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Se conocen varías obras es­

critas para la enseñanza He


este ya jamoso y difundido
deporte oriundo del Lejano
Oriente. En Francia, Inglaterra
y sobre todo en Estados Uni­
dos, donde se publicaron algu­
nas directamente traducidas
del japonés, surgieron, sin em­
bargo, otros autores, natura­
les de los respectivos países
mencionados, que en cierto mo­
do, merced a la práctica per­
sonal de ellos mismos, logra­
ron imponer los “pasos" pres­

cindiendo de los aprendidos y


aplicando los propios.

Asimismo, dichos autores en­

señar. al iniciado los diversos


descubrimientos obtenidos o
través de su larga experienriu
JIU-JITSU
JIU - JITSU
Lecciones Prácticas para el Ataque y la Defensa
ADVERTENCIA

Como m u y bien lo ha expresado m i generoso prolo­


g u ista D r. Yam am uko Rigada, el Jiu-Jitsu, o m ejor dicho
las palabras que comporten la denominación, traducidas
ai castellano, significan “destroza músculos ",
L a literalidad de esta traducción, no significa, sin em­
bargo, que el practicante o aficionado a dicho deporte,
deba destrozar o desgarrar n i los músculos ni los huesos
de la persona con la cual sostiene un encuentro. N o debe
olvidarse que en el deporte, cualquiera sea éste, debe pre­
dom inar el espíritu de la am istad y d é l a cordialidad entre
los contricantes, pues de lo contrario el deporte no se­
ria tal.
A lgu ien podrá objetar, ante estas frases, que en cier­
tos m om entos el jiu -jitsu debe ser dejado de lado como de­
po rte para aplicarlo a las necesidades de la vida. Y ten­
d rá razón en hacer esa 'objeción, pues precisam ente los
cuerpos policiales de todo el mundo cuentan con m oder­
n a s escuelas donde los agentes de la seguridad pública
aprenden ios m étodos jiu-jitsta/s p a ra em plearlos en su
propia defensa en cobos de ataques por pa rte de delincuen­
tes, o para, a su vez, atacar a éstos en casos de atentados
o resistencias.
A h ora bien; esta A dvertencia tiene por objeto reco­
m endar ante todo a quienes lean la obra, que no por leer­
la solam ente aprenderán el jiu -jitsu . N ada de eso. E s m e­
n ester estu diar sus páginas, aplicando minuciosamente las
indicaciones que se dan, a fin de que éstas surtan en la
Se terminó de imprimir en lo* Tallen» Cráficot LUMEN, práctica el efecto deseado, es decir, hasta que se hayan
Tucumán 2926, Bueno* Aire*, en Noviembre de 1955

Hecho el depósito que determine le Ley 11.723


Printed in Arfentiñe Impreso en le Argéntiñe
a p r e n d id o p e r f e c ta m e n te los g o lp e s uno p o r u no, y a se a n
p a r a e l a ta q u e o p a r a la d e fe n sa .
P r e te n d e r a s im ila r la s in d ic a c io n e s con u n a s im p le
le c tu r a e q u iv a ld r ía — v a lg a la c o m p a ra ció n — , a p r e te n d e r
r e c ib ir s e con a lg ú n títu lo p r o fe sio n a l, com o m éd ico o a b o ­
g a d o , p o r e je m p lo , p o rq u e se h a leíd o u n lib ro d e d ere ch o
o d e m ed icin a .
E s p r e c is o , in s is to , qu e el le c to r c o m p re n d a qu e p a r a
a p r e n d e r b ie n el jiu - jits u , s e n e c e s ita tie m p o , y a veces, s e ­
g ú n la c a p a c id a d d e l p r a c tic a n te , m u ch o tie m p o .
O tr a d e la s co sa s que d eb o a d v e r tir e s qu e, en n in g ú n
caso, el a p r e n d iz d e b e d e ja r s e d o m in a r p o r la có lera s i su
c o n tr ic a n te , que s e r á o tr o a p r e n d iz , le ha> a p lic a d o m a l
u n g o lp e . D e b e r á c o m p r e n d e r qu e ello se d eb e , ú n ic a m e n te ,
a la c ir c u n s ta n c ia d e q u e el c o m b a tie n te qu e con ese g o lp e
m a l d a d o le h a hecho d o le r d e te r m in a d a p a r te d e l cu erp o ,
n o lo h a h ech o a d r e d e , sin o p o r q u e to d a v ía n o e s ta b a en
c o n d ic io n e s d e e m p le a r ese g o lp e en r a z ó n d e n o h a b erlo
a p re n d id o en f o r m a co rre c ta .
L o s e je r c ic io s f ís ic o s d e c u a lq u ier n a tu ra le za , m á x i­
m e s i s e p r a c tic a n a l aire. U bre, c o n s titu y e n el elem e n to
p r im o r d ia l p a r a el j i u - ji t s t a , p u e s to d o s ello s c o n tr ib u y e n
no só lo a a g iliz a r el cu erp o y a m a n te n e rlo s ie m p r e en lí­
n e a , sin o ta m b ié n a f o r ta le c e r y v ig o r iz a r los g ru p o s m u s­
cu la res y el a r m a z ó n óseo en g e n e ra l.
U n a ú ltim a re c o m e n d a c ió n : el j iu - jits u n o tie n e r e ­
g la s n i r e g la m e n to s , y s i b ie n el p r a c tic a n te o el a fic io n a ­
d o p u e d e n e c h a r m a n o d e to d o s lo s g o lp e s qu e p u e d a a p r e n ­
d e r en e s te lib r o y a d e m á s a q u é llo s qu e el m is m o p u e d a
h a b e r cre a d o , n o d e b e r á o lv id a r que h a y alg u n o s v e r d a ­
d e r a m e n te fa ta le s . S ólo d e b e r á e m p le a r é s to s en casos
m u y e x tr e m o s d e p e lig r o , p e r o ja m á s , b a jo n in g ú n con­
c e p to , en lo s e n c u e n tro s d e a u té n tic o y a m isto so d e p o r te .

N a d a m á s.
PROLOGO

E l a u to r d e e s ta ju ic io s a cu a n to c la rísim a o b ra , m e
h a p e d id o g e n tilm e n te p r e s e n ta r la a l p u b lic o a m e ric a n o .
A l h o n ra rm e con ta l d istin c ió n , d ec la ro a s im is m o qu e en
m i c a lid a d d e ja p o n é s p r im e r o y de j i u - ji t s t a en seg u n d o
té r m in o , q u ie ro te n e r la s a tis fa c c ió n d e a n tic ip a r m e a las
fe lic ita c io n e s que lo s le c to r e s k a n d e h a c e r lle g a r, s e g u r a ­
m e n te , a e s te m a e s tr o d e l n o b le d e p o r te o riu n d o d e m i
p a ís . C u an do v u e lv a a él, que s e r á m u y p r o n to , y luego de
c u m p lir la m isió n d e p o r tiv a qu e m e tr a jo a e s ta s g e n e ro ­
s a s tie r r a s d e A m é r ic a , p o d r é d e c ir, s in e q u iv o c a rm e , que
h a y a q u í v e r d a d e r o s c u lto re s d e la s p r á c tic a s qu e c u ltiv a ­
ro n n u e s tr o s sa m u r a is , y que h o y m á s qu e n u n ca se c u ltiv a
en to d a s la s n a cio n e s d e l m u n d o .
E s m u y sa b id o que m i r a z a se c a r a c te riza , e n tr e o tr a s
co n d icio n es que la d is tin g u e n d e la s d e m á s, p o r la e sc a sa
c o rp u le n c ia d e su s c o m p o n en tes. E llo , com o e s lógico, tu v o
qu e a g u d iz a r el s e n tid o p r á c tic o d e la e sp e c ie p a r a co m ­
p e n s a r , con in g e n io y h a b ilid a d , la f u e r z a fis ic a de quq
ca recía n , c o m p a ra d o s con la e s ta tu r a y e l v ig o r d e qu e ta n
a b u n d a n te m e n te e s tá n d o ta d a s o tr a s r a z a s . A s í e s cóm o,
u n ja p o n é s o cu a lq u ie r in d iv id u o d e o tr a r a z a qu e h a y a
p r a c tic a d o el jiu - jits u , y se e n c u e n tre e n in f e r io r id a d de
co n d icio n es f r e n te a u n a d v e r s a rio m á s f u e r te y m á s ro ­
b u sto , p o d r é , con u n o s p o c o s m o v im ie n to s d e su s d ed o s y
d e s u s m a n o s, n o s o la m e n te e v ita r u n p o s ib le a ta q u e v io ­
le n to d e a q u él, sin o q u e h a sta p o d rá , ta m b ié n , d e r r ib a r lo
s in m a y o r e s e s fu e rz o s d e s u cu erp o .
12 G. P. ALTIER1 JIU-JITSU 13

E n m i p a tria he visto casos m uy divertidos acerca de D esde y a auguro, pues, como decimos en m i p d s a
este punto. M ás de una vez se han presentado fornidos quien deseam os felicidad y triu n fos: ¡Buena su erte! Bue­
luchadores o boxeadores europeos que, incrédulos del po­ na su erte para el autor de la obra, y buena suerte para el
d er que tiene un jiu -jitsta , han sido invitados am igable­ lector de ella.
m ente a sostener un encuentro, cada uno utilizando sus
m edios de ataque y defensa. Y en todas tas oportunidad Y a m a m u k o R igada
des , an te la evidencia de lo que les ocurriera, pues a
pesar de su fu erza fueron vencidos luego de hacer un po­ Córdoba, República A rgentina, 195$.
seído p o r los aires , salieron convencidos de la superioridad
del jiu -jitsu fren te al box o la lucha que ejercitaban. E n
una palabra, salieron, como ellos m ism os confesaban, con
los ”músculos destrozados ", sin saber, quizá, que precisa­
m ente la composición lingüistica jiu -jitsu quiere decir
eso: "destroza m ú scu lo s.,
Claro está que un buen jiu -jits ta sólo se form a me­
diante un estudio paciente y aplicado de su propia ana­
tom ía, de las posibilidades que su cuerpo en general y de
sus m iem bros en particular pueden tener para em plear­
los en la defensa o en el ataque, m áxim e s i un determ inado
encuentro no es deportivo, sino real, como suele ocurrir
en la vida diaria.
E ste libro cumple acabadam ente las instrucciones que
deben r e g ir en la conducta del aficionado. Y s i bien e s
notable la form a cómo se encara él deporte desde el punto
de v ista físico, no es menos adm irable la m oral que cam­
pea a tra vés de todas sus páginas, con referencia al espí­
ritu de caballerosidad que deben observar m utuam ente
los contricantes.
A n tes de term in ar esta breve presentación, quiero to­
davía señalar que tanto el ordenamiento de las indicacio­
nes prácticas para él aprendizaje del jiu -jitsu , como las
diversas estaciones en que el autor ha dividido él sistem a
de enseñanza, guardan una asom brosa y fie l sim ilitu d con
los manuales que circulan en el Japón y en cuyas páginas
los jóven es aprenden cum plidam ente este científico y a
la v e z a rtístico deporte que sirv e al hom bre para aum en­
ta r los valores som áticos y £Heos d e que pueda disponer.
PRIMER PASO

D etalles del e n t r e n a m ie n t o pa ra la d efen sa


Y EL ATAQUE

T e n a za e n el b ra zo

Lo p rin c ip a l del J iu - J its u lo c o n stitu y e n las p re s a s


so b re los m ú scu lo s y n erv io s.
T en ie n d o en c u e n ta e s ta p re m is a , el in te re sa d o en
a p r e n d e r e s te d e p o rte , b u s c a rá un p u n to e q u id ista n te e n ­
t r e el codo y la e s p a ld a ; e m p u ja rá éste de m a n e ra que los
dedos v e n g a n a b u s c a r e n tre los m úsculos, d e trá s de la
m ita d del h u eso y ap o y án d o se la p u n ta del p u lg a r en la
c a r a a n te r io r de éste. L os dedos y el p u lg a r deb en com ­
p r im ir con e n e rg ía las lín eas p a ra le la s de m úsculos y n e r ­
vios, sin a f lo ja r su p re s a , p o r p oca que sea ésta.
Q u ien q u ie ra b u scarlo s, h a lla r á so b re su p ro p io b r a ­
zo la s itu a c ió n e x a c ta d e esos m ú scu lo s y n erv io s, y con
un poco de p rá c tic a c o n 'o tr o alu m n o , a p r e n d e rá el m odo
d e a te n a z a r el b ra z o del a d v e rs a rio d eján d o lo , m o m e n tá ­
n e a m e n te , sin fu e rz a y q u izá s in d efen sa.
L a to m a de te n a z a en el p u ñ o es e x a c ta m e n te id én tica.
E l in te re sa d o , con poco esfu erzo , e n c o n tra rá en los
b ra z o s y en las p ie rn a s p u n to s donde es po sib le p ra c tic a r
la s p re sa s de te n a z a d e s c rita s en e s ta o b ra, y u n a vez que
h a y a a p re n d id o el p rin c ip io él m ism o p o d rá p e rfe c c io n a r­
las. C laro e s tá que d e b e rá a p ro v e c h a r to d a s las ocasiones
p a r a b u s c a r las p a r te s en que u n a p re s a co n v e n ie n te p u e­
d a c a u s a r dolor o p a ra liz a r.
V e n t a ja s del j i u - jit s u

E s sab id o que p o r m edio del J iu -J its u , un h o m b re in ­


f e r io r físic a m e n te , p u ed e a ta c a r a o tro m á s fu e r te y v en ­
cerlo, sacando p re c isa m e n te v e n ta ja de la su p e rio rid a d en
fu e rz a de éste. U n poco d e p rá c tic a de las p re s a s d e b r a ­
zos co n v en cerá al p rin c ip ia n te d e q u e cu an d o su b ra z o h a
sid o em p u ñ ad o y p u e sto casi en estad o de re la ja c ió n m u s­
c u la r, el s u frim ie n to ca u sad o p o r el a ta q u e de su a d v e rs a ­
rio a u m e n ta rá c u a n to m ás le v a n te el b ra zo y c o n tra ig a sus
m úsculos. S i el alu m n o es ata c a d o de im p ro v iso y se da
c u e n ta de q u e no lo g r a r á lib ra rs e de e s ta p re sa , es m ucho
m e jo r que ce d a e n se g u id a p a r a e v ita r el au m e n to d e su
s u frim ie n to .
S on m u y pocas la s p re sa s de J iu - J its u en la s cuales
el dolor sig u e d espués de h a b e rse se p a ra d o los a d v e rs a ­
rio s. J a m á s debe re c u r r ir s e a los golpes de a ta q u e o de
d e fe n s a q u e p u e d a n p ro d u c ir lesión in te r n a o d o lo r con­
tin u a d o , si no es en ocasiones en q u e la s e g u rid a d del
in d iv id u o e s ta s e ria m e n te am en a zad a , como e n los casos
de a s a lta n te s, lad ro n e s, e tc é te ra .
18 G. P. ALTIERI
JIU-JITSU 19
En cambio, lo que sí es seguro, es que el boxeador
sería plenamente vencido si tuviera que subir al ring ob­ nerables del cuerpo, se podría pasar a otra etapa muy im­
servando las reglas del Jiu-Jitsu. El método de los samu­ portante de este sistema.
rais no se ha hecho para combatir con los puños cerrados, Para ello, se juntan unos contra otros los dedos de
envueltos en guantes rellenos de crin. Los ejercicios de una o otra mano; luego, se golpea con el borde de la mano
Jiu-Jitsu se llevan a cabo con las manos desnudas y habi­ sobre la rodilla, procurando hacer trabajar el lado externo
tualmente abiertas. del dedo meñique tanto como el borde de la mano ante­
riormente citado.
Si un boxeador famoso tuviera que luchar con un ex­ Es muy conveniente no olvidar ejercitar el dedo me­
perto de Jiu-Jitsu, aunque fuera de menos peso y talla, y ñique, pues, no siendo así, en caso de un ataque mal eje­
pudiendo emplear cada cual sus métodos de lucha, no po­ cutado con el borde de la mano, este dedo podría lastimar­
dría producirse más que un solo resultado: la victoria se al efectuar un golpe fuerte o brusco.
completa del luchador Jiu-Jitsta. El ejercicio de endurecimiento de las manos debe se­
guirse en todo tiempo, y no hay que olvidar nunca el valor
Las Luchas Libres y la Greco-Romana son sumamen­ primordial que tiene para el luchador de Jiu-Jitsu.
te espectaculares —y sobre todo la primera de ellas—, pe­ El alumno deberá practicar este ejercicio» ininterrum­
ro tienen un inconveniente como medios de defensa pro­ pidamente, es decir, sin dejar de practicar todos los días,
pia, pues las mismas se ejecutan a base de presa contra golpeando repetidas veros sobre una mesa o pupitre de
presa y golpe contra golpe, no pudiendo desarrollarse de madera. Al empezar, este ejercicio comprenderá solamen­
otro modo, porque de hacerlo, desaparecería la espectacu- te golpes tan flojos como sea posible, pero la violencia de
laridad de que goza fama, convirtiéndose en una riña ca­ estos golpes se aumentará a medida que vayan pasando
llejera Sin interés ni control, que no gustaría al público. las semanas. Cuando se note sensación de dolor en el borde
Pocas son las llaves de lucha libre que pueden ejecu­ de la mano, significará que el ejercicio se lleva a cabo con
tarse si el adversario no quiere, e incluso son muchos los demasiada violencia. El borde de la mano no puede endu­
golpes que no se aplicarían si el contrario no se prestara recerse antes de seis meses como mínimo, en un ejercicio
a recibirlos, pues para éstos existen un sin fin de paradas continuado. El alumno que se dedique a él durante un año
o salidas. No obstante, el Jiu-Jitsu es en extremo diferen­ varios minutos, tres o cuatro veces al día, verá que es
te, porque lo ejecutan dos contrincantes que procuran que capaz de romper un palo mediano con el borde de la mano
el contrario no pueda ejercitar ninguna presa en su cuer­ sin sentir dolor. Pocos golpes de defensa pueden ejecutar­
po, evitando en lo posible, recibir ningún golpe, porque se a la perfección si antes no ha sido endurecida la mano
en uno como en otro, al ser ejecutado con intención, po­ con^éste y otros ejercicios que iremos describiendo en pá­
dría ocasionarles la derrota. Los contendientes no se pres­ ginas siguientes.
tan a ninguna presa sino que procuran esquivarlas todas,
alcanzando la victoria a fuerza de pulso y habilidad.

