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Leitura e Produção de Texto

Autoria: Kate Mamhy Oliveira Kumada

Tema 01
Leitura, Texto e Sentido
Tema 01
Leitura, Texto e Sentido

seções
Como citar este material:
KUMADA, Kate Mamhy Oliveira. Leitura e
Produção de Texto: Leitura, Texto e Sentido.
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera
Educacional, 2014.
S e ç õ e s
Tema 01
Leitura, Texto e Sentido
Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Ler e compreender: os sentidos
do texto, das autoras Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias, editora Contexto, Livro-
Texto 225, 2013.

Roteiro de Estudo:

Leitura e Produção Kate Mamhy Oliveira


de Texto Kumada

CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará:

• A leitura como um processo de interação autor-texto-leitor.

• As estratégias necessárias para se realizar uma boa leitura.

• Como ocorre a construção de sentidos durante a leitura de textos.

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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Por que uma boa leitura exige que o leitor seja um sujeito ativo?

• Quais estratégias de leitura permitem ao leitor interagir dialogicamente com o texto?

• Quais são os fatores que influenciam na compreensão da leitura?

• Como ocorre a produção de sentidos durante a leitura?

LEITURAOBRIGATÓRIA
Leitura, Texto e Sentido
Savioli e Fiorin (2006, p.4) definem sabiamente que a leitura se refere a uma tarefa
que exige grande “sensibilidade”. Contudo, os autores afirmam que essa é uma qualidade
que pode ser desenvolvida e para tanto não é necessário ler um texto várias vezes, mas sim
dirigir corretamente a atenção durante sua leitura. Em concordância com essa reflexão, vale
a pena compreender quais são os elementos nos quais você deve prestar maior atenção
para se tornar um bom leitor.

Você já deve ter observado que as práticas de leitura e também de escrita exigem muito
mais que o saber estritamente linguístico, ou seja, mais do que o conhecimento das técnicas
de estruturação e decodificação de letras e palavras. Ler, compreender e interpretar textos
demanda desde o reconhecimento da interação autor-texto-leitor até a produção de sentidos
construída a partir: 1. de conhecimentos prévios (seja de ordem linguística, enciclopédica
ou interacional); 2. da contextualização e 3. da identificação da intertextualidade (quando
houver) e de gêneros textuais.

De acordo com Koch e Elias (2013, p. 10), a concepção de leitura supracitada se concentra
na interação autor-texto-leitor, e está em consonância com uma “concepção interacional

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LEITURAOBRIGATÓRIA
(dialógica) de língua” e de linguagem. Nesta concepção interacional, tanto o autor quanto o
leitor participam ativa e conjuntamente da construção do texto.

No entanto, Clark (2000) destaca que há diferentes estudos sobre o uso da linguagem,
entre os quais alguns estão concentrados na linguagem como um processo individual e
outros, na linguagem como um processo social. Sobre isso, Koch e Elias (2013) revelam
três concepções de leitura, a saber: o foco no autor, o foco no texto e o foco na interação
autor-texto-leitor.

Na concepção sob o foco no autor, aquele que escreve espera que o leitor receba a
mensagem/informação da mesma maneira como fora mentalizada inicialmente. Nessa
abordagem, o leitor exerce um papel passivo diante do texto, visto que sua única tarefa é
“captar” as ideias e intenções prescritas pelo autor, subentendendo que esse é um processo
“lógico” e direto, conforme ilustra a Imagem 1.1.

1.1 Imagem com esquema sobre a relação entre autor, texto e leitor a partir da concepção de leitura sob o
foco no autor.

Fonte: Pessoal.

Essa imagem retrata o esquema de relação direta da emissão do texto pelo autor e da
recepção do mesmo pelo leitor a partir da concepção de leitura sob o foco no autor. É
uma concepção de transferência direta de conhecimentos através do texto, sem considerar
aspectos sociais, culturais e linguísticos presentes em cada sujeito, ou seja, sem mediações.

O leitor também é considerado um sujeito passivo na concepção de leitura sob o foco no


texto, em que “[...] o texto é visto como simples produto de codificação de um emissor a
ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este, para tanto, o conhecimento do código
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LEITURAOBRIGATÓRIA
utilizado” (KOCH; ELIAS, 2013, p. 10). Nessa teoria, apenas com base no domínio do código
linguístico, o sujeito seria capaz de ler e compreender qualquer texto. No entanto, sabe-se
que para ler e compreender um texto, seja ele sobre futebol ou sobre astronomia, é preciso
ir além da sua decodificação, alçando conhecimentos e recursos como, por exemplo, os
conhecimentos prévios sobre o assunto, sobre o gênero linguístico do texto, sobre quem o
escreveu, onde foi publicado, entre outros.

