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SÃO PAULO
2003
FÁBIO RODRIGUES FERREIRA BARBOSA
Orientador:
Prof. Engº. Fernando José Relvas
SÃO PAULO
2003
AGRADECIMENTOS
Ø Geofix fundações;
RESUMO.......................................................................................................IV
ABSTRACT....................................................................................................V
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
2 OBJETIVOS............................................................................................ 2
4 JUSTIFICATIVA...................................................................................... 4
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................... 5
i
5.4 Atribuições de Cada Função Para Execução da Parede
Diafragma............................................................................................................ 16
5.4.1 Engenheiro........................................................................................ 16
5.4.2 Encarregado ..................................................................................... 17
5.4.3 Operador de diafragmadora............................................................ 17
5.4.4 Operador de Guindaste Auxiliar ..................................................... 17
5.4.5 Ajudantes .......................................................................................... 18
ii
6.5 Execução da Parede Diafragma e Cuidados após a sua
Execução............................................................................................................. 36
8 CONCLUSÕES ..................................................................................... 41
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................... 42
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
The diaphragm wall is used in both residential and commercial buildings with
underground stories and high level of the ground water. They are also used
for subways galleries, port structures, protection of bridges foundations,
underground reservatories, deep foundations, sliding prevention and
construction of canals.
The diaphragm wall can have either static function or hydraulic interception.
The first type is the most frequent used in both residential and commercial
buildings and it’ll be this report theme.
This report is based on a bibliography files and it’ll explain how to build, the
techniques, the benefits and the main stages of the construction of the
Diaphragm wall locally molded – especially the worries that the engineer has
to have about the neighborhood’s buildings.
The real case of this report will explain why the Diaphragm wall locally
molded was chosen as the best way of starting any construction.
At last it’ll be mentioned the negative aspects of the use of the Diaphragm
wall locally molded.
v
LISTA DE FIGURAS
vi
LISTA DE FOTOGRAFIAS
vii
Foto 5.9.1 Ensaio Tecnológico ..................................................................... 29
Foto 5.9.2 Retirada Chapa e Junta...............................................................29
Foto 5.9.3 Painel Concretado....................................................................... 29
Foto 6.1.1 Ed. Quadra Hungria .................................................................... 33
Foto 6.5.1 Escavação Mecânica................................................................... 36
Foto 6.5.2 Escavação Mecânica................................................................... 36
Foto 6.5.3 Perfuração do Solo...................................................................... 37
Foto 6.5.4 Central de Injeção dos Tirantes................................................... 38
Foto 6.5.5 Injeção da Calda de Cimento no Tirante ..................................... 38
Foto 6.5.6 Protensão do Tirante................................................................... 39
Foto 6.5.7 Macaco Hidráulico para Protensão dos Tirantes......................... 39
viii
1 INTRODUÇÃO
1
2 OBJETIVOS
2
3 METODOLOGIA DO TRABALHO
3
4 JUSTIFICATIVA
4
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.2.1 Sondagem;
5.2.2 Projeto da Parede Diafragma contendo as seguintes
informações:
Ø Local de execução;
Ø Cota de apoio;
Ø Cota de arrasamento;
Ø Espessura da parede diafragma;
Ø Armadura das Gaiolas
Ø Detalhamento da execução da mureta guia;
Ø Divisões dos painéis;
Ø Sequência executiva dos painéis;
5
Ø Resistência, Slump e brita do concreto;
Ø Detalhamento da escavação mecânica do terreno;
Ø Detalhamento da execução de tirantes (quando necessário);
Ø Diâmetro e quantidade de cordoalha para execução dos tirantes e
Ø Carga de trabalho e de teste dos tirantes.
