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RESERVATÓRIO

DEFINIÇÃO DE RESERVATÓRIO
Acumulações de petróleo e gás ocorrem em áreas subterrâneas formadas por
características estruturais e estratigráficos, denominadas reservatório ou bacia. De
acordo com Lyons (2010), um reservatório é a “porção da armadilha que contém o óleo
e/ ou gás em um sistema hidraulicamente ligado´´. Já Amyx, Bass Jr. & Whiting (1988)
citando Uren, definem reservatório como sendo “um corpo de rocha porosa e permeável
contendo petróleo e gás através do qual os fluidos podem se mover em direcção a
aberturas de recuperação sob pressões existentes ou que venham a ser aplicadas´´. Para
Petroleum Geoscience Technology (PGT, n.d.), reservatório é “à rocha com porosidade
e permeabilidade adequadas à acumulação de petróleo´´, coberta com uma camada de
rocha impermeável (rocha selante) que impede o petróleo de migrar para a superfície
(Shell, 1983). A maior parte das reservas conhecidas encontra-se em arenitos e rochas
carbonáticas, embora acumulações de petróleo também ocorrem em folhelhos,
conglomerados ou mesmo em rochas ígneas e metamórficas.

PROPRIEDADES BÁSICAS
O conhecimento das propriedades básicas do reservatório e dos fluidos nele contido é
muito importante, pois, permite estimar a quantidade de fluidos nele existente, a sua
distribuição e a capacidade de movimentação e escoamento. Essas propriedades
influenciam directamente na quantidade de fluido a ser extraído do reservatórios
(Thomas, 2001, . Desta forma o reservatório de petróleo é caracterizado pelas seguintes
propriedades:

Compressibilidade

Quando um corpo sofre acção de forças adequadamente distribuídas, tende a diminuir o


seu volume. O quociente entre a redução do volume e o volume inicial recebe o nome
de variação fraccional. Dividindo a variação fraccional pela variação de pressão, tem-se
o valor da compressibilidade. O que leva a definir a compressibilidade como o
quociente entre a variação fraccional e variação de pressão (Thomas, 2001).

∆VP ⁄VP
Cf = ; Cf ≥ 0
∆P
Onde:

Cf – Compressibilidade efectiva de formação;

∆VP - Variação do volume poroso;

∆VP ⁄VP - Variação fraccional do volume poroso;

VP – Volume inicial;

∆P - Variação da pressão.

Para a engenharia de reservatórios a atenção esta voltada para a compressibilidade de


formação, porque, quando os poros de uma rocha reservatório estão cheios de fluidos
que exercem pressão sobre as paredes dos mesmos, então, o volume dos poros
dependera da pressão interna. Por conseguinte, ao ser retirado uma certa quantidade de
fluidos do interior da rocha, a pressão cai e os poros tem o seu volume reduzido.

Porosidade

A porosidade representada pela letra grega (∅) é uma das mais importantes propriedades
das rochas, visto que mede a capacidade de armazenamento de fluidos pela rocha. Ela é
definida como sendo a relação entre o volume de vazios ou volume poroso (𝑉𝑝 ) e o
volume total da rocha (𝑉𝑡 ). Esta relação pode ser expressa como uma fracção ou em
percentagem.

𝑉𝑝
∅=
𝑉𝑡

Na maioria dos reservatórios a porosidade varia de 10 a 20% (PGT, n.d.).

São distinguidos dois tipos de porosidades, nomeadamente: absoluta e efectiva.

 Porosidade absoluta: corresponde ao volume total dos poros quer estejam ou não
conectados;
 Porosidade efectiva: refere-se apenas aos poros conectados entre si.
Figura.

Os reservatórios normalmente apresentam variações horizontais e verticais de


porosidade. A quantidade, tamanho, geometria e grau de conectividade dos poros
controlam directamente a produtividade do reservatório (Thomas, 2001). Medida
directamente, em amostra de testemunho, ou indirectamente, através de perfis eléctricos,
a porosidade de uma rocha pode ser classificada como: insignificante (0-5%), pobre (5-
10%), regular (10-15%) boa (15-20%) e muito boa (> 20%) (Kronbauer, 2014 & PGT,
n.d.).

Saturação

A percentagem do volume poroso ocupado por cada fluido (água, óleo e gás) denomina-
se “saturação´´. A saturação de óleo, água e gás é a fracção do volume poroso (𝑉𝑃 )
ocupado por cada um desses fluidos.

𝑉𝑓
𝑆𝑓 =
𝑉𝑃

Onde: f - indica o fluido para o qual esta sendo calculada a saturação. Geralmente, a
saturação é expressa em percentagem.

