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EROSÃO

CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS, COM DESTAQUE PARA OS


RISCOS DE NATUREZA GEOLÓGICA
RISCOS
AMBIENTAIS

RISCOS TECNOLÓGICOS RISCOS RISCOS SOCIAIS


vazamentos de produtos NATURAIS
Assaltos, guerras,
tóxicos, inflamáveis,
conflitos, seqüestros,
radioativos,colisão de veículos,
atentados, etc
queda de aviões, etc

RISCOS RISCOS
FÍSICOS BIOLÓGICOS

RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS


ATMOSFÉRICOS HIDROLÓGICOS ASSOCIADOS ASSOCIADOS
GEOLÓGICOS
furacões, secas, À FAUNA À FLORA
tempestades, enchentes e
doenças doenças
granizo, raios, inundações
provocadas por provocadas por
etc vírus e bactérias, fungos, pragas
pragas (roedores, (ervas daninhas),
gafanhotos, etc.), ervas tóxicas e
ENDÓGENOS EXÓGENOS picadas de animais venenosas, etc
escorregamentos e venenosos, etc
terremotos,
processos correlatos,
atividades
erosão/assoreamento,
vulcânicas e
subsidências e colapsos de
“tsunamis”
solo, solos expansivos
RISCOS GEOLÓGICOS

Assoreamento Erosão
Escorregamento
Assoreamento
Escorregamento
Erosão Costeira Mapa de Erosão Costeira
Erosão Costeira
CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES GEOLÓGICOS
E HIDROLÓGICOS NO BRASIL

PROCESSOS CONSEQÜÊNCIAS
Escorregamentos e econômicas, freqüentemente
processos correlatos sociais

Enchentes e inundações econômicas, eventualmente


sociais
Erosão e assoreamento econômicas

Fonte: Proin/Capes e Unesp/IGCE


EFEITOS NOS RECURSOS NATURAIS

BAIXA POLUIÇÃO
PRODUTIVIDADE DE MANANCIAIS

EROSÃO
DO
SOLO

DEGRADAÇÃO
ASSOREAMENTO
DO SOLO
CONCEITOS DE
EROSÃO
LEINZ & LEONARDOS, 1971

Conceituam o termo erosão como: sentido lato – “efeito


combinado de todos os processos degradacionais terrestres,
incluindo intemperismo, transporte, ação mecânica e
química da água corrente, vento, gelo etc.” Sentido estrito –
“corte gradativo das rochas sólidas pela ação dos rios,
ventos, geleiras e mar”.
GUERRA, 1972

Destruição das saliências ou reentrâncias do relevo, tendendo a


um nivelamento, no caso de litorais, de enseadas, de baías e
depressões. Na geomorfologia já se observa certa reação
contra o sistema didático adotado da separação entre erosão e
sedimentação, pois, ambos são elementos integrantes do ciclo
de erosão.
DAEE / IPT, 1989

A erosão pode ser “normal” ou geológica, que se desenvolve


em condições de equilíbrio com a intensidade de formação
do solo “acelerado” ou antrópico, cuja intensidade é superior
à da formação do solo, não permitindo a sua recuperação
natural.
EROSÃO HÍDRICA

EROSÃO LAMINAR (EM LENÇOL OU SUPERFICIAL)


Processo de remoção de uma delgada e uniforme camada do
solo superficial, provocada por fluxo hídrico não
concentrado.

EROSÃO LINEAR
Decorrente da ação do escoamento hídrico superficial
concentrado, apresentando 3 tipos:
- sulcos
- ravinas
- voçorocas
EROSÃO LAMINAR

 Solo apresenta uma coloração mais clara


 Produtividade vai diminuindo
 Observa-se o abaixamento da cota do terreno
EROSÃO LAMINAR
EROSÃO LAMINAR
EROSÃO LINEAR

Corresponde às Formas de
Erosão Causadas por Escoamento
Superficial Concentrado
SULCOS

 Pequenas incisões na superfície (na forma de filetes


muito rasos), perpendiculares às curvas de nível.

 Podem ser eliminados por operações normais de preparo


de solo.

 Desenvolvem-se em áreas nas quais a erosão laminar é


mais intensa.
EROSÃO EM SULCOS
RAVINA

• Ocorrem quando a água do escoamento superficial escava o


solo atingindo seus horizontes inferiores e, em seguida, a rocha.
• Apresentam profundidade maior que 0,5m, diferenciando-se
dos sulcos por não serem obliteradas pelas operações

normais de preparo do solo.


• Também ocorrem movimentos de massa devido ao abatimento
de seus taludes.

• Possuem forma retilínea, alongada e estreita. Raramente se


ramificam e não chegam a atingir o nível freático.

• Apresentam perfil transversal em “V” e geralmente ocorrem


entre eixos de drenagens, muitas vezes associadas a
estradas, trilhas de gado e carreadores.

