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QUAL A IMPORTÂNCIA DO COMBATE AO BULLYINGNA EDUCAÇÃO

INFANTIL

MARIA DA CONCEIÇÃO MONTE SILVA


SEVERINA FERREIRA DA SILVEIRA

Recife, junho de 2016


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1. INTRODUÇÃO

O bullying na atualidade é uma das maiores preocupações dos educadores, assim


temos a necessidade de trabalhar o bullying e sua forma de violência nas escolas. Então
nos perguntamos:Qual a importância do combate aobullying na educação infantil?
Obullyingé um termo em inglês que se refere a um conjunto de comportamentos
agressivos, intencionais ou não repetitivos a essa atitude por parte do agressor ou
agressores e testemunhas que gera a violência nas escolas.
O objetivo geral dessa pesquisa é comprovar a importância do combate
aobullying na educação infantil, e comoobjetivos específico: analisar o Projeto
PolíticoPedagógico.(PPP) da escola de educação infantil e a relação com as medidas de
combate aobullying. Compreender as ações aplicadas na escola, no combate ao bullying
na educação infantil. Avaliar se essas medidas de combate ao bullying na educação
infantil, aplicadas pelo estabelecimento escolar tem dado resultados positivos.
Devemos comprovar que podemos combater ou acabar com o bullying na
educação infantil principalmente em sala de aula. É necessário que nessa reflexão seja
visto e reconhecido o problema do bullying para que possamos analisar estratégia de
prevenção e combater a pratica do bullying na educação infantil, e os educadores não
devem deixar que essa situação não passe despercebida ou se tinhadificuldade de
reconhecer, porque se não reconhece não combate o bullying.
Para combater o bullying, devemos nos preocupar com os sentimentos dos
alunos e como julgamentoque fazem do que é certo ou errado, bom ou mal, com essa
ação dos professores possam contribuirmoralmente transformando-os em sujeitos
éticos,fortalecendo esses valores de convivência entre as crianças, melhorando a
socialização eo respeito a diversidade.Há no mundo um grande número crescente de
casos de bullying não só na educação infantilque podem se tornardespercebido pelo
professor, que às vezes, esperam os alunosdemostrem um pedido de socorro sem que
tenham necessidade de se expressar por medo e espera do educador uma atitude, mais
muitas vezes o professor passa atividade para elesfazerem, mas não buscam falar na
linguagem da criança, e advertí-la a não repetir essa atitude de violência“bullying”.
Visando acabar com isso logo no início da educação infantil foi criado pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Lançou uma cartilhacom orientações para pais e
professores sobre prevenção do bullying, nas escolas, a cartilha foi apresentada durante
o seminário que aconteceu na escola de Magistratura Federal (ESMAF), em Brasília, no
dia 20 de outubro de 2010.Projeto Justiça nas Escolas onde seu objetivo é combater o
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bullying. A cartilha foidistribuídagratuitamente para todos os professores e estudantes
da área de ensino do nosso país.
Acartilha relata o que éo bullying, suas formas, características quemcomete
critérios adotados pelos agressores, quem são as vítimas, como diagnosticar quando o
aluno estiver sofrendo o bullying,onde começaos traumas, o papel da escola e do
professor para evitar mais constrangimento para a vítima,buscando tratamento para
solucionaros traumas deixados pelo abuso, seja verbal, físico, etc.
Existe também a Divisão de Assistência ao Educando (DAE)que é a que dentro
de suas competências possui a realizações de ações sócias educativas e sóciaspolíticas,
auxiliando no processo de ensino e aprendizagem na articulação família,escola e
comunidade, na cidade de Terezina.
De acordo com a necessidade apresentada pela escola para acabar com o
bullying, o projeto de intervenção completa as ações desenvolvidas por esse setor que
compõemo serviço social dentro da Gerência de Assistência ao Educador (GAE). Em
Terezina
Escolhemos esse tema devido à necessidade de refletir sobre casos vivido e
