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Qualitativa
Inovação, Dilemas e Desafios
VOLUME 1
Organizadores
António Pedro Costa
Francislê Neri de Souza
Dayse Neri de Souza
VOLUME 1
Investigação
Qualitativa
Inovação, Dilemas e Desafios
Organizadores
António Pedro Costa
Francislê Neri de Souza
Dayse Neri de Souza
Ficha Técnica
Título: Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Organizadores: António Pedro Costa, Francislê Neri de Souza e Dayse Neri de Souza
Autores: António Pedro Costa, Dayse Neri de Souza, Francislê Neri de Souza, Iria
Brzezinski, Isabel Alarcão, João Amado e Marly Oliveira
Edição: Ludomedia
e-mail: info@ludomedia.pt · web: www.ludomedia.pt · Apoio ao Cliente: 808 88 98 98
ISBN: 978-972-8914-46-2
Conselho Editorial
Clara Coutinho, Universidade do Minho
Maria do Céu Roldão, Universidade Católica Portuguesa
Maria Teresa Estrela, Universidade de Lisboa
Romildo Nogueira, Universidade Federal Rural de Pernambuco
Walter Esteves Garcia, Instituto Paulo Freire
Índice
ÍNDICE
5.
Importância do Questionamento no Processo de
Investigação Qualitativa | Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de
Souza e António Pedro Costa ................................................ 125
5
Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Introdução
De entre tantos livros já publicados sobre Investigação Qualitativa,
podemos questionar: por que mais um livro? Que vantagens terão
os leitores ao lerem esta nova obra? Fomos motivados ao pensar nos
inúmeros investigadores que tencionam desenvolver investigação,
nomeadamente qualitativa, mas que no entanto deparam-se com
questões e dificuldades inerentes a uma natureza investigativa
que tem cada vez mais se afirmado no cenário académico. Fomos
impulsionados a reunir num único volume experiências e perspetivas
de profissionais renomeados da investigação de Portugal e Brasil que
inovaram na criação de programas de formação, métodos, ferramentas
metodológicas e de análise. Propomo-nos assim, partilhar experiências
e orientações que ajudem a enfrentar desafios e a minorar dilemas,
enfrentados por todos aqueles que desejam desbravar os meandros
da investigação qualitativa.
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Introdução
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
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Introdução
Índice
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Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
SINOPSE
Este capítulo trata da sistematização da Metodologia Interativa privilegiando a
investigação qualitativa, tendo como principais fundamentos: a complexidade, a
dialogicidade, o círculo hermenêutico-dialético, a visão sistêmica e o método de análise
hermenêutico-dialética. Esta metodologia adota a técnica do Círculo Hermenêutico-
Dialético como carro-chefe, para realização de entrevistas. Como análise conclusiva
da coleta de dados, é trabalhado o cruzamento de dados por meio da interface
entre os resultados dessa técnica, dos dados obtidos na aplicação de questionários
e de outros instrumentos de pesquisa, fundamentados nos aportes teóricos que dão
sustentabilidade ao objeto de estudo. Como desdobramento da Metodologia Interativa,
também trabalhamos, neste capítulo, a sistematização da Sequência Didática Interativa
para o contexto de sala de aula, tendo como principal fundamento a Didática Francesa.
Para melhor compreensão desses dois instrumentos de pesquisa, são apresentadas
algumas exemplificações extraídas de Dissertações que trabalharam a Metodologia
Interativa e a Sequência Didática Interativa.
