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SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO ARTIGO ACADÊMICO

ARTIGO ACADÊMICO

REDES SOCIAIS NA WEB:


INSTRUMENTOS DE
FORTALECIMENTO E/OU
DESCONSTRUÇÃO DA IMAGEM/
REPUTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Por RONALDO CORRÊA


rocorrea1@yahoo.com.br
PUC Goiás

Resumo:
O estudo apresenta uma reflexão da literatura sobre a comunicação organizacional e a CMC, com enfoque
sobre como as redes sociais podem impactar a imagem/reputação das organizações. Mostra como a
sociedade e o indivíduo estão protagonizando extraordinária mudança nos relacionamentos entre as
pessoas e as organizações. As redes sociais, tendo com amalgama o capital social, desempenham papel
fundamental nessa mudança.
Palavras-chave: Comunicação. Redes sociais. Imagem e reputação.

Abstract
The study presents an analysis of the literature on organizational communication and CMC, focusing on
how social networks can impact the image / reputation of organizations. Shows how the individual and
society are starring in an extraordinary change in relationships between people and organizations. Social
networks,having amalgamated with the capital, play a fundamental role in this change.
Keywords: Communication. Social networks. Image and reputation.

INTRODUÇÃO Esse novo cenário vem afetando


sobremaneira essa multirrelação ou,
A comunicação mediada por computador, mais especificamente, a “inter-relação”
principalmente a partir dos anos 90 do ente homem x ente máquina x ente
com a expansão da internet e das organização e vice-versa. Recuero
Novas Tecnologias de Informação e falando sobre as mudanças para a
Comunicação (NTICs), está fazendo com sociedade provocadas pelo “advento
que o mundo - a sociedade - comece a da Internet” destaca que “[...] a mais
observar e protagonizar uma mudança no significativa [...] é a possibilidade de
universo das relações humanas, sejam elas expressão de sociabilização através das
no âmbito das relações dos indivíduos, ferramentas de comunicação mediada
sejam no âmbito das organizações. pelo computador (CMC)” (2009, p 24).

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Estamos vivendo uma era onde as ações e, especificamente, sobre a imagem e/ou
entre o ente humano, o ente tecnológico reputação organizacional.
e o ente organizacional se interpenetram,
interagem. Essa realidade está exigindo, 1. A COMUNICAÇÃO NAS
mais do que nunca, um interagir dialógico ORGANIZAÇÕES: CONSTRUINDO
e cooperado. A comparti-mentalização OU DESCONSTRUINDO IMAGEM E
da comunicação nas organizações está REPUTAÇÃO
perdendo lugar para a complexidade dos
relacionamentos interdependentes. A literatura acadêmica brasileira
apresenta uma multiplicidade de termos e
Ao falar sobre a nova dimensão da conceitos para processo de comunicação
comunicação organizacional Cardoso e de promoção de bens e serviços nas
(2006) destaca: organizações como “comunicação
empresarial e comunicação corporativa”
Pensar na comunicação e na em Bueno (2009), “marketing institucional
informação como elementos
das estratégias de gestão, no e marketing empresarial” em Vaz
contexto contemporâneo, é um (2003), ou “comunicação organizacional
desafio que precisa ultrapassar integrada”, Kunsch (2003).
as fórmulas superadas que
estão comprometidas com a
racionalidade instrumentalizada No presente artigo defende-se, entretanto,
e o monopólio da verdade, o uso da terminologia “comunicação
para que se alcancem formas
de colocar o ser humano em organizacional Integrada” utilizada
pauta, valorizando a capacidade por Kunsch (2003), uma vez que hoje,
criadora do indivíduo, sem mais que nunca, as organizações devem
desprezar a subjetividade e a
afetividade, e vendo a organização enxergar o processo comunicacional de
como resultado de um processo forma integral, para se inter-relacionar
dialógico com o meio ambiente. com uma sociedade e um indivíduo que
têm maior consciência de seus direitos,
As organizações, públicas e privadas, que que estão construindo ou reconstruindo
não atentarem para esse novo cenário da um novo tempo, não mais de realidades
comunicação correm o risco de terem estanques, mas integrais, holísticas e
maiores conflitos de relacionamento com interdependentes.
seus stakeholders, ocorrências que poderão
afetar a imagem/reputação em menor ou Kunsch traz também uma visão humanista,
maior grau, na medida em que o processo quando defende como um dos papéis
de comunicação e gestão de informações da comunicação interna a promoção
das organizações esteja mais ou menos da cidadania e da valorização humana
conectado com a comunicação mediada de empregados. Kunsch evidencia essa
por computador. Esse é o contexto objeto questão ao assim ponderar:
desta análise, ou seja qual a influência das
redes sociais e do uso de plataformas de Quantos valores poderão ser
acentuados e descobertos
softwares sociais sobre e nas organizações mediante um programa

