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A partilha

do sensível
JAQUES RANCIÈRE
Disciplina : Estética
Professor Dr. Antônio Carlos Santos
Seminário:
Texto: A Partilha do Sensível: estética e política
Autor: Jacques Rancière
Editora 34, São Paulo, 2005.
Acadêmicos:
Márcio José da Silva
Pedro Augusto Bocchese
Sobre o autor
Nascido na Argélia em 1940, Jacques Rancière é filósofo e professor

emérito de Estética e Política na Universidade de Paris VIII, onde lecionou

de 1969 a 2000. Escreve regularmente para a revista Les Cahiers Du Cinéma

e no suplemento cultural Mais! do jornal Folha de São Paulo. No Brasil,

além de A Partilha do Sensível, encontram-se publicadas as seguintes obras:

A Noite dos Proletários (1988); Os Nomes da História (1994); Políticas da

Escrita (1995); O desentendimento (1996) e O Mestre Ignorante (2004).


A partilha do sensível: estética e Política
Práticas Estéticas (Formas de visibilidade
das práticas da arte)

Pensamento de Platão (Mimise – arte por


imitação)

Simulacros de representação (Simulação da


realidade)
Arte e política
Platão (divisão hierárquica)

Artes
•Não eram dignas (mãos)
mecânicas
Artes
•Artes do pensamento
liberais
Conceito de Estética para Kant

É um estado de direito (qualquer um)

Capacidade de fruição (gosto da arte)

Não depende necessariamente do conhecimento


Regimes (conceito)
Político
• Funciona como norteador

Estética
• Sistema

Procedimento
• Modo, processo ou um sistema
Resumo da Obra
Partilha do Sensível refere-se ao “modo como se determina no sensível a relação entre um
conjunto comum partilhado e a divisão de partes exclusivas” (p.7); trata-se de uma ‘divisão do
sensível’ que dá forma a comunidade, sendo que o termo ‘partilha’ pode apresentar dois
sentidos fundamentais: (a) participação em um conjunto comum e (b) separação, distribuição
em quinhões.
Rancière evidencia questões referentes ao papel da(s) arte(s) na vida cotidiana e algumas
relações entre estética e política. Seu trabalho visa “elaborar o sentido mesmo do que é
designado pelo termo estética: não a teoria da arte em geral ou uma teoria da arte que
remeteria a seus efeitos sobre a sensibilidade, mas um regime específico de identificação e
pensamento das artes: um modo de articulação entre maneiras de fazer, formas de visibilidade
dessas maneiras de fazer e modos de pensabilidade de suas relações, implicando uma
determinada ideia da efetividade do pensamento” (p.13).
Divisão do Sensível
Participação em
um conjunto
comum
Partilha
Separação,
distribuição em
quinhões
Resumo da Obra
A expressão partilha do sensível, refere-se ao “sistema de evidências que dá a ver ao mesmo
tempo a existência de um comum e as divisões que definem os lugares e as partes respectivas.
Uma partilha do sensível fixa ao mesmo tempo um comum partilhado e partes exclusivas. Esta
repartição das partes e dos lugares se funda sobre uma partilha dos espaços, dos tempos e das
formas de atividades que determinam a maneira mesmo na qual um comum se presta a
participação e como uns e outros tomam parte nesta partilha” (p.15).
Assim, termo ‘partilha’ implica tanto um ‘comum’ (a cultura, os direitos, a liberdade etc) quanto
um ‘lugar de disputas’ que, baseadas na diversidade das atividades humanas, definem
‘competências’ e ‘incompetências’ para tomar parte nessa partilha. O conceito de ‘comum’
designa não exatamente a ideia de público /estatal em oposição a um particular /individual, mas
primeiramente, um espaço onde constituímos nossa subjetividade, sempre por meio de relações
sociais e tomadas de posição
Regime Ético vs Estético
• Arte é estabilizada na classificação
realizada a priori
Ético

