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Atenção Integral à Saúde I | Aula 5 - Página |1

AULA 5 – Modelos FIRO e PRACTICE

MODELO FIRO: vem de Fundamental Interpersonal Report Organizatoion (FIRO) e consiste na


formação de tópicos sobre determinada família, permitindo a comparação desta com outras
famílias ou dela mesma em um outro momento. É muito dependente do juízo de valor que se faz
da situação. Composto de inclusão, controle e intimidade.
INCLUSÃO: diz respeito à interação dentro da família para sua vinculação e organização, ou seja,
desvenda os que “estão dentro” ou os que “estão de fora” do contexto familiar apresentado.
Aprofunda os conhecimentos da organização familiar e dos papéis dos indivíduos nessa família e
entre as gerações. Percebe a conectividade, ou seja, a interação entre os familiares, buscando
clarear as questões de comprometimento, de educação e do sentimento de pertencer à família.
Conhece os modos de compartilhar, a interação entre os familiares, a identidade da família como
um grupo, incluindo as questões de valores e dos rituais familiares.
Componentes:
+ Estrutura: a organização das famílias por meio da observação dos papéis desempenhados e dos
laços existentes. Não estar incluindo não significa não estar presente. Ex. no desgarrado, se ele
não está presente no grupo ninguém sente sua falta.
+ Modo de compartilhar: remetem às associações interativas que constituem a identidade da
família como um grupo social (ex. como comemoram o Natal). Se a pessoa não participa dos
modos de compartilhar da família isso indica que ela está desgarrada.
+ Conectividade: os elementos de comprometimento, a educação e o sentimento de
pertencimento relacionados aos laços de interação entre os membros. Ex. uma pessoa menciona
(considera) a outra.
Desgarrado ou excluído: aquele que não está incluído na família, tem maior chance de adoecer do
que os outros. Se um integrante não está incluído acabou o uso do FIRO (outros elementos
dependem da inclusão). Deve-se tentar incluir esse indivíduo.
CONTROLE: refere-se às interações do exercício de poder dentro da família.
Dominante: quando um membro exerce influência sobre os demais. É um líder que atende as
necessidades do grupo. É o grupo que determina o dominante.
+ É importante identificar o dominante, pois se consegue influenciar o dominante consegue
influenciar a família.
Reativo: constituído por meio de reação de contrariedade ao controle dominante. Pode ser
transitório ou não. Geralmente é o adolescente.
Colaborativo: quando se estabelece a divisão de influências entres os familiares. Não significa uma
democracia. Ex. quando em um casal um está desesperado o outro esta tranquilo.
INTIMIDADE: refere-se às interações familiares correlatas às trocas interpessoais, ao modo de
compartilhar sentimentos, tais como esperanças e frustrações, ao desenvolvimento de atitudes de
aproximação ou de distanciamento entre os familiares, às vulnerabilidades e às fortalezas.
+ Envolve laços de confiança, cumplicidade, coalizações.
MODELO PRACTICE: esse modelo facilita o desenvolvimento da "avaliação familiar", fornecendo
as informações sobre que intervenções podem ser utilizadas para manejar aquele caso específico.
É feito em um conferencia com toda a família (geralmente com duas pessoas coordenando), sendo
focado na resolução de um problema. Não é terapia familiar.
P - PROBLEMA APRESENTADO (PROBLEM): compreender o significado daquele problema, muitas
vezes o motivo da queixa, da autopercepção e da busca de atendimento por parte da família.
Permite compreender como aquela família vê e enfrenta o problema.
R - PAPÉIS E ESTRUTURA (ROLES AND STRUCTURE): papéis de cada um dos membros dentro da
família e como eles evoluem a partir dos seus posicionamentos.

Nathalia Crosewski – 2013.2


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A - AFETO (AFFECT): como se estabelecem as demonstrações de afeto entre os familiares e como


essa troca afetiva pode interferir, positivamente ou negativamente, no problema apresentado.
C - COMUNICAÇÃO (COMMUNICATION): ajuda a observar como se dá a comunicação verbal e não
verbal dentro da família. O importante é ver se elas se escutam.
T - TEMPO NO CICLO DE VIDA (TIME IN LIFE): correlaciona o problema com as tarefas esperadas
dentro do ciclo de vida a serem desempenhadas pelos membros daquela família, tentando
verificar onde pode estar situada a dificuldade.
I - DOENÇAS NA FAMÍLIA, PASSADAS E PRESENTES (ILLNESS IN FAMILY): resgata a morbidade
familiar, valoriza as atitudes e os cuidados frente às situações vividas e trabalha com a perspectiva
de longitudinalidade do cuidado, contando com o suporte familiar. O quanto a situação esta
afetando a família.
C - LIDANDO COM O ESTRESSE (COPING WITH STRESS): experiências descritas, buscando
identificar fontes de recursos internos à própria família, que possam ser mobilizados para o
enfrentamento do problema atual. Como a família lidou com as crises no passado? Como lida com
a crise presente? Quão compreensivos e coesos eles foram e são agora? Quais são as forças e os
recursos da família?
E - MEIO AMBIENTE OU ECOLOGIA (ENVIRONMENT OR ECOLOGY): tipo de sustentação familiar e
como podem ser mobilizados todos os recursos disponíveis para manejar o problema em questão.
Isso incluem as redes sociais e de vizinhança, bem como questões mais estruturais, como coesão
social e determinantes sociais no trabalho, na renda, no saneamento, na escolaridade dentre
outros.

Nathalia Crosewski – 2013.2

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