𝑆𝑤 - Saturação de água

𝑆𝑜 - Saturação de óleo

𝑆g - Saturação de gás

𝑆𝑤 + 𝑆𝑜 + 𝑆g = 1

Permeabilidade intrínseca ou absoluta

Existência de alta porosidade e quantidade considerável de fluidos no seu interior não


garantem que esses sejam extraídos. Para que isso ocorra é necessário que os poros
estejam conectados de modo a permitir a passagem de fluidos através da rocha
reservatório. A medida da facilidade com que uma rocha se deixa atravessar por um
fluido é chamada “permeabilidade´´ (Thomas, 2001 & Schiozer, n.d.). Quando existe
apenas um único fluido chamamos de “permeabilidade absoluta´´. A permeabilidade
tem como símbolo a letra “k´´ e a sua unidade de medição mais usada é Darcy.

𝑞𝜇𝐿
𝑘=
𝐴(𝑃1 − 𝑃2 )

Por definição um Darcy é a permeabilidade de uma rocha na qual um gradiente de


pressão (P) de 1 𝑎𝑡𝑚/𝑐𝑚 promove a vazão (q) de 1 𝑐𝑚3 /𝑠 de um fluido de viscosidade
(𝜇) 1 centipoise através de 1𝑐𝑚2 de área (A) aberta ao fluxo. Como Darcy (D) é uma
unidade muito grande, usa-se mais comummente o submúltiplo “milidarcy´´ (mD).

Permeabilidade efectiva

Quando mais de um fluido preenche o espaço poroso (como é o caso dos reservatórios
com água, óleo e gás), a facilidade com que cada um desses fluidos se move é chamada
de “permeabilidade efectiva´´ ao fluido considerado. O símbolo da permeabilidade
efectiva é a letra k com um subscrito correspondente ao fluido em questão. Assim, as
permeabilidades efectivas ao óleo, à água e ao gás têm por símbolo 𝑘𝑜 , 𝑘𝑤 , 𝑘𝑔
respectivamente.

Viscosidade

A viscosidade, caracteriza a resistência dos fluidos ao escoamento a uma dada


temperatura.

Mobilidade

Mobilidade de um fluido é a relação existente entre a sua permeabilidade efectiva e a


sua viscosidade. Assim como as permeabilidades efectivas, as mobilidades também
dependem da saturação. A razão de mobilidade é definida como o conceito que
relaciona as principais propriedades dos fluidos envolvidos no deslocamento. A razão
de mobilidade (M) é a relação entre a mobilidade da água (𝜆𝑤 ) e a mobilidade do
óleo(𝜆𝑜 ).

𝜆𝑤
𝑀=
𝜆𝑜

Quando maior for a razão de mobilidade menor será a eficiência de deslocamento do


óleo, uma vês que, devido a sua maior mobilidade o fluido injectado tendera a furar o
banco de óleo criando caminhos preferenciais entre os poços injectores e os produtores
(Thomas, 2001).

Grau API

Grau API é a forma de expressar a densidade relativa do petróleo ou derivado. A escala


media em graus varia inversamente a densidade relativa, isto é, quanto maior a
densidade menor o grau API (Barillas, 2005 e Soares 2012).

A classificação é feita do seguinte modo: petróleo com grau API superior a 30 é


considerado leve, entre 21 e 30 é considerado médio, abaixo de 21 é pesado, com grau
API igual ou inferior a 10 e petróleo extra pesado. Quanto maior o grau API, maior o
valor do petróleo no mercado. O grau API é calculado pela seguinte equação:

141,5
˚𝐴𝑃𝐼 = − 131,5
𝑑

Onde, d é a densidade relativa do óleo nas condições normais de temperatura e pressão


(20˚C e 1 atm).

CLASSIFICAÇÃO DE RESERVATÓRIOS

A classificação do reservatório é feita com base na composição da mistura de


hidrocarbonetos nele contido. Para determinar o seu estado físico assim como o fluido a
extrair vai depender também das condições de temperatura e pressão que estiver
submetida. Em função das diferentes composições das misturas dos hidrocarbonetos e
das diferentes condições de temperatura e pressão, existem três tipos de reservatórios a
saber: Reservatório de líquido (chamado de Reservatório de óleo), Reservatório de gás e
Reservatórios que possuem as duas fases em equilíbrio.
Reservatório de óleo
Uma mistura de hidrocarbonetos pode receber o nome de óleo saturado ou subsaturado,
dependendo da posição que ocupa no diagrama de fases. Se o ponto representativo da
mistura estiver acima da curva dos pontos de bolha, diz-se que o óleo é saturado em gás
ou simplesmente saturado, como é ilustrado no ponto ``1´´ da figura abaixo. Para um
fluido nessas condições, qualquer redução na pressão resultará na evaporação de alguns
componentes da mistura. Se a mistura esta sujeita a uma pressão maior que a pressão de
bolha, diz-se que o óleo é subsaturado.
Figura. Diagrama de fases-misturas liquidas (Fonte: Thomas, 2001).