El borde de la m ano y su entrenam iento


Una vez que las presas de tenazas han sido bien com­
prendidas y aplicadas en la busca de todas las partes vul­
SEGUNDO PASO

Los PULMONES V EL CORAZÓN. — EJERCICIO DE BRAZOS

L o s p u lm o n e s: s u e n tre n a m ie n to

L a s re sp ira c io n e s p ro fu n d a s c o n stitu y e n el m e jo r p ro ­
ce d im ien to p ra c tic a d o en to d a s las escu elas d e J iu - J its u
p a r a el e n tre n a m ie n to de los pulm ones. P o r re s p ira c ió n
p ro fu n d a se e n tie n d e la que debe e fe c tu a rs e d e fo rm a que
todos, h a s ta el ú ltim o m úsculo del ab dom en, e n tr e n e n é r­
g ic a m e n te en acció n en c a d a u n a de la s in sp ira c io n e s o
e x p ira c io n e s. E s co n v e n ie n te te n e r com o c o stu m b re lev an ­
t a r s e te m p ra n o ca d a m a ñ a n a , s a lir al a ire lib re, al cam p o ,
a la v e n ta n a o te r r a z a , o al p atio , y d e d ic a r d iez m in u to s
p o r lo m enos a e je c u ta r re s p ira c io n e s p ro fu n d a s s in lle g a r
a la f a tig a , a u n q u e con la d eb id a re g u la rid a d , p a r a q ue
se c o n v ie rta n e n u n a c o stu m b re, q u e te rm in e p o r e je c u ­
ta r s e de u n a m a n e ra m ecán ica. C u ando se h a y a obten id o
este re su lta d o , e s n ec esario d ed ica r a este e je rc ic io diez
m in u to s d iario s, p o r la m a ñ a n a , al le v a n ta rs e , h a c ie n d o '
o tro ta n to p o r la noche, a n te s de d o rm ir.
C uando el alu m n o se p a r e s p ir a r p e rfe c ta m e n te , d e d i­
c a r á unos m in u to s a e je c u ta r re s p ira c io n e s p ro fu n d a s , a n ­
te s y d esp u é s d e ca d a eje rc ic io . C on e s to s dos e je rc ic io s se
consigue o b te n e r e n unos pulm ones n o rm ale s, el m áx im o
g ra d o de re siste n c ia .
E l co ra zó n

D e s a rro lla r c o n v e n ie n tem en te el co razó n es m u y se n ­


cillo. Si el estó m ag o h a sido p u esto en las n e c e sa ria s con­
d icio n es m e d ia n te u n ré g im e n ad ecu ad o y si los pulm ones
fu n c io n a n c o rre c ta m e n te g ra c ia s a las re sp ira c io n e s p ro ­
fu n d a s p ra c tic a d a s, y a ten em o s u n bu en p u n to básico p a r a
el e n tre n a m ie n to del corazón. D eb erán e v ita rse , con sum o
cu id ad o , la s p a lp ita c io n e s vio len tas, no llev an d o los e je rc i­
cio s con d e m a sia d a v io len cia al em p ezar, y si no o b s ta n te
esto en alg ú n alu m n o sig u en las p alp itacio n es, éste se te n ­
d e r á en el suelo, boca a r rib a , con los b ra z o s y p ie rn a s ex­
ten d id o s, fo rm a n d o u n án g u lo re c to con el c u e rp o y los
b ra zo s, y s e p a ra n d o los p ies todo cu an d o sea posible, p ero
s in que p ro d u z can m o lestia.
E n ta l posición el alu m n o r e s p ir a r á su av e m e n te, p ero
con in sp ira c io n e s p ro fu n d a s , lo que t r a e consigo v o lv er al
co razó n a su esta d o n o rm al, y a u n después de obtenido
esto, el alu m no c o n s e rv a rá e s ta posición alg u n o s m in u to s
m á s to d a v ía .
D esp u és de alg u n o s ensayos, el alu m n o h a b r á a p r e n ­
d id o a e je c u ta r los e je rc ic io s s in a l t e r a r el corazón. Con
esto lle g a rá a c o n so lid ar d e ta l m a n e ra e ste ó rg a n o , q u e
s e r á n m u y c o n tad o s los e je rc ic io s q u e p u e d a n a lte ra rlo , o
d e b ilita rlo .
24 G. P. ALTIERI JIU-JITSU 25

postura un movimiento de elevación de los brazos delante Al cabo de algunas semanas, el alumno comprobará
del cuerpo, lento, pero con fuerza, al mismo tiempo que se que su a pulmones y corazón han sido notablemente forti­
opone a este movimiento de elevación de brazos una resis­ ficados, y que su dureza, desde el punto de vista de los
tencia tan fuerte como sea posible, pero sin interrumpir esfuerzos de los brazos, es asombrosa si ha tenido cons­
este movimiento. En otros términos: hay que levantar los tancia en repetir diariamente los ejercicios.
brazos mientras se resiste el máximo por una presión de Es lógico que para que este ejercicio sea eficaz, el
arriba a abajo. alumno no debe olvidar nunca que es sumamente necesa­
rio oponer una resistencia constante a los movimientos de
Esta pequeña indicación de entrenamiento físico ad­ elevación y descenso de los brazos, como se ha indicado.
quirido de los japoneses, es usado en la actualidad en los Durante la primera semana serán necesarios sola­
Estados Unidos como uno de los movimientos individuales mente dos o tres movimientos de cada posición por la ma­
de más reconocido éxito hasta hoy. ñana y por la noche, aumentándolos después en forma
Estando dominado e3te ejercicio de resistencia, se con­ progresiva.
tinuará elevando los brazos, que estarán extendidos de­
lante de los hombros, hasta que los puños, fuertemente Torsión de muñecas y brazos
cerrados, se encuentren encima de la cabeza.
Una vez alcanzada esta posición hay que efectuar Si bien estos ejercicios fatigan mucho los brazos
dos o tres respiraciones profundas para luego descender mientras éstos no han conseguido su desarrollo, no deben
los brazos hasta su punto de partida. Al descender los efectuarse si no es teniendo mucho cuidado de no llevar
brazos hay que procurar efectuar la debida resistencia por los músculos a una fatiga excesiva. Foco a poco, el alumno
una contracción dirigida hacia lo alto, no permitiendo a se dará cuenta de lo que él puede soportar, y, lo que es
los brazos llegar a su posición de partida sin un regular más importante todavía, de la cantidad de ejercicios que
esfuerzo muscular. podrá aumentar semanalmente.
Luego de efectuar algunas respiraciones profundas, Al aprendiz se le enseñará, en primer lugar, la posi­
colóquense los brazos inclinados a la altura de las caderas, ción de pie con los brazos extendidos paralelamente de­
sobre el costado, con los puños cerrados, como hemos ya lante, con los puños cerrados, más abajo de las caderas.
indicado, y en esta posición levánteselos hasta que queden Después de haber contraído sus músculos, producirá un
por encima de la cabeza. Se ejecutarán dos o tres respira­ movimiento de torsión a sus muñecas en una u otra direc­
ciones profundas volviendo los puños a la misma posición ción. Este movimiento se llevará a cabo de manera que
originaria, como en el ejercicio anterior, oponiendo la re­ repercuta a todo lo largo de 103 brazos, hasta los hombros.
sistencia conveniente. Al cabo de algunas respiraciones profundas, el alumno
extiende los brazos en forma lateral al nivel de los hom­
Ninguno de los movimientos descriptos en este ejerci­ bros y entonces hará girar sus puños cerrados, tan lejos
cio de resistencia es perjudicial para los pulmones o el como le sea posible, en una u otra dirección, observando
corazón, 3i no se hace de ellos un abuso exagerado. Las mucho cuidado de que entren en juego todos los músculos
palpitaciones ,o las sofocaciones, así como la falta de alien­ del brazo hasta el hombro. Luego extenderá los brazos,
to, indicarán el peligro mucho antes de que éste se con­ ¡manteniéndolos paralelos y horizontales, y ejecutará la
crete. misma operación.
iE je r c ic io s d e d ed o s y d e m a n o s : D ig ita c ió n

L a m a n o se e je r c ita r á a b rie n d o y c e rra n d o rá p id a ­


m e n te loe dedos, situ á n d o se el p u lg a r, e n el m om ento d e la
c o n tra cció n , en c im a del seg u n d o y te rc e r dedos. M ie n tra s
d u re e s te e je rc ic io lo m e jo r es te n e r los b ra zo s e x ten d id o s
en fo rm a h o riz o n ta l d e la n te del cuerpo, a u n q u e puede
e fe c tu a rs e ta m b ié n en las o tra s p osiciones d e tallad a s p a r a
los eje rc ic io s de los b ra zo s.
H a y o tro e je rc ic io m u y in te re s a n te p a r a la s m anos
q u e co n siste e n e n tre la z a r é sta s, m a n te n ié n d o la s a nivel
d e la c in tu ra , con los dedos e stre c h a m e n te en tre la z a d o s,
co n el p u lg a r d erech o cru zan d o so b re el izquierdo.
E n e s ta posición, la m an o d e re c h a se e m p le a rá en
h a c e r g i r a r la m ano izq u ierd a, todo lo que se p u e d a , e j e r ­
cien d o u n a fu e r te to rs ió n ; luego, la m an o izq u ierd a h a r á
lo m ism o a su vez. Todo dep en d e del v ig o r con q u e se
e fe c tú e la p re s a d e sc rita .
E n e s t a p rá c tic a , las m u ñ eca s se a p ro v e c h a n ta n to
com o las m an o s. E l a n te b ra z o se fo rta le c e en c ie rta me­
d id a , y todos los m úsculos del b ra z o re cib en un d esa rro llo
q u e v a creciendo h a s ta lle g a r a los h o m b ro s.
28 G. P. ALTIERI
JIU-JITSU 29
L a lucha
No hay en el Jiu-Jitsu ningún ejercicio mejor que
Entre los primeros ejercicios que es menester prac­ éste para endurecer gradualmente todos los músculos del
ticar asiduamente y estudiar, y que deberá ser ejecutado cuerpo. Además, si se practica con moderación, son el co­
durante todo el tiempo que dure el estudio y práctica de razón y los pulmones los que obtienen el mejor beneficio.
este método del Jiu-Jitsu, está el conocido en los medios
dé este deporte con el nombre de lucha.
Los dos contendientes se colocan uno frente al otro E ducación de los bbazos
de pie. con los brazos tendidos lateralmente y empuñán­
dose las palmas de las manos unas contra otras, con los Una vez dominada bien la lucha en todas sus formas,
dedos entrelazados. En seguida ambos se dejan caer hacia pueden empezarse los ejercicios de los brazos. Son muchos
delante hasta juntar pecho contra pecho, manteniendo loa y variados. De hecho, todos los que comprenden el empleo
pies todo lo atrás que sea posible, de manera que el cuer­ de las manos pertenecen a esta dase de movimientos. Los
po se encuentre inclinado, al tiempo que los pies están al brazos deben desarrollarse por zonas distintas, y todos los
máximo separados. En esta posición, los dos contendien- ejercicios detallados en este paso deben practicarse en 1»
.tes empiezan a luchar, apoyando el pecho de uno sobre el misma sesión.
pecho del otro, con todas sus fuerzas para hacerle retro­
ceder.
La victoria en este ejercicio es del que logra empujar R esistencia de muñecas
hasta la pared, gradualmente, a su adversario. Este ejer­
cicio puede practicarse también al aire libre, marcando Dos alumnos, el uno frente al otro, se situarán en la
una línea o meta detrás de cada adversario. siguiente posición: Extendiendo el brazo derecho a la al­
Mientras desarrollan este ejercicio, son los conten­ tura de la ingle, con el puño cerrado, apoyando después la
dientes quienes han de evaluar la dosis de energía que parte interna de su muñeca contra la de su adversario.
les puede aprovechar. Ellos no deben olvidar nunca lo que Los brazos deben mantenerse tiesos con todos los múscu­
anteriormente se ha dicho sobre la necesidad de no alte­ los en contracción, y darán ambos contrincantes medio
rar el corazón con palpitaciones violentas. Al empezar, no ■paso hacia la izquierda. Estando a punto esta preparación
deben ejercitarse más de tres o cuatro luchas diarias y preliminar, uno de los dos empezará a girar lentamente
cada una de ellas no debe durar entonces más de dos mi­ alrededor del otro, dando este último algunos pasos, muy
nutos. Más tarde, con el tiempo, si practican asiduamente cortos, en forma progresiva.
el Jiu-Jitsu, llegará un momento en que dos adversarios El otro, por su parte, no hará más que girar. El ata­
bien desarrollados y convenientemente aparejados, podrán cante no debe llevar nunca su fuerza más allá de lo justo
luchar durante veinte minutos sin obtener ni el uno ni el para evitar vencer al contendiente.
otro la más pequeña ventaja. En los comienzos, hay que En el instante en que el defensor ha sido obligado a
preocuparse más de entrenar los músculos que de garlar girar tan lejos como es posible, pero sin modificar sustan­
al contrario. Si un adversario es superior al otro en fuer­ cialmente la posición de su pie, se dedicarán algunos mi­
za, éste opondrá la resistencia justa para prolongar la nutos para respirar profundamente; después de esto, el
■lucha, permitiendo al otro ganar de vez en cuando. que se encuentra a la defensiva llevará a su contrarío ha­
cia atrás, a la posición primitiva.
V eam os a b o ra l a se g u n d a estació n de d esa rro llo co­
r r e c to de los brazo s. Los alu m n o s (dos, ig u al que en el
a n t e r i o r e je rc ic io se co lo carán de la m a n e ra allí in d ic a ­
d a , con la ú n ica d ife re n c ia que en vez d e c r u z a r las m u ñ e­
c a s d e b e rá n c r u z a r los b ra z o s e q u id ista n te m e n te e n tr e la
m u ñ e c a y el codo, m a n ten ién d o lo s sie m p re en ten sió n com ­
p le ta m e n te ríg id o s, o b serv an d o p a r a e ste e je rc ic io las m is­
m a s in tru c c io n e s q u e en el a n te r io r.
D espués de re p e tirlo tr e s o c u a tr o veces, p a s a rá n a
o tro e x a c ta m e n te sim ila r, en laz an d o los b ra zo s a la a ltu r a
d el codo, p u d ien d o en este e je rc ic io fle x io n a rse u n poco
los b ra z o s co n el o b jeto de q u e queden en g a n ch ad o s p o r los
codos. E n seg u id a se ju n t a r á n los b ra z o s a m ed ia d is ta n ­
c ia e n tr e el codo y la esp a ld a , y p o r ú ltim o se e f e c tu a r á a
la a ltu r a del h o m b ro d e la m ism a m a n e ra que en los a n te ­
rio re s , tr a ta n d o d e h a c e r g i r a r al a d v e rs a rio todo lo posi­
ble. D e b e rá p ro c u ra rs e e f e c tu a r los eje rc ic io s con am bos
E je r c ic io s con b a stó n

M uy e fic a z p a r a las m an o s y m u ñ eca s, y ta m b ié n p a ­


r a los brazo s, es u n e je rc ic io que se e je c u ta con la ay u d a
d e un b a s tó n co rto , o b ien u n a ca ñ a de bam b ú .
E l a p re n d iz , q u e e s tá a la d efen siv a, e m p u ñ a rá el
b a s tó n , so sten ién d o lo d e la n te de él, con las m an o s s e p a ­
r a d a s alg o m á s de u n palm o. E l a s a lta n te lo em p u ñ a, a
su vez, con la s dos m an o s e n tre la s de s u a d v e rs a rio . E n ­
to n ces em p ieza u n a lucha p o r la po sesió n del b astó n . To­
d a s la s p a r te s del cuerpo e n tr a n en ju eg o . S i uno d e los
alu m n o s es m ás fu e r te q u e el o tro , no e s in d isp en sab le
q u e le a r r e b a te el b a s tó n ; b a s ta r á con que n o se d eje v en ­
c e r, o p oniendo u n a re s is te n c ia n o rm al.
Se c o n tin ú a e ste e jercicio h a s ta que los c o n ten d ie n te s
a c u se n u n a f a tig a m o d e ra d a ; en to n ce s se p e r m itir á n u n
p eq u eñ o descanso, no sin a n te s h a c e r u n a s c u a n ta s re s p i­
ra c io n e s p ro fu n d a s . L uego, el alu m n o q u e e s ta b a a la de­
fe n s iv a to m a rá el b a stó n p o r la p a r te in te r io r en calid ad
d e a ta c a n te , p a sa n d o el o tro alu m n o a o c u p a r el p u esto de
la d efen siv a.
34 G. P. ALT1ERI n u -m su 35

E jercicios de las espaldas Al notar que los músculos, los pulmones y el corazón
se han ido poco a poco endureciendo, el alumno tomando
Jas precauciones preindicadas, prolongará la duración de
Si estos ejercicios preliminares han sido enseñados las sesiones de entrenamiento. Sería desde todo punto de
adecuadamente y bien comprendidos por los alumnos de vista muy conveniente que éstas pudieran verificarse dos
Jiu-Jitsu se pasará entonces al movimiento de espalda
contra espalda. veces por día: por la mañana temprano y a últimas horas
de la tarde, con el fin de que Jos ejercicios no resulten
Este ejercicio es el complemento lógico de la lucha duros al empezar a practicarlos.
anteriormente descrita y que consiste en lo siguiente: Los
dos alumnos se situarán de pie, espalda contra espalda,
extendiendo sus brazos sobre los lados, de modo que las
manos se encuentren aproximadamente al nivel de la cin­
tura. Se agarrarán las manos de manera que los dedos
queden fuertemente entrelazados, con el reverso de la
mano hacia afuera.
Uno de los alumnos flexionará el cuerpo hacia adelan­
te a fin de hacer perder pie al otro, manteniendo levan­
tado el cuerpo del adversario durante unos segundos.
Más adelante, con el tiempo será posible mantenerlo así
durante un minuto al menos. Un hombre experto en Jiu-
Jitsu, podría transportar fácilmente a otro en esta posi­
ción, a una distancia igual a varias cuadras.
Al comienzo, sobre todo, no deben practicarse en una
sola sesión todos los ejercicios descritos con anterioridad,
sino que deben practicarse con permutación circular, con
el fin de imponer el mismo esfuerzo y por lo tanto el
¡mismo desarrollo a todas las partes del cuerpo.
No será un buen alumno de Jiu-Jitsu, ni un buen ins­
tructor de este deporte, aquél que cultive o deje cultivar a
sus alumnos ejercicios destinados a determinadas partes
del cuerpo a expensas de las demás. El aprendiz debutante
en el Jiu-Jitsu ha de tener gran interés en conocer la can­
tidad de esfuerzos que puede desarrollar en cada ejercicio
y el tiempo que ha de invertir en ejecutarlos junto con
las respiraciones intermedias.
Partiendo de esta base, él mismo podrá establecer uc
programa señalando en él el tiempo que le convendrá de­
dicar diariamente para cada ejercicio y la serie de movi­
mientos a ejecutar en ellos.
TERCER PASO

E jE K C IT ACIÓN . DE FIEBNAS

A p e s a r de que los J i u jits ta s co n su m ad o s co n sid e ra n


m u y im p o rta n te el d esa rro llo y e n d u recim ien to de la p a r te
s u p e r io r del cu erp o q u e co m p ren d e de la c in tu ra a la ca­
beza, inclu y en d o los b razo s, no p o r eso d e ja n de lado los
e je rc ic io s te n d ie n te s a f o r tif ic a r y e n d u re c e r las p ie rn a s .
P a r a esto s e jercicio s, al ig u a l q u e p a r a los de b razo s,
»e a te n d e rá a los p rin c ip io s de tr a b a jo s de re siste n c ia . E n
todos los m o v im ien to s, el alu m n o a ta c a d o cede g ra d u a l­
m en te a la p re sió n del a ta c a n te .
Poco im p o rta c u á l de los dos sea el m ás f u e r te ; el
d e fe n so r d ebe c e d er poco a poco, o poniendo u n a re s is te n ­
c ia tal, que to d o s los m úsculos e n .a c c ió n de los co n ten ­
d ie n te s, d e s a rro lle n un e sfu erzo ta n g ra n d e como les sea
posible, sin p ro v o c a r d o lo r o d e sg a rra m ie n to s.

