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Barroco
Arcadismo
OUTRAS OBRAS
- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).
AUTORES O CORTIÇO
- Revelação da miséria urbana
MACHADO DE ASSIS E O ROMANCE REALISTA - Enfoque nas classes marginais
- Determinismo do meio (tese dominante)
· 1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia - Domínio do coletivo sobre o individual
- Desagregação dos instintos
Características Gerais: - Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.
- crença nos valores da época;
- estrutura de folhetim RAUL POMPÉIA (1863 – 1895)
- esquematismo psicológico.
Principais características:
· 2ª FASE (Tendências realistas) - Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.
- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o
- Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Colégio Abílio)
Memorial de Aires. - Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade
Características Gerais: despertou nele.
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- Análise psicológica (os seres vistos em sua complexidade psíquica)
- Análise dos valores sociais (os valores que a sociedade cria para justificar sua própria existência)
- Pessimismo (descrença nos indivíduos e na organização social)
- Ironia (o chamado “sense of humor”, inspirado nos ingleses Stern e Swift)
Gregório de Matos uma série de depredações à colônia. Leia um trecho do Lá reclinada, como que dormia,
Se basta a voz irar tanto pecado, sermão: Na branda relva e nas mimosas flores,
À mesma d. Ângela A abrandar-vos sobeja um só gemido: Se acaso for assim — o que vós não permitais — e está Tinha a face na mão, e a mão no tronco
Que a mesma culpa que vos há ofendido, determinado em vosso secreto juízo, que entrem os De um fúnebre cipreste, que espalhava
Anjo no nome, Angélica na cara! Vos tem para o perdão lisonjeado. hereges na Bahia, o que só vos represento Melancólica sombra. Mais de perto
Isso é ser flor, e Anjo juntamente: humildemente, e muito deveras, é que, antes da Descobrem que se enrola no seu corpo
Ser Angélica flor, e Anjo florente, Se uma ovelha perdida e já cobrada execução da sentença, repareis bem, Senhor, no que Verde serpente, e lhe passeia, e cinge
Em quem, senão em vós, se uniformara: Glória tal e prazer tão repentino vos pode suceder depois, e que o consulteis com vosso Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.
Vos deu, como afirmais na sacra história. coração enquanto é tempo, porque melhor será Fogem de a ver assim, sobressaltados,
Quem vira uma tal flor, que a não cortara, arrepender agora, que quando o mal passado não E param cheios de temor ao longe;
De verde pé, da rama fluorescente; Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada, tenha remédio. Bem estais na intenção e alusão com E nem se atrevem a chamá-la, e temem
E quem um Anjo vira tão luzente, Recobrai-a; e não queirais, pastor divino, que digo isto, e na razão, fundada em vós mesmo, que Que desperte assustada, e irrite o monstro,
Que por seu Deus o não idolatrara? Perder na vossa ovelha a vossa glória. tenho para o dizer. Também antes do dilúvio estáveis E fuja, e apresse no fugir a morte.
vós mui colérico e irado contra os homens, e por mais Porém o destro Caitutu, que treme
Se pois como Anjo sois dos meus altares, Padre Antônio Vieira que Noé orava em todos aqueles cem anos, nunca Do perigo da irmã, sem mais demora
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda, Sermão da Sexágésima (1655): houve remédio para que se aplacasse vossa ira. Dobrou as pontas do arco, e quis três vezes
Livrara eu de diabólicos azares. Romperam-se enfim as cataratas do céu, cresceu o mar Soltar o tiro, e vacilou três vezes
O sermão, dividido em dez partes, é conhecido por até os cumes dos montes, alagou-se o mundo todo: já Entre a ira e o temor. Enfim sacode
Mas vejo, que por bela, e por galharda, tratar da arte de pregar. Nele, Padre Antônio Vieira estaria satisfeita vossa justiça, senão quando ao O arco e faz voar a aguda seta,
Posto que os Anjos nunca dão pesares, condena aqueles que apenas pregam a palavra de Deus terceiro dia começaram a boiar os corpos mortos, e a Que toca o peito de Lindóia, e fere
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda. de maneira vazia. Para ele, a palavra de Deus era como surgir e aparecer em multidão infinita aquelas figuras A serpente na testa, e a boca e os dentes
uma semente, que deveria ser semeada pelo pregador. pálidas, e então se representou sobre as ondas a mais Deixou cravados no vizinho tronco.
