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CURSO DE PÓS-
GESTÃO TRIBUTÁRIA
TURMAS
TURMAS 2016/A e B; 2017/A
Calendário
Datas Disciplina Professor .
01/06/2017 Gestão de Tributos – PIS, COFINS Marcelo Bolognese
08/06/2017 “ “ “ “ “ “
22/06/2017 “ “ “ “ “ “
29/06/2017 “ “ “ “ “ “
Marcelo Bolognese
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Gestão de Tributos: PIS/COFINS/CSLL
Sistema Tributário Brasileiro
• Constituição Federal/1988 – Arts. 145 a 162.
Hierarquia das Normas
• Constituição Federal
• Emendas Constitucionais
• Leis Complementares
• Medidas Provisórias / Leis Ordinárias
• Decretos
• Demais atos da Administração (Convênios, Protocolos, Instrução
Normativas, Portarias, Comunicados, etc.)
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Sistema Tributário Brasileiro
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Sistema Tributário Brasileiro
É vedado a União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, dentre
outras questões (CF/88 - Art. 150)
• Cobrar tributos:
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• Cobrar tributos:
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Sistema Tributário Brasileiro
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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Constituição Federal – Art. 195, inciso I, letras “a”, “b”:
Art. 195. A seguridade social será financiada pela sociedade, de
forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro;
a) folha de salários, demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a pessoa física que presta serviço mesmo sem vínculo
empregatício;
b) receita ou faturamento.
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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Constituição Federal – Art. 239
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o
Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº
7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº
8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação
desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o
programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º
deste artigo.
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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
• Alíquotas ou base de cálculo diferenciadas, em razão:
• da atividade econômica;
• da utilização intensiva de mão-de-obra;
• do porte da empresa; ou
• da condição estrutural do mercado de trabalho;
• A lei definirá os setores cuja cobrança será não-cumulativa.
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PIS E COFINS
NÃO INCIDÊNCIA, IMUNIDADE
E ISENÇÃO
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Não Incidência
• Fato jurídico está fora do campo de incidência:
• não nasce a obrigação tributária
• fato não se enquadra na lei tributária.
Imunidade
• De forma simples, seria a não incidência prevista na CF/88;
Isenção
• Dispensa legal do pagamento do tributo:
• nasce a obrigação tributária;
• fato se enquadra na lei tributária;
• norma exclui o crédito tributário.
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PIS e COFINS – NÃO INCIDÊNCIA
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PIS e COFINS – ISENÇÕES
IN SRF nº 247/2002, Art. 46 e 47, I a X são isentas as receitas:
I. recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento
Geral da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, empresas
públicas e de economia mista;
II. exportação de mercadorias para o exterior;
III. serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no
exterior;
IV. fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo
de bordo em embarcações, aeronaves em tráfego internacional;
V. transporte internacional de cargas ou passageiros;
VI. estaleiros navais brasileiros na construção, conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações;
VII. frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior;
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PIS e COFINS – ISENÇÕES
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PIS E COFINS
SUSPENSÃO DA INCIDÊNCIA
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PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
Lei 10.865/2004, Art. 40:
A incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS ficará
suspensa no caso de venda de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica
preponderantemente exportadora.
§ 1º - Para fins do disposto no caput, considera-se pessoa jurídica
preponderantemente exportadora aquela cuja receita bruta
decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior
a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de
bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e
contribuições incidentes sobre a venda.
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PJ PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 31 de 20 de Marco de 2013
EMENTA: PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE
EXPORTADORA. SUSPENSÃO. RECEITA DE FRETE. A pessoa jurídica,
preponderantemente exportadora, devidamente habilitada, nos
termos da IN SRF nº 595, de 2005, por meio de ADE publicado no
Diário Oficial da União, para a aquisição de matérias primas,
produtos intermediários e materiais de embalagem com suspensão
da Cofins, pode usufruir do benefício da suspensão da referida
contribuição incidente sobre a receita de frete, por ela contratado,
para o transporte dessas mercadorias, nos termos do § 6º-A do art.