E je r c ic io s p r á c tic o s d e los m ie m b r o s in fe r io r e s

V eam os el p rim e r ejercicio . C o n siste en q u e los lu ch a­


d o re s se s ie n ta n en el suelo, un o d e la n te de o tro , con la s
p ie rn a s e x te n d id a s h a c ia a d e la n te y con las p a lm a s de las
m an o s ap o y a d as en el suelo, te n ien d o p re s e n te que am b o s
d e b e rá n a p o y a rs e só lid am en te so b re las m anos y los b r a ­
zos resp ectiv o s. U no de los a d v e rs a rio s a p o y a rá la p la n ta
d e su pie derecho c o n tra la del izq u ierd o del o tro , d escan ­
sa n d o en el su elo los taco n es de los dos a p re n d ic e s ; y en
e s ta posición co m en z ará n a le v a n ta r el p ie en lucha, m u y
JIU-JITSU 39
38 C. P. ALTIERI
En el primero, la toma de contacto es igual que en el
despacio y tan alto como les sea posible, sin dejar de ejer­ anterior, con una sola diferencia que consiste en que la
cer toda la fuerza de que sean capaces. Es en este momen­ misma se ejecuta en la parte interior de la pantorrilla, a
to, cuando ambos contrincantes deberán esforzarse para, distancia equidistante entre el tobillo y la rodilla. El modo
con una presión suficiente tumbar a su contrario de es­ de ejecutarlo es exactamente igual que el que antecede.
paldas.
Cuando se empieza a practicar este ejercicio, es pre­ ■En el otro, la toma de contacto se efectúa por la rodilla,
ferible limitarse a hacer exclusivamente un trabajo de siendo los mismos los movimientos que se requiere efec­
resistencia, dejando que cada uno gane a su turno. Des­ tuar.
pués de cierto tiempo, este ejercicio, si los contendientes
son de la misma fuerza, puede transformarse en verdade­ Lucha de los muslos
ros asaltos, teniendo como objetivo obtener la cafda del
adversario de espaldas al suelo. Es de sumo interés tener
presente, al repetir este ejercicio, cambiar las piernas ca­ En caso de ser el muslo el miembro a fortalecer, uno
da vez, no efectuándolo dos veces seguidas con la misma de los mejores movimientos empleados en el Jiu-Jitsu
extremidad. tiene por base la lucha anteriormente descrita. Los conten­
dientes se toman de las manos, con los brazos extendidos
R esistencia de tobillos horizontal y lateralmente, tal como en la lucha, pero en
este caso, no debe haber contacto con el pecho y el vientre.
Se practica este ejercicio sentándose los alumnos en la En cambio, si el ejercicio tiene por objeto desarrollar
misma posición que en el precedente; pero en éste, cada el miembro derecho, cada contendiente situará el lado de­
uno apoyará el tobillo interno de su pie derecho o izquier­ recho de su cuerpo frente al lado derecho del contrario.
do, contra el del pie derecho o izquierdo del otro. Luego, Después, cada uno cruzará su muslo derecho con el muslo
apoyándose en las manos y en los brazos con la debida del contrincante por la parte interna y lo más alto posible.
fuerza, como en el* anterior, levantarán lentamente los Uno de los dos tratará hacer girar hacia el lado iz­
pies en lucha. Cuando éstos ha$ran llegado a la ¿Atura quierdo al otro, o bien hacerle caer de espaldas. Aunque
máxima en que pueden mantenerse sin dificultad, uno de pueden emplearse los brazos y las manos, hay que tener en
los dos se esforzará para hacer caer a su adversario de cuenta que no son estos miembros los que deben realizar
lado. el esfuerzo.
También en este ejercicio, al comenzar a practicarlo, La finalidad de este ejercicio tiene por hito eJ des­
hay que tener en cuenta que debe ser exclusivamente un arrollar el muslo, y no será perfecto mientras todos los
trabajo de resistencia, sin ningún carácter de competición músculos del mismo no entren en juego completamente y
muscular. hasta que los alumnos puedan darse cuenta de la tensión
Cada contendiente debe ganar a su vez, no sin una a que se Ie3 somete.
resistencia adecuada del que esté a la defensiva. En un Este es uno de los movimientos de Jiu-Jitsu más difí­
momento dado, este ejercicio, como el anterior, se conver­ ciles de hacer comprender a los alumnos. Por esta razón,
tirá en una verdadera prueba de fuerza, dureza y agilidad. y también a causa de su importancia, deberá repetirse este
Una vez que se haya adquirido suficiente práctica en ejercicio hasta que pueda comprobarse que los músculos
estos ejercicios de tobillos, podrán comprenderse fácilmen­ del muslo se han endurecido suficiente y adecuadamente.
te los ejercicios prácticos del Jiu-Jitsu que siguen. En uno de los capítulos que siguen, se describe, en
]os p ro c ed im ie n to s ofensivos de com bate, la m a n e ra de
d o m in a r a un enem igo tom ándole el re v e rso de su saco y
h acien d o que las m a n g a s b a je n h a s ta los codos.
E s te m o v im ien to d e b e rá p ra c tic a rs e a n te s de q u e el
alu m n o h a y a lleg ad o , d e n tro del estu d io del J iu -J its u , a l
p erío d o de com bate, pues si bien es e x tre m a d a m e n te ú til
p a r a el d esa rro llo de la p a r te p o s te rio r del m uslo, ta m b ié n
lo es p a r a f o r tif ic a r los o tro s m úsculos del cuerpo.
C u ando las m a n g a s h a n sido re b a tid a s h a s ta un poco
p o r en cim a del codo, se e m p u ja rá la p a r te iz q u ie rd a del
cu erp o c o n tra el lado izq u ierd o del a d v e rsa rio .
E n to n c e s se a p o y a rá la p a r te p o s te rio r del m uslo iz­
q u ierd o c o n tra el m uslo de aquél, ten ien d o en c u e n ta que
el p u n to d e co n tacto d e b e rá s e r en lo m á s a lto d e las
p ie rn a s .
E l a ta c a n te d e b e rá e s fo rz a rs e en h a c e r fle x io n a r p ro ­
g re s iv a m e n te a su v íc tim a h acia a t r á s y h a s ta el suelo, si
es posible. P o d rá co m p ro b a rse que en este ejercicio , to d o s
los m ú scu los p rin c ip a le s de las p ie rn a s iz q u ie rd a s e n tr a n
en a c tiv id a d , e je rc ie n d o u n esfu erzo m u y ú til p a r a su des­
a rro llo y fo rta le c im ie n to .
E l m uslo derecho d eb e rá e je r c ita rs e d e la m ism a m a ­
n e ra . O tra s p a r te s del cuerpo, y sobre to d o los b razo s,
sa c a n p ro v echo de este ejercicio p rá ctico .
Al p rin c ip io b a s ta r á con a te n e rs e a las indicaciones
que p reced en . M ás a d e la n te , p o d rá e n se ñ a rse al alum no de
J iu - J its u a h a c e r p le g a r a su c o n trin c a n te h a c ia a t r á s
h a s ta el p u n to en que la c a íd a so b re el suelo no p u ed a
e v ita rse .
E l a s a lta n te d e b e rá en to n ces re a liz a r u n esfu erzo de
a b a jo a r r ib a , h a s ta p o n e r al vencido a la v e rtic a l de p a r ­
tid a , E sto s dos go lp es son los únicos que se en se ñ an en
e s te p erío d o de e n tre n a m ie n to . C uando em piece el estu d io
de los g olpes de com bate es cu an d o d e b e rá n h ec erse p r u e ­
b a s de ra p id e z p o r p a r te de los alum nos.
S i uno de los dos co n ten d ie n te s lo g ra las m a n g a s del
o tro , t r a t a r á de t i r a r a éste al suelo y c a e r so b re él, a p o ­
y an d o la ro d illa so b re el abdom en.
42 C. P. ALTIERI 43

Los ejercicios de piernas que acabamos de detallar, adviertan estos síntomas. A los pocos días de guardar es­
serán suficientes para demostrar a los alumnos que, salvo tas reglas, habrán desaparecido los síntomas de fatiga por
algunas modificaciones, el género de ejercicios empleados completo, no teniendo el grupo necesidad de detenerse
para obtener que los miembros inferiores adquieran el hasta el final de la marcha emprendida.
máximo de fuerza y dureza, son los mismos que sirven Cuando el alumno haya llegado a este periodo de en­
para obtener que los miembros superiores del hombre, o trenamiento, dominando los ejercicios indicados hasta aquí
de la mujer normal, alcancen el desarrollo que necesitan, teórica y prácticamente, éste detendrá sus estudios un
asi como la fuerza. También se darán cuenta, entre otras tiempo considerable, ya que los ejercicios descritos hasta
cosas, que todos los movimientos de piernas obligan más ahora se consideran suficientes para los primeros meses
o menos a accionar los brazos con gran provecho. de entrenamiento práctico.
Et remo es muy importante para el entrenamiento, Si el alumno se retira para descansar a un lado de
pues aumenta mucho la fuerza física de quienes lo prac­ la sala y respira normalmente, deberá entrenarse practi­
tiquen. cando el ejercicio de endurecimiento del borde de la mano,
sin dejar de hacer intervenir en el mismo al deda
L a m a rc h a
meñique.
Si practicando éste durante un lapso bastante pruden­
Es imprescindible para la cultura muscular de las cial, tiene aun que esperar a que el profesor se ocupe de
piernas y para el cuerpo. Por lo tanto, no conviene des­ él, aprovechará la espera para ejecutar los ejercicios de
cuidarla, procurando hacer a diario marchas de varios ki­ resistencia de manos, muñecas y brazos cuya ejecución
lómetros, con preferencia por la mañana, aprovechando la no necesita contrincante.
pureza del aire. Es muy conveniente mantener la marcha Cabe hacer notar que este sistema de Jiu-Jitsu no de­
a un tren enérgico, y para mantener el ritmo acompasado termina ningún ejercicio especial para la cintura o el
de la misma silbarán los alumnos un aire de marcha cual­ abdomen, pero resulta obvio dedicar ninguna lección en
quiera, a intervalos, que pueden ser éstos de d03 a cinco este sentido, puesto que un régimen sobrio y apropiado
minutos al empezar. contribuirán cumplidamente a mantener la cintura y el
Esta porción de tiempo deberá repartirse según las vientre en las dimensiones convenientes, aparte de que
necesidades del alumno, silbando, respirando y silbando y casi todos los ejercicios influyen y tienden a lograr esta
espirando. Este ejercicio es muy beneficioso para los pul­ finalidad.
mones y el corazón, además de que llena de optimismo al Cuando en casos extremadamente raros sea necesario
grupo de alumnos que lo practiquen. Después de unos mi­ reducir las dimensiones del abdomen o de la cintura, se
nutos de 3ilbar, deberá continuarse la marcha al mismo recomienda al alumno seguir estas instrucciones: Se pon­
ritmo durante un cuarto de hora, pero sin silbar durante drá de pie, con las manos en las caderas y los pulgares
este espacio de tiempo, transcurrido el cual se empezará dirigidos hacia atrá3. Alcanzada esta posición, ejecutará
el ejercicio nuevamente. una flexión hacia adelante tan prolongada como le sea
Si alguno de los jiujitstas notara en los primeros días posible pero sin doblar las rodillas, volviendo seguida­
signo de cansancio o palpitaciones, se detendrá el grupo y mente a la posición vertical con la misma presteza. Este
se procederá a hacer respiraciones profundas con las ma­ ejercicio deberá repetirse un cierto número de veces, y
nos en la cintura, debiendo tenderse en el suelo los que después de un intervalo dedicado a hacer respiraciones
44 C. P. A.LTÍERI

profundas, el alumno ejecutará la misma flexión a la


derecha, después a la izquierda y, por último, hará flexio­
nes hacia atrás todo lo sostenidas que pueda, volviendo a
la posición vertical lo mismo que en los otros ejercidos
descritos.
Al comienzo, no deberán repetirse estos ejercicios
más que un corto número de veces, efectuando respiracio­
nes profundas cada vez que cambie de movimiento, y el CUARTO PASO
número de éstos, asi como la rapidez en ejecutarlos, au­
mentará progresivamente a medida que transcurren los
días y se haya practicado con éxito.
Serenidad

Im portancia de esta condición en los ejercicios

La serenidad de ánimo es una de las condiciouca más


necesarias para la salud y para el entrenamiento físico
como para el bienestar espiritual.
Cuando se empieza a practicar Jiu-Jitsu, es preciso
estar seguro de que el carácter impulsivo o el tempera­
mento irritable han sido dominados y transformados en
sosegada tranquilidad, estando en tanto en posesión de
una admirable sangre fría. Si así no fuese y no se pudiera
dominar su carácter, es aconsejable abandonar la práctica
de este deporte.
Sabido es que él Jiu-Jitsu es una ciencia que debe ser
abordada con mucha circunspección, pues contiene varias
presas peligrosas para los miembros y aún para la vida.
Muchos de estos ejercicios llevados demasiado lejos, pro­
ducirán fracturas en los huesos. Entre la s presas y golpes
conocidos hay por lo menos seis que bastan por si solos
para producir la muerte, pero que esta obra no los describe
por razones fáciles de comprender. H a y que tener muy en
cuenta que en estos ejercicios, hay presas de manos y
piernas, golpes de ahogo o sofocación, y ataques con presa
de riñones en los cuales nunca e s conveniente emplear
más fuerza que la necesaria para reforzar los músculos
y mantener ventaja sobre el adversario, pero sin exage­
rar la violencia.
46 C. P. ALTIERI JIU-JITSU 47

Cuando se comienza a practicar Jiu-Jitsu conviene, El ejercicio moderado, en conjunción con las otras
y da excelentes resultados para ambos contendientes, fijar reglas de higiene de este método, convertirán a un hom­
de antemano cual debe ser el vencedor. Por su parte, el bre agotado físicamente, en individuo vigoroso.
defensor no empleará más fuerza que la necesaria para
evitar que la victoria del otro sea demasiado fácil. Esta es Un temperamento equilibrado es el único tónico de
la mejor forma de aplicar al entrenamiento muscular el algún valor que proporciona la naturaleza. Al cabo de
principio de resistencia. Siempre es preferible que los varios siglos de práctica en el Jiu-Jitsu, con su aplica­
contendientes sean de peso y talla similares o aproxima­ ción de sus principios esenciales, constante y adecuada en
dos, aunque cuando se aplica de un modo perfecto la lo que atañe al buen temperamento, el pueblo japonés se
teoría de la resistencia la cuestión de peso y talla tienen ha convertido en el más sosegado del mundo, de más san­
importancia secundaria. gre fría, fuerte y sano.
De vez en cuando, y durante algún tiempo hay que
enseñar a los debutantes, a pesar del trabajo de resisten­
cia a auténticas luchas de fuerza. De esta manera se ha- O tro procedim iento de ataque
permite a los luchadores saber cual es más fuerte. Esto
enseña a cada uno, aparte de otras cosas, cuáles son sus Veamos ahora un medio para fortificar los músculos,
cen más agradables y divertidos los adiestramientos y así también como otro procedimiento de ataque. El asal­
puntos vulnerables. tante rodea con sus brazos la cintura de su contrario, cru­
Si bien el instructor puede corregir con sus instruc­ zando las manos de manera que sus dedos entrelazados
ciones estos defectos, ello depende, más que nada, del inte­ presionen sobre la columna dorsal, debajo de los riñones.
rés que tenga el alumno. Si tiene la muñeca débil, aumen­ Al mismo tiempo, apoyará el mentón contra el lado izquier­
tará entonces los ejercicios señalados para fortalecerla. do del peeho de su adversario, a una pulgada y media
Si fuera el brazo su punto débil, deberá repetir con más por debajo de la punta del hombro y a la misma distancia
asiduidad los ejercicios Indicados anteriormente para tal de la parte Interna del brazo. El mentón se hunde en el
fin. Y si son el corazón o los pulmones los que acusan el pecho del contrario, con energía, mientras que sus manos
más pequeño desorden será necesario entonces ejecutar cruzadas presionan con fuerza sobre la espina dorsal, de
todos los ejercicios con la debida moderación, hasta que tal manera que el atacado tiene que inclinar la cabeza
hacia atrás, y en ésta posición siente como su espalda
tal síntoma desaparezca. Ningún desorden, por fuerte que está a punto de romperse, así como sus riñones, produ­
sea, del corazón o pulmones, dejará de ser suprimido o ciéndole todo ello un dolor verdaderamente intolerable.
atenuado cultivando el Jiu-Jitsu con moderación y con la
armonía que al esfuerzo ha de imprimir el propio alumno, Esta presa puede acarrear consecuencias desastrosas,
llegando en algunos casos hasta una lesión de riñones. Es
tanto como el médico o el entrenador. un ejercicio excelente para reforzar gran número de
Un temperamento tranquilo constituye un factor de músculos de los brazos y del tronco, pero deberá ser
primer orden, Sin él, es imposible lograr un desarrollo practicado con ese temperamento sosegado de que tanto
perfecto del cuerpo y de la salud en general. El encole­ se ha hablado. Es de suma importancia, que al repetir
rizarse es un veneno para el corazón, veneno muy violento cada asalto, el defensor se cambie por atacante, actuando
que transtorna el sistema nervioso. a la inversa.
48 C. P. ALTIERI
JIU-JITSU 4»

