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O documento discute as ideias de Florestan Fernandes sobre a formação do capitalismo no Brasil. Ele argumenta que o capitalismo brasileiro teve características específicas, com a burguesia não desenvolvendo um projeto nacional e se aliando às forças arcaicas para garantir a modernização e manter dividendos para parceiros estrangeiros, levando a um modelo autocrático em vez de democrático.
O documento discute as ideias de Florestan Fernandes sobre a formação do capitalismo no Brasil. Ele argumenta que o capitalismo brasileiro teve características específicas, com a burguesia não desenvolvendo um projeto nacional e se aliando às forças arcaicas para garantir a modernização e manter dividendos para parceiros estrangeiros, levando a um modelo autocrático em vez de democrático.
O documento discute as ideias de Florestan Fernandes sobre a formação do capitalismo no Brasil. Ele argumenta que o capitalismo brasileiro teve características específicas, com a burguesia não desenvolvendo um projeto nacional e se aliando às forças arcaicas para garantir a modernização e manter dividendos para parceiros estrangeiros, levando a um modelo autocrático em vez de democrático.
Florestan Fernandes – Revolução Burguesa no Brasil
Dicotomia com as outras interpretações: Florestan não parte do pressuposto da identidade
nacional para realizar seus estudos.
Uma matriz específica: o horizonte de problemas desta matriz de pensamento é definir e
explicar a condição específica do capitalismo brasileiro. A ideia de matriz não parte de um conjunto teórico comum e sim de uma mesma problemática
Formação capitalista específica: tentativa de explicar a formação capitalista.
A sociologia de Florestan sempre tenta explicar a sociedade sempre pelos debaixo.
A Integração do negro na sociedade de classes: análise do momento pós-abolição. Utiliza o
termo de estamento para definir esta sociedade (Webberiano). Oposição entre o modelo estamental (escravocrata) e competitiva (capitalismo). O que define o capitalismo para Florestan é que a extração da mais valia pressupõe o espraiamento de formas de controle para todos. Universalismo de procedimentos. Falsa ideia de igualdade, na medida em que a riqueza e os postos de controle estão abertos ao lucro. Elemento democrático do capitalismo (pressupõe e faz parte, não necessariamente acontece). A ordem competitiva que se instaura no Brasil a partir da urbanização exclui o ex-cativo. A abolição da escravidão no Brasil foi extremamente cruel na medida em que deixou o negro sem lugar na sociedade (como mão de obra).
As sociedades de capitalismo periféricos já nascem engendradas em um contexto, sem haver
um interesse de uma projeto nacional, pois a burguesia não precisa manter um vinculo com o proletariado nacional e sim dialogar com os seus parceiros no exterior.
Tese de que não há uma burguesia nacional.
A ordem competitiva capitalista ela pode ter correspondência com um modelo democrático burguês ou autocrático burguês.
-forma clássica das revoluções burguesas -modernidade incompleta. independentes: a competição implica uma -ideia de atraso é re-significado. Porque ela ordem democrática não esta morto, porque o arcaico é algo que -lugares de prestígio estão abertos a erige as forças modernas. As forças modernas competição se articulam com o arcaico contra os de baixo -as forças modernas se articulam com os de -se articula com a burguesia internacional e baixo para derrotar o arcaico não cria um projeto. Sofre pressão de - Estado = conciliar os acordos entre as remeter dividendos a essa burguesia e neste classes. contexto não cabe todo mundo -sufocar as demandas de baixo para ter condições de manter as duas cotas -se alia com o arcaico para implementar a modernidade - Estado = não existe para mediar os acordos e sim para que estes acordos não serem feitos. O que nos impede de ser independentes não é só as forças do atraso. A burguesia brasileira constrói seus interesses de imediato. Aliança da burguesia com as forças arcaicas garante o processo de modernização.