Quando inicia a produção, tanto o fluido que é produzido quanto o que permanece no
reservatório sofrem alterações devido as mudanças das condições as quais estão
submetidos. O fluido produzido passa das condições iniciais de pressão e temperatura
do reservatório (ponto R) para as condições de temperatura e pressão da superfície
(ponto S) e, é representado pela curva RS. Neste caso, aproximadamente 60% dos
hidrocarbonetos estarão na fase líquida e 40% na fase gasosa. Devido à libertação de
gás, o óleo reduz de volume quando levado para as condições de superfície. De acordo
com o grau de redução de volume, o óleo pode ser classificado em baixa contracção
(óleo normal) e óleo de alta contracção (óleo volátil) (Thomas, 2001). O autor defende
ainda que a contracção se deve à libertação das fracções mais leves (metano, etano,
propano, etc.), de onde se conclui que as misturas com grandes percentuais destes
componentes apresentam maior contracção, enquanto as misturas com pequenos
percentuais sofrem menor contracção. Consequentemente, um óleo de baixa contracção
resulta em uma maior quantidade de líquido na superfície.
Reservatório de gás
O jazigo de petróleo contendo mistura de hidrocarbonetos na fase gasosa nas condições
do reservatório chama-se reservatório de gás. No diagrama de fases, o ponto
correspondente às condições de pressão e temperatura originais se localiza à direita da
curva dos pontos de orvalho. Dependendo do seu comportamento, quando sujeito a
reduções de pressão dentro do reservatório e do tipo de fluído resultantes nos
equipamentos de superfície, os reservatórios de gás podem ser classificados em:
reservatórios de gás húmido, reservatórios de gás seco e reservatórios de gás retrógrado.
Reservatório de Gás Húmido e Gás Seco
A mistura gasosa, ao ser levada para a superfície, é submetida a processos nos quais os
componentes mais pesados são separados dos mais leves. Se a mistura produzir uma
certa quantidade de líquidos, o reservatório recebe o nome de reservatório de gás
húmido. Se não houver produção de líquido, recebe o nome de reservatório de gás seco.
Esta classificação depende não só da composição original da mistura, mas também dos
processos de separação. Um mesmo gás pode ser classificado como gás húmido para
determinada condição de separação e considerado gás seco para outras condições de
separação.

Reservatório de Gás Retrógrado.

Gás retrógrado é toda mistura de hidrocarbonetos que, embora nas condições do


reservatório esteja na fase gasosa, venha em algum momento da vida produtiva, devido
a redução da pressão no reservatório, começar a ocorrer uma condensação de certos
componentes da mistura, ou seja, uma parte do gás se liquefaz. Continuando a queda de
pressão o gás que tinha se liquefeito volta para o estado gasoso. Observe que o
fenómeno retrógrado acontece no interior da rocha-reservatório. O reservatório de gás
retrógrado também é conhecido como reservatório de gás condensado.

MECANISMOS DE PRODUÇÃO DE RESERVATÓRIO

Para conseguir produzir os fluidos contidos num reservatório é necessário que


disponham de uma certa quantidade de energia natural, também chamada de energia
primária. Esta energia manifesta-se sob a forma de pressão, e permite que os fluidos se
desloquem até aos poços de produção. No entanto, para que haja produção de fluidos é
necessário que outro material venha a substituir o espaço poroso ocupado pelos fluidos
produzidos . Geralmente a produção de fluidos é devida a dois efeitos principais:

 A descompressão (que causa a expansão dos fluidos contidos no reservatório e a


contracção do volume poroso) e

 O deslocamento de um fluido por outro fluido (por exemplo, a invasão da zona


de óleo pela água de um aquífero).

Ao conjunto de factores que fazem desencadear esses efeitos dá-se o nome de


mecanismos de produção de reservatórios. Segundo Thomas (2001), são três os
principais mecanismos de produção de reservatórios: mecanismo de gás em solução,
mecanismo de capa de gás e mecanismo de influxo de água. Os dois primeiros são
mecanismos exclusivamente de reservatório de óleo, enquanto o mecanismo de influxo
de água pode ocorrer também em um reservatório de gás. Existe ainda o que se chama
de mecanismo de segregação gravitacional, que na verdade é muito mais um efeito da
gravidade que ajuda no desempenho dos outros mecanismos. Tem sido observado que
cada mecanismo de accionamento tem uma certa características de desempenho típicos
em termos de:

 Razão Gás/Óleo (RGO) − quociente entre as vazões instantâneas de gás e de


óleo, medidas em condições-padrão.

 Razão Água/Óleo (RAO) − quociente entre as vazões instantâneas de água e de


óleo, medidas em condições-padrão.