Triste Bahia Por fim, o padre chega à conclusão de que, se a palavra triste e funesta tragédia que nunca viram os anjos, que Açouta o campo co’a ligeira cauda
Triste Bahia! de Deus não dá frutos no plano terrreno a culpa é única homens que a vissem, não os havia. O irado monstro, e em tortuosos giros
ó quão dessemelhante e exclusivamente dos pregadores que não cumprem Se enrosca no cipreste, e verte envolto
Estás e estou do nosso antigo estado! direito a sua função. Leia um trecho do sermão: Sermão de Santo Antônio (1654): Em negro sangue o lívido veneno.
Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante. Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o Leva nos braços a infeliz Lindóia
pregador evangélico a semear" a palavra divina. Bem Também conhecido como "O Sermão dos Peixes", pois O desgraçado irmão, que ao despertá-la
A ti tricou-te a máquina mercante, parece este texto dos livros de Deus ão só faz menção nele o padre usa a imagem dos peixes como símbolo Conhece, com que dor! no frio rosto
Que em tua larga barra tem entrado, do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque para fazer uma crítica aos vícios dos colonos Os sinais do veneno, e vê ferido
A mim foi-me trocando e, tem trocado, no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão- portugueses que se aproveitavam da condição dos Pelo dente sutil o brando peito.
Tanto negócio e tanto negociante. nos de contar os passos. (...) Entre os semeadores do índios para escravizá-los e sujeitá-los ao seu poder. Os olhos, em que Amor reinava, um dia,
Evangelho há uns que saem a semear, há outros que Leia um trecho do sermão: Cheios de morte; e muda aquela língua
Necessidades Forçosas da Natureza Humana semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os Que ao surdo vento e aos ecos tantas vezes
vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da Contou a larga história de seus males.
Descarto-me da tronga, que me chupa, sem sair, são os que se contentam com pregar na terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O Nos olhos Caitutu não sofre o pranto,
Corro por um conchego todo o mapa, Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra E rompe em profundíssimos suspiros,
O ar da feia me arrebata a capa, Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos Lendo na testa da fronteira gruta
O gadanho da limpa até a garupa. semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão- nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a De sua mão já trêmula gravado
Busco uma freira, que me desemtupa lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os causa desta corrupção? (...) Enfim, que havemos de O alheio crime e a voluntária morte.
A via, que o desuso às vezes tapa, passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, pregar hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao E por todas as partes repetido
Topo-a, topando-a todo o bolo rapa, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais menos têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes: O suspirado nome de Cacambo.
Que as cartas lhe dão sempre com chalupa. passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a ouvem e não falam. Uma só cousa pudera desconsolar o Inda conserva o pálido semblante
Que hei de fazer, se sou de boa cepa, conversão das almas por meio da pregação depende Pregador, que é serem gente os peixes que se não há-de Um não sei quê de magoado e triste,
E na hora de ver repleta a tripa, destes três concursos: de Deus, do pregador e do converter. Mas esta dor é tão ordinária, que já pelo Que os corações mais duros enternece
Darei por quem mo vase toda Europa? ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por costume quase se não sente (...) Suposto isto, para que Tanto era bela no seu rosto a morte!
Amigo, quem se alimpa da carepa, parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por procedamos com clareza, dividirei, peixes, o vosso
Ou sofre uma muchacha, que o dissipa, parte de Deus? (...) sermão em dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei as Tomás Antônio Gonzaga
Ou faz da mão sua cachopa. vossas atitudes, no segundo repreender-vos-ei os Lira XV
Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal vossos vícios. (...)
Soneto a Nosso Senhor contra as de Holanda (1640): Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Basílio da Gama Fui honrado Pastor da tua aldeia;
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Neste sermão, o padre incita os seguidores a reagir O Uruguai - Canto IV Vestia finas lãs, e tinha sempre
Da vossa alta clemência me despido; contra as invasões Holandesas, alegando que a (...) A minha choça do preciso cheia.
Porque quanto mais tenho delinquido presença dos protestantes na colônia resultaria em Cansada de viver, tinha escolhido Tiraram-me o casal, e o manso gado,
Vos tem a perdoar mais empenhado. Para morrer a mísera Lindóia. Nem tenho, a que me encoste, um só cajado
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RESUMO - Pastoralismo, nativismo, bucolismo; - Sousândrade - Adolfo Caminha
- Expressões em latim.
