadas as receitas orçamentárias
para provisão de bens que tenham as características de bens
privados, mas que momentaneamente não estão sendo produzidos
pelo mercado.

11) A oferta do serviço público de justiça eleitoral é um exemplo de


um bem semipúblico, inerente à função estabilizadora exercida pelo
governo de assegurar condições democráticas no país e estabilidade
política.

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – TCU 2008 - Aspectos culturais,


históricos, sociais e políticos evoluem ao longo do tempo, alterando

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a intensidade e a natureza das demandas da sociedade por maior ou


menor intervenção do Estado na vida socioeconômica de um país.
Em economias de mesmo tamanho, as necessidades de atuação
estatal sofrem a influência de desigualdades regionais e sociais, cuja
correção não dispensa a ação coletiva voltada para a eliminação dos
fatores que concorrem para a preservação dessas disparidades.
Fernando Rezende. Finanças públicas. 2.ª ed., São Paulo: Atlas,
2001, p. 34-5 (com adaptações). Tendo o fragmento de texto acima
como referência inicial, julgue os itens a seguir.

12) A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho


de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora.
A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a
sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses bens
e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado
destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e satisfazer sua
demanda.

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/DF 2002 - Em função da


importância dos efeitos microeconômicos para o estudo do
comportamento da economia como um todo, julgue os itens.
13) A concessão de subsídios governamentais para a restauração de
áreas tombadas pelo patrimônio histórico exemplifica a ação direta
do governo para aumentar o nível de eficiência da economia, já que
essa atividade gera externalidades positivas para o conjunto da
sociedade.

ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2004 - O problema da escolha em


situação de escassez, abordado pela macroeconomia, as interações
entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas
são temas relevantes para a ciência econômica. A esse respeito,
julgue os itens a seguir.
14) A função redistributiva do governo está associada à provisão de
bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado,
não são ofertados adequadamente pelos mercados privados.

SECRETARIA DE GESTÃO DO ESPÍRITO SANTO 2007 - A análise da


microeconomia do setor público é fundamental para a compreensão
de questões relevantes associadas à intervenção do governo nas
economias de mercado. Acerca desse assunto, julgue os itens a
seguir.
15) Na ausência de falhas de mercado, a intervenção do governo na
economia justifica-se não somente por questões de equidade, mas
também para garantir a provisão de bens meritórios.

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16) (AUDITOR FISCAL SEFAZ RJ, 2011, FGV) A crise mundial de 2008
atingiu a economia brasileira no último trimestre do mesmo ano,
causando uma queda de produto de 2,7% em relação ao trimestre
anterior. Nessa situação, qual combinação de política monetária e
fiscal deve ser adotada?

a) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

b) Política monetária expansionista com elevação das reservas compulsórias


e fiscal expansionista com redução do IPI.

c) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


expansionista com elevação dos gastos do governo.

d) Política monetária contracionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

e) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

(ANALISTA JUDICIÁRIO ECONOMIA STM 2011 CESPE) Com


referência à análise da inflação, tópico relevante da macroeconomia,
julgue os itens seguintes

17) Durante a época da hiperinflação brasileira, as empresas


remarcavam seus preços diversas vezes ao longo do dia. Os custos
decorrentes dessas mudanças de preço são conhecidos como custos
de sola de sapatos da inflação.

18) (Pesq-TMQ – Ciências Econômicas – INMETRO, 2010, CESPE) No


que concerne ao Plano Real e aos governos do presidente Fernando
Henrique Cardoso, que ocorreram no período de 1995 até 2002 e
foram marcados pela reforma do Estado e pelas privatizações,
assinale a opção correta.

a) As mudanças estruturais ocorridas nesse período se destinavam a


proporcionar sustentabilidade intertemporal e visavam promover uma

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reforma do Estado e da ordem econômica para reduzir as despesas públicas


de custeio e de investimento e atrair capitais externos.

b) As privatizações no período de 1995 a 2002 retrocederam em relação ao


processo iniciado no governo Collor, com a criação do Programa Nacional de
Desestatização.

c) A previdência social foi identificada como o motivo principal do déficit


público; por isso, buscava-se acabar com as aposentadorias especiais ou
restringi-las, para permitir um aumento do teto que estava vigente.

d) As reformas da previdência social foram realizadas somente no governo


de Fernando Henrique Cardoso: durante o governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, não se discutiu esse assunto.

e) Na reforma do Estado, inicialmente, o governo fixou-se somente na


reforma da previdência social, por se tratar do principal motivo do déficit
público, não tendo sido dada atenção à reforma administrativa.

(ANALISTA DE ECONOMIA – PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

19) A crise financeira, iniciada nos EUA em 2008, e que se alastrou


para alguns países europeus diz respeito às elevadas dívidas
públicas decorrentes de gastos públicos excessivos.