INTRODUÇÃO
Apesar dos avanços das pesquisas que priorizam a investigação
qualitativa aplicadas em várias áreas do conhecimento, ainda
encontramos críticas a esse tipo de abordagem no que se refere à
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Círculo Hermenêutico Dialético como Carro-Chefe da Metodologia Interativa e Ferramenta para
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Índice
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Índice
1. EVOLUÇÃO FILOSÓFICO-HISTÓRICA DA
HERMENÊUTICA
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Índice
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Índice
2. METODOLOGIA INTERATIVA:
SISTEMATIZAÇÃO E APLICABILIDADE
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Índice
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Índice
Complexidade
Dialogicidade
E1
E8 E2
C8 C1
C7 C2
E7 REALIDADE E3
C6 C3
C5 C4
E6 E4
E5
Figura 1
Círculo Hermenêutico-Dialético - CHD1
1 Nessa Figura baseada em Guba e Lincoln (1989), o primeiro círculo pontilhado representa o grupo
de entrevistados; o segundo ciclo simboliza a dinâmica do vai-e-vem das construções e reconstruções
da realidade pesquisada (síntese de cada entrevista). Cada entrevistado é representado pela letra E
(entrevistado) e a síntese das entrevistas por C (construção da realidade). Assim procedendo, temos na
figura citada: o resultado (síntese) da primeira entrevista (E1) que é entregue a segunda pessoa após
ter respondido o mesmo roteiro da entrevista anterior. Depois da leitura da síntese 1 pelo entrevistado
dois é realizada a entrevistas seguinte e após dar suas respostas, recebe a síntese das entrevistas
anteriores, e faz seus comentários, juntando novos elementos. Neste exemplo, é representado por C1,
C2 e assim sucessivamente até o último entrevistado. O terceiro círculo em que aparece no centro
a palavra REALIDADE, representa o resultado do encontro final com todas as pessoas entrevistadas,
e/ou a síntese geral das entrevistas realizadas. Nesse encontro final com os entrevistados deve ser
discutido o resultado global das entrevistas realizadas, para comentários e novos aportes, dando-se aí o
fechamento da pré-análise dos dados da realidade estudada em seu movimento.
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Complexidade
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Dialogicidade
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Índice
Para Morin (2008, p. 189), o termo dialógico “quer dizer que duas
lógicas, dois princípios estão unidos, sem que a dualidade se perca
nessa unidade”. Assim, na construção do conhecimento, a dialógica
se faz presente e nos remete a complexidade, enquanto estudo de
elementos antagônicos, tais como certezas e incertezas, ordem e
desordem, comparação entre sistemas abertos e fechados, e que não
perdem suas especificidades.
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Hermenêutica
Dialética
Visão Sistêmica
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Quadro 1
Matriz geral das categorias
COMPLEXIDADE/
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROJETOS DE TRABALHO
TRANSDISCIPLINARIDADE
1. Educação ambiental 1. Projetos de trabalho 1. Complexidade/
(concepção inicial) (concepção inicial) Transdisciplinaridade
(concepção inicial)
• Meio ambiente • É ter uma ideia e chamar
associado à Biologia e alguém para ajudar; 1.1 Complexidade
Ciências; • Desenvolver e aplicar • Difícil e amplo;
• Educação para uma vida projetos; • Trabalhoso para
melhor; • Sistematizar algo para entender e fazer.
• Ensinar o que é meio trabalhar; 1.2 Transdisciplinaridade
ambiente; • Passo a passo de um • União ou junção entre
• Conscientizar as pessoas determinado assunto disciplinas;
sobre a importância do • Relação e diálogo entre
meio ambiente; disciplinas;
• Conscientizar as pessoas • Transposição de temas;
sobre respeitar tudo. • Integração de
conhecimentos.
4. Projetos de trabalho
(desenvolvimento)
4.1 Motivo da escolha
• Grande número de
alunos;
• A turma dá muito
trabalho;
• Grande quantidade de
lixo na sala de aula;
4.2 Dificuldades
• Indisciplina dos/as
alunos/as;
• Empenho dos/as alunos/as;
• Não houve dificuldades;
• Tempo do projeto.
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Índice
COMPLEXIDADE/
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROJETOS DE TRABALHO
TRANSDISCIPLINARIDADE
5. Projetos de trabalho
(avaliação)
5.1 Comparação
• Professor dono do
conhecimento x
professor mediador;
• Aula cansativa x
aula participativa e
produtiva;
• Aprendizagem
significativa para a vida
prática;
• 4.2 Modificação
• Obtenção de melhores
resultados dos/as
alunos/a;
• Motivação e
participação dos/as
alunos/as;
• Aprendizado do/a
docente;
• Reavaliar a prática
docente.
* As categorias teóricas são representadas pelos títulos de cada coluna; a numeração representa
cada categoria empírica e os marcadores significam as unidades de análises.
Fonte: Araújo, 2011
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Quadro 2
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das cinco frases em um só, e que cada colega lute para que nessa frase
única, esteja contemplado o que ele escreveu individualmente.