6
Ø CLAMSHELL (Foto 5.3.2): ferramenta de escavação, de formato
retangular capaz de escavar as lamelas das paredes diafragma, podendo
ser livremente suspensa acoplada às barras kelly, sendo que os
fechamentos das conchas ou mandíbulas pode ser por acionamento
mecânico ou hidráulico;
7
Ø CABO DE MEDIDA (Foto 5.3.4): cabo de aço graduado em metro em
metro com um peso na extremidade, destinado a medir a profundidade
da escavação ou a profundidade da superfície do concreto durante a
concretagem;
8
fechamento (Fig. 5.3.3), no painel de fechamento é importante verificar
se a largura do painel não está menor do que a largura do clamshell;
9
Ø LIMPADOR DE JUNTA: ferramenta que permite proceder a uma
raspagem eficiente na junta fêmea do painel que vai ser concretado a fim
de remover todo o solo à ela aderido devido a escavação do painel, esse
limpador de junta é utilizado logo em seguida que termina a escavação
da parede diafragma, esse passo é importantíssimo porque se ficar
algum resíduo de solo na junta irá causar complicações, terá um ponto
de infiltração de água na parede diafragma, são esses tipos coisas que
não podemos deixar acontecer;
10
Ø FUNIL (Foto 5.3.8): funil metálico que é colocado na parte superior do
tubo de concretagem ou tubo tremonha para facilitar a aplicação do
concreto;
11
Ø CHAPA ESPELHO (Foto 5.3.9): chapa de aço colocada do lado interno
da parede diafragma a fim de melhorar as condições de acabamento, e
também serve para diminuir o overbreak, está chapa é colocada logo que
se limpa a junta e ela só é retirada quando se inicia o pega do concreto;
12
Ø TANQUES DE LAMA (Foto 5.3.10): recipiente metálico para estocagem
da lama bentonítica;
13
Ø BENTONITA: argila da família das montmorilonitas encontrada em
depósitos naturais, usada para a fabricação da lama bentonítica que
deve atender às especificações extraídas da NBR 6122, e devem ser
fornecidos pelo fornecedor da bentoníta os resultados dos ensaios,
resíduos na peneira nº . 200 é menor ou igual a 1%, teor de umidade é
menor ou igual a 15%, limite de liquidez é maior ou igual a 440%,
viscosidade Marsh 1500/1000 da suspensão a 6º em água destilada é
maior ou igual a 40 Seg., água separada por presso-filtração de 450 cm²
de suspensão a 6% nos primeiros 30 minutos à pressão de 0,7 MPa é
menor ou igual a 18 cm², pH da água filtrada é entre 7 a 9 e a espessura
do cake no filtro-prensa é menor ou igual a 2,5 mm, segundo NBR 6122
(1996);
14
Foto 5.3.13 Lama Bentonítica
A lama bentonítica possui as seguintes características importantes,
conforme NBR 6122 (1996):
a) Estabilidade, produzida pelo fato de a suspensão de bentonita se manter
por longo período;
b) Capacidade de formar nos vazios do solo e especialmente junto a
superfície integral da escavação uma película impermeável, a formação
dessa película é possível desde que a pressão da lama bentonítica será
garantida pela aplicação da pressão da lama nessa película
impermeável;
c) Ter um comportamento fluído quando agitada, porém capaz de formar
um gel quando em repouso, a esta propriedade se dá o nome de
propriedade tixotrópica.
A lama bentonítica deve ter as seguintes propriedades:
a) Peso específico entre 1,025 a 1,1 gf/cm³ medido através do densimetro;
b) Viscosidade entre 30 a 90 segundos medido através do funil Marsh;
c) pH entre 7 a 11 medido através do papel de tornasol;
d) Cake entre 1,0 a 2,0 mm medido através do filter press e
e) Teor de areia menor ou igual a 3% medido através do Baroid Sand
Content ou similar.
15
Ø COULIS: mistura, em proporções convenientes, de cimento, bentonita e
água formando uma mistura plástico, isso é mais utilizado nas paredes
diafragma plásticas e as paredes diafragma pré-moldada.
5.4.1 Engenheiro
Ø Responder, junto com o encarregado, pelo planejamento e implantação
da obra;
Ø Analisar, junto com o encarregado, as condições de vizinhança;
Ø Analisar, junto com o encarregado, o perfil de sondagens;
Ø Discutir com o encarregado as condições contratuais e as
responsabilidades de ambas as partes;
Ø Analisar, junto com o cliente e outros empreiteiros, as interfaces dos
serviços;
Ø Estabelecer, junto com o encarregado, a sequência executiva e o
cronograma da obra;
Ø Supervisionar o andamento dos serviços;
Ø Analisar os boletins de execução da parede diafragma;
Ø Manter contato com os projetistas, clientes e gerenciadores;
Ø Verificar o limite do terreno para execução da mureta guia;
Ø Conferir a armação dos painéis;
Ø Conferir as medições dos empreiteiros;
Ø Calcular o volume do concreto para os painéis;
Ø Verificar os resultados tecnológicos do aço e concreto.