20) (Pesq-TMQ – Ciências Econômicas – INMETRO, 2010, CESPE)


Com relação à evolução do déficit público e da dívida pública no
Brasil a partir da década de 80 do século passado, assinale a opção
correta.

a) A redução significativa do superávit primário contribuiu para elevar a


dívida pública no período 2003-2006.

b) A expansão acelerada do investimento público foi o fator predominante no


aumento do gasto público, ocorrido durante a recente crise mundial.

c) Na década de 80 do século passado, a dívida interna líquida do setor


público constituía a quase totalidade da dívida líquida total.

d) No período anterior à implementação do Plano Real, somente as receitas


do governo eram indexadas, e as despesas do governo, em termos reais,

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eram reduzidas pela hiperinflação, fato que contribuiu para diminuir o déficit
operacional.

e) A partir de 2003, registrou-se aumento contínuo da relação dívida-PIB.

(ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, FINANÇAS,


PREVIC, 2011, CESPE) Acerca de conceitos relativos à economia e,
especialmente, à economia brasileira, julgue os seguintes itens

21) Em um país qualquer, se o governo centralizar sua política


econômica somente na estabilização da inflação, isso não contribuirá
para a melhoria do grau de distribuição de renda.

(ANALISTA DE ECONOMIA –PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

22) Um imposto progressivo estabelece uma relação decrescente


entre carga tributária e renda.

(ANALISTA DE ECONOMIA – PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

23) No deficit total não se inclui o pagamento de juros reais da


dívida pública.

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GABARITO

1 Falso 11 Falso 21 Falso

2 Verdadeiro 12 Falso 22 Falso

3 Verdadeiro 13 Verdadeiro 23 Falso

4 Falso 14 Falso 24

5 Falso 15 Verdadeiro 25

6 Falso 16 C 26

7 Verdadeiro 17 Falso 27

8 Falso 18 A

9 Falso 19 Falso

10 Falso 20 D

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QUESTÕES COMENTADAS

AGENTE POLÍCIA FEDERAL 2009 - Com relação à regulação de


mercados, julgue os itens a seguir.

01) A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de


preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a
prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos
organizados e com menos informações.

Eis aqui uma coisa a se pensar! Primeira coisa, não são apenas os reajustes
que prejudicam os consumidores! Quando o governo regula e impõe uma
revisão, isso não quer dizer que estejamos falando de uma redução de
preços! Na verdade, o governo pode revisar para aumentar! Seja a tarifa
da energia elétrica, seja a tarifa da luz, etc! Assim, o primeiro erro dessa
questão é considerar que apenas os reajustes prejudicam! Errado!

Em seguida, a questão também erra porque diz que nós, consumidores,


somos, sempre, menos informados! Eis aí, outro erro! Será que nós somos a
parte menos informada quando vamos fazer seguro médico ou seguro de
carros? Certamente não, não é? Nós sabemos tudo sobre a nossa saúde e
sobre os problemas precedentes! Não o plano de saúde! O mesmo vale para
a seguradora de automóveis! Nesse caso, esse é o segundo erro da questão!

GABARITO: FALSO

ANALISTA JUDICIÁRIO – TSE 2007 - Com relação ainda aos aspectos


microeconômicos do setor público, julgue o item.

02) O desestímulo ao trabalho associado com programas de renda


mínima advém do fato de, na maioria desses programas, ocorrer um
forte declínio nos benefícios recebidos, quando a renda aumenta.

Essa questão é uma daquelas que cabe bastante polêmica na resposta!


Então, para a gente não se perder, vamos ver por partes. Primeiro, o item
diz que os programas de renda mínima geram um desestímulo ao
trabalho! Verdade? Sim, infelizmente é uma verdade! À medida que o
governo aumenta o valor do benefício social, menores tendem a ser
os estímulos a trabalhar. Raciocínio simples: se eu posso ficar em casa
sem fazer nada e ainda ganhar por isso, por que eu iria trabalhar?
(Logicamente, isso não vale para todos os casos, mas para boa parte deles)

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E aí o que acontece? Veja que, segundo a questão, ainda, quando a renda


do consumidor aumenta, o benefício diminui, o que é verdade! Então,
quanto mais renda eu tenho, menos necessidade existe de receber
benefícios governamentais.

O que acontece segundo essa lógica? Como os consumidores sabem que irão
perder o benefício se começarem a trabalhar. Logo, haverá, de fato, um
desestímulo ao trabalho, fazendo com que a questão fique correta.

GABARITO: VERDADEIRA

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PCPA 2006 - Acerca da regulação de mercados, julgue os itens:

03) Os principais objetivos da regulação de mercados são o bem-


estar do consumidor e a melhoria da eficiência alocativa, distributiva
e produtiva da indústria envolvida.

Esse item fala sobre os objetivos do governo quando da regulação. De fato,


quando o governo faz intervenções no mercado, ele busca um maior
grau de bem-estar para a população, seja isso através da eficiência
alocativa, distributiva e produtiva, como diz a alternativa acima.

Dessa forma, quando nós pensarmos em regulação, pensaremos também


em benefícios para o funcionamento da economia e para o bem estar
social.

GABARITO: VERDADEIRA

04) A prática de preços baixos deve ser incentivada pelo regulador e


devem ser utilizados todos os instrumentos necessários para que os
preços baixem, independentemente das conseqüências sobre o setor
produtivo regulado.

