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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA,

CIÊNCIAS E BIOTECNOLOGIA DA CGADB


Componente Curricular: Teologia Contemporânea
Docente: Eduardo Leandro Alves
Discente: Basílio Henrique Pereira Júnior

ANÁLISE CONCEITUAL DE SECULARIZAÇÃO, SECULARISMO E MUNDO


ADULTO

Bibliografia para análise:

• GIBELLINI, R. A teologia do Século XX. Loyola, São Paulo, 2005.

Secularização
O conceito de secularização é subdividido. dependendo do seu aspecto, ele pode
ter dois significados. No aspecto jurídico, constitui a passagem de pessoas do estado
clerical para o secular, ou ainda, a passagem de bens eclesiásticos a propriedade secular.
Por exemplo, prédios antes utilizados para cerimônias religiosas específicas se
tornarem prédios públicos do governo, ou ainda, propriedades estatais. Ou, líderes
religiosos, absterem-se de suas funções primárias eclesiásticas para prestarem serviços ao
governo.
Já no aspecto cultural, o termo secularização indica o processo de emancipação
do mundo moderno da tutela do cristianismo e da Igreja, mas, de outro lado, remete a
contribuição do cristianismo para a formação do mundo moderno e à permanência dos
impulsos cristãos na sociedade moderna.
A secularização apresenta-se como um processo histórico de profunda
transformação do homem e o mundo, da forma como o homem se relaciona consigo
mesmo e com o mundo. Trata-se de um processo completo e contraditório. Gogarten parte
da teoria que ela se fundamenta na essência da fé cristã e é uma legítima consequência
dessa mesma fé. A fé cristã, vista em sua essência bíblica e teológica é “justificante”, ou
seja, justifica o homem diante de Deus, seculariza o mundo, e o confia a autonomia e a
responsabilidade do homem.

Secularismo
Enquanto isto, o secularismo constitui na degeneração da secularização. Tomando
como base a tese de Gogarten, sobre a autonomia e responsabilidades dada ao homem por
Deus diante do mundo, trás a ele uma certa liberdade, possibilitada pela fé cristã. Neste
caso, o homem reconhece o vínculo que o liga a Deus.
Porém, esta mesma liberdade perante o mundo também pode configurar-se
simplesmente como liberdade para o mundo e não reconhece o vínculo que o liga a Deus,
esta desvincularização perverte-se em secularização da fé, descristianismo ou
simplesmente secularismo.
Quando o homem reconhece que as suas responsabilidades, diante do mundo são
oriundas de Deus, esta responsabilidade chama-se “filial”, ou seja, é uma dupla
responsabilidade pelo mundo diante do Criador. Porém, ignorando este conceito, torna-
se unidimensional, pelo mundo diante de si, perdendo sua verdade.
Temos como base bíblica para explanar esse conceito desta dupla
responsabilidade e filiação com Deus I Coríntios 3:21,23: “Tudo é vosso, mas vós sois de
Cristo, e Cristo de Deus”.

Mundo adulto
Na teologia contemporânea, a ideia de “mundo adulto” surge no século XX, com
o conceito de que o mundo teria “atingido sua maioridade”. Esta ideia de “maioridade”
ou “independência” corrobora com a tese de Gogarten, onde o secularismo desfiliou a
humanidade de Deus.
Filosófica e tecnologicamente, a humanidade sente-se madura suficiente para
dirigir-se autonomamente, sem necessitar da verdade ou graça divina. A história de que
Deus já não é mais necessário para explicar a realidade, funciona na frase de Wolefel: “o
eterno tapa-buracos”; e logo funciona de modo privativo nas áreas puramente pessoais e
psíquicas da vida humana.
Este conceito ensina que o homem deve aprender a lidar consigo mesmo em todas
as questões de importância, sem apelar para hipótese operacional chamada “Deus”. O
mundo que atingiu a maioridade é um mundo sem Deus, ídolos, que não adora a nada,
totalmente despojado de ilusões religiosas, até mesmo da religião invertida do marxismo.
A apologética cristão preocupa-se em contra-atacar a esse conceito de Mundo
adulto considerando-o: sem razão de ser, ignóbil e anticristão.

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