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AO MISSAL ROMANO
INTRODUÇÃO GERAL
AO MISSAL ROMANO
INSTRUÇÃO GERAL
DO MISSAL ROMANO
3ª edição típica
NORMAS GERAIS
SOBRE O ANO LITÚRGICO
E O CALENDÁRIO
Impressão e acabamento:
G.C.– Gráfica de Coimbra, Lda.
Distribuição:
Secretariado Nacional de Liturgia
Santuário de Fátima
Apartado 31
2496-908 FÁTIMA
secretariado@liturgia.pt
www.liturgia.pt
APRESENTAÇÃO
PAULO BISPO
Servo dos servos de Deus para perpétua memória
1
Const. Apost. Quo primum, 14 de Julho de 1570.
2
Cf. Pio XII, Alocução aos participantes no primeiro Congresso mundial de Liturgia
pastoral de Assis, 22 de Setembro de 1956: AAS 48 (1956), p. 712.
8 CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
3
Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. Dominicae resurrectionis, 9 de Fevereiro de 1951: AAS
43 (1951), pp. 128 ss.; Decr. Maxima redemptionis nostrae mysteria, 16 de Novembro de
1955: AAS 47 (1955), pp. 838 ss.
4
Conc. Vat. II, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 21: AAS 56
(1964), p. 106.
5
Ibidem, n. 50, p. 114.
6
Ibidem, n. 51, p. 114.
7
Ibidem, n. 57, p. 115.
«MISSALE ROMANUM» 9
Por outro lado, seguindo a norma dos Santos Padres, foram restabe-
lecidos certos elementos que, com o tempo, tinham desaparecido,10 entre
os quais figuram a homilia,11 a oração universal ou oração dos fiéis,12 o rito
penitencial ou de reconciliação com Deus e com os irmãos no princípio da
Missa, rito este ao qual se restituiu a devida importância.
Além disso, segundo a prescrição do Concílio Vaticano II, que manda
se leia ao povo, no espaço de um determinado número de anos, a parte mais
importante da Escritura Sagrada,13 o conjunto das leituras dominicais foi
distribuído por um período de três anos. Por outro lado, nos dias festivos
mais solenes, a leitura da Epístola e do Evangelho é precedida de outra
leitura, tomada do Antigo Testamento ou, no tempo pascal, dos Actos dos
Apóstolos. Deste modo, é posta mais em relevo a continuidade do mistério
salvífico, apresentada nos próprios textos da revelação divina. Esta conside-
rável abundância de leituras bíblicas, em que se oferece aos fiéis, nos dias
festivos, a parte mais significativa da Sagrada Escritura, é completada ainda
com as outras partes dos livros sagrados que se lêem nos dias da semana.
Todo este ordenamento tem por finalidade despertar cada vez mais nos
fiéis aquela fome da palavra de Deus 14 que leve o povo da nova aliança a
sentir-se como que impelido pelo Espírito Santo a realizar a perfeita unidade
da Igreja. Nestas condições, nutrimos a mais viva esperança de que este
novo ordenamento do Missal irá proporcionar aos sacerdotes e aos fiéis a
possibilidade de prepararem em comum mais santamente o espírito para a
celebração da Ceia do Senhor, alimentando-se dia a dia mais abundantemente
com a palavra do Senhor, através de uma meditação mais aprofundada da
Sagrada Escritura. Daqui se seguirá, como é desejo do Concílio Vaticano
8
Ibidem, n. 50, p. 114.
9
Ibidem, n. 50, p. 114.
10
Ibidem, n. 50, p. 114.
11
Ibidem, n. 52, p. 114.
12
Ibidem, n. 53, p. 114.
13
Ibidem, n. 51, p. 114.
14
Cf. Amós 8, 11
«MISSALE ROMANUM» 11
II, que a Escritura divina se torne para todos fonte perene de vida espiritual,
instrumento primordial de catequese cristã, compêndio substancial de
formação teológica.
Nesta reforma do Missal Romano, as alterações não se limitaram ape-
nas às três partes de que tratámos, isto é, à Oração Eucarística, ao Ordinário
da Missa e ao Leccionário; foram igualmente revistas, e até bastante modifi-
cadas, as restantes partes do Missal, a saber: o Próprio do Tempo, o Próprio
e o Comum dos Santos, as Missas rituais e as Missas votivas. Neste ponto,
foram objecto de particular atenção as orações. Aumentou-se o seu número,
de modo a corresponder, com formulários novos, às novas necessidades dos
nossos tempos; foram revistos os formulários das orações mais antigas, cujo
texto foi criticamente estabelecido à luz dos antigos códices. Assinale-se
ainda que os dias feriais dos principais tempos litúrgicos – Advento, Natal,
Quaresma e Páscoa – passam a ter uma oração própria para cada dia.
Resta acrescentar que, embora não se tenha modificado o Gradual
Romano, pelo menos no que se refere ao canto, julgou-se contudo opor-
tuno restaurar, no sentido de os tornar mais acessíveis, o chamado salmo
responsorial, a que S. Agostinho e S. Leão Magno tantas vezes se referem,
e também as antífonas da entrada e da comunhão para as Missas rezadas.
Para terminar, apraz-Nos tirar algumas conclusões de tudo o que ficou
exposto relativamente ao novo Missal Romano. Quando o nosso Antecessor
S. Pio V promulgou a primeira edição do Missal Romano, apresentou-o ao
povo cristão como instrumento da unidade litúrgica e monumento do genu-
íno culto religioso na Igreja. Também Nós, ainda que admitamos no novo
Missal, de acordo com as prescrições do Concílio Vaticano II, variantes e
adaptações legítimas 15 confiamos que ele irá ser recebido pelos fiéis como
instrumento valioso para testemunhar e confirmar entre todos a mútua
unidade. Por variadas que sejam as línguas, uma só e mesma oração, mais
fragrante que o incenso, subirá ao Pai dos Céus, pelo nosso Sumo Pontífice
Jesus Cristo, no Espírito Santo.
15
Cf. Conc. Vat. II, Const. sobre a Sagrada Liturgia. Sacrosanctum Concilium, nn. 38-40:
AAS 56 (1964), p. 110.
12 CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
PAULO PP. VI
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
PROÉMIO
Testemunho de fé inalterável
1
Conc. de Trento, Sessão XXII, 17 de Setembro de 1562: DS 1738-1759.
2
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 47; cf.
Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, 3, 28; Decr. sobre o ministério e a vida dos
Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 2, 4, 5.
14 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
3
Missa vespertina na Ceia do Senhor, oração sobre as oblatas. Cf. Sacramentarium Veronense,
ed. L.C. Mohlberg, n. 93.
4
Cf. Oração eucarística III.
5
Cf. Oração eucarística IV.
6
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 7, 47;
Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 5, 18.
7
Cf. Pio XII, Enc. Humani generis, 12 Ag. 1950: AAS 42 (1950) 570-571; Paulo VI, Enc.
Mysterium Fidei, 3 Setembro de 1965: AAS 57 (1965) 762-769; Sollemnis Professio Fidei [=
Credo do Povo de Deus], 30 Junho 1968, 24-26: AAS 60 (1968) 442-443; S. Congregação
dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 Maio 1967, 3f, 9: AAS 59 (1967) 543,
547.
8
Cf. Conc. de Trento, Sessão XIII, 11 de Outubro 1551: DS 1635-1661.
PROÉMIO 15
9
Cf. II Conc. do Vaticano, Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum
ordinis, 2.
16 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 11.
10
Ibidem, 50.
11
PROÉMIO 17
12
Conc. de Trento, Sessão XXII, Doutr. sobre o SS. Sacrifício da Missa, cap. 8: DS 1749.
13
Ibidem, can. 9: DS 1759.
14
Ibidem, cap. 8: DS 1749.
15
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 33.
PROÉMIO 19
16
Ibidem, 36.
17
Ibidem,52.
18
Ibidem,35 § 3.
19
Ibidem,55.
20
Conc. de Trento, Sessão XXII, Doutr. sobre o SS. Sacrifício da Missa, cap. 6: DS 1747.
21
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 55.
20 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE
DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
22
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
41; Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium,11; Decr. sobre o ministério e a vida
dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 2, 5, 6; Decreto sobre o múnus pastoral dos
Bispos, Christus Dominus, 30; Decreto sobre o Ecumenismo Unitatis redintegratio,15;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 3e, 6: AAS 59 (1967)
542.544-545.
23
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 10.
24
Cf. Ibidem,102.
25
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 10;
Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 5.
26
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 14,
19, 26, 28, 30
27
Cf. Ibidem, 47.
22 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
18. Tal finalidade só pode ser atingida se, atentas a natureza e as circuns-
tâncias peculiares de cada assembleia litúrgica, se ordenar toda a celebração
de forma a conduzir os fiéis àquela participação consciente, activa e plena,
de corpo e espírito, ardente de fé, esperança e caridade, que a Igreja deseja
e a própria natureza da celebração reclama, e que, por força do Baptismo,
constitui direito e dever do povo cristão.28
19. Embora nem sempre se consiga uma presença e uma participação
activa dos fiéis que manifestem com toda a clareza a natureza eclesial da
celebração,29 a celebração eucarística tem sempre assegurada a sua eficácia
e dignidade, por ser acção de Cristo e da Igreja, em que o sacerdote realiza
a sua principal função e actua sempre para a salvação do povo.
Recomenda-se aos sacerdotes que, sempre que possível, celebrem o
sacrifício eucarístico diariamente.30
20. A celebração eucarística, como toda a Liturgia, realiza-se por meio
de sinais sensíveis, pelos quais se alimenta, fortalece e exprime a fé.31 Para
isso, deve haver o máximo cuidado em escolher e ordenar as formas e os
elementos propostos pela Igreja que, atendendo às circunstâncias de pessoas
e lugares, mais intensamente favoreçam a participação activa e plena e mais
eficazmente contribuam para o bem espiritual dos fiéis.
21. O objectivo desta Instrução é traçar as linhas gerais por que se há-de
regular toda a celebração eucarística e expor as normas a que deverá obe-
decer cada uma das formas de celebração.32
28
Cf. Ibidem,14.
29
Cf. Ibidem,41.
30
Cf. II Conc. do Vaticano, Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum
ordinis, 13; Código de Direito Canónico, cân. 904.
31
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
59.
32
Para as celebrações especiais, observe-se o que está estabelecido: para as Missas com
assembleias particulares, cf. Sagrada Congregação para o Culto Divino, Instr. Actio
pastoralis, 15 Maio de 1969: AAS 61 (1969) 806-811; para as Missas com crianças:
Directório sobre as Missas com crianças, 1 de Novembro de 1973: AAS 66 (1974) 30-46;
sobre o modo de unir as Horas do Ofício com a Missa: Instrução Geral sobre a Liturgia
das Horas, 93-98; sobre o modo de ligar algumas bênçãos e a coroação da imagem da
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA 23
Bem-aventurada Virgem Maria com a Missa: Ritual Romano, Celebração das Bênçãos,
Preliminar, 28; Coroação da Imagem da Virgem Maria, in Celebração das Bênçãos,
Suplemento, cap. V, nn. *125 e *129.
33
Cf. II Conc. do Vaticano, Decreto sobre o múnus pastoral dos Bispos, Christus
Dominus,15 ; Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 41.
34
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 22.
24 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
35
Cf. principalmente II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum
Concilium, 38, 40; Paulo VI, Const. Ap. Missale Romanum, acima.
36
Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates legitimae,
de 25 de Janeiro 1994: AAS 87 (1995) 288-314.
CAPITULO II
ESTRUTURA DA MISSA,
SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES
37
Cf. II Conc. do Vaticano, Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum
ordinis, 5; Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 33.
38
Cf. Conc. de Trento, Sessão XXII, Doutr. Sobre o SS. Sacrifício da Missa, cap. 1: DS 1740;
cf. Paulo VI, Solene Profissão de Fé, 30 Junho de 1968, n. 24: AAS 60 (1968) 442.
39
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
7; Paulo VI, Enc. Mysterium Fidei, 3 de Setembro de 1965: AAS 57 (1965) 764; S.
Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, 9: AAS 59
(1967) 547.
40
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 56;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, 3: AAS
59 (1967) 542.
41
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 48,
51; Const. dogm. sobre a Revelação divina, Dei Verbum, 21; Decr. sobre o ministério e a
vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 4.
26 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
42
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
7, 33, 52.
43
Cf. Ibidem, 33.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 27
44
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 14: AAS 59
(1967) 304.
45
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
26-27; S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 Maio 1967, n. 3d:
AAS 59 (1967) 542.
46
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
30.
47
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, n. 16a: AAS 59
(1967) 305.
28 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
38. Nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer
pelo sacerdote ou pelo diácono, quer pelo leitor ou por todos, a voz deve
corresponder ao género do próprio texto, conforme se trate de leitura, oração,
admonição, aclamação ou cântico. Igualmente se há-de acomodar à forma
de celebração e à solenidade da assembleia. Tenha-se em conta, além disso,
a índole peculiar de cada língua e a mentalidade dos povos.
Nas rubricas e normas que se seguem, as palavras “dizer” ou “proferir”
devem ser entendidas como referentes quer ao canto quer à simples recitação,
segundo os princípios atrás enunciados.
Importância do canto
48
Santo Agostinho de Hipona, Sermão 336, 1: PL 38, 1472.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 29
40. Por isso, deve fazer-se um grande uso do canto na celebração da Missa,
de acordo com a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia
litúrgica. Embora não seja necessário cantar sempre, por exemplo nas Mis-
sas feriais, todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados,
deve no entanto procurar-se com todo o cuidado que não falte o canto dos
ministros e do povo nas celebrações que se realizam nos domingos e festas
de preceito.
Na escolha das partes que efectivamente se cantam, dê-se preferência
às mais importantes, sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacerdote
ou pelo diácono ou pelo leitor, com resposta do povo, bem como às que o
sacerdote e o povo devem proferir conjuntamente.49
41. Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregori-
ano, como canto próprio da Liturgia romana. De modo nenhum se devem
excluir outros géneros de música sacra, principalmente a polifonia, desde
que correspondam ao espírito da acção litúrgica e favoreçam a participação
de todos os fiéis.50
Dado que hoje é cada vez mais frequente o encontro de fiéis de dife-
rentes nacionalidades, convém que eles saibam cantar em latim pelo menos
algumas partes do Ordinário da Missa, sobretudo o símbolo da fé e a Oração
dominical, nas suas melodias mais fáceis.51
49
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 7, 16: AAS 59
(1967) 302, 305.
50
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 116;
cf. também Ibidem, 30.
51
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 54;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 59: AAS 56
(1964) 891; Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 47: AAS 59 (1967) 314.
30 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Para isso deve atender-se ao que está definido por esta Instrução geral e pela
tradição do Rito romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual
do povo de Deus, mais do que à inclinação ou arbítrio particular.
A atitude comum do corpo, que todos os participantes na celebração
devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã
reunidos para a sagrada Liturgia: exprime e favorece os sentimentos e a
atitude interior dos participantes.
43. Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto
o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração colecta, inclusive; durante
o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do
Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o convite
“Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, excepto
nos momentos adiante indicados.
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e
durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos
dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da
Comunhão.
Estão de joelhos durante a consagração, excepto se razões de saúde,
a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos
razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos du-
rante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote
genuflecte após a consagração.
Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas
do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos
e atitudes indicados no Ordinário da Missa.53 Atenda-se, porém, a que
estejam de acordo com o sentido e o carácter de cada uma das partes da
celebração. Mantenha-se louvavelmente, onde o haja, o costume de o povo
permanecer de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da
Oração eucarística, e antes da Comunhão, quando o sacerdote diz Eis o
Cordeiro de Deus.
52
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn.
30, 34; cf. também Ibidem, 21.
53
Cf. ibidem, 40; Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr.
Varietates legitimae, 25 de Janeiro 1994, 41: AAS 87 (1995) 304.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 31
O silêncio
54
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 30;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 17: AAS 59 (1967)
305.
32 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
A) Ritos iniciais
Entrada
55
Cf. João Paulo II, Carta Ap. Dies Domini, 31 de Maio 1998, 50: AAS 90 (1998) 745.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 33
Acto penitencial
Kýrie, eléison
56
Cf. no próprio Missal [Missal Romano, Coimbra 1992, p. 1359].
34 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não
exclui, porém, um maior número, de acordo com a índole de cada língua, da
arte musical ou das circunstâncias. Quando o Kýrie é cantado como parte
do acto penitencial, cada aclamação é precedida de um «tropo».
Glória in excelsis
Oração colecta
57
Cf. Tertuliano, Adversus Marcionem, IV, 9: CCSL 1, p. 560; PL 2, 376A; Orígenes,
Disputatio cum Heracleida, n. 4, 24: SCh 67, p. 62; Statuta Concilii Hipponensis Breviata,
21: CCSL 149, p. 39.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 35
B) Liturgia da palavra
58
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
33.
59
Cf. Ibidem, 7.
36 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Silêncio
Leituras bíblicas
57. Nas leituras põe-se aos fiéis a mesa da palavra de Deus e abrem-se-
‑lhes os tesouros da Bíblia.61 Convém, por isso, observar uma disposição
das leituras bíblicas que ilustre a unidade de ambos os Testamentos e da
história da salvação; não é lícito substituir as leituras e o salmo responsorial,
que contêm a palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.62
58. Na celebração da Missa com o povo, as leituras proclamam-se sempre
do ambão.
59. Segundo a tradição, a função de proferir as leituras não é presidencial,
mas ministerial. Por isso as leituras são proclamadas por um leitor, mas o
Evangelho é anunciado pelo diácono ou, na ausência deste, por outro sacer-
dote. Se, porém, não estiver presente o diácono nem outro sacerdote, leia o
Evangelho o próprio sacerdote celebrante; e se também faltar outro leitor
idóneo o sacerdote celebrante proclame igualmente as outras leituras.
60
Cf. Missale Romanum, Ordo lectionum Missae, editio typica altera, Praenotanda, n. 28
[versão portuguesa nos vários volumes do Leccionário, Preliminares].
61
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
51.
62
Cf. João Paulo II, Carta Ap. Vicesimus quintus annus, 4 de Dezembro 1988, 13: AAS 81
(1989) 910.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 37
Salmo responsorial
Homilia
63
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 52;
Código de Direito Canónico, cân. 767 § 1.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 39
Profissão de fé
67. O símbolo, ou profissão de fé, tem como finalidade permitir que todo o
povo reunido responda à palavra de Deus anunciada nas leituras da Sagrada
Escritura e exposta na homilia, e que, proclamando a regra da fé, segundo
a fórmula aprovada para o uso litúrgico, recorde e professe os grandes
mistérios da fé, antes de começar a celebração dos mesmos na Eucaristia.
64
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 54: AAS
56 (1964) 890.
65
Cf. Código de Direito Canónico, cân. 767 § 1; Pont. Commissão para a interpretação
autêntica do Código de Direito Canónico, Resposta à dúvida sobre o cân. 767 § 1: AAS
79 (1987) 1249; Instrução interdicasterial sobre algumas questões acerca da colaboração
dos fiéis leigos no ministério dos sacerdotes, Ecclesia de mysterio, 15 de Agosto de 1997,
art. 3: AAS 89 (1997) 864.
66
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 53: AAS
56 (1964) 890.
40 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Oração universal
67
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 53.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 41
C) Liturgia eucarística
68
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 56: AAS
56 (1964) 890.
69
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 47;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 3a, b: AAS
59 (1967) 540-541.
42 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
70
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 91: AAS 56
(1964) 898; Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 24: AAS 59 (1967) 554.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 43
Oração eucarística
71
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 48;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 12: AAS
59 (1967) 548-549.
72
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
48; Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 5; S.
Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 12: AAS
59 (1967) 548-549.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 45
Rito da Comunhão
80. A celebração eucarística é um banquete pascal. Convém, por isso,
que os fiéis, devidamente preparados, nela recebam, segundo o mandato do
Senhor, o seu Corpo e Sangue como alimento espiritual. É esta a finalidade
da fracção e dos outros ritos preparatórios, que dispõem os fiéis, de forma
mais imediata, para a Comunhão.
Oração dominical
81. Na Oração dominical pede-se o pão de cada dia, que para os cristãos
evoca principalmente o pão eucarístico; igualmente se pede a purificação
dos pecados, de modo que efectivamente “as coisas santas sejam dadas aos
santos”. O sacerdote formula o convite à oração, que todos os fiéis recitam
juntamente com ele. Em seguida o sacerdote diz sozinho o embolismo, que
o povo conclui com uma doxologia. O embolismo é o desenvolvimento da
última petição da Oração dominical; nele se pede para toda a comunidade
dos fiéis a libertação do poder do mal.
O convite, a oração, o embolismo e a doxologia conclusiva dita pelo
povo, devem ser cantados ou recitados em voz alta.
Rito da paz
82. Segue-se o rito da paz, no qual a Igreja implora a paz e a unidade
para si própria e para toda a família humana, e os fiéis exprimem uns aos
outros a comunhão eclesial e a caridade mútua, antes de comungarem no
Sacramento.
Quanto ao próprio sinal com que se dá a paz, as Conferências Epis-
copais determinarão como se há-de fazer, tendo em conta a mentalidade
e os costumes dos povos. Mas é conveniente que cada um dê a paz com
sobriedade apenas aos que estão mais perto de si.
Fracção do pão
83. O sacerdote parte o pão eucarístico com a ajuda, se for oportuno, do
diácono ou de um concelebrante. O gesto da fracção, praticado por Cristo
na última Ceia, e que serviu para designar, nos tempos apostólicos, toda a
46 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Comunhão
84. O sacerdote prepara-se para receber frutuosamente o Corpo e Sangue
de Cristo rezando uma oração em silêncio. Os fiéis fazem o mesmo orando
em silêncio.
Depois o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena
ou sobre o cálice e convida-os para o banquete de Cristo; e, juntamente
com os fiéis, faz um acto de humildade, utilizando as palavras evangélicas
prescritas.
85. É muito para desejar que os fiéis, tal como o sacerdote é obrigado
a fazer, recebam o Corpo do Senhor com hóstias consagradas na própria
Missa e, nos casos previstos, participem do cálice (cf. n. 283), para que a
Comunhão se manifeste, de forma mais clara, nos próprios sinais, como
participação no sacrifício que está a ser celebrado.73
86. Enquanto o sacerdote toma o Sacramento, dá-se início ao cântico da
Comunhão, que deve exprimir, com a unidade das vozes, a união espiritual
73
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 31,
32: AAS 59 (1967) 558-559; S. Congregação para a disciplina dos Sacramentos, Instr.
Immensae caritatis, 29 de Janeiro 1973, 2: AAS 65 (1973) 267-268.
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES 47
74
Cf. S. Congregação para os Sacramentos e o Culto divino, Instr. Inaestimabile donum,
3 de Abril 1980, 17: AAS 72 (1980) 338.
48 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
D) Rito de conclusão
75
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 26.
76
Cf. Ibidem, 14.
77
Cf. Ibidem, 28.
78
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, 26, 28; Const.
sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 42.
79
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 26.
80
Cf. Cerimonial dos Bispos, nn. 175-186.
50 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
81
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, 28; Decr. sobre
o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 2.
82
Cf. Paulo VI, Carta ap. Sacrum diaconatus ordinem, 18 Junho 1967: AAS 59 (1967)
697-704; Pontifical Romano, Ordenação do bispo, dos presbíteros e diáconos, Segunda
edição típica, Coimbra 1992, n. 173.
83
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 48; cf.
S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 12: AAS
59 (1967) 548-549.
OFÍCIOS E MINISTÉRIOS NA MISSA 51
84
Cf. Código de Direito Canónico, cân. 910 § 2; Instrução interdicasterial sobre algumas
questões acerca da colaboração dos fiéis leigos no ministério dos sacerdotes, Ecclesia de
mysterio, 15 de Agosto de 1997, art. 8: AAS 89 (1997) 871.
52 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
As outras funções
85
Cf. S. Congregação para a disciplina dos Sacramentos, Instr. Immensae caritatis, 29 de
Janeiro 1973, 1: AAS 65 (1973) 265-266; Código de Direito Canónico, Cân. 230 § 3.
86
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 24.
87
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 19: AAS 59
(1967) 306.
88
Cf. Ibidem, 21: AAS 59 (1967) 306-307.
OFÍCIOS E MINISTÉRIOS NA MISSA 53
89
Cf. Pont. Cons. para a interpretação dos textos legislativos, resposta à dúvida acerca
do cân. 230 § 2: AAS 86 (1994) 541.
54 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
109. Se estão presentes várias pessoas que podem exercer o mesmo minis-
tério, nada obsta a que distribuam e desempenhem entre si as diversas partes
desse ministério ou ofício. Por exemplo: pode um diácono encarregar-se
das partes cantadas e outro diácono servir ao altar; quando há mais que uma
leitura, é preferível confiá-las a diversos leitores; e assim noutros casos. Mas
não é conveniente que vários ministros dividam entre si um único elemento
da celebração: p. ex. a mesma leitura lida por dois, um após o outro, a não
ser que se trate da Paixão do Senhor.
110. Quando na Missa com o povo há um só ministro, este desempenha
as diversas funções.
111. Sob a orientação do reitor da igreja, deve fazer-se a preparação prática
de cada celebração litúrgica, segundo o Missal e outros livros litúrgicos, com
a diligente cooperação de todos os que nela são chamados a intervir, tanto
no que se refere aos ritos como no aspecto pastoral e musical; devem ser
ouvidos também os fiéis naquilo que lhes diz directamente respeito. Mas o
sacerdote que preside à celebração conserva sempre o direito de dispor de
tudo aquilo que for da sua competência.90
90
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 22.
CAPÍTULO IV
91
Cf. Ibidem, 41.
92
Cf. Cerimonial dos Bispos, nn. 119-186.
93
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 42;
Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, 28; Decr. sobre o ministério e a vida dos
Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 5; S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum
mysterium, 25 de Maio 1967, 26: AAS 59 (1967) 555.
56 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
para utilidade pastoral dos fiéis, podem concelebrar no mesmo dia na Missa
conventual ou “da Comunidade”.94 Convém, assim, que os presbíteros
presentes na celebração eucarística exerçam habitualmente a função própria
da sua ordem, a não ser que estejam dispensados por justa causa, e, portanto,
participem como concelebrantes, revestidos com as vestes sagradas. Caso
não concelebrem, apresentam-se com a veste coral própria ou com a
sobrepeliz sobre a veste talar.
115. Entende-se por Missa com o povo a que é celebrada com participação
dos fiéis. Na medida do possível, convém que esta Missa, especialmente
nos domingos e festas de preceito, seja celebrada com canto e com número
adequado de ministros.95 Pode, todavia, celebrar-se também sem canto e
com um só ministro.
116. Em qualquer celebração da Missa, estando presente um diácono,
este deve desempenhar o seu ministério. Convém ainda que o sacerdote
celebrante seja assistido normalmente por um acólito, um leitor e um cantor.
O rito adiante descrito prevê, no entanto, a possibilidade de maior número
de ministros.
Coisas a preparar
117. O altar deve ser coberto pelo menos com uma toalha de cor branca.
Sobre o altar ou perto dele, dispõem-se, em qualquer celebração, pelo menos
dois castiçais com velas acesas, ou quatro ou seis, sobretudo no caso da
Missa dominical ou festiva de preceito, e até sete, se for o Bispo diocesano
a celebrar. Igualmente, sobre o altar ou perto dele, haja uma cruz, com a
imagem de Cristo crucificado. Os castiçais e a cruz ornada com a imagem
94
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 47:
AAS 59 (1967) 565.