16
5.4.2 Encarregado
Ø Responder, junto com o engenheiro, pelo planejamento e implantação da
obra;
Ø Estabelecer, junto com o engenheiro, o lay out do canteiro,
compreendendo, disposição dos equipamentos, montagem da central de
lama, pátio de armação, escritório da obra, sequência executiva dos
painéis e verificar as condições e manutenções operacionais do canteiro;
Ø Verificar a qualidade da mureta guia;
Ø Receber e conferir os equipamentos, ferramentas e acessórios;
Ø Acompanhar, orientar e supervisionar a execução de todos os
procedimentos para a execução de paredes diafragma;
Ø Transmitir instruções aos subordinados quanto à segurança durante a
execução dos serviços, os locais a que a equipe pode ou não ter acesso;
Ø Verificar se está livre o caminho do caminhão betoneira até o painel que
vai ser concretado;
Ø Participar da amostragem do concreto e da determinação do slump test;
Ø Verificar a cota de arrasamento do concreto;
Ø Preencher os boletins de execução e controle;
Ø Registrar e relatar qualquer anomalia ao engenheiro.
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Ø Informar a manutenção dos serviços necessários e programar com o
encarregado quando faze-la;
Ø Responder pelo livro do equipamento e sua atualização.
5.4.5 Ajudantes
Escavação
Ø Acompanhar a escavação dos painéis;
Ø Verificar o prumo da ferramenta da escavação;
Ø Orientar o operador da diafragmadora;
Ø Comandar o fluxo de lama bentonítica para o interior da escavação
mantendo o nível da mesma sempre nos limites da mureta guia;
Ø Medir a profundidade do painel sempre que necessário;
Ø Retirar amostra da lama bentonítica sempre que necessário.
18
Concretagem
Ø Participar e orientar a montagem e desmontagem do tubo tremonha;
Ø Comandar o fluxo de concreto para o interior do painel;
Ø Medir a profundidade da superfície de concreto durante a concretagem;
Ø Responder pela limpeza do funil e tubos tremonha após a concretagem.
19
A execução da mureta guia, é feita da seguinte forma:
Ø Marcar o perímetro onde será executada a parede diafragma;
Ø Escavar todo o perímetro onde será executada a parede diafragma em
uma profundidade de 1,50 m e sua largura irá variar de acordo com a
espessura da parede diafragma, essa largura terá que ter a espessura da
mureta guia 0,15m cada uma, mais a espessura da parede diafragma
com um acréscimo de 0,04m, esse acréscimo é referente a colocação de
uma chapa espelho que é colocado na face interna da parede diafragma.
É importante lembrar que na escavação da mureta guia em uma divisa com
casas vizinhas é necessário realizar o sub-muramento das casa e muros
vizinhos, esse sub-muramento terá que ser feito com um tijolo de barro
comum (espessura de 10 cm), lembrando que não pode escavar toda
profundidade da mureta guia terá que ser feito em partes sub-murar e
depois escavar no máximo de 30 cm até chegar na cota correta da mureta
guia. Esse cuidado é importantíssimo para não ocasionar avarias nas
edificações vizinhas (Foto 5.6.2).
20
estaca é removida com um clam-shell menor medindo ~1,50 m de largura,
como mostra a Foto 5.6.4, colocando na escavação a lama bentonítica para
não desbarrancar o terreno, essa escavação só termina quando remover a
estaca por inteiro, o clam-shell vai mordendo a estaca quebrando pedaço
por pedaço, após a retirada é necessário recompor o solo com uma
argamassa de cimento e areia com um traço de 80 Kg de cimento para cada
m³ de areia.
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É importante lembrar que quando a espessura da mureta guia for muito
grande é necessário colocar uma contra fôrma para não aumentar o
consumo de concreto, estudos mostraram que quando colocamos a contra
fôrma temos uma perda de concreto variando de 2 a 3%, essa perda ocorre
na aplicação do concreto. Mas quando não colocam a contra fôrma essa
perda poderá chegar até 50%, portanto quando a espessura da mureta guia
estiver muito irregular é necessário colocar uma contra fôrma.
Ø Concreta-se a mureta guia como mostra na Foto 5.6.6, com um concreto
de fck 15 MPa brita 1 mais 2 e slump 8 + ou – 2, esse concreto precisa
ter uma trabalhabidade boa para não ocasionar vazios na peça
concretada.
22
terminar em um dos lados do terreno incluindo os dois cantos de
extremidade, poderá começar a execução da parede diafragma. Lembrando
que é necessário esperar 72 horas após a execução da mureta guia para
começar a escavação da parede diafragma.