 Corte (“Cut”) de Água − fracção ou percentagem definida pelo quociente entre


as vazões instantâneas de água e de líquidos (óleo + água), medidas em
condições-padrão.

 BSW (“Basic Sediments and Water”) − fracção ou percentagem definida pelo


quociente entre as vazões instantâneas de água mais os sedimentos que
eventualmente estejam sendo produzidos e de líquidos mais sedimentos (óleo +
água + sedimentos), medidas em condições-padrão.

 Factor de Recuperação − fracção ou percentagem do volume original de


hidrocarbonetos (medido em condições-padrão) recuperada durante a vida
produtiva de um reservatório de petróleo.

Mecanismo de Gás em Solução


Este tipo de mecanismo é verificado em um reservatório com estrutura isolada,
impedindo a penetração de fluidos que possam expulsar a mistura de hidrocarbonetos
para fora da estrutura. O reservatório não está associado a grandes massas de água ou de
gás natural.
Figura. Reservatório com mecanismo de gás em solução.

Em um reservatório com essas características, a energia disponível para a produção


encontra-se armazenada na própria zona de óleo. À medida que o óleo vai sendo
produzido, a pressão interna do reservatório vai se reduzindo, proporcionando a
vaporização de componentes leves, e como consequência os fluidos lá contidos (óleo,
água conata e o gás) se expandem. Como o gás é muito mais expansível que o líquido, é
basicamente devido à sua expansão que vai acontecer o deslocamento do líquido para
fora do meio poroso. Então, o mecanismo é exactamente esse: a produção é o resultado
da expansão do gás que inicialmente estava dissolvido e que vai saindo de solução.
Quanto mais a pressão cai, mais hidrocarbonetos se vaporizam e o que era antes
algumas bolhas dispersas no líquido pode aumentar e formar uma fase continua no
estado gasoso, sendo produzida juntamente com o óleo. Se isto acontecer o reservatório
perde a principal energia de produção (Barillas, 2005).
Este tipo de mecanismo é caracterizado pela sua pressão que diminui rápida e
continuamente, devido a produção de grandes quantidades de gás desde o começo da
produção, levando consigo a energia do reservatório. Como consequência, a RGO baixa
no início, cresça também rapidamente, atingindo um valor máximo que corresponde a
um nível já bem baixo de pressão.
Figura: – Curvas representativas do comportamento típico do mecanismo de gás em solução.
Outro aspecto marcante do mecanismo de gás em solução são as baixas recuperações
finais, tipicamente inferiores a 20% do volume original de óleo.
5.2. Mecanismo de Capa de Gás

Dependendo das condições de temperatura e pressão, uma mistura de hidrocarbonetos


pode se apresentar com as fases líquido e vapor em equilíbrio. Quando isto ocorre, a
fase vapor (gás livre), por ser bem menos densa que o líquido, se acumula nas partes
mais altas do meio poroso, formando o que se denomina capa de gás como ilustrado na
Figura. A existência dessa zona de gás na parte superior da estrutura contribui para a
produção de óleo por meio do mecanismo de capa de gás.

Figura 5.4 – Reservatório com mecanismo de capa de gás.

Em um reservatório com esse tipo de estrutura, a zona de líquido é colocada em


produção, enquanto a zona de gás é preservada, já que a principal fonte de energia para
a produção está no gás da capa. O mecanismo funciona da seguinte maneira: a zona de
óleo é colocada em produção, o que acarreta uma redução na sua pressão devida à
retirada de fluido. Essa queda de pressão se transmite para a capa de gás, que se
expande penetrando gradativamente na zona de óleo. O gás da capa vai ocupando
espaços que anteriormente eram ocupados pelo óleo. Como o gás tem uma
compressibilidade muito alta, a sua expansão ocorre sem que haja queda substancial da
pressão.

Figura – Curvas representativas do comportamento típico do mecanismo de capa de gás.

O tamanho relativo da capa de gás é da maior importância para o desempenho do


mecanismo. Quanto maior for o volume de gás da capa quando comparado com o
volume de óleo, maior será a actuação da capa, que se traduz principalmente pela
manutenção da pressão em níveis elevados durante um tempo maior. Neste mecanismo
a pressão cai continuamente porém de forma mais lenta do que no de gás em solução, o
que faz com que os poços sejam surgentes por mais tempo. Existe um crescimento
contínuo da razão gás/óleo do reservatório, sendo que individualmente esse crescimento
é mais acentuado nos poços localizados na parte superior da estrutura. São comuns as
intervenções nesses poços para correção de razão gás/óleo, conforme indicam as
reduções instantâneas da razão gás/óleo mostradas na Figura abaixo.

Esperam-se para esse tipo de mecanismo recuperações entre 20 e 30% do óleo


originalmente existente na formação. A recuperação de óleo é função da vazão de
produção. É necessário um certo tempo para a queda de pressão se transmitir da zona de
óleo para a capa e para esta se expandir, o que não ocorre apropriadamente com uma
vazão de produção muito alta.