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Participantes
CHD
SDI GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4
5 Participantes 5 Participantes 5 Participantes 5 Participantes
LÍDERES
Figura 2
Demonstrativo de uma SDI
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tomando como referencial as experiências exitosas com aplicação
da Metodologia Interativa e nos aportes teóricos que alicerçam a
presente proposta, é possível afirmar que esta metodologia, que se
caracteriza como uma proposta de investigação qualitativa, coloca os
atores sociais como reais construtores e reconstrutores da realidade
pesquisada. A aplicação do CHD fundamentada na dialogicidade e no
pensamento complexo sem dicotomizar a realidade, a interatividade
entre pesquisador(a) e os atores sociais por meio de constantes
diálogos, facilita a análise de dados. O diferencial está na pré-análise dos
dados para fechamento do objeto de estudo por meio do cruzamento
de dados, tendo a realidade já construída e reconstruída pelos sujeitos
da pesquisa, minimizando a subjetividade do pesquisador(a).
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REFERÊNCIAS
Almeida, Custódio Luis S. (2002). Hermenêutica e dialética: dos estudos
platônicos ao encontro com Hegel. Porto Alegre: Edipucrs.
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Índice
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
Universidade de Coimbra
Índice
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Índice
A Formação em Investigação
Qualitativa: Notas para a
Construção de um Programa
João Amado
Universidade de Coimbra
joaoamado@fpce.uc.pt
SINOPSE
Iniciamos o texto, com uma curta deriva autobiográfica justificando o interesse pessoal
por estas matérias. Expomos seguidamente um breve “estado da arte” sobre a formação
em Investigação Qualitativa (IQ), identificando alguns dos principais obstáculos que se
colocam a esse tipo de formação. Numa segunda parte, avançamos com uma proposta
programática de formação, alicerçada num percurso de vários anos de práticas de
investigação e de docência, e plasmada, finalmente, na estrutura e nas linhas gerais de
um Manual de Investigação Qualitativa em Educação por nós organizado e recentemente
dado à estampa (Amado, 2013, Coord.).
INTRODUÇÃO
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
Universidade de Coimbra
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Índice
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
Universidade de Coimbra
Índice
Que me desculpe o leitor por esta deriva pessoal; mas sublinhá-la num
texto sobre o ensino da IQ não me parece irrelevante, pois, depois de
ter vivenciado uma imersão no “campo”, ninguém fica igual ao que
era, em termos emocionais, de abertura e de compreensão do “outro”,
de disponibilidade e flexibilidade para lidar com incertezas e riscos
inerentes ao processo de investigação.
Mais do que isso, pode até dizer-se que fazer IQ exige e torna presente
uma visão e uma convicção de cariz filosófico, acerca do que é o
homem, a sociedade, a verdade e a ética. Claro que tudo isto não deixa
de ser problemático, quando, acima de tudo se pretende produzir um
trabalho científico tendo em conta que o principal instrumento dessa
pesquisa é a própria pessoa do investigador, que também não deixa de
se ir descobrindo e formando a si própria no desenrolar da investigação!
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Índice
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Mas a lista dos obstáculos não fica por aqui, destacando-se, por exemplo,
a ausência ou a limitação de um background teórico relativo a uma ou
outra área científica (educação, saúde, etc.) que torne o estudante apto
a questionar a realidade dentro do “cenário” que quer estudar (Stallings,
1995; Eisner, 1998). Esta impreparação leva até alguns autores a
considerar que a formação em IQ não deveria ser feita à parte do ensino
de conteúdos disciplinares (cf. Esteban, 2003).
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Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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Creio que é possível ensinar a fazer IQ, ainda que de forma limitada
– (“limitada” porque do meu ponto de vista a investigação desta
natureza só se aprende plenamente fazendo-a, e em diálogo com
alguém mais experiente e mais por dentro da própria teoria e das
estratégias metodológicas) – nesse sentido resta desenhar um plano
que expresse, além do mais, aquilo que a experiência de investigador
e de responsável pelo ensino destas matérias (muito especialmente
tendo em conta as necessidades dos formandos) sugere como temas
que se torna necessário “aprender” e “ensinar”.
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Concordo com Gommez Pérez (1985, p. 16) ao afirmar que “uma grande
parte do quê de um ensino depende do como ele é transmitido”, o
que confere uma destacável importância à questão das metodologias
utilizadas pelos docentes. Mas a resposta à questão do como tem de
assentar em pelo menos três bases: no modo como se concebe o processo
de aprendizagem; nos objetivos gerais e específicos para o ensino da IQ;
nas características dos formandos (adultos, professores, etc.).