Desse modo, em contraposição ao modelo passivo de leitor apregoado nas concepções sob
foco no autor e foco no texto, a concepção de leitura com foco na interação autor-texto-leitor
compreende a leitura como uma “atividade interativa altamente complexa de produção de
sentidos” (KOCH; ELIAS, 2013, p. 11), onde são considerados todos os conhecimentos (não
exclusivamente o linguístico) adquiridos pelo leitor. Nesse sentido, observe a Imagem 1.2,
que busca representar esse processo dialético entre o autor e o leitor durante a construção
do texto, ideia defendida pela concepção de leitura baseada na interação autor-texto-leitor.

1.2 Imagem com esquema sobre a relação entre autor, texto e leitor a partir da concepção de leitura sob o
foco na interação autor-texto-leitor.

Fonte: Pessoal

Essa imagem retrata o esquema de relação dialética de construção (e não de transferência)


do texto a partir da interação entre o autor com o texto e, por conseguinte, com o leitor.
Indicando que os sentidos do texto são criados na ação conjunta, através da ativação dos
conhecimentos do autor e do leitor.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
No esquema representado na Imagem 1.2, o sentido de um texto não se dá de forma direta,
transferido sem mediações. Ao invés disso, o sentido do texto é criado na ação conjunta,
através da ativação dos conhecimentos do autor e do leitor.

Por essa razão, a leitura como interação autor-texto-leitor defende o papel do leitor ativo e
crítico, capaz de processar, criticar, avaliar, desfrutar ou rechaçar o texto em questão. Para
isso, esse “leitor enquanto construtor de sentido”, deve se valer de estratégias de leitura,
tais como seleção, antecipação, inferência e verificação (KOCH; ELIAS, 2013, p. 13).

Segundo Koch e Elias (2013, p. 13) a “estratégia de seleção” implica uma leitura mais
dinâmica do texto, selecionando e discriminando elementos (ir)relevantes. Já a “antecipação”
envolve as hipóteses elaboradas a partir de nossos conhecimentos prévios sobre o autor,
o meio de veiculação do texto, o gênero textual, o título e a distribuição e configuração de
informações no texto.

Para ilustrar a estratégia de antecipação de leitura, você pode elaborar hipóteses sobre o
texto a partir de seus conhecimentos prévios sobre o autor como, por exemplo, analisar
quem é o autor, se ele é um autor é renomado ou desconhecido, se tem um estilo crítico,
sério, humorístico, se tem propriedade para falar sobre o assunto, entre outros. No caso do
meio de veiculação do texto, cabe, por exemplo, analisar qual o meio de divulgação, se é
um meio confiável, neutro, partidário, etc. Já no que tange ao gênero textual, mesmo antes
da leitura do texto, é possível verificar o gênero (se é uma receita, uma bula de remédio,
uma poesia, etc.) e, a partir daí, realizar suposições sobre as intenções desse texto (é um
texto informativo, crítico, caricato, etc.). O próprio título pode revelar hipóteses do leitor
sobre o texto, por exemplo, ao analisar se o título faz referência a um assunto polêmico ou
desconhecido, se é do seu interesse ou não, entre outras.

Outra estratégia de leitura se refere à “inferência” e envolve a leitura do texto nas entrelinhas,
ou seja, a interpretação de informações que estão implícitas (por exemplo, ao inferir quem
é o personagem principal na história, ou então, qual era a intenção do autor ao escrever
determinado texto), mas que foram baseadas em pistas fornecidas pelo próprio texto ou
pelos conhecimentos do leitor sobre o assunto. Na “estratégia de verificação”, as hipóteses
e as inferências serão ou não confirmadas após a leitura e análise total do texto.

A prática de tais estratégias pode conduzi-lo para uma leitura mais aprofundada sobre o texto,
propiciando, dialogicamente, a interação entre o leitor e o texto proposto pelo autor. Ainda
assim, Koch e Elias (2013, p. 19) enfatizam que a dedicação de maior ou menor atenção,
maior ou menor interação, está intrinsecamente relacionada aos objetivos de leitura. Afinal,
você atribui diferentes níveis de atenção conforme os seus diferentes níveis de interesse

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LEITURAOBRIGATÓRIA
pela leitura. De acordo com as autoras, a leitura pode apresentar vários objetivos, tais
como o de informar (jornais, revistas), elaborar um trabalho acadêmico (dissertações, teses,
livros), distrair (poemas, contos, romances), consultar (dicionários, catálogos), entre outros.