Este ejercicio no deberá repetirse por los alumnos Puntos vulnerables


más de tres veces por sesión, durante los dos primeros
meses de entrenamiento. Más tarde, podrá aumentarse el
número de asaltos ateniéndose a las indicaciones señala­ -Cuando el alumno ha- dedicado algunas semanas a
das para casos de palpitaciones, ahogos o fatiga física. endurecer el borde de las manos siguiendo las indicaciones
detalladas en páginas anteriores, estará en condiciones
SÍ el ataque descrito ha sido bien comprendido y de pasar una fase del Jiu-Jitsu que, cuando es practi­
se practica a la perfección parecerá que la presa, una vez cada con la destreza y exactitud que da la experiencia,
asegurada, es irresistible. Sin embargo, no es asi; existe aporta algunos golpes de gran eficacia para la defensa.
una parada m uy sencilla; el atacado no tiene más que Para empezar, el jiujitsta deberá buscar un lugar que se
tomar al asaltante por la garganta, empujando su cabeza encuentra encima del borde superior de la muñeca izquier­
hacia atrás. Para hacer presa, en la garanta del adver­ da, es decir, al lado del dedo pulgar. Este lugar está
sario, pueden cruzarse los pulgares sobre la nuez, la cual situado más o menos a dos pulgadas atrás del nacimiento
se aprieta, al mismo tiempo que la extremidad de los de la mano.
dedos de cada mano se apoyan encima de las orejas. Una vez localizado este punto, se golpeará, bajo un
Hecho esto, un empujón rápido hada adelante aplicado ángulo de 45?, con el borde de la mano derecha, sobre el
sobre la cabeza del asaltante, deshará la presa de éste. sitio indicado de la muñeca izquierda. El golpe tendrá
También pueden hundirse los pulgares enérgicamente, a que aplicarse resueltamente y con elasticidad. Al mismo
cada lado, dentro del maxilar, siendo la posición de los tiempo que la mano derecha acaba de golpear la muñeca
dedos la misma que se ha señalado más arriba. izquierda, deberá retirarse esta mano, que rebotará con
la rapidez del relámpago. SÍ el golpe ha sido llevado a
Si el luchador que está a la ofensiva advierte que cabo sin este rebote instantáneo, resultará entonces muy
está a punto de ser derrotado, se golpeará el muslo o la poco exitoso.
pierna. Se se halla tendido golpeará el suelo. Estas seña­ Se puede aplicar el mismo golpe a cada múñela y en
les de rendición harán que el asaltante suelte la presa cada punto del brazo. Este golpe es particularmente eficaz
que tenía asegurada, cualquiera que ésta sea. Ambos con­ si se aplica en la parte interna de la articulación del codo.
tendientes saltarán entonces sobre sus pies, ejecutando También el borde de la mano puede golpear, produ­
algunas respiraciones profundas hasta que estén otra vez ciendo todo su efecto, sobre el flanco, justamente debajo
a punto de iniciar otro encuentro. de la última costilla. Bajo cualquier ángulo en que el
Se recomienda, en todos los casos, evitar las fracturas golpe sea aplicado, el resultado será siempre idéntico.
de huesos, asi como las lesiones musculares que traen con­ En el caso de un combate real, no deberá usarse este
sigo un dolor persistente que continúa bastante tiempo golpe si ello no es absolutamente necesario para la defen­
después de las presas. sa. Este golpe imposibilita completamente la respiración
Al empezar, es necesario llevar a cabo los golpes y las del adversario, y cuando es aplicado con bastante fuerza,
presas con la más celosa prudencia, acentuando la dureza deja al contrincante con los músculos doloridos durante
y presión de los mismos y progresivamente, de manera que varios días y aun semanas.
un alumno un poco avezado se hace casi insensible al dolor, Cuando uno quiera solamente endurecerse, este golpe
a no ser que el ataque sea realmente peligroso y violento. sobre el costado sirve para fortalecer los músculos inte­
resados. Un alumno bien entrenado puede recibir en esta
I» G. p. ALTIERI

P&rte del cuerpo un golpe muy duro sin pestañear. Para


Que esto suceda' así habrá sido entrenado progresivamente
el flanco en el punto indicado, hasta que esté a prueba
de golpes y dolor.
Este golpe también se aplica en las costillas interme­
dias, pero tomando grandes precauciones. Del lado izquier­
do, especialmente, hay que prevenirse contra las lesiones
del corazón. En consecuencia, es este órgano, el que indica
la proximidad del peligro. Del lado derecho, el peligro es QUINTO PASO
menor, pero, así y todo, el golpe deberá ser dado suave­
mente hasta que los músculos hayan alcanzado el grado
de dureza suficiente para aplicarlo.
A TU qua Y DEFENSA. — GOLPES PREVIOS
Da muy buen resultado hacer ejecutar a los contrin­
cantes este ejercicio del horde de la mano, pero ambos
pueden también practicarlo sobre sí mismos. Cuando ya En este paso se expondrán los principios de Jiu-Jitsu
se haya llegado a este período de entrenamiento, los alum­ que suponen, como punto de partida, un debido entrena­
nos dedicarán diez minutos diarios a este trabajo. En la miento físico.
mayoría de loe casos, el espíritu de emulación lleva a los El alumno deberá estar al corriente teórica y prácti­
principiantes a practicar en sus casas con una energía y camente para ejecutar a la perfección los ejercicios com­
tesón progresivos. El tiempo consagrado a esta parte del prendidos en los cuatro Pasos que preceden, antes de poder
entrenamiento, no está limitada, pues cada alumno con­ sacar provecho de los golpes y presas q ue ae d esc rib en en
tinuará au trabajo, hasta persuadirse de que todas las par­ este apartado.
tee de su cuerpo vulnerables por el borde de la mano hayan El vigor físico y el sentítmiento de confianza en si
adquirido el mayor grado de insensibilidad de que pueden mismo que aquél inspira al que lo posee, son indispensa­
ser capaces. Todos los ataques con el borde de la mano, bles para hacer de estos golpes el mejor uso posible. Un
•uando son ejecutados por dos contrincantes, exigen el individuo débil puede recurrir a ellos, pero nunca sacará
más alto grado de serenidad, de los miamos, el provecho que era de esperar.

Indicaciones convenientes

Sin embargo, los luchadores de Jiu-Jitsu, no emplean


toda su fuerza dentro de la lucha; se contentan co<n utili­
zar precisamente la fuerza del adversarlo para vencerle.
Hace falta algún tiempo para entender bien este punto.
Un luchador que atenaza a su contrincante, no desarrolla
toda la fuerza que ha adquirido. Lo que él quiere es coger
a su adversario por el punto más débil. Entonces, se li­
mitará a aguantar y dejar al otro que desarrolle toda su
JIU-JITSU W
$2 G. P. ALTIERI
Las tácticas defensivas del Jiu-Jitsu son fáciles de
fuerza de resistencia en forma tal que él mismo se pro­ descubrir por el que desee conocerlos y sepa determinar
voque el dolor o la fatiga. Así es como, el hombre que prácticamente el emplazamiento de los nervios y múscu­
ejecuta la tenaza de muñeca anteriormente descrita, no los más sensibles de su propio cuerpo.
tiene que hacer nada más que aguantar firme su presa,
hasta que su adversario haya agotado su capacidad de
resistencia y quede extenuado hasta el puntto de no poder P resa de mano
continuar el combate.
Ie s golpes de defensa deberán ser ejecutados por dos La presa de mano es la que sirve para hacer caer al
adversarios. Y aunque ninguno de ellos tenga que luchar adversario. Se empuñará la mano del contrincante, con
realmente por su seguridad, hay que animar, sin embargo, ios dedos apoyados en la palma de la mano de éste, cerran­
los asaltos amistosos, para que cada uno contribuya a des­ do el pulgar del mismo y haciendo que se aproxime todo
arrollar la fuerza, el valor, y, sobre todo, lo que es más lo posible al dedo meñique. Al mismo tiempo, el que inten­
necesario en las circunstancias críticas: la presencia de ta hacer caer al otro, aprieta enérgicamente con su pulgar
ánimo, la sangre fría, y la agilidad. un músculo que encontrará justamente debajo de la base
Es sabido que los procedimientos del Jiu-Jitsu son del tercer dedo del adversario.
superiores para la defensa propia a los del boxeo. Un La localización de este músculo se hará por experien­
practicante de Jiu-Jitsu no podría entrar en un ring y cia. Una vez tomada la mano, el alumno que ejecute la
adaptarse con éxito a sus leyes y reglamentos; pero, si se presa impondrá a la muñeca de su oontrario una violenta
encuentra con un boxeador y emplea su táctica dejando al torsión hacia afuera, y por encima del brazo, esforzándose
otro emplear el boxeo, el triunfo será siempre del lucha­ por derribarlo. Si la c a ld a parece dudosa, e l asaltante co­
dor de Jiu-Jitsu, en el cual todos los golpes y presas es­ locará su pie derecho detrás del pie izquierdo de su ad­
versario, y en esta posición, aplicando un golpe brusco y
tán permitidos. rápido debajo de la barbilla, con el borde de la mano que
En los encuentros amistosos puede designarse por queda libre, aumentará las posibilidades de lograr lo
adelantado al vencedor, y, por regla general, resulta bene­ deseado.
ficioso proceder de esta manera. En los ensayos de fuer­ Tal presa se ejecuta para provocar la caida, tomando
za y destreza, debe imperar siempre por ambas partes,
una voluntad resuelta a obtener la ventaja sobre el otro. con Jai mano derecha la izquierda del adversario; pero
Después de bien estudiados los golpes y presas que se puede efectuarse también con la mano contraria, o sea con
describen, el alumno debe (haberse compenetrado ¿le la la izquierda, empuñando la derecha del contrincante. Nun­
idea maestra del Jiu-Jitsu. Se trata de agarrar músculos ca debe emplearse excesiva fuerza al llevar a cabo esta
y nervios y someterlos a pruebas enérgicas. En las des­ presa, pues de lo contrario puede dislocarse la muñeca
cripciones siguientes, se indicarán algunos de estos múscu­ de aquél.
los y nervios, y después cada uno encontrará los restantes Los luchadores se sirven a menudo de este truco que,
con más facilidad. Cuando el aprendiz haya practicado si no tiene ningún valor como respuesta, es excelente para
algunos de los golpes elementales, estará en situación de derribar de espaldas al adversario antes de que éste haya
localizar él mismo los nervios y músculos de los cuales tenido tiempo de cerrar el puño y adelantar su hombro.
él no ha tratado.
G o lp es a la g a r g a n ta con el b o rd e d e la m u iíe m

L uego de p ra c tic a d a la p re sa a n te r io r se a d v e rtirá


q u e es u n a d e las m á s eficaces cu an d o el a d v e rs a rio am e­
n a z a a ta c a r, p e ro cu an d o a ú n no h a le v a n ta d o la s m ano*
p a r a ello.
P u e d e to m a rs e u n a de las m u ñ eca s del c o n trin c a n te ,
a u n q u e no s ie m p re es n ecesario.
L o p rin c ip a l es a p lic a r con el b o rd e de la m u ñ eca
u n golpe decisivo y seco so b re lo a lto del tó ra x , e n otro*
té rm in o s, g o lp e a r v io le n ta m e n te con el b o rd e de la m u­
ñ ec a so b re lo que se llam a la nuez de la g a r g a n ta . E ste
g o lpe tie n d e so b re el suelo a todo lu c h a d o r que no h a y a
p re v en id o el a ta q u e de que se hace o b jeto .
C uando el a d v e rs a rio e s té en el suelo, no h a y m ás que
d e ja r s e ca er so bre él, apoyándole la ro d illa en la boca del
estó m ag o , e fe c tu a n d o la p re s a de g a r g a n ta que se d e s c ri­
b i r á en o t r a p a r te de la o b ra.
L os d etalles d e este golpe h a n de s e r estu d ia d o s con
la m a y o r aten ció n , p o r c o n s titu ir uno de los m e jo re s m e ­
dios p a r a im p e d ir u n a taq u e . T ien e ta m b ié n la v e n ta ja de
n o h e r ir al h o m b re q u e h a sido re ch azad o , a no s e r que
éste te n g a la m a la s u e rte de c a e r sobre la b a se del c rán eo .
E l ftS íg u e m e ”, p r e s a d e la p o lic ía ja p o n e s a

E l J iu - J its u co m p ren d e u n a p re s a que es la sencillez


m ism a . H a ce m uchos añ o s q u e es em p lea d a p o r la policía
del J a p ó n y que m á s ta r d e se ad o p tó p o r la de E sta d o s
U n id o s. E s conocida co n el n o m b re de “ S íguem e” . A u n q u e
el e je c u ta r este a ta q u e se a eficaz p o r los dos lados del
a d v e rs a rio , es m á s p rá c tic o y e fic a z v e rific a rlo p o r el lado
izq u ierd o , sien d o e s te ú ltim o el q u e d e sc rib ire m o s aq u í.
E l a ta c a n te p a s a su b ra z o derecho p o r en cim a del brazo
izq u ierd o d e su v íctim a , al m ism o tie m p o q u e a p r e s a su
m u ñ eca con la m an o izq u ierd a. E n e s ta p re sa, los h o m b ro s
de los co n ten d ie n te s deben e s ta r ap ro x im a d o s todo lo que
se a posible, y en el preciso m om ento en que e fe c tú a la
p re s a , el a s a lta n te se to m a a sí m ism o la m u ñ eca iz q u ie rd a
con su m an o d erech a , hacien d o p a s a r é sta p o r d eb a jo del
b ra z o izq u ierd o de su a d v e rsa rio , y e n e s ta fo rm a flexio-
n a r á rá p id a m e n te h a c ia ad e la n te ta n to com o sea preciso .
S i no se t r a t a de u n com bate re al, e s ta p re s a no debe
s e r llev ad a a fo n d o p o rq u e p o d ría o c a sio n a r la f r a c t u r a
del b ra z o del a d v e rs a rio . E s de g ra n im p o rta n c ia colocar
el p ie d e la n te del o tro c o m b atien te p a r a así p o d e r e je c u ta r
la flex ió n to d o lo p ro n u n c ia d a que se a posible y con la
ra p id e z d eb id a p a r a h a c e rle c a e r p o r m edio de u n a z a n ­
ca d illa con la p ie rn a com o y a h a quedado explicado.
Al e m p lea r e s te golpe ex iste, com o y a se h a dicho, el
p e lig ro d e u n a f r a c t u r a del b ra zo o del a n te b ra z o del con­
tra r io , sie m p re que éste o p o n g a u n a re siste n c ia en é rg ica
y el a ta c a n te se em plee a fondo p a r a d o m in a r a s u e n e ­
m igo. E n los e n c u e n tro s am isto so s d e b e rá p ra c tic a rs e es­
te e je rc ic io s in e m p lea r, p o r n in g u n a de la s p a rte s , u n a
fu e rz a e x a g e ra d a .

C óm o p a r a r el “S íg u e m e 1’

L os conocedores del J iu -J its u , sa b e n e m p le a r u n a p a ­


r a d a m u y fá c il del “ S íguem e” . A l a tac ad o , colocando su
p ie rn a d e trá s de la del a ta c a n te , le b a s ta r á con a p lic a r su
m an o lib re d eb a jo del m en tó n del a d v e rs a rio , y si a c tú a a
tiem p o p u ed e d e r rib a rlo de e sp a ld a s poniéndole después
la ro d illa so b re el abdom en.

O tr a p a r a d a

T ra ta re m o s a q u í de u n a p re s a m u y fá c il d e co m p ren ­
d e r, y t a n sim ple que puede a p re n d e rse en alg u n o s m i­
n u to s. E l a ta c a n te ec h a con e n e rg ía y ra p id e z su b razo
izq u ierd o a lre d e d o r de la c in tu ra d e su a d v e rs a rio , h u n ­
diendo su s dedos, con e x tre m a d o v ig o r, en la b a se de la
e s p in a d o rsa l. S im u ltá n e a m e n te e je rc e rá , de a b a jo a r rib a ,
con la m ano d erech a, u n a fu e r te p re sió n deb ajo del m en­
tó n de su c o n tra rio , de m odo que su cabeza se v enza h a c ia
a tr á s .
E l h o m b re a sí ata c a d o puede r e s u lta r con la n u c a d es­
tro z a d a s i el a ta q u e h a sid o hecho con b ru ta lid a d . E l a s a l­
t a n te puede, ad e m á s, g o lp e a r con su ro d illa el v ie n tre
de su c o n tric a n te .
E s ta p a ra d a es ta n p e lig ro sa q u e u n lu c h a d o r de J iu -
J its u no d e b e rá r e c u r r i r ja m á s a ella si no es en u n caso
d e v id a o m u e rte . S i el h o m b re a ta c a d o re cib e e! golpe
d e ro d illa en el v ie n tre , no disp o n e de n in g u n a p a ra d a .
S i sólo se t r a t a de d e sh a c e r la p re sa, p u ed e in te n ta r la
p re s a de g a r g a n ta p a r a h a c e r c a e r al a ta c a n te .
L a p re s a q u e se a c a b a de d e s c rib ir es p ra c tic a d a m u y
fre c u e n te m e n te en to d a s las esc u elas de J iu - J its u del e x ­
tr a n je r o . E s u n a de las q u e re c la m a m á s a g ilid a d y cuyo
a ta q u e n o puede e v ita r s e si es efectu ad o con rap id ez.
P a r a que éste se a decisivo y fu n e sto , es n ec esario a p li­
c a r la ro d illa en el v ie n tre d el c o n tra rio en el in s ta n te
m ism o d e la p re sa . A l p rim e r en say o el alu m n o se d a r á
c u e n ta de q u e su b ra z o izquierdo debe p a s a r e n tre el
b ra z o d erech o y el c u e rp o d e su a d v e rsa rio . S i su b ra zo
p a s a p o r en cim a d el b ra z o d e éste, le concede entonces
g ra n d e s p ro b a b ilid a d e s d e r e s is t i r el ataq u e.
SE X T O PA SO

Golpes y P resa s

C óm o se d eb e p r o c e d e r p a r a h a c e r p a s a r al a d v e r s a r io
p o r e n cim a d e la ca b e za