95
Cf. S. Congregação dos Ritos, Ibidem, 26: AAS 59 (1967) 555; Instr. Musicam sacram,
5 de Março 1967, 16, 27: AAS 59 (1967) 305, 308.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 57
96
Cf. Instrução interdicasterial sobre algumas questões acerca da colaboração dos fiéis leigos
no ministério dos sacerdotes, Ecclesia de mysterio, 15 de Agosto de 1997, art. 6: AAS 89
(1997) 869.
58 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Ritos iniciais
sacerdote ou outro ministro fazer aos fiéis uma introdução, com brevíssimas
palavras, na Missa desse dia.
125. Segue-se o acto penitencial. Depois canta-se ou diz-se o Senhor, tende
piedade de nós (Kýrie), segundo as rubricas (cf. n. 52).
126. Nas celebrações estabelecidas, canta-se ou diz-se o Glória (cf. n.
53).
127. A seguir, o sacerdote convida o povo à oração, dizendo, de mãos
juntas: Oremos (Oremus). E todos, juntamente com o sacerdote, oram em
silêncio durante alguns momentos. Depois o sacerdote, de braços abertos,
diz a oração colecta; no fim, o povo aclama: Amen.
Liturgia da palavra
128. Terminada a oração colecta, todos se sentam. O sacerdote pode, com
brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na liturgia da palavra. Entretanto,
o leitor vai ao ambão e, a partir do Leccionário aí colocado antes da Missa,
proclama a primeira leitura, que todos escutam. No fim, o leitor profere a
aclamação: Palavra do Senhor (Verbum Domini); e todos respondem: Graças
a Deus (Deo gratias).
Pode então observar-se, se for oportuno, um breve espaço de silêncio,
para que todos meditem brevemente no que ouviram.
129. Então, o salmista ou o próprio leitor recita o versículo do salmo, ao
qual o povo responde habitualmente com o refrão.
130. Se há segunda leitura antes do Evangelho, o leitor proclama-a do
ambão. Todos escutam em silêncio e no fim respondem com a aclamação,
como acima se disse (n. 128). A seguir, se for oportuno, pode observar-se
um breve espaço de silêncio.
131. Depois todos se levantam e canta-se o Aleluia ou outro cântico, con-
forme o tempo litúrgico (cf. nn. 62-64).
132. Enquanto se canta o Aleluia ou o outro cântico, o sacerdote impõe e
benze o incenso, quando se usa. De seguida, profundamente inclinado diante
do altar, de mãos juntas, diz em silêncio: Purificai o meu coração (Munda
cor meum).
60 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Liturgia eucarística
97
Cf. S. Congregação para os Sacramentos e o Culto divino, Instr. Inaestimabile donum, 3
de Abril 1980, 10: AAS 72 (1980) 336; Instrução interdicasterial sobre algumas questões
acerca da colaboração dos fiéis leigos no ministério dos sacerdotes, Ecclesia de mysterio,
15 de Agosto de 1997, art. 8: AAS 89 (1997) 871.
98
Cf. Rito para designar ocasionalmente um ministro da Sagrada Comunhão, no apêndice
do Missal Romano, Coimbra 1992, p. 1381.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 67
Ritos de conclusão
99
Cf. Cerimonial dos Bispos, nn. 1118-1121.
68 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Ritos iniciais
Liturgia da palavra
Liturgia eucarística
Ritos de conclusão
184. Terminada a oração depois da Comunhão, o diácono faz ao povo
eventuais breves avisos, a não ser que o sacerdote prefira fazê-los por si
próprio.
185. Se se usa a oração sobre o povo ou uma fórmula de bênção solene, o
diácono diz: Inclinai-vos para receber a bênção (Inclinate vos ad benedic-
tionem). Depois da bênção dada pelo sacerdote, o diácono despede o povo,
dizendo, de mãos juntas, voltado para o povo: Ide em paz e o Senhor vos
acompanhe (Ite, missa est).
186. Então, juntamente com o sacerdote, beija o altar em sinal de veneração
e, feita uma inclinação profunda, retira-se pela mesma ordem da entrada.
C) Funções do Acólito
187. São de vários géneros as funções que o acólito pode exercer, poden-
do algumas delas ocorrer simultaneamente. Convém, por isso, que sejam
oportunamente distribuídas por vários. Se, contudo, só estiver presente um
acólito, este desempenhará a função mais importante, e as outras distribuam-
se por vários ministros.
Ritos iniciais
Liturgia eucarística
190. Na ausência do diácono, o acólito, depois da oração universal e en-
quanto o sacerdote permanece na sua cadeira, coloca sobre o altar o corporal,
o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal. Seguidamente, se for preciso, ajuda
o sacerdote a receber os dons do povo e, conforme as circunstâncias, leva
para o altar o pão e o vinho e entrega-os ao sacerdote. Se se usa incenso,
apresenta ao sacerdote o turíbulo e acompanha-o na incensação das oblatas,
da cruz e do altar. Depois incensa o sacerdote e o povo.
191. O acólito devidamente instituído, se for preciso, pode ajudar o sacer-
dote a distribuir a Comunhão ao povo, como ministro extraordinário.100 Se,
na ausência do diácono, se dá a Comunhão sob as duas espécies, ele próprio
ministra o cálice aos comungantes ou sustenta o cálice quando a Comunhão
é feita por intinção.
192. Do mesmo modo o acólito devidamente instituído, terminada a dis-
tribuição da Comunhão, ajuda o sacerdote ou o diácono na purificação e
arranjo dos vasos sagrados. Na ausência do diácono, o acólito devidamente
instituído leva os vasos sagrados para a credência e aí os purifica, limpa e
arranja, do modo habitual.
193. Terminada a celebração da Missa, o acólito e os outros ministros, jun-
tamente com o diácono e o sacerdote, voltam processionalmente à sacristia,
do mesmo modo e pela mesma ordem com que vieram.
D) Funções do Leitor
Ritos iniciais
194. Na procissão de entrada, na ausência do diácono, o leitor, vestido
com a veste aprovada, pode levar o Evangeliário um pouco elevado. Neste
caso, vai à frente do sacerdote; se não, vai junto com os outros ministros.
100
Cf. Paulo VI, Carta ap. Ministeria quaedam, 15 de Agosto 1972: AAS 64 (1972) 532.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 73
Liturgia da palavra
196. Lê do ambão as leituras que precedem o Evangelho. Na ausência do
salmista, pode proferir o salmo responsorial, depois da primeira leitura.
197. Na ausência do diácono, pode proferir do ambão as intenções da
oração universal, depois da introdução feita pelo sacerdote.
198. Se não houver cântico de entrada nem da Comunhão e os fiéis não
recitarem as antífonas que vêm no Missal, pode proferir, no momento pró-
prio, estas antífonas (cf. nn. 48, 87).
101
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 57;
Código de Direito Canónico, cân. 902.
74 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
102
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 47:
AAS 59 (1967) 566.
103
Cf. Ibidem, n. 47: AAS 59 (1967) p. 566.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 75
104
Cf. Bento XV, Const. Ap. Incruentum altaris sacrificium, 10 de Agosto 1915: AAS 7
(1915) 401-404.
76 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Ritos iniciais
210. Estando tudo devidamente preparado, organiza-se a procissão na
forma do costume, através da igreja, em direcção ao altar. Os sacerdotes
concelebrantes vão à frente do celebrante principal.
211. Chegando ao altar, os concelebrantes e o celebrante principal fazem
uma inclinação profunda, beijam o altar em sinal de veneração e vão ocupar
os lugares que lhes estão destinados. O celebrante principal incensa a cruz
e o altar, se parecer oportuno, e vai depois para a cadeira.
Liturgia da palavra
212. Durante a liturgia da palavra, os concelebrantes estão nos seus lugares,
sentados ou de pé, conforme estiver o celebrante principal.
Ao começar o Aleluia, todos se põem de pé, com excepção do Bispo
que impõe o incenso sem dizer nada e abençoa o diácono ou, na ausência
deste, o concelebrante que vai proclamar o Evangelho. Entretanto, na
concelebração presidida por um presbítero, o concelebrante que, na ausência
de diácono, proclama o Evangelho, não pede nem recebe a bênção do
celebrante principal.
213. Normalmente, faz a homilia o celebrante principal, ou então um dos
concelebrantes.
Liturgia eucarística
214. A preparação dos dons (cf. nn. 139-146) é feita pelo celebrante prin-
cipal, enquanto os outros concelebrantes permanecem nos seus lugares.
215. Depois de o celebrante principal ter dito a oração sobre as oblatas,
os concelebrantes aproximam-se do altar e dispõem-se ao seu redor, de tal
forma, porém, que não dificultem o desenrolar dos ritos, a acção sagrada
seja facilmente vista pelos fiéis e não dificultem ao diácono o acesso ao altar
para o desempenho do seu ministério.
O diácono desempenha o seu ministério perto do altar, ministrando,
sempre que for preciso, ao cálice e ao Missal. Contudo, na medida do pos-
sível, colocar-se-á um pouco atrás dos sacerdotes concelebrantes, que estão
de pé junto do celebrante principal.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 77
B) Oração eucarística II
226. Na Oração eucarística II, Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo
(Vere Sanctus) é dito só pelo celebrante principal, de braços abertos.
227. Desde Santificai estes dons (Haec ergo dona) até Humildemente Vos
suplicamos (Et súpplices), todos os concelebrantes dizem tudo em simul-
tâneo, deste modo:
a) Santificai estes dons (Haec ergo dona), com as mãos estendidas
para as oblatas;
b) Na hora em que Ele Se entregava (Qui cum passióni) e De igual
modo (Símili modo), de mãos juntas;
c) as palavras do Senhor, se parecer oportuno, com a mão direita
estendida para o pão e para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e para
o cálice e fazem em seguida inclinação profunda;
d) Celebrando agora, Senhor o memorial (Mémores ígitur) e Humil-
demente Vos suplicamos (Et súpplices), de braços abertos.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 79
D) Oração eucarística IV
232. Na Oração eucarística IV, as palavras Nós Vos glorificamos, Pai santo
(Confitémur tibi, Pater sancte) até e consumar toda a santificação (omnem
sanctificationem compléret) são ditas só pelo celebrante principal, de braços
abertos.
233. Desde Nós Vos pedimos, Senhor (Quáesumus ígitur, Dómine) até
Olhai, Senhor, para esta oblação (Réspice, Dómine) inclusive, todos os
concelebrantes dizem tudo em simultâneo, deste modo:
80 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Ritos da Comunhão
Ritos de conclusão
250. Tudo o mais, até ao fim da Missa, é feito pelo celebrante principal na
forma habitual (cf. nn. 166-168), permanecendo os outros concelebrantes
nos seus lugares.
251. Os concelebrantes, antes de se retirarem, fazem todos uma inclinação
profunda ao altar. O celebrante principal, juntamente com o diácono, beija
o altar em sinal de veneração, como de costume.
Ritos iniciais
Liturgia da palavra
Liturgia eucarística
265. Na liturgia eucarística faz-se tudo como na Missa com o povo, com
excepção do que se segue.
266. Após a aclamação final do embolismo, que se segue à Oração domi-
nical, o sacerdote diz a oração: Senhor Jesus Cristo, que dissestes (Dómine
Iesu Christe, qui dixísti); depois acrescenta: A paz do Senhor esteja sempre
convosco (Pax Dómini sit semper vobíscum); ao que o ministro responde: O
amor de Cristo nos uniu (Et cum spíritu tuo). Se for oportuno, o sacerdote
dá a paz ao ministro.
267. Depois, enquanto diz com o ministro: Cordeiro de Deus (Agnus Dei),
parte a hóstia sobre a patena. Terminado o Cordeiro de Deus (Agnus Dei),
faz a immixtio, dizendo em silêncio: Esta união (Haec commíxtio).
268. Depois da immixtio, o sacerdote diz em silêncio a oração: Senhor
Jesus Cristo, Filho de Deus vivo (Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi) ou A
comunhão (Percéptio). A seguir genuflecte, toma a hóstia e, voltado para o
ministro, se este comunga, diz, levantando um pouco a hóstia sobre a patena
ou sobre o cálice: Felizes os convidados... Eis o Cordeiro de Deus (Ecce
Agnus Dei... Beáti qui ad cenam Agni); e, juntamente com o ministro, diz uma
vez: Senhor, eu não sou digno (Dómine, non sum dignus). E, voltando-se para
o altar, comunga o Corpo de Cristo. Se o ministro não recebe a Comunhão,
o sacerdote, depois de fazer a genuflexão, toma a hóstia e diz, em silêncio,
voltado para o altar: Senhor, eu não sou digno (Dómine, non sum dignus),
e o Corpo de Cristo guarde (Corpus Christi custódiat) e comunga o Corpo
86 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Ritos de conclusão
Genuflexão e inclinação
274. A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até ao solo, sig-
nifica adoração; é por isso reservada ao Santíssimo Sacramento e à santa
Cruz desde a solene adoração na Acção litúrgica da Sexta-Feira da Paixão
do Senhor, até ao início da Vigília pascal.
Na Missa, o sacerdote celebrante faz três genuflexões: após a ostensão
da hóstia, após a ostensão do cálice e antes da Comunhão. As peculiaridades
a observar na Missa concelebrada indicam-se nos lugares respectivos (cf.
nn. 210-251).
Mas, se o sacrário com o Santíssimo Sacramento estiver no pres-
bitério, o sacerdote, o diácono e os outros ministros genuflectem, quando
chegam ao altar, e quando se afastam dele, não, porém, durante a própria
celebração da Missa.
Aliás, todos os que passam diante do Santíssimo Sacramento genu-
flectem, a não ser quando se vai em procissão.
Os ministros que levam a cruz processional ou os círios, em vez de
genuflectirem fazem uma inclinação de cabeça.
275. A inclinação significa a reverência e a honra que se presta às próprias
pessoas ou aos seus símbolos. As inclinações são de duas espécies: inclinação
de cabeça e inclinação do corpo.
a) A inclinação de cabeça faz-se ao nomear as três Pessoas divinas
conjuntamente, ao nome de Jesus, da Virgem Santa Maria e do Santo em
cuja honra é celebrada a Missa.
b) A inclinação do corpo, ou inclinação profunda, faz-se: ao altar;
durante as orações Purificai o meu coração (Munda cor meum) e De cora-
ção humilhado (In spíritu humilitátis); no Símbolo às palavras E encarnou
pelo Espírito Santo (Et incarnátus est); no Cânone romano às palavras
Humildemente Vos suplicamos (Supplices te rogamus). Também o diácono
faz inclinação profunda ao pedir a bênção, antes da proclamação do Evan-
gelho. Além disso, o sacerdote faz uma pequena inclinação enquanto diz as
palavras do Senhor, na consagração.
88 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Incensação
Purificações
105
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 32:
AAS 59 (1967) 558.
90 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
católica ensina que, mesmo sob uma única espécie, é Cristo todo e inteiro
e o verdadeiro Sacramento que se recebe; consequentemente, quem rece-
ber uma só das duas espécies nem por isso fica privado de qualquer graça
necessária à salvação.106
Além disso, devem ensinar também que a Igreja, na administração
dos Sacramentos, salvaguardada a sua substância, tem o poder de estabele-
cer ou modificar aquilo que, atendendo às circunstâncias ou à diversidade
dos tempos e lugares, julgue mais apto para favorecer a veneração devida
aos mesmos Sacramentos e seja de maior proveito para quem os recebe.107
Ao mesmo tempo, não deixem de exortar os fiéis para que participem mais
intensamente no rito sagrado por aquela forma em que se manifesta de modo
mais pleno o sinal do banquete eucarístico.
283. A Comunhão sob as duas espécies é permitida, além dos casos ex-
postos nos livros rituais:
a) aos sacerdotes que não podem celebrar ou concelebrar a Missa;
b) ao diácono e àqueles que desempenham algum ofício na Missa;
c) aos membros das comunidades, na Missa conventual ou naquela
que é chamada «da comunidade», aos alunos dos seminários e a todos os
que fazem exercícios espirituais ou participam numa reunião espiritual ou
pastoral.
O Bispo diocesano pode definir normas para a Comunhão sob as
duas espécies na sua diocese, a observar mesmo nas igrejas dos religiosos
e nos pequenos grupos. Ao mesmo Bispo é dada faculdade de permitir a
Comunhão sob as duas espécies, sempre que tal pareça oportuno ao sacerdote
a cujos cuidados pastorais a comunidade está confiada, desde que os fiéis
sejam bem instruídos e não haja perigo de profanação do Santíssimo ou que
o rito não se torne mais difícil em virtude da multidão dos participantes ou
por outra causa.
Quanto ao modo de distribuir a sagrada Comunhão sob as duas espé-
cies aos fiéis e ao alargamento da autorização, as Conferências Episcopais
podem dar normas, confirmadas pela Sé Apostólica.
106
Cf. Conc. de Trento, Sessão XXI, 16 de Julho 1562, Decreto sobre a Com. eucarística,
cap. 1-3: DS 1725-1729.
107
Cf. Ibidem, cap. 2: DS 1728.
AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 91
I. Princípios gerais
108
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
122-124; Decr. sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, 5;
S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 90: AAS 56
(1964) 897; Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 24: AAS 59 (1967) 554;
Código de Direito Canónico, cân. 932 § 1.
109
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
123.
110
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 24:
AAS 59 (1967) 554.
111
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 123,
129; S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, n. 13c:
AAS 56 (1964) 880.
DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS 93
112
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
123.
113
Cf. Ibidem, 126; S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro
1964, 91: AAS 56 (1964) 898.
94 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
O lugar destinado aos fiéis e ao coro deve ser de modo a tornar mais
fácil a sua participação activa.114
O lugar do sacerdote celebrante, do diácono e dos outros ministros
é o presbitério. Aí se preparam os assentos dos concelebrantes; quando,
porém, o seu número for grande, disponham-se os assentos noutra parte da
igreja, mas perto do altar.
Embora tudo isto deva exprimir a estrutura hierárquica e a diversidade
dos ministérios, deve também formar uma unidade íntima e orgânica que
manifeste de modo mais claro a unidade de todo o povo santo. Por outro
lado, a natureza e a beleza do lugar sagrado, bem como de todas as alfaias
do culto, devem ser de tal modo que fomentem a piedade e exprimam a
santidade dos mistérios que se celebram.
114
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 97-98:
AAS 56 (1964) 899.
115
Cf. Ibidem, 91: AAS 56 (1964) 898.
DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS 95
116
Cf. Ibidem.
96 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
308. Sobre o altar ou junto dele coloca-se também uma cruz, com a ima-
gem de Cristo crucificado, que a assembleia possa ver bem. Convém que,
mesmo fora das acções litúrgicas, permaneça junto do altar uma tal cruz,
para recordar aos fiéis a paixão salvadora do Senhor.
O ambão
117
Cf. Ibidem, 96: AAS 56 (1964) 899.
118
Cf. Bênção do novo ambão, in Ritual Romano, Celebração das Bênçãos, nn. 900-918,
Coimbra 1991, 345-349.
119
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 92: AAS
56 (1964) 898.
98 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
311. O lugar destinado aos fiéis deve ser objecto de particular cuidado,
dispondo-o de modo a permitir-lhes participar devidamente nas celebrações
sagradas com a vista e com o espírito. Normalmente deve haver para eles
bancos ou cadeiras. Reprova-se, porém, o costume de reservar lugares
especiais para pessoas privadas.122 Estes bancos ou cadeiras, principal-
mente nas igrejas construídas de novo, estejam dispostos de tal modo, que
os fiéis possam facilmente adoptar as atitudes do corpo requeridas para as
diferentes partes da celebração e aproximar-se sem dificuldade da sagrada
Comunhão.
Atenda-se a que os fiéis não somente possam ver quer o sacerdote
quer o diácono e os leitores, mas também consigam ouvi-los comodamente,
recorrendo aos meios da técnica moderna.
120
Cf. Bênção da nova cátedra ou sede presidencial, in Ritual Romano, Celebração das
Bênçãos, nn. 880-899, Coimbra 1991, 339-344.
121
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 92: AAS
56 (1964) 898.
122
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 32.
DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS 99
123
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 23: AAS 59
(1967) 307.
124
Cf. Bênção do órgão, in Ritual Romano, Celebração das Bênçãos, nn. 1052-1067,
Coimbra 1991, 405-411.
125
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 54:
AAS 59 (1967) 568; Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 95: AAS 56 (1964)
898.
100 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
126
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 52:
AAS 59 (1967) 568; Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro 1964, 95: AAS 56 (1964)
898; S. Congregação para os Sacramentos, Instr. Nullo umquam tempore, 28 de Maio
de 1938, 4: AAS 30 (1938) 199-200; Ritual Romano, Sagrada Comunhão e Culto do
mistério eucarístico fora da Missa, 2ª edição, nn. 10-11, Coimbra 1995, p. 13; Código
de Direito Canónico, cân. 938 § 3.
127
Cf. Bênção de um novo Sacrário, in Ritual Romano, Celebração das Bênçãos, nn. 919-
929, Coimbra 1991, pp. 349-352.
128
Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 55:
AAS 59 (1967) 569.
129
Ibidem, n. 53: AAS 59 (1967) 568; Ritual Romano, Sagrada Comunhão e Culto do
mistério eucarístico fora da Missa, 2ª edição, n. 9, Coimbra 1995, p. 12; Código de
Direito Canónico, cân. 938 § 2; João Paulo II, Carta Dominicae Cenae, 24 de Fevereiro
de 1980, 3: AAS 72 (1980) 117-119.
130
Cf. Código de Direito Canónico, cân. 940; S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum
mysterium, 25 de Maio 1967, 57: AAS 59 (1967) 569; Ritual Romano, Sagrada Comunhão
e Culto do mistério eucarístico fora da Missa, 2ª edição, n. 11, Coimbra 1995, p. 13.
DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS 101
317. Não se esqueça também, de modo nenhum, tudo o mais que o direito
prescreve acerca da conservação da Santíssima Eucaristia.131
As imagens sagradas
131
Cf. sobretudo S. Congregação para os Sacramentos, Instr. Nullo umquam tempore, 28
de Maio de 1938: AAS 30 (1938) 198-207; Código de Direito Canónico, cân. 934-944.
132
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 8.
133
Cf. Pontifical Romano, Dedicação da Igreja e do altar, cap. IV, n. 10, Coimbra 1990, p.
98; Bênção das imagens que se expõem à veneração pública dos fiéis, in Ritual Romano,
Celebração das Bênçãos, nn. 984-1031, Coimbra 1991, pp. 375-395.
134
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
125.
CAPÍTULO VI
AS COISAS NECESSÁRIAS
PARA A CELEBRAÇÃO DA MISSA
325. Tal como para a construção das igrejas, também, no que se refere a
todas as alfaias sagradas, a Igreja admite as formas de expressão artística
próprias de cada região e aceita as adaptações que melhor se harmonizem
com a mentalidade e as tradições dos diversos povos, contanto que cor-
respondam adequadamente ao uso a que as mesmas alfaias sagradas se
destinam.135
Também neste sector se deve buscar com todo o empenho aquela
nobre simplicidade que tão bem condiz com a arte verdadeira.
326. Nas alfaias sagradas, além dos materiais tradicionalmente usados, po-
dem utilizar-se outros que, de acordo com a mentalidade da nossa época, se
consideram nobres, resistentes e adaptados ao uso sagrado. Nesta matéria, é
à Conferência Episcopal que compete julgar para cada região (cf. n. 390).
135
Cf. Ibidem, 128.
104 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
136
Cf. Pontifical Romano, Dedicação da Igreja e do altar, cap. VII, Rito da bênção do
cálice e da patena, Coimbra 1990, pp. 147-155; Bênção dos objectos e vestes que se usam
nas celebrações litúrgicas, in Ritual Romano, Celebração das Bênçãos, nn. 1068-1084,
Coimbra 1991, pp. 413-417.
AS COISAS NECESSÁRIAS PARA A CELEBRAÇÃO DA MISSA 105
137
Bênção dos objectos e vestes que se usam nas celebrações litúrgicas, n. 1070, in Ritual
Romano, Celebração das Bênçãos, Coimbra 1991, p. 413.
106 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
345. A diversidade de cores das vestes sagradas tem por finalidade exprimir
externamente de modo mais eficaz, por um lado, o carácter peculiar dos
mistérios da fé que se celebram e, por outro, o sentido progressivo da vida
cristã ao longo do ano litúrgico.
138
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
128.
139
Cf. Ibidem.
AS COISAS NECESSÁRIAS PARA A CELEBRAÇÃO DA MISSA 107
348. Além dos vasos sagrados e das vestes sagradas, para os quais está
prescrita determinada matéria, todas as outras alfaias destinadas ao uso
litúrgico,140 ou a qualquer título admitidas na igreja, devem ser dignas e
adequadas ao fim a que se destinam.
349. Há-de procurar-se de modo particular que os livros litúrgicos,
principalmente o Evangeliário e os Leccionários, destinados à proclamação
da Palavra de Deus e que por isso gozam de veneração especial, sejam de
facto, na acção litúrgica, sinais e símbolos das coisas do alto e, por isso
verdadeiramente dignos, de boa qualidade e belos.
350. Acima de tudo há-de prestar-se a maior atenção àquilo que, na
celebração eucarística, está directamente relacionado com o altar, como
são, por exemplo, a cruz do altar e a cruz que é levada na procissão.
351. Tenha-se grande cuidado em respeitar, mesmo nos objectos de menor
importância, as exigências da arte, aliando sempre a limpeza a uma nobre
simplicidade.
140
Quanto à bênção das coisas que nas igrejas se destinam ao uso litúrgico, cf. Ritual Romano,
Celebração das Bênçãos, III Parte, Coimbra 1991, 99. 319-442.
CAPÍTULO VII
I. A escolha da Missa
141
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 51.
A ESCOLHA DA MISSA E DAS SUAS PARTES 111
As leituras
142
Missale Romanum, Ordo lectionum Missae, editio typica altera 1981, Praenotanda, n. 80
[versão portuguesa nos Preliminares dos vários volumes do Leccionários].
143
Ibidem, n. 81.
A ESCOLHA DA MISSA E DAS SUAS PARTES 113
As orações
A Oração eucarística
Os Cânticos
MISSAS E ORAÇÕES
PARA DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS
E MISSAS DE DEFUNTOS
144
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 61.
116 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
145
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, 54; Paulo VI,
Exort. Ap. Marialis cultus, 2 de Fevereiro 1974, 9: AAS 66 (1974) 122-123.
146
Cf. principalmente Código de Direito Canónico, cân. 1176-1185; Ritual Romano,
Celebração das Exéquias, Braga 1984.
118 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
147
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 14.
148
Cf. Ibidem, 41.
120 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
149
Cf. Código de Direito Canónico, cân. 838 § 3.
150
Cf. Ibidem, 24.
ADAPTAÇÕES 121
Utilize-se uma linguagem que possa ser entendida pelos fiéis e adap-
tada à proclamação pública, tendo-se, porém, em conta que são diversos os
modos de falar utilizados nos livros bíblicos.
394. É conveniente que cada diocese tenha o seu calendário e o seu próprio
das Missas. A Conferência Episcopal, por seu lado, organize o calendário
151
Cf. Ibidem, 36 § 3.
152
Cf. Ibidem, 112.