presenciado que levaram a consequência grave aos agredidos, como por exemplo, a
queda no índice da aprendizagem da criança a baixo estima, depressão, a evasão escolar.
Todos esses tópicos negativos estão relacionados ao bullying e também contribui para a
exclusão social.
Dessa forma trabalhamos a socialização para termos um espaço democrático que
possa combater essa violência, pois a escola tem um papel importante no combate ao
bullying e construir cidadão ético, junto à família e a comunidade,preparando a criança
para respeitar e conviver com a diversidade e diferenças,religiosa,política e sexual.
O bullying pode ocorrer em qualquer classe social tanto em escola pública
quanto privada. Melhor de que uma escola que não exista o bullyingé uma escola que
não aconteça bullyingeaquela que sabe enfrenta-la estando preparada para qualquer
situação.Segundo Rocha(2011) hátrês personagensdo bullying,As e dentre eles o mais
infeliz,problemático e fraco são os agressores que por essas características ele acha que
pra ser feliz precisa ser o temido da turma, impondo a própria presença a força, “o
agressor” é geralmente uma criança com problemas emocionais, onde não recebeu uma
educação adequada durante a sua infância, acarretando a falta de limites, se tornando
um adolescente impulsivo no contexto escolar e dominador, que não aceita ser
contrariando, demonstrando seu lado agressivo. A vítima geralmente tem um perfil de
baixa autoestima por motivos das vivencias anteriores na escola e tende se isolar,
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diminuindo os laços afetivos com grupos de colegas na sala de aula, tendo ou não um
fator que os tornem alvo das agressões. As testemunhas escandalizadas com o
acontecimento não conseguem agir e agindo desta forma sentem-se culpados por não
fazer nada, por medo de serem as próximas vitimas. As vitimas sofrem os maus tratos
por serem frágil, os agressores para demonstra quem é que manda, e as testemunha por
mede, covardia.
Consequências ao protagonista do bullying, vítimas, agressores e as testemunhas
todos são afetado na formação psicológica afetiva e sócio educacional. E para os
agressoresumafalsa sensação de poder, prejuízos psicoemocionais e punições como
advertência ou ate uma expulsão no âmbito escolar e em outros casos mais graves seus
pais responderam judicialmente e após os 16 anos de idade os pais ou o próprio
agressor. A partir dos 18 anos o agressor assumira suas consequências. As vítimas
apresentam sentimentos negativos e essa atitude só faz piorar sua baixa autoestima é
como se olhar e não se vê mergulhado na mais profunda escuridão. As testemunhas
tornassemintimidadas e inseguras com medo de tornarem-se vitimas optam por omissão
e esta atitude gera um desconforto e as fazem impotente ao ponto de evadirem-se da
escola por medo.E para prevenir esses agressores de bullying, encaminhar os agressores
para acompanhamento psicológico. E quanto à escola, vigilância redobrada no pátiona
hora do recreio, a politica da escola tem que deixar claro a punição na pratica do
bullying, apoiar as vitimas ou testemunhas para encorajá-las a denunciar o ato do
bullying.
A família é o primeiro e principal elo social da criança, seus familiares os
educam ensinando o que é certo ou errado em suas vivencias sociais. Alguns
comportamentos da família, principalmente dos pais, relacionado aos filhos contribuiu
no desenvolvimento em futuros agressores de bullying, as crianças lhe refletem na
escolha o que vivencia com a família em casa. (Lopes Neto 2006).Sobre isso afirma
Souza Pereira:
O ideal de família seria em que predomine o amor, o carinho, e
afeição e o respeito. Mas nem sempre isso acontece. Nesses casos muitos crianças e
jovens se divertiam e passam a reproduzir o que aprendem com seus familiares. Seja
reproduzindo a violência sofrida em casa, seja reproduzindo formas de educação
deturpada em que se combate a violência com violência. (Souza Pereira.2009,p.53).
É indispensável a participação dos pais na vida escolar das crianças que sofrem o
bullyinge a permanência de seus pais trabalhando junto a escola. Os pais das vítimas e

