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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária


_________________________________________________________

PHD2303 – Hidráulica 1
2º semestre/2011

Laboratório – Regime Permanente em Canais

Grupo 1B

Professores: Paolo Alfredini


Carlos Lloret Ramos

6851310 Gustavo Jose Machado Consoni


6852714 Henrique Barbosa Primon
6851498 Hilton Chien Thon Luo
6852162 Jose Gilberto Braud Sanches Filho
6797060 Juliana Ferreira Malaman
6920776 Juliana Hitomi Kamiya
6852012 Katia de Oliveira Araujo
6913260 Leandro Rodrigues Arriagada
6850048 Lucas de Paula Oliveira Cury Batista
6852190 Lucas Jun Kase Kiso
7114500 Lucas Tadeu Casanova Sauaia
6852680 Luis Henrique Sales Oliveira
6851414 Marcela Orlandi
6851592 Marcelo Akyo Morro Kawano

1
Índice

Parte I: Canal Regime em Uniforme


I – Introdução 3
II – Objetivo 3
III – Formulário 3
IV – Descrição da Bancada 4
V – Procedimentos 5
VI – Dados e Valores Medidos 6
VII – Análise 6
Parte II: Curva de Remanso
I – Introdução 7
II- Objetivo 7
III- Formulário 7
IV- Descrição da Bancada 7
V- Procedimentos 7
VI – Dados e Valores Obtidos 8
VII – Análise 8
Conclusões 8
Referências Bibliográficas 9

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PARTE I: CANAL EM REGIME UNIFORME

I. Introdução

Neste experimento visou-se a análise de um canal em regime uniforme, este que é


caracterizado pela velocidade média do escoamento, declividade do canal, área da seção
hídrica e profundidade constantes ao longo da extensão do canal. Nesta análise também se
partiu do pressuposto que se tratava de um regime permanente, ou seja, com vazão
constante no tempo.
Para se satisfazer essas duas hipóteses um canal com geometria prismática foi
analisado no laboratório do Centro de Tecnologia Hidráulica da USP.
Neste experimento a profundidade normal associada ao regime uniforme foi
denotada por Y0. Ao longo desta profundidade a pressão distribui-se hidrostaticamente.
Na tentativa de simular um curso d’água natural neste experimento foram analisadas
variáveis de um canal de seção transversal e rugosidade conhecidas. Desta maneira, será
feito o cálculo e o mesmo será comparado com o resultado esperado.

II. Objetivo

Neste experimento simulamos um curso d’água em regime uniforme de seção


retangular a fim de obter os coeficientes:
C- Chèsy
n – Manning
K- rugosidade equivalente

III. Formulário

Variáveis:

Y0 ⇒ Profundidade normal
𝐴 ⇒ Área molhada
𝑃 ⇒ Perímetro molhado
𝑅ℎ = 𝐴/𝑃 ⇒ Raio hidráulico
𝐷ℎ = 4 ∗ 𝑅ℎ ⇒ Diâmetro hidráulico
Q ⇒ Vazão em volume
𝑉 = 𝑄/𝐴 ⇒ velocidade média
𝑖 = 𝑡𝑔 𝜃 ⇒ Declividade de fundo
τ0 ⇒ Tensão de cisalhamento na parede do canal
𝐾 ⇒ Rugosidade equivalente da parede do canal
ν ⇒ Viscosidade cinemática
𝑅𝑒 = 𝑣𝐷𝐻/𝜈 ⇒ Número de Reynolds

Fórmulas utilizadas:

 Equação Vertedor Retangular

3
𝑄 = 0,02222 ∗ 𝐻 0,1509

 Fórmula Universal ao Escoamento em Canal

𝐶 = −2 ∗ √(8 ∗ 𝑔) ∗ log((𝐾⁄𝑅ℎ) + 2,52 ∗ ν⁄ )


(4 ∗ 𝑅ℎ ∗ √(8 ∗ 𝑔 ∗ 𝑅ℎ ∗ 𝑖)

 Fórmula do Coeficiente de Chèsy

𝑄
𝐶= ⁄
𝐴 ∗ √(𝑅ℎ ∗ 𝑖)
 Fórmula de Manning
2
𝑄 ∗ 𝑖 0,5 ∗ 𝑅ℎ ⁄3⁄
𝑛= 𝐴

IV. Descrição da Bancada

O canal prismático é alimentado por um reservatório de alimentação com calha de


nível constante. Sua vazão é controlada por registros de controle manuais. Há um vertedor
retangular de soleira delgada por onde o escoamento segue. Neste vertedor há uma ponta
limnimétrica associada.
O escoamento seguirá por um canal de declividade constante de 0,01 m/m com 0,35
de largura. Ao longo deste canal há duas pontas limnimétricas para determinação das
profundidades.
Ao fim do canal há uma comporta plana vertical que auxilia no estabelecimento do
regime uniforme através da mudança de sua altura.
O experimento pode ser ilustrado pelas seguintes figuras:

