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01.Vem da planta "Cannabis Sativa", que parece arbusto, sendo totalmente aproveitada como
droga.
02. É consumida em forma de cigarro (o baseado ou fininho), deixando forte cheiro estranho,
parecido com capim queimado.
03. Quando pronta para o consumo, tem a cor escura, esverdeada. Para aumentar o lucro, os
traficantes misturam vários tipos de planta, inclusive esterco seco de vaca, por sua semelhança
com a maconha.
04. A fumaça contém mais elementos cancerígenos do que o tabaco (fumo), penetrando mais
profundamente nos pulmões.
07. Depois do álcool, a maconha é a droga mais difundida no mundo todo, principalmente pelos
adolescentes e jovens.
COCAÍNA
01. A cocaína é um pó branco, químico, derivado das folhas secas da planta conhecida por
Erytroxylon coca, originária da América do Sul e Central ;
02. Consumida sob a forma de pó, pode ser aspirada, injetada na veia ou fumada como "crack"
.
03. Os primeiros efeitos causam uma falsa euforia, ficando o usuário: a) animado;
b) eufórico;
c) extrovertido;
d) alegre;
e) excitado;
f) livre de cansaço, porque afeta o sistema nervoso central(na cabeça).
CRACK
01. Chegou ao mercado brasileiro pelos idos de 1988, e duas teorias informam que: o mercado
norte-americano ficou saturado de cocaína. Seu preço era elevado, cerca de US$30,00 a
US$50,00 o grama e a saída pouca.
02. Criaram uma forma de usar a cocaína, cujo preço seria bem mais barato: US$5,00 a
US$10,00 e acabou recebendo o nome de "Crack", droga essa, mais barata, com consumo
certo pelas classes desprovidas de recursos financeiros.
03. Outra teoria nos diz que a criação deve-se à forma de fabrico de uma qualidade de cocaína
sem o devido refino, visto que, para tal, precisa-se de éter, acetona, glicerina, permanganato de
potássio, cujo refino, além de caro, exigiu severa vigilância quanto às substâncias a ele
necessárias. Como suas substâncias são voláteis e têm odores fortes, são, portanto, facilmente
detectadas pela polícia em áreas de refino. O QUE É "CRACK"?
01. O crack é uma mistura de pasta básica de cocaína, isto é, cocaína não refinada, em forma
de pasta, a que se adiciona bicarbonato de sódio, visto que, com essa mistura, petrifica-se e
pode ser queimada com brasas ou lume (Fósforo, Isqueiro, etc...) e inalada numa "marica"
(cachimbo artesanal). Foi grande a expansão de seu consumo, visto que não é necessária
nenhuma parafernália (seringas, diluentes, injetar, etc...) para seu consumo - basta fumar.
02. O "Crack" recebeu esse nome, devido ao fato de quando "queima", estala fazendo
"crack...crack...crack...". 03. O certo é que essa droga atingiu, nos dias de hoje, todas as
camadas sociais e transformou-se numa grande epidemia junto à juventude.
03. A absorção do "Crack" é feita por via pulmonar e em apenas quinze segundos, atinge os
neurônios. Seu índice de absorção é de 100% via pulmonar, de fácil aquisição e barato. Está
intimamente ligado a todos os tipos de criminalidade e seus usuários têm idade média de 10 a
30 anos.
04. O "Crack" faz parte das últimas desgraças que se abateram sobre a humanidade; AIDS e
"CRACK", ambas vieram para ficar, a menos que nos unamos, todos, para evitar que
continuem a alastrar-se.
BEBIDA ALCOOLICA
Portanto o uso abusivo do álcool, da inocente "cervejinha" é uma droga. O consumo moderado
de bebidas alcoólicas, reuniões, encontros e mesmo nas refeições é um hábito bem aceito e
até estimulado pela sociedade. São elas usadas como um relaxante social, para esquecer as
preocupações, fugir às tensões da vida e, na classe pobre, serve para agüentar a fome,
suportar as condições subumanas a que vivem.
O álcool etílico, a substância ativa das bebidas alcoólicas, produz inicialmente um estado de
euforia e excitação, desenibi e causa efeitos depressivos no sistema nervoso. O álcool é
queimado pelas células do corpo, principalmente pelo fígado, servindo para produzir energias,
portanto quando consumido ocasionalmente e moderado, seu nível no sangue aumenta pouco,
não acarretando grandes problemas ao organismo.
As bebidas destiladas como cachaça , vodca, gim e uísque, possuem um teor etílico bem
mais alto que o vinho e a cerveja, por isso bem mais prejudiciais. A intensidade dos efeitos
variam de acordo com a quantidade de álcool ingerida e acumulada pelo organismo, a partir de
uma concentração de 0,5g de álcool por litro de sangue, a pessoa começa a sentir-se relaxada
e mais tranqüila, entre os 0,5 e 1,5g por litro, os reflexos e a coordenação motora diminuem,
então surgem os primeiros sintomas de embriaguez. Neste estágio o indivíduo já não sente
firmeza no andar, tem dificuldades para falar e avaliar distâncias, perde a capacidade de
raciocinar e aprender. Entre 1,5 e 2g por litro começa a chamada intoxicação alcoólica, quando
nota-se claramente que o indivíduo está bêbado, apresentando dificuldades em permanecer de
pé, descontrole emocional e idéias incoerentes, com 3g por litro o indivíduo pode ficar
inconsciente, entrar em coma e morrer.