122 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
395. Por fim, se a participação dos fiéis e o seu bem espiritual exigirem
adaptações e diversidades mais profundas, para que a celebração sagrada
corresponda à índole e às tradições dos diversos povos, as Conferências
Episcopais, de acordo com o art. 40 da Constituição sobre a sagrada Litur-
gia, poderão propô-las à Sé Apostólica, e introduzi-las com o seu consen-
timento, sobretudo naqueles povos onde o Evangelho foi anunciado mais
recentemente.156 Observem-se atentamente as normas especiais dadas pela
Instrução «A Liturgia romana e a inculturação».157
Quanto ao modo de agir neste assunto, proceda-se da seguinte
maneira:
153
Cf. Normas gerais sobre o Ano litúrgico e o Calendário, 48-51; S. Congregação para
o culto divino, Instr. Calendaria particularia, 24 de Junho 1970, 4, 8: AAS 62 (1970)
652-653.
154
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
106.
155
Cf. Normas gerais sobre o Ano litúrgico e o Calendário, 46; cf. S. Congregação para o
culto divino, Instr. Calendaria particularia, 24 de Junho 1970, 38: AAS 62 (1970) 660.
156
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 37-40.
157
Cf. Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates
legitimae, de 25 de Janeiro 1994, 54.62-69: AAS 87 (1995) 308-309, 311-313.
ADAPTAÇÕES 123
158
Cf. Ibidem, 66-68: AAS 87 (1995) 313.
159
Cf. Ibidem, 26-27: AAS 87 (1995) 298-299.
124 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
160
Cf. João Paulo II, Carta Ap. Vicesimus quintus annus, 4 de Dezembro 1988, 16: AAS 81
(1989) 912; Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates
legitimae, de 25 de Janeiro 1994, 2, 36: AAS 87 (1995) 288, 302.
161
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 23.
162
Cf. Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates
legitimae, de 25 de Janeiro 1994, 46: AAS 87 (1995) 306.
163
Cf. Ibidem, 36: AAS 87 (1995) 302.
164
Cf. Ibidem, 54: AAS 87 (1995) 308-309.
165
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 38;
Paulo VI, Const. Ap. Missale Romanum.
NORMAS GERAIS
SOBRE O ANO LITÚRGICO
E O CALENDÁRIO
CARTA APOSTÓLICA
DADA EM FORMA DE “MOTU PROPRIO”
PELA QUAL SE APROVAM
AS NORMAS GERAIS SOBRE O ANO LITÚRGICO
E O NOVO CALENDÁRIO ROMANO
PAULO PP. VI
I
No decorrer dos séculos, a multiplicação das festas, das vigílias e das
oitavas, e a progressiva interpenetração das várias partes do ano litúrgico,
levaram os fiéis a pôr em prática, por vezes, certas formas peculiares de
exercícios de piedade que, de algum modo, lhes desviava o espírito dos
mistérios fundamentais da Redenção divina.
São conhecidas as disposições tomadas neste campo pelos Nossos Pre-
decessores S. Pio X e João XXIII, de feliz memória, para restituir ao domingo
a sua dignidade originária, de modo a ser considerado por todos como o dia
de festa primordial,2 e para restaurar a celebração litúrgica da Quaresma. No
mesmo sentido, o Nosso Predecessor Pio XII, de feliz memória, decretou 3
1
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn.
102-111: AAS 56 (1964), pp. 125-128.
2
Cf. Ibidem, n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
3
Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. Dominicae Resurrectionis, 9 de Fevereiro de 1951: AAS
43 (1951), pp. 128-129.
128 CARTA APOSTÓLICA
4
S. Congr. dos Ritos, Decr. geral Maxima Redemptionis nostrae mysteria, 16 de Novembro
de 1955: AAS 47 (1955), p. 839.
5
S. Leão Magno, Sermão XXVII sobre o Natal do Senhor 7, 1: PL 54, 216.
6
Cf. Missal Romano, Oração da festa do Baptismo do Senhor.
7
Cf. Missal Romano, Oração da segunda-feira da Oitava da Páscoa.
8
II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 102:
AAS 56 (1964), p. 125.
9
Cf. Ibidem.
«MYSTERII PASCHALIS» 129
II
A este mistério de Cristo não se opõem as festas da bem-aventurada
Virgem Maria, indissoluvelmente unida à obra de seu Filho,10 e as memórias
dos Santos, entre as quais se assinalam as festas (“natalícia”) dos nossos
senhores, os Mártires e Vencedores,11 festas que brilham com especial
esplendor. De facto, as festas dos Santos proclamam as maravilhas de Cristo
nos seus servos e propõem aos fiéis oportunos exemplos a imitar.12 A Igreja
católica sempre considerou que as festas dos Santos proclamam e renovam
o mistério pascal de Cristo.13
Não se pode contudo negar que no decorrer dos séculos, as festas dos
Santos foram aumentando em número desproporcionado. Por isso o santo
Concílio justamente decretou: Para que as festas dos Santos não prevale-
çam sobre as festas que comemoram os mistérios da salvação, muitas delas
ficarão a ser celebradas só por uma Igreja particular ou nação ou família
religiosa, estendendo-se a toda a Igreja apenas as que recordam Santos de
importância verdadeiramente universal.14
Para dar cumprimento a estas determinações do Concílio Ecuménico,
foram excluídos do Calendário universal os nomes de alguns Santos e foi
concedida a faculdade de recuperar convenientemente a memória e o culto
de outros Santos nas regiões em que são particularmente venerados. Deste
modo, foram suprimidos do Calendário Romano os nomes de alguns Santos
não conhecidos universalmente e foram inseridos nele os nomes de alguns
Mártires originários de países de evangelização mais recente; assim, vemos
figurar, com igual dignidade, no mesmo catálogo, representantes de todos
os povos, ou porque derramaram o seu sangue por Cristo, ou porque foram
insignes pelas suas virtudes extraordinárias.
10
Ibidem, n. 103.
11
Cf. Breviarium Syriacum (sec. V), ed. B. Mariani, Roma 1956, p. 27.
12
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
111: AAS 56 (1964), p. 127.
13
Cf. Ibidem, n. 104, p. 125 s.
14
Cf. Ibidem, n. 111, p. 127.
130 CARTA APOSTÓLICA
PAULO PP. VI
CAPÍTULO I
O ANO LlTÚRGICO
Título I
Os Dias Litúrgicos
1
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn.
102-105: AAS 56 (1964), pp. 125-126.
2
Ibidem, n. 3: AAS 56 (1964), p. 98.
132 NORMAS UNIVERSAIS
II. O domingo
3
Ibidem, n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
O ANO LITÚRGICO 133
4
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn.
103-104: AAS 56 (1964), pp. 125-126.
5
Ibidem, n. 111: AAS 56 (1964), p. 127.
134 NORMAS UNIVERSAIS
6
Ibidem, n. 102: AAS 56 (1964), p. 125.
O ANO LITÚRGICO 135
Título II
O Ciclo do Ano
I. O Tríduo pascal
18. O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto
culminante de todo o ano litúrgico, porque a obra da redenção humana e da
perfeita glorificação de Deus foi realizada por Cristo especialmente no seu
mistério pascal, pelo qual, morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando
restaurou a vida.7 A proeminência que na semana tem o domingo tem-na
no ano litúrgico a solenidade da Páscoa.8
19. O Tríduo pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor inicia-se com a
Missa da Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina nas
Vésperas do Domingo da Ressurreição.
20. Na Sexta-Feira da Paixão do Senhor 9 e, conforme as circunstâncias,
no Sábado santo até à Vigília Pascal,10 celebra-se em toda a parte o sagrado
jejum pascal.
21. A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, é
considerada como “a mãe de todas as santas vigílias”,11 na qual a Igreja
espera em vigília a ressurreição de Cristo e a celebra nos sacramentos. Por
conseguinte, toda a celebração desta sagrada Vigília deve fazer-se durante
a noite, de modo que ou comece depois do anoitecer ou termine antes da
aurora do domingo.
7
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
5: AAS 56 (1964), p. 99.
8
Cf. Ibidem, n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
9
Cf. Paulo VI, Const. Apost. Paenitemini, 17 de Fevereiro de 1966, II § 3: AAS 58 (1966),
p. 184.
10
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
110: AAS 56 (1964), p. 127.
11
S. Agostinho, Sermo 219: PL 38, 1088.
136 NORMAS UNIVERSAIS
12
S. Atanásio, Epist. fest. 1: PG 26, 1366.
13
Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
109: AAS 56 (1964), p. 127.
O ANO LITÚRGICO 137
14
Cf. Paulo VI, Const. Apost. Paenitemini, 17 de Fevereiro de 1966, II § 3: AAS 58 (1966),
p. 184.
138 NORMAS UNIVERSAIS
V. O Tempo do Advento
43. Além dos tempos referidos, que têm características próprias, há ainda
trinta e três ou trinta e quatro semanas no ciclo do ano, que são destinadas
não a celebrar um aspecto particular do mistério de Cristo, mas o próprio
mistério de Cristo na sua globalidade, especialmente nos domingos. Este
período é denominado Tempo Comum.
44. O Tempo Comum começa na segunda-feira a seguir ao domingo que
ocorre depois do dia 6 de Janeiro e prolonga-se até à terça-feira antes da
Quaresma inclusive; retoma-se na segunda-feira a seguir ao Domingo do
Pentecostes e termina antes das Vésperas I do Domingo I do Advento.
Para os domingos e os dias feriais deste tempo há uma série de
formulários próprios, que se encontram no Missal e na Liturgia das
Horas.
45. Nas Rogações e nas Quatro Têmporas, a Igreja costuma orar ao Senhor
pelas diversas necessidades dos homens, especialmente pelos frutos da terra
e pelo trabalho humano, e dirigir-Lhe publicamente acções de graças.
46. Para que as Rogações e as Quatro Têmporas se adaptem às diversas
regiões e às diversas necessidades dos fiéis, é conveniente que as Confe-
rências Episcopais determinem o tempo e o modo de as celebrar.
Quanto à amplitude das celebrações, durante um ou vários dias, ou
sobre a sua eventual repetição ao longo do ano, a autoridade competente
determinará as normas correspondentes, tendo em conta as necessidades
locais.
47. A Missa para cada um dos dias destas celebrações escolher-se-á entre
as Missas para diversas circunstâncias, a que melhor se adapte à intenção
das súplicas.
CAPÍTULO II
O CALENDÁRIO
Título I
O Calendário e as Celebrações
que nele serão inscritas
15
S. Congr. do Culto divino, Instr. Calendaria pasticularia, 24 de Novembro de 1955: AAS
62 (1970), pp. 651-663.
O CALENDÁRIO 141
51. Embora seja conveniente que cada diocese tenha o seu Calendário
e o seu Próprio do Ofício e das Missas, nada obsta a que se organizem
Calendários e Próprios comuns para toda uma província, região ou nação,
ou até para um território mais amplo, preparados, em mútua colaboração
por aqueles a quem são destinados.
Este princípio pode ser aplicado analogamente aos Calendários dos
religiosos para diversas províncias do mesmo território.
52. O Calendário particular é organizado inserindo no Calendário geral
as solenidades, festas e memórias próprias, isto é:
a) No Calendário diocesano, além das celebrações dos Padroeiros
e da Dedicação da igreja catedral, os Santos e Beatos particularmente
relacionados com a diocese, p. ex., porque aí nasceram ou morreram, ou aí
passaram grande parte da sua vida.
b) No Calendário religioso, além das celebrações do Título, do Fun-
dador e do Padroeiro, os Santos e Beatos pertencentes à família religiosa
ou com ela particularmenre relacionados.
c) No calendário de cada igreja, além das celebrações próprias da
respectiva diocese ou família religiosa, as celebrações próprias dessa igreja,
indicadas na tabela dos dias litúrgicos, e dos Santos cujo corpo se guarda
nessa igreja. Os membros das famílias religiosas unem-se à comunidade da
Igreja local na celebração do aniversário da Dedicação da igreja catedral e
dos Padroeiros principais do lugar ou do território em que residem.
142 NORMAS UNIVERSAIS
53. Se uma diocese ou família religiosa tem muitos Santos e Beatos, deve
evitar-se que o Calendário da diocese ou do Instituto seja sobrecarregado
exageradamente. Neste sentido:
a) pode haver uma celebração comum de todos os Santos e Beatos da
diocese ou família religiosa ou de uma categoria de Santos e Santas;
b) inscrevam-se no Calendário, com celebração singular, apenas os
Santos ou Beatos que têm especial projecção em toda a diocese ou família
religiosa;
c) os outros Santos e Beatos celebrem-se apenas nos lugares com
os quais estão particularmente relacionados ou em que se guarda o seu
corpo.
54. As celebrações próprias inscrevam-se no Calendário como memórias
obrigatórias ou facultativas, a não ser que, para algumas delas, esteja previsto
outro grau na tabela dos dias litúrgicos ou existam razões particulares de
ordem histórica ou pastoral. Nada obsta, porém, a que, em determinados
lugares algumas celebrações se façam com maior solenidade do que em
toda a diocese ou família religiosa.
55. As celebrações inscritas no Calendário devem ser observadas por
todos aqueles que estão obrigados a esse calendário e não podem ser supri-
midas do Calendário nem mudar de grau litúrgico sem a aprovação da Sé
Apostólica.
Título II
O Dia Próprio das Celebrações
56. É costume da Igreja celebrar os Santos no seu dia natalício; convém
que este princípio se observe também para as celebrações a inscrever no
Calendário particular.
Contudo, embora as celebrações próprias tenham especial importância
para cada Igreja particular ou família religiosa, é de toda a conveniência
que haja uniformidade na celebração das solenidades, festas e memórias
obrigatórias que figuram no Calendário geral.
Neste sentido, ao inscrever no Calendário particular as celebrações
próprias, observem-se as normas seguintes:
a) As celebrações que figuram no Calendário geral devem ser inscritas
no Calendário particular no mesmo dia, alterando, se for necessário, o grau
O CALENDÁRIO 143
58. Para o bem pastoral dos fiéis, podem transferir-se para os domingos
do Tempo Comum as celebrações que ocorrem num dia da semana e que
são de especial devoção dos fiéis, contanto que estas celebrações, na tabela
dos dias litúrgicos, tenham precedência sobre os domingos. Neste caso,
todas as Missas celebradas com a participação do povo podem ser destas
celebrações.
59. A precedência entre os dias litúrgicos, quanto à sua celebração, é
regulada pela tabela seguinte.
I
1. Tríduo pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor.
2. Natal do Senhor, Epifania, Ascensão e Pentecostes.
Domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa.
Quarta-Feira de Cinzas.
Dias feriais da Semana Santa, da segunda à quinta-feira inclusive.
Dias dentro da Oitava da Páscoa.
3. Solenidades do Senhor, da Virgem Santa Maria e dos Santos inscritos
no Calendário geral.
Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.
4. Solenidades próprias, a saber:
a) Solenidade do Padroeiro principal do lugar ou da cidade.
b) Solenidade da Dedicação e do aniversário da Dedicação da igreja
própria.
c) Solenidade do Título da igreja própria.
d) Solenidade do Título ou do Fundador ou do Padroeiro principal da
Ordem ou Congregação.
O CALENDÁRIO 145
II
III
12. Memórias facultativas, que também se podem celebrar nos dias referi-
dos no n. 9, segundo o modo peculiar descrito nas Instruções do Missal
Romano e sobre a Liturgia das Horas.
Podem celebrar-se na mesma forma como memórias facultativas as
memórias obrigatórias que, eventualmente, ocorrem nos dias feriais
da Quaresma.
13. Dias feriais do Advento até ao dia 16 de Dezembro inclusive.
Dias feriais do Tempo do Natal, desde o dia 2 de Janeiro até ao sábado
depois da Epifania.
Dias feriais do Tempo Pascal, desde a segunda-feira depois da Oitava
da Páscoa até ao sábado antes do Pentecostes inclusive.
Dias feriais do Tempo Comum.
60. Quando no mesmo dia coincidem várias celebrações, faz-se aquela que
na tabela dos dias litúrgicos tem precedência. Todavia, se uma solenidade
for impedida por um dia litúrgico que tem precedência sobre ela, transfere-
-se para o dia mais próximo que esteja livre das celebrações enumeradas
nos nn. 1-8 da referida tabela, tendo em conta o que se estabelece no n. 5.
A solenidade da Anunciação do Senhor, todas as vezes que ocorra nalgum
dia da Semana Santa, será sempre transferida para a segunda-feira depois
do Domingo II da Páscoa.
As outras celebrações omitem-se nesse ano.
61. Quando no mesmo dia coincidem as Vésperas do Ofício corrente
com as Vésperas I do dia seguinte, celebram-se as Vésperas da celebração
que, na tabela dos dias litúrgicos, tem precedência; em caso de igualdade,
celebram-se as Vésperas do dia corrente.
ÍNDICE ANALÍTICO
As siglas utilizadas neste índice correspondem aos seguintes documentos:
AL Normas gerais sobre o ano litúrgico.
C Normas gerais sobre o calendário.
CA Constituição Apostólica «Missale Romanum».
IG Instrução geral do Missal Romano.
MP Carta Apostólica «Mysterii paschalis celebrationem».
Os números que seguem cada uma das siglas são os do texto do respectivo documento.
No caso do documento não ter números indica-se, entre parêntesis, a ordem do parágrafo
[v.g. CA (1) ou MP (5)].
ABADE
– fórmula com que se nomeia o A. na Oração eucarística IG 149; a concelebração está
prescrita na bênção do A. IG 199.
– cf. também Bênção do Abade.
ABLUÇÃO, ABLUÇÕES
– as a. são feitas no altar ou na credência IG 163; mantenha-se o costume de construir na
sacristia um sumidoiro, no qual se lance a água da a. dos vasos sagrados e dos corporais
e sanguíneos IG 334.
– cf. Purificação.
ABRAÇO DA PAZ
– cf. Paz (rito da)
ABSOLVIÇÃO
– a a. no acto penitencial IG 51; carece da eficácia do sacramento da penitência 51.
ACATÓLICOS
– tenham-se em conta os a. que, por ocasião dos funerais, assistem às celebrações litúrgicas
IG 385.
ACÇÃO DE GRAÇAS
– a.g. do povo de Deus pelo mistério da salvação IG 5.
– na celebração da Eucaristia: o altar é o centro da a.g. IG 296; a.g. dos fiéis na Eucaristia
IG 95; a Oração eucarística como oração de a.g. IG 78; a a.g. na Oração eucarística
IG 2, IG 72, é um dos elementos principais IG 78-79; a a.g. exprime-se nos prefácios
da Oração eucarística IG 4, 79 a, de vários modos IG 364; a.g. depois da Comunhão
IG 45.
148 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
ACÇÃO LITÚRGICA
– a homilia faz parte da a.l. IG 29; espírito da a.l. IG 41; se a Missa é seguida de outra a.l.
IG 170; nome da celebração de Sexta-Feira Santa IG 274; número de castiçais prescritos
para cada a.l. IG 307; como devem ser os livros que se usam na a.l. IG 349.
– cf. Celebração litúrgica.
ACÇÃO SAGRADA
– nome da celebração ou da concelebração da Missa IG 31, 48, 92, 215, 288, 335, 343.
– cf. Celebração litúrgica.
ACEPÇÃO DE PESSOAS
– não se reservem lugares especiais para pessoas privadas IG 311.
ACLAMAÇÃO, ACLAMAÇÕES
– na celebração da Eucaristia: IG 34, 35; sua importância IG 34; favorecem e realizam a
comunhão entre o sacerdote e o povo IG 34; constituem o grau mínimo de participação
activa da assembleia dos fiéis IG 35; exprimem e estimulam a acção de toda a comunidade
IG 35; modo de as proferir IG 38; pertence à Conferência Episcopal aprovar a. IG 392,
melodias apropriadas, sobretudo para as a. do povo IG 393.
– a. Amen IG 54, 77, 79, 89, 147, 180.
– nos ritos iniciais: a. do Kyrie IG 52.
– na liturgia da palavra: no fim da primeira leitura IG 59, 128; no fim da segunda leitura
IG 59, 130; pelas a. antes do Evangelho os fiéis reconhecem e confessam que é Cristo
presente quem lhes fala IG 60; a a. antes do Evangelho constitui um rito com valor por
si próprio, pelo qual a assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai falar,
e professa a sua fé por meio do canto IG 62, 134; a. depois do evangelho IG 134, 262;
na Quaresma, em vez do Aleluia canta-se o versículo antes do Evangelho, mas também
se pode cantar outro salmo ou tracto IG 62.
– na liturgia eucarística: o povo deve participar na Oração eucarística pelas a. IG 79 d;
o «Santo» é uma a. a cantar por todos IG 43, 79 b; a. depois da consagração IG 147;
a. Amen do povo no fim da Oração eucarística IG 147, 151; a. da anamnese forma um
rito por si mesmo IG 37 a; esta a. da anamnese não se diz quando só há sacerdotes
concelebrantes ou quando não há fiéis que respondam (cf. Notitiae, 1969, p. 324-325);
a. Vosso é o reino e o poder IG 238, 266.
– cf. também «Kyrie, eleison», «Santo» (aclamação).
ACÓLITO, ACÓLITOS
– o a. é instituído para o serviço do altar e para ajudar o sacerdote e o diácono IG 98; o que
lhe compete como função principal IG 98; no ministério do altar, o a. tem funções próprias,
que ele mesmo deve exercer IG 98; na falta de a. instituído, podem ser destinados para o
serviço do altar e para ajudar o sacerdote e o diácono ministros leigos IG 100; em qualquer
na celebração da Missa, convém que o sacerdote celebrante seja assistido normalmente
por um a. IG 116; os a. vestes podem vestir a alva ou outra veste legitimamente aprovada
IG 339.
– na celebração da Eucaristia: IG 187-193; as funções do a. podem ser divididas por vários
IG 187; na procissão de entrada vai a seguir aos ceroferários IG 120 b, c, 188; apresenta
o livro IG 189; ajuda o diácono e serve o sacerdote IG 189; na preparação do altar e dos
dons IG 139, 140, 178, 190; pode incensar IG 178; pode ajudar o sacerdote a distribuir
ÍNDICE ANALÍTICO 149
convida os fiéis à oração universal com uma breve a. IG 138; a a. que antecede a oração
dominical é dita, de mãos juntas, pelo celebrante principal IG 152, 237; depois, de braços
abertos, juntamente com os outros concelebrantes, que também abrem os braços, e com o
povo, diz a oração dominical IG 152, 237; após a a.: Saudai-vos na paz da Cristo, feita
pelo diácono ou, na sua ausência, por um dos concelebrantes, todos se dão mutuamente
a paz IG 239; a. antes da despedida, ao terminar a celebração IG 31; o sacerdote deve
procurar manter sempre o sentido da a. proposta no Missal IG 31; na Missa sem assistência
de um ministro não se fazem a. IG 354.
ADORAÇÃO
– na celebração da Eucaristia os homens, por meio de Cristo, prestam adoração ao Pai IG
16; a. de Cristo na liturgia eucarística da Missa IG 3; a genuflexão significa a. IG 274.
– a. à santa Cruz IG 274; a. e oração privada dos fiéis diante do Santíssimo Sacramento IG
315 b.
ADVENTO
– do Senhor: expectativa da vinda do Senhor no ano litúrgico AL 17; no A. ornamente-se
o altar com flores com a moderação que convém IG 305, e use-se o órgão e os outros
instrumentos com moderação IG 306.
– tempo do A.: dupla característica AL 39; quando começa e termina AL 40; cor a usar no
A. IG 346 d; cor que se pode usar IG 346 f.
– domingos do A.: AL 5, 41, C 59; não se diz o hino «Gloria in excelsis» IG 53; não são
permitidas as Missas rituais IG 372 não pode celebrar-se uma Missa apropriada, mesmo
por ordem ou com licença do Bispo diocesano IG 374; não pode celebrar-se a Missa
exequial IG 380.
– dias feriais do A.: calendário a seguir IG 354; têm colecta própria CA (11); é recomendada
a homilia IG 66.
– dias feriais do A. até ao dia 16 de Dezembro: C 59; Missa a escolher IG 355 b, Missas
proibidas IG 376.
– dias feriais do A. do dia 17 ao dia 24 de Dezembro: AL 42, C 59; Missa a dizer IG 355
a; têm a preferência sobre as memórias obrigatórias AL 16 b; devem ficar livres de
celebrações particulares C 56 f.
ÁGUA
– na celebração da Eucaristia: seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja utilizou sempre o vinho
misturado com a. para celebrar a Ceia do Senhor IG 319; aspersão da a. em memória do
baptismo IG 51; leva-se ao altar o vinho com a. IG 72; acólitos que levam o vinho e a
a. IG 100; a a. está na galheta, sobre a credência IG 118 c; a caldeirinha da a. a benzer
IG 118 c; o sacerdote deita um pouco de a. no cálice IG 142, 178; o sacerdote lava as
mãos com a a. que o ministro lhe serve IG 145; se depois da consagração ou no momento
da Comunhão o sacerdote advertir que no cálice em vez de vinho estava a. IG 324; se o
Sangue do Senhor se derramar, lava-se com a. o sítio onde em que tenha caído IG 280, e
a a. deita-se no sumidoiro IG 280; o cálice é purificado com a. IG 279, ou com vinho e
a. IG 279; sumidoiro no qual se lance a a. da ablução IG 334.
ALELUIA
– canta-se de modo especial nas celebrações litúrgicas do Tempo Pascal AL 22; não se diz
desde o início da Quaresma até à Vigília Pascal AL 28.
ÍNDICE ANALÍTICO 151
– móvel: definição IG 298; material do a. móvel IG 301; devem ser dedicados ou podem
ser simplesmente benzidos IG 300.
– o a. e a celebração da Missa:
– ritos iniciais: enquanto o sacerdote se encaminha para o a. os fiéis estão de pé IG 43;
ordem em que vão os ministros na procissão para o a. IG 120, 210; o diácono, levando
o Evangeliário, vai à frente do sacerdote a caminho do a. IG 172; enquanto a procissão
se dirige para o a. canta-se o cântico de entrada IG 121; o a. é saudado com inclinação
do corpo no início da celebração IG 49, 122, 173, 195, 211, 256, 275 b; depois venera-se
o a. com um beijo IG 49, 123, 173, 211, 256, 273; quando o sacrário com o Santíssimo
está no presbitério, os ministros genuflectem quando chegam ao a. e quando, no fim da
celebração, se afastam dele, mas não durante a celebração IG 274; depois de saudar e
venerar o a. o sacerdote vai para a sua cadeira ou pode permanecer junto do a. IG 256;
neste caso, também aí se prepara o missal IG 256; o missal a cruz e os candelabros
levados na procissão colocam-se junto do a. IG 122, 188; o evangeliário coloca-se no
a. IG 122, 195; o que faz o diácono ao aproximar-se do a., quando leva e quando não
leva o Evangeliário IG 173; incensação do a. IG 49, 123, 173, 190, 211, 276, 277;
como se incensa o a. IG 277, se está separado da parece IG 277, e se não está separado
da parece IG 277; como se incensa a cruz do a. IG 277, se está sobre o a. IG 277, se
está junto do a. IG 277; as imagens incensam-se só no início, depois da incensação do
a. IG 277; para onde vai o diácono depois da incensação do a. IG 174.
