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INFANTIL
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dos agressores não deve ser ausente da responsabilidade, já que todos somos atingidos
negativamente.
Fante (2005, pg.76) comenta que, quando os filhos são vitimas da conduta
bullying no ambiente escolar, é essencial evitar não culpa-los por incidentes que estão
acontecendo nas dependências escolares. Porem, o excesso de mimos pode fazer a
criança se torne chata, egoísta ou até agressora, geralmente não conseguindo seguir as
regras de viver em grupo.
Aqui no Brasil não existe uma tradução para a palavra bullying. No entantoa
Associação Brasileira Multiprofissional de proteção a Infância e a adolescência
(ABRAPIA) faz relação com algumas expressões que fazem definições com o
bullying,que são:o ato de zoar, excluir,isolar, provocar, apelidar, discriminargozar,
agredir, intimidar, sacanear, o próximo amedrontar, ignorar. Esses atos podem causar
dorsilenciosa, depressão, podendo chegar até a mortelevando-as ao distanciamento da
escola.
Chalita (2008).diz que o conceito de bullyng bem definido não escolasuas
vítimas, tanto faz ser rico ou pobre seja urbano ou rural. Estando presente em qualquer
classe social com criança, com adolescente, jovem ou adulto e também em escola de
cultura de países diferentes.
O aumento desse tipo de violênciade bullying está cada vez mais serio, sendo o
maior motivo de agressividade o ambiente escolar trazendo consequências negativas
para a protagonista do bullyng. O bullying é um problema mundial, encontrado em
qualquer escola, não se restringindo a um tipo especifico de instituição escolar.Já Fante
(2005) diz em seu escrito que foi Dan Olweuspessoa, que pesquisou quais as principais
caraterísticas das pessoas combullyng, e até que ponto ele se desenvolve.
No século passado não se ouvia falar de bullyng ante da década de 70, só no ano
de 1972 e 1973 na cidade de Escadinávia que as famílias começaram a perceber que a
violência na escola estava aumentando consideravelmente chegando à Noruega e
Suécia. Atingindo depois toda a Europa (CHALITA,2008).
Vale salientar que os primeiropaís a se preocupar com o bullyng foi a Suécia nos
anos 1970 por causa da ocorrência de vários casos de agressividade no ambiente
escolar. No final de 1982, com o suicídio de três alunos, com idade entre 10 a14 anos,
no norte da Noruega, e como causa da morte da Noruega, que a principal causa foi
notificada por maus tratos que eram recebidos por seus colegas da sala de aulas. A partir
deste episódio o Ministério da Educação deste país começou a realizar campanha para
combater o bullying de forma radical. Oprofessor e pesquisador da universidade de
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Bergen, Dan Olweus, investigou durante época, agressões cometidas nas
escolastentando diferenciar especificamente as agressões cometidas e sofridas entre os
alunosCom o número de 84milestudantes, mais de 400 professores e 1000 pais de
alunos participaram desta pesquisa. O referido pesquisadorelaborou um questionário
padrão com vinte cinco questões e no final ele constatou que a cada sete alunos, um
estava envolvido em situação de bullying (FANTE, 2005).
De acordo com esta autora, pesquisadores de todo mundo atentam para esse
fenômeno e apontam aspectos preocupantes quanto ao seu crescimento e ao fato te
atingir inclusive os primeiros anos de escolarização,poisse calcula que em torno de 5% a
35% das crianças em idade escolar estejam envolvidos como vitimas ou agressoras. No
Brasil segundoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística,(IBGE) informa, que a cada
dez três estudantes sofrem bullying, (2013).
2. MARCO TEORICO
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pessoa e coloca-la sob pressão. Sabemos que estes maus tratos, falta de respeito podem
ocorrer em diferentes locais principalmente nas escolas. Fante(2005) afirma que:
Compreender o bullying é um passo importante para ajudar seu filho. Quando não
entendemos completamente o problema, lidamos apenas com seus sintomas, e não
com as causas em sua raiz {...}. Bullying descreve uma ampla variedade de
comportamentos que podem ter impacto sobre a propriedade, o corpo, os
sentimentos, os relacionamentos a reputação e o status social de uma pessoa;
bullying é uma forma de comportamento agressivo e direto que é intencional
doloroso e persistente (p.18).
Há vários tipos e formas de se praticar o bullying nos dias de hoje, verbal, físico,
emocional, cyberbullying, racista.