5.3. Mecanismo de Influxo de Água

Para que ocorra este tipo de mecanismo é necessário que o reservatório esteja em
contacto directo com uma grande acumulação de água denominada aquíferos. Os
aquíferos podem ser encontrados subjacentes ou ligadas lateralmente ao reservatório. O
mecanismo se manifesta da seguinte maneira: a redução da pressão do reservatório,
causada pela produção de hidrocarbonetos, após um certo tempo é transmitida e se faz
sentir no aquífero, que responde a essa queda de pressão através da expansão da água
nele contida e da redução de seu volume poroso. O resultado dessa expansão da água,
juntamente com a redução do volume dos poros, é que o espaço poroso do aquífero não
é mais suficiente para conter toda a água nele contida inicialmente. Há portanto uma
invasão da zona de óleo pelo volume de água excedente. Essa invasão, que recebe o
nome de influxo de água, vai, além de manter a pressão elevada na zona de óleo,
deslocar este fluido para os poços de produção. Este processo é contínuo, ou seja, a
queda de pressão na zona de óleo causada pela produção desse fluido se transmite para
o aquífero, que responde com uma invasão de água na zona de óleo, que acarreta a
produção de mais óleo e assim por diante. Uma característica marcante desse tipo de
mecanismo, que já foi citada anteriormente, é que a pressão se mantém elevada por mais
tempo do que em outros mecanismos, proporcionando um período de surgência maior
para os poços produtores. O factor de recuperação desse tipo de reservatório é
normalmente alto, cerca de 30 a 40%, mas pode atingir valores consideravelmente mais
altos, devidos principalmente ao fato de que a pressão permanecendo alta, além das
vazões permanecerem altas as características dos fluidos se mantêm próximas das
originais. A razão água/óleo (RAO) cresce continuamente, começando pelos poços
localizados nas partes mais baixas da estrutura. Obviamente os poços devem ser
completados na zona de óleo e numa posição um pouco afastada do contacto óleo/água
para evitar a produção prematura desse último fluido. São comuns as intervenções,
principalmente nos poços de produção localizados na parte mais baixa da estrutura, com
a finalidade de corrigir razões água/óleo elevadas, que se manifestam desde os estágios
iniciais da vida produtiva do reservatório. O período de surgência dos poços se encerra
quando a razão água/óleo se torna excessiva. Como a pressão se mantém elevada por
mais tempo, é normal a razão gás/óleo permanecer próxima à razão de solubilidade da
mistura. Este tipo de reservatório não se caracteriza por grandes vazões de gás. Como
no mecanismo de capa de gás, a recuperação de um reservatório sujeito ao influxo de
água é fortemente influenciada pelas vazões de produção. As reduções instantâneas no
valor da razão água/óleo devem-se ao fechamento ou recompletação de poços que
estavam produzindo com vazões de água excessivas. Deve-se mencionar que, ao
contrário do que ocorre nos reservatórios de óleo, em reservatórios de gás a influência
de um aquífero actuante pode ser maléfica em termos de recuperação dos
hidrocarbonetos neles existentes .

Figura.

Figura

5.4. Mecanismo Combinado

Um reservatório de petróleo pode produzir devido aos efeitos de mais de um


mecanismo sem que um exerça influência preponderante em relação ao outro. Nessa
situação diz-se que a produção é o resultado de um mecanismo combinado. Esse tipo
de reservatório apresenta características de diferentes mecanismos, de modo que não
se pode enquadrá-lo em um ou outro tipo de mecanismo anteriormente apresentado.
Figura − Reservatório com mecanismo combinado.

É importante lembrar que mais cedo ou mais tarde todo reservatório recebe alguma
contribuição do mecanismo de gás em solução. Mesmo um reservatório cujo
mecanismo proporciona uma boa manutenção de pressão, em algum tempo da sua vida
produtiva poderá ter essa pressão reduzida para valores inferiores à sua pressão de
bolha, causando então o aparecimento de gás livre na zona de óleo.