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CONCLUINDO
Ensinar a pesquisar no quadro da investigação qualitativa exige da parte do
docente alguma experiência pessoal nessa linha. A inexperiência poderá
ser uma das grandes dificuldades, tornando mais difícil contrariar de forma
convincente as falsas crenças generalizadas acerca deste tipo de investigação.
No entanto, a experiência pessoal do docente não basta; tem de combinar-
se com uma atualização permanente, assente no estudo e na reflexão,
atendendo, sobretudo, à complexidade dos pressupostos epistemológicos,
antropológicos e ontológicos que estão na base desta opção metodológica.
Por outro lado, destaca-se como uma exigência fundamental para um ensino
adequado e produtivo da IQ, o diálogo, com outros docentes e especialistas
e com os próprios formandos. O diálogo com colegas e especialistas
alimenta a criatividade em torno de estratégias de ensino, e aumenta a
confiança na validade dos trilhos por outros percorridos; o diálogo com os
formandos, permite ao docente selecionar o que corresponda melhor aos
interesses discentes e estimula a combinar clareza com rigor. Estas foram,
também, as bases que sustentaram as opções que fui fazendo em torno dos
paradigmas de investigação, da seleção dos tópicos de um programa que fui
estabelecendo ao longo do tempo.
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
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Finalmente, posso dizer, com Humble & Sharp (2012, p. 1), que, devido
aos fundamentos e às especificidades da IQ, o ensino entusiasta e
criterioso destas matérias consiste numa “gratificante e agradável
experiência”.
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REFERÊNCIAS
Almeida, L. & Vasconcelos, R. (2008). Ensino Superior em Portugal:
Décadas de profundas exigências e transformações.
Innovación Educativa, 18, pp.23-34.
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
Universidade de Coimbra
Índice
Côté, L. & Turgeon, J. (2002). Comment lire de façon critique les articles
de recherche qualitative en médecine. Ruvue internationale
francofone d’éducation médicale. 3 (2) pp. 81-90.
Eakin, J.M. & Mykhalvoskiy (2005). Teaching against the grain: the
challenges of teaching qualitative research in the health
sciences. Forum Qualitative Social Research, 6(2). Art. 42.
Acessivel em: http://www.qualitative-reseach.net/index.php/
fqs//article/view/494.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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A Formação em Investigação Qualitativa: Notas para a Construção de um Programa | João Amado
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Spindler, G., & Spindler, L. (1982). Roger Harker and Schonhausen: From
the familiar to the strange and back again. In G. Spindler (Ed.),
Doing the ethnography of scooling - Educational anthropology
in action (pp. 20-46). New York: Holt, Rinehart & Winston.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Woods, P. (1979). The divided school. London: Routledge and Kegan Paul.
Yin, R. (1989). Case study research: Design and methods. London: Sage
Publications.
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A Investigação Qualitativa em Teses e Dissertações dos Programas de Mestrado e Doutorado em
Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
Índice
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A Investigação Qualitativa
em Teses e Dissertações dos
Programas de Mestrado e
Doutorado em Educação: Estado
do Conhecimento
Iria Brzezinski
PUC Goiás
iriaucg@yahoo.com.br
SINOPSE
Neste capítulo, objetiva-se construir uma crítica resultante de pesquisa qualitativa,
de natureza teórica, com análise de conteúdo, realizada na modalidade estado do
conhecimento. São estudos de teses e dissertações de programas stricto sensu em
educação brasileiros, com objeto na Formação de Profissionais da Educação, defendidas
entre 2003 e 2010, em 83 PPGE. O método orientador da pesquisa é o materialismo
histórico dialético. O campo empírico, definido por amostra intencional, é composto
por 858 teses e dissertações. Da elaboração da matriz analítica integrada por unidades
temáticas, conteúdos, descritores e registro de suas frequências emergiram seis categorias:
Concepções de Docência e Formação de Professores; Políticas e Proposta de Formação de
Professores; Formação Inicial; Formação Continuada; Trabalho Docente; Identidade e
Profissionalização Docente. Nas conclusões dispõem-se informações sobre as pesquisas
emergentes que instigam continuidade de estudos e das que se revelam consolidadas,
pois “parecem” suficientemente pesquisadas. Discutem-se possíveis coerências e
incongruências identificadas nos trabalhos.
