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FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo césar. Controladoria: tcoria e io Paulo: Atlas, 2008. [Capitulo 1- Contabilidade ¢ Gestao pratica. 4. ed. S dria. p.7-25]. Empresarial a controla | Contabilidade e Gestao Empresarial - a Controladoria ‘© novo entomo econdmico globalizador, vivido atualmente no mundo, tem introduzido profundas mudangas no ambiente econémico intemacional, provo- ‘eando novo arranjo na Economia Mundial, que tende a um processo de globalize (0, caracterizado basicamente pela unio de paises em torno de uma proposta fomum de intercimbio comercial por meio da queda de barreiras tariférias cam- biais e de outras condigdes de livre comércio. Como desdobramentos dessas mudangas, emergiram os blocos econdmicos: Nata, Mercosul, Palses Asidticos e a Comunidade Econémica Européia, ‘Todo esse processo impacta tanto o contexto externo das relagbes contratuais| das organizagoes, como o ambiente intemo das empresas, criando assim a de- manda por melhores pratcas de gest. Quer queiramos quer niio, os movimentos sociais exigiro futurement posicionamento das empresas e elas sero cobradas em seu papel social ‘palmente em relagio a seu desempenho; assim sendo, a otimizagao do uso tursos disponiveis é preocupagdo primeira dos gerenciadores das organizagbes ( objetivo de um negécio privado, em uma economia competitive, obeer 0 maior Jucro possivel desde que este nao seja inconsistente com o crescimento de mngo prazo da companhia e com os padrdes éticos da sociedad Em sentido espectico, empresa é uma instituigéo econdmica criad: mente para prover a sociedace dos produtos e servigos necessérios ou de compativeis com as atizudes sociais das nagSes ¢ da humanidade. Aos mnsumidores néo existe nenhuma razio para a existencia de um negécio, exceto pelo servigo que é prestado ou pelo produto que ¢ oferecido; se esse objetivo néo E aleancado, a tendéneia & de que a organizacio desapareca. Naturalmente, existem outros objetivos colaterais que possuem implicagBes ferecet emprego e boas condigdes de trabalho aos em 3 ss remuneragoes, crescimento 10 governo para que OS progr ivos sé poderdo ser viebilizacos s2 0 ciais possam ser des primeiro deles, o cro, for alcangado. caracterizado como uma das ferramentas adores na otimizaglo do processo de tomada de decisao. Como um sistema de informago e mensuragio de eventos que aferam a tomada de decisdo, possibilita que, partindo do conhecimento de fatos passados, pro- ccedimentos futuros sejam delineados de forma que esta otimizagéo seja, seno alcangada totalmente, buscada com maior seguranga, 1.1 Empresa ‘A empresa é uma unidade produtora que visa criarriquezas, transacionando erm dois mereados, um fornecedor, outro consumidor. 1.1.1 Visdo sistémica da empresa ‘A-empresa é um conjunto organizado de recursos econémicos, sociais ¢ hu- manos, e pode ser vista como tt a abeno, Entende-se como sistema uma unidade identificada com um papel indepen- dente, possuindo seus prOprios objetivos e suas proprias funcSes internas.* ‘Um sistema aberto, por interagir com o meio ambiente, ¢ afetado por fatores externas. ‘A empresa é um sistema aberto & medida que é uma unidade identificada (Principio da Entidade, Resolucao n* 750/93 do CFC). O objetivo da empresa é 0 bem-estar da sociedade. Considerando a idéia de que nos sistemas sto introduzidos inputs que, pro- cessados, se transformam em certos outputs, a empresa vale-se de recursos ma- teriais, humanos e tecnolégicas, cujo processamento resulta em bens e servicos, rigueza, emprego, e muitos outros, que so fornecidos para a sociedade. Cum- prindo este papel, a empresa desenvolve grande niimero de atividades de com- pias, producio, vendas etc. que, direta ou indiretamente, contribuem para que ‘seu objetivo final seja aleangado. Levando em conta a sua caracteristica de sistema aberto, admite-se sua cont 40 com o meio ambiente. Dessa forma, ¢ impactada tanto pelas varié uanto pelas interacées dos seus elementos, 0 que a faz participar ‘processo de mudanca. 