5.5. Mecanismo de Segregação Gravitacional

O efeito da gravidade não é um mecanismo de produção de reservatórios propriamente


dito, mas um agente responsável pela melhoria do desempenho de outros mecanismos.
A gravidade faz com os fluidos se arranjem dentro do reservatório de acordo com as
suas densidades. No entanto, com a actuação da gravidade sobre os fluidos, uma parte
do gás que sai da solução pode fluir para o topo do reservatório, provocando o
aparecimento do que se convencionou chamar de capa de gás secundária. A formação
de uma capa de gás secundária depende de uma série de factores, entre eles a geometria
estrutural do reservatório, a permeabilidade vertical da rocha e a velocidade com que os
fluidos são produzidos. Quanto maior a permeabilidade vertical da rocha, maior também
a tendência de segregação do gás em direcção ao topo da estrutura. Finalmente, para que
a segregação gravitacional se manifeste é necessário que o reservatório seja produzido
com vazões que favoreçam essa ocorrência. Se o reservatório estiver sujeito a um
influxo de água proveniente de um aquífero subjacente, a diferença de densidade entre o
óleo e a água faz com que a água permaneça sempre atrás (abaixo) do óleo, sem
ultrapassá-lo no seu deslocamento em direcção aos poços produtores. O factor de
recuperação em reservatórios onde ocorre de maneira eficiente o mecanismo de
segregação gravitacional é normalmente alto, acima de 40%, podendo atingir valores
tão altos quanto 50%, em condições excepcionalmente favoráveis.
METODOS DE RECUPERAÇÃO

Após a exaustão da energia natural do reservatório tendo ainda ficado grande parte do
petróleo no reservatório, torna-se necessário empregar uma série de processos de
recuperação que visam a extração adicional do petróleo residual. Esses processos são
chamados de métodos de recuperação que, de uma maneira geral, tentam interferir nas
características do reservatório que favorecem a retenção exagerada de óleo (Thomas,
2001).

A vida produtiva de um reservatório é dividida em três etapas que são recuperação


primaria (resultante da atuação da energia natural do reservatório), recuperação
secundária (injeção de fluidos nativos do reservatório para dentro do reservatório) e
recuperação terciária (injeção de fluidos deslocantes que contem substâncias que
naturalmente nunca estiveram em contado com o reservatório) que são capazes de
modificar as condições formação e de deslocamento do reservatório.

Não é necessário esperar o declínio total da produção para que se faça a injeção de
fluidos no reservatório, isto é, os métodos de recuperação são aplicados mesmo havendo
condições de produção com recuperação primaria.

Métodos convencionais de recuperação (recuperação secundária)

São métodos puramente mecânicos e consistem na injeção de fluidos (água ou gás


natural) no reservatório, com a finalidade de deslocar o petróleo para fora dos poros da
rocha. Por mais que se continue injetando fluidos deslocantes em quantidades
excessivas, não é possível a remover todo o óleo contido na rocha reservatório.

Arranjo dos poços

Uma etapa muito fundamental quando se trata de injeção de fluidos no reservatório é a


escolha da maneira como os poços de injeção de fluidos e de produção serão
distribuídos no campo de petróleo. De acordo com Thomas (2001) essa escolha deve:

 Proporcionar a maior produção possível de óleo durante o intervalo de tempo


económico e com o menor volume de fluido injetado possível;
 Oferecer boas condições de injetividade para se obter boa produtividade
resultando em vazões de produção economicamente atrativas; e
 Ter em conta um esquema em que a quantidade de poços novos a serem
perfurados seja a menor possível, principalmente quando se trata de campo já
desenvolvido.

É necessário indicar o numero e a distribuição dos poços de injeção e produção,


pressões e vazões dos fluidos injetados, determinar as vazões de produção e o volume
de fluidos a serem injetados e produzidos. Esses dados, além de essenciais no
dimensionamento dos equipamentos, servem de alicerce para a viabilidade económica
do projeto. Existem três formas de alocação da injeção: injeção na base, injeção no topo
e injeção em malha.

Para reservatórios planos, horizontais e de pouca espessura, os poços de injeção são


distribuídos uniformemente por todo o reservatório. Esse tipo de distribuição recebe o
nome de injeção em malhas ou padrão repetido (Thomas, 2001).

Quando se trata de reservatórios com certa inclinação, os poços de injeção localizam-se


na parte mais baixa do reservatório, caso o fluido injetado seja a água. O funcionamento
deste posso é similar ao de um aquífero. E a este esquema da se o nome de injeção na
base. E se o fluido a injetar for gás, os poços de injeção devem estar no topo da
formação e os de produção na base.

Aplicando apenas processos convencionais, espera-se recuperar 30% do óleo existente


na jazida.

Métodos Especiais de Recuperação (EOR/ Recuperação Terciária)

Os Métodos Especiais de Recuperação são empregados para atuar nos pontos onde o
processo convencional não conseguiu atingir as taxas de recuperação desejadas.

As baixas recuperações resultantes de um processo convencional de injeção de fluidos


deve se a dois aspectos principais: geologia da formação e alta viscosidade do óleo no
reservatório.

Quando a viscosidade do fluido injetado é muito menor que a do fluido a ser deslocado,
o primeiro se move muito mais facilmente no meio poroso, encontrando caminhos
preferências e se dirigindo rapidamente para os poços de produção. O óleo fica retido
porque o fluido injetado não se propaga adequadamente no reservatório, ficando
grandes volumes de fluidos nas rocha nos quais o deslocamento não se processou.

