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1.

Os democratas cristãos, da CDU, defendiam que para fazer renascer a Alemanha era necessário
alterar o paradigma económico. Assim em detrimento do materialismo económico, que esteve
na génese do crescimento económico alemão, era necessário impor princípios cristãos de modo
a garantir a “lei, a ordem e a moderação, a dignidade e liberdade do indivíduo”, princípios que
foram completamente colocados de parte durante o regime nazi.

Assim, a CDU defendia que para fazer renascer a economia era necessária uma divisão justa dos
ganhos, reduzindo as diferenças entre as classes. Defendiam a criação de legislação social que
“iguale operários e patrões na gestão e na responsabilidade dentro das empresas”.

2.

A análise do documento permite verificar que a cisão entre o Partido Social Democrata e o
Comunismo se deve ao facto de o SPD defender o socialismo ao contrário do comunismo que
“reclamam falsamente a tradição socialista” quando na realidade a “falsificaram”.

O socialismo visa a “liberdade e a justiça”, enquanto o comunismo se baseia nesses mesmos


princípios, mas tendo como objetivo “instaurar a ditadura do seu partido”.

Ou seja, enquanto o verdadeiro socialismo visa a defesa do povo, o comunismo defende os


interesses do partido.

O SPD distancia-se do capitalismo tradicional pois defende que “todos os poderes se devem
submeter ao controlo público. O interesse da comunidade deve permanecer acima dos
interesses individuais”, ou seja apesar de defender e permitir a iniciativa privada (capitalismo),
defende um controlo desta pelo “estado”, controlando assim os sectores chave da economia.

3.

O alto grau de nacionalização dos setores de energia e transportes no pós segunda guerra
mundial deve-se ao facto de os governos considerarem que esses setores são fundamentais para
o crescimento económico.

Ao controlar as empresas produtoras de energia e de transportes, o estado está a contribuir


para um crescimento mais rápido e sustentado da economia, pois conseguia investir nesses
setores e ao mesmo tempo impor medidas reguladoras, controlando preços, salários e
garantindo emprego.

Além da importância dessas empresas na criação de riqueza, eram normalmente empresas de


grande dimensão, absorvendo muita mão-de-obra, o que permitia reduzir o desemprego e ao
mesmo tempo aumentar o poder de compra das populações.
4.

O Estado Providência para acabar com os gigantes “Doença, Ignorância e Miséria” adotou
diversas medidas de “segurança social”.

Assim passava a ser responsabilidade do Estado proporcionar segurança através dos serviços e
prestações sociais:

- Reformas E pensões

- Subsídio de desemprego

- Abono de família

- Serviço Nacional de Saúde

- Escolaridade obrigatória e ensino gratuito

O objetivo, nem sempre alcançado, passa por “ao estabelecer uma ajuda mínima à escala
nacional, deve encorajar o individuo a procurar espontaneamente obter mais do que esse
mínimo para si e para a sua família”.

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