1.1.2 Missdo da empresa Missio significa finalidade, objetivo ou propésito bésico e permanente da existéncia de uma empresa; esta sempre ligada ao oferecimento de produtos € servigos para satisfacao das necessidades do consumidor. TQLNERA, Bima de Pinto Rebougat de. Sitemas de inormagbes geen, So Paulo: As, 1982 EE necessirio que a missto da empresa seja cla sempeno, asim eomno que as crengas eos valores dos pincpas exe saree sistem insttoconal da empresa sejam acetos de mod todos os que dela fazem parte vos que eral por 1.1.3 Subsistemas empresariais* 0s subsistemas componentes do sistema empresa podem ser elencados da seguinte forma: + Institucional: misséo, erencas, valores. +s Adminisoagéo: planejamento, controle, gerenciamento, mecanismo de controle. «+ Onganizagdo: estrurura, autoridade, responsabilidade, adequagio da es srutura, adaptagao, modificacio. ecossisrewal Subsistorna de eesti = organizacio Subsea de informagéo + Produgélo: modus operandi por area funcional: técnicé Pde: mad pean |: téenicas/métodos/abjeti- ural: cultura, comporta mano, harmo- nizagho das caracteristicas, unidades para atingir objeivos, |" + Informagdo: suporte do planejamento e controle, refl is i jamento e controle, reflexos, decisio, qual a itomnagio/coma/onde/ quand, unica na linguagem da organiza, 1.2 Controladoria © aumento da complexidad i : mplexidade na organizagio das empresas, o maior grau de ivetéaningoveamental por mel de polis fseas, 4 fereelegso as fontes de inanciamentos das atividades, « percepeio das necessidades de con sideragio dos padres &ticos na condugéo dos negécios , prineipalmente, a de- mands por melhores priticas de gestfo,criando a necessidade de um sistema igumas das razSes para que ares o sponsabilidade com o gerenciamento das finanges das empresas tenha aumentado de importanct condugdo dos negécios. ordncls dena do proceso Conseqientemente, a fungi e a responabildade do exes individustmene, em mudado, * Gade do executing Finance, ‘Considerando finanosta fo mento ¢odexenvelvimento de 1s razbes, a separagio entre a fungdo contabil e a fungio a ser tomado ¢, nesse perfodo, ocorreut 0 nas fungao diferenciada de Controladoria, Segundo Mossimann, Alves Fisch 1993,? iadoria consiste em um corpo de doutrinas , m ‘e conhecimentos rela- thor geno ccondnen, ode ser italian sob dow enfoquess }) como um érgio administrative com uma mk A 2dmini isto, funcio € cere tides mello deipetin do etn Suess 1) como uma érea do conhecimento humano com fundamentos, concel 10s, prinefpios e métodos oriundos de outras ciéncias” = 1.2.1 Missdo da controladoria 10 da Controladoria é zelar pela continuidade da em muidade da empresa, asseguran- ect presa, assegun AVES, José Os lorian i, Control sag, 1998, 1.2.2 Controladoria: érgdo de gestao empresarial 0 drgfo administrativo Controladoria tem por finalidade garantir informs. oes ndequadas 20 prosesto decisério,claborand com of gestores na busca dt ‘ficcia gerencial ‘Embora o delineamento da fungao, do drgio e da posigio do executivo possa variay ale uma empresa para outa, existe um conceito que é comumente obser, Tae uanto ae executivor 0 concoller € o chefe da contabilidade, aquele ave Tupervisiona e mantém os arquivos financeiros formas da empresn, embors Sits fukgoes nfo tenlam due se Festringit apenas as funges consabels ¢ o aue mls Hepera € que cle amplie sua atuaglo ao desenvolvimento da contabitidade em aplicagdes gerencias. ‘Uma revisto da literatura e da pritica empresarial, a0 longo dos amos, sem indisato que as responsabiidades e as atividades bésicas podem ser cnractriza- das da seguinte forme: 1, Planejamento: estabelecer e manter um plano integrado para as ope- TagBes eonsstentes com os objetivo eas metas da companhiy a cutso wa gago prazo, que deve set analisado e revisado constantemente, «a neado tos Vitios niveis de geréneia por meio de um apropriado sistema de comunicagao. Controle: desenvolver revisar constantemente os padrées de ava- gio de desempento para que sirvam como guias de orientaglo sos tate (gestores no desempenho de suas fongbes, asegurando que o stag real das atividades esteja em conformidade com os padres estabelecidos, parar, analisar ¢ Soterpretar os resultados financeiros izados pelos gestores no processo de tomada de deci dos, tendo como