Ademais, cada sujeito estabelece uma relação distinta com o texto lido, uma vez que todo
leitor traz consigo suas vivências e conhecimentos resultando, consequentemente, em uma
pluralidade de leituras e sentidos. Imagine, por exemplo, a frase abaixo dita em diferentes
contextos:

Mariana está com um problema de coração.

Hipoteticamente, o enunciado poderia ser visto por um médico que, com base no lugar
social que ocupa, em suas vivências e conhecimentos, poderia interpretar que Mariana
possui uma doença no órgão humano coração. Por outro lado, uma psicóloga, pautada
em outras experiências e saberes, poderia julgar que se trata de um problema emocional,
típico de um “coração partido”, ou seja, de uma desilusão amorosa, constituindo assim duas
leituras distintas para um mesmo texto, a oscilar conforme o posicionamento do sujeito que
o interpreta.

De acordo com Koch e Elias (2013, p. 39), a leitura e a produção de sentidos são guiadas pelo
processamento textual que, por sua vez, é ativado a partir de estratégias sociocognitivas.
Tais estratégias sociocognitivas envolvem três grandes sistemas de conhecimento, a
saber:

• O conhecimento linguístico: envolve o aspecto gramatical (verbos, adjetivos, pronomes,


etc.) e o aspecto lexical da língua, incluindo vocabulário e suas regras de funcionamento
(sintaxe).

• O conhecimento enciclopédico (ou de mundo): baseado nos conhecimentos gerais


de mundo, inclusive vivências pessoais.

A importância do conhecimento enciclopédico denota que quanto maior o contato do leitor


com outros textos e vivências, melhor será sua compreensão de textos, pois essa bagagem
cultural e teórica lhe permite fazer articulações entre ideias, especular e fazer inferências
mais amplas sobre o texto.

• E o conhecimento interacional: baseado nas formas de interação por meio da linguagem,


faz referência aos conhecimentos ilocucional, comunicacional, metacomunicativo e
superestrutural (ou conhecimento de gêneros textuais). Nesse nível de conhecimento
deve ser observado, por exemplo, o conhecimento comunicacional da adequação de

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LEITURAOBRIGATÓRIA
variante linguística utilizada em um (con)texto. Assim, uma carta a um professor
poderia apresentar marcadores como “Prezado Professor” e “Atenciosamente”,
enquanto uma carta para um amigo poderia iniciar simplesmente por “Querido amigo”
e encerrar com “Abraços”.

Sobre as variedades linguísticas e a adequação de linguagem, Marcos Bagno (1999) realiza


uma analogia entre a língua e a roupa. Para o autor, da mesma forma como você não deve
utilizar uma roupa de banho para uma entrevista de emprego, pois isso é considerado
inadequado para a ocasião, utilizar uma linguagem informal para um contexto formal também
soa inadequado. Contudo, uma roupa de banho na praia é vista como adequada, bem como
uma escrita informal utilizada com familiares ou amigos de infância. Logo, a escrita de um
texto trata-se de uma construção de sentidos estabelecida a partir do contexto e do leitor a
que se destina. A adequação da variante linguística e do gênero textual também faz parte
do conhecimento interacional exigido para a produção de sentidos durante a leitura.

Diante do exposto, você pode perceber como o leitor constitui-se enquanto personagem
ativo na produção de sentidos durante a leitura. Mas, conforme salientado anteriormente, a
atividade de leitura sugere a relação intrincada entre autor, texto e leitor, o que pressupõe
também a influência do autor e do texto na compreensão da leitura.

Considerando a participação do autor na leitura, Koch e Elias (2013, p. 28) destacam que
“um texto não se destina a todos e a qualquer leitores, mas pressupõe um determinado
tipo de leitor”. Ao elaborar um texto, o autor pensa em um público de leitores específico,
ponderando os fatores de compreensão necessários, desde a seleção de determinados
elementos linguísticos (expressões e léxicos relacionados ao tempo, cultura, região, entre
outros), passando pelo conhecimento do contexto no qual o texto foi produzido, até a
bagagem cultural que será exigida. Em outras palavras, se o autor pressupõe um público-
alvo, ele adapta sua linguagem e seu conteúdo a esse interlocutor que, de certa forma, irá
interagir com seu texto.

Vale destacar a problematização de Brum (2012) ao questionar quantas vezes o aluno


é solicitado, em sala de aula, a ler textos que não foram produzidos para eles. A autora
sugere, implicitamente, que talvez esteja nessa incompatibilidade a dificuldade na leitura de
textos por alguns alunos na escola.