E n t r e las p re s a s clásicas m á s a p ro v ech a b le s p a r a el


d e sa rro llo g e n e ra l d e los m úsculos, pued e in c lu irs e ta m -
b iá n u n a p a r a la d e fe n sa p ro p ia , en caso de p e lig ro p e rso ­
n al, E s de a q u e lla s , p re s a s o tru c o s que no deben s e r
ejec u tad o s en la calle o so b re p a v im e n to s d u ro s.
D ebe a ta c a rs e al a d v e rs a rio to m án d o le p o r las so lap as
de su saco, lev a n ta n d o al m ism o tiem p o el pie izq u ierd o
y apoyándolo lo m á s alto que sea posib le c o n tra la p a r te
in te r io r de su m uslo derecho.
C om plétase el m o v im ien to e je c u ta n d o u n sa lto so b re
el p ie d erecho , a c e rc a n d o el m ism o to d o lo m á s q u e se
p u ed a al a d v e rs a rio . H echo esto, échese h a c ia a tr á s , so b re
•3 suelo, con t a n t a ra p id e z y fu e rz a com o s e a posible.
E l c o n trin c a n te , s in d u d a a lg u n a , p a s a rá p o r e n c im a
de v u e s tra cabeza. D u ra n te la caída, en el m ism o in s ta n te
de e c h a rse h a c ia a tr á s , a lá rg u e s e rá p id a y co m p letam en te
la p ie rn a ap o y a d a c o n tra el m uslo del c o n tra rio . D e este
com o Va p ie r n a e je c u ta r á u n m o v im ien to d e p a la n c a y
se rá posible r e s is tir con firm e z a este m o v im ien to de
b áscu la h u m a n a .
E s te m o v im ien to se e f e c tu a rá so b re co lch o n etas o lo­
n a s acolchadas, au n q u e ta m b ié n pu ed e e je c u ta rs e so b re
eéspod al a ire lib re.
C u id a d o d e l co ra zó n

J a m á s d ebe m a n te n e rse la c re e n c ia d e que este e je rc i­


cio e s t á d e stin a d o ú n ic a m e n te a la d e fe n sa p e r s o n a l: es de
los m á s eficaces p a r a f o r tif ic a r la m a y o r p a r te de los
m úsculos, au n q u e no es reco m en d ab le p a r a los q u e s u fre n
a lg u n a afecció n c a rd ía c a , pues p u ed e s e r peligroso.
L a s p e rso n a s a q u e ja d a s de e s ta afección, p o d rá n e je ­
c u ta rlo m u y d e cu an d o en cuando, p e ro d e b e rá n o b se rv a r
los efecto s que ello les h a p roducido. Y si la caíd a a c a rr e a
la m á s lig e ra m o lestia del lado del corazón, d e b e rá r e n u n ­
c ia rs e a p ra c tic a r e ste ejercicio , sie m p re que no h a y a que
e fe c tu a rlo p o r p u r a necesidad.
S in em b argo, no debe lle g a rse a la conclusión, p o r lo
q u e se h a dicho, de que este e je rc ic io puede p ro v o c a r dicha
lesión si é s ta no e x is te p re v ia m en te.
E s ta p re s a es m u y com ún e n tre los p ro fe so re s de J iu -
J its u , y la c o n sid e ra n de ta l provecho que es e n se ñ a d a
g e n e ra lm e n te d u ra n te la s e x ta lección. L a m e n o r p rá c tic a
e n s e ñ a rá al alu m n o la g r a n v e n ta ja q u e ella re p re s e n ta
p a r a fo rta le c e r los m úsculos.
M as el a s a lta n te no debe o lv id a r en n in g ú n m om ento
d e h a c e r co n tra cció n de todos los m úsculos q u e in te rv ie ­
n e n en e s ta p re sa . E n lo q u e concierne al d e fe n so r, é^te
no p u ed e o p o n er o t r a oposición q u e la p re sa de te n a z a en
am b o s b razo s d e s u a ta c a n te . Y au n q u e no p u ed a e v ita r
p a s a r p o r en c im a de la cabeza de su a d v e rsa rio , si a s e ­
g u r a de u n a m a n e r a efic az su p re sa, en los brazo s, v e rá
a u m e n ta d a s su s posibilidades de d e fe n sa h a s ta el m áxim o,
y con b u e n re su lta d o .
U n a vez q u e los alu m n o s h a y a n e stu d ia d o e ste tip o
d e p re s a , c a d a u n o p r o c u r a r á e m p le a rla de l a m a n e ra
d e s c rita en e s ta s p á g in a s, o b ien de la m a n e ra q u e a él le
p a re z c a m e jo r, se g ú n las c irc u n sta n c ia s que se p re se n te n .
L a m en cio n a d a p re s a puede e je c u ta rs e ta m b ié n con
el p a n ta ló n d e g im n a s ia o “ slip ” , p u d ie n d ó to m a rs e al
a d v e rs a rio de los a n te b ra z o s p o r su p a r te m á s a lta , siendo
L a c lá sic a p r e s a d e g a r g a n ta

E l a p re n d iz de J iu - J its u que desee a p r e n d e r e s ta p re ­


sa, al lle g a r a e s te p u n to d e b e rá e n s a y a r la to m a d e g a r ­
g a n ta q u e se d e sc rib irá . Se t r a t a d e u n p ro c ed im ie n to m uy
sencillo, a la vez que m u y eficaz, p a r a p o n e r al a d v e rsa rio
en a p r ie to d u ra n te u n a ta q u e de éste.
L a m en cio n a d a p re s a exige el em pleo de am b as m a­
nos. E l q u e la p ra c tic a d e b e rá , con u n m o v im ien to t a n
rá p id o com o le se a posible, to m a r a s u a d v e rs a rio p o r el
in te r io r del cuello de la cam isa, y a p o y a rá in m e d ia ta m e n te
la s e g u n d a a rtic u la c ió n de cada uno de su s dedos índices
c o n tra la nuez d e la g a r g a n ta de é s te p a r a e s tra n g u la rle
e fectiv am en te. E n e sta p re s a d eberá te n e rs e la p re c a u ­
ción, com o e n las o tra s de estilo , de s itu a r s e de m a n e ra
q u e la p ie rn a d erech a quede a l o tro lado de la iz q u ie rd a
d el c o n tra rio , a f in de e v ita r u n rodillazo o p a ta d a de
é s te d irig id o c o n tra el abdom en o b a jo de él, lo cu a l p o d ría
s e r de m a la s consecuencias p a r a el a ta c a n te . E n los di­
b u jo s q u e ilu s tr a n e s te volum en, p o d rá v e rse d e ta lla d a ­
m e n te la posición y m a n e ra de e je c u ta r la p re s a d e sc rip ta ,
a s í com o la p a r a d a d e la m ism a , q u e ,.e n e ste caso, con­
s is te e n la p re s a de te n a z a en los brazo s. E s m u y conve­
n ie n te el e m p le a r com o ejercicio e sta m a n e ra d e a p r e ta r
la g a r g a n ta p a r a a sí poderlo re a liz a r con eficacia.
P a r a aquel q u e q u ie ra a p r e n d e r a v en c er, es de su m a
im p o rta n c ia el h a lla r la m a n e ra de a u m e n ta r la ra p id e z
en la ejec u ció n de e s ta p re sa . D e to d a s m a n e ra s, e s ta p r e ­
s a d e b e rá s e r e je c u ta d a con m u ch a p recau ció n , pues en
el caso de e f e c tu a r u n a p re sió n m u y p ro n u n c ia d a y m a n ­
te n id a , p o d ría o c a sio n a r la m u e rte casi sú b ita .
S e h a dado el caso d e un in d iv id u o a quien se le a c a ­
b a b a d e e n s e ñ a r e s ta p re s a y que, al e je c u ta rla con dem a­
s ia d a e n e rg ía , llegó h a s ta el p u n to d e c a u s a r la m u e rte de
su c o n trin c a n te , p o r a p o p le jía . E n los a sa lto s am isto so s,
u n a p re sió n de tr e s o c u a tr o segundos, s e r á .m á s que s u fi­
cien te. M a n te n e r d u ra n te v e in te se g u n d o s u n a p re sió n
u n poco a c e n tu a d a , s e r ía peligroso, so b re todo, p a r a u n
p rin c ip ia n te .
U n J i u j i t s t a que h a y a endu recido su fic ie n te m e n te su
g a r g a n ta e s t a r á e n condiciones de so m e te rse a u n a p ru e b a
m u y in te re s a n te . S e te n d e rá s o b re el piso, boca a r r ib a , con
u n p alo g ru e so a tra v e sa d o en cim a de su g a r g a n t a ; dos
h o m b res p o d rá n en to n ces a p o y a rse en ca d a lado d e dicho
palo, co n to d a s sus fu e rz a s, so b re su nuez, sin p ro v o c arle
d o lo r n i s u frim ie n to .
S in e m b arg o , lo d e sc rip to n o e s reco m en d ab le p a r a
un n e ó fito e n el J iu -J its u , y no s e r ía p ru d e n te so m eterlo
a s e m e ja n te eje rc ic io . P e ro sí in s iste en p ra c tic a r, poco a
poco, y c a d a vez m á s s e ria m e n te , la p re s a d e g a r g a n ta ,
p o d rá fin a lm e n te co m p ro b a r que se e n c u e n tra en condi­
cio n es de to le ra r to d as las p re s a s n o rm ale s. E n e s ta s con­
diciones e s ta rá , p o r lo ta n to , al a b rig o d e todos los a t a ­
q u es d e g a r g a n ta que se le p u e d a n d irig ir.
L os g olpes que p u ed en a s e s ta rs e son sie m p re ú tile s p a r a
la defen sa. Se re c u r r e a ellos ta n ta s vecee com o uno puede,
p a r a a p a r t a r a la fu e rz a a u n a d v e rs a rio que te n g a a se­
g u ra d a u n a p re s a dem asiad o e n é rg ica. U n o d e los m ejo re s
p ro c e d im ie n to s re sid e en u s a r las m an o s j u n t a s p a r a a s e s ­
t a r un golpe violento so b re el v ie n tre .
E s te m ism o golpe p u ed e a s e s ta rs e ta m b ié n c o n tra la
b oca del estó m ag o . E n c irc u n s ta n c ia s d e te rm in a d a s p o d rá
s e r d irig id o al co razó n , p e ro so lam en te cu an d o la s e g u r i­
d ad p e rso n a l lo e x ija im p rescin d ib lem en te.
C u ando las m a n 0 3 e stá n ju n ta s de e s ta m a n e ra , p u ed e
d a rs e ta m b ié n u n golpe m u y m alo, g o lp ean d o el flanco
del a g re s o r a la a ltu r a d e la c a d e ra , con el b o rd e de la
m u ñ eca m ás c e rc a n a a él. E l golpe d e sc rito h a d e e f e c tu a r­
se con ra p id e z , h acien d o q u e re b o te d e in m ed iato .
Poco a poco, d e b e rá e n se ñ a rse al alu m n o e e m p le a r
e s te p ro c ed im ie n to p a r a a ta c a r el ab d o m en y plexo so lar.
A l v ie n tre se a p lic a rá u n a p re sió n a n te s q u e un golpe.
A l p rin c ip io , se h a r á ta m b ié n esto en los a ta q u e s d irig id o s
c o n tra el plexo s o la r, y a q u e e s ta p a r te del cu erp o p u ed e
e n c a ja r golpes m á s fu e r te que el estó m ag o . P a sa d o a lg ú n
tiem p o , el v ie n tre m ism o lle g a rá a r e s is tir golpes violen­
to s. U n lu c h a d o r de J iu - J its u q u e llev a m ucho tie m p o
e n la p rá c tic a d e e ste d eporte, tie n e los m úsculos del
estó m ag o ta n d u ro s com o p ie d ra . S u plexo so la r es in ­
v u ln e ra b le , no tem iendo, p o r ta n to , n in g ú n a ta q u e c o n tra
e s ta s p a r te s de su cuerpo, y h ab ien d o llegado a e ste r e ­
su lta d o m erced a la p rá c tic a c o n s ta n te d e estos golpes
e fe c tu a d o s con la s m an o s u n id as.
te b ra l. E s te golpe puede p ro d u c ir com o re su lta d o la f r a c ­
t u r a de la e sp in a d o rsa l del in d iv id u o atacad o , pero
re co rd a m o s que no es recom endable en los e n c u e n tro s
am istosos.
Se puede asim ism o a s e s ta r o tro golpe, ta n m alo como
el a n te r io r , con el b o rd e d e la m an o y, n a tu ra lm e n te , p o r e l
lado d el dedo m eñique, com o y a se h a indicado.

F orm a, d e k a c e r p a s a r a l a d v e r s a r io p o r e n cim a d el
h o m b ro

H a y u n a p re s a que puede s e r m u y d iv e rtid a , q u e con­


s is te e n h a c e r p a s a r al a d v e rs a rio p o r en cim a del h o m b ro
y con p re fe re n c ia s o b re el h o m b ro derecho. T odo ra d ic a
en la posición e n que se e n c u e n tre n los c o m b atien tes al
in te n ta r este golpe.
P a r a c o n se g u ir esto , el a g r e s o r s itu a d o a l lad o iz­
q u ie rd o del a g re d id o to m a rá el b ra z o izq u ierd o de éste
con am b a s m anos. L a iz q u ie rd a e m p u ñ a rá la m uñeca, y
l a d erech a los m úsculos d el b ra z o m e d ia n te el p ro ced i­
m ien to de te n a z a . E n e sta p o stu ra , e je c u ta rá u n cam bio
d e fr e n te a la izq u ierd a, o frecien d o la c a d e ra u n p u n to
d e apoyo q u e p e r m itirá al a ta c a n te h a c e r p a s a r al a d v e r­
s a rio , p o r m edio de u n a b ru s c a flexión, p o r a r r i b a de su
h o m b ro d erecho, al m ism o tiem p o q u e le re tu e rc e violen­
ta m e n te l a m u ñ eca. A l p ro d u c irse la c a íd a , el vencido
q u e d a rá de esp a ld a s so b re el p av im en to .
C u an d o e s té lo g ra d a e s ta c a íd a , el a ta c a n te colocará
su ro d illa (p re fe re n te m e n te la iz q u ie rd a ) so b re la boca
del estó m ag o del a d v e rsa rio , y con la p r e s a de g a r g a n ta
y a d e s c rita le o b lig a rá a re n d irse , d án d o se p o r vencido.

U n a p r e s a p o r e n c im a d e l h o m b ro

E l que v a a d e sc rib irse e s o tro d e los golpes a l que


se p u ed e r e c u r r i r con v e n ta ja . E l a g re s o r, s itu a d o a la
izq u ierd a del c o n tra rio , to m a la m u ñ eca iz q u ie rd a de
é s te y ap lica v io le n ta m e n te el b ra zo izq u ierd o del m ism o
so b re su n u ca. AI m ism o tiem p o , y con la p a lm a de la
74 G. P. ALTIERI

m an o e m p u ja h a c ia a tr á s la cabeza del a d v e rsa rio . E l


a ta c a d o p o d rá en tonces u tiliz a r su m a n o derech a, q u e le .
h a q u edado lib re, p a ra a s e s ta r u n golpe f u e r te ; p e ro no \S l
le d a r á tiem p o , p o rq u e el que a ta c a tie n e su p ie rn a de-
re c h a p u e sta d e la n te de la p ie rn a iz q u ie rd a del o tro , y __ w l
d a d a e sta posición puede o r ig in a r la c a íd a del a ta c a d o
sin d a rle tiem p o a a p lic a r n in g ú n golpe. í)

C óm o s e p ro c e d e p a r a d e s a r m a r a q u ien p r e te n d e a ta c a r
a a lg u n a p e r s o n a o a u no m ism o

Q u ie n q u ie ra q u e h a y a p ra c tic a d o b a s ta n te la p re sa \^ y
q u e se d e s c rib irá p o d rá d e s a rm a r a u n in d iv id u o q u e in - I,* J T ? m m /K '
te n te h a c e r u so de u n a r m a c o n tra o tr a p e rso n a o c o n tra ^1 JflB g f f
u no m ism o, con pleno éxito. Ay | W B k /¡\ ^ v V A
S e d e sa rro lla de la sig u ie n te m a n e r a : S up o n g am o s ' * ~ \ R
q u e u n s u je to que sa c a su p isto la f r e n te a o tro . E n to n ce s, ' Y V ,I m
el que in te rv ie n e p a r a e v ita r el a te n ta d o , se p re c ip ita rá N S s E Ij^ iV /
h a c ia a d e la n te , s e a p o r el flanco o p o r d e trá s . C on la fli
m an o d e re c h a e m p u ñ a rá la m u ñ eca d e l b ra z o que so stie n e
el a rm a , e je c u ta n d o u n a p re s a de te n a z a ta n f u e rte com o \ ;J38F ^ S S m K K jK B
se a posible. Al m ism o tiem p o e f e c tu a rá con la o tr a m ano T ffis S g S s sf
o tr a p re s a de te n a z a m u y e n é rg ic a en m ita d del b razo . D e y g B k w 's w í/b \
e s ta fo rm a , u n v io len to esfu erzo le p e r m itir á le v a n ta r el / ji\ ]/ N
b ra z o de u n a sa c u d id a rá p id a , e m p u ja n d o el m ism o h a c ia l V M g sS jB tá J f $ 4*
a tr á s . E n to n ce s, cu an d o la m an o del s u je to arm a d o se en- A,
c u e n tre d e trá s de la e sp a ld a y es e m p u ja d o h a c ia a b a jo
m e d ia n te u n a tra c c ió n v io len ta, d a r á com o re su lta d o el q u e ^ V \
éste su elte el a rm a . E s te es u n a r d id que d e b e rá s e r p ra c- J& r
ticad o m u y a m enudo, s ie m p re con a r m a d esc arg a d a, o b ien
d e m a d e ra , sien d o p re ciso s v a rio s e n sa y o s p a r a lle g a r a
c o m p re n d e r y e je c u ta r con p erfec ció n e s ta p re sa , au n q u e
ca d a vez q u e se r e p ita d e m o s tra rá q u e no es d ifícil, a ve- Forma de de™ r a quien intenta atacar a otrs p « w»
ces, p o d e r s a lv a r u n a v id a am en a zad a . N o so tro s hem os o a uno mismo
ten id o ocasiones, h ab ien d o lo g ra d o s ie m p re el p ro p ó sito de
d e s a rm a r al a g re so r, y a c o n tra n o so tro s o c o n tra te rc e ro s.
T o n a s p r e s a s p a r a la d e fe n s a