Quando se falar em regulação de mercados, nós sempre acabamos


tendendo a falar de preços justos como sendo o melhor preço possível!
Contudo, isso não é verdade!

Na realidade, o governo não deve incentivar a redução de preços, mas uma


justiça na implementação desses preços.

Para verificar isso, basta ver um dos objetivos das Agências Reguladoras:

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 Universalização e qualidade dos serviços (a serem prestados por


um preço justo, não o menor possível);

Veja que nesse caso, em nenhum momento se falou em minimização de


preços, como diz a questão. Logo, ela não tem como ser verdadeira!

Além disso, a questão segue dizendo que a prática dos preços baixos deve
ser implementada, independentemente das consequências sobre o
setor produtivo regulado, o que é impossível de ser verdade, já que o
governo não desejará canibalizar o setor que está sendo regulamentando,
não é verdade?

GABARITO: FALSO

05) Cabe ao regulador promover a concorrência entre empresas de


um mesmo setor, o que permite a formação de barreiras à entrada
de novas empresas no setor em questão.

Outra questão nos moldes da regulação. Vamos lá, olhando por partes. De
fato, como é possível observar pela própria característica da regulação, cabe
ao regulador promover (quando for o caso) a concorrência entre as
empresas de um mesmo setor (a exceção seria o caso do monopólio
natural). Nesse caso, faz sentido dizer que o regulador irá impor barreiras à
entrada? Não!

Se o regulador deseja aumentar a concorrência, não será impondo


barreiras que ele conseguirá isso! Logo, a questão peca por dizer que o
governo promoverá barreiras à entrada de novas empresas, já que o
governo tende, na maior parte dos casos, a reduzir as barreiras à
entrada.

De toda forma, aqui vale mencionar a exceção dos monopólios naturais:


Situações em que é mais eficiente, para o mercado de uma maneira geral,
que exista apenas uma empresa operando! Essa situação acontece quando à
medida que a empresa produz mais, ela pode reduzir os custos médios
e, dessa forma, os preços empregados. No Brasil, um exemplo de
monopólio natural é o setor de energia elétrica: tanto na parte de
emissão quanto na parte de distribuição de energia! Para esses mercados, é
melhor que apenas uma empresa opere!

GABARITO: FALSO

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ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS 2002 - Acerca


do papel do Estado na regulação e na fiscalização da atividade
econômica, fundamental para o funcionamento das economias de
mercado, julgue os itens abaixo.

06) A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), como


representante dos interesses do Estado, é responsável pela
regulação do mercado de energia elétrica, feita por meio da fixação e
do controle das tarifas, porém, não participa das licitações de
contratos de concessão de energia elétrica.

Sempre que falarmos sobre Agências Reguladoras, vamos lembrar que


eles podem (e devem) participar de tudo que diz respeito ao setor
regulamentado! Dessa forma, A ANEEL é sim responsável pelo setor de
energia elétrica e deve participar, sim, das licitações e de todos os contratos
de concessão de energia, aprovando-os. Se o contrato não possui a
autorização da ANEEL, não pode ser efetivado.

GABARITO: FALSO

AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2002 - Conceituar regulação não é


tarefa fácil. Assim como a noção de serviço público, a de regulação
deve levar em conta o tratamento diferenciado imposto por
circunstâncias de tempo e de espaço. Isso porque os ordenamentos
jurídicos de diferentes Estados, ou do mesmo Estado em diferentes
momentos, ou ainda os de unidades federativas de um mesmo
Estado, poderão ter, em relação à regulação ou às atividades
reguladas, tão diversas visões que não seja possível afirmar a priori
que tal ou qual atividade se conforme ou não dentro de sua noção.
Corolário lógico dessa realidade, a noção de regulação é
naturalmente dependente da forma como o sistema jurídico a
contemple, ou seja, é o respectivo sistema jurídico que dirá que
gama ou elenco de atividades se inclui no seu âmbito.

Pedro Henrique Poli de Figueiredo. "Uma contribuição para o


conceito de regulação do serviço público no Brasil". In: Marco
regulatório, n" 1 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir, a respeito da


regulação de mercados.

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07) Regulação de mercados poderia ser definida como o conjunto de


ações públicas que busca melhorar a eficiência da alocação dos
recursos no mercado ou aumentar o bem-estar social dessa
alocação.

Olha só! Exatamente o que nós vimos acima! De fato, quando falarmos em
regulação de mercados, nós temos que lembrar, necessariamente, da
melhora na eficiência da alocação dos recursos do mercado, visando a
aumentar o bem estar social, como nós acabamos de ver algumas
questões acima!

GABARITO: VERDADEIRO

08) Um aspecto que não precisa ser contemplado pela regulação é a


assimetria de informação, que consiste em o produtor ter mais
informação que o consumidor e não a transferir, pois o Estado deve
deixar que o mercado encontre seu ponto de equilíbrio.

Essa aqui é bem interessante e dá para medir a veracidade dela através de


apenas uma pergunta: se o mercado encontra o seu ponto de equilíbrio,
é preciso regulamentar? Não!