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dos agressores não deve ser ausente da responsabilidade, já que todos somos atingidos
negativamente.
Fante (2005, pg.76) comenta que, quando os filhos são vitimas da conduta
bullying no ambiente escolar, é essencial evitar não culpa-los por incidentes que estão
acontecendo nas dependências escolares. Porem, o excesso de mimos pode fazer a
criança se torne chata, egoísta ou até agressora, geralmente não conseguindo seguir as
regras de viver em grupo.
Aqui no Brasil não existe uma tradução para a palavra bullying. No entantoa
Associação Brasileira Multiprofissional de proteção a Infância e a adolescência
(ABRAPIA) faz relação com algumas expressões que fazem definições com o
bullying,que são:o ato de zoar, excluir,isolar, provocar, apelidar, discriminargozar,
agredir, intimidar, sacanear, o próximo amedrontar, ignorar. Esses atos podem causar
dorsilenciosa, depressão, podendo chegar até a mortelevando-as ao distanciamento da
escola.
Chalita (2008).diz que o conceito de bullyng bem definido não escolasuas
vítimas, tanto faz ser rico ou pobre seja urbano ou rural. Estando presente em qualquer
classe social com criança, com adolescente, jovem ou adulto e também em escola de
cultura de países diferentes.
O aumento desse tipo de violênciade bullying está cada vez mais serio, sendo o
maior motivo de agressividade o ambiente escolar trazendo consequências negativas
para a protagonista do bullyng. O bullying é um problema mundial, encontrado em
qualquer escola, não se restringindo a um tipo especifico de instituição escolar.Já Fante
(2005) diz em seu escrito que foi Dan Olweuspessoa, que pesquisou quais as principais
caraterísticas das pessoas combullyng, e até que ponto ele se desenvolve.
No século passado não se ouvia falar de bullyng ante da década de 70, só no ano
de 1972 e 1973 na cidade de Escadinávia que as famílias começaram a perceber que a
violência na escola estava aumentando consideravelmente chegando à Noruega e
Suécia. Atingindo depois toda a Europa (CHALITA,2008).
Vale salientar que os primeiropaís a se preocupar com o bullyng foi a Suécia nos
anos 1970 por causa da ocorrência de vários casos de agressividade no ambiente
escolar. No final de 1982, com o suicídio de três alunos, com idade entre 10 a14 anos,
no norte da Noruega, e como causa da morte da Noruega, que a principal causa foi
notificada por maus tratos que eram recebidos por seus colegas da sala de aulas. A partir
deste episódio o Ministério da Educação deste país começou a realizar campanha para
combater o bullying de forma radical. Oprofessor e pesquisador da universidade de
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Bergen, Dan Olweus, investigou durante época, agressões cometidas nas
escolastentando diferenciar especificamente as agressões cometidas e sofridas entre os
alunosCom o número de 84milestudantes, mais de 400 professores e 1000 pais de
alunos participaram desta pesquisa. O referido pesquisadorelaborou um questionário
padrão com vinte cinco questões e no final ele constatou que a cada sete alunos, um
estava envolvido em situação de bullying (FANTE, 2005).
De acordo com esta autora, pesquisadores de todo mundo atentam para esse
fenômeno e apontam aspectos preocupantes quanto ao seu crescimento e ao fato te
atingir inclusive os primeiros anos de escolarização,poisse calcula que em torno de 5% a
35% das crianças em idade escolar estejam envolvidos como vitimas ou agressoras. No
Brasil segundoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística,(IBGE) informa, que a cada
dez três estudantes sofrem bullying, (2013).

2. MARCO TEORICO

O bullying não é algo novo, é de origem inglesa,porém passou a crescer com a


influencia dos meios eletrônicos como a televisão, internet, radio etc. Fante, (2011) Pois
quando os casos se tornam mais divulgados a cada instante,surgem novos caso de
bullyingportanto este assunto não pode nem deveria ser tratado com negligencia pelas
autoridades do nosso país.
A palavra bullying é de origem inglesa e o termo bully. Segundo Rocha(2011)
significa touro, que tem a fama de valentão, brabo da espécie bostouru. É musculoso e
quando nãodomesticado, é ameaçador, agressivo, utilizando os chifres para atacar e ferir
suas vítimas. Basta lembrarmos as touradas de Madri e a corrida de touros em
Pamplona, ambas na Espanha. Ao pé da letra, como costumamos dizer, bullying pode
ser traduzido como “as ações do touro”.
Entretanto segundo Silva (2010) obullying é um fenômeno tão antigo quanto a
própria instituição denominada escola. No entanto, o tema só passou a ser objeto de
estudo cientifico no início dos anos 70. Tudo começou na Suécia, onde grande parte da
sociedade demonstrou preocupação com a violência entre estudantes e suas
consequências no âmbito escolar. Em pouco tempo, a mesma onda de interesse
contagiou todos os demais países escandinavos.
Segundo Fante(2005)o Bullying é uma palavra de origem inglesa, adotadaem
muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra

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pessoa e coloca-la sob pressão. Sabemos que estes maus tratos, falta de respeito podem
ocorrer em diferentes locais principalmente nas escolas. Fante(2005) afirma que:

O bullying ocorre em todos os países e em alguns desses territórios tem nomes


diferentes, por exemplo: na Noruega e na Dinamarca é: mobbning na França:
harcetement quotidién: na Italia: propotenza ou bulismo: No Japão: yjime; na
Alemanha; agressinem unter shiilern; na Espanha; acoso y amenaza entre escolares;
em Portuga: maus tratos entre pares (p.27,28 ).

O bullying acontece em vários lugares do mundo, sendo que a escrita da


palavrabullying é de acordo o idioma de cada pais mais a essência do ato procede de
forma preconceituosa com mesmo desejo deliberado de atingir, apelidar, maltratar e
muitos veses constrangendo seus colega de sala de aula deliberadamente de forma
generalizada e banal..
De acordo comBeane (2011):

Compreender o bullying é um passo importante para ajudar seu filho. Quando não
entendemos completamente o problema, lidamos apenas com seus sintomas, e não
com as causas em sua raiz {...}. Bullying descreve uma ampla variedade de
comportamentos que podem ter impacto sobre a propriedade, o corpo, os
sentimentos, os relacionamentos a reputação e o status social de uma pessoa;
bullying é uma forma de comportamento agressivo e direto que é intencional
doloroso e persistente (p.18).

Há vários tipos e formas de se praticar o bullying nos dias de hoje, verbal, físico,
emocional, cyberbullying, racista.
Através de leituras de livros e artigos pesquisados encontramos o bullying verbal
que é caracterizado por insultos constantes, através de palavras ditas e ou escrita
exemplo: chamar palavrões, ser sarcástico, caluniar, quando pegam uma característica
particular ou defeito físico, para servir de gozação, ofender e difamar sistematicamente
os parentes próximos.Outro exemplo e quando alguns grupos de adolescente ou criança
foca em uma vitima perturbando-a com humilhação.
Existem vários tipos de buliyng, como o buliyng físico é aquele que parte para a
violência física dando pontapés, tapas beliscões dar empurrões violentos e às vezes a
morte.O bullying emocional são aqueles evidenciados pela mudança no equilíbrio

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emocional da vitima, tais como exclusão, de grupos de estudo, brincadeiras, ser
ignorado pelos os outros, chantagens, ridicularizar.
O bullying racista não ofende apenas pela cor da pele, mas vão além da cor da
pele são aquelas ofensas dirigidas às diferenças culturais, étnicas e escolhas de
relacionamentos amorosos e ou religiosas. Já o cyberbullyng é aquele que o agressor se
utiliza da telefonia fixae rede social “internet” para hostilizar uma pessoa expondo-a ao
ridículo. Esses meios geralmente usados para tais constrangimentos tais como: redes
sociais, internet, telefonia fixa e móvel, torpedos e email provocando grande
constrangimento podendo chegar a situações mais graves que é a tentativa de suicídio.
Neste caso o agressor não se expõe apenas a vitima é exposta ao ridículo.