Fonte: Proin/Capes e Unesp/IGCE


EROSÃO EM RAVINA URBANA
VOÇOROCA - ETIMOLOGIA

 Bassaroca – lugares em sorocaba, mogi-mirim e


casa branca – solo rasgado pelas enxurradas
 Boçoroca – tupi-guarani “ibiçoroc” terra
rasgada

 Mbosó-rocka – do tupi “fenda cavada pelas


enxurradas”
 Moçoroca - expressão do nordeste brasileiro
 Voçoroca ou vossoroca – expressão regional
do estado de são paulo

 Barrocas – Portugal (cavões e socavões)


 Gully – Inglesa
 Lavaka - Francesa
VOÇOROCA

• Formas mais complexas e destrutivas do quadro evolutivo da


erosão linear.
• Devem-se à ação combinada das águas do escoamento superficial
e subterrâneo, desenvolvendo processos como o “piping” (erosão
interna), liquefação de areias, escorregamentos, corridas de areia,
etc.
• Em geral são ramificadas, de grande profundidade, apresentando
paredes irregulares e perfil transversal em “U”.
• Quando se instalam ao longo dos cursos d’água, principalmente
nas cabeceiras, são denominadas voçorocas de drenagem.
• Também podem se formar pelo aprofundamento de ravinas até o

nível freático, sendo denominadas voçorocas de encosta.


• O inadequado uso do solo é considerado fator principal e decisivo
no surgimento das voçorocas.
• São formas erosivas de difícil controle.

Fonte: Proin/Capes e Unesp/IGCE


PIPING

FENÔMENO IMPORTANTE NO
ALARGAMENTO DA VOÇOROCA
PIPING

ARRASTE DAS PARTÍCULAS DE SOLO OU SEDIMENTO


DO INTERIOR DO MACIÇO

NÃO TEM SIDO CONSIDERADO NA MAIORIA DOS


PROJETOS DE OBRAS DE CONTENÇÃO DAS VOÇOROCAS
FATORES
CONDICIONANTES
DA
EROSÃO
FATORES CONDICIONANTES DA EROSÃO

 Clima
 Solo
 Topografia
 Cobertura vegetal
 Ação antrópica
CLIMA

 Volume de precipitação
 Intensidade da precipitação
 Duração da precipitação
 Freqüência da precipitação
 Variações de temperatura
PLUVIOMETRIA

 Impacto das gotas de chuva sobre o solo.


 Escoamento na superfície em função do relevo, arrastando
partículas de solo.
SOLO

 Textura
 Estrutura
 Permeabilidade
 Densidade
 Propriedades químicas, biológicas e mineralógicas
TOPOGRAFIA

 Declividade
 Comprimento de rampa
COBERTURA VEGETAL

 Fator mais importante de defesa natural do solo


que funciona como uma manta protetora.
COBERTURA VEGETAL
COBERTURA VEGETAL

PAISAGEM NATURAL
COBERTURA VEGETAL

EFEITO DE
INTERCEPÇÃO

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

ESCOAMENTO
SUPERFICIAL
LENTO
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
DO SOLO
L
F ICI A
ER
S UP
O
GOTAÇÃO M E NT
OA
ESC
SERRAPILHEIRA
ÇÃO
SUC

INFILTRAÇÃO
EFETIVA NO
MACIÇO NATRAL
R ÂNEO
ER
CAPILARIDADE SUBT
TO
O AMEN
ESC
AÇÃO ANTRÓPICA

- desmatamento
- movimento de terra
- concentração de água
- inadequado uso do solo agrícola e urbano
DESTRUÍÇÃO DA COBERTURA VEGETAL

 Alterações da velocidade
 Volume de infiltração
 Escoamento superficial
AÇÃO ANTRÓPICA

DESPRENDIMENTO
CONDENSAÇÃO E DAS PARTÍCULAS
FECHAMENTO DO SOLO
ESCOAMENTO DE POROS
SUPERFICIAL
RAPIDO
LIXIVIAÇÃO DA L
MATÉRIA ORGÂNICA RF ICIA
E
O SUP
PROCESSOS ME NT
OA
EROSIVOS ESC