Pelo que nós acabamos de ver, o governo regula o mercado com o


objetivo de prover maiores ganhos de bem estar à população através da
eficiência alocativa e distributiva. Nesse sentido, ele não pode,
simplesmente, deixar que o mercado opere sem nenhum controle!

O segundo erro da questão é afirmar que a assimetria de informação


(quando um agente possui mais informação que o outro) não deve ser
considerada no processo de regulação. Ora, se o governo deseja que o
ganho seja o máximo possível, ele deve incentivar para que o mercado
seja o mais eficiente possível, sendo cada vez mais próximo do
mercado em competição perfeita! E quando nós temos um mercado em
competição perfeita, é impossível existir informação assimétrica pela
própria definição do que é esse tipo de mercado.

Logo, se falou em regulação, estamos falando em intervenção do


governo no mercado! E, se a questão considera informação
assimétrica, caberá ao governo retirar essa falha de mercado da
economia!

GABARITO: FALSO

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09) A chamada função estabilizadora exercida pelo governo visa o


provimento de bens públicos para todos os consumidores, em face
das imperfeições inerentes à própria lógica de mercado, que
determina o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados
à população.

Opa! Essa é boa!!! Função estabilizadora e provisão de bens públicos???


Nada disso!! Função estabilizadora e políticas fiscal e monetária. Função
alocativa e provisão de bens públicos!

Assim, se a questão falasse sobre a função alocativa ela estaria


completamente correta! Como ela anuncia a função estabilizadora, não pode
ser verdadeira!

GABARITO: FALSO

10) A atividade do Estado na alocação de recursos justifica-se


naquelas situações em que são utilizadas as receitas orçamentárias
para provisão de bens que tenham as características de bens
privados, mas que momentaneamente não estão sendo produzidos
pelo mercado.

E vamos agora para a função alocativa! Lembrou de função alocativa vai


lembrar de que? Dos bens públicos e semipúblicos!

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Veja que na questão, está citada a provisão de bens que tenham


características de bens privados! Opa! Dessa forma, não pode ser
verdadeiro! O governo não vai produzir bens privados, mas
fundamentalmente bens públicos! A razão para isso é que os bens privados
podem ser produzidos pelas empresas, mas elas não terão interesse de
produzir os bens públicos! Dessa forma, a questão erra por dizer que o
governo fará a provisão de bens privados, o que, como vimos, não pode ser
verdadeiro!

GABARITO: FALSO

11) A oferta do serviço público de justiça eleitoral é um exemplo de


um bem semipúblico, inerente à função estabilizadora exercida pelo
governo de assegurar condições democráticas no país e estabilidade
política.

Vamos por partes! Primeiro a questão diz que serviço público de justiça é um
bem semipúblico! Será? Se eu usar a justiça eleitoral isso impede que você
utilize? Não! Logo, a justiça é um bem não rival. Agora vamos pensar mais
distante: será que o fato de mais uma pessoa utilizar o serviço eleitoral
aumenta o custo de produção desse serviço? Nesse caso, pode ser! Assim,
apenas por parcimônia, nós vamos dizer que a justiça eleitoral é um bem
semipúblico, conforme dito na questão.

Continuando a análise, a questão afirma que essa oferta é inerente à função


estabilizadora do governo! E eis, aí, o problema! Essa atividade é parte da
função alocativa do governo, não da função estabilizadora!

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Veja que a Cespe confunde muito as funções do governo! Ora chamando a


função estabilizadora de função alocativa, ora chamando de função
distributiva!

Para tentar complicar ainda mais, a questão finaliza dizendo que, através
dessa função, o governo assegura condições democráticas no país e
estabilidade política! Por colocar o nome estabilidade, é possível que isso
leve alguns de vocês ao erro! Mas não se enganem: se falou em função
estabilizadora, estaremos falando, necessariamente em políticas fiscal e
monetária.

GABARITO: FALSO

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – TCU 2008 - Aspectos culturais,


históricos, sociais e políticos evoluem ao longo do tempo, alterando
a intensidade e a natureza das demandas da sociedade por maior ou
menor intervenção do Estado na vida socioeconômica de um país.
Em economias de mesmo tamanho, as necessidades de atuação
estatal sofrem a influência de desigualdades regionais e sociais, cuja
correção não dispensa a ação coletiva voltada para a eliminação dos
fatores que concorrem para a preservação dessas disparidades.
Fernando Rezende. Finanças públicas. 2.ª ed., São Paulo: Atlas,
2001, p. 34-5 (com adaptações). Tendo o fragmento de texto acima
como referência inicial, julgue os itens a seguir.

12) A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho


de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora.

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A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a


sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses bens
e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado
destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e satisfazer sua
demanda.

O erro está na parte que diz que o governo, através da função distributiva
supre a economia com a provisão de bens públicos! Como vimos, mais de
uma vez, com certeza, quando o governo provê bens públicos, ele não
atua através de sua função distributiva, mas através da função alocativa!

GABARITO: FALSO

Aqui, antes de continuar, vale uma ressalva importante:

Antes de falar sobre a função reguladora propriamente dita, é preciso que


você note que na questão anterior ela não foi considerada como uma das
funções do governo. Embora sua importância seja cada vez maior na
economia, ainda não existe concordância entre os economistas sobre sua
caracterização ou não como função do governo. Dessa forma, se
aparecerem apenas as três primeiras funções, consideremos a alternativa
como correta. Se aparecerem as quatro funções, consideraremos essa a
alternativa correta.