S im ila re s a las llam ad as “d e g a r g a n t a ” ex iste n dos


p re s a s q u e p u ed en a p lic a rse ta n to a la d e fe n sa p e rso n a l
com o a la lucha d e p o rtiv a . L a s dos tie n e n la cu a lid a d de
in m o v iliz a r a l a d v e rs a rio p ro vocando su in m e d ia ta re n ­
dición.
C olocado p o r d e trá s del c o n tra rio se e x te n d e rá n r á p i ­
d a m e n te los b ra zo s p o r encim a d e s u s hom bros. S e c ru z a n
la s m an o s y asién d o se p o r la s so lap as del saco de m a n e ra
q u e la iz q u ie rd a em p u ñ e su so la p a d e re c h a y la d ie s tra su
so la p a iz q u ie rd a . E n e s ta posición la p a r te a n te r io r de
un o de los a n te b ra z o s se a p o y a rá e n el cuello del a d v e r­
s a rio , m ie n tra s que con e l o tro se e je rc e u n a e n é rg ic a
p re sió n c o n tra el m en tó n , o b ligándole a a p o y a r la n u c a
c o n tra el pecho.
T a l p re s a es m u y dolorosa, y se h a r á in so p o rta b le a
m ed id a q u e se a tr a ig a a l c o n te n d ie n te com o si se p re te n ­
d iese le v a n ta rle . S in em b arg o , d a d a la e fic a c ia d e la p re sa ,
e n n in g ú n caso s e r á co n v e n ie n te u n a p re sió n d e sm e su ra d a
q u e p o d ría a c a r r e a r d e sa g ra d a b le s re su lta d o s. E s p r e f e r i­
ble lim ita r s e a d e r r ib a r le de u n p u n ta p ié m u y seco c o n tra
su ta ló n ( 1 ) .
H e a q u í o tr a p re s a que e n p rin c ip io es p a re c id a a la
q u e se a c a b a de d e sc rib ir. A quí s e r á uno solo de los b ra zo s
— con p re fe re n c ia el derecho— el que se d o b la rá sobre el
cuello del a d v e rs a rio . E n se g u id a se a p lic a la p a lm a de la (*)
m ano iz q u ie rd a c o n tra su n u ca m ie n tra s con la d ie s tra se
to m a el p ro p io a n te b ra z o izquierdo.
E m p u já n d o le la n u ca se le o b lig a rá a b a j a r la c a b e z a ;
p e ro el m ism o tiem p o su m entón c h o c a rá con el obstáculo
del b ra z o q u e ro d e a bu cuello y u n ag u d o d o lo r en la b ase
del c rá n e o le im p e d irá to d a d efen sa.
E n e sto s casos debe te n e rs e la p re cau c ió n de m a n te n e r
uno de los p ies e n tre los del riv a l con el fin de e v ita r u n
posible p u n ta p ié e n las ingles.
D e n in g u n a m a n e ra p o d rá sa c a rse p rovecho de las
p re s a s d e s c rita s , si el le c to r se c o n fo rm a con leerlas p o r
en c im a y e x a m in a r las ilu stra c io n e s, p u e sto que h a n de
s e r p ra c tic a d a s con m ucha p ac ie n cia p a r a co n se g u ir re su l­
ta d o s s a tis fa c to rio s .
T a m b ié n es im posible a p re n d e rla s e n u n a sola sesión,
au n q u e, en cam bio, m u ch as de ellas p o d rá n s e r a p re n d id a s
al cabo de v a rio s d ía s d e ensayos.
C u an d o se e sté en condiciones de d o m in a r a la p e r ­
fección a lg u n a de ellas, p o d rá p a s a r a la p rá c tic a de o tra
que e stim e m á s d ifícil, dedicando a ella la m a y o r p a r te del
tiem p o , p e ro sin o lv id a r que es m e n e ste r p ra c tic a r las p r e ­
s a s q u e u n o c rea d o m in a r a la p erfecció n , re p itié n d o la s con
fre c u e n c ia . E l q u e q u ie ra d o m in a r a la p erfec ció n el J iu -
J its u , d e b e rá m a n te n e r su fo rm a c o n sta n te m e n te , p a r a lo
cu a l p ra c tic a r á con en tu sia sm o y fijá n d o s e en todos los
d etalles p a r a co n se g u ir el dom inio de la s p re sa s que se h a n
d esc rito .
los b ra zo s del o tro , ten ien d o en cu e n ta que si un brazo
p a s a r a p o r el lado e x te r io r del b ra z o c o n tra rio , el a g re s o r
p e r d e ría m u ch a v e n ta ja .
N o es d ifíc il de co m p re n d e r q u e el a tac ad o , a p ro v e­
ch an d o la posición de este b ra zo q u e q u ed a situ a d o e n tre
los dos del a ta c a n te , p o d ría e fe c tu a r u n a v ig o ro sa p re sió n
d e d e n tro h a c ia fu e ra , lo q u e p ro d u c iría un b u e n efecto
p a r a d e sh a c e r la p re sa .
U n a vez a g a r r a d a s las so lap as del c o n tra rio f u e r te ­
m en te, h a y q u e r e b a tir h a c ia a trá s , p ero con e n e rg ía y
rá p id a m e n te , el saco del ata c a d o h a s ta lle g a r casi al codo,
d e m a n e ra q u e las m a n g a s a p risio n e n los b ra z o s del m ism o
p o r en cim a de los codos. C onseguido e sto h a d e m a n te n e rs e
la p re s a e n é rg icam e n te .
Si se t r a t a d e u n a ta q u e re al, y el que e je c u ta e sta
p re s a se e n c u e n tra en la im p o sib ilid ad de p o n e r en p rá c tic a
la z a n cad illa d e sc rita en un paso a n te r io r ; p u ed e ase g u ­
r a r s e el éxito a se sta n d o con su ro d illa un golpe v io len to en
el plexo so la r del c o n tra rio .
S i no es e n caso d e p elig ro ni de d e fe n sa p ro p ia , u n
lu c h a d o r de J iu - J its u r a r a m e n te e m p le a rá e ste golpe, si
no e s con sum o cu id ad o y to m an d o p re cau c io n e s.
S i se ec h a m an o de e s ta p re sa en c irc u n sta n c ia s e x ­
tre m a s, d e b e rá sie m p re a p o y a rse el m uslo derecho c o n tra
el m ism o del c o n tra rio , p a r a e v ita r p re c isa m e n te que sea
éste el que p u e d a d e fe n d e rse ap lican d o u n golpe b a jo o a l
c u e rp o con la ro d illa libre.
SEPTIMO PASO

A p r e n d iz a j e in d iv id u a l

E n los p a so s d esc rito s hem os in d icad o to d o c u a n to es


e s tric ta m e n te n e c e sa rio p a r a el e n tre n a m ie n to p re v io del
q u e q u ie ra s e g u ir e s te m étodo de J iu -J its u . C u a lq u ie ra que
h a y a seg u id o con in te ré s y a te n ta m e n te to d a s la s in s tru c ­
ciones y las h a y a p ra c tic a d o en u n a m a n e ra eficaz, com ­
p r o b a r á q u e su s a lu d se h a hecho in m e jo ra b le y q u e su
c u e rp o e s tá lo s u fic ie n te m e n te fu e r te p a r a lu c h a r en v a rio s
a sa lto s s in s e n tir el m e n o r cansan cio . E s p reciso d e d ic a r
v a rio s m eses a e s to s ejercicio s elem en tales, y d u ra n te ellos
se p ra c tic a r á n p re fe re n te m e n te aquellos que, com o se h a
dicho, e in sistim o s, tie n d e n a d e s a rro lla r y e n d u re c e r los
m úsculos, sin h a c e r ejercicio s de co m b ate n a d a m ás que
p a r a p e rfe c c io n a rse e n la b u sca de alg u n o s p u n to s in te re ­
s a n te s desde el p u n to d e v is ta físico.
D u ra n te el p rim e r m es el alu m n o a p r e n d e r á v a rio s
eje rc ic io s que p u ed e p r a c tic a r y a p r e n d e r solo, p a r a obli­
g a rle a d e s a rro lla r su in ic ia tiv a . H em os m en cio n ad o y a la
p o sib ilid ad , p o r p a r te del le c to r o alu m n o , d e d e te rm in a r
la situ ació n d e casi to d o s los m ú scu lo s y n e rv io s v u ln e ra ­
bles del cu erp o .
E n lo re fe re n te a los m iem b ro s, es en la s p a r te s de
d e la n te y d e trá s de b ra zo s y p ie rn a s donde ae e n c u e n tra n
la s re g io n e s m á s sen sib le s a las p re s a s que pu ed e u tiliz a r
el a ta c a n te .
E n el cuello h a y v a rio s p u n to s donde p u ed en e f e c tu a r­
s e p re sa s de te n a z a s m u y d o lorosas. A lg u n o s de esto s p u n -
T o r s ió n d e m u ñ ec a s

J ú n te n s e la s m anos, en lazando los dedos y se v e rá que


u n a e n é rg ic a to rsió n de u n a de las m u ñecas, h a c ia a r r ib a
o h a c ia el lado, p ro d u ce u n dolor f u e r te en los huesos y
m ú scu lo s locales. P o r el c o n tra rio , u n a f u e rte to rsió n h a ­
c ia a b a jo no p ro d u ce m á s q u e u n a lig e ra m o lestia. C uando
d o s a d v e rs a rio s p ra c tiq u e n este ejercicio , a d v e r tir á n qua
el q u e u sa las to rsio n e s h a c ia a b a jo , ca d a vez q u e las efec­
tú a , p ie rd e v e n ta ja , m ie n tra s que el que las e je c u ta h ac ia
a r r i b a lo g ra d o m in ar.
D e e s ta to rs ió n d e riv a u n a fo rm a de e n tre n a m ie n to
m u y ú til que p u ed e s e r v ir p a r a d e s a rro lla r los m úsculos,
com o ta m b ié n p a r a e s tu d ia r v a rio s p ro c ed im ie n to s d e a t a ­
q u e y de d efen sa. N o e s fá c il e f e c tu a r el en lazam ien to de
los dedos con los del c o n tra rio con su fic ie n te ra p id e z y en
el m o m en to deseado, p e ro cu an d o se lo g ra re s u lta m u y
eficaz. D e b e rá d e d ic a rse b a s ta n te tiem p o a p r a c tic a r e s te
p ro c ed im ie n to , p u es e s m u y ú til d u ra n te la lu ch a cu an d o
p u ed e e je c u ta rs e p o r so rp re sa , es d e c ir, c u a n d o e l o tro n o
p ie n sa , n i so sp echa, que el a d v e rs a rio v a a r e c u r r i r a esta
fo rm a d e a ta q u e .
C u an d o se lo g ra j u n t a r la m a n o d erech a con la m ism a
del o tro lu c h a d o r y e s fá c il la to rsió n h a c ia a r r ib a , se
p o d rá r e c u r r i r a in tro d u c ir los dedos, con fu e rz a , e n tre los
dedos del a d v e rsa rio . Al m ism o tiem p o se h a r á la p re s a
d e te n a z a e n m edio del b ra z o d erech o con la m ano iz­
q u ie rd a , que q u e d a lib re. E l a ta c a d o s e n tir á en tonces que
su b ra z o d erech o se eleva p o r en cim a de su cabeza, m ie n ­
t r a s q u e su m ano sa vuelve a l rev és, so b re la m uñeca, y
«i G. P. ALT1ERI JIU-JITSU ai

hacia atrás de una manera muy pronunciada, lo que pro­ manos. Los pulgares presionarán sobre la nuez de la gar­
duce un dolor muy intenso. ganta, mientras que la punta de los otros dedos se hun­
No hay que olvidar que el adversario tiene libre tam­ dirán en el centro de la hendidura que se encuentra en
bién el brazo izquierdo, y por lo tanto podrá asestar algún la base craneana. Esta presa da muy buen resultado cuan­
golpe que puede resultar eficaz si no ee evita. Este peligro do se quiere aprehender a un ladrón que huye, o expulsar
podrá eludirse saltando, sin abandonar la presa hacia el a un perturbador. Deberá practicarse esta presa a menudo
lado derecho del contrario, tan apartado como sea posible, en los asaltos amistosos, sin ejercer más que una ligera
o bien acercándose a él y ejecutando una zancadilla con presión, adquiriendo así una destreza perfecta y rápida
la parte posterior de su pierna derecha, que hará las para ejecutarla exitosamente.
veces de palanca detrás de la del otro. En la parte inferior y por detrás de las orejas se en­
Cuando la posición de ambos combatientes lo permi­ cuentran dos grupos de músculos que descienden hasta
ta, éste será el mejor procedimiento para la defensa contra el cuello.
posibles golpes por parte del adversario. El éxito de esta El aprendiz atacante hundirá el pulgar de una de sus
presa deriva de que la practiquen con frecuencia juntos y manos en los músculos de uno de los lados del cuello del
descubrirán todas las variedades de la misma. otro, mientras que las puntas de los dedos lo harán en
No puede haber defensa posible contra ella sí el asal­ los músculos correspondientes al otro lado.
tante asegura bien la presa y emplea los medios indica­ Este es un ataque muy doloroso y casi irresistible. La
dos para evitar el brazo izquierdo del contrario. Aun­ parada de este ataque para quien domina el Jiu-Jitsu,
que, el ataque puede llegar también por la parte izquierda, consiste en hacer la presa de garganta con ambas manos,
enlazando los dedos de esta mano, no resulta tan eficaz derribando al contrario, o bien deshacer la presa en la
como por la parte derecha. Raramente se obtendrá ven­ forma descripta en páginas anteriores, que consiste en
taja juntando las dos manos con las del adversario, ele­ juntar ambas manos, golpeando con fuerza el brazo del
vándolas de una brusca sacudida y volviéndolas con fuerza contricante.
al revés sobre las muñecas, ya que este modo de ataque
deja mucho que desear, pues habrá necesidad de recurrir E jercicio para endurecer el cuello
al golpe de rodilla contra el abdomen, siendo este un
movimiento defectuoso y muy peligroso. Conviene estudiar detenidamente toda clase de presas
Cuando uno ejecuta la torsión de las dos manos, con­ de cuello y garganta. Cuando más a menudo sean practi­
viene efectuar la misma hacia arriba y sobre un lado. cadas éstas por los aficionados, más aumentará la dureza
La eficacia de este ataque depende, lógicamente, de la y fuerza de su cuello, hasta hacerse invulnerable a los
rapidez y de la energía con que sea ejecutada la dóble ataques en combate. Un jiu-jitsta bien entrenado, aguan­
torsión que queda explicada. tará sonriendo toda clase de ataques al cuello o garganta,
por la razón de que un entrenamiento constante habrá
dado a su cuello y garganta un grado de dureza tal, que
Presa de cuello ningún atleta corriente puede causarle el más pequeño
dolor si utiliza estas presas en su contra.
Cualquier interesado en Jiu-Jitsu podrá descubrir in­ Aparte de las presas descritas podrá recurrirse a tres
numerables presas de ataque contra el cuello. Veamos ejercicios distintos entre si para endurecer los músculos
algunas: el aprendiz rodean! su propio cuello con las dos del cuello. En primer lugar, el alumno o aficionado girará
C. P. ALTIERI JIU-JITSU 89

la cabeza hacia el hombro derecho, hasta que la barbilla la presa, se ejerce una tracción brusca hacia atrás, la que
llegue encima de éste, tanto como sea posible. Este movi­ obliga al otro a caer de espaldas. Una vez éste en el suelo,
miento se ejecutará de pie, en posición firme. Una vez si el asaltante es bastante rápido, podrá considerarse ven­
que la barbilla haya llegado encima del hombro derecho, cedor.
repetirá el movimiento a la inversa, hasta llegar sobre
el hombro izquierdo. Este movimiento no habrá de eje­
P r e s a d e ca b ello s
cutarse rápidamente, pero sí con energía para que todos
los músculos y tendones del cuello estén tensos y se con­
traigan al mismo tiempo. Luego se efectuará con la ca­ Una presa sencilla, pero muy dolorosa, es ésta que se
beza una flexión de lado hacia derecha e izquierda, y llama estira cabellos. En esta presa debe empuñarse la
después hacia adelante y hacia atrás (1). garganta del contrincante 'con la mano derecha abierta y
Los tres movimientos descritos son ya conocidos en con el pulgar oprimiendo violentamente los músculos men­
la gimnasia corriente, pero los mismos se ejecutan sin cionados en la parte de cuello, y que se encuentran debajo
contracción y rápidamente, no produciendo otro resultado de la oreja, mientras que los otros dedos presionan sobre
que la elasticidad muscular del cuello. Para endurecer los músculos respectivos de la otra oreja, en este caso de
éste, han de ejecutarse despacio y contrayendo todos los la derecha. La mano derecha del atacante toma con fuerza
músculos, corno hemos indicado. la parte delantera de los cabellos del atacado. Una enérgica
y vigorosa sacudida hacia atrás con la mano derecha,
Veamos a continuación la variante de una presa des­ ayudada por la presión que la mano izquierda ejerce con­
crita ya anteriormente. tra el cuello, dará como resultado casi seguro reducir a!
Recordemos la presa llamada parada, en la cual el adversario hasta dominarlo por completo.
asaltante coloca su brazo izquierdo alrededor de la cintura Si es preciso, podrá recurrirse a la zancadilla, que
de su adversario levantando la barbilla de éste con la resulta al aplicar pantorrilla contra pantorrilla del adver­
mano abierta. En lugar de efectuarlo asi, el asaltante se sario, éste podrá evitarlo levantando el pie derecho a la
precipita sobre el lado izquierdo del contrario, tirando su altura de su rodilla izquierda, un poco por delante de su
brazo Izquierdo alrededor de la cintura del lado derecho pierna izquierda.
de este último. En forma simultánea ejercerá, con la mano En esta forma el asaltante tiene una parada segura
derecha, una fuerte presión en el lado izquierdo del cuello que evitará la posibilidad del golpe de rodilla, al mismo
del contricante, y gracias a la rapidez del ataque, éste tiempo que evita que éste pueda aplicarse con éxito. Asi­
se verá obligado a ceder. mismo, el atacado cede bajo la impresión de dolor produ­
Otra presa, por detrás, consiste en saltar sobre el con­ cido por la estirada de cabellos. Cualquiera que sea la
trario, tirar el brazo izquierdo alrededor de su cintura y presa que el atacado emplee como defensa, el sufrimiento
el brazo derecho alrededor de su cuello, aplicándole vio­ que le producirá su cuero cabelludo le obligará a aban­
lentamente la rodilla en la espalda, y entonces, sin aflojar donarla para evitar un dolor mayor e intolerable.
Cuando el alumno domina esta presa, hay que inci­
tarle a buscar de qué otro modo puede efectuarse una
O) L ob que conoican un poco de gimnasia hindú, recor­ presa de cabellos capaz de ocasionar bastante dolor, sea
darán que este ejercicio es similar al que se practica en aquélla
para respirar y facilitar la circulación de la sangre de los por delante o hacia atrás, o bien de lado, y de qué modo
vasos cerebrales. podrá servirse de la mano que le queda Ubre para atacar
c u a lq u ie r p a r te del cuerpo que sea v u ln era b le. E l a s a l­
ta n te no d e b e rá o lv id a r n u n c a que su a d v e rs a rio posee
dos m an o s y ta m b ié n u n a ro d illa p a r a d efen d erse y h a ­
c e rla s v a le r.
M uy in te re sa n te p a r a el alu m n o s e rá el e s tu d ia r m i­
n u cio sam e n te to d as las fo rm a s po sib les de a ta q u e u tili­
zando b ien e sta p re s a y la m a n e ra de c o m b in ar p a r a d a s
p a r a cad a u n a de ellas. E n los e n tre n a m ie n to s s e r á nece­
s a r io , al com ienzo, e s tu d ia r to d as la s p re s a s posibles. No
s e r á p reciso re to r c e r los cabellos h a s ta p ro d u c ir u n dolor
ex tre m o , p e ro tra n s c u r r id o alg ú n tiem p o e ste en say o h a ­
b r á en d u recid o el cu ero cabelludo d e ta l m a n e ra que
s e r á in sen sib le a l dolor en los casos de a ta q u e re fe rid o s.
A h o ra b i e n ; si este a d ie s tra m ie n to h a sido llevado con
p e rs e v e ra n c ia y se h a dedicado a él su fic ie n te tiem p o , el
a p re n d iz o el afic io n ad o t e n d r á el cu ero cabelludo t a n
d u ro que no te m e r á n u n c a la e s tir a d a de los cabellos con
que pued e s e r atac ad o .