5.7 Escavação
Primeiramente é necessário marcar todos os painéis na mureta guia e
indica-lo se é painel inicial, sequênte ou de fechamento.
A escavação começa pelos painéis iniciais, portanto são feitos dois painéis
iniciais um em cada extremidade, depois de concretados são feitos os
painéis sequêntes, até sobrar um único painel que será de fechamento,
tomando o cuidado que esse painel tem que ser maior que a largura do
clamshell.
Depois de marcado o painel é necessário tirar o nível da mureta guia aonde
será escavado, para saber quantos metros é preciso escavar para chegar na
cota de ponta, e também para saber a cota de arrasamento.
A escavação é feita através da diafragmadora, quando a profundidade da
escavação ultrapassar o final da mureta guia já é necessário colocar a lama
bentonítica para evitar que solo desmorone como mostra na (Foto 5.7.1 e
5.7.2).
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Foto 5.7.2 Escavação e Colocação da Lama Bentonítica
Na escavação do primeiro painel é importante tirar uma amostra do solo em
metro em metro para posteriormente conferir com a sondagem do terreno.
Quando a escavação é feita em divisa do terreno é recomendável utilizar um
anteparo para não espirrar lama bentonítica nas edificações vizinhas.
Sempre que o nível da lama bentonítica abaixar é necessário adicionar mais,
o nível recomendável é 50 cm abaixo da cota superior da mureta guia como
mostra na (Foto 5.7.2).
Assim que a escavação atingir a cota de ponta termina essa primeira etapa,
essa profundidade é feita através do cabo de medida como mostra na
(Foto 5.3.4).
O equipamento utilizado hoje em dia para escavação tem uma tolerância de
verticabilidade de até 0,5% da profundidade do painel, mas quando ocorre a
presença de matacões, obstáculos e camadas duras inclinadas podem
prejudicar a obtenção desta verticabilidade, segundo Fundesp (1995).
24
A partir dessa etapa até o término da execução desse painel quem irá
executar será o guindaste auxiliar.
Inicia-se com a Colocação das chapas espelhos sempre do lado interno da
parede diafragma apoiada sobre a mureta guia, o número de chapas
dependerá do tamanho do painel, como mostra na (Foto 5.8.1 e 5.8.2).
25
Foto 5.8.3 Armação sendo Içada Foto 5.8.4 Armação sendo Colocada no Painel
26
Agora são colocadas as juntas, que também são de comprimento variável,
elas são emendadas até atingir a dimensão do painel como mostra
na (Foto 5.8.6).
27
mistura até ficar homogênea, despeja-se em um recipiente acoplado com
uma peneira com malha de 0,075 mm, inverter o recipiente, depositando a
areia e água na proveta, esperar sedimentar e ler na escala graduada da
proveta o teor de areia contido na mistura em volume, segundo Anson
(2001).
Acopla-se o funil no tubo tremonha e coloca-se uma bola de borracha dentro
do funil, (Foto 5.8.8) para quando começar cair o concreto ele irá empurrar a
bola para baixo do tubo tremonha até sair no final do tubo, depois como a
bola está cheia de ar, irá subir até a superfície do painel, como mostra na
(Foto 5.8.9), esse procedimento é feito apenas para limpar o tubo tremonha.
5.9 Concretagem
O concreto é lançado no funil, passa pelo tubo tremonha e começa a encher
o painel de baixo para cima, como o tubo tremonha é composto de diversos
pedaços, vão sendo levantados à medida que o nível do concreto vai
subindo.
Na concretagem é necessário instalar uma bomba para retirar a lama
bentonítica do painel para o tanque de lama, esse bombeamento tem que
ser sincronizado, o volume de concreto que entra no painel precisa sair o
mesmo volume de lama bentonítica, deixando sempre o nível de lama dentro
da mureta guia.
28
Como esse concreto tem uma importantíssima função estrutural é
necessário realizar ensaios tecnológicos, como mostra na (Foto 5.9.1).
29
5.10 Principais Vantagens da parede diafragma moldada no local
30
5.11.1 Principais Vantagens da Parede Pré-Moldada
31
água e execução de diafragmas profundos em margens de rios, barragens
de terra com carga hidráulicas elevadas, além da função de proteção
durante a execução de escavações, ela pode desempenhar a função de
isolamento contra contaminação de lençóis aquíferos, cujo caso típico é sua
utilização em centrais nucleares e termoelétricas, segundo Anson (2001).