– liturgia da Palavra: oração Munda cor meum diante do a. IG 132, 175; toma-se o Evan-
geliário que está sobre o a. IG 133, 175.
– preparação dos dons: quem pode servir o sacerdote ao a. IG 107; para servir o sacerdote
o acólito pode estar junto do a. IG 189; preparação do a. para a apresentação dos dons
IG 73; preparação do a. pelo diácono IG 94, 178; entre os diáconos, pode haver um
para servir o a. IG 109; preparação do a. pelo acólito ou outro ministro leigo IG 98,
100, 139, 190; depois levam-se para o a. o pão e o vinho IG 72, 73; o pão e o vinho
são depostos no a. pelo sacerdote IG 75, 140; o sacerdote recebe a patena e eleva-a
um pouco sobre o a. IG 141; é no lado do a. que se prepara o cálice IG 142; no meio
do a. o sacerdote eleva um pouco o cálice IG 142; colocado o cálice no a. o sacerdote
inclina-se profundamente IG 143; os dons colocados no a. podem ser incensados IG
75, 144; as oblatas incensam-se antes do a. IG 177; o cântico do ofertório prolonga-se
até que os dons tenham sido depostos no a. IG 74; o próprio a. pode ser incensado IG
75, 144, 178, 276, 277; um ministro, ao lado do a., pode incensar o sacerdote IG 144;
o sacerdote lava as mãos ao lado do a. IG 76, 145.
– Oração eucarística: do meio do a. o sacerdote convida os fiéis a orar IG 77, 146; no a., o
diácono ministra ao cálice e ao livro IG 171 b; como se aproximam do a. e se dispõem
os concelebrantes IG 215; o diácono desempenha o seu ministério perto do a. IG 215.
– Comunhão: o sacerdote comunga voltado para o a. IG 158, 244, 246, 248, 249, 268; os
concelebrantes podem comungar no a. IG 242, 244, 246, 248, 249; os ministros leigos
da comunhão não devem aproximar-se do a. antes de o sacerdote comungar IG 162; se
sobrar vinho consagrado, o sacerdote ou o diácono ou o acólito instituído consome-o no
a. IG 163, 182, 247, 279, 284; as hóstias que sobrarem ou consome-as no a. ou guarda-as
no sacrário IG 163; regressado ao a., o sacerdote recolhe os fragmentos IG 163, 183;
depois, no a. ou na credência purifica os vasos sagrados IG 163, 270; se os vasos são
purificados no a. o ministro leva-os para a credência IG 163, 270; os vasos a purificar
ÍNDICE ANALÍTICO 153
também se podem deixar no a. IG 163, 270; a oração depois da comunhão pode ser
dita do a. IG 165; a purificação dos vasos pode fazer-se ao lado do a. IG 163; os vasos
a purificar, sobretudo quando forem muitos, também se podem deixar no a. IG 163.
– ritos de conclusão: quem beija o a. na despedida IG 90 d, 169, 186, 250, 251, 272; quem
faz inclinação profunda ao a. na despedida IG 90 d, 169, 186, 251.
– normas gerais sobre o a. na celebração: sobre a mesa do a., apenas se podem colocar
as coisas necessárias para a celebração da Missa IG 306; preste-se a maior atenção às
coisas directamente relacionada com o a., como são, por exemplo, a cruz do altar e a cruz
que é levada na procissão IG 350; entre os gestos contam-se as acções e procissões do
sacerdote ao dirigir-se para o a. IG 44; os vasos necessários podem preparar-se, antes
da Missa, no lado direito do a. IG 255; quando os concelebrantes não cabem todos no
presbitério, preparem-se assentos para eles fora do presbitério mas perto do a. IG 294.
– ornamentação do a. com flores: a ornamentação do a. com flores deve ser sempre sóbria
e, em vez de as pôr sobre a mesa do a., disponham-se junto dele IG 305; no tempo do
Advento, haja moderação nas flores, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal
do Senhor IG 305; no tempo da Quaresma não é permitido ornamentar o a. com flores,
exceptuando o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas IG 305.
ALVA
– na celebração da Eucaristia IG 92, 119, 336, 337, 338, 339; na concelebração IG 209;
nem sempre precisa de cíngulo e amito IG 336; pode substituir sempre a sobrepeliz mas
esta nem sempre a substitui IG 336.
AMBÃO
– a dignidade da palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua
proclamação IG 309; este lugar deve ser um a. estável e não uma simples estante móvel
IG 309; o que se prepara no a. para a celebração da Eucaristia IG 118 b; o que se faz a
partir do a. IG 309; do a. são proferidas as leituras IG 58, 128, 130, 135, 196, 260, 309,
o salmo responsorial IG 61, 309 e o precónio pascal IG 309; a procissão do diácono para
o a. com o Evangeliário é um gesto IG 43, o Evangelho proclama-se do a. IG 133, 134,
135, 175; do a. pode fazer-se a homilia IG 136, 309 e proferir-se as intenções da oração
universal IG 71, 138, 177, 197, 309; a dignidade do a. exige que só o ministro da palavra
suba até ele IG 309; o comentador não deve subir ao ambão IG 105 b; convém que um
novo a., antes de ser destinado ao uso litúrgico, seja benzido IG 309.
«AMEN»
– na celebração da Eucaristia: no início, depois do sinal da cruz IG 124; no fim da colecta IG
54, 127, 259; quando o diácono que vai ler o Evangelho é abençoado pelo sacerdote IG 175;
no fim da oração sobre as oblatas IG 77, 146; no fim da Oração eucarística IG 79 h, 147,
151, 180; depois de A paz do Senhor 154; depois de «O Corpo de Cristo» IG 161; depois
de «O Sangue de Cristo» IG 286; depois de «O Corpo e o Sangue de Cristo» IG 249, 287;
no fim da oração depois da Comunhão IG 89, 165; depois da bênção final IG 167.
AMITO
– todos os ministros que vão revestidos de alva usarão também o a., salvo se não for preciso
IG 119, 336.
ANÁFORA
– cf. Oração eucarística.
154 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
ANAMNESE
– na Oração eucarística IG 2, 79 e; aclamação da a. IG 37.
ANIVERSÁRIO
– a. da solenidade da Dedicação da igreja própria C 52 a, a celebrar pelas famílias religiosas
C 52 c; o a. da Dedicação da igreja concatedral não se celebra em toda a diocese (Notitiae
9, 1973, p. 152); missa de defuntos no primeiro a. IG 381.
ANO LITÚRGICO
– reforma: normas gerais sobre o a.l. AL 1-47; sua aprovação MP (11-12); descrição do
ciclo do a.l. AL 17-47; a finalidade da reforma do a.l. MP (4-6); a reforma do a.l. dá o
maior relevo ao mistério pascal MP (1); Missa estacional nos dias mais solenes do a. l.
IG 203; a diversidade de cores exprime o sentido progressivo do a.l. IG 345; as orações
estão adaptadas aos tempos mais importantes do a.l. IG 363; certas Missas votivas estão
ligadas ao decorrer do a.l. IG 375; pertence à Conferência Episcopal aprovar melodias
para certos textos e ritos especiais durante o a.l. IG 393; a Conferência Episcopal procure
que o a.l., reformado por decreto do II Concílio do Vaticano, não seja obscurecido por
elementos secundários IG 394.
– celebração : a celebração do a.l. tem valor e eficácia sacramental para o progresso da vida
cristã MP (4).
ANTÍFONA, ANTÍFONAS
– na celebração da Eucaristia:
– de entrada: IG 48, 256; foram restauradas CA (12); o leitor pode proferi-las IG 198.
– do ofertório: se não é cantada omite-se IG 74.
– da Comunhão: IG 86, 87, 269; foram restauradas CA (12); o leitor pode proferi-las
IG 198.
– na tradução das a. tenha-se em conta o seu género literário IG 392.
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
– na solenidade da A.S. genuflecte-se às palavras «E encarnou» IG 137.
APÓSTOLOS
– Cristo mandou aos A. que celebrassem a Missa em memória d’Ele IG 2; os A. receberam
o Corpo e o Sangue do Senhor das mãos de Cristo IG 72, 79 d; o mandato foi recebido
de Cristo Senhor através dos A. IG 79 e; a Ordem do diaconado foi tida em grande
consideração desde os primeiros tempos dos A. IG 94; a cor vermelha usa-se nas festas
natalícias dos A. IG 346 b; no Tempo Pascal a primeira leitura é tomada dos Actos dos
A. IG 357; a Oração eucarística I pode usar-se nas festas dos A. IG 365 a.
APRESENTAÇÃO
– festa da A. do Senhor: não é permitido benzer as velas sem celebração da Eucaristia (cf.
Notitiae 10, 1974, p. 80).
– a. dos dons: o rito da a. dos dons conserva ainda valor e significado espiritual IG 73; a
procissão da a. dos dons é acompanhada com canto IG 74; as fórmulas da a. dos dons IG
75; se não houver cântico do ofertório ou não se tocar o órgão, o sacerdote pode, na a.
do pão e do vinho, dizer em voz alta as fórmulas de bênção IG 142; o que está no altar
desde a a.d. até à purificação dos vasos IG 306; pertence à Conferência Episcopal definir
os textos para a a.d. IG 390.
ÍNDICE ANALÍTICO 155
– a comunhão sob as duas espécies permite uma a. mais clara do sinal sacramental IG 14.
ARRANJO
– a. da igreja: deve ser simples IG 292; os elementos decorativos devem ser verdadeiros IG
292; a disposição da i. deve satisfazer àquilo que se relaciona com as celebrações sagradas
IG 293; os anexos da i. devem satisfazer às exigências do nosso tempo e contribuir para
a comodidade dos fiéis IG 293.
– a. dos vasos sagrados: o acólito instituído no a. dos vasos sagrados IG 192.
ARTE, ARTES
– a a. contribui para a dignidade das celebrações IG 22; o salmista deve ser competente na
a. de salmodiar IG 102; a Igreja sempre recorreu ao serviço da a. IG 289; nas obras de
a. destinadas às igrejas deve procurar-se o valor da a. IG 289; ao construir-se um novo
altar, deve fazer-se com a. IG 303; a simplicidade condiz com a verdadeira a. IG 325; a
Igreja admite a a. de cada região para as alfaias IG 325; a Igreja conserva as obras de a. IG
289; as obras de a. destinadas à igreja devem ter valor e alimentar a fé IG 289; respeitar
as exigências da a. mesmo nos objectos de menor importância IG 351;
– a. musical: IG 52.
– Comissão Diocesana de Liturgia e A. Sacra: deve ser consultada em tudo o que se refere
aos edifícios sagrados IG 291.
ARTISTAS
– o que se há-de ter em conta na formação dos a. IG 289; os a. devem dar a melhor forma
aos vasos sagrados IG 332.
ASCENSÃO DO SENHOR
– solenidade da A.S.: C 59; quando se celebra AL 25; pode ser transferida para o domingo
VII da Páscoa AL 7.
– férias a seguir à A.S.: AL 26.
– a Igreja recorda de modo particular a bem-aventurada paixão, gloriosa ressurreição e a.
de Cristo aos Céus IG 79 e.
«ASPERGES»
– o pluvial, ou capa de a., é usado nas procissões e outras funções sagradas IG 341; o rito
do «a.» mantém-se no Missal (cf. Notitiae 5, 1969, p. 403).
ASSEMBLEIA
– o Bispo e o presbítero, na pessoa de Cristo, presidem à a. do povo santo IG 4, 30, 31,
cada a. tem natureza e circunstâncias peculiares IG 18; o que é a a. local da Igreja IG 27;
Cristo está realmente presente na a. IG 27.
– pertencem à a.: os diálogos e as aclamações IG 34; as respostas IG 35; o acto penitencial,
a profissão de fé, a oração universal e a oração dominical IG 36; o Glória, o salmo respon-
sorial, o Aleluia ou o versículo antes do Evangelho, a aclamação da anamnese e o cântico
depois da Comunhão IG 37 a; os cânticos de entrada, do ofertório, da fracção do pão e da
Comunhão IG 37 b; o cântico de entrada pode ser cantado por toda a a. em conjunto IG 48;
nos ritos iniciais toda a a. faz sobre si própria o sinal da cruz IG 50; os silêncios devem ser
adaptados à a. reunida IG 56; a a. escuta, sentada, os versículos do salmo responsorial e
responde pelo refrão IG 61; pelo Aleluia antes do Evangelho, a a. acolhe o Senhor que lhe
vai falar IG 62; na Oração eucarística toda a a. dos fiéis se une a Cristo na proclamação
156 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
ASSENTOS
– para os fiéis: normalmente, deve haver na igreja a. para os fiéis IG 311, mas reprova-se o
costume de reservar lugares especiais para pessoas privadas IG 311.
– no presbitério dispõem-se a. para os sacerdotes concelebrantes IG 207, 294, ou para os
presbíteros que, vestidos com a veste coral, estão na celebração, mas não concelebram
IG 310; o a. do diácono coloca-se junto da cadeira do celebrante IG 174, 310; para os
outros ministros disponham-se os a. de modo a distinguirem-se claramente dos do clero
IG 310.
– na celebração da Eucaristia: coisas a preparar junto ao a. do sacerdote IG 118 a; os con-
celebrantes ocupam os seus a. no princípio da celebração IG 211; depois de ter saudado o
altar, o sacerdote vai para o seu a. IG 124, 211; o sacerdote pode, do a., fazer a homilia IG
136; é de junto do a. que o sacerdote, de mãos juntas, convida os fiéis à oração universal
com uma breve admonição IG 138; depois da Comunhão, o sacerdote pode voltar para
o seu a. IG 164, 183; depois da Comunhão, os concelebrantes, se abandonaram os seus
lugares, voltam para os seus a. IG 246 a-b, 249, 250.
– cf. Cadeira, Cátedra.
ATITUDES CORPORAIS
– as a.c., tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir
que toda a celebração seja bela e de nobre simplicidade, que se compreenda a significação
verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos IG 42;
nas a.c. deve atender-se ao que está definido pela IGMR e pela tradição do Rito romano,
e ao que concorre para o bem espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação ou
arbítrio particular IG 42; a a. comum do corpo, que todos os participantes na celebração
devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã reunidos para a
sagrada Liturgia, exprime e favorece os sentimentos e a atitude interior dos participantes
IG 42, 96; compete à Conferência Episcopal definir e modificar os gestos e as a.c. dos
fiéis indicados na Instrução geral e no Ordinário da Missa IG 43, 390.
– na celebração da Eucaristia: quais são as a.c. dos fiéis durante a celebração IG 43; para se
manter a uniformidade das a.c. atenda-se às indicações IG 43, 94; a.c. dos concelebrantes
na liturgia da palavra IG 212; os assentos dos fiéis devem facilitar-lhes as a.c. requeridas
IG 311.
ÍNDICE ANALÍTICO 157
ATRIL
– na Missa com a participação de um só ministro, as leituras, na medida do possível,
proferem-se do ambão ou do a. IG 260.
AVISOS
– no fim da celebração da Eucaristia: IG 166, 184.
ÁZIMO
– cf. Pão.
BANDEJA
– prepara-se na credência IG 118 c.
BAPTISMO
– efeito: por força do B., a participação activa na celebração da Eucaristia constitui direito
e dever dos fiéis IG 18; a bênção e aspersão da água em memória do b. IG 51.
– celebração: na Quaresma prepara-se a celebração do B. AL 27.
– recordação: na Quaresma faz-se a recordação do B. AL 27.
BAPTISMO DO SENHOR
– festa do B.S.: quando se celebra AL 6 b, 38.
BEATOS
– inscrição no calendário: B. a inscrever no calendário diocesano C 52 a, 53, no calendário
religioso C 52 b, 53.
– celebração : como se celebram os B. que figuram juntos no calendário C 57.
BEIJO, BEIJOS
– b. no altar no início da celebração da Eucaristia IG 49, 123, 173, 211, 256, 273; no fim
da celebração da Eucaristia IG 90 d, 169, 186, 251, 272; b. no Evangeliário IG 134, 175,
262, 273; nalguns países, a Conferência Episcopal pode substituir o b. no altar por outro
sinal IG 273.
BÊNÇÃO, BÊNÇÃOS
– na celebração da Eucaristia:
– nos ritos iniciais: b. e aspersão da água, nos domingos IG 51.
– ao Evangelho: b. daquele que lê o Evangelho IG 60; b. do diácono IG 175, 275; nas
celebrações mais solenes, depois da proclamação, o bispo pode dar a bênção ao povo
com o Evangeliário IG 175; na concelebração presidida por um presbítero, o concele-
brante que proclama o Evangelho não pede nem recebe a b. IG 212.
– na apresentação dos dons: se não houver canto nem se tocar o órgão, o celebrante pode,
na apresentação do pão e do vinho, dizer em voz alta as fórmulas de b. IG 142.
– no fim da celebração: b. do povo IG 31, 90 b, 167; como se dá a b. IG 167; se a Missa
é seguida de outra acção litúrgica, omite-se a b. final IG 170; fórmula de b. a usar pelo
bispo (cf. Notitiae 5, 1969, p. 403); a b. pode ser dada pelo bispo se ele não celebrar IG 92;
fórmulas solenes de b. IG 90 b, 167, 185; que diz o diácono quando a b. é solene IG185;
na Missa sem a presença de um ministro ou de um fiel omite-se a b. final IG 254.
158 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
– funções litúrgicas confiadas a leigos idóneos, escolhidos pelo pároco, por meio de uma b.
litúrgica IG 107.
– b. dos vasos sagrados IG 333.
BÊNÇÃO DO ABADE
– concelebração na b.A. IG 199 c; cf. também Abade.
BISPO, BISPOS
– calendário: o B. pode determinar o tempo e o modo de celebrar as Rogações e as Quatro
Têmporas (cf. Notitiae 5, 1969, p. 405); no caso de uma necessidade grave pode celebrar-
se, em certos dias, uma Missa apropriada, por ordem ou com licença do B. diocesano IG
374.
– celebração da Eucaristia: o B. diocesano é o moderador, o promotor e o guardião de toda
a vida litúrgica IG 22, 92; nas celebrações presididas pelo B. diocesano, principalmente
na celebração eucarística, manifesta-se o mistério da Igreja IG 22; o B. diocesano deve
procurar que os presbíteros, diáconos e fiéis leigos compreendam sempre profundamente o
genuíno sentido dos ritos e textos litúrgicos IG 22; o B. diocesano deve procurar que cresça
a dignidade das celebrações IG 22; no Missal vão indicadas as adaptações que competem
ao B. diocesano IG 25; faculdades do B. diocesano relativamente à Comunhão sob as
duas espécies IG 283; os B. que não podem celebrar ou concelebrar, podem comungar
sob as duas espécies IG 283 a; adaptações que são da competência do B. diocesano IG
386; como deve ser considerado o B. diocesano IG 387; o B. diocesano deve promo-
ver, dirigir e velar pela vida litúrgica da sua diocese IG 387; esta Instrução confia ao B.
diocesano os encargos de moderar a disciplina da concelebração, de estabelecer normas
sobre a função de servir o sacerdote ao altar, sobre a distribuição da sagrada Comunhão
sob as duas espécies, e sobre a construção e ordenamento dos edifícios da igreja IG 387;
mas aquilo que em primeiro lugar o B. diocesano deve ter em vista é alimentar o espírito
da sagrada Liturgia nos presbíteros, diáconos e fiéis IG 387.
– Eucaristia no domingo: se o B. está presente convém que seja ele a presidir IG 92; B. como
presidente da celebração da Eucaristia IG 112; se o B. diocesano celebra a Eucaristia,
dispõem-se sete candelabros sobre o altar ou perto dele IG 117; o B. concelebra com
os seus presbíteros IG 203; concelebração com o B. por ocasião do Sínodo, da visita
pastoral ou das reuniões sacerdotais IG 204 d; é o B. que regulamenta a disciplina da
concelebração na diocese IG 202; se o B. não celebra, convém que seja ele a presidir à
liturgia da Palavra e a dar a bênção final IG 92; na Missa celebrada pelo B., ou na qual
ele está presente sem celebrar a Eucaristia, observam-se as normas do Cerimonial dos
Bispos IG 112.
– nome do B. diocesano nas Orações eucarísticas IG 149; a fórmula com que se nomeia
o B. diocesano IG 149; de que modo se nomeia o B. a si próprio na Oração eucarística
IG 149; os B. coadjutores: podem nomear-se na Oração eucarística IG 149, fórmula IG
149; os B. auxiliares podem nomear-se na Oração eucarística IG 149, fórmula IG 149;
além dos B. diocesano e dos seus B. Coadjutores e Auxiliares não se nomeiam outros B.
eventualmente presentes IG 149.
– outras celebrações:
– bênção dos santos óleos: na Quinta-Feira da Semana Santa, o B. procede à bênção dos
santos óleos e consagra o crisma AL 31.
ÍNDICE ANALÍTICO 159
CÁLICE
– Cristo tomou o c., pronunciou a acção de graças e deu-o aos discípulos IG 72; os fiéis
recebem a Comunhão do mesmo c. IG 72.
– entre os objectos requeridos para a celebração da Missa, merecem respeito particular os
vasos sagrados e, entre eles, o c. IG 327; o c. serve para oferecer, consagrar e comungar
o vinho IG 327; o c. deve ser fabricado de metal nobre IG 328; se for fabricado de metal
oxidável, ou menos nobre que o ouro, normalmente deve ser dourado por dentro IG 328;
neste caso, dê-se preferência aos materiais que não se quebrem nem deteriorem facilmente
IG 329; a copa do c., destinada a receber o Sangue do Senhor, deve ser de material que não
absorva os líquidos IG 330; o pé do c. pode ser de outro material sólida e digna IG 330.
– na celebração da Eucaristia:
– no início o c. coloca-se na credência IG 118 c, 255, onde é louvável cobri-lo com um
véu IG 118 c; na preparação dos dons o c. coloca-se no altar IG 73, 139, 178, 190, 255;
infusão do vinho e da água no c. IG 142, pelo diácono IG 178; depois de preparar o
c., o sacerdote toma-o com ambas as mãos e sustenta-o um pouco elevado sobre o altar
IG 142; a seguir depõe-o no altar, e, se parecer oportuno, cobre-o com a pala IG 142;
incensação da hóstia e do c. ao serem mostrados ao povo IG 150.
– no fim da Oração eucarística, o sacerdote toma a patena com a hóstia e o c. e , elevando-
os ambos, diz a doxologia IG 151; o c. é segurado pelo diácono durante a doxologia
IG 180; a seguir depõe a patena e o c. sobre o corporal IG 151.
– antes da Comunhão o sacerdote deita uma parte da hóstia no c. IG 83, 155; à Comunhão,
a hóstia consagrada é mostrada ao povo levantando-a um pouco sobre a patena ou sobre
o c. IG 84, 157; depois de comungar o pão, o s. comunga do c. IG 158; é muito para
desejar que os fiéis, nos casos previstos, participem do c. IG 85; não é permitido que
os fiéis tomem, por si mesmos, o c. sagrado IG 160, e menos ainda que o passem entre
si, de mão em mão IG 160; depois da Comunhão, a patena ou a píxide são purificadas
sobre o c. IG 163, e a seguir é purificado o c. e limpo com o sanguinho IG 163; o diácono
ministra ao c. IG 171 b, 179; rito da Comunhão do Sangue de Cristo bebendo do cálice
IG 286-287, na concelebração IG 245, 246, 248; na Comunhão ao c. é o diácono que o
ministra IG 182, ou o acólito IG 191; na Comunhão sob as duas espécies habitualmente
é o diácono quem ministra ao c., ou, na sua ausência, o presbítero; ou também o acólito
devidamente instituído ou outro ministro extraordinário da Comunhão; ou o fiel a quem
se chama para este ofício em cada caso IG 284 a; purificação do c. IG 183, 192, 247,
248, 249, 270, como se faz IG 163, 279; preveja-se um c. de tamanho suficiente ou
vários c. quando a Comunhão se faz directamente do c. 285 a.
CAMPAINHA
– um pouco antes da consagração, se parecer oportuno, o ministro pode chamar a atenção
dos fiéis com um toque de c. IG 150, que pode tocar-se também a cada elevação, segundo
os costumes locais IG 150.
ÍNDICE ANALÍTICO 161
CANDELABROS
– cf. Castiçais.
CÂNONE
– c. da Missa: cf. Oração eucarística.
– c. romano: no Ocidente manteve uma forma fixa CA (6); o Concílio de Trento condenou
quem sustentasse que devia ser rejeitado o uso de recitar em voz baixa o c.r. IG 11;
como se recita o c.r. IG 209-225; faz-se inclinação profunda às palavras Humildemente
Vos suplicamos do c.r. IG 275 b; quando pode usar-se o c.r. IG 365 a; cf. Oração
eucarística I
CÂNTICO, CÂNTICOS
– o Apóstolo exorta os fiéis a unir as suas vozes para cantar c. espirituais IG 39; quando o
sacerdote faz intervenções presidenciais, não se há-de ouvir nenhum c. IG 32; a voz deve
adaptar-se aos textos do género c. IG 38; os c. intercalares executam-se entre as leituras
IG 55; o povo faz sua a palavra com os c. IG 55; pertence ao salmista proferir o c. bíblico
que vem entre as leituras IG 102; há diversos géneros de c. IG 103, 104; a importância
da escolha dos c. para a eficácia da celebração IG 352; não é permitido substituir os c.
do Ordinário da Missa por outros c. IG 366; normas a seguir na escolha de vários c. IG
367; c. intercalares nas Missas para diversas circunstâncias IG 370.
– na celebração da Eucaristia: os fiéis estão de pé desde o início do c. de entrada e durante
o c. do Aleluia que precede o Evangelho IG 43; convém que as procissões que têm lugar
durante a celebração da Missa se realizem enquanto se executam os c. respectivos IG 44;
pertence à Conferência Episcopal definir os textos dos c. de entrada, da apresentação dos
dons e da Comunhão IG 390.
– c. de entrada: acompanha um rito IG 37 b, os fiéis estão de pé desde o início do c. IG
43; quando se canta o c. de entrada IG 44, 47, 121; finalidade IG 47; como se canta IG
48; se não há c. de entrada recita-se a antífona IG 48, 198; terminado o c. de entrada
todos os fiéis fazem o sinal da cruz IG 50, 124; escolha IG 367; pertence à Conferên-
cia Episcopal definir e aprovar o respectivo texto IG 48, 390; cf. também Antífona de
entrada.
– c. antes do Evangelho: quando se canta IG 44; canta-se o Aleluia ou outro c. IG 62,
131, 175, 261; enquanto se canta, o sacerdote impõe e benze o incenso IG 132.
– c. do ofertório: acompanha um rito 37 b; a procissão em que se levam os dons é acom-
panhada do c. do ofertório IG 74; quando começa IG 139; como se executa IG 74; o
rito do ofertório pode ser sempre acompanhado de canto, mesmo sem procissão dos dons
IG 74; se não houver c. do ofertório o sacerdote pode dizer em voz alta as fórmulas de
bênção IG 142; pertence à Conferência Episcopal definir e aprovar o respectivo texto
IG 390.
– c. da fracção: acompanha um rito 37 b; canta-se ou recita-se durante a fracção e a
immixtio IG 155.
– c. da Comunhão: quando se inicia IG 86; que deve exprimir IG 86; até quando se
prolonga IG 86; se há c. depois da Comunhão, deve terminar a tempo IG 86; o que
pode cantar-se IG 87; se não houver c. da Comunhão, pode recitar-se a antífona IG
198; pertence à Conferência Episcopal definir e aprovar o respectivo texto IG 390.