PRINCIPAIS AUTORES Prosa Parnasianismo: segunda metade do séc. XIX
A Literatura do Brasil : século XVI - Claudio Manoel da Costa; - Joaquim Manoel Macedo
LITERATURA INFORMATIVA - Tomás Antônio Gonzaga; - Manoel Antônio de Almeida CONTEXTO HISTÓRICO
- Sobre o Brasil, para os europeus; - Basílio da Gama; - José de Alencar - Contemporâneo do Realismo/Naturalismo
- Cartas, realatórios, documentos, mapas; - Santa Rita Durão. Teatro CARACTERÍSTICAS
- Carta de Pero Vaz. - Martins Pena - Perfeição formal;
LITERATURA JESUÍTICA
O Romantismo: século XIX - Impassibilidade;
- Informativa em geral;
Realismo: segunda metade do séc. XIX - Fazer poético;
- Padre Anchieta, seu teatro e poesia. CONTEXTO HISTÓRICO - Poesia descritiva sem conteúdo;
TEATRO DE ANCHIETA
- Revolução da Imprensa e ascenção do romance; CONTEXTO HISTÓRICO - Vocabulário nobre;
- Mistura de elementos europeus com a realidade;
- Vinda da Família Real para o Brasil (em 1808); - Manifesto comunista (1848); - Objetividade.
- Indígena.
- Independência do Brasil (em 1822). - Determinismo, Evolucionismo, Psicanálise; PRINCIPAIS AUTORES
CARACTERÍSTICAS - Abolição da escravidão (1888); - Olavo Bilac
O Barroco: século XVII - Individualismo; - Decadência da monarquia. - Raimundo Correia
CONTEXTO HISTÓRICO - Subjetivismo; CARACTERÍSTICAS - Alberto de Oliveira
- Contrarreforma; - Verso livre e verso branco; - Literatura de combate social;
- Renascimento. - Sentimento de nacionalidade; - Crítica à burguesia, ao adultério e ao clero; Simbolismo:
CARACTERÍSTICAS - Culto à natureza. - Análise psicológica dos personagens; CONTEXTO HISTÓRICO
- Conflito entre corpo e alma; PRINCIPAIS AUTORES - Objetividade, temas contemporâneos. - Virada do século
- Passagem do tempo; Poesia PRINCIPAIS AUTORES - Fundação da Academia Brasileira de Letras
- Cultismo e conceptismo; - Machado de Assis CARACTERÍSTICAS
- Figuras de linguagem. 1a Geração Romântica: Nacionalista ou Indianista - Desmistificação da poesia;
PRINCIPAIS AUTORES - Gonçalves de Magalhães Naturalismo: segunda metade do séc. XIX - Sinestesia;
- Bento Teixeira; - Gonçalves Dias CARACTERÍSTICAS - Musicalidade;
- Gregório de Matos Guerra; - Araújo Porto-Alegre - Desdobramento do Realismo; - Preferência pela cor branca;
- Padre Antonio Vieira. - Retratam pessoas marginalizadas pela sociedade; - Sensualismo;
2a Geração Romântica: Mal do Século - O Naturalismo é fruto da experiência; - Pessimismo;
O Arcadismo: século XVIII - Álvares de Azevedo - Análise biológica e patológica das personagens; - Dor e revolta.
CONTEXTO HISTÓRICO - Casimiro de Abreu - Determinismo acentuado; PRINCIPAIS AUTORES
- Iluminismo; - Junqueira Freire - Zoomorfismo. - Cruz e Souza
- Lutas pela independência do Brasil. - Fagundes Varela PRINCIPAIS AUTORES - Alphonsus de Guimaraens
CARACTERÍSTICAS - Aluísio Azevedo
- Modelo greco-romano e renascentista; 3a Geração Romântica: Condoreira - Raul Pompéia Pré-modernismo: século XIX e XX
- Mitologia pagã; - Castro Alves
CONTEXTO HISTÓRICO Poesia 30/45 – ruma para o universal. "–Ai, filha, que te darei pelos teus anos? — Não. A única coisa a fazer é tocar um tango
- Guerra do Contestado; Carlos Drummond de Andrade faz poesia de –Um colar... –Conto e quinhentos!!! [argentino.
- A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana; tensão ideológica. Mas nós morremos de fome!" (Manuel Bandeira)
- A revolta da Vacina. Fases de Drummond:
CARACTERÍSTICAS – Eu maior que o mundo – poema, humor, piada.
- Convivem juntas duas tendências: – Eu menor que o mundo – poesia de ação. Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma! Quadrilha
1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade – Eu igual ao mundo – poesia metafísica Oh! purée de batatas morais!
positivista, agnóstica e liberal. Poetas espiritualistas: Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas! João amava Teresa que amava Raimundo
Destacou-se: Euclides da Cunha – Obra: Os Sertões – Cecília Meireles – herdeira do Simbolismo. Ódio aos temperamentos regulares! que amava Maria que amava Joaquim
(miséria e subdesenvolvimento nordestino). – Jorge de Lima – Invenção de Orpheu. Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia! que amava Lili que não amava ninguém.