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é tido como uma doença progressiva e tende a
piorar, pois passa por diversos estágios acentuando-se cada vez mais. Portanto, trata-se de
uma doença real física, unida a uma obsessão mental, porque não há cura definitiva. Toda a
bebida alcoólica contém álcool etílico ou metanol em quantidade variada, de acordo com o
processo de fabricação. Ao ser ingerida ela é absorvida em parte pelas paredes do estômago,
e através do intestino grosso chega à corrente sangüínea. Ali é metabolizada pelo fígado, uma
parte eliminada pelos rins e pelos pulmões através da respiração. A ação do álcool, prejudica o
estômago, pois aumenta a acides e produz ou agrava a gastrite. O fígado consegue oxidar o
álcool puro durante o dia, fornecendo calorias em quantidade suficientes para o alcoólatra
manter-se subalimentado com vida sedentária. O álcool supre a necessidade de calorias, mas
não a de vitaminas e proteínas. Assim, juntamente com a nutrição forma-se o circulo vicioso
para o alcoólatra. Com o fígado e o estômago em dificuldades para cumprir suas funções por
estarem mal nutridos. Ao mesmo tempo que são responsáveis pela má nutrição, uma vez que,
inflamados pelo álcool, não conseguem realizar a digestão. A carência de proteínas pode levar
à tuberculose. Quando a quantidade de bebida alcoólica para uma pessoa embriagar-se,
depende do indivíduo e da bebida.
De acordo com a medicina, cada pessoa tem um organismo diferente, assim, "há indivíduos
que bebem muito e demoram para se tornarem alcoólatras, enquanto outros tornam-se
dependentes em pouco tempo e com pequenas doses. São milhões de brasileiros que bebem
moderadamente, só em finais de semana, no caso a pessoa ainda tem controle sobre si
mesmo, mas, com o passar do tempo começam a surgirem os problemas. O alcoolismo , leva à
morte muito cedo. É um verdadeiro drama familiar e social. Uma doença fácil de se evitar. Só
não tomar a primeira dose, porque é impossível saber quem tem pré disposição para tornar-se
alcoólatra.
O maior perigo, porém, não mora aí. O vilão dos vilões é o álcool e nem todo mundo percebe
isso. Vendido em larga escala, disponível em todos os restaurantes, padarias, supermercados,
residências, bares e casas noturnas em geral, essa droga lícita tem feito vítimas em números
astronômicos.
Está provado que o álcool causa dependência fortíssima. É mais fácil deixar a cocaína do que
a bebida, até porque esta última pode ser encontrada em qualquer lugar e a qualquer
momento, inclusive em casas de amigos e parentes. A força de vontade do alcoolista em
processo de cura tem de ser redobrada para se livrar da tentaão. Além da dependência, o
álcool é fator inequívoco de criminalidade. Ignorando as leis e as recomendaões feitas pelos
meios de comunicaão, são muitas as pessoas que assumem a direão de veículos automotores
embriagadas, provocando acidentes, não raro, muito graves. Há os que ficam agressivos sob
efeito de bebidas alcoólicas e as conseqências são percebidas nas Delegacias de Polícia:
mulheres espancadas por seus companheiros, brigas em bares, lesões corporais graves,
homicídios. Tudo provocado por essas bebidas perigosas, vendidas sem nenhum controle.
Os jovens têm sido as maiores vítimas. A proibião de venda de bebidas alcoólicas a menores
de 18 anos quase não vigora na prática. Fala-se muito que a maconha, embora não seja uma
droga pesada, deve continuar sendo proibida no Brasil porque seria “a porta de entrada para
outras drogas”.. Pois porta de entrada é o álcool, ou será que ninguém vê?
O cigarro é, também, uma droga lícita, que causa dependência e, a longo prazo, pode levar à
morte por câncer, problemas cardíacos e outras doenças. A política de conscientizaão e
combate ao consumo do cigarro é acertada e deve prosseguir cada vez mais intensa. Mas é
preciso reconhecer que o tabaco, embora altamente pernicioso à saúde, não torna o
dependente um sujeito inútil, insuportável, improdutivo, incapaz de assumir qualquer
compromisso. O álcool, sim.
A bebida destrói famílias mais do que qualquer outra droga. É claro que todas as substâncias
entorpecentes, após algum tempo de uso, geram a mesma desgraça. A diferença é que o
álcool consome o indivíduo rapidamente, tornando-o incapaz para o trabalho e insuportável na
convivência. Por turvar imediatamente a consciência, o alcoolismo é impossível de passar
despercebido; a primeira coisa que o dependente perde é o emprego, depois o apoio da
família, por fim, a própria vida.
Não é por outra razão que algumas universidades como a Unicamp e a USP estão
desenvolvendo projetos de “prevenão e reduão de danos” decorrentes da ingestão de bebidas
alcoólicas. O projeto piloto, testado há seis meses com alunos da Unesp, diminuiu pela metade
o número de acidentes de carro e o baixo rendimento escolar causado pelo excesso de bebida.
Esse tipo de prevenão deveria ser generalizado.
O álcool precisa deixar de ser uma imposião ligada ao lazer. Tanto adolescentes quanto
adultos costumam ir a festas já pensando em consumir bebidas alcoólicas. Embebedar-se é o
objetivo principal de muitos. Já os que não toleram o álcool ou simplesmente preferem evitar os
seus efeitos são pressionados a beber de qualquer jeito, sob pena de sofrer rejeião do grupo, o
que, para os inseguros, é desastroso. Mesmo entre os adultos, o ato de sair para encontrar
amigos implica, automaticamente, ingestão de álcool. Quem não bebe sofre tanta pressão que
chega a ser constrangedor. É esse padrão social que precisa mudar. E quem optar pelo álcool,
cuidado: não faça dele uma razão de viver.