Ademais, ao pensar em fatores de compreensão da leitura, é oportuno ressaltar os


aspectos materiais e fatores linguísticos do texto que podem favorecer ou dificultar sua
compreensão. Os aspectos materiais estão relacionados à própria apresentação visual do
texto, por exemplo, o tamanho e a clareza das letras, a cor ou o contraste da cor do papel

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LEITURAOBRIGATÓRIA
e das letras, parágrafos muito longos, escolha da fonte empregada, entre outros. Por outro
lado, os aspectos linguísticos se detêm em elementos como a ausência ou inadequação
de pontuação, a escolha do léxico, as estruturas sintáticas complexas, a ausência de nexo
para indicar causa/efeito, entre outros (KOCH; ELIAS, 2013, p. 28).

Um exemplo de texto que apresenta problemas na ordem dos aspectos materiais e fatores
linguísticos é a bula de remédio, rebuscada de termos técnicos e de difícil compreensão
linguística por muitos, geralmente caracterizada por apresentar extensas instruções
distribuídas em letras pequenas.

Outro fator de influência na produção de sentidos durante a leitura do texto está nas
circunstâncias da escrita (contexto de produção) e nas circunstâncias da leitura (contexto
de uso). Tais circunstâncias estão relacionadas ao contexto de produção e de uso,
considerando a época ou o local onde o texto foi produzido e quando e onde será lido,
podendo ser reescrito ou mesmo traduzido de diferentes formas.

Como você pode notar, a leitura envolve diversos conhecimentos e elementos que podem
contribuir ou não para a produção de sentidos de um texto. Tais conhecimentos e elementos
estão presentes no autor, no texto e no leitor que participa ativamente de sua construção.
Portanto, uma boa leitura e uma boa produção de textos devem, necessariamente, considerar
a interação autor-texto-leitor, as estratégias de leitura, os fatores de compreensão e o
contexto na produção de sentidos.

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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto?
Então:
Sites
Leia o artigo A leitura, a produção de sentidos e o processo inferencial, de Sandra Patrícia
Ataíde Ferreira e Maria da Graça Bompastor Borges Dias. Revista Psicologia em Estudo,
set/dez. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v9n3/v9n3a11.pdf>. Acesso em:
2 out. 2013. O artigo se norteia por uma concepção de leitura interacional entre autor, texto
e leitor e focaliza as estratégias de inferência feitas pelo leitor.

Acesse o site Portal Prof. Jorge Junior e faça o download do texto Leitura e produção de
sentido, de Jorge da Silva Junior. Disponível em: <http://portal.profjorge.com.br/2013/02/
leitura-e-producao-de-sentido.html>. Acesso em: 2 out. 2013. O texto explora a produção
de sentido baseada na postura dialógica do leitor perante o texto, incluindo o sentido do
texto construído a partir de recursos como a intertextualidade.

Confira a entrevista com a Profa. Isabel Solé, feita pela Revista Nova Escola. Para Isabel
Solé, a leitura exige motivação, objetivos claros e estratégias, de Rodrigo Ratier. Nova
Escola, jan. 2010. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/
fundamentos/isabel-sole-leitura-exige-motivacao-objetivos-claros-estrategias-525401.
shtml>. Acesso em: 2 out. 2013. Enquanto grande referência nos estudos sobre leitura,
Solé faz apontamentos sobre estratégias que facilitam ou não a prática da leitura em sala
de aula, e o que fazer para formar bons leitores nesse contexto.

Leia o artigo A interação entre autor/texto/leitor nas práticas de leitura do ensino médio, de
Luciane da Silviera Brum. Revista Novas Letras, 2012. Disponível em: <https://sites.google.
com/site/revistanovasletras/edicao-2012/a-interacao-entre-autor-texto-leitor-nas-praticas-
de-leitura-do-ensino-medio>. Acesso em: 2 out. 2013. O artigo apresenta as principais
13
LINKSIMPORTANTES
teses sobre a interação autor-texto-leitor na prática de leitura, considerando a participação
do leitor através da ativação de conhecimentos linguísticos, de mundo e textual.

Vídeos
Ingedore Koch e Vanda Elias. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=4O9BY4nG6eA>. Acesso em: 2 out. 2013. As autoras Ingedore Koch e Vanda Elias
apresentam os livros Ler e compreender e Ler e escrever, discorrendo sobre a importância
da compreensão dos processos e estratégias de leitura e escrita para ler e escrever bem.

Texto: construção de sentidos – Língua Portuguesa – Super Aulas. Disponível em: <http://
www.youtube.com/watch?v=wnUIbeMgwMQ>. Acesso em: 2 out. 2013. O vídeo retrata a
importância da construção de sentidos na atividade de leitura, exemplificando tal processo
através de diferentes gêneros textuais (texto jornalístico, carta, crônica, poema, entre
outros).