[...] toda ciência seria supérflua se a aparência exterior e a essência das coisas
coincidissem imediatamente (Marx, 19851, Livro III, Tomo II, p. 271).
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A Investigação Qualitativa em Teses e Dissertações dos Programas de Mestrado e Doutorado em
Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS
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Chauí, por sua vez, ressalta que os objetos científicos são construídos
pelo trabalho da investigação científica, pois os dados empíricos de
nossa experiência cotidiana têm de ser compreendidos e analisados
no conjunto de atividades intelectuais, experimentais e técnicas,
realizadas com base em um método, que permita:
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A Investigação Qualitativa em Teses e Dissertações dos Programas de Mestrado e Doutorado em
Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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1. INVESTIGAÇÃO EM PROCESSO:
REFERENCIAL TEÓRICO
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Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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3. INVESTIGAÇÃO EM PROCESSO: AS
CATEGORIAS DE ANÁLISE
Quanto à configuração das categorias de análise, Richardson (1999) adverte
que todo sistema de categorias deve apresentar concretude e fidelidade.
As categorias devem ser ao mesmo tempo independentes e exaustivas,
mostrar a sistematização como validade, relevância e objetividade, para
os investigadores que estão envolvidos com ela. A subjetividade inerente
ao processo de categorização precisa ser minimizada, pois é ela que leva,
por exemplo, diferentes pesquisadores considerarem os mesmos dados
de uma mesma investigação em categorias diferentes.
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A Investigação Qualitativa em Teses e Dissertações dos Programas de Mestrado e Doutorado em
Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
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Quadro 1
Teses e dissertações sobre Formação de Profissionais da Educação, por
instituições, programas e níveis. Período 2003-2010
M=
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total Total
Mestrado
D=
M D M D M D M D M D M D M D M D M D M/D
Doutorado
PUC Goiás - - 4 - - - 4 - 2 - 4 - 6 - 2 3 22 3 25
PUCMG 5 - 8 - 7 - 5 - 11 - 11 - 7 - 6 - 60 - 60
PUCPR 13 - 9 - - - - - 25 - 27 - 15 - 16 - 105 - 105
PUCSP 2 2 2 3 22 12 9 6 22 15 13 6 - - 1 - 71 44 115
UCDB - - - - - - - - - - 10 - 6 - 5 - 21 - 21
UEL 3 - 4 - 2 - 5 - 7 - 7 - 4 - - - 32 - 32
UFAM - - - - - - - - 3 - - - - - - - 3 - 3
UFF 7 - 7 2 8 2 12 5 9 - 4 3 1 - - - 48 12 60
UFG 4 - 4 - 7 - 3 - 5 3 1 1 1 1 1 - 26 5 31
UFMG 13 1 4 2 3 5 2 2 12 - 6 - - - - - 40 10 50
UFPA - - - - 7 - 3 - 5 - 8 - 4 - 1 - 28 - 28
UFPB - - - - - - 9 - 2 - 3 - 2 - - - 16 - 16
UFPI - - - - 1 - 7 - 17 - 1 - 9 - - - 35 - 35
UFPR - - 2 - - - 5 3 9 1 10 2 6 3 3 - 35 9 44
UFRGS 5 5 3 3 24 3 6 5 4 7 2 1 3 1 3 - 50 25 75
UFS - - 1 - - - 2 - - - 7 - 9 - 8 - 27 - 27
UnB 1 - - - 10 - - - 10 - 3 1 5 - - - 29 1 30
UnespPr.
5 - 5 - 8 - 7 - 4 - 11 - 4 - 6 - 50 - 50
Prudente
USP - 1 1 1 1 2 10 10 14 11 - - - - - - 26 25 51
Total Geral 58 9 54 11 100 24 89 31 161 37 128 14 82 5 52 3 724 134 858
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A Investigação Qualitativa em Teses e Dissertações dos Programas de Mestrado e Doutorado em
Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
Índice
Quadro 2
Dissertações e teses por categoria e ano. Período 2003-2010
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Gráfico 1
Categorias de Análise. Produção 2003-2010
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Índice
Gráfico 2
Categoria 1. Concepções de Docência e de Formação de Professores.
Percentuais anuais
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
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Índice
Gráfico 3
Categoria 2. Políticas e Propostas de Formação de Professores. Percentuais anuais.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
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Índice
Gráfico 4
Categoria 3. Formação Inicial Percentuais anuais.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Gráfico 5
Categoria 4. Formação Continuada. Percentuais anuais.