162 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
CAPELA
– o sacrário para o Santíssimo Sacramento pode colocar-se, dentro da igreja, nalguma c.
adequada à adoração e oração privada dos fiéis IG 315 b.
– cf. também Edifícios sagrados, Igreja (edifício), Oratório.
CARTA APOSTÓLICA
– c.a. pela qual se aprovam as normas gerais sobre o ano litúrgico e o novo Calendário
Romano MP (1-13).
CASTIÇAIS
– colocam-se sobre o altar ou perto dele IG 117, em sinal de veneração e de celebração
festiva e de modo a não impedir os fiéis de verem facilmente o que no altar se realiza ou
o que nele se coloca IG 307; na procissão de entrada IG 117, 120 b, 188; põem-se sobre
o ou junto dele IG 122; podem levar-se na procissão do Evangelho IG 133, 175.
– cf. também Círios, Velas.
CASULA
– para o sacerdote IG 119 a, 336, 337; pode não ser usada pelos concelebrantes IG 209; c.
sem alva (cf. Notitiae 9, 1973, p. 96-98).
CATECUMENADO
– cf. Iniciação cristã.
CÁTEDRA
– cf. Assentos, Cadeira.
164 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
CATEQUESE
– valor catequético da celebração da Eucaristia IG 11; o Concílio de Trento já inculcava
uma c. eucarística IG 11; a língua vernácula na Liturgia é um instrumento de grande im-
portância para exprimir mais claramente a catequese do mistério contida na celebração IG
13; sempre haverá necessidade de alguma c. acerca do sentido bíblico e cristão de certas
palavras e expressões IG 392.
CEIA DO SENHOR
– o povo cristão presta culto peculiar de adoração ao Sacramento da Eucaristia, na Quinta-
Feira da C.S. IG 3; é da máxima importância que a celebração da Missa ou C.S. de tal
modo se ordene que ministros sagrados e fiéis, participando nela cada qual segundo a
sua condição, dela colham os mais abundantes frutos IG 17; na Missa ou C.S., o povo
de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote que actua na pessoa de
Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eucarístico IG 27; recomenda-se
a concelebração na Missa vespertina da C.S. IG 199 a, 203; na Quinta-feira da C.S. não
é permitido celebrar os ritos sagrados de modo individual IG 199; quem tiver celebrado
ou concelebrado a Missa crismal na Quinta-feira da Semana Santa, pode celebrar ou
concelebrar também a Missa vespertina da C.S. IG 204 a; a Igreja utilizou sempre o pão
e o vinho com água para celebrar a C.S. IG 319.
– cf. Última Ceia.
CELEBRAÇÃO LITÚRGICA
– a reforma prestou atenção a certos aspectos da c.l. insuficientemente valorizados no decur-
so dos séculos IG 5; a c.l. tem natureza eclesial IG 19; é acção de Cristo e da Igreja IG
19; realiza-se por meio de sinais IG 20; a c.l. é regulada pela Instrução Geral do Missal
Romano IG 21; sob a orientação do reitor da igreja, deve fazer-se a preparação prática
de cada c.l. IG 111; disposição do presbitério para a c.l. IG 295-310.
– c.l. particulares a inserir no calendário geral C 52.
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
– a c.E. é acção de toda a Igreja IG 5, na qual cada um intervém fazendo tudo e só o que lhe
compete, conforme a sua posição dentro do povo de Deus IG 5; é da maior importância
para a Igreja particular IG 22; toda a legítima c.E. é dirigida pelo Bispo IG 92; convém
que a participação dos fiéis se manifeste pela oferta quer do pão e do vinho destinados
à c.E., quer de outros dons destinados às necessidades da Igreja e dos pobres IG 140;
disposição e adorno das igrejas DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJASpara a c.E.
IG 288-318; para a c.E., o povo de Deus reúne-se normalmente na igreja ou, quando esta
falta ou é insuficiente, num lugar decente e que seja digno de tão grande mistério IG 288;
o presbitério deve ser suficientemente espaçoso para que a c.E. se desenrole comodamente
e possa ser vista IG 295; a c.E. em lugar sagrado faz-se sobre o altar IG 297; fora do lugar
sagrado, também pode ser celebrada sobre uma mesa adequada, coberta sempre com uma
toalha e o corporal, e com a cruz e os candelabros IG 297; entre os objectos requeridos
para a c.E., merecem respeito particular os vasos sagrados e, entre eles, o cálice e a patena
IG 327; a diversidade de funções na c.E. é significada externamente pela diversidade das
vestes sagradas IG 335; nos funerais devem ter-se em conta os que não são católicos,
ou são católicos que nunca ou quase nunca tomam parte na c.E., ou parecem até terem
perdido a fé IG 385; cf. Eucaristia (Celebração da)
ÍNDICE ANALÍTICO 165
CELEBRAÇÃO DA MISSA
– de futuro, o novo Missal vai ser usado pela Igreja do Rito romano na c.m. IG 1; o mistério
admirável da presença real do Senhor sob as espécies eucarísticas é claramente expresso
na c.m. IG 3; o Concílio de Trento já tinha reconhecido o grande valor catequético que
encerra a c.m. IG 11; o Concílio de Trento ordenou a explicação dos textos lidos na c.m.
IG 11; a c.m. é o centro de toda a vida cristã IG 16; na c.m. culmina toda a santificação
do mundo e todo o culto de adoração ao Pai IG 16; na c.m. comemoram-se os mistérios
da Redenção IG 16; da c.m. derivam e a ela se ordenam todas as outras acções sagradas
IG 16; a c.m. do Bispo da diocese deve ser exemplar IG 22; lembre-se o sacerdote que
ele próprio é servidor da sagrada Liturgia, e que não lhe é permitido, por sua livre inicia-
tiva, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for na c.m. IG 24; na c.m. perpetua-se o
sacrifício da cruz IG 27; Cristo está realmente presente na c.m. IG 27; a c.m. é celebração
comunitária IG 34; grau de participação activa por parte da assembleia dos fiéis, que se
exige em todas as formas de c.m. IG 35; deve fazer-se um grande uso do canto na c.m.
IG 40; na c.m. com povo, as leituras proclamam-se sempre do ambão IG 58; na c.m.,
os fiéis constituem a nação santa, o povo resgatado, o sacerdócio real, para dar graças a
Deus e oferecer a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também junta-
mente com ele, e para aprenderem a oferecer-se a si mesmos IG 95; as diversas formas
de c.m. IG 112-287; em qualquer forma de c.m., estando presente um diácono, este deve
desempenhar o seu ministério IG 116; em qualquer forma de c.m. convém ainda que o
sacerdote celebrante seja assistido normalmente por um acólito, um leitor e um cantor IG
116; terminada a c.m. os ministros, juntamente com o diácono e o sacerdote, voltam pro-
cessionalmente à sacristia IG 193; algumas normas geraisIV. Algumas normas gerais para
todas as formas de c.m. IG 273-284; se o sacrário com o Santíssimo Sacramento estiver no
presbitério, todos genuflectem, quando chegam ao altar, ou quando se afastam dele, não,
porém, durante a própria c.m. IG 274; quando pode usar-se o incenso em qualquer forma
de c.m. IG 276; sobre a mesa do altar, apenas se podem colocar as coisas necessárias para
a c.m. IG 306; à Conferência Episcopal compete prestar atenção particular às traduções
dos textos bíblicos utilizados na c.m. Missa IG 391.
– participação: ministros e fiéis participam nela de modo diverso IG 17; a p. do sacristão,
que prepara tudo o que é preciso para a celebração da Missa IG 105 a.
– finalidade IG 17; condições para atingir a finalidade IG 18.
– casos em que é permitido celebrar ou concelebrar a Missa mais de uma vez no mesmo dia
IG 204.
– coisas necessárias para a c.m.: o pão e o vinho IG 319-324; alfaias sagradas em geral IG
325-326; os vasos sagrados IG 327-334; as vestes sagradas IG 335-347; outras alfaias
destinadas ao uso da Igreja IG 348-351.
– cf. também Eucaristia (celebração da), Missa (celebração da).
CEROFERÁRIOS
– levam os círios na procissão de entrada IG 120 b.
CÍNGULO
– uso do c. IG 119, 336.
CINZAS
– a imposição das c. faz-se na Quarta-Feira do início da Quaresma AL 29; as c. podem
impor-se fora da celebração da Eucaristia (cf. Notitiae 10, 1974, p. 80).
166 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
COMUNHÃO
– pelas intercessões, na Oração eucarística, exprime-se a c. com toda a Igreja IG 79 g.
– a finalidade dos ritos iniciais da Eucaristia é estabelecer a c. IG 47, 48.
COMUNHÃO EUCARÍSTICA
– efeito: pela C.e. o povo de Deus consolida-se na unidade IG 5; mesmo sob uma única
espécie, é Cristo todo inteiro que se recebe 282; quem receber uma só das duas espécies
não fica privado de qualquer graça necessária à salvação 282.
– na celebração da Eucaristia: o Concílio incitou à C.e. em cada Missa IG 13; pela C.e.
recebe-se o Corpo e o Sangue de Cristo IG 72; a C.e. nas Missas de defuntos IG 383.
– rito: foi simplificado CA (7); descrição do rito IG 80; o rito na concelebração IG 199-
251.
– do sacerdote: preparação privada do sacerdote para a C.e. IG 84, 156, 241, 268; a C.e.
do sacerdote celebrante IG 158, 227.
– dos fiéis: C.e. dos fiéis na concelebração IG 246 a; C.e. dos fiéis em cada Missa IG 13,
e com hóstias consagradas na mesma Missa IG 85; não é permitido que os fiéis tomem,
por si mesmos, o pão consagrado nem o cálice sagrado IG 160; os fiéis comungam de
joelhos ou de pé, segundo a determinação da Conferência Episcopal IG 160; quando
comungam de pé, recomenda-se que façam a devida reverência estabelecida pela Con-
ferência Episcopal IG 160; pertence à Conferência Episcopal definir as adaptações a
introduzir no modo de receber a sagrada Comunhão IG 390.
– sob a espécie do pão: IG 160; descrição do rito IG 161; na concelebração IG 244.
– sob a espécie do vinho: na concelebração IG 245-249.
– sob as duas espécies IG 383-287.
– é permitida, além dos casos expostos nos livros rituais, nalguns específicos: aos sacer-
dotes que não podem celebrar ou concelebrar a Missa IG 283 a; ao diácono e àqueles
que desempenham algum ofício na Missa IG 283 b; aos membros das comunidades
religiosas na Missa conventual ou “da comunidade”, aos alunos dos seminários e a
todos os que fazem exercícios espirituais ou participam numa reunião espiritual ou
pastoral IG 283 c.
– normas autorizadas pelo Concílio IG 14; o Bispo diocesano pode definir normas acerca
da Comunhão sob as duas espécies e permitir essa maneira de comungar sempre que
tal pareça oportuno aos párocos IG 283, 387; é recebida pelo diácono IG 182.
– rito: é a forma mais plena de comungar IG 281; é recomendada nos casos previstos
IG 85; os fiéis devem ser bem instruídos e não deve haver perigo de profanação do
Santíssimo IG 283; a Conferência Episcopal pode dar normas quanto ao modo de
distribuir a Comunhão sob as duas espécies e quanto ao alargamento da autorização
IG 283; o que eventualmente sobrar do Sangue é consumido no altar pelo sacerdote,
ou pelo diácono, ou pelo acólito instituído, que ministrou ao cálice IG 284 b; as
coisas a preparar IG 285; descrição do rito IG 161, 286-287.
– ministros: diácono IG 94, 182, 284 a; acólito IG 98, 191, 284 a; ministro extraordi-
nário que não seja acólito IG 100, 284 a; fiel chamado para este ofício em cada caso
IG 284 a.
– distribuição da c. por vários ministros leigos chamados pelo sacerdote IG 162; quem
podem ser esses ministros leigos IG 162; esses ministros aproximam-se do altar
depois de o sacerdote ter comungado IG 162; recebem sempre da mão do sacerdote
celebrante o vaso com as espécies eucarísticas a distribuir aos fiéis IG 162.
168 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
COMUNIDADE
– orações pela c. da nações no Missal IG 15; como presidente, o sacerdote pronuncia as
orações em nome da Igreja e da comunidade reunida IG 33; as aclamações e as respostas
dos fiéis constituem aquele grau de participação activa que se exige em todas as formas
de celebração da Missa para que exprima e estimule a acção de toda a c. IG 35; a atitude
comum do corpo, que todos os participantes na celebração devem observar, é sinal de
unidade dos membros da c. cristã IG 42; pela saudação, o presidente faz sentir à c. reunida
a presença do Senhor IG 50; o acto penitencial é feito por toda a c. IG 51; o último grupo
de intenções da oração universal é pela c. local IG 70 d; as intenções devem exprimir a
súplica de toda a c. IG 71; a Oração eucarística é dirigida pelo sacerdote a Deus Pai, em
nome de toda a c. IG 78; no embolismo do Pai-Nosso pede-se para toda a c. dos fiéis a
libertação do poder do mal IG 81; tenha-se em grande apreço a Missa celebrada com
uma c., sobretudo com a c. paroquial 113; a Missa da c. ocupa lugar de relevo IG 114;
nessa Missa os membros da c. podem comungar sob as duas espécies IG 283 c; ao Bispo
diocesano é dada a faculdade de permitir a comunhão sob as duas espécies ao sacerdote a
cujos cuidados pastorais a c. está confiada IG 283; no que se refere às imagens, procure
atender-se à piedade de toda a c. IG 318.
CONCELEBRAÇÃO
– teologia: a c. do bispo e do seu presbitério é da máxima importância, não para aumentar
a solenidade externa, mas para significar de forma mais clara o mistério da Igreja IG 92;
o significado da c. dos presbíteros com o seu bispo IG 203.
– disciplina: pertence ao bispo regulamentar e moderar a c. nas igrejas e oratórios da sua
diocese IG 202, 387; nos casos em que o número de sacerdotes seja muito grande, pode
fazer-se mais que uma c. no mesmo dia, mas a horas diferentes ou em lugares sagrados
diversos IG 201; deve ter-se em consideração especial a c. em que os presbíteros de
alguma diocese concelebrem com o seu Bispo, particularmente na Missa estacional nos
dias mais solenes do ano litúrgico, na Missa da ordenação do novo Bispo da diocese ou
do seu Coadjutor ou Auxiliar, na Missa crismal, na Missa vespertina da Ceia do Senhor,
nas celebrações do Santo Fundador da Igreja local ou do Padroeiro da diocese, nos ani-
versários do Bispo e finalmente por ocasião do Sínodo ou da visita pastoral IG 203; pelo
mesmo motivo, recomenda-se a c. todas as vezes que os presbíteros se encontram reunidos
com o seu Bispo IG 203; casos especiais em é permitido concelebrar mais de uma vez no
mesmo dia IG 204: quem tiver celebrado ou concelebrado na Missa crismal na Quinta-feira
da Semana Santa, pode também celebrar ou concelebrar a Missa vespertina da Ceia do
Senhor IG 204 a; quem tiver celebrado ou concelebrado a Missa da Vigília pascal pode
celebrar ou concelebrar a Missa do dia de Páscoa IG 204 b; no Natal do Senhor, todos
os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que sejam nas horas
correspondentes IG 204 c; no dia da Comemoração de todos os fiéis defuntos, todos os
sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas IG 204 d; quem concelebrar com o
Bispo ou seu delegado por ocasião do Sínodo, d visita pastoral ou de reuniões sacerdotais,
pode também celebrar outra Missa para utilidade dos fiéis IG 204 e; o mesmo se diga das
reuniões dos religiosos IG 204 e (cf. Notitiae 5, 1969, p. 403); c. na Missa conventual e
principal IG 199, na Missa conventual ou “da comunidade” IG 114; concelebração dos
religiosos com o próprio Bispo ou seu delegado IG 204.
– rito da c.: a elaboração do novo rito da c. foi determinada pelo Concílio CA (3); como
se ordena IG 205; descrição do rito da c. IG 199-251; ninguém deve ser admitido à c.
ÍNDICE ANALÍTICO 169
– outras adaptações que a Conferência Episcopal deve determinar: aprovar o texto dos cânticos
de entrada IG 48, 390, e da Comunhão IG 87, 390; julgar dos materiais da mesa do altar
IG 301, 390; das alfaias IG 326, 390; dos vasos sagrados IG 390; das vestes litúrgicas
IG 343, 390; das adaptações das formas das vestes litúrgicas IG 342, 390; das cores das
vestes litúrgicas IG 346, 390; adaptar os gestos e atitudes do corpo IG 43, 390; estabelecer
o sinal de veneração do altar e do Evangeliário IG 273, 390; transferir a solenidade de S.
José C 56 f; determinar o tempo e o modo de celebrar as Rogações e as Quatro Têmporas
AL 46, IG 394; determinar onde vão indicadas no Missal as adaptações que competem
à própria C.e. IG 25, 390; estabelecer normas mais adequadas para a celebração da Eu-
caristia IG 388-393; indicar as adaptações a fazer às leituras em casos especiais IG 362,
390; determinar como há-de fazer-se o rito da paz IG 82, 390; determinar outros casos,
além dos previstos, em que se possa comungar sob as duas espécies IG 283, 390.
– cf. também Bispo, Ordinário do lugar, Sacerdote.
CONFISSÃO
– a c. geral dos pecados no início da Missa IG 51.
CONSAGRAÇÃO
– na Oração eucarística IG 79 d; os fiéis estão de joelhos durante a c., excepto se razões de
saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a
isso obstarem IG 43; aqueles que não estão de joelhos durante a c., fazem uma inclinação
profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a c. IG 43.
– cf. também altar, cálice, igreja, vasos sagrados.
CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
– C.A. que promulga o Missal Romano CA (1-14).
CONVITE
– na celebração da Eucaristia: c. à oração antes da colecta IG 54, 127, 259; silêncio a seguir
ao c. à oração IG 45, 54, 127, 259; c. antes da oração dominical IG 81; c. a dar a paz
IG 154, 181, 239; c. à Comunhão eucarística IG 84, 157, 243, 268; c. à oração antes da
oração depois da Comunhão IG 165.
– cf. Admonição.
CONVÍVIO
– a Eucaristia é c. pascal IG 72, 80.
«CORDEIRO DE DEUS»
– na celebração da Eucaristia: destina-se a acompanhar um rito IG 37 b; quando se canta,
quem o canta, como se canta, quantas vezes se canta, como se conclui IG 83, 155, 240,
267.
CORES LITÚRGICAS
– finalidade das diversas c. das vestes litúrgicas IG 345.
– c. a utilizar na celebração da Eucaristia IG 346-347.
172 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
CORPORAL
– prepara-se na credência IG 118 c; coloca-se no altar IG 73, 139, 178, 190; a patena com
o pão e o cálice põem-se sobre o c. IG 141-142; o c. usa-se sempre na Missa celebrada
fora do lugar sagrado IG 297.
CUSTÓDIA
– pode ser fabricada com materiais particularmente apreciados em cada região IG 328-329.
– cf. também Ostensório.
DALMÁTICA
– é veste própria do diácono IG 338; na celebração da Eucaristia IG 119 b, pode omitir-se
IG 119 b; normas sobre o uso da d. IG 336.
DEDICAÇÃO
– do altar, da igreja IG 290.
– cf. Altar, Igreja (edifício).
DEFUNTOS
– memória dos d. na Oração eucarística IG 355; embolismos pelos d. nas Orações eucarís-
ticas IG 365 b, c, d.
– cf. também Missa (de defuntos).
DELEGADO
– concelebração com o d. do Bispo por ocasião do Sínodo ou da visita pastoral IG 204 e.
DESCOBERTA
– d. do corpo dos Santos como memória facultativa nos calendários particulares C 50 b.
DESPEDIDA
– na celebração da Eucaristia: d. da assembleia no fim da Eucaristia IG 90 c, 168, 185;
quando se omite a despedida IG 170, 272; o rito da última encomendação ou da d. só tem
lugar quando está presente o cadáver IG 384; cf. Encomendação.
DEVOÇÃO
– podem transferir-se para os domingos do Tempo Comum as celebrações que ocorrem num
dia de semana e que são de especial devoção dos fiéis C 58.
DIA, DIAS
– litúrgico: normas sobre o d. litúrgico AL 3-16; quando começa e termina o d. litúrgico AL
3; tabela dos d. litúrgicos por ordem de precedência C 59.
– natalício dos Santos: C 56.
DIA FERIAL, DIAS FERIAIS
– cf. Féria.
DIÁCONO
– na celebração da Eucaristia: funções do d. IG 94; orienta o povo com oportunas admo-
nições IG 43; é ministro do cálice IG 94; o d. pode estar presente em qualquer forma
de celebração IG 116; se são vários distribuem entre si as diversas partes do ministério
IG 109; na celebração com o povo IG 171-186; antes da celebração, o d. deve saber
perfeitamente quais os textos que vão ser utilizados IG 352.
– na procissão de entrada: IG 172, 173; na proclamação do Evangelho: IG 59, 171 c;
175; por mandato do sacerdote, pode fazer a homilia IG 66, 171 c; na oração universal:
enuncia as intenções IG 71, 171 d, 177; na preparação do altar e dos dons: IG 73, 75,
174 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
175; durante a Oração eucarística: IG 179, 180; no convite à paz e na Comunhão: 171
e, 181, 182, 183, 247, 248, 249, 279, 283; nos ritos de conclusão: 184, 185, 186.
– quando não está presente nenhum outro ministro: segundo as necessidades, realiza os
ofícios dos outros ministros IG 171 f; profere todas as leituras quando não está presente
nenhum outro leitor idóneo IG 176.
– na concelebração: IG 246, 247, 248, 249; os concelebrantes dispõem-se ao redor do
altar, de tal forma, porém, que não dificultem ao d. o acesso ao altar para o desempenho
do seu ministério IG 215; o d. desempenha o seu ministério perto do altar, mas colocar-
se-á um pouco atrás dos sacerdotes concelebrantes, que estão de pé junto do celebrante
principal IG 215; comunhão do d. na concelebração, ao Corpo do Senhor IG 244, ao
Sangue de Cristo IG 247, 248, 249; na distribuição da comunhão sob as duas espécies,
o d. ministra ao cálice IG 284 a; ministério do d. na comunhão ao cálice IG 286-287.
– d. na celebração da M. com a participação de um só ministro IG 253.
– vestes do d. IG 119 b, 338.
DIÁLOGOS
– na celebração da Eucaristia: d. entre o sacerdote e a assembleia IG 34, 147.
DINHEIRO
– cf. Dons.
DIOCESE, DIOCESES
– as celebrações do Bispo diocesano, devem ser exemplares para toda a d. IG 22; a função de
servir o sacerdote ao altar, será determinada pelo Bispo para a sua d. IG 107; palavras que
o bispo acrescenta na Oração eucarística, quando celebra fora da sua d. IG 149; compete
ao Bispo regulamentar a disciplina da concelebração em todas as igrejas e oratórios da sua
d. IG 202; deve ter-se em grande consideração a concelebração em que os presbíteros de
alguma d. concelebrem com o seu Bispo IG 203; o Bispo diocesano pode definir normas
para a comunhão sob as duas espécies na sua d. IG 283; o Bispo diocesano deve promover
a vida litúrgica da sua d. IG 387; é conveniente que cada diocese tenha o seu calendário
e o seu próprio das Missas 394; ao editar o Missal Romano, as celebrações próprias da
região ou da d. devem vir em apêndice particular IG 394.
DIRECTÓRIOS PASTORAIS
– poderão ser introduzidos no Missal Romano, em lugar conveniente, os d.p. que a Confe-
rência Episcopal julgue úteis IG 390.
DIRIGIR
– cf. Moderar.
DIVINAS (Pessoas)
– cf. Pessoas divinas.
DOCUMENTOS LITÚRGICOS
– d.l. antigos que serviram para corrigir o Missal Romano IG 8.
DOMINGO, DOMINGOS
– o d. é o dia de festa primordial MP (3), AL 4; é o dia em que a Igreja celebra o mistério
pascal AL 4; em cada semana, no dia a que foi dado o nome de d., a Igreja comemora a
ÍNDICE ANALÍTICO 175
EFICÁCIA PASTORAL
– como aumentar a e.p. da celebração da Eucaristia IG 23, 352.
ELEMENTOS DA MISSA
– os diversos e. da Missa IG 29-45.
EMBOLISMO
– depois da oração dominical IG 81, 153, 238.
ENCARNAÇÃO
– mistério da e. no ano litúrgico AL 17.
ENCOMENDAÇÃO
– o rito da última e. só tem lugar quando está presente o cadáver IG 384.
– cf. também Despedida.
EPICLESE
– na Oração eucarística IG 79 c; desde a e. até à ostensão do cálice, o diácono permanece
habitualmente de joelhos IG 179.
EPIFANIA DO SENHOR
– solenidade da E.S.: C 59; quando se celebra AL 37; pode ser transferida para o domingo
AL 7.
– domingo depois da E.S.: com ele termina o Tempo do Natal AL 33.
ESCOLHA
– na celebração da Eucaristia:
– da Missa IG 353-355.
– das partes da Missa IG 356-367; ao que deve atender-se para a escolha IG 352; e. das
orações presidenciais IG 363; e. das Orações eucarísticas IG 364-365; e. do canto IG
367; e. das leituras IG 357-359.
ESCRITURA SAGRADA
– cf. Sagrada Escritura.
ESPÍRITO DA LITURGIA
– para que a celebração esteja mais plenamente de acordo com a letra e o e.l., expõem-se,
nesta Instrução geral e no Ordinário da Missa alguns ajustamentos e adaptações IG 23;
para que a celebração corresponda mais plenamente às normas e ao e.l., nesta Instrução e
no Ordinário da Missa propõem-se algumas ulteriores adaptações, que são da competên-
cia ou do Bispo diocesano ou das Conferências Episcopais IG 386; aquilo que o Bispo
diocesano deve ter em vista, em primeiro lugar, é alimentar o e.l. nos presbíteros, diáconos
e fiéis IG 387.
ESTOLA
– e. para o sacerdote IG 119 a; e. para o diácono IG 119 b; o uso da e. IG 336-338; como
se põe a e. IG 340; a e. na concelebração IG 209; se o Bispo não celebrar a Eucaristia
mas estiver presente, convém que use a e. IG 92.
ÍNDICE ANALÍTICO 177
EUCARISTIA
– instituição: IG 2, IG 72; a E. é o Sacramento dos Sacramentos IG 368.
– lugar da reserva da santíssima E. IG 314-317.
EUCARISTIA (celebração da)
– o que acontece na c.E. IG 27; os ritos iniciais preparam para uma digna c.E. IG 46; a c.E.
encerra um grande valor catequético IG 11; a c.E. é um único acto de culto constituído
pela liturgia da palavra e pela liturgia eucarística IG 28; na c.E. põe-se uma dupla mesa
IG 28; em que fórmulas se exprime a c.E. IG 2; na c.E. todos os fiéis devem poder chegar
àquela plena, consciente e activa participação, que a própria natureza da Liturgia exige e
que é, para os próprios fiéis, por força da sua condição, um direito e um dever IG 386.
– acção de Cristo na c.E. IG 11, IG 16, 19; a c.E. é um acto de Cristo e da Igreja feito em
memória de Cristo IG 72.