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ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/DF 2002 - Em função da


importância dos efeitos microeconômicos para o estudo do
comportamento da economia como um todo, julgue os itens.

13) A concessão de subsídios governamentais para a restauração de


áreas tombadas pelo patrimônio histórico exemplifica a ação direta
do governo para aumentar o nível de eficiência da economia, já que
essa atividade gera externalidades positivas para o conjunto da
sociedade.

Veja que nessa questão, ela tende a ser marcada como incorreta por dizer
que a intervenção direta do governo para a restauração de áreas
tombadas aumenta a eficiência da economia! Verdade? Sim, verdade!
Como diz a questão, como essas áreas geram externalidades positivas e
assim, acabam elevando o grau de eficiência da economia!

GABARITO: VERDADEIRA

ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2004 - O problema da escolha em


situação de escassez, abordado pela macroeconomia, as interações
entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas
são temas relevantes para a ciência econômica. A esse respeito,
julgue os itens a seguir.

14) A função redistributiva do governo está associada à provisão de


bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado,
não são ofertados adequadamente pelos mercados privados.

E aí, que função é essa? É a função alocativa!!

Logo, sem pensar muito, a questão está errada!! A função distributiva fala
da equalização de renda entre as pessoas, não da provisão de bens
públicos!

GABARITO: FALSO

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SECRETARIA DE GESTÃO DO ESPÍRITO SANTO 2007 - A análise da


microeconomia do setor público é fundamental para a compreensão
de questões relevantes associadas à intervenção do governo nas
economias de mercado. Acerca desse assunto, julgue os itens a
seguir.

15) Na ausência de falhas de mercado, a intervenção do governo na


economia justifica-se não somente por questões de equidade, mas
também para garantir a provisão de bens meritórios.

Finalmente, na última questão sobre estado produtor e regulador! De


fato, quando não há falhas de mercado (como externalidades, informação
assimétrica e bens públicos), não há necessidade de intervenções mais
pesadas do governo, o que torna a questão certa!

GABARITO: VERDADEIRA

16) (AUDITOR FISCAL SEFAZ RJ, 2011, FGV) A crise mundial de 2008
atingiu a economia brasileira no último trimestre do mesmo ano,
causando uma queda de produto de 2,7% em relação ao trimestre
anterior. Nessa situação, qual combinação de política monetária e
fiscal deve ser adotada?

a) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

b) Política monetária expansionista com elevação das reservas compulsórias


e fiscal expansionista com redução do IPI.

c) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


expansionista com elevação dos gastos do governo.

d) Política monetária contracionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

e) Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal


contracionista com redução do IPI.

Essa é uma questão que eu gosto DEMAIS! Razão simples: Ela une, em
apenas um enunciado, as definições das políticas macroeconômicas com
as aplicações das políticas econômicas no mundo real!

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Além disso, essa questão trás um ponto bem importante: a crise de 2008 e
seus efeitos sobre a economia mundial! Assim, além de exercitar uma
questão de economia, vamos exercitar também uma questão de atualidades!
Veja que, nessa questão, nós temos que o Brasil sofreu um processo de
recessão. E quando o país está em recessão (um processo de redução do
PIB), quais devem ser as políticas macroeconômicas adotadas?
Como nós já vimos, o governo deve adotar uma combinação de políticas
fiscal e monetária expansionistas! Assim, ele poderá tirar a economia da
recessão e criar empregos, movendo a economia, novamente, para o ritmo
de crescimento de curto prazo!
Nesse sentido, pelo que nós já vimos, o que precisará ser feito? Como o
governo precisa fazer uma política fiscal expansionista, ele o fará através
da elevação dos gastos ou redução dos tributos.

No caso da política monetária, o governo aumentará a sua oferta de


moeda utilizando um dos seus três instrumentos de política monetária:
compra de títulos no mercado aberto, redução da taxa de redesconto
e redução dos encaixes ou reservas compulsórios. Em todos esses
casos, o governo reduzirá a taxa básica de juros, que no Brasil é a taxa
SELIC!

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Vamos às análises? A letra (A) afirma que o governo deverá adotar uma
Política monetária expansionista com redução da Selic e fiscal
contracionista com redução do IPI. Pelo que nós já vimos, já dá para
observar que a alternativa não é verdadeira já que ela afirma que o governo
deverá adotar uma política fiscal contracionista com a redução do IPI.
Logo, embora a primeira parte esteja correta, a segunda é justamente o
contrário.

A alternativa (B), por sua vez, afirma que o governo deverá adotar uma
Política monetária expansionista com elevação das reservas
compulsórias e fiscal expansionista com redução do IPI. No caso
dessa alternativa, o erro está justamente no tipo de instrumento da política
monetária que o governo deverá adotar! Veja que se o governo adotar uma
política monetária expansionista, ele não poderá fazer isso
aumentando as reservas ou encaixes compulsórios, mas fazendo
justamente o contrário! Assim, a alternativa não é correta por induzir um
instrumento errado para a política monetária expansionista!