40 da Lei nº 10.865, de 2004, atendidos aos demais requisitos
exigidos pela legislação pertinente.
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CAFÉ, CEREAIS, SOJA E CACAU IN NATURA
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PIS E COFINS
ALÍQUOTA ZERO
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Lei 10.865/2004, Art. 28:
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ALÍQUOTA ZERO
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 250 de 21 de Setembro de 2012
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VENDA DE DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS OU APARAS
Fica suspensa a incidência do PIS/COFINS sobre tais operações, desde
que a PJ destinatária esteja sujeita ao lucro real.
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Art. 47. Fica vedada a utilização do crédito de que tratam o inciso II do caput
do art. 3º da Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do caput
do art. 3º da Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003, nas aquisições de
desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de
ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de
estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04,
74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI, e demais desperdícios e resíduos
metálicos do Capítulo 81 da Tipi.
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PIS E COFINS
PRINCIPAIS ASPECTOS
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• Cumulativa;
• Não-cumulativa;
• Monofásica;
• Substituição Tributária;
• Folha de Pagamento;
• Mista.
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LEGISLAÇÕES ENVOLVIDAS
Leis 9.718/98, 10.637/02 e 10.833/03 Regras Gerais
Lei 10.865/04 Importação
Lei 10.485/02 Veículos, Máquinas, Partes, Peças e Acessórios;
Lei 10.996/04 Zona Franca de Manaus
Lei 10.147/00 Medicamentos, Produtos de Perfumaria e Toucador;
Artigos 49 e 50 da Lei 10.833/03 Cerveja, Refrigerante, Água e Embalagens
Lei 10.925/04 Atividade Agropecuária
Lei 11.033/04 Créditos
Lei 11.116/05 Créditos – Alteração
Lei 11.774/08 Créditos – Ativo Imobilizado
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SISTEMÁTICA CUMULATIVA DO
PIS E COFINS
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BASE DE CÁLCULO: FATURAMENTO MENSAL
• Conceito de Faturamento:
Lei 9.718/1998, a venda de mercadorias e prestação de serviços
(não incluindo outras receitas)
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SISTEMÁTICA
NÃO-CUMULATIVA DO
PIS E COFINS
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BASE DE CÁLCULO: FATURAMENTO MENSAL
• Conceito de Faturamento:
Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 – arts. 2º: incide sobre o total
das receitas, independente da classificação contábil
(Receita Bruta + Demais Receitas).
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• Medicamentos;
• Perfumaria;
• Combustíveis;
• Livros;
• Dentre outros.
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SEGREGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES - RECEITAS
Na hipótese da Pessoa Jurídica sujeitar-se a incidência não-
cumulativa em relação a apenas parte de suas receitas, o crédito
será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e
encargos vinculados a essas receitas (art. 3º, § 7º)
• apropriação direta; ou
• rateio proporcional.
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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO
(*) Vendas de ativo permanente:
Receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº
6.404/76, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante,
classificado como investimento, imobilizado ou intangível;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;
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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO
Receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº
6.404/76, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante,
classificado como investimento, imobilizado ou intangível;
Ativo Não Circulante:
• Realizável a longo prazo (Títulos a receber, adiantamentos a
sócios,...)
• Investimentos (Ações de controladas, Ações de coligadas,...)
• Imobilizado (Edificações, Veículos,...)
• Intangível (Fundo de Comércio Adquirido, Bens Incorpóreos,...)
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REGIME DE RECONHECIMENTO DE RECEITAS
Variações Cambiais (MP 2.158-35/2001, Art. 30)
• Serão consideradas, para efeito de determinação da base de
cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro
líquido, da contribuição para o PIS e COFINS, bem assim da
determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da
correspondente operação.