O maior número de estudos (49 de 118, 42%) tem por objeto a formação
de professores “em serviço”, investigações desenvolvidas por meio da
metodologia de pesquisa colaborativa. A maioria fundamenta-se na
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Gráfico 6
Categoria 5. Trabalho Docente. Percentuais anuais.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Gráfico 7
Categoria 6. Identidade e profissionalização docente. Percentuais anuais.
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Educação: Estado do Conhecimento | Iria Brzezinski | PUC Goiás
Índice
REFERÊNCIAS
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Isabel Alarcão
Universidade de Aveiro
ialarcao@ua.pt
SINOPSE
Os investigadores que enveredam por pesquisas de tipo qualitativo, nomeadamente
os mais jovens, defrontam-se com o que apelidam de “dilemas”. São de vária
ordem: incertezas quanto à validade da sua investigação e à fidelidade dos seus
instrumentos de pesquisa; interrogações sobre como proceder na sistematização do
conhecimento revelado noutros estudos, alguns de natureza também qualitativa,
contextualizados, oferecendo poucas possibilidades de comparação e agregação;
identificação dos caminhos a seguir para coletar e analisar os dados e interpretar os
resultados; modalidades de interação com os leitores a quem querem comunicar a sua
investigação; inquietações relativas ao seu papel de pesquisadores e à sua relação com
os participantes no estudo. E todos estes “dilemas” convergem para a questão central:
o que é a realidade e como é que eu, investigador, me posiciono face a ela? Tentarei
argumentar que, por via do estudo aprofundado, os “dilemas” do jovem investigador se
transformam em problemas epistémicos com solução à vista.
INTRODUÇÃO
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“Dilemas” do jovem investigador. Dos “dilemas” aos problemas. | Isabel Alarcão | Universidade de Aveiro
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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“Dilemas” do jovem investigador. Dos “dilemas” aos problemas. | Isabel Alarcão | Universidade de Aveiro
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
A ideia que pretendo defender neste texto é a de que a maior parte das
situações que, numa primeira fase, se apresentam como dilemáticas
são, na verdade, situações problemáticas que se clarificam através
de pensamento rigoroso, de leituras, de interações dialogantes, de
reflexões, de aprofundamentos, em resumo, de estudo. E o que é um
pesquisador se não um estudioso?
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“Dilemas” do jovem investigador. Dos “dilemas” aos problemas. | Isabel Alarcão | Universidade de Aveiro
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Índice
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“Dilemas” do jovem investigador. Dos “dilemas” aos problemas. | Isabel Alarcão | Universidade de Aveiro
Índice
que, assim, não vamos muito longe. Há que dar a volta às metodologias
e ao modo de dar visibilidade aos estudos. Há, na minha convicção,
a necessidade de proceder a boas articulações e sistematizações
do conhecimento que vai sendo produzido. Daí ter-me interessado
ultimamente pelas questões da revisão da literatura, da sistematização
do conhecimento e da meta-análise (Cardoso, Alarcão & Celorico, 2010).
E ter constatado, recentemente, num Congresso sobre Educação, a
preocupação pela sistematização, o que me levou a comentar com alguns
colegas que não tinha propriamente encontrado ideias novas sobre
as temáticas abordadas, mas me agradava a preocupação fortemente
evidenciada para se proceder a sistematizações do conhecimento,
indispensáveis para o seu aprofundamento ou para a sua utilização.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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“Dilemas” do jovem investigador. Dos “dilemas” aos problemas. | Isabel Alarcão | Universidade de Aveiro
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A CONCLUIR
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REFERÊNCIAS
Alarcão, I., Araújo e Sá, H., Sá, C., Canha, M. B. & Cardoso, T. (2004). Viagem
ao interior de um estudo sobre a investigação em Didáctica de
Línguas em Portugal. Comunicação apresentada no II Congresso
da SPDLL/Sociedade Portuguesa de Didáctica das Línguas e
Literaturas, realizada na Universidade do Algarve, Faro.
122
Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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Yin, R.Y. (1994). Case Study Research. Design and Methods. Thousand
Oaks. Sage Publications, 2nd ed.