• Arte transforma a repartição do


espaço, tenta se surpreender a
Estético oposição entre o entendimentativo e a
sensibilidade passiva
Resumo da Obra
Ao pensar a contemporaneidade, Rancière aposta que não devemos compreender a estética
como uma captura perversa da política por uma vontade de arte, pelo pensamento do povo
como obra de arte, mas sim como um sistema de formas a priori determinando o que se dá a
sentir, pois ele acredita que há já na base da política uma estética primeira, ou seja, um modo
de, ao mesmo tempo, dividir e compartilhar a experiência sensível comum, numa distribuição
conturbada de lugares/posições.

“A partilha do sensível faz ver quem pode tomar parte no comum em função daquilo que faz, do
tempo e do espaço em que essa atividade se exerce. Assim, ter esta ou aquela ocupação define
competências ou incompetências para o comum. Define o fato de ser ou não visível num espaço
comum, dotado de uma palavra comum etc.” (p.16).
Resumo da Obra
Rancière considera as práticas artísticas como formas modelares de ação e distribuição do
comum, não só no interior de seu próprio campo como também em relação a outros campos de
atuação, portanto uma ação política, muitas vezes de subversão à ordem existente.
As práticas artísticas são para Jacques Rancière nada menos que “maneiras de fazer que
intervêm na distribuição geral das maneiras de fazer e nas relações com maneiras de ser e
formas de visibilidade” (p.17).
Rancière reconhece, a partir do pensamento de Platão, três formas de partilha nas artes:
primeiramente o teatro e a escrita como duas grandes formas de estruturação da(s) arte(s) cujas
práticas constituem simulacros e embaralham atividades, identidades, palavras e
espaços/posições (conforme já exemplificamos acima) e uma terceira forma de arte que, em
certa medida, se opõe a essas duas primeiras: a forma coreográfica, uma forma na qual a
comunidade dança e canta sua unidade; forma esta que, para Platão, seria o movimento
autêntico, que não embaralha os elementos citados acima e não produz simulacros.
Platão: formas de partilha nas artes
• Constitui em simulacros e embaralham
Teatro atividades, identidades, palavras e
espaços/posições eram dignas (mãos)
• Constitui em simulacros e embaralham
Escrita atividades, identidades, palavras e
espaços/posições
• Oposição: a forma coreográfica, uma forma na
Arte
qual a comunidade dança e canta sua unidade
Resumo da Obra
A partir dessas três formas de partilha do sensível, Rancière esclarece a contradição entre
tradicional e moderno na(s) arte(s) enfatizando que, se do ponto de vista da estética a arte
tradicional está próxima da ‘vida’, tematizando-a hierarquicamente, enquanto que a arte
moderna está dela afastada, do ponto de vista político, no entanto, a arte tradicional se afasta
da vida, pois apresenta-se como um trabalho extraordinário frente ao cotidiano e ao ordinário
dos demais trabalhos, enquanto que a arte moderna dela se aproxima.
Rancière destaca outros exemplos de eventos/processos históricos que evidenciam essa
constante contradição entre tradicional e moderno presente nas relações entre estética e
política (revolução pictural, bidimensional)
Rancière distingue três grandes regimes de identificação da arte na tradição ocidental. São eles:
o regime ético das imagens; o regime poético ou representativo e o regime estético das artes.
Regimes da arte (Rancière)
Ético : a arte se encontra submetida à questão das imagens, importa a origem e o destino – função
da arte

Poético ou Representativo : não se atem a questões sobre a verdade ou utilização das imagens, e
sim seleciona como as imitações podem ser reconhecidas dentro de uma arte e apreciadas