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comunicacional participativo! [...] condições muitas vezes adversas ou


O público interno é um público conflitantes a que as organizações estão
multiplicador. Na sua família e no
seu convívio profissional e social, sujeitas no ambiente institucional:
o empregado será um porta-voz
da organização, de forma positiva A empresa se vê constantemente
ou negativa. (2003,p 159) ameaçada por forças adversas,
que constituem obstáculos
à concretização dos seus
A valorização e o reconhecimento da objetivos de desempenho. [...]
força do indivíduo como cidadão e Para atenuar ou minimizar o
agente, não somente de produção, mas efeito dessas forças, a empresa
precisa aprender a dominá-las
de transformação e construção estão ou conviver estrategicamente
trazendo uma nova realidade à economia com as dificuldades. [...] Isso
ou às relações econômicas e produtivas, exige sólido conhecimento
das condições ambientais que
que começam a experenciar e ver cercam a empresa e sensibilidade
consolidando-se outra forma de capital: para reconhecer potencialidades
o “capital social”, os ativos intangíveis. ainda não exploradas. (2003, p.
76).
Sobre a composição desses ativos Bueno

(2009) descreve em sua obra:
Essa visão de antagonismo entre
A força da marca, a imagem ou organização e público, que ainda permeia
reputação, a inovação, o chamado as ações de boa parte das organizações,
capital humano ou intelectual, parece ser, na verdade, um obstáculo mais
a cultura organizacional,
o relacionamento com os real para as próprias organizações do que
stakeholders, a responsabilidade uma reclamação ao AC, ou uma postagem
social, entre outros, são, hoje, de mensagem negativa por um cidadão
atributos constituintes do
valor de uma organização. Eles em uma rede social. É uma visão mais
correspondem às demandas de mercantilista do que mercadológica da
uma nova economia fundada no organização que se “vê ameaçada” diante
conhecimento e na informação
(2009, p. 185). de “forças adversas”. Na verdade essas
forças são a nova realidade de interação
Ao se falar em “capital social” ou “valores da sociedade com as organizações, são
intangíveis”, tem-se de ir além das quatro intervenções sociais que as instituições,
paredes das organizações, como na defesa empresas e órgãos devem levar não só
do termo acima exposto por Bueno, em consideração para uma resposta, mas
atingindo tanto o ambiente interno, quanto enxergar como sinalizações para sua
externo, o micro e o macro ambiente. Ir gestão.
além, e muito, como Hunt (2010) que usa
o “fator whuffie” – termo cunhado por Na questão do gerenciamento da
Cory Doctorow1 para resultado residual imagem e reputação, a nova realidade
de reputação – como o capital social no comunicacional está exigindo
mundo digital. uma mudança de postura tanto das
organizações quanto, e principalmente,
Vaz (2003) descreve também sobre as dos comunicadores, como ressalta Bueno:

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Para os comunicadores, essa é sociais e as plataformas colaborativas ou


uma tarefa prioritária e inadiável softwares sociais, segmento temático que
e todo esforço no sentido de
se estará analisando a seguir.
desenvolver metodologias
ou fixar indicadores
confiáveis deve ser realizado. 2. REDES SOCIAIS - A ERA DA
Independentemente da nossa
CONVERGÊNCIA E DA INTERAÇÃO:
participação, os administradores
e os homens de finanças VOCÊ FALA E AS ORGANIZAÇÕES
buscarão formas ou fórmulas para ESCUTAM... OU DEVERIAM
medir a imagem e a reputação
das organizações. Cabe-nos
participar desse processo sob
pena de não agregarmos a ele a As redes sociais e ferramentas
nossa perspectiva, fundamental
colaborativas da internet têm realmente
porque a imagem e a reputação
derivam ou estão também poder de impactar a imagem e a reputação
relacionadas a uma competência de organizações? Por sua vez, o processo
em comunicação corporativa
de comunicação e gestão das informações
(2009, p. 187).
nas organizações brasileiras, públicas e
privadas, tem sido eficiente e eficaz diante
Diante da Comunicação Mediada por desse novo mundo onde o cidadão pode,
Computador, as organizações devem através da mediação do computador, sair
considerar dois importantes fatores do papel de simples receptor passivo, ou
no relacionamento com a sociedade: de “usuário”, para o de “interagente”?2
o diálogo e a transparência, processo
que potencializa exponencialmente os Em texto do “livro aberto”, versão beta,
efeitos positivos na presença deles, ou Para entender a internet: noções, práticas
negativos na falta, atingindo a imagem e/ e desafios da comunicação em rede,
ou a reputação. Ao se falar em imagem Recuero define rede social assim:
ou reputação deve se ter em mente
harmonizar interesses e conflitos. Rede social é gente, é interação,
é troca social. É um grupo
de pessoas, compreendido
São os novos paradigmas da comunicação através de uma metáfora de
e a realidade da CMC que vêm estrutura, a estrutura de rede.
demonstrando que a forma clássica [ ] Assim, dizemos que essas
redes proporcionaram mais voz
(emissor/receptor) é hoje insuficiente às pessoas, mais construção
para o processo de comunicação, como de valores e maior potencial de
expõe França (2001) ao falar que os espalhar informações. [...] Esses
valores são chamados capital
novos paradigmas “abrem caminhos que social. São pessoas que estão
indicam uma outra forma de tratar a utilizando a Internet para ampliar
comunicação” . suas conexões e construir um
espaço mais democrático, mais
amplo, mais plural e com isso,
Estes novos aspectos da comunicação gerando valores como reputação,
denotam ou são atributos do novo suporte social, acesso às
fenômeno do processo de comunicação informações e etc (2009, p. 26).
mediada por computador: as redes
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Raquel Recuero evidencia que essas bem antes da Internet e do computador