4
V. Procedimentos

1. Alimentar o canal com vazão constante;


2. Determinar H no vertedor a partir da ponta limnimétrica para posteriormente
determinar a vazão;

5
3. Através da mudança de altura da comportar estabeleceu-se regime uniforme
(Y1=Y2);
4. Medir a profundidade normal Y0=Y1=Y2.

VI. Dados e Valores Medidos

Dados:

𝐵 = 0,35 m
𝑖 = 0,01 𝑚/𝑚
∆L = 12,38 𝑚
.

Valores Medidos:

 Limnimetro 0 (montante Z=354,5 mm) : 376,1 mm


 Limnímetro 1 (meio Z=120,3 mm) : 147 mm
 Limnimétro 2 (jusante Z=11,3 mm) : 38 mm

Carga = Z-h = H = 26,7 mm


Profundidade Normal = Y0 = 26,7 mm

VII. Análise

Área (m²) 0,0093


Perímetro(m) 0,4034
RH (m) 0,0232

Q (L/s) 2,250581

Diâmetro DH (m)
0,0927

Coeficiente de Chézy C (m/s)


15,82

Coeficiente de Manning (n)


0,0337

K (cm)
3,5504

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PARTE II: CURVAS DE REMANSO

I. Introdução

Em escoamentos permanentes com superfície livre podem ocorrer perfis


longitudinais de interface água-ar que são denominados curvas de remanso. Essas
curvas são de extrema importância para o aproveitamento dos recursos hídricos de um
rio, por exemplo.
Neste experimento, onde a forma da seção e a rugosidade do revestimento são
conhecidas, é possível calcular a curva através de soluções analíticas e obter um
resultado muitas vezes satisfatório.

II. Objetivos

O objetivo é medir as profundidades de duas seções de um canal de seção retangular


com escoamento não uniforme, e a comparação das mesmas com as obtidas pela
aplicação do Standard Step Method.

III. Formulário

As variáveis envolvidas são as mesmas descritas na PARTE I. Porém, algumas


fórmulas extras foram utilizadas:

 𝐻⁄
𝑋 = 𝑆0 − 𝑆𝑓
2
𝐴 ∗ 𝑆𝑓 0,5 𝑅ℎ ⁄3⁄
𝑄= 𝑛
2 𝐵 ∗ 𝑄 2⁄ 𝑉 2⁄
𝐹𝑟 = 𝑔∗𝐴 3 = 𝑔∗𝑦

IV. Descrição da Bancada

Trata-se da mesma bancada utilizada na PARTE I desta experiência.

V. Procedimentos

1. Através da alteração da altura da comporta impor uma curva de remanso com


profundidade crescente no sentido do escoamento;
2. Medir as profundidades nas duas seções onde se localizam as pontas limnimétricas
que se encontram no canal.

VI. Dados e Valores Medidos

hm (mm) 181

7
Hm (mm) 60,7

hj (mm) 190
Hj (mm) 178,7

VII. Análise

A partir dos valores obtidos, calculou-se a curva de remanso:

Y(mm) He(m) H2-H1(m) Ym(mm) Am(m²) Pm(m) Rhm Sfm ΔX(m) X(m)
178,7 0,1788 0
-0,029 164,35 0,058 0,68 0,0848 4,68E-05 -2,881
150 0,1501 -2,881
-0,05 125 0,044 0,6 0,0729 9,89E-05 -5,038
100 0,1002 -7,919
-0,039 80,35 0,028 0,51 0,0551 0,000348 -4,034
60,7 0,0613 -11,95

y normal 26,7 mm
y crítico 16,2 mm

Portanto é um canal de declividade fraca e a curva é do tipo M1, pois o nível d'água
foi superior ao nível normal, e consequentemente, ao nível crítico.

CONCLUSÕES

8
ANEXO A - FOTOS DO EXPERIMENTO

9
VIII – Referências Bibliográficas

Porto, Rodrigo de Melo. “Hidráulica Básica”. EESC-USP, SP, 2006.

10
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária, Apostila de Laboratório de Hidráulica
I (PHD 2301). EPUSP, São Paulo, 2005.

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