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Na sequência, a letra (C) diz que o governo deverá adotar uma Política
monetária expansionista com redução da Selic e fiscal expansionista
com elevação dos gastos do governo. Eis aí a resposta correta! Como
nós vimos logo acima, o governo deverá utilizar os instrumentos da política
monetária para reduzir a taxa básica de juros, a SELIC, e, além disso,
deverá aumentar os seus gastos para promover um aumento da renda!
Logo, a alternativa (C) é a alternativa correta!

A letra (D) afirma que o governo deverá adotar uma Política monetária
contracionista com redução da Selic e fiscal contracionista com
redução do IPI. Nesse item, existem não apenas 1, mas vários erros.
Vamos por partes: primeiro a alternativa diz que o governo deverá adotar
uma política monetária contracionista. Como já vimos, isso não é verdade,
já que o governo adotará uma política monetária expansionista com
objetivos de aumentar a oferta de moeda, o que vai reduzir as taxas de
juros, vai aumentar os investimentos das empresas e, assim a renda da
economia. Continuando, a questão afirma que deverá ser adotada uma
política fiscal retracionista, o que, como já vimos, também não é verdade.
Por fim, a questão indica ainda que a redução do IPI é um instrumento de
política fiscal retracionista, o que não é, em qualquer hipótese, verdade!

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Lembra que redução de impostos é uma instrumento utilizado na política


fiscal expansionista! Logo, a alternativa (D) não pode, nem de longe ser
considera correta.

Por fim, a letra (E) afirma que o governo deverá adotar uma Política
monetária expansionista com redução da Selic e fiscal contracionista
com redução do IPI. Quando a questão diz que o governo deverá adotar
uma política fiscal retracionista, isso não é verdade já que, como nós vimos,
a política a ser adotada deverá ser expansionista. Além disso, assim como a
questão anterior, o método de utilização do instrumento também está
errado já que redução do IPI é utilizado como política fiscal
expansionista, não retracionista!
GABARITO: C

(ANALISTA JUDICIÁRIO ECONOMIA STM 2011 CESPE) Com


referência à análise da inflação, tópico relevante da macroeconomia,
julgue os itens seguintes

17) Durante a época da hiperinflação brasileira, as empresas


remarcavam seus preços diversas vezes ao longo do dia. Os custos
decorrentes dessas mudanças de preço são conhecidos como custos
de sola de sapatos da inflação.

Essa aqui é muito boa! Veja que durante os períodos de hiperinflação no


Brasil, de fato, as empresas devem fazer remarcações dos seus preços.
Contudo, diferentemente do que está dito no enunciado, esse custo não é
chamado de custo de sola de sapato da inflação, mas, sim, custo de menu!
Os custos da sola de sapato estão ligados, por sua vez, estão ligados às
idas e vindas ao banco para tirar dinheiro! Ou seja, quando a inflação está

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muito alta, as pessoas mantêm pouco dinheiro no bolso para não perder o
poder de compra rapidamente! Nesse caso, elas acabam indo mais vezes
ao banco para tirar dinheiro para realizar as suas transações! Esse
custo de ir ao banco se chama custo de sola de sapato!
GABARITO: FALSO

18) (Pesq-TMQ – Ciências Econômicas – INMETRO, 2010, CESPE) No


que concerne ao Plano Real e aos governos do presidente Fernando
Henrique Cardoso, que ocorreram no período de 1995 até 2002 e
foram marcados pela reforma do Estado e pelas privatizações,
assinale a opção correta.

a) As mudanças estruturais ocorridas nesse período se destinavam a


proporcionar sustentabilidade intertemporal e visavam promover uma
reforma do Estado e da ordem econômica para reduzir as despesas públicas
de custeio e de investimento e atrair capitais externos.

b) As privatizações no período de 1995 a 2002 retrocederam em relação ao


processo iniciado no governo Collor, com a criação do Programa Nacional de
Desestatização.

c) A previdência social foi identificada como o motivo principal do déficit


público; por isso, buscava-se acabar com as aposentadorias especiais ou
restringi-las, para permitir um aumento do teto que estava vigente.

d) As reformas da previdência social foram realizadas somente no governo


de Fernando Henrique Cardoso: durante o governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, não se discutiu esse assunto.

e) Na reforma do Estado, inicialmente, o governo fixou-se somente na


reforma da previdência social, por se tratar do principal motivo do déficit
público, não tendo sido dada atenção à reforma administrativa.

A alternativa correta é a letra A. A alternativa afirma que “As mudanças


estruturais ocorridas nesse período se destinavam a proporcionar
sustentabilidade intertemporal e visavam promover uma reforma do
Estado e da ordem econômica para reduzir as despesas públicas de
custeio e de investimento e atrair capitais externos”. Que é
exatamente o que se objetivou durante o governo FHC: gerar
sustentabilidade intertemporal através da redução da inflação e
promover a reforma do Estado e da ordem econômica através das
privatizações e com o aprofundamento do pensamento neoliberal!

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A letra B diz que as privatizações retrocederam durante o governo FHC!