2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade – Vinícius de Moraes – Soneto da Fidelidade. Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados! João foi para os Estados Unidos, Teresa para o
brasileira.
Destacaram-se: – Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo TERCEIRA FASE
Ódio aos sem desfalecimentos nem convento, Raimundo morreu de desastre,
Quaresma (a vida urbana e as transformações de início CONTEXTO HISTÓRICO [arrependimentos, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili
de século). - A Redemocratização do Brasil; sempiternamente as mesmices convencionais! [casou
– Monteiro Lobato – livro de contos Urupês (a miséria - A ditadura militar no Brasil. De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na
do caboclo, a decadência da cultura cafeeira). Obs.: Foi AUTORES Dois a dois! Primeira posição! Marcha! [história
Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora – Guimarães Rosa – Neologismo – Obra: Grande Sertão Todos para a Central do meu rancor inebriante (Carlos Drummond de Andrade)
Anita Malfatti, chamando-a de “Paranóia ou Veredas. Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Mistificação”. – Clarice Lispector – Introspectiva – Obra: Laços de
– Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Família, onde a autora procura retratar o cotidiano
Morte ao burguês de giolhos,
Santo). monótono e sufocante da família burguesa brasileira. cheirando religião e que não crê em Deus!
Poeta representante: Augusto dos Anjos – Obra: Eu e – João Cabral de Melo Neto – poeta de poucas palavras. Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
outras poesias. Obra de maior relevância literária: Morte e Vida Ódio fundamento, sem perdão!
Severina. Tem intertextualidade com o teatro
Modernismo: século XX Vicentino. Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
(Mário de Andrade)
PRIMEIRA FASE
CONTEXTO HISTÓRICO ODE AO BURGUÊS
- Fundação do Partido Comunista Brasileiro; No meio do caminho
Pauliceia Desvairada
- A Revolução de 1930.
CARACTERÍSTICAS No meio do caminho tinha uma pedra
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
- Poesia nacionalista; Tinha uma pedra no meio do caminho
- Espírito irreverente, polêmico e destruidor. o burguês-burguês!
Tinha uma pedra
Movimento contra. A digestão bem-feita de São Paulo!
No meio do caminho tinha uma pedra.
- Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; O homem-curva! o homem-nádegas!
Nunca me esquecerei desse acontecimento
- Paródia, humor; O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
- Liberdade de estética; Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
- Verso livre sem uso da métrica; Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
- Linguagem coloquial. Tinha uma pedra
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques
AUTORES Tinha uma pedra no meio do caminho
- Mário de Andrade – Obra: Pauliceia desvairada zurros!
No meio do caminho tinha uma pedra.
(Prefácio Interessantíssimo) que vivem dentro de muros sem pulos;
(Carlos Drummond de Andrade)
– Oswald de Andrade – Obra: Manifesto antropofágico e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
/ Pau-Brasil para dizerem que as filhas da senhora falam o
– Manuel Bandeira – Obra: Libertinagem Pneumotórax
francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!
SEGUNDA FASE Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
Eu insulto o burguês-funesto!
CONTEXTO HISTÓRICO A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
- A Era Vargas; O indigesto feijão com toucinho, dono das
Tosse, tosse, tosse.
- Lampião e o cangaço no sertão. [tradições!
CARACTERÍSTICAS Fora os que algarismam os amanhãs!
Mandou chamar o médico:
- Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa Olha a vida dos nossos setembros!
neorrealista e neo-naturalista). — Diga trinta e três.
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
AUTORES — Trinta e três… trinta e três… trinta e três…
Mas à chuva dos rosais
– Graciliano Ramos – representante maior, criador do — Respire.
o êxtase fará sempre Sol!
romance psicológico nordestino – Obras: Vidas Secas;
São Bernardo. — O senhor tem uma escavação no pulmão
– Jorge Amado – Obras: Mar Morto; Capitães da Areia. Morte à gordura!
[esquerdo
– José Lins do Rego – Obras: Menino de Engenho; Fogo Morte às adiposidades cerebrais!
e o pulmão direito infiltrado.
Morto. Morte ao burguês-mensal!
– Rachel de Queiroz – Obra: O Quinze. — Então, doutor, não é possível tentar o
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
– José Américo de Almeida – Obra: A Bagaceira [pneumotórax?
Padaria Suíça! Morte viva ao Adriano!