Faturamento antecipado e venda para entrega futura
• O faturamento realizado nas situações em que o bem ainda não
fabricado, objeto do contrato de compra e venda, a receita da
venda será computada no período de apuração que o bem ficar
pronto, quando integrará a base de cálculo para o PIS e COFINS.
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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)
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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)
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CONCEITO DE INSUMO – IN 247/2002 (ART. 66)
• Utilizados na fabricação de produtos destinados a venda:
As matérias primas, produtos intermediários, material de
embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações em
função da ação diretamente exercida sobre o produto, bem como
os serviços contratados de PJ domiciliada no País aplicados ou
consumidos no processo de fabricação;
• Utilizados na prestação de serviços:
Os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, bem
como os serviços contratados de PJ domiciliada no País e
utilizados na prestação de serviço.
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NÃO-CUMULATIVIDADE
Amplitude dos créditos
Nova redação do § 2º dos artigos 3º das Leis
10.637/2003 e 10.833/2003:
“Não dará direito ao crédito o valor:
I – de mão-de-obra paga a pessoa física;
II – da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção,
esse último quando revendidos ou utilizados como insumo
em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos
ou não alcançados pela contribuição.”
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ESTORNO DE CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS
PELA LEI 10.865/2004
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AQUISIÇÕES QUE NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO
• Despesas com aluguel e à contraprestação de arrendamento
mercantil:
• Relativo a bens que já tenham integrado o patrimônio da
pessoa jurídica.
A Lei nº 10.865/04, trouxe a seguinte novação, em relação ao
tema:
Art. 31. É vedado, a partir do último dia do terceiro mês
subsequente ao da publicação desta Lei, o desconto de créditos
apurados na forma do inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nos
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro
de 2003, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos
de ativos imobilizados adquiridos até 30 de abril de 2004.
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AQUISIÇÕES QUE NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO
A Lei nº 10.865/04, trouxe a seguinte novação, em relação ao
tema:
Art. 31. (...)
§ 2º - O direito ao desconto de créditos de que trata o § 1º deste
artigo não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e
direitos do ativo permanente.
§ 3º - É também vedado, a partir da data a que se refere o caput, o
crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento
mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa
jurídica.
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CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI
11.116/2005
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CRÉDITOS
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RECEITAS FINANCEIRAS
Decretos 8.426/2015 e 8.451/2015 – Tributação do PIS e
COFINS sobre receitas financeiras
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RECEITAS FINANCEIRAS
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8/2015
Desta forma, a variação cambial positiva ocorrida até o
momento da conversão dos valores recebidos da exportação em
moeda nacional não poderiam ser objeto de tributação pelo PIS
e pela COFINS por serem consideradas receitas imunes.
É possível questionar judicialmente esta tributação.
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CONSULTAS TRIBUTÁRIAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1396/2013 e 1464/2014
• O juízo de admissibilidade do recurso especial e da
representação será feito pela Disit ou pela Cosit.
• não cabe pedido de reconsideração do despacho que
concluir pela inexistência de divergência interpretativa.
• na apreciação de recurso especial ou de representação,
deverá ser emitida Solução de Divergência (SD) pela Cosit.
• Reconhecida a divergência, a SD acarretará a edição de ato
específico de caráter geral, uniformizando o entendimento,
com imediata ciência ao destinatário da solução reformada,
aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência.
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CRÉDITO SOBRE DEPRECIAÇÃO
Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º, permitem as
empresas creditarem-se do PIS e COFINS na:
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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
A legislação do PIS e COFINS não-cumulativas autorizam a
apropriação de créditos relativos aos encargos de depreciação e
amortização de:
• máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros,
ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou
na prestação de serviços;
• edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa;
• bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para
utilização na produção de bens destinados a venda ou na
prestação de serviços.
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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
Qual a lógica da autorização ou da vedação deste crédito?