No caso da geologia de formação, a capacidade do fluido injetado mover o petróleo para


fora da rocha é muito reduzida, deixando saturações residuais de óleo muito elevadas
nas regiões que já tiveram contacto com o fluido injetado.

Estas situações indicam o método a usar para o processo de recuperação especial, e


levam classifica-los em: Métodos térmicos, Métodos miscíveis e Métodos químicos,
(Thomas, 2001).

Métodos Térmicos

Estes métodos é aplicável para óleos muito viscosos que quando aquecidos reduzem a
sua viscosidade e se deslocam com maior facilidade. Existem dois tipos de métodos
térmicos:

a) Injeção de fluido aquecido, geralmente vapor de água;


b) Combustão in situ, que é a injeção de ar quente até que óleo se oxide, gerando
mais calor até atingir o ponto de ignição. A partir dai, continuando-se a injetar ar
frio, o processo continua.

Métodos Miscíveis

Quando o método convencional tem baixa eficiência de deslocamento de óleo, pode se


optar pela injeção de fluidos que sejam miscíveis com o óleo. Eliminando assim as
tensões superficiais. De preferência usa-se dióxido de carbono, gás natural e o
nitrogénio como fluidos de injeção.

Métodos Químicos

São classificados como métodos químicos os seguintes:

 Injeção de polímeros: adicionar polímeros a água de injeção de forma a


transforma-la num fluido de mesma mobilidade que o óleo;
 Injeção de tensoativos: adicionar tensoativos a água para reduzir as tensões
interfaciais entre a água e o óleo, aumentando a eficiência de deslocamento; etc.

ESTIMATIVA DE RESERVAS
Denomina-se estimativa de reservas ao cálculo dos volumes de fluidos que podem ser
retirados dos reservatórios até que eles sejam abandonados, possibilitando decidir a
viabilidade do projeto. As estimativas de reservas são feitas na descoberta do
reservatório e revistas ao longo de toda sua vida útil (Heriot Watt University, HWU;
autor desconhecido).

As estimativas podem ser feitas por meio de duas abordagens, a determinística (se a
melhor estimativa de reserva é feita baseada em dados de engenharia, geológicos e
econômicos conhecidos) e/ou a probabilística (quando dados geológicos, de engenharia
e econômicos conhecidos são usados para gerar uma série de estimativas e suas
probabilidades associadas). Atualmente, as companhias têm utilizado a abordagem
determinística, entretanto há uma tendência para o uso da abordagem probabilística no
futuro.

Antes de tratar de estimativas de reservas propriamente dita, faz-se necessária uma


breve abordagem de alguns termos intimamente ligados a estimativa de modo a facilitar
o entendimento.

 Volume original – quantidade de fluido existente no reservatório na época da


sua descoberta;
 Volume recuperável – estimativa da quantidade de fluido que pode ser extraído
do reservatório;
 Produção acumulada – quantidade de fluido produzido do reservatório, num
dado momento;
 Reserva ou recurso – quantidade de fluido que ainda pode ser produzido do
reservatório, num dado momento.

A Society of Petroleum Engineer (SPE) e a Word Pretroleum Society (WPS)


classificaram as reservas de petróleo em (HWU; Ahmed & McKinney, 2005):
Reservas Provadas

As reservas provadas são as quantidades de petróleo que, por análise dos dados
geológicos e de engenharia, podem ser estimadas com certeza razoável como sendo, a
partir de uma determinada data, comercialmente recuperáveis de jazidas conhecidas e
nas atuais condições económicas, métodos operacionais e regulamentos
governamentais. No caso de ser utilizada metodologia determinística, o termo “certeza
razoável” destina-se a exprimir um elevado grau de confiança de que as quantidades
serão recuperadas. No caso de ser utilizada metodologia probabilística, deverá existir
uma probabilidade mínima de 90% de as quantidades recuperadas de fato serem iguais à
estimativa ou de a excederem.

Prováveis

As reservas prováveis são as quantidades de petróleo que, por análise dos dados
geológicos e de engenharia, têm menor probabilidade de ser recuperadas do que as
reservas provadas, mas maior probabilidade do que as reservas possíveis. No caso de ser
utilizada metodologia probabilística, deverá existir uma probabilidade mínima de 50%
de as quantidades recuperadas de fato serem iguais à estimativa 2P ou de a excederem.

Possíveis

As reservas possíveis são as reservas não provadas em que as análises dos dados
geológicos e de engenharia demonstram menor probabilidade de serem recuperáveis do
que as reservas prováveis. Essas reservas são baseadas em interpretação dos “ORJV ́ e
outras evidências da saturação dos hidrocarbonetos.
Quando a abordagem
probabilística for empregada, deverá haver uma probabilidade de pelo menos 10% (P10)
de que as quantidades atualmente recuperáveis serão iguais ou maiores do que a soma
das estimativas de reservas provadas mais prováveis mais possíveis. 