– sacrifício, oblação: natureza sacrificial da c.E. IG 2. cf. também Sacrifício.
– a c.E. como acção da Igreja IG 1, 4, 16; importância da c.E para a Igreja particular IG 22;
deve procurar-se que cresça a sua dignidade IG 22; natureza comunitária da c.E. IG 34;
deve aparecer como acção comunitária IG 35; a c. E. é um acto da Igreja universal IG 5.
– participação activa: a participação mais perfeita na c.E. é pela Comunhão IG 13.
– ofícios e ministérios: IG 91-111; a c.E. é acção de Cristo e da Igreja IG 91; a c.E
pertence a todo o Corpo da Igreja, manifesta-o e afecta-o IG 91; a c.E. envolve cada
membro de modo diverso, segundo a diversidade das ordens, das funções e da efectiva
participação IG 91; na c.E. cada um intervém fazendo só e tudo o que lhe pertence IG
5; na c.E. ministros e fiéis façam tudo e só o que lhes compete IG 91.
– Bispo: na c.E. presidida pelo Bispo realiza-se a principal manifestação da Igreja IG
112; toda a legítima c.E. é dirigida pelo Bispo IG 92.
– Presbítero: tenha-se em grande apreço a c.E. com uma comunidade, sobretudo com
a comunidade paroquial, no domingo IG 113.
– ordenamento: no ordenamento da c.E. deve atender-se ao bem espiritual da comunidade
reunida IG 352; escolha da Missa IG 353-355; escolha das partes da Missa IG 356-367;
como se devem escolher os cantos da c.E. IG 40, 41.
– com o povo: descrição da c.E. com participação do povo IG 115-198; descrição desta
forma de celebração sem diácono IG 120-170; descrição desta forma de celebração
com diácono IG 171-186; quando na Missa há um só ministro IG 110.
– com grupos especiais: escolha de leituras IG 358.
– com a participação de um só ministro: descrição da c.E. com a participação de um só
ministro IG 252-272; c.E. sem ministro IG 254.
– normas para a c.E.: novas normas para a c.E. apresentadas pela Instrução Geral CA (5);
estas novas normas são prova da solicitude da Igreja para com a Eucaristia IG 1; calendário
a usar na c.E. IG 353-355; as diversas formas de c.E. IG 112-287; estrutura geral da c.E.
IG 29-45; descrição de cada uma das partes da c.E. IG 46-90.
– dignidade: importância e dignidade da c.E. IG 16-26; a c.E. possui eficácia e dignidade
que lhe são próprias IG 19; para que na c.E. haja maior acordo entre a letra e o espírito
a Instrução expõe alguns ajustamentos e adaptações IG 23.
– dia: a c.E. santifica o dia AL 3.
– lugar: o lugar da c.E. deve ser apto para realizar as acções sagradas IG 288; a c.E. faz-se
sobre um altar ou sobre uma mesa adequada IG 297.
178 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
– pão e vinho: o pão requerido para a c.E. IG 319-324; em cada c.E. consagre-se pão para
a Comunhão dos fiéis IG 13, IG 85; o vinho requerido para a c.E. IG 319, 322-324.
– cf. também Concelebração, Liturgia eucarística, Liturgia da palavra, Missa, Sacrifício.
EVANGELHO
– os sacerdotes são ministros do E. de Cristo para todos IG 385; adaptações mais profundas da
liturgia sobretudo naqueles povos onde o E. foi anunciado mais recentemente IG 395.
– na celebração da Eucaristia: quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus
quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o E. IG 29; as
orações propostas para antes da leitura do E., são ditas em silêncio (“secreto”) IG 33; o
versículo antes do E. constitui um rito em si mesmo IG 37 a, 62; os fiéis estão de pé
durante o Aleluia que prece o E. IG 43; como se canta a aclamação antes do E. IG 62;
qual o seu significado IG 62; no caso de haver uma só leitura antes do E. IG 63; o que
pode cantar-se em vez do Aleluia IG 63; o Aleluia ou o versículo antes do E., se não são
cantados, podem omitir-se IG 63 c; durante a proclamação do E. os fiéis estão de pé IG
43; estão sentados durante as leituras que precedem o E. IG 43; entre os gestos contam-
se as acções e a procissão do diácono, antes da proclamação do Evangelho IG 44; o E.
é proclamado pelo diácono IG 59, 94, 171 c, ou, na sua ausência, por outro sacerdote IG
59, 262; o leitor leigo não proclama o E. IG 99; é proclamado sempre do ambão IG 58,
133, 175; veneração para com o E. IG 60, 133; anúncio do E. que vai ser proclamado
IG 134; pequena cruz que se faz sobre o livro e sobre aquele que proclama o E. IG 175;
incensação do livro do E. IG 175; versículo Por este santo Evangelho IG 175, 262; a
leitura do E. constitui o ponto culminante da liturgia da palavra IG 60; quando o Bispo
preside, abençoa o concelebrante que vai proclamar o E. IG 212; na concelebração presi-
dida por um presbítero, o concelebrante que proclama o E., não pede nem recebe a bênção
do celebrante principal IG 212; pode usar-se o incenso na procissão e proclamação do E.
IG 276 c; sobre a mesa do altar põe-se o Evangeliário desde o início da celebração até à
proclamação do E. IG 306; para os domingos e solenidades estão assinaladas três leituras,
isto é, do Profeta, do Apóstolo e do E. IG 357.
EVANGELIÁRIO
– o E. é o livro dos evangelhos IG 44; entre os gestos contam-se as acções e a procissão
do diácono, antes da proclamação do Evangelho, ao levar o E. para o ambão IG 44; é
distinto do livro das outras leituras IG 117; há-de procurar-se de modo particular que
principalmente o E. seja verdadeiramente digno, de boa qualidade e belo IG 349; quando
a entrada se faz com procissão, o E. prepara-se na sacristia IG 119; o E. pode colocar-se
sobre o altar, a não ser que seja levado na procissão de entrada IG 117, 119; na procissão
de entrada pode ser levado pelo diácono IG 172, pelo leitor IG 120 d, 194; é louvavel-
mente deposto sobre o altar IG 122, 173, 195; toma-se do altar IG 133, 175; sinais de
veneração para com o E. IG 60, 273; o E. na proclamação do Evangelho e nas procissões
IG 44; segundo o costume tradicional, a veneração do E. é significada pelo ósculo IG
273; o sacerdote, já no ambão, abre o E., faz sobre ele o sinal da cruz e pode incensá-lo
e terminada a proclamação beija-o, dizendo em silêncio as palavras prescritas IG 134;
veneração do E. IG 273; pertence à Conferência Episcopal definir o gesto de veneração
do E. IG 390.
EXÉQUIAS
– oração universal na celebração das e. IG 70; ligação das e. com a Missa exequial IG 384.
ÍNDICE ANALÍTICO 179
EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS
– na celebração da Eucaristia: nos e.e. é permitida a Comunhão sob as duas espécies IG
283; significado da concelebração com o Bispo nos e.e. IG 203.
EXERCÍCIOS DE PIEDADE
– como devem ser: certas formas de e.p. desviavam o espírito dos fiéis dos mistérios da
redenção MP (2).
– são recomendados: e.p. espirituais e corporais no ano litúrgico AL 1.
EXPOSIÇÃO DA EUCARISTIA
– cf. Eucaristia.
FAMÍLIA, FAMÍLIAS
– festa da S.F.: celebra-se no domingo dentro da Oitava do Natal AL 6 a, C 60 a; cf. Sagrada
Família.
– f. rituais: a procura da inculturação não pretende de modo algum a criação de novas f.
rituais, mas sim responder às exigências de determinada cultura, de tal modo, porém, que
as adaptações, quer no Missal quer nos outros livros litúrgicos, não sejam prejudiciais à
índole própria do R. romano IG 398.
– f. religiosa: cf. Religiosos.
FÉRIA, FÉRIAS
– o que são: f. são os dias de semana que se seguem ao domingo AL 16; normas e modos
de celebração AL 16.
– celebração da Eucaristia: leituras para cada dia da semana, ao longo de todo o ano IG 358;
a Oração eucarística II está mais indicada para as f. IG 365 b.
– f. do Tempo Comum: C 59; Missa a escolher IG 355 c; nessas f. podem utilizar-se as
Missas para diversas circunstâncias ou as Missas votivas e as orações para diversas cir-
cunstâncias IG 377; quais as Missas de defuntos que podem celebrar-se IG 381; escolha
das orações IG 363.
– f. do Advento, do Natal, da Quaresma, do Tempo Pascal: cf. Advento, Natal do Senhor,
Quaresma, Páscoa.
– Quarta-Feira de Cinzas, f. depois da Ascensão: cf. Cinzas, Ascensão do Senhor.
– f. da Semana Santa: cf. Semana Santa, Sábado (Santo).
FERIAIS (leituras)
– o Leccionário Ferial contém as leituras para cada dia da semana, ao longo de todo o ano
IG 358; em princípio, estas leituras devem ler-se nos dias que vêm indicados IG 358; o
que se pode fazer quando se interrompe a leitura contínua IG 358.
FESTA, FESTAS
– sentido comum:
– celebração da Eucaristia: cores das vestes a usar em cada f. IG 346; leituras da Missa nas
f. IG 357; leituras do Antigo Testamento CA (9); nas f. interrompe-se a leitura contínua
IG 358; a homilia é obrigatória nas f. de preceito IG 13, IG 66, e é recomendada nas f. que
não sejam de preceito IG 66; nas f. deve preferir-se a Oração eucarística III IG 365 c.
– sentido litúrgico:
– denominação AL 10.
180 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
HINO
– h. depois da Comunhão IG 86-88.
HOMILIA
– o que é a h. IG 65; é parte da própria liturgia IG 65; é parte da acção litúrgica IG 29;
importância IG 29, 65; fim da h. IG 65; na h. comentam-se as leituras IG 55.
– circunstâncias: lugar da h. IG 136; pode fazer-se do ambão IG 309; todos se sentam à h. IG
43; silêncio depois da h. IG 45; não é oportuno, antes ou depois da h., convidar os fiéis a
fazer o sinal da cruz ou saudá-los, v.g. dizendo: «Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo»,
nem conservar tais costumes onde eventualmente existam (cf. Notitiae 9, 1973, p. 178).
– na celebração da Eucaristia: IG 65-66; foi restabelecida CA (8); habitualmente a h. deve
ser feita pelo sacerdote celebrante ou por um sacerdote concelebrante, por ele encarregado,
ou algumas vezes, se for oportuno, também por um diácono, mas nunca por um leigo IG
66; em casos especiais e por justa causa, a homilia também pode ser feita por um Bispo
ou presbítero que se encontra na celebração mas sem poder concelebrar IG 66; depois
da h. observe-se oportunamente um breve espaço de silêncio IG 66; na concelebração
IG 213; h. nos domingos e festas IG 13; nos domingos e festas de preceito IG 66; h. na
Missa exequial IG 382; a h. é recomendada em certas ocasiões IG 66.
HÓSTIA, HÓSTIAS
– as h. para a Comunhão dos fiéis devem consagrar-se na própria celebração IG 13, IG
85; a h. grande é partida sobre a patena IG 155; ao mostrar a h. consagrada ao povo, o
sacerdote pode fazê-lo levantando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice IG 84,
157, 243, 268; terminada a distribuição da Comunhão, as h. consagradas que sobrarem,
ou o sacerdote as consome no altar ou as leva ao lugar destinado a guardar a Eucaristia
IG 163; quando uma h. ou partícula cai no chão IG 280.
– os fiéis oferecem a h. imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente
com ele IG 95.
IGREJA, IGREJAS
– Sacramento primordial:
– Eucaristia: o memorial da morte e ressurreição de Cristo foi legado à I. IG 2; a prin-
cipal manifestação da I. realiza-se na Missa presidida pelo Bispo IG 112; o mistério
da I. como sacramento de unidade manifesta-se de forma mais clara na concelebração
presidida pelo Bispo IG 92; as orações pela I. no Missal Romano IG 15.
– universal: a celebração da Eucaristia é o centro da vida da I. universal IG 16; estendam-
se a toda a I. apenas as festas que recordam os Santos de importância verdadeiramente
universal MP (8), AL 9; na administração dos sacramentos a I. tem poder de estabelecer
ou modificar a sua celebração IG 282.
– local ou particular: a celebração da Eucaristia é o centro da I. local IG 16; o calendário
particular é determinado para o uso de cada I. particular C 48; muitas festas de Santos
ficarão a ser celebradas só por uma I. particular MP (8), AL 9; a I. particular venera
com culto especial os Santos que lhe são próprios C 49; antes de pretender levar a cabo
adaptações mais profundas da sua liturgia, cada I. particular deve estar de acordo com
a I. universal, não só na doutrina da fé e nos sinais sacramentais, mas também nos usos
universalmente recebidos de uma ininterrupta tradição apostólica IG 397.
– latina: segundo a tradição da I. latina, o pão da Eucaristia deve ser ázimo IG 320; cf.
também Rito romano.
184 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
IGREJA (edifício)
– a i. é sinal e símbolo das realidades celestes IG 288; é conveniente, pelo menos nas i.
catedrais e nas de maior importância, que haja um ministro competente ou mestre de
cerimónias, responsável pelo bom ordenamento das acções sagradas IG 106; todas as i.
devem ser dedicadas ou ao menos benzidas IG 290.
– disposição e adorno das i. para a celebração da Eucaristia IG 288-318: princípios gerais
IG 288-294; disposição do presbitério para a celebração litúrgica IG 295-310; a dispo-
sição da igreja IG 311-318; ornamentação da i. IG 292; as i. devem ser aptas para as
acções sagradas e para a participação activa IG 288; na disposição da i. deve atender-se
à comodidade dos fiéis IG 293; lugar dos fiéis na i. IG 294, 311; disposição da i. para a
celebração litúrgica IG 294; o Bispo diocesano pode estabelecer normas sobre a construção
e ordenamento dos edifícios da i. IG 387.
– solenidade da dedicação da i. C 59.
– celebrações próprias: C 52 c.
– catedral: em certos casos pode celebrar-se nos domingos do Tempo Comum o aniversário
da dedicação da i. catedral, como sinal de unidade da Igreja local (cf. Notitiae 11, 1975,
p. 61); as i. catedrais sejam solenemente dedicadas IG 290.
– paroquial: as i. paroquiais sejam solenemente dedicadas IG 290.
– conforme a arquitectura de cada i., guarde-se o Santíssimo Sacramento no sacrário, num
lugar de honra da i., adequado à oração IG 314.
– cf. também Capela, Edifícios sagrados, Oratório.
IMAGENS
– de acordo com a antiquíssima tradição, exponham-se à veneração dos fiéis, nos edifícios
sagrados, i. do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos IG 318; disponham-
se de tal modo que os fiéis sejam levados aos mistérios da fé que aí se celebram IG 318;
não se aumente exageradamente o número das i. 318; a disposição das i. faça-se na ordem
devida, de tal modo que não distraiam os fiéis da celebração IG 318; normalmente não
haja na mesma igreja mais do que uma i. do mesmo Santo IG 318; na ornamentação e
disposição da igreja, no que se refere às i., procure atender-se à piedade de toda a comu-
nidade e à beleza e dignidade das i. IG 318; como se incensam as i. IG 277; as vestes
podem apresentar i. ou símbolos que indiquem o seu uso 344.
«IMMIXTIO»
– antes da Comunhão eucarística IG 83, 155, 267.
INCARNAÇÃO
– cf. Encarnação.
INCENSAÇÃO, INCENSO
– o queimar incenso ou a i. exprime reverência e oração, como vem significado na Sagrada
Escritura IG 276.
– rito da imposição do incenso e i. do altar e da cruz IG 123, 277.
– na celebração da Eucaristia: quando se pode fazer a i. IG 276; i. na procissão de
entrada IG 120 a; i. do altar no início IG 49, 123, 211, 276 b, quando está presente
o diácono IG 173; i. na procissão do evangelho IG 132-134, 135, 175, 276 c; i. dos
dons, da cruz, do altar, do sacerdote e do povo IG 75, 144, 145, 276 d; i. da hóstia e
do cálice, ao serem mostrados ao povo depois da consagração IG 150, 276 e; quando
ÍNDICE ANALÍTICO 185
está presente o diácono IG 178, quando não está presente o diácono, mas está presente
o acólito IG 190.
– i. com três ductos: Santíssimo Sacramento, relíquias da santa Cruz, imagens do Senhor,
oblações, cruz do altar, Evangeliário, círio pascal, sacerdote e povo IG 277; i. com
dois ductos: relíquias e imagens dos Santos, só no início da celebração, depois da i.
do altar IG 277.
– i. com ictus: a i. do altar faz-se com simples ictus IG 277; como se faz a i. do altar
IG 277 a-b.
INCLINAÇÃO
– a i. significa a reverência e a honra que se presta às próprias pessoas ou aos seus símbolos
IG 275; as i. são de duas espécies: i. de cabeça e inclinação do corpo IG 275.
– i. profunda ao altar no início celebração da Eucaristia IG 122, 173, 211, 256; i. da cabeça
na celebração da Eucaristia IG 275 a; i. profunda antes e depois da incensação das pessoas
e coisas, excepto ao altar e às oblatas IG 277; i. do corpo na celebração da Eucaristia IG
275 b; i. profunda durante a oração antes do Evangelho IG 132, 175; i. às palavras «E
encarnou» IG 137, 275; i. profunda durante a oração depois da apresentação dos dons IG
143; pequena i. do sacerdote enquanto diz as palavras da consagração IG 275; i. profunda
no Cânone Romano às palavra «humildemente Vos suplicamos» IG 275; i. profunda ao
altar no fim da Missa IG 169, 186, 251, 272.
INCULTURAÇÃO
– a norma estabelecida pelo II Concílio do Vaticano, segundo a qual as inovações na re-
forma litúrgica só se devem fazer se o exigir uma verdadeira e certa utilidade da Igreja,
também deve aplicar-se à inculturação do R. romano IG 398; a procura da inculturação
não pretende de modo algum a criação de novas famílias rituais, mas sim responder às
exigências de determinada cultura IG 398.
INICIAÇÃO CRISTÃ
– celebração dos Sacramentos: os Sacramentos da i.c. celebram-se na vigília pascal PM (3); na
vigília pascal a Igreja espera a ressurreição de Cristo e celebra-a nos Sacramentos AL 21.
– cf. também Catecumenado.
INSTRUÇÃO
– há-de cuidar-se com diligência da promoção sapiente e ordenada da devida i. litúrgica do
clero e fiéis IG 396.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
– a I.g. propõe novas normas para a celebração da Eucaristia CA (5); traça as linhas gerais e
expõe as normas para cada uma das formas de celebração da Eucaristia IG 21; para que a
celebração da Eucaristia corresponda mais plenamente às normas e ao espírito da sagrada
Liturgia, nesta I.g. e no Ordinário da Missa propõem-se algumas ulteriores adaptações,
que são da competência do Bispo diocesano ou da Conferência Episcopal IG 386.
– Proémio IG 1-15: introdução IG 1; testemunho de fé inalterável IG 2-5; uma tradição
ininterrupta IG 6-9; adaptação às novas circunstâncias IG 10-15.
– Capítulo I: Importância e dignidade da celebração eucarística IG 16-26.
– Capítulo II: Estrutura da Missa, seus elementos e suas partes IG 27-90:
– I. Estrutura geral da Missa IG 27-28.
186 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
moderação que convém à índole deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do
Natal do Senhor IG 313; no tempo da Quaresma só é permitido o toque do órgão e dos
outros i. musicais para sustentar o canto IG 313; exceptuam-se, porém, o domingo Laetare
(IV da Quaresma), as solenidades e as festas do tempo da Quaresma IG 313; pertence
à Conferência Episcopal pronunciar-se sobre quais os i. musicais que é lícito admitir no
culto divino IG 393.
– técnicos: aparelhagem sonora IG 306, 311.
INTENÇÕES
– antes da oração colecta IG 54.
– da oração universal: IG 69-71; ordem das quatro séries de i. IG 70; a ordem pode
acomodar-se às circunstâncias IG 70; as intenções devem ser sóbrias IG 71; compete ao
sacerdote celebrante dirigir estas preces IG 71, 138; as i. da oração universal são proferidas
pelo diácono IG 94, 171, 177, 197 por um cantor IG 138, por um leitor IG 99, 138, 197,
por uma mulher leiga IG 107; por outro IG 138, no ambão ou noutro lugar conveniente,
voltado para o povo IG 138, 309; na Missa com a participação de um só ministro as i.
são proferidas pelo ministro IG 264.
– cf. Oração universal.
INTERCESSÃO, INTERCESSÕES
– pelas i. exprime-se que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto
do Céu como da terra, e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus mem-
bros, vivos e defuntos, chamados a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo
Corpo e Sangue de Cristo IG 79 g; as i. pelos vivos convém confiá-las a um ou outro dos
concelebrantes, que as dirá sozinho, de braços abertos e em voz alta IG 228, 231; as i.
pelos defuntos convém confiá-las a um ou outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho,
de braços abertos e em voz alta IG 234; como se pronunciam as i. na concelebração IG
220-221, 223-224, 228, 231, 234.
INTINÇÃO
– quando a comunhão é por i. o acólito segura o cálice IG 191; na concelebração IG 245,
249; como devem ser as hóstias para a i. IG 285 b; rito da Comunhão do Sangue de Cristo
por i. IG 287.
INTRODUÇÃO À MISSA
– quando se faz e quem a faz IG 50, 124.
INTRÓITO
– no início da celebração da Eucaristia IG 46-48.
IRMÃS
– cf. Religiosos.
JEJUM
– j. pascal AL 20.
JESUS
– inclinação da cabeça ao pronunciar-se o nome de Jesus IG 275 a; a Oração eucarística
é dirigida a Deus Pai por Jesus Cristo no Espírito Santo IG 78; o Corpo de Jesus Cristo
ÍNDICE ANALÍTICO 189
vivo e glorioso IG 83; o altar fixo significa mais clara e permanentemente Cristo Jesus,
Pedra viva IG 298.
– terminação das orações presidenciais: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho IG 54;
o sacerdote diz em voz alta a oração Senhor Jesus Cristo, que dissestes IG 154, 266; diz
em voz baixa a oração antes da Comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo IG
156, 241, 268.
JOELHOS
– ao longo da celebração da Eucaristia, os fiéis estão de j. durante a consagração, excepto se
razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos
razoáveis a isso obstarem IG 43; aqueles que não estão de j. durante a consagração, fazem
uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a c. IG 43; mantenha-se
louvavelmente, onde o haja, o costume de o povo permanecer de j. desde o fim da aclamação
do Sanctus até ao fim da Oração eucarística e antes da Comunhão, quando o sacerdote diz
Eis o Cordeiro de Deus IG 43; os fiéis comungam de j. ou de pé, segundo a determinação
da Conferência Episcopal IG 160; desde a epiclese até à ostensão do cálice, o diácono
permanece habitualmente de j. IG 179.
JOSÉ
– cf. Santos, Solenidade.
«KYRIE, ELEISON»
– na celebração da Eucaristia IG 46, 52, 125, 258; cada uma das aclamações diz-se normalmente
duas vezes, o que não exclui, porém, um maior número IG 52; quando o Kyrie é cantado
como parte do acto penitencial, cada aclamação é precedida de um «tropo» IG 52.
«LAETARE»
– no domingo «L». usam-se flores IG 305, e toca-se o órgão IG 313; cor das vestes no
domingo «L». IG 346 f.
«LAVABO»
– cf. Ablução, Purificação.
LECCIONÁRIO, LECCIONÁRIOS (da Missa)
– o L. é distinto do Evangeliário IG 117; há-de procurar-se de modo particular que o L.
seja verdadeiramente digno, de boa qualidade e belo IG 349; prepara-se no ambão IG 118
b; na procissão de entrada o leitor não pode levar o L. IG 120 d; é colocado no ambão
antes da Missa IG 128; é do L. que os leitores proclamam a primeira leitura e, se for o
caso, também a segunda antes do Evangelho IG 128; há-de procurar-se que os L. sejam
sinais e símbolos das coisas do alto, verdadeiramente dignos, de boa qualidade e belos
IG 349; a Conferência Episcopal tem a faculdade de indicar, em circunstâncias especiais,
certas adaptações que se podem fazer no que se refere às leituras, contanto que os textos
escolhidos sejam do L. devidamente aprovado IG 362.
– para a celebração da Eucaristia:
– o L. dos domingos e solenidades apresenta três leituras IG 357.
– o L. ferial contém as leituras para cada dia da semana, ao longo de todo o ano IG 358;
sempre que celebre a Missa com participação do povo, o sacerdote procurará não deixar
frequentemente e sem motivo suficiente as leituras indicadas para cada dia no L. Ferial
IG 355.
190 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
LEIGO, LEIGOS
– as orações pelos l. no Missal Romano tiveram de ser compostas integralmente, utilizando as
ideias, muitas vezes até as expressões, dos recentes documentos conciliares IG 15; o Bispo
diocesano deve procurar que os fiéis l. compreendam sempre profundamente o genuíno
sentido dos ritos e textos litúrgicos IG 22; todos, ministros ordenados ou fiéis cristãos
l., ao desempenharem a sua função ou ofício, façam tudo e só o que lhes compete IG 91;
as acções litúrgicas devem ser feitas com dignidade, ordem e piedade pelos ministros
sagrados e pelos fiéis l. IG 106; as funções litúrgicas, que não são próprias do sacerdote
e do diácono, podem ser confiadas a l. idóneos IG 107; dê-se o primeiro lugar, em razão
do seu significado, à Missa presidida pelo Bispo rodeado do seu presbitério, diáconos e
ministros l. IG 112.
– as indicações para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na mesma
celebração podem ser dadas por um ministro l. IG 43; depois da saudação do povo, um
ministro l., pode, com palavras muito breves, introduzir os fiéis na Missa do dia IG 50;
a homilia nunca pode ser feita por um l. IG 66; as intenções da oração universal podem
ser enunciadas por um fiel l. IG 71; na falta de acólito instituído, podem ser destinados
para o serviço do altar ministros l. que levam a cruz, os círios, o turíbulo, o pão, o vinho
e a água IG 100; também podem ser designados ministros l. para distribuir a sagrada
Comunhão como ministros extraordinários IG 100; na falta de leitor instituído, podem
ser designados outros l. para proclamar as leituras da Sagrada Escritura, desde que sejam
realmente aptos para o desempenho desta função e se tenham cuidadosamente preparado
IG 101; na procissão com o Evangeliário, os ministros l. podem levar o turíbulo e os
círios IG 133; na preparação do altar, o acólito ou outro ministro l. coloca sobre o altar
o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal IG 139; nos ritos de conclusão, antes
de se retirarem, os ministros l. fazem uma inclinação profunda ao altar IG 169; as vestes
usadas pelos ministros l. devem ser benzidas antes de serem destinadas ao uso litúrgico
IG 335; os ministros l. podem vestir a alva ou outra veste legitimamente aprovada pela
Conferência Episcopal em cada região IG 339.
LEITOR, LEITORES
– instituição e importância do l.: para que é instituído o l. IG 99; em qualquer celebração
da Missa, convém que o sacerdote celebrante seja assistido normalmente por um l. IG
116; nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta pelo l., a voz deve
corresponder ao género do próprio texto IG 38; na escolha das partes que o l. deve cantar
com resposta do povo, dê-se preferência às mais importantes IG 40; os l. podem vestir a
alva ou outra veste aprovada IG 339.