A construção de sentidos na leitura. Disponível em: <http://www.youtube.com/


watch?v=ZbQxEWAE5xA>. Acesso em: 2 out. 2013. O vídeo exibe uma síntese sobre
a leitura e a construção de sentidos na qual é abordada a interação autor-texto-leitor,
destacando o leitor como um participante ativo nesse processo de leitura e interpretação do
texto.

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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

Questão 1: Questão 2:
De acordo com Koch e Elias (2013, p. 28), Considerando uma concepção de leitura a
a “bula” de remédios é um texto que reve- partir da interação autor-texto-leitor, é cor-
la difícil compreensão em decorrência de reto afirmar que:
seus aspectos de inteligibilidade, visto que
é um texto composto de termos técnicos a) A leitura exige apenas a existência
(que possui uma linguagem difícil) distri- de um leitor alfabetizado que consiga
buídos em instruções extensas e de letras decodificar os enunciados.
pequenas. Considerando sua experiência
com textos escritos, elenque pelo menos b) O leitor deve simplesmente captar a
um exemplo de texto de difícil leitura com representação mental do autor, junto com
o qual você já teve contato. Com suas pró- suas intenções.
prias palavras, justifique a dificuldade de
c) Que o objetivo da leitura deve ser
leitura encontrada.
sempre acadêmico, pois somente assim
o leitor dedicará maior tempo, atenção e
interação ao texto.

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AGORAÉASUAVEZ
d) A leitura exige do leitor um e) na circunstância de escrita; na
posicionamento ativo, crítico e dialógico circunstância de leitura; no contexto de
para a construção de sentido. produção e uso.

e) Os saberes linguísticos não são


relevantes, pois o importante são os Questão 4:
conhecimentos enciclopédicos e de
A sabedoria popular afirma que “para bom
mundo.
entendedor, meia palavra basta”. Pensando
em um bom entendedor de textos, ou seja,
Questão 3: um bom leitor, considere qual estratégia
Em contraposição às concepções de lei- de leitura está em evidência na sabedoria
tura sob o foco ________________ e sob popular.
o foco ________________, na concepção
a) A seleção.
de leitura com foco __________________
o autor e o leitor são vistos como atores/ b) A antecipação.
construtores sociais envolvidos dialogica-
mente na construção de sentidos através c) A inferência.
da interação texto-sujeitos.
d) A verificação.
Considerando seu aprendizado sobre as
e) Nenhuma das alternativas acima.
concepções de leitura e analisando o enun-
ciado acima, a alternativa que melhor com-
pleta as lacunas é: Questão 5:
a) no processo individual; no processo Os conhecimentos de um leitor para o outro
social; nas estratégias sociocognitivas. podem variar e isso influencia diretamente
na produção de sentidos de um dado texto.
b) no autor; no texto; na interação autor- Assim, considerando seu aprendizado so-
texto-leitor. bre a pluralidade de leituras e de sentidos,
analise o fragmento de texto a seguir:
c) no conhecimento linguístico; no
conhecimento enciclopédico; no “A cozinheira está sem paladar”
conhecimento interacional.
Fonte: FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F.P. Para
d) na antecipação; na inferência; na
entender o texto: leitura e redação. 16.
verificação.
ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 12.

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AGORAÉASUAVEZ
A respeito da frase acima, analise as afir- como um texto de descrição das atuais ter-
mações a seguir: ras brasileiras.
I. O enunciado só pode ser compreendido
se o leitor conhecer o conto A Branca
de Neve. Questão 7:
II. Dito durante o jantar, após experimen- Analise o texto a seguir e indique e justi-
tar a primeira colher de sopa, esse fique qual é o estranhamento que o texto
texto pode significar que a sopa está causa ao leitor:
sem sal.
III. Dito para o médico no consultório, Excelentíssima Mamãe,
pode significar que a cozinheira está
Peço, por obséquio, a vossa atenção
acometida por alguma doença.
com relação à educação do menor
Assinale: Pedrinho e a outorga do direito do
mesmo em testemunhar episódios de
a) Se somente as afirmativas II e III
desenhos de forma ilimitada e irrestrita.
estiverem corretas.
Destarte, diante dos precedentes de
b) Se somente as afirmativas I e II
mau comportamento do menor, solicito
estiverem corretas.
a vossa excelência suspender o direito
c) Se somente as afirmativas I e III supracitado.
estiverem corretas.
Atenciosamente
d) Se nenhuma afirmativa estiver correta.
Seu outro filho Zequinha
e) Se todas as afirmativas estiverem
corretas.