Recursos contingentes

Quantidades de petróleo estimadas, numa determinada data, como potencialmente


recuperáveis a partir de jazidas conhecidas, mas que ainda não são comercialmente
recuperáveis.
As quantidades classificadas nesta categoria não podem ser consideradas reservas.
Recursos Prospectivos

Recursos prospectivos referem-se a quantidades de petróleo estimadas, numa


determinada data, como sendo potencialmente recuperáveis a partir de jazidas
desconhecidas, pela aplicação de projetos de desenvolvimento futuro. A estimativa dos
volumes de determinado prospecto está sujeita a incertezas comerciais e tecnológicas.
As quantidades classificadas nesta categoria não podem ser classificadas reservas nem
recursos contingentes
Unitização

Antes de falar da unitização, temos de entender como acontece o Straddling Reservoir.

Straddling Reservoir acontece quando um único reservatório de petróleo contínuo, se


estende por mais de um bloco com licenças diferentes, ou na plataforma continental de
um outro Estado (Bernard, 2008). Nesse caso, todas as empresas envolvidas devem
assinar um acordo de exploração conjunta de tal reservatório com o propósito de
garantir a repartição dos custos, a repartição dos lucros de produção e de prevenção da
produção predatória dos recursos naturais (Bernard, 2008; Kramer e Martin, 1998 citado
por Borges, 2014). Este processo recebe o nome de unitização.

De acordo com Borges (2014 citando Weaver, 2006 e Bucheb, 2008) e Simioni (2006)
unitização é a operação conjunta e coordenada de um reservatório de petróleo pelos
consorciados nos trechos distintos que recobrem o reservatório.

Em Moçambique, a Lei nr. 21/2014 de 18 de Agosto (lei de petróleo) conceitualiza a


unitização ao declarar que, se “um ou mais dos depósitos de petróleo abrangidos pelo
desenvolvimento comercial de uma descoberta se estendem para áreas de pesquisa e
produção vizinhas, os titulares dos direitos devem,...alcançar um acordo sobre a forma
mais racional de desenvolvimento e produção unificada dos referidos depósitos de
petróleo e gás”.

Neste sentido, os principais objetivos da unitização são (Champion, 2006; IOGCC,


2013 citado por Borges, 2014):

 evitar a perfuração de poços desnecessários e aumentar a recuperação final de


petróleo e gás, evitando assim o desperdício;
 promover a conservação dos recursos de petróleo;
 proteger os direitos correlatos do interesse mineral proprietários.


Para maior domínio da matéria, é necessário entender a natureza física dos


reservatórios e os requisitos de engenharia para uma produção eficiente.

Partindo da compreensão da mecânica dos reservatórios, podem ser analisados dois


fatores fundamentais que devem ser controlados para uma produção eficiente (Borges,
2014): a taxa de produção e a localização dos poços.

O controle da taxa de produção mantém a pressão do reservatório. Este é um fator


relevante, primeiro porque previne a rápida liberação do gás dissolvido da solução,
segundo porque a manutenção da pressão aumenta a eficiência no processo de
recuperação devido aos seus efeitos na viscosidade, densidade e retração dos fluidos no
reservatório.

A localização dos poços é outro fator relevante para o aumento das taxas de
recuperação, uma vez que, pelo mecanismo de injeção de gás, o poço deve ser perfurado
na parte mais inferior do reservatório e pelo mecanismo de injeção de água, o poço deve
ser perfurado na parte superior do reservatório.

Esta análise sobre as técnicas eficientes de recuperação de poços permite um melhor


entendimento sobre a importância da Unitização. Como abordado anteriormente, os
métodos mais eficientes de produção, são aqueles que separam os fluidos em um
reservatório e fazem com que o petróleo ou o gás migrem de um lado para o outro do
reservatório. Como a maioria das áreas tem diferentes consorciados, este tipo de
mecanismo de produção inevitavelmente afeta os interesses dos consorciados que
compartilham deste reservatório comum a todos.

A Unitização oferece uma solução para este impasse entre conservação e direitos
correlatos. Com a Unitização, todas as ações no campo são coordenadas, para que todo
o reservatório possa ser tratado como uma única unidade de produção. Isto permite a
utilização de métodos mais eficientes de recuperação de petróleo. As concessionárias
recebem a parcela da produção de acordo com cálculo do percentual que mais se
aproxima da contribuição de cada consórcio, separadamente, para a produção total da
unidade de produção. Este cálculo deve alocar a produção total com base na área cedida
a cada consórcio no processo licitatório.
BIBLIOGRAFIA

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Borges, S. M. S. (2014). Recuperação Avançada de Petróleo (EOR) com a Utilização da


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