Estético : identificação da arte não se dá por uma distinção nas madeiras de fazer, mas por um
modo de ser sensível
Regime Ético
A arte se encontra submetida a questão das imagens, sem autonomia em relação à elas; importa
a origem e o destino das imagens, bem como seu teor de verdade, os possíveis usos dessas
imagens e os efeitos que induzem, estando situadas nesse regime as questões relativas às
imagens da(s) divindade(s) e o direito ou proibição de produzir tais imagens.
A partir do pensamento de Platão, sobretudo das críticas ao teatro e a escrita, já mencionadas
anteriormente, pode-se conceber não um conceito de ‘arte’, mas maneiras de fazer que
constituem ‘as artes’ verdadeiras cujos saberes e práticas fundam-se na imitação de um modelo
com fins definidos e existem simulacros de arte que imitam simples aparências.
“Trata-se, nesse regime, de saber no que o modo de ser das imagens concerne ao ethos, à
maneira de ser dos indivíduos e das coletividades. É essa questão que impede a ‘arte’ de se
individualizar enquanto tal” (p.29).
Regime Poético ou Representativo
Identifica o fato da arte no par poiesis/mímesis e não verifica a questão sobre a verdade das
imagens e seu uso, dando à arte uma certa autonomia em relação à imagem, mas, a partir da
ideia de mímesis, seleciona como as imitações podem ser reconhecidas dentro de uma arte e
apreciadas, definindo consequentemente as ‘maneiras de fazer arte’.
É um regime de identificação, visibilidade e organização da arte que se articula com um regime
geral de definição de ocupações políticas e sociais.
Daí surge, talvez, aquilo que se convencionou chamar de ‘Belas Artes’, estabelecendo uma forma
de hierarquia entre as artes e tornando a atividade artística agora mais autônoma em relação à
questão das imagens, individualizando-a e dando-lhe mais visibilidade e reconhecimento social.
Regime Estético
A identificação da arte não se dá por uma distinção no interior das maneiras de fazer, mas por
um modo de ser sensível próprio aos produtos da arte. Trata-se de um regime que identifica a
arte no singular e a desobriga de qualquer regra específica, hierarquia de temas e temas etc,
regime este no qual “as coisas da arte são identificadas por pertencerem a um regime específico
do sensível.
Esse sensível, subtraído a suas conexões ordinárias, é habitado por uma potência heterogênea, a
potência de um pensamento que se tornou ele próprio estranho a si mesmo: produto idêntico ao
não-produto, saber transformado em não-saber, logos idêntico a um pathos, intenção do
inintencional etc.” (p.32).
No entanto, mesmo reconhecendo e afirmando a singularidade da arte, este regime estético
acaba por implodir alguns limites que definiam o que é arte, sem colocar necessariamente em
oposição o antigo e o moderno.
Modernidade para Rancière
A noção de modernidade aparece como que inventada de propósito para confundir a inteligência/relação
das transformações da arte com outras transformações da experiência coletiva.

Rancière destaca duas formas dessa confusão, ambas derivadas da contradição inerente ao regime
estético, que configura a arte ao mesmo tempo como um campo autônomo e como uma atividade
identificada com outras forma de fazer.