Veja que, foi durante o governo FHC que nós tivemos um forte aumento
das privatizações! Assim, o processo de privatização começou no
governo Collor e foi expandido durante o governo seguinte, de FHC!
A alternativa C diz que a previdência social era identificada como o motivo
principal do déficit público. Primeiro, é preciso lembrar que a previdência não
era a maior causa do déficit público! Existem outros fatores (como os
gastos governamentais) que influenciam o déficit. Logo em seguida, a
questão afirma que o governo iria acabar ou restringir as aposentadorias
especiais com o objetivo de aumentar o teto! Veja, essa afirmativa não tem
nenhum sentido, já que se o governo deseja reduzir o seu déficit, ele não
poderá fazer isso propiciando que os já aposentados ganhem mais, não é?
Logo, essa alternativa também está incorreta!
A letra D, por sua vez, afirma que a reforma da previdência só ocorreu
durante o governo FHC. Como acabamos de ver, essa questão não é correta
já que a reforma da previdência foi implementada, justamente,
durante o governo Lula! Assim, quando se falar em reforma da
previdência, você vai lembrar, justamente, do governo Lula!
A alternativa E afirma que o governo FHC, inicialmente, fixou-se na reforma
da previdência. Essa resposta não é verdadeira já que o governo de FHC se
centrou, principalmente, no corte dos gastos públicos (entre outros
itens, a folha de pagamentos), não realizando a reforma da previdência,
que coube ao governo Lula! Logo, essa alternativa é falsa!
GABARITO: A

(ANALISTA DE ECONOMIA – PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

19) A crise financeira, iniciada nos EUA em 2008, e que se alastrou


para alguns países europeus diz respeito às elevadas dívidas
públicas decorrentes de gastos públicos excessivos.

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Essa questão é interessantíssima porque ela induz todos nós ao erro.


Explico, a crise de 2008, de fato, começou nos EUA (no mercado
imobiliário, alastrando-se pelo mercado financeiro norte americano e se
propagando pelo resto da economia mundial), de fato chegou aos países
Europeus, sim! Mass.... essa crise não diz respeito às elevadas dívidas
públicas! Veja que a Europa tem sim um problema enorme de dívida
pública, mas a crise de 2008 não foi promovida por esse volume de dívidas!
Como acabamos de ver, essa crise foi iniciada no mercado financeiro!

GABARITO: FALSO

20) (Pesq-TMQ – Ciências Econômicas – INMETRO, 2010, CESPE)


Com relação à evolução do déficit público e da dívida pública no
Brasil a partir da década de 80 do século passado, assinale a opção
correta.

a) A redução significativa do superávit primário contribuiu para elevar a


dívida pública no período 2003-2006.
b) A expansão acelerada do investimento público foi o fator predominante no
aumento do gasto público, ocorrido durante a recente crise mundial.
c) Na década de 80 do século passado, a dívida interna líquida do setor
público constituía a quase totalidade da dívida líquida total.
d) No período anterior à implementação do Plano Real, somente as receitas
do governo eram indexadas, e as despesas do governo, em termos reais,
eram reduzidas pela hiperinflação, fato que contribuiu para diminuir o déficit
operacional.
e) A partir de 2003, registrou-se aumento contínuo da relação dívida-PIB.

Atenção com essa questão! Ela é uma daquelas com grande chance de
aparecer na prova!

Primeira coisa a se observar: a questão fala sobre déficit e dívida pública


a partir da década de 1980 do século passado, uma combinação de assuntos
que temos que saber na palma da mão para poder fazer uma boa prova!

Vamos ver item por item para ver onde está o erro.

Na alternativa A, temos que “A redução significativa do superávit


primário contribuiu para elevar a dívida pública no período 2003-
2006”. Aqui, vale uma explicação! Veja que quando se fala de 2003 até
2006, estamos falando sobre o período do primeiro governo Lula! Nesse
período, se você lembrar, se recordará que o governo intensificou a sua luta

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na promoção do que se chamou de superávit primário [receitas do


governo – despesas do governo (sem considerar as despesas com taxa de
juros)] para fazer frente ao pagamento da dívida externa brasileira!
Então, analisando somente isso, é possível notar que não há uma redução
significativa do superávit primário, mas justamente o efeito contrário! Só
com isso é possível dizer que a questão é falsa!

A alternativa B afirma que “A expansão acelerada do investimento


público foi o fator predominante no aumento do gasto público,
ocorrido durante a recente crise mundial”. Essa crise recente a que se
refere à questão é justamente a crise de 2008, iniciada no mercado
imobiliário norte americano! Ora, como nós já vimos na aula passada, o
aumento da presença do governo na economia não se deu via aumento
do investimento público, mas, sobremaneira, na redução de impostos! IPI
lembra? Então, a questão fica incorreta justamente por identificar de forma
incorreta a intervenção do governo!

A letra C diz que “Na década de 80 do século passado, a dívida interna


líquida do setor público constituía a quase totalidade da dívida
líquida total”. Apenas adiantando, a dívida interna líquida do setor
público não constituía a totalidade da dívida líquida total, conforme
dito na questão!