Através de leituras de livros e artigos pesquisados encontramos o bullying verbal
que é caracterizado por insultos constantes, através de palavras ditas e ou escrita
exemplo: chamar palavrões, ser sarcástico, caluniar, quando pegam uma característica
particular ou defeito físico, para servir de gozação, ofender e difamar sistematicamente
os parentes próximos.Outro exemplo e quando alguns grupos de adolescente ou criança
foca em uma vitima perturbando-a com humilhação.
Existem vários tipos de buliyng, como o buliyng físico é aquele que parte para a
violência física dando pontapés, tapas beliscões dar empurrões violentos e às vezes a
morte.O bullying emocional são aqueles evidenciados pela mudança no equilíbrio
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emocional da vitima, tais como exclusão, de grupos de estudo, brincadeiras, ser
ignorado pelos os outros, chantagens, ridicularizar.
O bullying racista não ofende apenas pela cor da pele, mas vão além da cor da
pele são aquelas ofensas dirigidas às diferenças culturais, étnicas e escolhas de
relacionamentos amorosos e ou religiosas. Já o cyberbullyng é aquele que o agressor se
utiliza da telefonia fixae rede social “internet” para hostilizar uma pessoa expondo-a ao
ridículo. Esses meios geralmente usados para tais constrangimentos tais como: redes
sociais, internet, telefonia fixa e móvel, torpedos e email provocando grande
constrangimento podendo chegar a situações mais graves que é a tentativa de suicídio.
Neste caso o agressor não se expõe apenas a vitima é exposta ao ridículo.
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Expectador ou testemunhas são pessoas queassistem as práticas de bullying em silencio,
nem sofrem e nem praticam, porém são bombardeados com as consequências do
bullying sofrido pelas vítimas que estão ao seu redor. Entretanto algumas crianças usam
estratégias para se defender e não serem vítimas também, de risadas, piadas, fingindo-se
divertirem com o sofrimento das vítimas.
De acordo com Fante (2005, p. 09), as vítimas, agressores e as testemunhas do bullying,
estão sujeitos a sofrer prejuízos na formação “psicológica,emocional e sócio
educacional”, pois segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no preâmbulo de
sua constituição (1946) diz que Saúde é: “... o estado de completo bem estar físico,
mental e social, e não apenas a inexistência de doença”.
Fante (2005,p.79), baseado nas pesquisas do professor DanOlens, “diz que há
uma grande possibilidade da criança vítima de bullying a se tornar depressiva, aos 23
anos de idade, transformando-a em um adulto com dificuldade de se relacionar e
prejudicando sua vida acadêmica”.
Segundo Sacchetto, (2009) a agressividade infantil é um assunto bastante amplo
podendo-se notar suas raízes desde o inicio das relações das crianças ainda na educação
infantil. Precisamos inicialmente, discernir o que é inerente a determinada faixa etária
uo sexo e o que está fora dosesperados pelos mesmos. O referido autor, também diz
que uma criança que morde o amiguinho até dois anos de idade não tem noção de
agressividade não pode ser rotulada pois ela não sabe usar a linguagem verbal e a
linguagem corporal acaba sendo mais eficiente.
A criança nesta fase é egocêntrica e acredita que o mundo funciona e existe em
função dela. Uma das primeiras maneiras de relacionamento é a disputa por objetos ou
pela atenção de alguéns querido,como a mãe, pai, ou professor etc. A intenção desta
criança ao morder ou empurrar é obter o mais rápido possível aquele objeto de desejo,já
que não consegueverbalizar com fluência. Esta fase de disputa é natural e quanto menos
ansiedade for gerado, mais rápido e tranquilamente será transposta, É claro que o adulto
não deve apenas assumir a postura de observador e sim, interferir quando necessário,
evitando que se machuquem, e explicando que a atitude não é correta. Enfim impondo
limites! Porém não devem supervalorizar a agressão, pois as crianças ainda não
conseguem entender que estão machucando.
Ao falar em bullying entre crianças de 4 e 5 anos é preciso ter muito cuidado e
inicialmente discernir o que é o próprio dessa faixa etária do que está fora dos padrões
que são esperado pela mesma como agressiva.
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Segundo estágios cognitivos de Piaget (1982), crianças de quatro e cinco anos
está na fase pré-operatório, porém nesta idade, já começam a abandonar o egocentrismo
e começa a realizar-se mostrando também maior consistência em seus sentimentos em
relação a objetos e pessoas, ou seja, no gostar ou não gostar. Nesse período aparecem
conflitos e podem-seidentificar alguns comportamentos agressivos que são praticados,
por exemplo: de forma repetida e com o mesmo alvo.