A prática de bullying envolvem vários personagens: a vítima, o agressor e o


espectador.A vítimapode se classificar como: típica, agressora e provocadora. Essa
vítima é alvo das pessoas ou grupo que tenta inibir, humilhar com atitudes que trazem
danos irreparáveis a vida social de outros, provocando a baixa autoestima da criança
com agressividade constante. A típica é aquela criança que recebe agressões de outro,
não dispondo de habilidades físicas e emocionais para reagir o que pode comprometer o
seu desenvolvimento na sala de aula, aumentando o seu silêncio, facilitando os ataques
dos agressores.
A agressora ao ser agredido a criança transfere todo seu sofrimento para outro
individuo que considere mais frágil, indefeso, podendo levar a casoao extremo de
assassinato, confecção de armas, bombas na busca de fazer justiça por conta própria.
A provocadora geralmente possui gênio forte, ruim, sempre reage guando é
provocada. Demonstra comportamento de imperatividade, inquieta, geralmente imatura
e irritante e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente ao que se
encontra.
O agressor muitas vezes traz consigo um histórico de agressão familiar e
exclusão, fazendo com que ele veja no outro um ponto fraco para se favorecer em sua
conduta social usa de sua criatividade verbal e corporal para a prática de bullyingsem
limites. Uma das grandes consequências para quem pratica e a falsa sensação de poder
de liderança e controle, sem respeitar as regras de convivência social. É importante que
família e sociedade cuidem do problema de forma adequada enquanto o agressor e
criança ou adolescente para que seja um adulto melhor. Lembrando que o mesmo estará
sujeito a prejuízos emocionais e punições.

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Expectador ou testemunhas são pessoas queassistem as práticas de bullying em silencio,
nem sofrem e nem praticam, porém são bombardeados com as consequências do
bullying sofrido pelas vítimas que estão ao seu redor. Entretanto algumas crianças usam
estratégias para se defender e não serem vítimas também, de risadas, piadas, fingindo-se
divertirem com o sofrimento das vítimas.
De acordo com Fante (2005, p. 09), as vítimas, agressores e as testemunhas do bullying,
estão sujeitos a sofrer prejuízos na formação “psicológica,emocional e sócio
educacional”, pois segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no preâmbulo de
sua constituição (1946) diz que Saúde é: “... o estado de completo bem estar físico,
mental e social, e não apenas a inexistência de doença”.
Fante (2005,p.79), baseado nas pesquisas do professor DanOlens, “diz que há
uma grande possibilidade da criança vítima de bullying a se tornar depressiva, aos 23
anos de idade, transformando-a em um adulto com dificuldade de se relacionar e
prejudicando sua vida acadêmica”.
Segundo Sacchetto, (2009) a agressividade infantil é um assunto bastante amplo
podendo-se notar suas raízes desde o inicio das relações das crianças ainda na educação
infantil. Precisamos inicialmente, discernir o que é inerente a determinada faixa etária
uo sexo e o que está fora dosesperados pelos mesmos. O referido autor, também diz
que uma criança que morde o amiguinho até dois anos de idade não tem noção de
agressividade não pode ser rotulada pois ela não sabe usar a linguagem verbal e a
linguagem corporal acaba sendo mais eficiente.
A criança nesta fase é egocêntrica e acredita que o mundo funciona e existe em
função dela. Uma das primeiras maneiras de relacionamento é a disputa por objetos ou
pela atenção de alguéns querido,como a mãe, pai, ou professor etc. A intenção desta
criança ao morder ou empurrar é obter o mais rápido possível aquele objeto de desejo,já
que não consegueverbalizar com fluência. Esta fase de disputa é natural e quanto menos
ansiedade for gerado, mais rápido e tranquilamente será transposta, É claro que o adulto
não deve apenas assumir a postura de observador e sim, interferir quando necessário,
evitando que se machuquem, e explicando que a atitude não é correta. Enfim impondo
limites! Porém não devem supervalorizar a agressão, pois as crianças ainda não
conseguem entender que estão machucando.
Ao falar em bullying entre crianças de 4 e 5 anos é preciso ter muito cuidado e
inicialmente discernir o que é o próprio dessa faixa etária do que está fora dos padrões
que são esperado pela mesma como agressiva.