referéncia os objetivos das unidades jreparat as informagées para uso externo para que © Ca Jam As exigenelas do governo, aos interesses dos acionistas, das instituigées financeiras, dos clientes e do piiblico em geral Contabilidade: delinesr, estabelecer e manter de geral ¢ de custos em todos os niveis da empres Ses, mantendo registros de todas as transagBes livios contdbeis de acorco com os princfpios de cot Fnalidades de controle interno, Preparar as demonstragées Financelras externas de acordo com as exigéncias do governo. ‘Outras fangdes: administrar ¢ supervisionar cada wma das esque impactam o desempenho empresaria, como impostos iederas, pais, envolvendo-se at negociagoes jonamento adequado com os auditores internos € Soguro, desenvolver e manter sistemas © procedimentos de repisro; supervisionar a tesouraria; instituir programas de financiamento; ¢ - uitas outras atividades, Obviamence, como as circunstincias variam, existem muitas diferenciagSes nessas fungoes bésicas descritas anteriormente; entretanto, & necessério que se estabeleca, considerando que a informagio ao lado dos Recursos Humanos pode ser vista como fator diferencial no resultado da empresa, que 0 cont como base direcionadora de suas funcBes a busca da eficdcis organizacional, 1.2.3 Ramo de conhecimento da controladoria No processo de interagdo da empresa com os diversos agentes, comega a st- gir uma série de fendmenos econémicos, sociais, politicos, educacionais,tecno logicos, ecolégicos e regulatéries, fazendo om que as necessidades da empresa essa forma, tomou-se necessirio, para dar explicagdo e fornecer uma com- preensio a esses fenémenos, a definigéo de um modelo conceitual teérico de um samo de conhecimento denominado Controladoria ‘Segundo Mossimann 1993, “a Controladoria pode ser conceituada como o conjunto de principios, pro- cedimentos e métodos oriundos das ciéncias de Administragao, Economia, Psicologia, Estaistica e principalmente da Contabilidade, que se ocupam da ‘gestdo Econbmica das empresas, com o fim de orienté-las para eficdcia’.* 1.2.4 Profissional da controladoria Esce novo campo de atuagio para os profissionais de Contabilidade requer 0 conhecimento ¢ 0 dominio de conceitos de outres discplinas, como Administra- lo, Beonomia, Estatistca,Informética ete. A, imporsSneta do profissional seré medida muito mais por sua contribu lo para a administragio geral da organizacéo do que pela corregio com que sio 3s conjuntos de demonstraghes contbeis que relatam puramente aspectos 10s da gestio. 10 de Controladoria; set de informacao, zelar idade da empresa, jstentes, fazendo com vidas conjuntamente alcancem resultados superiores| hassem independentemente. Op ae p96 aa (© controller tem como tarefa manter 0 executivo principal da comp: " hos formado sobre os rumos que ela deve tomar, aonde pode ir e quais os cami ‘que devem ser seguidos. Xanitz afirma que “os controladores foram inicialmente recrutados entre os individuos das ‘reas de contabilidade e finangas das empresas, por passuirem, em fun- fo do cargo que ocupam, uma visio ampla da empresa que os habilita 4 enxergar as dificuldades como um todo e propor solugées gerais. Além disso as informagées que chegam ao controller sao predominantemente de natureza quantitativa, fisiea, monetéria, ou ambas”.* Segundo Mendes, “o controller pode ser visto ao mesmo tempo como prota- sgonista e coadjuvante de wma mudanga comportamental importante sem prece- ‘entes na historia da contabilidade e da administragio”.* Entre os requisitos necessérios para o desempenho da fungao da Controlado- sla, podem-se elencar: 2) tum bom conhecimento do ramo de atividade ao qual a empresa faz parte, assim come dos problemas e das vantagens que afetam 0 setor; 'b) um conhecimento da histéria da empresa etima identificaco com seus ‘objetivos, suas metas e suas poitcas, assim como com seus problemas lades stra i € estatisticos que sto a base direcionadora de sta ago e conhecimento de informatica suficiente para propor modelos de aglutinago e simulagio das diversas combi- rages de dados; 4) habilidade de bem expressar-se oralmente e por escrito e profundo co- ‘nhecimento dos prineipios contdbeis e das implicagdes fiseais que afe- tam o resultado empresarial. Heckert ¢ Wilson? estabelecem alguns prineipios que devem nortear o tra balho do controller: inicitiva, visAo econémica, comunicagio racional visto volteda para o futuro, oporwunidade, persisténcia, cooperacho, it dade, persuasto, consciéncia de suas proprias limitagbes. 