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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Importância do Questionamento
no Processo de Investigação
Qualitativa
SINOPSE
A investigação assenta num processo contínuo de questionamento. Todos os
investigadores deveriam questionar todas as fases da investigação, o que lê, a definição
do desenho de investigação, os dados que analisam e a forma como os discute e extrai
suas ilações. É comummente aceite que para iniciar uma investigação científica, seja qual
for a área de conhecimento, o ponto de partida é a elaboração de uma ou mais questões
de investigação, normalmente designado por problema a investigar. No entanto, para
muitos que iniciam uma investigação, a ideia de formulá-la é sempre um desafio. Alguns
não sabem por onde começar e questionam se a questão está bem formulada. Diante
destas indagações, este capítulo tem como objetivo esclarecer e reforçar a importância da
formulação do problema e/ou questão de investigação, onde buscar inspiração para a sua
concretização, quais os passos a serem seguidos no seu refinamento e qual a sua utilidade
durante o processo de investigação. É nossa intenção também sugerir como a utilização de
alguns pacotes de software ajudam o investigador, a partir do questionamento em outras
fases da investigação, e assim manter uma coerência interna durante a investigação, bem
como obter resposta à questão de investigação.
INTRODUÇÃO
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
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Quadro 1
Coerência Interna Geral da Investigação
Observações,
Questões de Objetivos da Expetativas
Corpus de Dados Tipos de Análise
Investigação Investigação e Perguntas
Subsidiárias
Objetivo 1 ... Análise de
Questão 1...? Entrevista 1 e 2 ...
Objetivo 2 ... narrativa...
Objetivo 3... Observação Análise de
Questão 2...? ...
Objetivo 4... 1,2 e 3 Conteúdo...
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Estrutura
Metas
Conceitual
Questões de
Investigação
Método Validade
Figura 1
Modelo de desenho de investigação interativo de Maxwell (2009).
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
iv. Quais os meios a utilizar para fazer emergir da leitura dos dados as
categorias e subcategorias de análise?
Quadro 2
Coerência Interna da Análise da Investigação
Observações,
Questões de Dimensões de Categorias de Subcategorias Expectativas
Investigação Análise Análise ... e Perguntas
Subsidiárias
Questão 1...? ... ... ... ...
Questão 2...? ... ... ... ...
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
v. interação orientador/orientando;
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Figura 2
Visão geral de um projeto no IARS.
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
Figura 3
Visão Geral do webQDA® www.webqda.com
Figura 4
Sistemas do webQDA (Neri de Souza, Costa, Neri de Souza & Moreira, 2013)
1 Para se ter uma explicação mais completa sobre a codificação dos dados sugerimos a leitura de
Neri de Souza et al. (2010)
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Quadro 3
Coerência Interna no Aprofundamento e Sistematização da Análise
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
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Índice
CONSIDERAÇÃO FINAL
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Importância do Questionamento no Processo de Investigação Qualitativa
Francislê Neri de Souza, Dayse Neri de Souza e António Pedro Costa | Universidade de Aveiro
Índice
REFERÊNCIAS
Alarcão, I. (1990). A Construção do Meu Plano de Investigação. Aveiro,
Portugal: Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa.
Universidade de Aveiro.
Neri de Souza, D., Costa, A. P., & Neri de Souza, F. (2012). Avaliação
da Perceção dos Formandos sobre o Software WebQDA. II
Congresso Internacional TIC E Educação (ticEDUCA2012).
Lisboa: ticEDUCA2012.
Neri de Souza, F., Costa, A. P., & Moreira, A. (2010). WebQDA: Software
de Apoio à Análise Qualitativa. In A. Rocha (Ed.), 5a Conferência
Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, CISTI’2010.
Santiago de Compostela, Espanha: Universidade de Santiago
de Compostela.
Neri de Souza, F., Costa, A. P., & Moreira, A. (2011a). Análise de Dados
Qualitativos Suportada pelo Software WebQDA. In P. Dias (Ed.),
VII International Conference on ICT in Education (Challenges).
Universidade do Minho: Universidade do Minho.
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Neri de Souza, F., Costa, A. P., Neri de Souza, D. & Moreira, A. (2013).
WebQDA – Manual do Utilizador (2a ed.). Aveiro - Portugal:
Universidade de Aveiro.
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Notas Biográficas
Índice
146
Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
Índice
Notas Biográficas
147
Notas Biográficas
Índice
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Índice
149
Notas Biográficas
Índice
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Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios
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