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Segundo estágios cognitivos de Piaget (1982), crianças de quatro e cinco anos
está na fase pré-operatório, porém nesta idade, já começam a abandonar o egocentrismo
e começa a realizar-se mostrando também maior consistência em seus sentimentos em
relação a objetos e pessoas, ou seja, no gostar ou não gostar. Nesse período aparecem
conflitos e podem-seidentificar alguns comportamentos agressivos que são praticados,
por exemplo: de forma repetida e com o mesmo alvo.
Uma pesquisa feita em uma escola de Servilha (Espanha) com crianças de 4 a 6
anos comprovou a existência do bullying na educação infantil, o que muitos
pesquisadores defendem, assim como Ortega e ManKs (2005) e Fonte (20008), que se
mostra preocupado com o envolvimento dessas crianças de tão pouca idade e as
evidencias de prejuízo sofrido pela mesma. Porem algumas características, diferenciam
esta pesquisa realizada por Ortega e Manks, (2005), das demais feitascom crianças
maiores e adolescentes, a exemplo dos tipos de agressões utilizadas pelas crianças de
educação infantil que possuem na grande maioria forma direta.
Frequentemente, percebemos que no ambiente escolar dos alunos, pequenos e
adolescentes, e às vezes adultos, ficam colocando apelidos nos colegas de sala de aula,
criando marcas, rotulando os colegas.
Em um cenário como esse, para muitos professores que tem esse olhar
descuidado, pode parecer apenas “brincadeira”, mas para aqueles que estão sendo
vitima do bullying. Não é nada divertido. A vítima do bullying sente que essa atitude é
algo muito mais serio, podendo se tornar às vezes algo doloroso e causar uma tragédia
sem volta para o agredido.
Segundo Dreyer (2005) além de causar danos cruéis, o bullying está
disseminado nas escolas, e seus comportamentos característicos tendem a aumentar
rapidamente com o avanço da idade dos alunos. Trabalhos internacionais têm
demonstrado que a pratica do bullying pode ocorrer a partir dos três anos de idade,
quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada (NETO; 2005). Os motivos
que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com
as e estão com as experiências que cada individuo tem em sua família e / ou
comunidade.
As práticas de bullying apresentam determinadas características, como
comportamento deliberado e danoso, produzido de forma repetitiva em um período
prolongado de tempo contra uma mesma pessoa; mostra uma relação de desequilíbrio de
poder, o que dificulta a defesa da vitima; não há motivos evidentes acontece de forma
direta por meio de agressão física e verbais e de forma direta e indireta, por meio da
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agressão morais e psicológicas, caracterizando-se pela discriminação de rumores que
visam à discriminação, ao preconceito e a exclusão (FONTE, 2005),
As escolas como instituição social podem desempenhar um papel contraditório
ou não, quando a escola ignora os casos de pequenos efeitos, para as testemunhas de
casos de bullying, mas para as vitimas essa situação chega a ser catastrófica. Há não ser
quando a pessoa agredida seja pessoa de baixa autoestima, independente da atitude dos
profissionais daquela situação, consiga dar a volta por cima.
A escola tem por obrigação oferecer a seus alunos um ambiente livre de
violência por isso à escola não pode fechar os olhos para essa realidade, é necessário
realizar seus métodos pedagógicos, reestruturar currículo, formar educadores,
determinando regras de convivência claras para evitar o bullying, criar programas de
intervenção antibullying, para ser vitoriosa na erradicação das condutas violentas e
vigiar sempre.
Construir método de combate conciso que oferece as testemunhas e vitimas, uma
autocritica positiva como a autoestima e a habilidade de ser capaz de se impor em
defesa própria de seu ponto de vista. Os agressores também tem o direito e devem ter
suas atividades para combater a agressividade e ter autocontrole e tolerância dos
sentimentos altruísta e de educação social e cívica com a empatia, a tolerância solidaria
e o respeito as regras.
A família desde sempre, tem o papel primordial que é o de atender as
necessidades materiais, amar, cuidar e educar suas crianças, pois a família é o primeiro
elo social da criança é quem deve determinar o que é certo ou errado em suas vivências
sociais. Alguns comportamentos dos pais relacionados a seus filhos, podem contribuir
no desenvolvimento de alvos e agressores de bullying, pois as crianças levam para a
escola do que vê e aprendem em casa (LOPES NETO 2006). Sobre isso, afirma Souza
Pereira(2009):

O ideal de família seria em que predomine o amor, o carinho, e afeição e o


respeito. Mas nem sempre isso acontece. Nesses casos muitas crianças e jovens
se divertiam e passam a reproduzir o que aprendem com seus familiares. Seja
reproduzindo a violência sofrida em casa, seja reproduzindo formas de uma
educação deturpada em que se combate a violência com violência. (Souza
Pereia, p.53).