Uma pesquisa feita em uma escola de Servilha (Espanha) com crianças de 4 a 6
anos comprovou a existência do bullying na educação infantil, o que muitos
pesquisadores defendem, assim como Ortega e ManKs (2005) e Fonte (20008), que se
mostra preocupado com o envolvimento dessas crianças de tão pouca idade e as
evidencias de prejuízo sofrido pela mesma. Porem algumas características, diferenciam
esta pesquisa realizada por Ortega e Manks, (2005), das demais feitascom crianças
maiores e adolescentes, a exemplo dos tipos de agressões utilizadas pelas crianças de
educação infantil que possuem na grande maioria forma direta.
Frequentemente, percebemos que no ambiente escolar dos alunos, pequenos e
adolescentes, e às vezes adultos, ficam colocando apelidos nos colegas de sala de aula,
criando marcas, rotulando os colegas.
Em um cenário como esse, para muitos professores que tem esse olhar
descuidado, pode parecer apenas “brincadeira”, mas para aqueles que estão sendo
vitima do bullying. Não é nada divertido. A vítima do bullying sente que essa atitude é
algo muito mais serio, podendo se tornar às vezes algo doloroso e causar uma tragédia
sem volta para o agredido.
Segundo Dreyer (2005) além de causar danos cruéis, o bullying está
disseminado nas escolas, e seus comportamentos característicos tendem a aumentar
rapidamente com o avanço da idade dos alunos. Trabalhos internacionais têm
demonstrado que a pratica do bullying pode ocorrer a partir dos três anos de idade,
quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada (NETO; 2005). Os motivos
que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com
as e estão com as experiências que cada individuo tem em sua família e / ou
comunidade.
As práticas de bullying apresentam determinadas características, como
comportamento deliberado e danoso, produzido de forma repetitiva em um período
prolongado de tempo contra uma mesma pessoa; mostra uma relação de desequilíbrio de
poder, o que dificulta a defesa da vitima; não há motivos evidentes acontece de forma
direta por meio de agressão física e verbais e de forma direta e indireta, por meio da
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agressão morais e psicológicas, caracterizando-se pela discriminação de rumores que
visam à discriminação, ao preconceito e a exclusão (FONTE, 2005),
As escolas como instituição social podem desempenhar um papel contraditório
ou não, quando a escola ignora os casos de pequenos efeitos, para as testemunhas de
casos de bullying, mas para as vitimas essa situação chega a ser catastrófica. Há não ser
quando a pessoa agredida seja pessoa de baixa autoestima, independente da atitude dos
profissionais daquela situação, consiga dar a volta por cima.
A escola tem por obrigação oferecer a seus alunos um ambiente livre de
violência por isso à escola não pode fechar os olhos para essa realidade, é necessário
realizar seus métodos pedagógicos, reestruturar currículo, formar educadores,
determinando regras de convivência claras para evitar o bullying, criar programas de
intervenção antibullying, para ser vitoriosa na erradicação das condutas violentas e
vigiar sempre.
Construir método de combate conciso que oferece as testemunhas e vitimas, uma
autocritica positiva como a autoestima e a habilidade de ser capaz de se impor em
defesa própria de seu ponto de vista. Os agressores também tem o direito e devem ter
suas atividades para combater a agressividade e ter autocontrole e tolerância dos
sentimentos altruísta e de educação social e cívica com a empatia, a tolerância solidaria
e o respeito as regras.
A família desde sempre, tem o papel primordial que é o de atender as
necessidades materiais, amar, cuidar e educar suas crianças, pois a família é o primeiro
elo social da criança é quem deve determinar o que é certo ou errado em suas vivências
sociais. Alguns comportamentos dos pais relacionados a seus filhos, podem contribuir
no desenvolvimento de alvos e agressores de bullying, pois as crianças levam para a
escola do que vê e aprendem em casa (LOPES NETO 2006). Sobre isso, afirma Souza
Pereira(2009):
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
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3.4. FORMA DE COLETAS DE DADOS
Na coleta das informações foram utilizadas pesquisas em livros acerca do tema,
entrevistas com pais de alunos que sofrem com o problema do bulling na escola,
observações em sala de aula e um questionário contendo 10 perguntas direcionadas aos
professores de duas escolas municipais do estado do Pernambuco, uma escola localizada
na cidade de Cabo de Santo Agostinho, no Bairro Ponte dos Carvalhos, e outra
localizada na cidade de Recife, no bairro de Boa Viagem.
4. CONOGRAMA
ATIVIDADE PERÍODO
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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