1.3 Modelos de um sistema de gestio ‘A Controladoria esta profundamente envolvida com a busca da eficécia orga nizacional; para alcangé-Ia, é preciso que sejam definidos modelos que eficiente- mente conduzam a0 cumprimento de sua missio, jaar, . Controladora:reorae etudo de case. So Palo Pioncira, 1976. ‘© MENDES, faildio Guimardes, A controladora ez informaydo dos ans 90, Dissenago (Mes. trato em Contblidade) Faculdade de Bronomia e Adminisiegao, So Paulo: Universidade de Sto Pato, 1991. 7 ECKERT, J. Brooks, WILSON, James D, Controllership. 2. ef. New Yorks Ronald Pres, 1963, 1.3.1 Modelo de gestio ‘Quando séo observados os modos de operacio ¢ as earacteristicas da admi- nistragio das diversas organizagbes, notam-se as mais difereneiadas preocupa- (cbes em relagdo aos elementos e varidveis empresariais. ‘Desse modo, é possfvel observar intimeras diferengas em relagio ao enfoque dado ao processo de planejamento e controle ¢ & utilizagdo dos recursos orga- hizacionais: humanos, fisieas e financeiros, ¢ o posicionamento em relacio 4s varidveis ambientais. A causa desses diferentes posicionamentos fundamenta-se em erencas, valo- res, conviegdes ¢ expectativas dos empreendedores ¢ administradores da empre- fa, e sfo estes que determinam o conjunto de regras que compéem as diretrizes ‘ésieas da empresa; portant, seu modeto de gest. ‘Um modelo de gestio poderia ser definido como um conjunto de pri dfinigSes que decorrem de crengas especificas ¢ traduzem 0 conjunto ‘crengas ¢ valores dos principais executivos, impactando assim todos os demais ssbsizemas empresasiais é em sintese, um grande modelo de conttole, pols ele 40 definidas as diretrizes de como 0s gestores vao ser avaliados, ¢ 0s principios de como a empresa vai ser administrada, ‘As mudangas no modelo de gestiio dio-se por mudangas nas pessoas € nfo no ambiente, Nem sempre o modelo é devidamente definido e explicitado, gerando por {sso confltos e indefinigGes entre os gestores, ocasionando muitas vezes que se- jam tomadas decides que conduizem a ages que nio esto de acardo com os ‘bjetivos principais da empresa. or essa razio, um dos principios bisicos da gestio ¢ uma clara definigao de seu modelo de gestfo ea ineegragio deste com os modelos de deisio, informa to e mensuragao que sero discutidos posteriormente. Na definiglo do modelo de gesto, sto contemplados conceites de + estilo de gestio; + proceso de gestio; + 08 prineipios da organizacio; + 0s prine(pios de comunieagio /informasao; do dos gestores; + os conceitos e critérios de a + avaliago de resultados (com finalidades especificas de otimizagso); + avaliagio de desempenho; + conceites de accountability, 1.3.1.1 Estilo de gestéo Gerir & em sua esséncia, romar decides. Rstilo de gestio é 0 modo come a auordade serd distribuida e, conseqlentemente, como serd exercido 0 controle, considerando que a responsabilidade é intrinseca a0 poder assum Gncontrar diferentes estilo de gestdo, participativa, centralizada, estat ‘estilo de gest adotado determina a nacureza da estruura organizacion@l, ssendo esta também influenciada pelo tamanho da organizacio, ‘Um estilo de geo participativo 0 mais apropriado quando sfo adotados coneetos modernos de gest, nfo signficando estilo consorciado, pis ele nfo elimina a figura do executivo principal. evando em consideracf premissas que dizem respeito ao crescimento © 8 expansdo das atividades, conclu-se que elas determinam @necesidade de vm preparagio para dias fururos. ‘assim, 0 aumento da quantidade e complexidade das operasées quando @ ativihete empresasal atinge certosnfveis faz com que a delogagao deixe de ser ina opgdo para se omar tima necessidade, sendo iempossivel que soments Pov cas pessoas decidam tudo em todos os niveis. ‘Existem algumas questGes relacionadas & delegagfo de autoridade a serem consideradas: «a questio da