A primeira seria a busca pela forma pura, enfim nua, da arte, numa espécie de revolução ‘anti-mimética’,
uma ação (sempre política) de ‘retorno’ ao que é próprio da arte; a outra forma é o chamado
‘modernitarismo’ que identifica a arte às formas de execução de uma tarefa ou de um destino próprio da
modernidade;
Ideias de Schiller
A educação estética possibilitaria a vida dos homens numa comunidade política livre, uma
espécie de ‘revolução estética’ associada a uma ideia de ‘revolução política’, “como realização
sensível de uma humanidade comum existindo ainda somente enquanto ideia”.
Para Rancière, este ‘estado estético’ de Schiller tornou-se o ‘programa estético’ do romantismo
alemão e serviu de base para o “encontro dos artesãos da revolução marxista e dos artesãos das
formas da vida nova” (p.40). O término da fase de revolução transformou modernitarismo,
culminando com aquilo que se denomina como pós-modernismo, espaço-tempo em que se
defende um rompimento com o edifício teórico do paradigma modernista, bem com a base
prática de suas produções na arquitetura, na pintura, na vídeoarte, na literatura, na música etc,
por meio de uma “explosão da tradição serial através das misturas de gêneros, épocas e
sistemas musicais.” (p.41), assumindo a possibilidade do irrepresentável e desestabilizando
aquilo que o modernismo teria tentado definir como ‘o próprio da arte’.
Friedrich Schiller
Johann Christoph Friedrich von Schiller nasceu em Marbach am Neckar
(atualmente na Alemanha) em 10 de novembro de 1759. Faleceu em
Weimar (atualmente na Alemanha) em 9 de maio de 1805.
Mais conhecido como Friedrich Schiller, foi um poeta, filósofo e historiador
alemão. Schiller foi um dos grandes homens de letras da Alemanha do
século XVIII, e juntamente com Goethe, Wieland e Herder é representante
do Romantismo alemão e do Classicismo de Weimar. Sua amizade com
Goethe rendeu uma longa troca de cartas que se tornou famosa na
literatura alemã.
Uma obra fundamental de Schiller foi Série de cartas sobre a educação
estética do homem, publicada pela primeira vez em 1794, que foram
inspiradas pelo grande desencanto que Schiller sentiu pela Revolução
Francesa, sua degeneração em violência e do fracasso de sucessivos
governos em colocar seus ideais em prática. Nas Cartas ele afirma que é
possível elevar o caráter moral de um povo : “Somente através da beleza da
manhã é possível penetrar a terra do conhecimento”.
Crítica à tese de Walter Benjamim
No terceiro capítulo Rancière faz uma crítica à tese de Walter Benjamim que deduz as
propriedades estéticas de uma arte a partir de suas propriedades técnicas. Ele propõe que se
inverta a lógica, se para Benjamim as massas adquirem, na modernidade, uma certa visibilidade
graças à aparição das chamadas artes mecânicas (a fotografia e o cinema), para ele esta relação
de causa e efeito não é tão simples/direta e se dá justamente no sentido inverso.
Para Rancière é preciso que o anônimo, o banal, o ordinário cotidiano e, por extensão, as massas
sejam percebidas como objeto da arte e da literatura modernas para ganharem visibilidade
efetiva; a partir daí é que a fotografia, ao registrar cenas da vida ordinária, entra de fato para o
campo da arte, e não o inverso.
Rancière afirma ainda que não só as artes mecânicas se tornam ‘arte’ graças ao realismo
moderno como também o próprio conhecimento histórico (enquanto ciência) se abre ao
anônimo e às massas em função da mesma “lógica da revolução estética” (p.49), sendo ela (a
História) também herdeira dessa estética focada no homem comum e nos fatos ordinários que
faz daquilo que é banal um rastro do belo e do verdadeiro.
Walter Benjamim
Walter Benedix Schönflies Benjamin nasceu em Berlim, dia 15 de julho de
1892 e faleceu em Portbou no dia 27 de setembro de 1940. Foi um
ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão.
Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica, foi fortemente inspirado
tanto por autores marxistas, como Bertolt Brecht, como pelo místico
judaico Gershom Scholem. Conhecedor profundo da língua e cultura
francesas, traduziu para o alemão importantes obras como Quadros
Parisienses de Charles Baudelaire e Em Busca do Tempo Perdido de Marcel
Proust. O seu trabalho, combinando ideias aparentemente antagónicas do