É indispensável à participação dos pais na vida escolar dessas crianças e


permanecer trabalhando junto à escola. Os pais das vitimas e dos agressores não deve
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ser ausente da responsabilidade já que todos somos atingidos negativamente. Ou
positivamente. Os pais precisam compreender o que realmente. O bullying, se inteira
envolvendo-se mais na vida escolar de seu filho procurando observar seu
comportamento e suas amizades, pois quando questiona-los ao perceber algo estranho.
Segundo Moreno (2002, p. 251), os valores “são um dos traços mais importantes
do aprendizado no seio familiar”. Diante do que se tem comprovado por meio de
estudos e pesquisas de autores, das ciências sociais, a família é a primeira escola de
saber, de civismo e cidadania, é no lar que a criança aprende a ter interesse pela vida, e
ter confiança em si mesma, e acreditar que se pode seguir em frente. Educar em valores
só é possível quando existe um amor verdadeiro em seu sentido mais profundo.

3. METODOLOGIA DA PESQUISA

O presente trabalho caracteriza-se como um estudo de caso de pesquisa


exploratória. Segundo Gil (2001), pesquisa exploratória tem como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, tornando-o explicito ou a construir
hipóteses, que por sua vez busca o aprimoramento de ideias. Utilizou-se pesquisa de
observação e entrevistas com pais de alunos que sofrem de bulling na escola e uma
questionário contendo de 10 perguntas direcionados aos professores de duas escolas
municipais, a os profissionais das escolas, pais e alunos.

3.1. CARACTERIZAÇÃODA PESQUISA


Essa pesquisa situa-se na abordagem qualitativa. Baseando na abordagem qualitativa,
Godoy (1995ª,p,62) afirmam que a pesquisa qualitativa “Que diferem entre si quanto ao
método, a forma e aos objetivos”.

3.2. LÓCUS DA PESQUISA


O nosso lócus de pesquisa será em duas escolas municipais do estado do Pernambuco,
uma escola localizada na cidade de Cabo de Santo Agostinho, no Bairro Ponte dos
Carvalhos, e outra localizada na cidade de Recife, no bairro de Boa Viagem.

3.3. SUJEITOS DA PESQUISA


Teremos como sujeito da pesquisa: uma professora da educação Infantil, cinco alunos,
coordenadora pedagógica e cinco mães de alunos.

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3.4. FORMA DE COLETAS DE DADOS
Na coleta das informações foram utilizadas pesquisas em livros acerca do tema,
entrevistas com pais de alunos que sofrem com o problema do bulling na escola,
observações em sala de aula e um questionário contendo 10 perguntas direcionadas aos
professores de duas escolas municipais do estado do Pernambuco, uma escola localizada
na cidade de Cabo de Santo Agostinho, no Bairro Ponte dos Carvalhos, e outra
localizada na cidade de Recife, no bairro de Boa Viagem.

4. CONOGRAMA

ATIVIDADE PERÍODO

Escrita do pré-projeto TCC1 Fevereiro a junho \ 2016

Escrita da versão inicial do pré-projeto TCC 1 Abril \ 2016


Entrega final do pré-projeto TCC 1 Primeira semana de junho \2016

Pré-banca do TCC 1 Setembro \ 2016


Coleta e análise de dados TCC 2 Setembro a Novembro \ 2016

Escrita final do TCC 2 Setembro a Novembro \ 2016

Defesa (banca) do TCC 2 Novembro a Dezembro \ 2016

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABRAPIA ,Associação Brasileira Multiprofissional de Produção á Infância e á


Adolescência (Aramis Lopes Neto _ coordenador.)
CHALITA, Gabriel Pedagogia da amizade _ Bullying: O sofrimento das vitímas e
dos agressores, Ed. Gente, 2008
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar
para a paz; Ed. Veruz, 2005
GIL, A. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2001.
KOURYH, Jussara Rocha. Bullying: Recife: Ed. Bagaço Design, 2011
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2010.Fl.06

Mínimo de 23 e máximo 26 páginas

Erro gráficos explicar melhor


Embasamento melhor e outras retificações

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