Questão 8:
Questão 6:
Dentre as estratégias de leitura, destacam-
Há mais de 500 anos, o escrivão português se a seleção, a antecipação, a inferência e
Pero Vaz de Caminha escreveu uma exten- a verificação. Considerando tais estratégias,
sa carta ao Rei de Portugal, onde buscou analise o texto a seguir e descreva pelo me-
descrever as terras brasileiras “recém-des- nos uma antecipação (ou hipótese), uma
cobertas”. Considerando a produção de inferência e uma verificação que você fez
sentido do texto, justifique por qual razão durante sua leitura. Visto que as inferências
a carta de Caminha não pode ser utilizada são realizadas a partir de pistas fornecidas

17
AGORAÉASUAVEZ
pelo texto, indique os trechos que você utili- - Ora veja, comadre – disse o galo. – É
zou para sustentar sua inferência e sua ve- verdade, mesmo?
rificação. - Pois é isso, compadre Galo. O compa-
dre não sabia, não?
O galo e a raposa
- Não sabia não, comadre Raposa, não
sabia não...
Era um galo do mato, muito quietinho
- Pois desça do seu poleiro que isso não
no seu canto, que não incomodava nin-
é mais necessário, compadre Galo. Ve-
guém.
nha aqui para baixo pra me dar um abra-
Ciscava o quintal, cantava no galho mais
ço. Faço questão de lhe dar um abraço...
alto da goiabeira quando saía o sol e vi-
- Eu também, comadre Raposa. Faço
via de olho no mato, com medo de algu-
questão de lhe dar um abraço. Desço já.
ma raposa que pudesse aparecer.
Aliás, nossa festa vai ser completa... Es-
Um dia, logo depois da alvorada, ele re-
tou vendo daqui de cima dois cachorros
parou que alguma coisa estava se me-
perdigueiros, daqueles que antigamente
xendo na capoeira mais próxima.
caçavam raposas, e que vêm chegando
Na mesma hora o galo deu uma corridi-
decerto para abraçar a comadre tam-
nha, sacudiu as asas para ajudar o pulo
bém...
e saltou, mais que depressa, para o alto
- Pode deixar, compadre Galo. A festa
da goiabeira.
fica pra outra vez. Lembrei que tenho um
Foi só ele se acomodar e apareceu,
compromisso e que estou atrasada...
como sempre muito esperta, Dona Ra-
E a raposa ganhou a estrada mais do
posa.
que depressa, sem esperar para ver se
- Bom dia, compadre Galo – a raposa
era verdade o que o galo estava dizendo.
disse, muito gentil.
E o galo ficou se rindo no alto da goia-
- Bom dia, comadre Raposa – respon-
beira, satisfeito da vida, pois se há uma
deu o galo, muito desconfiado!
coisa divertida é enganar quem é metido
- Mas o que é isso, compadre Galo?
a enganador...
Pode descer da sua árvore! Não precisa
ter medo de mim... O compadre não está Fonte: ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth
sabendo que foi decretada a Paz entre Rocha. 1. Ed. 14 imp. São Paulo: Ática, 2008,
os animais? Nosso rei Leão resolveu que p. 32-33.
de agora em diante não há mais animais
inimigos... O gato anda aos beijos com o
rato, o lobo aos abraços com o carneiro...

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AGORAÉASUAVEZ
Questão 9:
Um dos fatores que podem influenciar na
construção de sentidos durante a leitura de
um texto se refere aos objetivos de leitura.
Você aprendeu que para cada texto depo-
sitamos um interesse diferente, ou seja, te-
mos um objetivo de leitura que pode ser,
por exemplo: 1. para nos manter informa-
dos; 2. para realizar trabalhos acadêmicos;
3. por prazer ou distração; 4. para consulta;
5. por “obrigação” ou 6. porque nos são ca-
sualmente apresentados. Isso posto, apre-
sente pelo menos quatro exemplos de lei-
turas, identificando em quais objetivos elas
se encaixam.

Questão 10:
Durante a leitura do livro O Príncipe, de
Nicolau Maquiavel, o estudante Roberto
considerou o autor realmente “maquiavéli-
co”, pois entendeu que a obra induz a uma
grande perversidade com relação ao povo.
Já o professor aposentado Sérgio consi-
dera que Maquiavel apenas descreveu de
forma realística uma sequência de fatos
históricos.

Assim como no exemplo referido, você já


aprendeu que outras obras podem apre-
sentar diferentes interpretações conforme o
leitor que dela se apropria. Justifique como
isso é possível, ou seja, como pode haver
duas leituras distintas de uma mesma obra.