idealismo alemão, do materialismo dialético e do misticismo judaico,
constitui um contributo original para a teoria estética.
Em suma, a análise de Benjamin mostra que as técnicas de reprodução das
obras de arte, provocando a queda da aura, promovem a liquidação do
elemento tradicional da herança cultural; mas, por outro lado, esse
processo contém um germe positivo, na medida em que possibilita um
outro relacionamento das massas com a arte, dotando-as de um
instrumento eficaz de renovação das estruturas sociais. Trata-se de uma
postura otimista, que foi objeto de reflexão crítica por parte de Adorno.
Quarto Capítulo
Rancière constrói o quarto capítulo de seu livro propondo que a modernidade seja vista como
“uma época em que qualquer um é considerado como cooperando com a tarefa de fazer
história” (p.59); discute relações entre História e Literatura, bem como entre realidade e ficção.
Rancière destaca o pensamento de Aristóteles que, estando situado no contexto do regime
poético/representativo, considerava que a poesia é superior à história, pois esta primeira pode
conferir “uma lógica causal a uma ordenação de acontecimentos” enquanto que a segunda está
condenada a “apresentar os acontecimentos segundo a desordem empírica deles” e defende que
a separação entre realidade e ficção implica a imponderabilidade mesma do processo histórico
(p.54).
Já no regime estético, esta linha divisória entre ficção e realidade parece tornar-se bastante
indefinida, promovendo articulações ficção-realidade tanto na literatura quanto no cinema, e
porque não dizer, também em outras formas de arte como teatro, pintura etc.
Ideia de utopia aplicada à questão do
sensível comum
A palavra pode assumir dois sentidos contraditórios
a configuração do bom lugar, de
de um lado pode ser o não-lugar, uma partilha não polêmica do
o ponto extremo de uma universo sensível, onde o que se
reconfiguração polêmica do faz, o que se vê e o que se diz
sensível, que rompe com as ajustam-se perfeitamente; os
categorias da evidência socialismos utópicos funcionaram
com base nessa ambiguidade
Quinto capítulo
Rancière reforça sua tese de que a prática artística não é uma exceção às outras práticas, explica
que um mundo comum somado a ideia de partilha do sensível resulta numa distribuição
polêmica das maneiras de ser e das ocupações num espaço de possíveis e a partir daí se pode
estabelecer uma relação entre o ‘ordinário’ do trabalho e a ‘excepcionalidade’ artística.
Enquanto o fazedor de mimeses, um ser duplo por definição, era condenado no regime ético,
não apenas pela suposta falsidade de suas imagens e seus simulacros, mas também por tratar-
se de um ser duplo que atua tanto no espaço privado/individual quanto no público/coletivo, o
regime estético que se estabelece na contemporaneidade, reconfigura os modos de repartição
do espaço e promove uma partilha democrática do sensível que faz do trabalhador ‘moderno’
também um ser duplo, mas em vez de condená-lo, possibilita ao trabalhador-artesão-artista
tempo/espaço para participar de discussões políticas, permitindo-o transitar livremente (pelo
menos em tese) entre os espaços privados/individuais e os públicos/coletivos.
A partilha do sensível
Rancière termina seu texto enfatizando que “é preciso sair do esquema preguiçoso e absurdo
que opõe o culto estético da arte pela arte à potência ascendente do trabalho operário. É como
trabalho que a arte pode adquirir o caráter de atividade exclusiva. (...) O culto da arte supõe uma
revalorização das capacidades ligadas à própria ideia de trabalho.
Mas esta é menos a descoberta da essência da atividade humana do que uma recomposição da
paisagem do visível, da relação entre o fazer, o ser, o ver e o dizer.
Qualquer que seja a especificidade dos circuitos econômicos nos quais se inserem, as práticas
artísticas não constituem ‘uma exceção’ às outras práticas.
Elas representam e reconfiguram as partilhas dessas atividades.” (pp. 68-69).
Frase final
“Assim como um pedagogo não pode achar que está
lidando com aprendizes incapazes, um artista não
pode tentar antecipar o que o espectador deve ver
ou compreender. Nessa nebulosa confusa que
chamamos de arte contemporânea, abraçar a dúvida
sobre as capacidades da arte pode ter uma função
emancipatória.”
Jacques Rancière

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