representações dos atores sociais, as como “[...] uma comunidade na qual as
ferramentas de CMC, são “espaços de pessoas estão de alguma forma conectadas
interação, lugares de fala, construídos pelos – por meio de amizade, valores, relações
atores de forma a expressar elementos de no trabalho, ideias. Hoje o termo ‘rede
sua personalidade ou individualidade” social’ também se refere à plataforma
(2009, p.25-26). web onde as pessoas podem se conectar
entre si” (p.7).
Hunt (2010) fala também das redes sociais
como espaços de relacionamento entre Outro autor que nos traz uma inovação
pessoas e amplia o conceito do “capital sobre as redes é McAfee (2010). Em
social” com o novo termo Whuffie (já seu estudo sobre as novas tecnologias de
mencionado anteriormente neste artigo), colaboração, isto é, as mídias colaborativas
definindo: (redes sociais) ele defende a interiorização
do uso das tecnologias de colaboração
As pessoas estão em redes nas organizações. Empresa 2.0 é sua
sociais para se conectar e
construir relacionamentos. colaboração nos estudos e aplicações das
Relacionamentos e conexões, NTIs nas organizações. McAfee (2010)
com o tempo, levam à confiança traz estudos de casos de organizações
que é a chave para a formação
de capital. O capital sobre o qual insuspeitas como Oracle, Google e a
estou falando, contudo, não é o de comunidade de inteligência dos Estados
variedade monetária. É o capital Unidos, dentre outras, para mostrar como
social, mais conhecido como
whuffie. [...] O quê é whuffie, e onde as ferramentas da Empresa 2.0 já
afinal? Whuffie é o resultado estão sendo implementadas e gerando
residual – a moeda – da sua resultados.
reputação. Você o perde ou ganha
com base em ações positivas e
negativas, em suas contribuições Graças às redes sociais na internet, hoje
para a comunidade e no que as as organizações e, especificamente, a sua
pessoas pensam de você. [...] O
whuffie é um componente central área de marketing e comunicação podem
de conexão; em muitos casos ele ter – dependendo de seu grau de adesão e/
é mais valioso do que dinheiro. ou controle ao uso dessas plataformas –
(2010, p. 2-4).
um permanente serviço de monitoramento
do reflexo de suas ações ou, o que é mais
Essa inovadora, e até nada ortodoxa,
importante, diante de possíveis ações, a
autora, delineia uma postura para as
previsão das reações evidenciadas pelos
pessoas e organizações quando destaca
“sinais” que se depreendem das redes.
a perda ou o ganho baseado nas ações
Sinais esses que advêm, óbvio, da postura,
positivas e negativas, e nas contribuições
das crenças em valores, da consciência
para a comunidade.
e conscientização da sociedade ou de
comunidades (redes virtuais ou não)
Powell (2010), por sua vez, faz-nos sobre o politicamente correto, sobre o
recordar sobre o conceito das redes sociais ecologicamente correto e demais folks

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que a sociedade adquire ou constrói. que faltaram “harmonização de


interesses e conflitos”, “coerência entre
Toda organização está sujeita a crises com o comportamento institucional e sua
o público, com o advento da internet essa comunicação integrada” temas abordados
questão teve seu potencial aumentado por Kunsch (2003), ou “sintonia fina
exponencialmente, sobre isso Barefoot e do marketing institucional”, segundo
Szabo (2010) destacam: Vaz (2003). Faltaram o “fazer parte da
comunidade” e transparência de acordo
Hoje, com tantas ferramentas de com os conceitos de Hunt (2010), faltou
comunicação como e-mail, o You
Tube e os sites de notícias sociais “o poder da informação” ou o uso
– onde um passo errado pode correto de ser “o centro do universo” ou
atrair milhares de olhares em centralidade, segundo Powell (2010).
alguns minutos – a chance de que
uma gafe se transforme em viral e Faltou à Arezzo, como pode estar faltando
acumule uma enorme audiência é em muitas outras empresas e organizações
maior do que nunca. [...] Além de brasileiras, o entendimento e o uso das
apressar o golpe, a web amplifica
uma crise porque todos parecem redes sociais, no âmbito interno e externo,
gostar da ação (2010, p. 151). como Crobs e Thomas (2009) destacam:

2.1 Caso Arezzo: o poder das redes sociais Em um ambiente empresarial


cada vez mais dinâmico, aqueles
que conseguem entender e
A título de ilustração sobre os efeitos da aproveitar as redes na sua
repercussão ou uso de redes sociais como organização e além delas, que
diagnosticam rapidamente os
canais de “produção” de informações colapsos nessas redes antes que
por parte da sociedade diante de ações se transformem em crises e que
equivocadas de organizações, cita-se o criam novas redes de maneira
eficaz em torno das inovações
caso da Arezzo, empresa brasileira de emergentes desfrutarão de maior
acessórios femininos, que lançou no sucesso (2009, p. 84).
primeiro semestre de 2011 uma coleção
que utilizava peles de animais. Talvez o problema das organizações hoje
com questões que podem gerar uma crise
Esse caso levou quatro dias para não só de comunicação (de imagem/
“explodir” e, com as postagens na reputação), mas também de gestão,
internet, apenas algumas horas para gerar produção etc., seja o de conexão, ou
uma grande repercussão com reações melhor de não estarem em conexão com
imediatas de indignação, críticas, notícias, o mundo, com as comunidades, com sua
alcançando o Trending Topics do Twitter própria organização.
e até criação de página específica na web
(Facebook) contra a empresa, levando 3. CONCLUSÃO
uma mobilização popular a forçar um
posicionamento da organização, com a O exposto neste artigo mostra-nos a
retirada dos produtos. possibilidade que a web traz para o
Pode-se depreender do caso Arezzo

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indivíduo como cidadão, como pessoa de construir e participar de “espaços


de relacionamento” que o colocam mais que um “consumidor” de bens e de
serviços, transforma-o em interagente com o mundo.