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FINALIZANDO
Neste tema você aprendeu que a leitura trata-se de uma prática social compreendida
através da interação autor-texto-leitor. Você viu também que para ser um leitor ativo é
preciso dialogar com o texto a partir de determinadas estratégias de leitura, tais como
seleção, antecipação, inferência e verificação. Aprendeu ainda que a produção de sentidos
durante a atividade de leitura pode variar conforme os objetivos de leitura e a influência
dos conhecimentos linguísticos, enciclopédicos e interacional, por essa razão é possível
vislumbrar a pluralidade de leituras e de sentidos durante a leitura. Além disso, há aspectos
que podem favorecer ou não a leitura, entendidos como aspectos materiais, fatores
linguísticos e as circunstâncias de escrita. Indubitavelmente, todas essas considerações
podem lhe servir como guia para uma leitura dinâmica e repleta de sentidos.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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REFERÊNCIAS
BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. 51 ed.

CLARK, H.H. O uso da linguagem. Cadernos de Tradução (9):49-71, UFRGS, Porto Alegre.
Tradução de Nelson de Oliveira Azevedo e Pedro M. Garcez. 2000.

FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo:
Ática, 2006.

KOCH, I.V.; ELIAS, V.M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto,
2013.

GLOSSÁRIO
Conhecimento enciclopédico: no contexto de leitura e produção de textos, conhecimento
enciclopédico envolve o conhecimento de mundo do sujeito, suas leituras, suas experiências
com práticas sociais de letramento e suas vivências ou familiaridade com o assunto, entre
outros.

Estratégias sociocognitivas: são estratégias acionadas no momento da leitura para a


produção de sentidos, envolvem os conhecimentos linguísticos (vocabulário, regras de
funcionamento, elementos de coesão, entre outros), conhecimentos prévios (estabelecidos
a partir do contato com uma diversidade de textos e vivências) e o conhecimento interacional
(fundamentado nas formas de interações sociais baseadas na linguagem).

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GLOSSÁRIO
Fonte: no contexto de leitura e produção de textos, a fonte se refere ao tipo de letra utilizado
na construção de textos, que pode interferir diretamente em sua legibilidade.

Lexical: referente ao vocabulário.

Variante linguística: também denominada “variação” ou “variedade” linguística, o termo faz


alusão às diferenças linguísticas que emergem de vários grupos sociais regulados, seja por
elementos culturais, regionais ou sociais. Nesse sentido, há, por exemplo, as variedades
regionais “aipim”, “mandioca” e “macaxeira”, utilizadas para o mesmo elemento. Ou ainda,
considerando variedades linguísticas de grupos sociais, é possível comparar a norma culta
ensinada pela escola e a variedade linguística rural utilizada por determinado grupo social.

GABARITO
Questão 1

Resposta: A questão desvela a importância de refletir sobre as possíveis dificuldades de


leitura. Esse diagnóstico, embasado em suas próprias vivências com a leitura de textos,
propiciará a compreensão de estratégias necessárias para favorecer próximas leituras.
Nesta questão, deve ser observado se o solicitado foi atendido, indicando pelo menos um
exemplo de texto de difícil compreensão, no seu ponto de vista. Nesse sentido, pode-se
eleger uma grande diversidade de textos (livros, propaganda, tirinha, charge, poema) e
ainda que não se utilize a referência ao conteúdo apresentado no Tema 1 desta disciplina,
deverá identificar as dificuldades encontradas na leitura e que, provavelmente, estarão
associadas aos aspectos materiais (tamanho e clareza das letras, a cor, a textura do papel,
o comprimento das linhas, a disposição dos parágrafos) ou fatores linguísticos (o próprio
idioma, o vocabulário utilizado, a estrutura sintática, a ausência de nexo).

Questão 2

Resposta: Alternativa D

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GABARITO
Questão 3

Resposta: Alternativa B

Questão 4

Resposta: Alternativa C. A inferência envolve a leitura nas entrelinhas do texto, ou seja,


aquilo que não está explícito, mas indicado através de pistas que exigem de um bom leitor
conhecimentos externos ao texto.

Questão 5

Resposta: Alternativa A

Questão 6

Resposta: A questão busca resgatar os conhecimentos sobre a circunstância da escrita


(contexto de produção) e a circunstância da leitura (contexto de uso). Tais circunstâncias
estão relacionadas ao contexto de produção e de uso, considerando a época ou o local
onde o texto foi produzido e quando e onde será lido, podendo ser reescrito ou mesmo
traduzido de diferentes formas. Desse modo, para a produção de sentido do texto, o bom
leitor deve ativar seus conhecimentos enciclopédicos e considerar que a carta de Caminha
foi escrita em outra época, com público e finalidade específicos àquele momento histórico.
Assim, a carta de Caminha pode ser utilizada como texto de registro histórico, e não como
documento de descrição das atuais terras brasileiras (como fora sua função inicialmente),
afinal, inúmeras mudanças históricas, culturais, políticas, sociais, entre outras, ocorreram
no país.