P r e s a d e m u ñ e c a s p o r d e tr á s

L a p re s a que v a a d e sc rib irse , ta m b ié n puede u s a rse


d u ra n te los com bates. S e t r a t a de s o rp re n d e r al a d v e rs a ­
rio p o r d e tr á s y en el in s ta n te en que su s b ra zo s e stén
su sp en d id o s a lo la rg o del cuerpo. E n to n c e s se to m a n su s
dos m u ñ ecas, efectu an d o en las m ism as, si es posible, la
p re s a de te n a z a , a u n q u e puede p re s c in d irs e de ello. Lo
ú n ico que c u e n ta es la ra p id e z con que se e fe c tú a la
p re s a y la v elocidad con que se a n llevados a cabo los
sig u ie n te s m o v im ien to s:
T íre n s e con viveza, h a c ia a tr á s , los b ra zo s del a d v e r­
s a rio , d e m odo que su s m an o s se e n c u e n tre n a p ro x im a ­
d am en te al n iv el de la base de la esp in a d o rsal, y en e s ta
po sició n llévese h a c ia a t r á s todo lo posible. S im u ltá n e a ­
m en te, sin a f lo ja r la p re s a d e sc rita , efectú ese u n a to rsió n
ta n fu e r te com o sea posible h a c ia a r r i b a y h a c ia el e x te ­
r i o r de la s m u ñecas de é s te ; entonces, v u élv an se las m u ­
ñecas a s í re to rc id a s lo m ás c e rc a que se pueda del nivel
d e p a r tid a , o sea la base de la colum na v e rte b ra l.
92 G, P, ALTEERI
JIU -JIT S U 93
El que ataca aprovecha la palanca que representan
los brazos del otro para empujarlo hacia adelante. En esta Si el alumno o lector está interesado, procurará, cuan­
posición es dueño absoluto de proyectar a su contrario do note que una de estas partes acusa debilidad, dedicarle
sobre el suelo en forma inmediata. La única defensa que en los ensayos mayor tiempo que a las otras. Por ejemplo:
existe para esta presa consiste en largar un puntapié ha­ si son las muñecas las que demuestran enervamiento, se eje­
cia atrás contra una de las tibias del atacante, aunque cutará con preferencia el ejercicio de resistencia descrito
esto le puede hacer perder el equilibrio. Si el primero con el nombre de “Resistencia de muñecas”, en el paso
consigue hacer caer ai otro, deberá dejarse caer sobre él, de este método denominado “Lucha”. Este ejercicio se eje­
acabando de dominarlo apoyando sus dedos sobre la nuez cutará preferentemente hasta que las muñecas sean lo
de la garganta, con los pulgares contra la depresión de suficientemente fuertes, lo cual se logra con perseverancia.
la base del cráneo, según se ha descrito ya en los ejer­ En caso de ser los brazos los que se encuentran débiles,
cicios de garganta y cuello. se hará lo mismo que con las muñecas, ejecutando los ejer­
Aunque este ejercido parezca muy doloroso al prin­ cicios descriptos en el mismo caso que para éstas.
cipio, deja de serlo si es efectuado sin emplear más que
la fuerza necesaria para que su práctica beneficie el en­ Si es la espalda, deberá practicarse, con frecuencia,
durecimiento de todos los músculos que intervienen. Efec­ flexiones hacia atrás y hacia adelante, con las manos en la
tuándolo así se transforma en un juego para los alumnos cintura, conservando las piernas bien extendidas. Asimis­
que lo ejecutan, los cuáles ven que cada vez sus músculos mo se efectuarán, para fortalecer la espalda, los ejercicios
resisten más, endureciéndose de tal modo que, al cabo de de pasar y hacer pasar al adversario por arriba de la cabe­
un tiempo de práctica progresiva, puede ejecutarse con za y del hombro, ejecutando también las presas de parada,
fuerza, levantándose del sudo sin haber sentido el más o sea aquellas en que el que ataca pasa el brazo por la cin­
leve dolor. tura del otro, apoyando las manos en la barbilla de éste,
debiendo efectuarlas una vez en plan de ataque y otra en
plan de defensa.
Posibilidades
Practicando estos ejercicios con frecuencia, pero sin
excesiva violencia, se verá palpablemente cómo se forta­
En tanto todas las fases de esta presa no sean bien es­ lecen las espaldas más débiles. El peligro de estos ejerci­
tudiadas y comprendidas, y mientras los músculos no estén cios puede aparecer cuando uno se encuentra como si le
satisfactoriamente entrenados y endurecidos, habrán de faltara la respiración, o bien cuando se siente en los dor­
ejecutarse con sumo cuidado, no pasando a efectuarlos con sales un dolor excesivo; esto significa que la fuerza em­
rapidez (y esta rapidez sólo se consigue progresivamente) pleada y la energía desarrollada han sobrepasado los li­
mientras no estén los alumnos en condiciones de lograr el mites. El remedio consiste en usar la fuerza y la energía
máximum, de acuerdo siempre con las posibilidades de con más moderación, hasta que la espalda esté en condi­
cada aprendiz. ciones de soportar esfuerzos más pesados.
Estudiando estas presas se demostrará al alumno cuá­
les son las partes más débiles de su cuerpo, así como las Si la parte débil fuese el cuello, para fortalecerlo se
más resistentes, no acusando estas últimas dolor ni fatiga efectuarán todos los ejercicios descritos para el cuello y la
al ejecutarlas. garganta, con preferencia a los demás que figuran en esta
obra.
94 C. P. ALTJER1 J I U- J I T S U 95

Tenaza, en loa tobillos desprevenido. De esta manera puede ponérsele sobre los
omoplatos, manteniéndolo en esta posición hasta que se
rinda.
Hay «na presa que muy raramente puede emplearse En un caso de defensa propia, con este movimiento
en el desarrollo de un combate, aunque a veces es posible puede obligarse al adversario a dar una voltereta entera,
emplearla con éxito, pero que presenta muchas ventajas
para fortalecer los músculos en general. Se trata de que con riesgo de romperse el cueHo o por lo menos dislo­
el alumno se tienda de espaldas sobre el suelo. Su adver­ cárselo.
sario se inclina sobre él engrillándole los tobillos por
medio de la presa detallada más arriba. Esta consiste en El golpe con el codo.
empuñar los huesos de los tobillos con las manos, de modo
que el dedo pulgar apriete con fuerza el hueso de la parte
interna del tobillo, mientras que los otros dedos ejercen Existe un golpe que cualquier oriundo del Japón no
una presión no menos fuerte contra los huesos de la parte dudarla en aplicarlo si en una aglomeración de público le
externa. Necesitará el aficionado muy poco ejercicio para molestaran empujándole violentamente por detrás, como
llegar a producir un dolor violento, siempre y-cuando que suele ocurrir en todas partes. Este, se volvería para ver
ejerza una presión bastante vigorosa y sostenida. quién le empujaba, al mismo tiempo que aplicaría un golpe
Una vez que se ha aprendido el principio de esta pre­ con el codo en la boca del estómago al insolente, haciéndole
sa, lo cual costará muy poco, se pasará al siguiente movi­ proferir un ¡ay í de dolor, ante lo cual el japonés, se volvería
miento: Levántense ligeramente los pies del adversario, con la amabilidad característica de su raza, y sonriendo
acentuando la presión pero sin causar a éste demasiado le diría: “Usted perdone, pero no supuse que al volverme
dolor: tuérzanse los tobillos con rapidez, separando los le pudiera causar tanta molestia”. Y el palurdo no podría
pulgares del pie hacia el exterior del mismo. hacer otra cosa que aceptar la rápida excusa expresada
Después que este movimiento ha sido practicado a fon­ con tanta cortesía, y esforzándose en guardar una pruden­
do repetidas veces, se pasará al estudio de la fase siguien­ cial distancia entre él y él japonés.
te de este ejercido. Se ejecuta la misma torsión, luego de Este golpe sirve para evitar un ataque cuando se
la cual se deja que los pulgares del pie vuelvan a su posi­ está amenazado por detrás; puede aplicarse con la punta de
ción normal. El que ejecuta la presa levanta las piernas de uno y otro codo, el brazo ha de estar horizontal, y él gol­
su contrincante hasta que éste reposa sobre los omóplatos, pe debe ir acompañado de una torsión rápida del tronco.
y entonces las volverá a bajar en seguida, en forma pro­ Ensayando un poco de este ejércieio puede asestarse
gresiva, hasta que los pies estén de nuevo apoyados en el con tanta rapidez y precisión, que el que lo recibe no pue­
piso. de darse cuenta de que ha sido atacado. El alumno o aficio­
Como se ha indicado, esta presa es muy útil como ejer­ nado, no necesitará mucha práctica para precisar con exac­
cicio, más que para el combate. Cuando se la practica para titud, al volverse, la posición de la boca del estómago, y
fortalecerse, puede comprobarse que ella aumenta la poten­ si el contrincante tiene más altura que el codo, recibirá en­
cia y dureza de gran número de músculos muy importan­ tonces el golpe en el abdomen, pero, aun en este caso, el
tes en este deporte. golpe referido será muy eficaz.
Para poder efectuarla en un combate real, es Impres­ Con ambos codos puede efectuarse una parada de una
cindible el poder tomar el enemigo tendido en el suelo y m*esa a la cintura, que es muy eficaz y secilla. El contra­
rio nos toma con las dos manos por te cintura, e inntedia-
S6 G. P. ALTIER1

tímente y con rapidez» teniendo los brazos encogidos hacia


adelante y las manos debajo del mentón daremos dos gol­
pes con los codos, uno en cada brazo del atacante, ayudando
cada uno de esos golpes respectivamente, con una torsión
a la derecha y otra a la izquierda, del tronco. Una vez apli­
cado el golpe con el codo izquierdo, el que lo da se apro­ OCTAVO PASO
vechará del retorno de la torsión del cuerpo sobre este lado,
para asestar con el borde de la mano derecha, o de la mu­
ñeca, un golpe contra la garganta, lo cual cambiará el pa­ La agilidad meces ah la
pel del atacado en atacante.
También son muy eficaces los golpes con el codo, dados Repetimos que el jiujitsta debe poseer la máxima agi­
debajo del mentón en forma de gancho, con la extremidad lidad para efectuar con éxito todos los golpes y presas de
del mismo. O bien en forma de sable, en la boca del estó­ ataque y defensa. Cualquier persona que esté acostumbra­
mago o en los rinones, así como en la base de la espina da a practicar, gimnasia y métodos de entrenamiento co­
dorsal y en el hígado, que ocupa el lado derecho del ab­ rrientes, si visitara una escuela o gimnasio de Jiu-Jitsu,
domen. vería efectuar una serie de ejercicios dirigidos a desarro­
llar la agilidad, los cuales, a veces, le parecerían hasta
grotescos. Estos ejercicios, ridículos en apariencia, son
practicados con la máxima seriedad por los aprendices,
los cuales siguen su estudio y ejecución hasta haber lo­
grado los resultados que buscaban.

El golpe con el pie

Los alumnos deberán saltar sobre un pie, lanzando el


otro hacia atrás lo más alto que se pueda. Para ello se em­
plearán alternativamente las dos piernas, llegando en for­
ma progresiva a alcanzar la máxima rapidez. También de­
berán ejecutarse de la misma manera los golpes hacia
adelante.
El salto en largo

A continuación vienen los saltos. Deberá saltarse sobre


un pie, tan lejos como sea posible, sin perder el equilibrio,
y teniendo al mismo tiempo la otra pierna extendida hacia
atrás, todo cuanto sea posible. Luego, se ejecutará el sal­
to con una pierna levantada hacia un lado, y otro salto con
93 C. P. ALTIERI J I U- J I T S U 99

la pierna elevada, también todo lo que se pueda, hacia ade­ que nunca, para apoderarse del bastón antes de que toque
lante. en el suelo. Luego, vienen las ludias en las cuales los
Tanto en un caso como en el otro deberá continuarse alumnos toman el bastón con una sola mano, o bien con
saltando hasta que el practicante esté a punto de perder el las dos, disputándose la posesión. El que pierde deberá re­
equilibrio. Todos estos ejercicios de piernas se llevan a conocer su derrota sin alterarse y sonriendo, como buen
cabo con el fin de alcanzar el máximo equilibrio, pues cuan­ deportista.
do el luchador de Jiu-Jitsu practique las diferentes zanca­
dillas, no tendrá más que un pie en tierra. O tra variedad
Hay otro ejercicio que a primera vista parece arries­
E je rc id o s de agütdad con un bastón gado, pero que sin embargo no lo es más que cualquier
otro deporte de los comunes, y que contribuyen en gran
Con el fin de lograr la máxima velocidad en los saltos manera a desarrollar la agilidad. Uno de los dos comba­
requeridos para el ataque, existe una serie de ejercicios tientes elevará el bastón por sobre su cabeza, y cuando
que se ejecutan con el empleo de un bastón o caña corta. El esté preparado lo bajará sobre la cabeza del contrario; éste
primero de ellos se desarrolla de la manera siguiente: Un deberá estar de pie, con las manos al lado o a la altura del
alumno tiene tomado un bastón con ambas manos, por en­ estómago hasta que vea bajar el bastón.
cima de su cabeza, y en posición de pie. A unos cuatro o Entonces deberá saltar al aire y tomarlo, esforzándose
cinco pies de éste se parará otro alumno, en acecho, pre­ para arrancarlo de manos del otro. Al principio, este ejer­
parado para saltar como un felino. En el momento que cicio será jeecutado lentamente, pero cada vez que se vaya
quiera, ei que tiene el bastón hace descender éste hasta to­ repitiendo aumentará la rapidez de la caída de] bastón,
car sus piernas. hasta que los alumnos posean la destreza necesaria para
El otro, al primer movimiento del bastón deberá saltar parar el golpe cada vez.
hacia adelante y tomar éste antes que haya podido llegar Este ejercicio trae consigo después, una lucha por la
a tocar las piernas del que lo sostiene. Al principio, es ca­ posesión del bastón. El que se vea obligado a soltarlo po­
si imposible lograrlo, pero después de algunas semanas de drá apresar a su adversario por cualquier parte y manera,
practicado este ejercicio, será únicamente el azar él que siguiendo el combate hasta que uno de los dos se dé por
decida el triunfo. vencido.
Los movimientos descritos tienen varias formas de eje­ La señal de abandono o derrota se efectúa golpeándo­
cución como variantes, pudiendo levantar el bastón en lu­ se el muslo; si está en tierra el vencido, entonces golpeará
gar de bajarlo, pero el resultado a lograr para salir vence­ el suelo. La lucha deberá cesar inmediatamente de dada
dor será siempre idéntico. También puede bajarse o subir­ esta señal,y los adversarios se tomarán unos instantes de
se el bastón, en la misma forma, por uno u otro costado reposo, como de costumbre, antes de pasar al asalto si­
del cuerpo. guiente.
En otro ejercicio, el que tiene el bastón lo levantará Conviene ensayar diferentes formas de ataque con el
con una mano por encima de su cabeza, bajándolo en se­ bastón, y cuanto más variedades se imaginan, tanto de
guida a su antojo, de manera que la punta más lejana del ataque como de defensa, más provechoso resultará para
mismo llegue al suelo. En igual caso, el alumno que deberá el alumno cuando tenga que participar en un combate
tomar el bastón estará al lado del adversario, más alerta amistoso o real.
IDO C. P. ALTIERI JIU-JITSU 101

L a s c a íd a s y la s le v a n ta d a s no es tan fácil, pero, como en los demás ejercicios, la prác­


tica conducirá a la ejecución perfecta del mismo.
Simultáneamente con la práctica del ejercicio ante­
rior, el jiujítata aprenderá a caer, dejándose tumbar de Progresos
plano sobre el piso, con los brazos extendidos horizontal­
mente. Este movimiento se deberá efectuar sobre la col­ Al cabo de algunas semanas dedicadas al entrenamien­
choneta o piso acolchado, para evitar que se produzcan to- diario de este ejercicio, basándose siempre en las indi­
lastimaduras. caciones apuntadas, el alumno o aprendiz podrá notar pro­
gresos inesperados.
El interesado deberá aprender el arte de caer, sin pro­ Cuando estos progresos sean bastante importantes,
ducirse ningún daño, por la práctica y la observación per­ aprenderá a caer sobre e) lado izquierdo y levantarse in­
sonal. Para ello deberá conocer los músculos susceptibles mediatamente con toda la destreza y rapidez de que sea
de lastimarse en caso de caída, y estudiar por sí mismo capaz, aumentando esta habilidad a medida que se vayan
los medios de evitar toda magulladura. Cuando el practi­ sucediendo los ejercicios.
cante de Jiu-Jitsu se encuentre en situación de ser derri­ Para cumplir mejor la práctica de este ensayo, el
bado, favorecerá su caída de manera que no le sea perju­ aprendiz ha de arrojarse al suelo del lado izquierdo, con
dicial, y esto está al alcance de cualquiera que se ejercite las dos rodillas en el suelo como punto de apoyo y los bra­
con entusiasmo. zos extendidos hacia adelante para ayudarse a saltar en el
Es muy importante que al sentirse derribado por el aire. Simultáneamente con la ejecución del salto, imprimi­
adversario, se trate de caer por sí mismo y sobre uno u rá al cuerpo un movimiento de i-otación con el fin de que­
otro costado, pues así se evitarán, hasta cierto punto, las dar de frente al enemigo. La caída del lado derecho se
tentativas del contrario para ejecutar la presa de tenaza ejecutará igua] que ]a anterior, con la única diferencia que
en el brazo o la presa de garganta. El vencido no deberá la rotación se hará hacia la derecha. No hay que olvidar
jamás, si puede evitarlo, quedar tendido de espaldas sobre que para levantarse debe hacerse de manera que se ex­
el piso. ponga lo menos posible el cuerpo a los ataques del adver­
La práctica frecuente de las caídas, unida a la obser­ sario. Con frecuencia podrá sustraerse el cuerpo a un nue­
vación inteligente de los efectos producidos por ellas, per­ vo ataque favorable mediante una torsión o flexión a uno
mitirá al alumno aprender mucho por sí mismo. La expe­ u otro lado, siempre el opuesto al de ataque del enemigo.
riencia adquirida será utilizada en seguida, efectuando Cuando uno se levanta del suelo no debe confiarse en que
pruebas con un adversario amistoso. el adversario espera a que esté de pie para atacar. Ténga­
se presente que en el Jiu-Jitsu no puede haber deslealtad,
En este apartado hablaremos también del ejercicio que pues que todos los golpes están permitidos, tanto si el
consiste en levantarse del suelo con rapidez y destreza. contrario está en el suelo como si intenta levantarse. El
Para empezar, el jiujitsta que se entrena solo, deberá único fin es alcanzar la victoria por todos los medios po­
tenderse de espaldas en el suelo, con los brazos y las pier­ sibles que cada uno dispone.
nas en posición horizontal. Después de este ejercicio, el aprendiz se sentará en el
En esta posición deberá intentar incorporarse y sal­ suelo, con las piernas ligeramente extendidas hacia ade­
tar sobre sus pies, efectuando esto tan diestra y rápida­ lante y las manos apoyadas en el suelo, a cada lado del
mente como le eea posible. Al comienzo, este movimiento cuerpo, aunque un poco por detrás de la espalda.
102 C. P. ALT1ERI 1IUJITSU 103