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REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO
• Recap (Aquisição de bens de capital para empresas
exportadoras);
• Retid (Ministério da Defesa);
• Reporto (Modernização Portuária);
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CONTRIBUINTES
Lei 10.865/2004, Art. 5º, as pessoas jurídicas ou físicas:
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OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Lei 10.865/2004, Art. 4º.
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ABRANGÊNCIA DOS BENS
Lei 10.865/2004, Art. 1º, § 1º, I e II.
• Executados no País; ou
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ALÍQUOTAS
Lei 10.865/2004, Art. 8º.
• Na importação de bens,
• Na importação de serviços
– 1,65% (PIS); e
– 7,60% (COFINS).
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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:
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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:
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I - as importações realizadas:
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IMPORTAÇÕES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 9º - São isentas das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei:
II - as hipóteses de:
II - as hipóteses de:
f) bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback, na
modalidade de isenção;
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HIPÓTESES PARA TOMADA DOS CRÉDITOS
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• Isenta
• Imunes
• Dispensadas
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BASE DE CÁLCULO
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ALÍQUOTA
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• Conceito de receita;
• Reembolso de despesas;
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• Cumulativo:
• Empresas do Lucro Presumido, base de cálculo sendo total
das receitas sem deduções em relação a custos, despesas e
encargos.
• Não Cumulativo:
• Empresas do Lucro Real, neste regime é permitido o
desconto de créditos apurados com base em custos,
despesas e encargos da pessoa jurídica.
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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Cumulativo:
Apurado IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado, estão
sujeitas a incidência cumulativa.
Receitas consideradas de incidência cumulativa, apenas por não
estarem alcançadas pela lei nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003:
• venda de álcool para fins carburantes (art. 5º, Lei 9.718/98);
• venda de produtos sujeitos a substituição tributária do
PIS/COFINS (art.8º, VII, “b”, Lei 10.637/02 e art.10, VII, “b”,
Lei 10.833);
• venda de veículos usados (art.8º, VII, “c”, Lei 10.637/02 e
art.10, VII, “c”, Lei 10.833);
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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Alíquotas Concentradas:
• combustíveis, querosene de aviação, produtos
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas,
embalagens e biodiesel.
• Alíquotas Reduzidas:
• nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de
periódicos e jornais, determinados produtos hortícolas e
frutas, aeronaves, suas partes, sêmens e embriões, Zona
Franca de Manaus, concessionários de veículos,
fertilizantes, defensivos agrícolas, gás natural canalizado,
carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros,
combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras,
Programa de Inclusão Digital e outros Regimes Especiais.
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RETENÇÕES NA FONTE
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RETENÇÕES NA FONTE
• Serviços prestados sujeitos à retenção:
• Informe de rendimentos;
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limpeza,
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
A retenção aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:
I - associações, inclusive entidades sindicais, federações,
confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos;
II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
III - fundações de direito privado; ou
IV - condomínios edilícios.
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
Pessoas jurídicas beneficiária de isenção ou alíquota zero:
As alíquotas de 0,65% e 3% aplicam-se inclusive na hipótese de a
prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS/COFINS.
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
A retenção do PIS/COFINS não será exigida, cabendo, somente, a
retenção da CSLL nos pagamentos:
I – a título de transporte internacional de valores efetuados por
empresa nacional;
II - aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas
ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei
no 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
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CONTRIBUINTES
• Pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhe são
equiparadas pela legislação do IRPJ, observado o disposto na Lei
nº 7.689/1988.
• Casos especiais:
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• Sociedades Cooperativas
Calcularão o resultado sobre o período de apuração decorrente
de operações com cooperados e não-cooperados (art. 6º - IN
390/04).
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CONTRIBUINTES
• Sociedade Cooperativa de Consumo
Que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos
consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência da
CSLL aplicáveis às demais pessoas jurídicas. O termo
"consumidores" abrange tanto os não-cooperados quanto os
cooperados das sociedades cooperativas de consumo. (art. 39, §
un. – Lei nº 10865/04; art. 184 RIR/99 e art. 7º - IN 390/04).