minimizago da incertera i que as decsbes so tomadas fem relaglo a eventos Futuros; + a questio de eficdcia dos gestoresrequer além da competéneia. natural askuid, patiipagao e envolvimento profundo com o processo adminis: trative; «a questio do controle; este serd fortalecdo & medida que as decisoes ‘sejam tomadas dentro de cada jerérquico, acionando 0 process de accountability de um nivel hierdrquico @ out «a questio de otimizagao do tempo dos exeeutivos principe da SmPr*: a, pols eles representam investimentas em atv de Recursos Ftunanos de grande relevanciae, presumivelmente, o tempo destes gr im dos recursos mais escassos da empress. imizada. wns administradores sao ambi Finalmente, considera-se qu gulho de seu trabalho; portanto, precisam ter um feedback para aval esempenho, que serd o resultado produce pelas agées fruro de suas ‘Uma corporagio descentralizada ¢ organizada em diferentes centros (fos ponsabilidade, que, segundo uma visio sistémica de empresa, produses” = airfare de produtos e/ou sericos ereeebem inputs das outrasunidad A a SEE me o graui de independéncia e de controlabilidade dado ao gestor em responsabilidade podem ser classificacios como: cen- centro de lucro, centro de investimento. Um centro de custo é uma unidade em que séo acumulados custos e a respon- sabilidade do gestor ¢ somente pela quantidade de reeursos utilizados. Um centro de lucro é uma unidade organizacional para a qual alguma me- dida de Iuero é determinada periodicamente; é uma unidade de acumulaggo de receitas ¢ de custos constituida com o objetivo de fac qualidade tzagio dos da informagio, e determinar a responsabilidade recursos e grau cle atingimento de resultado. Centro de investimento so unidades descentralizadas ou divisdes nas quais cos gestores tém responsabilidade no somente sobre decises operacionais de curto prazo, mas também em niveis ¢ tipos de investimento, sendo avaliados ba- sicamente pelo retorno obtido nesses investimentos. 1.3.1.2 Proceso de gestao _ Levando em conta que as atividades desenvolvidas na empresa visam atingir objetivos determinados ¢ resultados especificos, elas devem estar sintonizadas com seus objetivos mafores e nao devem ser desempenhadas le maneira aleats- ra; assim, é necessério que sejam planeladas e controladas. 0 processo de gestéo serve de suporte ao processo de tomada de decisio ¢ realiza-se por meio dos seguintes passos: planejamento estratégico, planejamen- to operacional, programagdo, execucio e controle. Planejamento Estratégico & uma definigdo, em termos de futuro, do que a en- tidade vai fazer e como vio ser wtlizados estrategicamente seus recursos; envolve- se com a determinago dos objetivos e metas da corporagao, assim como com 0 desenvolvimento de padres, politicas e estratégias, por meio das quais eles sera, aleancados, e fundamenta-se em informagSes a respeito do meio ambiente. Planejamento Operacional, segundo Amaru, “consiste meios/atividades e recursos que deverdo ser acionados para pos zago de um objetivo”* Fernandez. assim define o planejamento operacional: “Trata-se de um processo decisério que identifica, integr: colhe o piano a ser implementado, dentro dos planos operacionais al natives dos varios segmentos da empresa em consonancia & 1, estratégias e politieas da empresa,” 2, Jost Dominguez. Esa de unt modelo integra de informagio econdnic-fnan egrapao.com o proceso dectéro.Dissertagho(Mestrado em Contabilidade) ~ Faclda- Programagio ¢ a distribuigio de uma seqiéncia de atvidades ao longo de sum perfodo de tempo. Controle, segundo Wel 20 08 objetivos, planos, politicase padres esto sendo atendidos “simplesmente a ago necesséria para verificar 1.3.2 Modelo de decisio Modelo de decislo ¢ uma defini¢io de como vio ser combinados cursos de agi para que determinado estado da natureza seja aleangado, é um mole para escolher a alternativa a ser objetivada. ‘Segundo Amari Maximiano, “a maior parte do trabalho gerencial envolve a necessidade de resolver problemas ¢ tomar decisis". ‘Para que 0 objetivo da empresa sefa aleangado conforme planejado, é neces- sdrio que sejam definidos modelos que uniformizem esta busca de abjetivos. [Na proposigéo de um modelo