Estando en esta posición, efectuará un salto rápido co­ vencedor logra soltar sus manos podrá emplearlas enton­
bre los pies, sin volverse ni de un lado ni del otro mientras ces para presas de tenaza o de garganta o cualquier otra
se levanta. Aunque este movimiento parezca muy difícil, clase de presa, destinada a inmovilizar al adversario que
el alumno o aficionado llegará, con el tiempo, a efectuarlo tiene debajo. En todos los casos, el luchador que está enci­
a la perfección, salvo que haya observado negligencia en ma, asestará el golpe de rodilla en la boca del estómago
seguir el presente método de instrucción, aplicando mal según las instrucciones antes descritas.
todas sus indicaciones y detalles y sin prestar la atención El siguiente ejercicio es también muy eficaz para ob­
que reclama cada uno de los ejercicios. tener gran agilidad. El alumno se arroja hacia adelante,
Para efectuar el ejercicio siguiente, el alumno se sen­ sobre las rodillas, ain que las manos alcancen el suelo. Al
tará sobre el suelo, con las piernas en la misma posición momento mismo de caer se levantará inmediatamente so­
que en el anterior, pero sin apoyar los brazos, que deberán bre sus pies, con los brazos hacia adelante, como si aguar­
tenerse extendidos hacia adelante. Levantarse estando en dase el ataque de un contrario.
esta posición es muy difícil, pero se logrará fácilmente También puede desarrollarse la rapidez dejándose caer
cuando se haya ejercitado lo suficiente. cuerpo a tierra, quedando apoyado con las manos y los
El éxito merece muy bien todo el esfuerzo que recla­ pulgares de los pies, sin que el resto del cuerpo toque en
ma, ya que el resultado de este ejercicio de fuerza contri­ el suelo. Al quedar en esta posición, échese una mirada
buye a dar a los movimientos la rapidez felina. rápida por encimadel hombro izquierdo y luego por enci­
Una vez terminado este ejercicio, el alumno o apren­ ma del derecho, siempre con un movimiento brusco. De
diz se agachará con las nalgas tan cerca del suelo como sea esta forma, el aficionado aprende a conocer de qué lado
posible, pero sin sentarse en el suelo. deberá intentar levantarse cuando tenga a su adversario
Partiendo de esta posición se procederá a acostum­ encima o esté acechando.
brarse a levantarse con la mayor rapidez posible. Cuando Después de girar varias veces la cabeza en la forma
ya se haya logrado, deberá agacharse en la misma posi­ indicada, hará de cuenta que el adversario está a punto
ción delante de otro aficionado. En esta posición los dos, de atacar por un lado determinado, por ejemplo, el dere­
frente a frente, se empuñarán las manos, y a una señal cho. Entonces efectuará un vigoroso movimiento de torsión
de uno de ellos, pondrá cada uno al otro sobre sus pies,
desharán la presa de sus manos y se atacarán por el pro­ y se levantará hacia el lado izquierdo, haciendo un movi­
cedimiento que elijan de común acuerdo. miento de retirada del cuerpo acurrucándose en cuclillas,
y estando así en posición de hacer frente a un nuevo ata­
que o encuentro.
Estiram iento de brazoe De gran importancia es insistir sobre el salto hacia
adelante, el cual deberá parecerse en lo posible al del gato.
He aquí otro ejercicio excelente. Consiste en tenderse Este salto se ejecuta con las manos abiertas, como si el
dos luchadores en el suelo y sobre el vientre, con las cabe­ aprendiz estuviera en tren de luchar con un adversario
zas opuestas y las manos entrelazadas. Ambos se esforza­ verdadero. Después del salto, tan pronto el cuerpo llegue
rán en tirar hacia sí de las manos del otro, siendo esto bas­ a tierra de pie, como lo efectúan bruscamente, quedará aga­
tante para poder saltar sobre el suelo de modo que se chado. Acto seguido se efectúan saltos laterales, como si
pueda dominar al adversario que se levante, derribándo­ se tratará de hacer presa de lado sobre un contrincante
lo de espaldas y dejándose caer sobre su cuerpo. Sí el imaginario. Nunca se dará bastante importancia a este
104 G. P. ALT1ERI JIU-JITSU IOS

trabajo de los saltos, siendo éste capital desde el punto de Existe solamente una excepción, y es que, cuando el ven­
vista de la instantaneidad y del éxito del ataque, cuando cido golpea sobre su muslo, o sobre el piso si está en el
el adversario se encuentra fuera de nuestro alcance antes suelo, el vencedor deberá soltarlo sin temor a ningún
de atacar. ataque.
Asimismo el alumno puede aprender sin instructor, La agilidad puede desarrollarse también dejándose
bastante en materia de fintas, ejecutando saltos de esta caer sobre el suelo, de cara y revolviéndose sobre la es­
clase. Con ardides exactamente iguales a los que u»an palda con la rapidez del relámpago. Deberán emplearse
en el boxeo, puede hacer creer a su adversario que va a I03 brazos, las manos y las piernas con tanta rapidez como
dirigirle el ataque sobre determinada parte del cuerpo, y si se tratara de ser amenazado por un adversario auténtico.
efectuarlo en otra parte del mismo. Si se dirige la mirada Hay otra variante. Consiste en correr a toda veloci­
sobre una parte cualquiera del cuerpo del contrincante dad hacia un objeto que se balancea colgando del techo,
mientras en realidad la presa se efectúa en otra parte, el sin disminuir la velocidad, y tomar el objeto, o intentar
ardid tiene muchas probabilidades de éxito, tanto como tomarlo, deteniéndose solamente cuando lo tenga ya en
en el boxeo. sus manos. El éxito de este ejercicio, casi imposible al
Una finta a la cual recurre a menudo el que ataca, principio, se hace cada vez más fácil. Es éste un juego
consiste en saltar de pie hacia adelante, agachándose des­ deportivo que puede introducirse en cualquier gimnasio,
pués, de golpe, bajo los brazos extendidos del contrario, siempre que éste posea el techo lo bastante alto, pues con­
tomando con una mano la rodilla más próxima, y sirvién­ viene que la cuerda que sostiene el objeto (puede ser una
dose de la otra mano para dar al cuerpo un empujón lo pelota mediana) sea bastante larga para permitir al alum­
más alto posible. no disminuir algo su velocidad antes de tomarlo. La prác­
Al mismo tiempo que se efectúa el empujón se tirará tica de este deporte contribuye maravillosamente a des­
de la rodilla hacia afuera, y de esta manera, el adversario arrollar la agilidad y, además, la precisión del golpe de
que esperaba un ataque en la parte alta del cuerpo, no vista, tari necesario en Jiu-Jitsu.
tiene más que elegir entre caer hacia atrás o bien hacia
uno de los lados. El que ataca no tiene más que dejarse El volteo
caer sobré el atacado, completando su victoria al ejecutar
la presa que mejor le convenga, según las circunstancias En muchas escuelas japonesas y europeas de Jiu-
lo aconsejen. Jitsu, se emplea, para aumentar la agilidad, el volteo por
encima de un obstáculo puesto a la altura del pecho. Este
Ardides obstáculo puede ser una barra horizontal, o cualquier otro
objeto similar que se preste para ello. En el instante en
La destreza adquirida por el alumno le permitirá eje­ que el alumno ha dado el salto cayendo sobre sus pies al
cutar otro buen truco de ataque. Consiste en agacharse, otro lado del obstáculo, se encuentra cara a cara con un
en cuclillas, como para efectuar un ataque a las rodillas adversario que le espera, y el combate empieza de inme­
del enemigo, y en el momento que éste se agache para diato. Una vez decidido eí triunfo, el alumno que esperaba,
prevenirlo, levantarse bruscamente llevando et ataque a ejecuta a su vez el volteo, ocupando el lugar contrario.
la parte superior del cuerpo del mismo que esté inclinado. El referido ejercido no podrá ser ejecutado con éxito
En virtud de que en el Jiu-Jitsu no existen irregularida­ nada más que por los alumnos que hayan seguido con
des, la base principal es engañar al máximo al contrario. atención y minuciosamente el entrenamiento preliminar,
10$ C. P. ALTIERI

que tiene por objeto el desarrollo de la agilidad. Es lógico


que seria preferible empesar volteando por encima de un
obstáculo a la altura de la cintura, aumentando esta altu­
ra progresivamente hasta alcanzar la mayor posible.
Si-el programa de entrenamiento que venimos descri­
biendo ha sido seguido y practicado en su totalidad y de
manera suficiente para que el alumno haya alcanzado el EPILOGO
máximo de agilidad, deberá entonces ejercitarse en esqui­
var o eludir al adversario.
El aficionado Jiujitsta es tan escurridizo y tan difícil Consejos a los jiu jis t a b aficionados
de tomar que cualquiera que no domine este deporte, se
vería en la imposibilidad de tomarlo si lo tuviera como Es posible que muchos de los lectores de este librito
contrincante, y cuando creyera tenerlo apresado recién intenten aprender este método de lucha denominado Jiu-
se daría cuenta de que es el contrincante quien lo apresa Jitsu, y dejando a un lado los elementos fundamentales
a él, en un abrazo fulminante, abrazo tan doloroso que quieran pasar a los golpes y presas de combate. Proceder
trae consigo la derrota segura. de esta manera sería un grave error que habrían de pagar
Antes de terminar, cabe advertir que el éxito final de más adelante y quizá a corto plazo.
todos los golpes y presas, saltos y caídas en el Jiu-Jitsu, La lucha por sí sola no proporciona la salud y la fuer­
depende únicamente de la agilidad, y esta cualidad puede za. El entrenamiento físico no consiste tan sólo en propor­
ser adquirida por cualquiera que se disponga a dedicar cionar músculos robustos, como tampoco el conocer algu­
el tiempo necesario a este sistema. nos golpes y presas de combate que lo convierten a uno en
un atleta perfecto. El que quiera obtener la perfección físi­
ca, deberá observar rigurosamente todas las prescripciones
que la facilitan. Un buen régimen alimenticio, la costum­
bre sostenida de respirar profundamente el aire fresco en
todo tiempo, el llevar un vestido apropiado que no impida
el libre acceso del aire; el uso frecuente del baño, el em­
pleo del agua a discreción; el descanso regular, y una
dosis suficiente de ejercicio muscular; todo esto es nece­
sario para obtener el máximo rendimiento de este sistema
de entrenamiento fisico llamado Jiu-Jitsu, que ha hecho
que el que lo posee, sea temido por todos los enemigos,
así como admirado por los amigos que cultivan el mismo
deporte.
El aprendiz, antes de entregarse al estudio de los gol­
pes y presas de combate, deberá, mientras se somete a los
cánones elementales de la higiene física, practicar durante
largo tiempo y con energía, los ejercicios de resistencia,
así como aquellos dirigidos a endurecer los músculos y
106 C. P. ALTIERI
JIU-JITSU 109
huesos. Nunca se dedicará bastante tiempo a estas prác­
ticas. El estudio de las presas y golpes de combate por ducida por la rapidez y a veces la brusquedad de los
quienes no se han molestado en fortalecer sus músculos y movimientos. Bastará con llevar un Bimple “slip”, y me­
endurecer sus huesas» dará como resultado el que éstos dias cortas arrolladas hacia abajo como única pieza de
sean lisiados o fracturados. calzado. Cuando se trate de efectuar ejercicios que com­
Durante el tiempo en que Se practican los ejercicios prendan presas de vestidos, se tratará de usar una prenda
destinados a fortalecer los músculos y endurecer los hue­ que tenga las solapas bien reforzadas y que Bea fresca.
sos, podrán ejercitarse algunas presas, las más sencillas, En esta clase de ejercicios con vestido, se emplearán
de combate, pero con la condición de evitar el crujido de como es lógico, prendas de desecho y muy usadas. Lo que
éstos. no se empleará es ninguna clase de calzado, solamente
Paulatinamente, el alumno se dará cuenta de que pue­ medias o zoquetes, como se ha indicado. P ara las mucha­
de soportar en forma progresiva un entrenamiento más chas, el tra je de gim nasia es el m ás corriente, pero sin
llevar ninguna clase de calzado, ni siquiera zapatillas.
severo y prolongado, y se percatará en seguida de que ha L a s mujeres japonesas también se entrenan para el
llegado gradualmente a un estado perfecto de salud física Jiu -Jitsu , y a menudo miden su fuerza con los hombres.
y de una dureza extremada. No estaría mal que en todos los países se procediera en
igual manera, a condición de que el hombre y la mujer
Lugares para las caídas tuvieran la misma estatura aproximadamente, el mismo
peso y un poder muscular equivalente. Las luchas, en con­
Al comenzar las presas que comprenden caídas, debe­ diciones iguales, entre hombre y mujer, deben ser estimu­
rán efectuarse siempre sobre colchonetas, o bien sobre la ladas, pues estos ejercicios contribuirán en mucho a man­
hierba del campo, aunque no hay inconveniente en susti­ tener la cortesía y el buen carácter que es preciso en el
tuir éstas por una alfombra bastante gruesa, ya que sería Jiu-Jitsu durante los combates. Un luchador de Jiu-Jitsu,
lamentable que dos amigos lanzados a una lucha de adies­ aun después de una derrota severa y dolorosa, debe le­
tramiento corran el riesgo de romperse los huesos y vantarse siempre sonriente y afable.
lesionarse.
Asimismo, no debe olvidarse que en las pruebas amis­
tosas no hay que emplear una fuerza excesiva. Bastará al Otras advertencias
comienzo con aprender los principios de combate de Jiu-
Jitsu. Y luego, a medida que el aficionado vaya progre­ Por último, conviene observar siempre las siguientes
sando, él mismo se sentirá capaz de llevar a cabo un tra­ recomendaciones:
tamiento cada vez más severo, aunque nunca debe tener Deberán observarse todas las reglas primordiales de
prisa para llegar a este período. Cada alumno o aficionado la higiene, usando agua templada en los baños.
deberá atenerse a su propio juicio para efectuar la con­ Se practicarán diariamente los ejercicios que quedan
veniente progresión en este deporte. descritos, no pasando a otro nuevo mientras no se domine
La forma de vestir es de gran importancia. El cuerpo bien el anterior.
debe estar al descubierto, tanto como sea posible, al efec­ Es preciso no forzar el desarrollo físico. La modera­
tuar los movimientos de este método de lucha, lo cual per­ ción es ja regla principal que hay que observar para la
mite la libre circulación del aire alrededor del cuerpo, ya práctica del Jiu-Jitsu, siendo el mismo aprendiz el que re­
que éste está expuesto a una abundante transpiración pro­ conocerá el momento en que debe aumentar la dosis de
110 G. P. ALTIERI

ejercicios, así como cuando esté en condiciones de aguan­


tar más grandes esfuerzos en las presas de combate y
encajar los golpes progresivamente con más intensidad y
aplicadlos en las mismas condiciones, tenienldo siempre INDICE
presente que no se consigue nada con la precipitación, la
impaciencia y los apuros.
Por más rudo que sea el golpe o presa empleado con­
tra nosotros, debemos quedar tranquilos y sonrientes, por­ Advertencia .....................................................
que un buen temperamento es un factor muy útil para la Pribe».................................... ..................................... 7
salud general del individuo. ......... *...................................... 11
En ocasiones, cuando sobreviene una laxitud derivada PRiMF.R PASO
de una mala circulación de la sangre, el Jiu-Jitsu servirá Detalle» del entrenamiento p an la defensa y ¿| atliaiM.
de excelente estimulante. Cuando no haya un adversario ***■ •♦ **»«* 15
con quien medirse en lucha, podrán practicarse los ejei> SEGUNDO PASO
ciclos señalados para uno solo. En todo caso no deberán
sobrepasarse las fuerzas. Una sesión diaria de cinco a diez l/N pulmones, el coraron. - Ejercicios de b ra * w ...................... 2l
minutos será suficiente. La medida exacta del tiempo la
TERCER PASO
dará el calentamiento del cuerpo y el temblor de los
músculos. En este momento deberá cesar el ejercicio, em­ Ejercilacidn de piernas ............................................. ^
pezándolo de nuevo cuando se esté en condiciones de
continuarlo. CUARTO PASO
En caso de que el aprendiz o el aficionado sea muy S an id ad .................................................................. 4
nervioso y como consecuencia padece insomnio, un ejerci­
cio moderado al aire libre, seguido de un baño y del lecho, QUINTO PASO
producirá un alivio inmediato, permitiéndole dormir re­ Ataque y defensa. - Gripes previos ..................................................... 51
posada y profundamente. Puede curarse por completo el
insomnio siguiendo este tratamiento, cada noche, antes de SEXTO PASO
entregarse al sueño.
Golpes y presas ........................................................ 63
El que observe todas las reglas y etapas de este mé­
todo obtendrá: una salud envidiable; una fuerza física SE P T IM O PASO
superior; la agilidad de un felino y un aumento extraor­
dinario de la vitalidad física y mental. Aprendóaje individual ........................................................................... S3

OCTAVO PASO
F I N
La agilidad necesaria .............................................................................. 97

EPILOGO
Consejo s lo» aficionado» ......................................................................... 107
Entre ellos, el señor Altieri,
en Suramérica, se destoca no
sólo por la cantidad y la ca­
lidad de “pasos" y “ tomas” ,
que describe, sino también por
la forma clarísima de expresar
sus indicaciones, de manera
que al cabo de pocas pero
atentas lecturas, cualquier de­
portista ajeno al Jiu-Jitsu po­
drá someter su entusiasmo y
sus disposiciones de aprender,
con el menor esfuerzo y con
éxito seguro.

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