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• Consórcios de Empresas
Devem ser computadas nos resultados das empresas
consorciadas proporcionalmente a participação de cada uma no
empreendimento (art. 10º - IN 390/04).
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IMUNIDADE
• Entidades de Assistência Social
Imunes da CSLL entidades beneficentes de assistência social que
atendam às condições (Art. 12, Lei nº 9532/97 e art. 11 IN 390/04):
• Reconhecidas como de utilidade pública federal e estadual ou
do Distrito Federal ou municipal;
• Portadoras do Certificado ou Registro de Entidade de Fins
Filantrópicos;
• Promovam assistência social beneficente, educacional ou de
saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes;
• Não recebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores
ou benfeitores;
• Apliquem integralmente o eventual resultado operacional na
instituição, apresentando anualmente ao Conselho Nacional
de Seguridade Social;
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CÁLCULO CSLL – PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO
IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA
Base de cálculo corresponderá ao somatório mensal dos valores:
• 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais,
serviços hospitalares e de transporte;
• 32% para:
• prestação de serviços; exceto hospitalares e de transporte;
• intermediação de negócios;
• administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis;
• prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).
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BASE DE CÁLCULO
• CSLL – Lucro Real
Incide sobre o lucro líquido, constituído.
• CSLL – Lucro Presumido
Incide sobre o lucro presumido, conforme percentuais.
• Atividades em Geral – 12%
• Serviços em Geral – 32%
• Alíquotas:
• 9% (em geral);
• 15%, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados e de
capitalização.
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PRINCIPAIS EXCLUSÕES
• Dividendos, resultado;
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CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL
Resultado do período antes da CSLL
(+) Adições (dentre outras)
• Contrapartida da constituição de provisão (exceto férias e 13º
salário;
• Doações (exceto as autorizadas);
• Depreciação, amortização, manutenção, reparo de bens
móveis e imóveis (não ligados a comercialização dos bens e
serviços);
• Despesas com alimentação de sócios;
• Despesas com brindes.
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CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL
(=) Subtotal
(-) Base de cálculo negativa de períodos de apuração anteriores,
limitada a 30% do subtotal acima, quando positivo;
(x) Alíquota 9%
(=) Contribuição Social a Pagar
(-) Compensações e deduções
• Valor da contribuição social já paga;
• Valor CSL paga indevidamente ou à maior;
• Contribuição paga por estimativa;
• Outras compensações efetuadas.
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PESSOAS JURÍDICAS BENEFICIADAS
• O Bônus da Adimplência é um benefício que pode ser utilizado
pelas pessoa jurídicas tributadas pelo Lucro Real ou Lucro
Presumido.
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UTILIZAÇÃO DO BÔNUS
IN SRF nº 390/2004, art. 116, será utilizado:
• No último trimestre do ano-calendário da pessoa jurídica tributada
com base no resultado ajustado trimestral ou presumido;
• No ajuste anual, pessoa jurídica tributada com base no resultado
ajustado anual;
• A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de
apuração poderá ser deduzida nos anos-calendários subsequentes
da seguinte forma:
• Em cada trimestre, pessoa jurídica tributada com base no
resultado ajustado trimestral ou presumido;
• No ajuste anual, pessoa jurídica tributada com base no
resultado ajustado anual.
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UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO BÔNUS - MULTAS
• IN SRF nº 390/2004, art. 118, implica a imposição das seguintes
multas, calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser
recolhida em razão da dedução indevida do bônus:
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• Na aquisição do direito:
• Débito da conta de Ativo Circulante (Bônus).
• Crédito De Lucros e Prejuízos Acumulados.
• Na utilização:
• Débito da Provisão para pagamento da CSLL.
• Crédito da conta de Ativo Circulante (Bônus).
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