São possibilidades quase infinitas como infinito é o horizonte dessa esfera


virtual – as redes sociais –, uma ágora digital, mas verdadeiramente
democrática, sem exclusão tácita, para onde se converge qualquer um que
assim desejar, diferentemente da ágora ateniense que era exclusiva para
homens, cidadãos atenienses, cultos e nobres3. Agora o “cidadão comum”
pode ter voz nestes “lugares de fala”, como define Recuero, construir espaços
de relacionamento (redes), se integrar a outros espaços, interagir, influenciar,
colaborar, provocar e até levar organizações a alterarem ações pela influência
das redes.

Por outro lado, fica evidente no artigo que essa nova fase da Comunicação
Mediada por Computador, com as redes sociais e as plataformas de softwares
sociais, sejam externas ou internas, ainda é uma realidade distante nas
organizações brasileiras. Isto leva à conclusão que o cenário das ações
colaborativas via CMC no Brasil está a exigir de comunicadores, das
organizações e das comunidades da Web uma visão mais ousada, incorporando
as inovações, conceitos e as novas ferramentas de CMC como instrumentos
de eficiência e gestão da comunicação organizacional

NOTAS
1. O termo “whuffie” foi cunhado por Cory Doctorow, criador do popular blog Boing Boing, para
descrever o capitalismo social em sua novela de ficção científica futurista Down and out in the
magic Kingdom. (HUNT, 2010, p. 3).

2. Para este trabalho apropriou-se o uso do termo interagente de Primo (2003) por se acreditar ser
ele mais adequado e conceitualmente pertinente ao que se tem em mente analisar.

3. Parágrafo extraído de trabalho de avaliação do autor deste artigo sobre Esfera pública e teoria
da ação comunicativa, na disciplina Fundamentos da Sociedade da Informação, do Curso de Pós-
Graduação Comunicação e Multimídia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, ministrada
pela Profª Ms Ângela Moraes.

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Editora; São Francisco: No Start Press: 2010.

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(2009, p. 25). Disponível em http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PDF/Para_entender_a_
Internet.pdf

CASO AREZZO – O REPÓRTER ‘Arezzo’ lança coleção de inverno com pele de animais e causa
indignação. Por Alex de Souza - 18.04.2011 às 11:45:00 - (http://www.oreporter.com/detalhes.
php?id=46399) . – UOL 18/04/2011 - 13h19 Coleção da Arezzo com peles verdadeiras causa fúria
de internautas e protetores de animais. Da Redação
(http://estilo.uol.com.br/moda/ultimas-noticias/redacao/2011/04/18/colecao-da-arezzo-com-
peles-verdadeiras-causa-furia-de-internautas-e-protetores-de-animais.htm) . – JB 18/04 às 19h28
- Uso de pele de animal em coleção da Arezzo causa indignação na internet. Atualizada em
18/04 às 19h36 (http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/04/18/uso-de-pele-
de-animal-em-colecao-da-arezzo-causa-indignacao-na-internet/)

RONALDO CORREA – Bacharel em Comunicação Social, habilitado em


Jornalismo e Relações Públicas, UnB (1974); Pós-graduado Especialista
em Comunicação e Multimídia, PUC Goiás (2011); Gerente Executivo do
Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Goiás (2010 até o
momento); Diretor de Planejamento Type Propaganda, Goiânia (2005-
2009); Gerente de Marketing e Comunicação, Grupo Apoio, Brasília
(1990 -2001) Editor-Chefe de publicações do Ministério das Relações
Exteriores, Brasília (1977- 1983 / l984-1990).

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