ÍNDICE ANALÍTICO 191
– na celebração eucarística o l. tem uma função que lhe é própria e que ele deve exercer
por si mesmo IG 99; funções do l. IG 99, 194-198; antes da celebração, o l. deve saber
perfeitamente quais os textos que ele vai ler IG 352; o lugar do l. na procissão de entrada
IG 120 d, 194; o que pode e não pode levar o l. na procissão de entrada IG 120 d, 194;
se levar o Evangeliário, depõe-no sobre o altar IG 195; o l. pode ler a antífona de entrada
IG 48, 198; na falta de l. instituído podem ser designados outros leigos para proclamar
as leituras IG 101; o l. vai ao ambão fazer a primeira leitura IG 128, 130, 196; no fim da
leitura, o l. profere a aclamação IG 128, 130; se há segunda leitura, o l. proclama-a do
ambão IG 130, 196; com excepção do evangelho, as leituras são proclamadas por um l.
IG 59, 196; como fazer quando falta um l. idóneo IG 59, 135, 176; os l. podem distribuir
entre si as várias leituras IG 109; o l. pode proferir o salmo que segue a primeira leitura
IG 129, 196; as intenções da oração universal podem ser enunciadas por um l. IG 71,
138, 197; o l. pode ler a antífona da Comunhão IG 87, 198; quando estão no ambão, os
l. devem facilmente poder ser vistos e ouvidos IG 309, 311.
LEITURA, LEITURAS
– a Sagrada Escritura nas celebrações litúrgicas: a presença de Cristo nas l. IG 27, 29, 55.
– a Sagrada Escritura na celebração da Eucaristia:
– l. da palavra de Deus e sua explanação IG 29; as l. devem ser escutadas por todos com
veneração IG 29; nas l. anuncia-se a palavra de Deus IG 67; a mais plena compreensão
e a eficácia das l. são favorecidas por um comentário vivo IG 29; admonições antes
das l. IG 31; orações ditas em voz baixa pelo diácono e pelo sacerdote antes da l. do
Evangelho IG 33; a voz deve adaptar-se aos géneros das l. IG 38; todos estão sentados
durante as l. que precedem o Evangelho IG 43; silêncio a seguir às l. IG 45, 56.
– importância das l. bíblicas IG 29, 57-60; nas l. põe-se aos fiéis a mesa da palavra de
Deus IG 57; convém observar uma disposição das l. bíblicas que ilustre a unidade de
ambos os Testamentos e da história da salvação IG 57; juntamente com os cânticos,
as l. são a parte principal da liturgia da palavra IG 55; nas l. Deus fala ao seu povo IG
55; não é lícito substituir as l. e o salmo responsorial por outros textos não bíblicos
IG 57; a l. do Evangelho é o ponto culminante da liturgia da palavra IG 60; a sua l.
distingue-se das outras com honras especiais IG 60; quais são essas várias honras IG
60; aclamação antes da l. do Evangelho IG 62-64; as l. são explicadas na homilia IG
65, 67.
– reforma: l. mais abundantes na Missa CA (3-4); l. dominicais distribuídas por um ciclo
de três anos CA (9); l. do Antigo Testamento e dos Actos dos Apóstolos nos dias festivos
CA (9); l. contínua nos dias feriais IG 358; l. nas Missas de defuntos IG 385.
– escolha das l . para a celebração: as adaptações litúrgicas consistem, muitas vezes, na
escolha de certas l. IG 24; a l. da Sagrada Escritura na celebração da Eucaristia, deve
corresponder às necessidades da comunidade IG 352; escolha IG 357-362, 370; não
se devem deixar frequentemente as l. indicadas para cada dia IG 355; l. feriais nas
Missas para diversas circunstâncias IG 370; pertence à Conferência Episcopal definir
as adaptações a fazer às l. da Sagrada Escritura a utilizar em situações particulares IG
390; é à Sagrada Escritura que se vão buscar as l. a ler IG 391.
– modo de proferir as l.: como devem ser proferidas as l. IG 38; na celebração da Missa
com o povo, as l. proclamam-se sempre do ambão IG 58, 128, 130, 196, 260, 309; na
Missa sem o povo as l. podem ser proferidas do atril IG 260; segundo a tradição, a
função de proferir as l. não é presidencial, mas sim ministerial IG 59; por isso as l. são
192 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
proclamadas por um leitor IG 59, 99; depois de cada l. profere-se a aclamação IG 59;
a resposta à aclamação é homenagem à palavra de Deus IG 59; a primeira l. é seguida
do salmo responsorial IG 61; o salmo responsorial corresponde a cada l. IG 61; depois
da l. que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia IG 62; o que se canta
no caso de haver uma só l. antes do Evangelho IG 62; as l. podem ser proferidas por
mulheres IG 107; l. na celebração da Missa com a participação de um só ministro IG
260-262; os fiéis estão sentados durante as l. que precedem o Evangelho IG 43; silêncio
depois das l. IG 45; não é conveniente que vários leitores dividam entre si um único
elemento da celebração, p. ex., a mesma leitura lida por dois, um após o outro, a não
ser que se trate da Paixão do Senhor IG 109.
– l. em forma mais longa ou mais breve IG 360; na escolha, deve ter-se presente o critério
pastoral IG 360.
– l. facultativas: quando se dá a faculdade de escolher entre um ou outro texto já deter-
minado, ou proposto como facultativo, deverá atender-se à utilidade dos participantes
IG 361; quando acontece isso IG 361.
– cf. também Feriais (leituras).
«LEX ORANDI»
– no novo Missal, a norma da oração («l.o.») está em consonância com a norma da fé («lex
credendi») IG 2; a «l.o.» da Igreja Romana é testemunhada no novo Missal IG 10; nas
questões litúrgicas, a Igreja particular deve estar de acordo com a Igreja universal, não só
para evitar os erros, mas também para transmitir a integridade da fé, porque a «norma da
oração» (lex orandi) da Igreja corresponde à sua «norma da fé» (lex credendi) IG 397.
LÍNGUA, LÍNGUAS
– latina: legitimidade e eficácia das celebrações litúrgicas em latim IG 12; os fiéis devem
saber cantar em latim pelo menos algumas partes do Ordinário da Missa IG 41.
– vernácula: a l. vernácula já fora pedida no Concílio de Trento para a celebração da Eucaristia
IG 11, mas os Padres não julgaram oportuno que ela fosse celebrada habitualmente em l.
vulgar IG 11, e condenaram quem dissesse que a Missa deveria celebrar-se somente em
l. vulgar IG 11; Trento proibiu, portanto, o uso da l. vulgar na Missa IG 11; em circuns-
tâncias históricas bem diferentes, o Concílio Vaticano II não teve dificuldade em admitir
que não raro pode ser de grande utilidade para o povo o uso da l. vernácula na Liturgia IG
12, e autorizou o seu uso IG 12; o entusiasmo com que por toda a parte foi recebida esta
decisão conciliar teve como resultado que se passou a autorizar a l. vulgar em todas as
celebrações litúrgicas com participação do povo IG 12; o uso da l. vernácula na Liturgia
é um instrumento de grande importância para exprimir mais claramente a catequese do
mistério contida na celebração IG 13; nos textos a proferir em voz alta, tenha-se em conta
a índole peculiar de cada l. IG 38; o Kyrie e a índole de cada l. IG 52; nos países de l.
portuguesa as orações concluem todas do mesmo modo IG 54; compete à Conferência
Episcopal, em primeiro lugar, preparar e aprovar, nas l. vernáculas autorizadas, a edição
do Missal Romano IG 389; utilize-se uma linguagem adaptada aos fiéis da região, mas
dotada de nobre qualidade literária IG 392; muito convém, que nas regiões onde se uti-
liza a mesma l., haja, na medida do possível, a mesma versão para os textos litúrgicos,
principalmente para os textos bíblicos e para o Ordinário da Missa IG 392.
LITURGIA, LITURGIAS
– pela liturgia da terra a Igreja participa, saboreando-a já, na liturgia celeste celebrada na
cidade santa de Jerusalém, para a qual como peregrina se dirige, onde Cristo está senta-
ÍNDICE ANALÍTICO 193
na consagração do cálice diz: De igual modo IG 222 b, 227 b, 230 b, 233 b; que na Oração
eucarística diz, profundamente inclinado: Humildemente Vos suplicamos, até às palavras:
participando deste altar IG 222 e; é de m. juntas que o diácono, na proclamação do Evan-
gelho, diz: O Senhor esteja convosco IG 175; quando diz: Saudai-vos na paz de Cristo IG
181; quando despede o povo, dizendo: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe IG 185.
MARIA (Virgem)
– cf. Virgem Maria.
MÁRTIRES
– memórias dos m. no ano litúrgico MP (7), AL 8; inserção dos nomes de alguns mártires
no Calendário Romano MP (9).
MATERIAIS
– os m. apreciados e duros podem servir para fabricar vasos sagrados IG 328-329.
MELODIA, MELODIAS
– dado que hoje é cada vez mais frequente o encontro de fiéis de diferentes nacionalidades,
convém que eles saibam cantar em latim pelo menos algumas partes do Ordinário da
Missa, sobretudo o símbolo da fé e a oração dominical, nas suas m. mais fáceis IG 41.
– tendo em conta o lugar importante do canto na celebração, pertence à Conferência Episcopal
aprovar m. apropriadas, sobretudo para os textos do Ordinário da Missa, para as respostas
e aclamações do povo e para os ritos especiais que ocorrem durante o ano litúrgico IG
393; pertence-lhe igualmente pronunciar-se sobre quais as m. que é lícito admitir no culto
divino IG 393.
MEMÓRIA, MEMÓRIAS
– denominação: AL 10; ou são obrigatórias ou facultativas AL 14; como se ordena a
celebração das m. AL 14; as m. dos calendários diocesanos devem preferir-se às m. do
calendário geral IG 355; cores a usar em cada m. IG 346; leituras nas m. IG 357; escolha
das orações para as m. IG 363.
– obrigatórias: do calendário geral: C 59; m. próprias C 59; m. obrigatórias do padro-
eiro secundário do lugar, da diocese, da região, da província religiosa C 59; como se
celebram as m. obrigatórias AL 14; calendário a seguir nas m. IG 354; Missas para
diversas necessidades, ou para diversas circunstâncias e Missas votivas que podem
celebrar-se nas m. obrigatórias IG 376; Missas de defuntos que podem celebrar-se nas
m. obrigatórias IG 381.
– m. facultativas: C 59; m. facultativa de Santa Maria no sábado AL 15; como se celebram
as m. facultativas AL 14; quando ocorrem no mesmo dia várias m. facultativas, só uma
delas pode ser celebrada AL 14; Missas ou colectas a escolher nas m. facultativas IG 355;
Missas para diversas circunstâncias e votivas que podem celebrar-se nas m. facultativas
IG 377; Missas de defuntos que podem celebrar-se nas m. facultativas IG 381.
– cf. também Santos.
MEMORIAL
– a Eucaristia é o m. da morte e ressurreição de Cristo IG 2; a Eucaristia foi instituída como
m. da paixão e da ressurreição e confiada à Igreja IG 17; na Missa ou Ceia do Senhor, o
povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote que actua na pessoa
de Cristo, para celebrar o m. do Senhor ou sacrifício eucarístico IG 27; neste m., a Igreja,
196 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
de modo especial aquela que nesse momento e nesse lugar está reunida, oferece a Deus
Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada IG 79 f; a intercessão Celebrando agora o m.
é dita de braços abertos IG 222 d, 227, 230 d; pela reverência devida à celebração do m.
do Senhor e ao banquete em que é distribuído o Corpo e o Sangue de Cristo, o altar deve
ser coberto ao menos com uma toalha de cor branca IG 304.
MESTRE DE CERIMÓNIAS
– nas catedrais e igrejas de maior importância deve haver um m.c. IG 106.
MINISTÉRIO, MINISTÉRIOS
– sentido genérico: a diversidade de ministérios litúrgicos é significada pela diversidade das
vestes IG 335.
– na celebração da Eucaristia: IG 91-111; os fiéis não devem recusar o exercício de
algum ministério especial na celebração IG 97; vários ministros podem dividir entre si
as diversas partes de um mesmo m. IG 109; quando na Missa há um só ministro, este
desempenha as diversas funções IG 110; todos os m. inferiores aos que são próprios
do diácono podem ser exercidos por homens leigos, mesmo não instituídos IG 107.
MINISTRO, MINISTROS
– ordenados e não ordenados:
– sacerdotes incluídos: quando se diz «sacerdote e ministros sagrados» trata-se apenas do
sacerdote e do diácono, embora pela palavra «ministros» se designem também outros
que realizam algum ofício litúrgico, como os leitores, etc (cf. Notitiae 6, 1970, p. 104;
cf. também variações de 1972, introduzidas na IGMR); m. são todos os que realizam
alguma função litúrgica na celebração da Eucaristia IG 91; cada m. deve fazer tudo mas
só o que lhe compete IG 91; como devem os m. proferir os textos IG 38; no ambão, os
m. devem ser facilmente vistos e ouvidos IG 309; os m. devem participar na celebração
da Missa segundo a sua condição IG 17; não é conveniente que vários m. dividam entre
si um único elemento da celebração, p. ex., a mesma leitura lida por dois, um após o
outro, a não ser que se trate da Paixão do Senhor IG 109.
– m. inferiores ao sacerdote: vestes para os m. IG 119; na celebração da Eucaristia os m.
estão perto do Bispo IG 112; quando na celebração há um só m. IG 110, 115, 116; na
celebração da Eucaristia com a participação de um só ministro IG 252-272.
– só ordenados: ministros sagrados são só o Bispo, o presbítero e o diácono (cf. Notitiae 6,
1970, p. 104); presença de Cristo na pessoa do m. na celebração da Eucaristia IG 27.
– só não ordenados: uso das vestes pelos acólitos, leitores e outros m. leigos IG 339; os m.
não ordenados e não instituídos, na celebração da Eucaristia IG 100, 101, 105; admonições
a fazer pelos m. na celebração da Eucaristia IG 43; é permitida a Comunhão sob as duas
espécies aos m. que desempenham algum ofício na Missa IG 283.
– na distribuição da comunhão sob as duas espécies, o m. extraordinário da Comunhão
pode ministrar ao cálice IG 284 a.
– m. leigos chamados para distribuir a comunhão: podem ser vários IG 162; quem pode
ser chamado IG 162; esses ministros aproximam-se do altar depois de o sacerdote ter
comungado IG 162; recebem sempre da mão do sacerdote celebrante o vaso com as
espécies eucarísticas a distribuir aos fiéis IG 162.
MISSA (formas de celebração)
– estrutura da M., seus elementos e suas partes IG 27-90; estrutura geral da M. IG 27-28;
os diversos elementos da M. IG 29-45: leitura da palavra de Deus e sua explanação IG
ÍNDICE ANALÍTICO 197
29; orações e outros elementos que pertencem à função do sacerdote IG 30-33; outras
fórmulas utilizadas na celebração IG 34-37; modo de proferir os vários textos IG 38;
importância do canto IG 39-41; os gestos e atitudes corporais IG 42-45; as várias partes
da M. IG 46-90: ritos iniciais IG 46-54; liturgia da palavra IG 55-71; liturgia eucarística
IG 72-89; rito de conclusão IG 90.
– ofícios e ministérios na M. IG 91-111; ofícios da ordem sacra IG 92-94; funções do
povo de Deus IG 95-97; ministérios especiais IG 98-107; distribuição das funções e
preparação da celebração IG 108-111.
– diversas formas de celebração da M. IG 112-287; M. com o povo IG 115-198: M. sem
diácono IG 120-170; M. com diácono IG 171-186; funções do acólito 187-193; funções
do leitor 194-198; M. concelebrada IG 199-251; M. com a participação de um só ministro
IG 252-272; normas gerais para todas as formas de celebração da M. IG 273-287.
– presidida pelo Bispo na Igreja particular: nela se manifesta o mistério da Igreja IG 22,
112; deve ser exemplar para toda a diocese IG 22.
– paroquial: deve ter-se em grande apreço, já que a comunidade paroquial representa a
Igreja universal num determinado tempo e lugar IG 113; a M. paroquial dominical vem
logo a seguir, em importância, à M. presidida pelo Bispo IG 113.
– conventual: como se celebra IG 114; concelebração IG 114, 199; é permitida a Comunhão
sob as duas espécies aos membros das comunidades, na Missa conventual IG 283.
– “da comunidade”: como se celebra IG 114; concelebração IG 114; é permitida a Co-
munhão sob as duas espécies aos membros das comunidades, na Missa que é chamada
“da comunidade” IG 283.
– com o povo: é a M. celebrada com participação dos fiéis IG 115; descrição do rito IG
115-198; nos domingos e festas deve ser celebrada com canto e número adequado de
ministros IG 115; mas também pode celebrar-se sem canto e com um só ministro IG
115; pode haver sempre um diácono IG 116; convém que o sacerdote celebrante seja
assistido normalmente por um acólito, um leitor e um cantor IG 116.
– concelebrada: é uma oportuna manifestação da unidade do sacerdócio e do sacrifício, pelo
facto de ser celebrada por vários sacerdotes IG 199; descrição do rito: IG 199-251.
– quotidiana: recomenda-se aos sacerdotes a M. quotidiana: IG 19.
– com a participação de um só ministro: é a M. celebrada pelo sacerdote, apenas com a
participação de um ministro que lhe responde IG 252; segue o rito da M. com o povo,
com as adaptações indicadas IG 252-272.
– celebrada apenas pelo sacerdote: é a M. que, por causa justa e razoável, é celebrada sem
a presença de um ministro ou, ao menos, de um fiel IG 254; neste caso omitem-se as
saudações e a bênção final IG 254.
– cf. também Concelebração, Eucaristia (celebração).
MISSAL
– prepara-se junto à cadeira do sacerdote IG 118 a; coloca-se no altar IG 73, 139, 178, 190,
255; o diácono serve o sacerdote no que se refere ao m. IG 171 b, 179.
MISSAL ROMANO
– o M.R. é uma prova da solicitude da Igreja para com a Eucaristia IG 1; no novo M.R., a
norma da oração (lex orandi) da Igreja está em consonância perfeita com a perene norma
de fé (lex credendi) IG 2; quer a edição do M.R. de 1570, quer a do Concílio Vaticano II
de 1970, seguem a mesma tradição chamada ‘antiga norma dos Santos Padres’ IG 6; o
M.R. de Paulo VI vem aperfeiçoar o M.R. de Pio V IG 6; o M. de 1570 pouco difere do
primeiro impresso em 1474, o qual, por sua vez, reproduz fielmente o M. do tempo de
Inocêncio III IG 7; a “norma dos Santos Padres”, que os correctores do M. de S. Pio V
se propunham seguir, encontra-se enriquecida com numerosos estudos de eruditos IG 8;
o M.R. significa um passo importante na tradição litúrgica IG 10; testemunha a unidade
dos fiéis CA (13); as adaptações no M.R. IG 15, 25; a reforma do M.R., levada a efeito no
nosso tempo, teve a preocupação de que todos os fiéis, na celebração eucarística, possam
chegar àquela plena, consciente e activa participação, que a própria natureza da Liturgia
exige e que é, para os próprios fiéis, por força da sua condição, um direito e um dever IG
386; a procura da inculturação não pretende de modo algum a criação de novas famílias
rituais, mas sim responder às exigências de determinada cultura, de tal modo, porém, que
as adaptações, quer no M.R. quer nos outros livros litúrgicos, não sejam prejudiciais à
índole própria do R. romano IG 398; o M.R., apesar da diversidade de lugares e duma certa
variedade de costumes, deve conservar-se no futuro como instrumento e sinal admirável
da integridade e da unidade do Rito romano IG 399.
– edição precedente: o valor do M.R. promulgado por Pio V CA (1); descrição dos critérios
de publicação do M. de Pio V IG 7; rito da concelebração a inserir CA (3); a revisão
e o enriquecimento do M. de Pio V eram sentidas como uma necessidade CA (2).
– nova edição: critérios de revisão do M.R. IG 8; fórmula de promulgação do M.R. CA
(14); o sacerdote deve procurar que o sentido da admonição proposta no M. seja sempre
mantido e expresso em poucas palavras IG 31; os fiéis devem obedecer às indicações
que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou
pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido no M. IG 43; deve fazer-se a
preparação prática de cada celebração litúrgica, segundo o Missal e outros livros litúr-
gicos IG 111; o sacerdote escolhe uma das Orações eucarísticas que se encontram no
M.R. ou que a Sé Apostólica tenha aprovado IG 147; o grande número de Prefácios
com que está enriquecido o M.R. tem como finalidade que os temas da acção de graças
da Oração eucarística brilhem mais plenamente IG 364; o M. apresenta formulários de
Missas e de orações que podem ser utilizados nas diversas circunstâncias da vida cristã,
pelas necessidades do mundo inteiro ou pelas necessidades da Igreja universal e local IG
368; compete à Conferência Episcopal, em primeiro lugar, preparar e aprovar, na língua
vernácula autorizada, a edição deste M.R., para que, confirmada pela Sé Apostólica, seja
utilizada nas regiões a que se destina IG 389; o M.R. deve ser editado integralmente
nas traduções vernáculas legitimamente aprovadas IG 389; pertence às Conferências
Episcopais definir as adaptações que se indicam nesta Instrução geral e no Ordinário
da Missa e que, depois de confirmadas pela Sé Apostólica, hão-de ser introduzidas no
próprio M.R. IG 390; poderão ser introduzidos no M.R., em lugar conveniente, os
Directórios ou as Orientações pastorais que as Conferências Episcopais julgarem úteis,
200 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
«MISTÉRIO DA FÉ»
– aclamação antes da anamnese CA (6); depois de o sacerdote dizer: Mistério da fé, o povo
aclama, utilizando uma das fórmulas prescritas IG 151; omite-se quando nenhum fiel,
dos que participam na celebração, é capaz de responder e também nas concelebrações dos
sacerdotes, quando não estão presentes os fiéis (cf. Notitiae 5, 1969, p. 324-325).
MISTÉRIO PASCAL
– pelo m.p. Cristo realizou a obra da redenção humana e da glorificação de Deus AL 18; o
m.p. é fonte da graça divina IG 368.
– celebração no ano litúrgico: a celebração do m.p. constitui o momento «privilegiado» do
culto cristão MP (1); o m.p. celebra-se no domingo AL 4; a Quaresma prepara para a
celebração do m.p. AL 27; o m.p. é proclamado e renovado nas festas («natalícia») dos
Santos MP (7).
MODERAÇÃO
– haja m. na ornamentação do altar IG 305; no tempo do Advento ornamente-se o altar com
flores com a m. que convém à índole deste tempo IG 305; no tempo do Advento usem-se
o órgão e outros instrumentos musicais com a m. que convém à índole deste tempo IG
313; convém que as Missas para diversas circunstâncias sejam usadas com m. IG 369.
MODERAR
– pertence ao sacerdote presidente m. a palavra de Deus e dar a bênção final IG 31; compete
ao sacerdote celebrante m. as preces da oração universal IG 71, 138; ao Bispo diocesano
se confia, nesta Instrução, o encargo de m. a disciplina da concelebração IG 387.
ÍNDICE ANALÍTICO 201
MONIÇÃO, MONIÇÕES
– cf. Admonição, Convite.
MOVIMENTO LITÚRGICO
– Pio XII classificou o m.l. como sinal das disposições de Deus a respeito do tempo presente
CA (2).
MULHER, MULHERES
– o pároco pode confiar a m. leigas, mediante uma bênção litúrgica ou por nomeação tem-
porária, as funções litúrgicas que não são próprias do sacerdote ou do diácono IG 107;
ministérios da m. na celebração da Eucaristia IG 100-106. 107.
«MUNDA COR MEUM»
– antes do Evangelho IG 60, 132, 135, 262, 275 b.
MÚSICA
– que cresça a dignidade das mesmas celebrações, para a promoção da dignidade das
celebrações muito contribui a beleza da m. IG 22; além do canto gregoriano, de modo
nenhum se devem excluir outros géneros de m. sacra, principalmente a polifonia, desde
que correspondam ao espírito da acção litúrgica e favoreçam a participação de todos os
fiéis IG 41; preparação da celebração litúrgica quanto à m. IG 111; ministérios da m. na
celebração da Eucaristia IG 103.
– cf. Arte, Cântico, Canto, Instrumentos (musicais).
«MYSTERII PASCHALIS»
– Carta Apostólica MP (1-13).
NAÇÃO, NAÇÕES
– muitas festas dos Santos ficarão a ser celebradas só por uma nação particular MP (8), AL 9.;
é conveniente que, ao editar o Missal Romano, sejam inseridas no respectivo lugar do ca-
lendário geral as celebrações próprias de toda a n. ou duma região mais alargada IG 394.
NARRAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
– cf. Palavras (da instituição da Eucaristia).
NATAL DO SENHOR
– solenidade do N.S.: C 59; o Tempo do Advento termina antes das Vésperas I do N.S. AL
40; o Tempo do Natal decorre desde as Vésperas I do N.S. AL 33; na solenidade do N.S.
podem celebrar-se três Missas AL 34; é permitido celebrar ou concelebrar nesse dia mais
do que uma vez IG 204 c; neste dia às palavras «E encarnou» genuflecte-se IG 137.
– tempo do N.: AL 32-38; decorre desde as Vésperas I do N.S. até ao domingo depois da
Epifania AL 33; o que celebra o tempo do N. AL 33; vestes que se usam no tempo do N.
IG 346 a.
– domingos: C 59; domingo II depois do N. AL 36.
– dias feriais: C 59; calendário que se segue nos dias feriais do Advento, do Natal, da
Quaresma e do Tempo Pascal IG 354; Missa a escolher IG 355 b; têm colectas próprias
CA (11); Missas para diversas necessidades ou para várias circunstâncias e Missas
votivas nos dias feriais deste tempo IG 376.
– cf. também Oitava (do Natal), Vigília (do Natal).
202 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
NATALÍCIOS (dias)
– cf. Santos.
NAVETA
– prepara-se na sacristia IG 119.
NOITE PASCAL
– cf. Vigília (pascal).
NOMES DA MISSA
– celebração eucarística IG 19, 20, 21, 22, 80, 91, 94, 99, 114, 171, 350, 386; ceia pascal
IG 1; ceia do Senhor IG 3, 17, 27, 199, 203, 204, 319; fracção do pão IG 321; memorial
do Senhor IG 27, 304; Missa IG 1, 2, 3, 4, 16, 17, 27...; sacrifício eucarístico IG 2, 11,
17, 19, 27...