de decisio, antes de tudo, tem que ser levada ‘em conta a racionalidade do tomador de decisio, isto é, seu esforgo para maxi- mizar a satisfagio, ‘Nesse sentido, a decisio ser4 tomada pela acio que produzit o melhor re sultado. ‘0 escopo do modelo de decisio é a busca da eficécia, ¢ tem como objetivo a otimizacio da decisio. ‘Acficdcia organizacional pode ser definida como o gra atingido pela empre- sa no cumprimento de sua missao € na consecucio de seus cbjetivos. ‘O modelo de decisig objetiva alcangar a otimizagio do resultado em termos de empresa e de Areas. E por isso que as decisbes de area dever ter como dire- ttizes te6ricas a maximizagio do resultado global da empresa; isto implica ume harmonizagao da missio da drea com # missio da empresa. Existem trés categorias de decisto: estratégicas, operaci tivas, e para cada uma delas existe um modelo proposto; assim, o modelo de decisdo deve set acoplado a0 modelo de planejamento, execugio e controle, pois so tomadas decisées em todas as fases do processo de gestto. is @ administra 1.3.2.1 Proceso de tomada de decisio © processo de tomada de decisfo ¢ uma seqiiéncia légiea de etapas que ex: pressam a racionalidade com a qual as gestores buscam solugdes étimas Para os problemas da empresa. ‘Ge de Heonomis © Adminisragio. So Paulo: Universidade de Sto WELSCH, Glenn A. Orgamentoempresarial. 4 ed So Paulo: Aa ® MAXIMIANO, Amonio Cesar Amari. Opt p. 82 18 conrad ‘A abordagem do processo de tomada de decistio pereorre as seguintes fases: 1, definigdo do problema; 2, obtengio dos fatos; 3, formulagiio das alternativas; 4, ponderagto e decisto. (© processo de tomada de decisfo termina com a escolhia da ago a ser imple- mentada, 1.3.3 Modelo de informagiio © propésitobisico da informagio ¢ habitar a organizagio @alcancat seus objetves plo nto efcente dos recursos disponveis nos quas Se inserem: pessoas, tnateriais, equipamentos, tecnologias, dinheiro, além da prépria informagio. Os modelos de informacio que suportam 0 modelo de decisio 80 modelos probabilisticos, pois a informagéo que proporciona a condicao de certeza se torn {are eoperacionalmente impossee; poranto,é necessrio que sla considerada g relacao entre o custo marginal da informagio e seu valor marginal. fs sass que afeam ovr d informe sot idade, intervalo e opor- cunidade “Omodeledeinformagio tem como objetivo prinepal aadequagio do sistema de informacio ao processo decisério, fornecendo informages cujas tendéncias SGam levar a decebes Gtimas com relagao 20 resultado econdmico, fazendo com Ghee of gestores, entre as varias alternativa, selecionem aquela que otimizaré © efaltado: redueindo custos, atimentando receitas, aumentando Iuero, aumen- tando eficiéncia, aumentando a eficécia. eficfeia desse modelo seré medida pelo grau em que as necessidades infor Jonais los gestores forem atendidas; deve dar condigBes para que sejam ava. oe a efeéncia no uso dos recursos disponiveis ¢ 0 grau de eficicia gerencial, fomecendo informacoes orgadas e reais para que sejam apuradas variagées que Sievam para 4 finalidade de avaliacdo de resultado e de desempenho das dress, Sendo necessario para isso 0 uso de conceitos baseados em padres uniformes {que permitem comparagio entre resultados reais e orgados, F ‘A interligagio ds subsistemas de orcamento, custo € contabilidade por meio go uma base-privao deré possbilidade de apuracdo da margem de contibuiglo tie cada drea para o resultado geral da empresa. 1.3.4 Modelo de mensuragiio ‘Um modelo de mensuragio é uma proposta conceitual que visa expressar em forma de padrio as metas jéclaramentedefinidas em relagho ds quai as decises serio tomadas. ‘So modelos matemticos para determinar 0 valor das transagSes. ‘Segundo Masayuki, sq mensuragio & a atribuigfo de mimeros aos objetos e eventos em com formldede com alguma regra; a relevancia e significincia de mensuragéo {fapensdem da perfeita correspondéncia entre os sstemssrelacionss ‘Na terminologia da teoria da mensuraclo, denomina-se de sistema re- lacignal emplrco ao conjunco de objtos e eventos pertencentes ao mundo weal e ae eonjunto numérico pertenceae ao mundo imaginéio, denomi- fna.se de sisterna relacional