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2011 às 05h27
Quanto à melhora da doença em si, 64,3% dos que possuíam a gastrite moderada
apresentaram significativa melhora, sendo 2,3 vezes maior que os tratados com o
inibidor. Além disso, observou-se que 5,3% dos pacientes tratados com o fitoterápico
apresentaram desaparecimento total da lesão da mucosa na endoscopia, enquanto não
houve resultado significativo no grupo tratado com medicamento do tipo IBPs.
O novo medicamento foi desenvolvido nos últimos oito anos em parceria com duas
universidades e um hospital brasileiro. A parte farmacotécnica teve o apoio da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); os estudos pré-clínicos foram
efetuados em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e os ensaios
clínicos realizados no Hospital das Clínicas da Universidade de Pernambuco.
Segundo o responsável pelos estudos clínicos, o médico Dr. Severino Santos, o objetivo
do tratamento com o fitoterápico é melhorar a qualidade de vida dos pacientes,
proporcionando alívio rápido aos sintomas associados à gastrite como dor, azia,
saciedade precoce e náuseas, além de reduzir os danos ao tecido da mucosa do
estômago. “Além disso, trata-se de um fitomedicamento de baixo custo, fácil acesso,
podendo ser usado por um período mais prolongado, sem apresentar complicações da
mucosa gástrica, conhecidas dos tratamentos atuais.
O mercado de medicamentos para gastrite cresce em torno de 30% ao ano desde 2009 e
movimenta R$ 1 bilhão anualmente.