A alternativa D diz que “No período anterior à implementação do Plano


Real, somente as receitas do governo eram indexadas, e as despesas
do governo, em termos reais, eram reduzidas pela hiperinflação, fato
que contribuiu para diminuir o déficit operacional”. Eis aí a alternativa
correta! Vamos ver as explicações para isso: no período antes do plano real,
o governo implementava a seguinte política: cobrava os impostos hoje para
pagar pelos serviços depois! Com isso, ele acabava ganhando um bom
volume de recursos financeiros, o que acabou por reduzir o seu déficit
operacional. Era como se o governo recebesse o dinheiro agora, comprasse
um serviço e pagasse com um cheque pré-datado! Como a inflação era
muiiiito alta, quando a pessoa ia descontar o cheque, aquele valor nominal
não vale a metade do que valia quando o serviço era contratado! É o que se
conheceu com “Efeito Tanzi às avessas”, já que o economista italiano Tanzi
dizia justamente o contrário! Logo, a alternativa correta é a letra (D)!

Só para que você entenda rapidinho, o Efeito Tanzi diz respeito à


desvalorização da moeda quando da arrecadação dos impostos. Segundo
Tanzi, primeiro o governo implementa as obras públicas para depois
arrecadar o valor da obra em impostos. Como a data da arrecadação é
posterior a implementação da obra pública, o volume de recursos recebido
possui um valor real menor do que a obra, já que, a essa altura, a inflação
corroeu o seu valor!

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Finalmente, a letra E afirma que “A partir de 2003, registrou-se


aumento contínuo da relação dívida-PIB”. Essa aí, pelo que nós já
vimos acima, está claramente errada! Basta você lembrar que a partir do
governo Lula, houve uma verdadeira luta para reduzir essa relação!

GABARITO: D

(ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, FINANÇAS,


PREVIC, 2011, CESPE) Acerca de conceitos relativos à economia e,
especialmente, à economia brasileira, julgue os seguintes itens

21) Em um país qualquer, se o governo centralizar sua política


econômica somente na estabilização da inflação, isso não contribuirá
para a melhoria do grau de distribuição de renda.

Para responder essa questão, basta lembrar o seguinte conceito:

A inflação gera um efeito sobre a distribuição de renda da economia. A


inflação provoca uma redução do poder aquisitivo dos segmentos da
população que dependem de rendimentos fixos, com prazo legal de
reajuste (os assalariados). Aqueles com renda livre, como empresas e
especuladores são favorecidos pelo processo inflacionário.

Logo, a questão está incorreta por afirmar que se o governo centralizar a


sua política na contenção da inflação, isso não melhorará o grau de
distribuição de renda da economia! Quanto mais estabilizados estiverem
os preços, mais igualitária será a distribuição dos ganhos na
economia!

GABARITO: FALSO

(ANALISTA DE ECONOMIA –PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

22) Um imposto progressivo estabelece uma relação decrescente


entre carga tributária e renda.

Essa aí, nem precisa pensar muito, né pessoal? Aliás, para responde-la, nem
precisa saber economia! Uma noçãozinha de matemática já ajuda! Veja que
ela fala sobre um imposto progressivo! E quando se fala em imposto
progressivo, isso diz que à medida que a renda aumenta, o imposto

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também aumenta! Logo, não há uma relação decrescente, mas uma


relação crescente entre carga tributária e renda, exatamente como
acontece no Brasil atualmente! Quanto mais você ganha, mais você paga,
podendo chegar a 27,5% da sua renda bruta!

GABARITO: FALSO

(ANALISTA DE ECONOMIA – PERITO MPU, 2010, CESPE) Acerca dos


conceitos de deficit e dívida pública e do papel do governo na
economia, julgue os itens subsequentes.

23) No deficit total não se inclui o pagamento de juros reais da


dívida pública.

Opa! Eis aqui um errinho conceitual: considera-se os juros reais da dívida


pública sim! Apenas quando se fala em déficit primário é que não se
consideram os juros!

GABARITO: FALSO

***
Meus queridos,
Terminamos, hoje, o nosso curso para a PF com a operação NAPALM! Curioso com o nome?
De acordo com o Wikipedia: Napalm é um conjunto de líquidos inflamáveis à base
de gasolina gelificada, utilizados como armamento militar. O napalm é na realidade o
agente espessante de tais líquidos, que quando misturado com gasolina a transforma num
gel pegajoso e incendiário.
Bem, a idéia é fazer você bombar na prova! Ou fazer a prova bombar e você se dar muito bem
“destruindo o inimigo”. Bem, pensem como quiser! Espero que tenham gostado do nome! (achei
uma grande idéia do nosso Sapo da Vez!)
Do meu lado, assim que a Cespe disponibilizar a prova e o gabarito oficial, vou montar uma
resolução e disponibilizo para vocês, ok? Seja na parte do curso, seja como comentário!
Espero que tenham gostado do curso! Que tenham visto que economia não é bicho e que tenha
valido a pena!
Dúvidas, sugestões, reclamações, críticas podem ser enviadas para o meu email, ok?
Beijo beijo desse frio sem fim do Canadá
Amanda

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