numérico". © abjero a ser mensurado depende do modelo de decisio ars o qu ss Pio pie ncee nto, existem muitasvaidvels a serem consderadas na deteny/nag'2 Roe aie ve mensuragao que podem ser feitas ema rermos presentes,passados e fururos. vas decisbes que contemplam eventos econdmicos operacioneiscaracterizam omaldle de mensuragio, j4 que decisBes estratégicas so mais de cardter qua- tative, (© padrio de mensuragéo contébil é a unidade monetiia, onsiderando 08 ‘ois aspectos que afetam essa varidvel: tempo e valor ‘A presiskoe fidedignidade de um sistema de mensuragio est co a ecabiidade da medida de mensuragZo, levando-se em conta « ‘ic ctanaformagBes quando deparamos comunidades de mensuracao realidades que queremos compara. ‘© mecanismo da correcfo monetéria integral é um dos possiveis aliados para 0 apeneigoamento das mensuragbes requridas pelo sistema de infrme- ‘gio contabil. ‘© conceito de valor infiuencia fortemente a caracterizagdo do modelo. Em principio, a mensuragBo contdil caracteriza-se como wma mensivaGi9 de deserppento cconbmico expressa em termas financelrs;recenes esndos, ee Gonos tam side desenvolvides para se mensuraro desempento da empress ‘thagto a suas metas soiais, de RH, Ecolégicas et, no se podendo esquecer Importincia dos padrbesfisicos nas mensuragSes contabeis. va menguragdo do lero destaca-se como tima das sadas mas importantes de ‘um Sistema de mensuragoes econOmico-financeiras. Segundo Guerreiro, a5 etapas bésicas para a caracterizag de um moriclo de mensuragao poderiam ser elencadas da seguinte forma: iffcar 0 tipo de decisfo a ser tomada; + identificar o sistema relacional empirico; yuk, Notas de aula da dipina de pens avangados de conta a ablidade e Contole, Universidade de Frclera, Rosle: 20 "cu + identifiar a caracteristica de interesse da medigio; «+ identificar a unidade de mensuraco; + definir a base conceitual (critérios de mensuracio); * identficar o sistema relacional numérico; «identifica o sistema & luz da adequaca A i n laz da adequacéo da informagao, da confiabilida Seas alee: doo de esac snieado numerico “ 1.4 Sistema de informacao contébil-gerencial (0 sistema de informagio cot ae jerencial & composto dos seguintes con- 1.4.1 Orgamento ‘£.um instrumento direcional, Constitui-se de: . j-se de planos especificos em termos de docs unde none, sande ona amine pers ng OF ins especificos em mente, ou seja, os objetivos empresariais. sistema de orgamento simula 0s desempenhos. (8 smpenhos com base em planos aprova- des, empregando os mesos cones om oe qui rt ‘tratados os eventos e ansagbes realizadas; é um sistema de informagio de apoio a gestio. ‘A saida do sistema orcamentirio ¢ um conj A . cconjunto de informagbes fsicas e eco- nmicosinanceras pare um perlodo de tempo fo, decorrentes de politicas, brocedimenas emetas conmbstanciagosns planes peracionais ens conceltos e identificacao, mensuracao e informagao estabelecidos. Os orgamentos, além de serem parémet planos, . ros para a avaliago dos I stad por ken de respnebiadedeserpeano © papel de controle por meio dos sistemas de custos ¢ contabilidade. 08 objetivos do orgamento sao o planejament lenagai one eae planejamento, a coordenacdo eo controle, » orientar a execugiio das atividades; + possiblitar a coordenagio dos esforgos das dreas © de todas as ativida- Ges que compdem a empresa; + otimizar o resultado global da empresa; * reduzir 0s riscos operacionais; + facilitar a identifieagiio das causas dos desvios entre o planejado ¢ 0 re- alizado, propiciando a implementagio de agdes corretivas. GUERRERO, Reinaldo, Modeo co contibuiggo & ora da comunicagao foldade de Eeonomia e Administacio, Sto Paulo: USE 1989. p15, de sistema de informagfo de gstio econdica: uma io etm Contmilidade) ~F ‘Quanto i amplimide prevista, 0 sistema pode classfiear-se em cuss eas: + orgamento de longo prazo; «+ orgamento de curto prazo. 