Existem dois métodos construtivos para parede diafragma plástica o primeiro
é igual a parede diafragma moldada “in loco”, mas a única diferença e na
concretagem no lugar de concreto normal, passa a ser usado um
conglomerado plástico que cria uma estrutura impermeável com
características mecânicas plásticas, portanto mais deformável que uma
parede diafragma em concreto armado, segundo Anson (2001).
O outro método já é usado na Europa por volta de uns 15 anos atrás, as
paredes diafragmas plásticas são realizadas mediante escavação e
contemporâneo preenchimento com lama auto-endurecedora, composta por
cimento, bentoníta e eventuais aditivos, segundo Anson (2001).
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6 ESTUDO DE CASO
6.1 Dados do Empreendimento Quadra Hungria
Construção de um edifício comercial, com 3 subsolos, teatro, 8 pavimentos
tipo e 2 helipontos, perfazendo um total de área construída de 19.608,44 m²
e um total de 352 vagas para automóveis.
A construção desse edifício teve início em Fevereiro de 2003 e está com
previsão de término em Julho de 2005, esse empreendimento é chamado de
um edifício comercial inteligente.
33
Logo após os resultados de ensaio de SPT foram chamados os calculistas
de fundações para elaborar o projeto, através desses resultados optaram por
executar parede diafragma, a decisão principal para essa escolha foi o nível
do lençol freático que se encontra muito alto aproximadamente a um metro e
meio de profundidade, também tinha mais um motivo para executar a parede
diafragma, o solo tem uma alta resistência é uma argila muito rija, portanto
não daria para cravar perfil metálico, como mostra no perfil de soldagem
abaixo.
34
6.3 Escolha do Tipo de Parede Diafragma
Qualquer tipo de empreendimento seja ele um edifício comercial ou um
edifício residencial, um fator muito importante hoje em dia é a viabilidade
com o seu custo de construção.
A parede diafragma moldada in loco é aproximadamente 40% mais barata
do que outros tipos de paredes diafragmas mencionadas no item 5.11 e 5.12
na revisão bibliográfica.
Também foi analisado o perfil de sondagem e foi constatado que a
resistência do solo era ideal para execução de parede diafragma moldada in
loco, quando a resistência do solo é muito baixa, isso é, um solo mole não
se torna viável a execução de parede diafragma moldada in loco pelo motivo
de perda de concreto, essa perda ocorre no desmoronamento do solo
quando se escava e todos esses vazios acabam sendo preenchido pelo
concreto.
Portanto nesse empreendimento comercial executaram a parede diafragma
moldada in loco.
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também serviu de fundação, no nível do térreo nascerão seis pilares na
parede diafragma, portanto nesse empreendimento comercial a parede
diafragma teve três funções, contenção de solo, fundação e contenção de
água do lençol freático.
36
1º etapa: escava-se até a cota da primeira linha de tirantes, depois de
protender todos os tirantes, prossegue para próxima etapa;
2º etapa: escava-se até a cota da segunda linha de tirantes, mesmo
procedimento da etapa anterior;
3º etapa: escava-se até a cota da terceira linha de tirantes, mesmo
procedimento das etapas anteriores;
4º etapa: escava-se até a cota do subsolo.
É importantíssimo escavar todas as etapas até a cota que está estipulada no
projeto, essas cotas de escavações tem que ser seguidas rigorosamente,
caso isso não ocorra poderão ocasionar patologias graves com a parede
diafragma.
37
Na perfuração do solo é importante verificar se não ira atingir nenhuma
fundação dos vizinhos, caso isso ocorra é necessário parar a perfuração e
consultar o consultor de fundações.
2º Etapa: colocação do tirante dentro da perfuração feita no solo.
3º Etapa (Foto 6.5.4 e 6.5.5): injeção da calda de cimento, essa injeção é
feita para preencher os vazios do solo formando assim vários bulbos de
calda de cimento, para uma boa aderência do tirante, essa etapa é uma das
mais importantes na execução dos tirantes, porque dependerá dessa etapa
para realizar a protensão dos tirantes.
38
4º Etapa (Foto 6.5.6): protensão dos tirantes, com um macaco hidráulico é
feita a protensão dos tirantes, a carga de trabalho do tirante está estipulada
no projeto.
.
Foto 6.5.6 Protensão do Tirante
39
7 ANÁLISE OU COMPARAÇÃO/CRÍTICA
40
8 CONCLUSÕES
Com o avanço da tecnologia e inovações nos métodos executivos,
podem-se executar obras abaixo do nível do lençol freático, empregando-se
as chamadas paredes diafragma.
41
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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