INFILTRAÇÃO
EFETIVA NO
MACIÇO NATRAL O
RR ÂNE
TE
CAPILARIDADE O SUB
T
O AMEN
ESC
AÇÃO ANTRÓPICA

DESMATAMENTO
DESMATAMENTO

TERRAPLANAGEM
AGRICULTURA + PASTAGEM
(SEM CONSERVAÇÃO DO SOLO)
ATERRO + CORTE + OCUPAÇÃO
AÇÃO ANTRÓPICA

INICIO DA EROSÃO TRANSPORTE DE


TRANSPORTE DE INICIO DA
SEDIMENTOS SEDIMENTOS
SEDIMENTAÇÃO
AÇÃO ANTRÓPICA

IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS

VOÇOROCAS TERRA IMPRODUTIVA


INUNDAÇÕES LEITO ASSOREADO

DESTRUIÇÃO DE MORADIAS
OBRAS PÚBLICAS
AÇÃO ANTRÓPICA
USO e OCUPAÇÃO INTERVENÇÃO IMPACTOS CONSEQUÊNCIA
Remoção da cobertura Erosão - Assoreamento;
Loteamento vegetal Terraplenagem: Modificação da Inundações/
cortes e aterros; paisagem Enchentes
Remoção da cobertura Erosão localizada, Assoreamento
Área Industrial Vegetal Terraplenagem: Poluição do ar, Contaminação do
cortes e aterros solo e água. ar, solo e água
URBANA
Desmatamentos;
Terraplenagem; corte e Erosão e
Sistema Viário Assoreamento
aterro; Sistemas de Escorregamento
drenagem
Escavações; Sistemas Assoreamento;
Infra-estrutura Erosão e
de drenagem; Corte Inundações/
Urbana Escorregamento
e aterro Enchentes
Grandes Assoreamento;
Erosão -
Atividades desmatamentos; Poluição de
Perda da camada
Agrícolas Técnicas agrícolas mananciais;
fértil do solo;
inadequadas Desertificação
RURAL
Desmatamento;
Chácaras de Erosão e
Cortes/Aterro; Assoreamento
Lazer Escorregamento
Terraplenagem
Desmatamentos; Erosão e Assoreamento;
Escavações instáveis; Escorregamento/ Poluição de
MINERAÇÃO Mineração Desmontes de rochas; deslizamentos; mananciais;
Modificação da Explosões-ruído; Contaminação do
Paisagem Depósitos de rejeitos ar, solo e água
EROSÃO
EM
ÁREAS URBANAS
EROSÃO EM ÁREAS URBANAS
PRINCIPAIS FATORES

 Vazão do escoamento das águas pluviais


 Declividade do terreno
 Natureza do terreno
?
ORIGEM

FALTA DE PLANEJAMENTO
PRINCIPAIS CAUSAS

 Traçado inadequado do sistema viário


 Deficiência dos sistemas de drenagens
 Expansão urbana descontrolada
CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO URBANA

 Interrupção do tráfego
 Redução patrimonial
 Desestímulo a novos investimentos
 Decréscimo da arrecadação
 Intranqüilidade da população
 Assoreamento das drenagens
CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO URBANA

 Saídas de indústrias
 Transporte de substâncias poluentes agregadas aos sedimentos
 Fator limitante da expansão urbana
 Desenvolvimento de focos de doenças
POR QUE A URBANIZAÇÃO CAUSA EROSÃO ?

 Locais inadequados geotécnicamente


 Falta de infra-estrutura urbana
 Projeto urbanístico padrão
 Sistema de drenagem mal concebido e mal executado
ou incompletado
FORMAS DE URBANIZAÇÃO CAUSADORAS
DE EROSÃO

 Loteamentos clandestinos – invasão de áreas


disponíveis
 Loteamentos comuns – aprovados pelos órgãos
Competentes
 Conjuntos habitacionais
 Chácaras ou condomínios fechados de alto padrão
FORMAS DE URBANIZAÇÃO CAUSADORAS
DE EROSÃO
FASES DO EMPREENDIMENTO - IMPLANTAÇÃO

 Terraplanagem generalizada
 Abertura de ruas perpendiculares às
curvas de nível
 Falta de sistema de drenagem provisório
FASES DO EMPREENDIMENTO - FUNCIONAMENTO

 Ineficiência do sistema de drenagem


 Movimento de terra (corte/aterro)
CONCLUSÃ0 - CAUSA DA EROSÃO URBANA

 Projetos urbanísticos que desconsideram a


suscetibilidade natural dos terrenos

 Falta da infra-estrutura urbana


A partir dos estudos de vários processos
erosivos urbanos e rurais
(ravinas e voçorocas),
no Estado de São Paulo, e da
experiência de contenções de erosões,
realizadas no Paraná,
fica claro o que
Fendrich (1997) concluiu:
 Não existe um tipo de obra adequada para toda e
qualquer situação

 Soluções econômicas e simples só existem se aplicadas


no início do desenvolvimento

 Aplicação de vegetação como complemento a qualquer


obra ou medida de engenharia no controle dos
processos erosivos

 Implantação de drenos no interior das voçorocas


 Não há diferença entre erosão rural e urbana, a diferença
esta nas medidas de controle

 As entidades responsáveis pela contenção destes processos


devem ter em mente que não existem obras, mesmo que caras,
que sejam completamente seguras, devido à probabilidade de
afluir uma vazão maior (risco hidrológico)

 Manutenção do sistema hidráulico em contenção da erosão e


na bacia de contribuição
COMO CONTROLAR OS PROCESSOS EROSIVOS
URBANOS

ESTRUTURAIS - são aquelas que tem como objetivo principal evitar a


ocorrência ou reduzir a magnitude dos processos geológicos e
hidrológicos, através da implantação de obras de engenharia.
Freqüentemente exigem aplicação maciça de capitais, no geral
contemplando áreas restritas.

NÃO ESTRUTURAIS - são aquelas de caráter extensivo, contemplando


grandes áreas. Podem ser de natureza institucional, administrativa ou
financeira, sendo adotadas espontâneamente ou por força de
legislação. Objetivam a convivência com os riscos, reduzindo a
magnitude dos processos e orientando a população afetada. No geral
não exigem a aplicação maciça de recursos financeiros.

Fonte: Proin/Capes e Unesp/IGCE

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