Questão 7

Resposta: A questão incentiva analisar criticamente um texto durante a atividade de leitura,


além de exigir a apropriação do conteúdo trabalhado no Tema 1 sobre conhecimento
interacional. O texto causa estranhamento, pois a escrita rebuscada de Zequinha é
considerada “inadequada” em relação aos papéis dos interlocutores, ao conteúdo, à
variedade da língua e ao propósito comunicacional do bilhete trocado entre um filho e uma
mãe. O texto está mais próximo de um linguajar jurídico.

23
GABARITO
Questão 8

Resposta: A questão visa estimular a prática de uma leitura dialógica do texto. Para isso,
deve-se explicitar os caminhos realizados durante a aplicação das estratégias de leitura.
Lembrando que a antecipação pode ser feita com base no autor, meio de veiculação, gênero
textual, título e distribuição das informações no texto, antes mesmo da leitura ser finalizada
o leitor pode desenvolver algumas hipóteses. Nesse sentido, entre outras hipóteses, poderá
indicar que conhece a autora do texto e assim sugerir que o texto é destinado ao público
infantil, considerando as obras neste ramo feitas pela autora. Pode levantar hipóteses sobre
o meio de veiculação: por se tratar de um almanaque, o leitor pressupõe ser um texto
curto. Pode ainda levantar hipóteses sobre o título O galo e a raposa, criando a hipótese de
que a história se passa em torno de dois personagens “um galo” e “uma raposa” ou ainda
criando hipóteses de onde se passa tal história. Com relação às inferências, poderá inferir
no primeiro e segundo parágrafos que o galo é o personagem principal, pois ele é o primeiro
a ser apresentado. A própria descrição do galo pode favorecer as inferências do leitor sobre
sua personalidade “quietinho”, “não incomodava ninguém”, “vivia de olho no mato, com
medo de alguma raposa” (a verificação apresenta que ele tem tido medo da raposa, mas
que também é perspicaz e não se deixa enganar). No terceiro parágrafo, a partir do excerto
“um dia” e “algo estava se mexendo”, o leitor pode especular que há a introdução de uma
situação problema (na verificação a inferência se confirma, pois surge o personagem da
raposa para tentar ludibriar o galo). Ao cumprimentar a raposa de forma desconfiada, como
sugere a leitura do texto, o leitor pode inferir que o galo não descerá da árvore como pede
a raposa na continuação do texto (na verificação isso se confirma, pois o galo consegue
despistar a raposa mentindo que os cães estão se aproximando). Mas a dúvida pode ser
uma inferência do autor durante a leitura da fala do galo “- Ora veja, comadre - disse o galo.
- É verdade mesmo?”, referindo-se à história de acordo de paz feito entre os animais. O
leitor pode até inferir que o galo acreditará e descerá mesmo da árvore quando ele afirma
“desço já”. Apesar disso, a verificação do texto mostra que o galo não desce da árvore, na
verdade ele consegue, a partir de uma outra mentira, enganar a raposa que, a princípio,
tentava iludi-lo.

Questão 9

Resposta: A questão analisa a apropriação com relação aos objetivos de leitura enquanto
um processo de favorecimento ou não na produção de sentidos. Aqui é possível citar
uma gama de leituras, porém, muito provavelmente, será feita a descrição dos exemplos
apresentados no Caderno de Atividades e no Livro-Texto. 1. para nos manter informados:
24
GABARITO
jornais, revistas; 2. para realizar trabalhos acadêmicos: dissertações, teses, livros,
periódicos científicos; 3. por prazer ou distração (poemas, contos, romances, gibis); 4. para
consulta (dicionários e catálogos); 5. por “obrigação” (manuais, bulas) ou 6. porque nos são
casualmente apresentados (outdoors, cartazes, faixas, panfletos).

Questão 10

Resposta: Nesta questão, o que está em jogo não são exatamente as interpretações de
cada leitor para a obra O Príncipe. Espera-se que se saiba estender o exemplo para outra
obra qualquer e justifique que a construção de sentidos ocorre a partir da interação autor-
texto-leitor, o que pressupõe a influência dos conhecimentos prévios do leitor no processo
de leitura. A questão aborda de forma prática o entendimento acerca da proposta central
do Tema 1, ou seja, compreender que os sentidos da leitura são constituídos a partir da
interação autor-texto-leitor, e por essa razão há a pluralidade de leituras e a pluralidade de
sentidos.

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