0 orgamento de longo prazo 6 de grande importanci,princpalments Gu dose lovamn enn conta premissas como crescimento e expansio,estabelecidas 92 des setangao dos modelos propostos; entretanto, vale embrar sempre que. 05 care capelham reclidades aserem retratadas endo existrn jamais um "Paco > ongamentario apliedvel a todas as empresas. (n objetivos estraréicos da empresa sfo considerados no orsamento de Jon- go prazo. © orgamento de curto prezo traduz e quantifica os planos da empress Por meio de metas operacionais, eterminando, em tetmos de uiizaho de recursos, Sage fees, quando, quanto, como fazer e qua ecusos tells: {0 periodo considerado é anutl, coineidindo com ano ci & bass mene: bri oesigerada pode Ser qualquer moeda que vier aser convencionad, send Patunre que guerde corzespondéncia com a base monetéria do pels, pars qUe seja possvel facil conversio quando necessério. {Eadotado 0 método contibil para efeito de rgisto,idenicaro,classifica- fo e acumulagio de dados e informacées. ‘hs saldas do sistema orgamentério podem ser clasifcadas em quatro Hpes de ehsarios:relat6rios de andlise ¢ desempeno (resultado do perfodo evn. ft ewe daoa/ gestres) relatios de andlise de resultado (margem de con mace dato /gervigo);relatrios espectas (cies de Snvestmento ¢ despcses Sroqramadas)ecelat6rios finals (atuagBo da empresa em seu apr ‘econémico- Programadas “rimonial, andlie de resultado dos produtos,aalise de resultado global, luxo de caixa, balan ‘process orcamentiioseré sempre definido com base na dentiicagio te model de gestio edo processo de administracao implementadona empress roriele d¢ 2eeco, requer perfeita integragio do sistema de gesto com o sistema de informagéo. 1.4.2 Custos dos sacrificios com que a or vos; pot isso, desempenham custo séo essenciatmente medidas monet sganizaglo tem que arcar para aleangar seus Faarar coapel nas dedsbes gerencas a coleta ea andlise das informagics de -custos sfio problemas fundamentais para 0s. lores. ta informagdes de casos, km de exprimiy em trmos monetiios 88 My dane etmohins desonentes das transaqBes de oder econémiconanceirs, Sankey sumtiam ne avaliagao das alternativas de curso de ago. nn 10s que podem ser utilizados no tratamento das informa- «bes pela contat de custos; assim, no modelo utilizado, deve ser contem: plada a natureza do proceso proc em como as necessidades informacio: nnais dos gestores, tendo sempre em mente o modelo de gestao a ser objetivado; sua funglo principal € produzir informagées sobre: + custelo de produtos, servigos, atividades; + controle de custos por 4reas de responsabilidade; \Gio de desempenho. Os centros de custo so segmentos onde so gerados os resultados parciais com’ base na acumulagéo de custos decorrentes da realizacio de eventos econd- rmicos, eomo um aviso de sinistro e a contratagZo de um seguro, em uma empresa de seguros; compras e estocagem em empresas comerciais; produgdo, vendas etc,, em empresas industriais. No modelo do sistema de informacao da gestao econdmica,"* a acumulacdo dos custos obedece ao principio de controlabilidade, isto é, os gestores siio co- brados somente pelos custos que planejam e controlam; assim, nenhum custo ou despesa é rateado, pois 08 produtos sao custeados por seu valor de mercado, 0 Que naturalmente elimina a necessidade de alocagdes. O edlculo da margem de Ccontribuiglo ¢ feito considerando suas receitas e seus custos variéveis. Segundo o conceito de controlabilidade, néo teria sentido atribuir respon- idade de planejamento e execucio a um individuo quando ele nao pudesse 1 as medidas administrativas necessérias para alcancar os objetivos plane- falar que um administrador pode controlar certo item significa que impactam a qualidade, a quantidade eo valor dese item. de custos deve ser formalmente estruturado e integrado com smas do sistema de informagdio e, naturalmente, com 0 processo ‘0 outros subsi de gestéo. 1.4.3 Contabilidade Pode-se defini de eventos que afet £ comumente analisada como uma série de atividades ligadas por um con- ‘de passos, comegando com a observacio, a coleta, o registro, @ te, a comunicacio da informagdo aos usuarios. tabilidade como um sistema de informago e mensuragao a tomada de decisio, ‘a dos contadores transformar dados em informagdes, pois os dados so simplesmente umn conjunte de fatos expressos como simbolos ou caracteres, incapazes de influenciar decisées, até serem transformados em informagoes.

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