NORMA, NORMAS
– n. gerais: no novo Missal, a n. da oração (lex orandi) da Igreja está em consonância perfeita
com a perene n. da fé (lex credendi) IG 2, 10; nas questões litúrgicas, a Igreja particular
deve estar de acordo com a Igreja universal, não só para evitar os erros, mas também para
transmitir a integridade da fé, porque a «n. da oração» (lex orandi) da Igreja corresponde
à sua «n. da fé» (lex credendi) IG 397; a antiga n. dos Santos Padres relativamente ao
novo Missal Romano CA (8), IG 6, 8, 9; a reforma do Missal Romano, levada a efeito no
nosso tempo segundo as n. dos decretos do II Concílio do Vaticano, teve a preocupação
de que todos os fiéis, na celebração eucarística, possam chegar àquela plena, consciente
e activa participação, que a própria natureza da Liturgia exige e que é, para os próprios
fiéis, por força da sua condição, um direito e um dever IG 386; as n. litúrgicas do Concílio
de Trento foram em grande parte completadas e aperfeiçoadas pelas do II Concílio do
Vaticano IG 15; o objectivo da Instrução geral é traçar as linhas gerais por que se há-de
regular toda a celebração eucarística e expor as n. a que deverá obedecer cada uma das
formas de celebração IG 21; nas rubricas e n. da Instrução geral as palavras “dizer” ou
“proferir” devem ser entendidas como referentes quer ao canto quer à simples recitação
IG 38; observem-se atentamente as n. especiais dadas pela Instrução «A Liturgia romana
e a inculturação» IG 395; antes de se chegar às novas adaptações da liturgia, principal-
mente às mais profundas, hão-de aplicar-se plenamente as n. pastorais correspondentes ao
espírito da celebração IG 396; a n. estabelecida pelo II Concílio do Vaticano, segundo a
qual as inovações na reforma litúrgica só se devem fazer se o exigir uma verdadeira e certa
utilidade da Igreja, e procurando que as novas formas como que cresçam organicamente
das que já existem, também deve aplicar-se à inculturação do Rito romano IG 398.
– n. específicas da celebração da Eucaristia: a Igreja foi estabelecendo n. para a celebração
da santíssima Eucaristia IG 1; convém que as acções e procissões se realizem com decoro,
enquanto se executam os cânticos respectivos, segundo as n. estabelecidas para cada caso
IG 44; quando, segundo as n., uma festa é elevada ao grau de solenidade, junta-se uma
terceira leitura, que se vai buscar ao Comum IG 357; na escolha dos cânticos entre as
leituras, bem como dos cânticos de entrada, do ofertório e da Comunhão, devem seguir-se
as n. estabelecidas no capítulo que a eles se refere IG 367; as n. para a execução do cântico
do ofertório são idênticas às que foram dadas para o cântico de entrada IG 74; quanto
às Orações eucarísticas aprovadas pela Sé Apostólica, observem-se as n. estabelecidas
para cada uma delas IG 235; na escolha das Orações eucarísticas, que se encontram no
ÍNDICE ANALÍTICO 203
Ordinário da Missa, hão-de ter-se em conta algumas n. IG 365; quando os fiéis comungam
de pé, recomenda-se que, antes de receberem o Sacramento, façam a devida reverência,
estabelecida pelas n. da Conferência Episcopal IG 160; a alva nunca pode ser substituída
pela sobrepeliz, nem sequer quando, segundo as n., se usa apenas a estola sem casula ou
dalmática IG 336.
– formas de celebração: algumas n. geraisIV. Algumas normas gerais para todas as formas
de celebração da Missa IG 273-287; na Missa celebrada pelo Bispo, ou na qual ele está
presente sem celebrar a Eucaristia, observem-se as n. que se encontram no Cerimonial
dos Bispos IG 112; a Missa concelebrada, seja qual for a forma de que se revista, segue
as n. a observar comummente IG 205; nas Missas rituais devem ter-se em conta as n.
indicadas nos livros rituais e nas Missas respectivas IG 372; nas Missas de defuntos
observe-se o que deve ser observado segundo as n. do direito IG 380; no que se refere
à escolha das partes da Missa, tanto do Temporal como do Santoral, há algumas n. a
observar IG 356; em algumas celebrações que, segundo as n. dos livros litúrgicos, se
ligam à Missa, os ritos iniciais omitem-se ou realizam-se de modo específico IG 46;
– n. gerais sobre o ano litúrgico AL 1-47, sua aprovação MP (11-12); n. universais do
calendário C 48-61, sua aprovação MP (11-12).
– Conferência Episcopal: compete à Conferência Episcopal, segundo as n. do direito, adaptar
à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário
da Missa IG 43; quanto ao modo de distribuir a sagrada Comunhão sob as duas espécies
aos fiéis e ao alargamento da autorização, a Conferência Episcopal pode dar n., confirmadas
pela Sé Apostólica IG 283; para que a celebração corresponda mais plenamente às n. e ao
espírito da sagrada Liturgia, nesta Instrução e no Ordinário da Missa propõem-se algumas
ulteriores adaptações, que são da competência da Conferência Episcopal IG 386; certas
adaptações que requerem maior coordenação, devem ser determinadas, segundo as n. do
direito, pela Conferência Episcopal IG 388.
– Bispo diocesano: segundo as n. do direito, compete ao Bispo regulamentar a disciplina da
concelebração em todas as igrejas e oratórios da sua diocese IG 202; o Bispo diocesano
pode definir n. para a Comunhão sob as duas espécies na sua diocese, a observar mesmo
nas igrejas dos religiosos e nos pequenos grupos IG 283; o Bispo diocesano recorrerá ao
conselho e ajuda da Comissão diocesana da sagrada Liturgia e de Arte sacra, sempre que
tenha de estabelecer n. sobre a construção, reparação e adaptação dos edifícios sagrados,
aprovar projectos de novas construções ou decidir questões de certa importância IG 291;
para que a celebração corresponda mais plenamente às n. e ao espírito da sagrada Liturgia,
nesta Instrução e no Ordinário da Missa propõem-se algumas ulteriores adaptações, que
são da competência do Bispo diocesano IG 386; pertence ao Bispo diocesano estabelecer
n. sobre a função de servir o sacerdote ao altar, sobre a distribuição da sagrada Comunhão
sob as duas espécies, e sobre a construção e ordenamento dos edifícios da igreja IG 387.
NOTÍCIAS
– n. breves no rito de conclusão IG 90 a.
OBLAÇÃO
– na celebração da Eucaristia: na Oração eucarística IG 2, IG 79 f; pela incensação quer
significar-se que a o. e oração da Igreja se elevam, como fumo de incenso, à presença de
Deus IG 75; o sentido da Oração eucarística é que toda a assembleia dos fiéis se una a
Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na o. do sacrifício IG 78; pelas intercessões
204 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
ÓLEOS (santos)
– cf. Crisma, Santos óleos.
ORAÇÃO (sentido genérico)
– da comunidade:
– em geral: a participação na mesma o. exprime a unidade dos fiéis IG 96.
– de cada fiel: o. privada dos fiéis ao Senhor, no Sacramento da Eucaristia IG 314 b.
– no ano litúrgico: AL 1.
ORAÇÃO, ORAÇÕES (sentido específico)
– adaptação das o. do Missal Romano IG 15; escolha das o. na celebração da Eucaristia IG
363; como se devem proferir as o. IG 38.
– o. presidenciais: como se proferem IG 32.
– na celebração da Eucaristia: o que são IG 30; quais são IG 30; escolha das o. presi-
denciais IG 363.
– colecta, sobre as oblatas e depois da Comunhão: foram revistas e emendadas CA
(11); estas o. devem corresponder às necessidades dos fiéis IG 352; orações para
várias necessidades nas memórias facultativas e nos dias feriais do tempo comum IG
377; escolha das o. para as várias necessidades IG 363; o. nas Missas de defuntos
IG 385.
– sobre as oblatas: IG 30, 77, 146; é sempre única IG 54; como se conclui IG 54, 77;
como se profere IG 32; todos estão de pé desde a oração sobre as oblatas até ao fim
da Missa IG 43.
– depois da Comunhão: IG 30, 89, 165, 271; é sempre única IG 54; como se conclui
IG 54, 89; como se profere IG 32.
– o. sobre o povo: IG 90 b, 167.
– orações em silêncio (do presidente)
– são ditas por ele, em seu nome pessoal, antes da leitura do Evangelho, na preparação
dos dons, e antes e depois da sua própria comunhão IG 33; em silêncio («secreto»)
IG 33; destinam-se a despertar maior atenção no sacerdote para celebrar com mais
atenção e piedade IG 33; quais são IG 132, 134, 143, 155, 156, 158, 163.
– Convite à oração (do presidente)
– antes da colecta IG 54, 127, 259; silêncio depois do convite IG 45, 127, 259; c. antes
da oração dominical IG 81; c. a dar a paz IG 154, 181, 239; c. à Comunhão eucarística
IG 84, 157, 243, 268; c. depois da Comunhão IG 165.
– cf. também Colecta, Oração eucarística.
ORAÇÃO COMUM
– cf. Oração universal.
ORAÇÃO DOMINICAL
– na celebração da Eucaristia: IG 36, 81, 152, 237, 266; é proferida por todos IG 81; os
fiéis devem saber cantá-la em latim IG 41; o sacerdote recita-a de braços abertos IG 152;
o que se pede na o.d. IG 81; a o.d. manifesta e favorece a participação activa IG 36.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
– importância: é oração presidencial IG 30; o que faz o sacerdote na O.E. IG 2, IG 78.
– descrição: IG 78-79; elementos principais IG 79; na O.E. faz-se a acção de graças e as
206 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
oblatas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo IG 72; é o ponto culminante de toda a cele-
bração IG 30, 78; o que a O.E. exige IG 79 (no fim); como começa e como prossegue IG
147, 149-151; quem deve ser nomeado na O.E. IG 149; menção do Papa e dos Bispos
na O.E. IG 149; na O.E. faz-se memória dos defuntos IG 355.
– disciplina: a novidade principal da reforma está na chamada O.E. CA (6); três novos textos
de O.E. no Missal CA (6); normas para uso das O.E. IG 365; escolha entre os textos das
O.E. IG 365.
– maneira de proferir as O.E.: IG 32; o que se pode cantar nas O.E. IG 147, 218; pode ser
introduzida por uma breve admonição IG 31; função do sacerdote ao proferir a O.E. IG
78, em cada uma das partes IG 147-151; modo de proferir a O.E. nas concelebrações IG
216-236; função do diácono durante a O.E. IG 179-180; participação dos fiéis na O.E.
escutando e aclamando IG 79.
– Oração eucarística I (Cânone Romano): quando é mais oportuno utilizá-lo IG 365 a;
como se profere com canto IG 218; como se profere na concelebração IG 216-218,
219-225; como se diz a doxologia IG 236; inclinação na O.E. IG 230 c, 275 b.
– Oração eucarística II: quando é mais oportuno utilizá-la IG 365 b; quando se pode dizer
IG 365 b; como se profere com canto IG 218; como se profere na concelebração IG
216-218, 226-228; como se diz a doxologia IG 236.
– Oração eucarística III: quando é mais oportuno utilizá-la IG 365 c; como se profere
com canto IG 218; como se profere na concelebração IG 216-218, 229-231; como se
diz a doxologia IG 236.
– Oração eucarística IV: quando é mais oportuno utilizá-la IG 365 d; como se profere
com canto IG 218; como se profere na concelebração IG 216-218, 232-234; como se
diz a doxologia IG 236.
– quanto às outras O.e aprovadas, observem-se as normas estabelecidas para cada uma
delas IG 235.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
– cf. Oração universal.
ORAÇÃO UNIVERSAL
– na celebração da Eucaristia:
– a o.u. manifesta e favorece a participação activa dos fiéis IG 36; descrição da o.u. IG
55, 69-71, 138, 264; a o.u. foi restabelecida no Ordinário da Missa CA (8); nas Missas
de defuntos IG 385.
– qual é normalmente a ordem das intenções IG 70; em celebrações especiais a ordem das
intenções pode acomodar-se às circunstâncias IG 70; compete ao sacerdote celebrante
dirigir da cadeira esta prece IG 71; ele próprio a introduz com uma breve admonição
e a conclui com uma oração IG 71; as intenções que se propõem devem ser sóbrias,
compostas com sábia liberdade e poucas palavras, e exprimam a súplica de toda a co-
munidade IG 71; são enunciadas do ambão ou de outro lugar conveniente IG 71; por
um diácono, ou por um cantor, ou por um leitor, ou por um fiel leigo IG 71; o povo,
de pé, faz suas estas súplicas, ou com uma invocação comum proferida depois de cada
intenção, ou orando em silêncio IG 71; na o.u. o diácono orienta os fiéis IG 94, profere
as intenções IG 177; as intenções podem ser proferidas pelo leitor IG 99, 197, por uma
mulher IG 107; a o.u. pode proferir-se do ambão IG 309; todos estão de pé durante a
o.u. IG 43; quem dirige a o.u. IG 71, 138, 264; de onde pode dirigir-se IG 138.
– cf. Intenções.
ÍNDICE ANALÍTICO 207
«ORAI, IRMÃOS»
– na celebração da Eucaristia: é um convite para que todos orem com o sacerdote, antes da
oração sobre as oblatas IG 77, 146; o povo levanta-se e responde ao convite IG 146; em
Portugal pode o sacerdote dizer apenas Oremos sem resposta do povo IG 146; os fiéis
estão de pé desde o convite Orai, irmãos, até ao fim da Missa, excepto nos momentos
indicados pela IGMR IG 43.
ORATÓRIO
– cf. Capela, Edifícios sagrados, Igreja (edifício).
ORDENAMENTO
– das leituras da Missa: descrição do o. das leituras da Missa CA (9); a sua finalidade CA
(10).
– da Missa: seja revisto CA (3).
ORDINÁRIO DA MISSA
– o Concílio Vaticano II determinou que o O.M. fosse revisto CA (3); alguns ajustamentos
e adaptações do O.M. IG 23; compete à Conferência Episcopal, segundo as normas do
direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indi-
cados no O.M. IG 43; o O.M. deve ser explicado na homilia IG 65; convém que os fiéis
saibam cantar em latim algumas partes do O.M. IG 41; normas a ter em conta na escolha
das Orações eucarísticas que se encontram no O.M. IG 365; não é permitido substituir os
cânticos do O.M., por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cânticos IG 366; alterações
ulteriores propostas ao O.M., que são da competência do Bispo diocesano e da Conferência
Episcopal IG 386; pertence à Conferência Episcopal definir algumas adaptações do O.M.
IG 390; muito convém, que nas regiões onde se utiliza a mesma língua, haja, na medida
do possível, a mesma versão principalmente para o O.M. IG 392; pertence à Conferência
Episcopal aprovar melodias apropriadas, sobretudo para os textos do O.M. IG 393.
«OREMOS»
– cf. Oração (Convite à).
ORGANISTA
– na celebração da Eucaristia: exerce um ofício litúrgico próprio IG 103; o o., se for sacer-
dote, pode estar ao órgão durante a liturgia da Palavra (cf. Notitiae 5, 1969, p. 405).
ÓRGÃO
– onde deve colocar-se na igreja IG 313; quando se cala IG 32; pode ser tocado suavemente
depois da homilia para ajudar à meditação (cf. Notitiae 9, 1973, p. 192); se não houver
cântico do ofertório ou não se tocar o o., o sacerdote pode, na apresentação do pão e do
vinho, dizer em voz alta as fórmulas de bênção IG 142; o o. deve ser colocado num
lugar apropriado, de modo a poder apoiar o canto e a ser bem ouvido por todos, quando
intervém sozinho IG 313; o o., antes de ser destinado ao uso litúrgico, deve ser benzido
IG 313; como se usa o o. no tempo do Advento, no tempo da Quaresma, nas solenidades
e nas festas IG 313.
208 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
ORIENTAÇÕES PASTORAIS
– poderão ser introduzidas no Missal Romano, em lugar conveniente, os o.p. que a Confe-
rência Episcopal julgue úteis IG 390.
OSTENSÓRIO
– pode ser fabricado com materiais particularmente apreciados em cada região IG 328-329.
– cf. Custódia.
PADROEIRO, PADROEIROS
– celebração:
– dos p. nos calendários particulares C 50 b, 52.
– p. principal do lugar a celebrar pelas famílias religiosas C 52 c.
– solenidade do p. principal da região, da nação ou de um território mais vasto C 59, do
lugar, da cidade C 59, da família religiosa C 59.
– festa do p. principal da região, da nação ou de um território mais vasto C 59, da província
C 59, da diocese C 59, da família religiosa C 59.
– memória do p. secundário da região C 59, do lugar C 59, da província religiosa C 59.
PAI NOSSO
– cf. Oração dominical.
PAIXÃO DO SENHOR
– a leitura da P. do Senhor pode ser feita por vários leitores IG 109.
PALA
– se for precisa, prepara-se na credência IG 118 c; o acólito ou outro ministro leigo coloca
a p. no altar IG 139, 191, 306; se for oportuno, cobre o cálice com a p. IG 142.
PALAVRA DE DEUS
– ouvindo a p.D. os fiéis exprimem a sua unidade IG 96.
– nas celebrações litúrgicas: a p.D. é proclamada de um lugar adequado IG 309.
– na celebração da Eucaristia: moderar a p.D. é função sacerdotal na celebração da Eucaristia
IG 31; a mesa da p.D. deve ser preparada com mais abundância CA (3-4); os ritos iniciais
preparam para ouvir a p.D. IG 46.
– cf. também Homilia, Leituras, Liturgia da palavra, Pregação.
PALAVRAS
– da instituição da Eucaristia na Oração eucarística IG 79 d.
– do Senhor: as p. do Senhor exprimem claramente a presença real IG 3; determinação
dessas p. CA (6); o sacerdote deve inclinar-se ao pronunciá-las IG 275 b; como se
proferem na concelebração IG 222 c, 227 c, 230 c, 233 c.
PÃO
– na última Ceia: Cristo tomou o p., pronunciou a acção de graças, partiu o p. e deu-o aos
seus discípulos, dizendo: «Tomai, comei: isto é o meu Corpo» IG 72.
– na celebração da Eucaristia:
– preparação dos dons: na credência prepara-se o p. para a Comunhão do sacerdote que
preside, do diácono, dos ministros e do povo IG 118 c; na preparação dos dons, leva-
se ao altar o p., isto é, o mesmo elemento que Cristo tomou em suas mãos IG 72, 100;
ÍNDICE ANALÍTICO 209
é de louvar que o p. seja apresentado pelos fiéis IG 73; embora, hoje em dia, os fiéis
já não tragam do seu próprio p., como se fazia noutros tempos, no entanto o rito desta
apresentação conserva ainda valor e significado espiritual IG 73, 140; o p., recebido
pelo sacerdote ou pelo diácono em lugar conveniente, é depois levado para o altar IG 73;
além do p., são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à
Igreja IG 73; o diácono entrega ao sacerdote a patena com o p. que vai ser consagrado
IG 178; o acólito leva para o altar o p. e entrega-o ao sacerdote IG 190; o sacerdote,
junto do altar, recebe a patena com o p., sustentando-a, com ambas as mãos, um pouco
elevada sobre o altar IG 141; o p. é deposto sobre o altar pelo sacerdote, acompanhado
da fórmula prescrita IG 75, 140, 141; se não houver cântico do ofertório ou não se
tocar o órgão, o sacerdote pode, na apresentação do p., dizer em voz alta a fórmula de
bênção IG 142; depois de colocado sobre o altar, o p. é incensado IG 276 d.
– consagração: na consagração das oblatas o p. converte-se no Corpo de Cristo IG 72;
mediante as palavras e gestos de Cristo, realiza-se o sacrifício que o próprio Cristo
instituiu na última Ceia, quando ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do p. e
do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos, ao mesmo tempo que lhes confiou
o mandato de perpetuar este mistério IG 79 d; se parecer oportuno, os concelebrantes
dizem as palavras da consagração com a mão direita estendida para o p. IG 223, 227,
230, 233.
– Oração dominical, fracção do p. e Comunhão: na Oração dominical pede-se o p. de cada
dia, que para os cristãos evoca principalmente o p. eucarístico IG 81; pela fracção do
p. e pela Comunhão, os fiéis, embora muitos, recebem, de um só p., o Corpo do Senhor,
do mesmo modo que os Apóstolos o receberam das mãos do próprio Cristo IG 72; o
sacerdote parte o p. eucarístico IG 83; o gesto da fracção do p. significa que os fiéis,
apesar de muitos, se tornam um só Corpo, pela Comunhão do mesmo p. da vida que é
Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo IG 83; o gesto da fracção do p.
manifesta de modo mais expressivo a força e o valor de sinal da unidade de todos em
um só p. e de sinal da caridade, pelo facto de um só p. ser repartido entre os irmãos IG
321; o sacerdote deita uma parte do p. no cálice para significar a unidade do Corpo e
do Sangue do Senhor IG 83; a invocação Cordeiro de Deus acompanha a fracção do
p., pelo que pode repetir-se o número de vezes que for preciso, enquanto durar o rito
IG 83; depois o sacerdote mostra aos fiéis o p. eucarístico sobre a patena ou sobre o
cálice IG 84; o presbítero distribui aos irmãos o p. da vida eterna e com eles participa
do mesmo p. IG 93; hoje em dia, ninguém põe em dúvida os princípios doutrinais
relativos ao pleno valor da comunhão eucarística recebida apenas sob a espécie do p.
IG 14; não é permitido que os próprios fiéis tomem, por si mesmos, o p. consagrado
IG 160; a Comunhão pode ser distribuída unicamente sob a espécie do pão IG 161;
aos fiéis que eventualmente queiram comungar só sob a espécie do p., dê-se a sagrada
Comunhão desta forma IG 284.
– o p. para a celebração: seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja utilizou sempre o p. e o
vinho com água para a celebração da Eucaristia IG 319-321, 324; o p. para celebrar a
Eucaristia deve ser só de trigo, confeccionado recentemente e, segundo a antiga tradição
da Igreja latina, p. ázimo IG 320; convém que o p. eucarístico, embora ázimo e apresen-
tando a forma tradicional, seja confeccionado de modo que o sacerdote, na Missa com
participação do povo, possa realmente partir a hóstia em várias partes e distribuí-las pelo
menos a alguns dos fiéis IG 321; não se exclui o p. em hóstias pequenas por razões de
ordem pastoral IG 321; no entanto, o gesto da fracção do p. manifesta de modo mais
210 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
PÁSCOA
– solenidade da P.: no ano litúrgico AL 18; na solenidade da P. comemora-se a memória
da ressurreição do Senhor AL 1; a solenidade da P. tem «sequência» IG 64; no dia de P.
pode celebrar-se ou concelebrar-se uma segunda Missa IG 204 b.
– tempo pascal: AL 22-26; quando decorre e como se celebra AL 22.
– celebração da Eucaristia: cor das vestes a usar no tempo pascal IG 346 a; leitura dos
Actos dos Apóstolos no tempo pascal CA (9).
– domingos da P.: AL 5, 23, C 59; não são permitidas as Missas rituais IG 372; não pode
celebrar-se uma Missa apropriada, mesmo por ordem ou com licença do Bispo diocesano
IG 374; não podem celebrar-se as Missas exequiais IG 380.
– dias feriais do tempo pascal: C 59; calendário a seguir IG 354; Missa a escolher IG 355
b; as Missas dos d.f. do tempo pascal têm colectas próprias CA (11); a homilia é reco-
mendada IG 66.
– cf. também Mistério pascal, Oitava (da Páscoa), Tríduo (pascal), Vigília (pascal).
PATENA
– entre os objectos requeridos para a celebração da Eucaristia, merecem respeito particular
os vasos sagrados e, entre eles, a p. IG 327; a p. serve para oferecer, consagrar e comungar
o pão IG 327; se a p. for fabricada de metal oxidável, ou menos nobre que o ouro, nor-
malmente deve ser dourada por dentro IG 328; mas a juízo da Conferência Episcopal, a p.
também pode ser fabricada com outros materiais sólidos e que sejam, segundo o modo de
sentir de cada região, mais nobres, por exemplo, o marfim ou certas madeiras muito duras
IG 329; neste caso, dê-se preferência aos materiais que não se quebrem nem deteriorem
facilmente IG 329; para a consagração das hóstias, pode usar-se uma p. maior, na qual
se põe o pão não só para o sacerdote e o diácono, mas também para os outros ministros
e fiéis IG 331; prepara-se na credência IG 118 c; p. com pão na preparação dos dons IG
141; a hóstia consagrada é mostrada ao povo levantando-a um pouco sobre a p. ou sobre
o cálice IG 157; o sacerdote recebe a p. das mãos do diácono IG 178; durante a doxologia
o sacerdote mantém elevada a p. com a hóstia IG 180; os concelebrantes podem tirar da
p. o Corpo de Cristo IG 242; como se purifica a p. IG 163, 279; é sobre a p. que se faz a
fracção do pão IG 155; a p. pode servir para dar a comunhão IG 160; a p. pode deixar-
se no altar ou na credência e purificar-se no fim da Missa IG 163; a forma da p. IG 332;
bênção da p. IG 333; a p. na comunhão do Sangue de Cristo pelos fiéis IG 287.
PATRONO, PATRONOS
– cf. Padroeiro.
PAZ
– rito da p. na celebração da Eucaristia IG 82, 154, 181, 239, 266, 390; no rito da p. a Igreja
implora a paz e a unidade para si próprias e para toda a família humana, e os fiéis expri-
mem uns aos outros a comunhão eclesial e a caridade mútua, antes de comungarem no
Sacramento IG 82; quanto ao próprio sinal com que se dá a p., a Conferência Episcopal
212 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
determinará como se há-de fazer IG 82, 390; mas é conveniente que cada um dê a paz
com sobriedade apenas aos que estão mais perto de si IG 82.
PENITÊNCIA
– as práticas de p. na Quaresma preparam para a celebração do mistério pascal AL 27;
obras de p. no ano litúrgico AL 1; as formas de p. exterior IG 15; a absolvição dada pelo
sacerdote nos ritos iniciais, carece da eficácia do sacramento da p. IG 51.
PENTECOSTES
– solenidade do P.: C 59; no ano litúrgico AL 17; o Tempo Pascal conclui-se com o domingo
do P. AL 23; cf. também Vigília (do Pentecostes).
PESSOAS DIVINAS
– inclinação da cabeça faz-se ao nomear simultaneamente as três P.D. IG 275 a.
PIEDADE
– arte: as obras de arte destinadas à igreja, devem alimentar a p. IG 289; a natureza e beleza
do lugar sagrado e das alfaias do culto devem fomentar a piedade e exprimir a santidade
dos mistérios que se celebram IG 294.
– celebrações litúrgicas:
– ano litúrgico: podem transferir-se para os domingos do Tempo Comum as celebrações
que ocorrem num dia de semana e que são de especial devoção dos fiéis C 58; nas
memórias facultativas da Virgem Maria ou dum Santo, particularmente venerada pelos
fiéis, satisfaça-se a legítima p. dos fiéis IG 355.
– cf. também Piedade (exercícios de).
PIEDADE (exercícios de)
– como devem ser: certas formas de e.p. desviavam o espírito dos fiéis dos mistérios da
redenção MP (2).
– são recomendados: e.p. espirituais e corporais no ano litúrgico AL 1.
PÍXIDE
– material da p. IG 328, 329; prepara-se na credência IG 118 c; pode servir para dar a
Comunhão IG 160; purifica-se sobre o cálice IG 163; purifica-se ao lado do altar ou na
credência IG 163.
PLANETA
– é outro nome da casula IG 119 a, 209, 337.
– cf. Casula.
PLUVIAL
– cf. Capa de asperges.
PORTA DA IGREJA
– ministros encarregados de receber os fiéis à p.i. IG 105 d.
PRECEDÊNCIA
– dos dias litúrgicos C 59.
– cf. Tabela de precedência.
ÍNDICE ANALÍTICO 213
PRECES
– da Igreja em geral: o povo de Deus faz subir até Deus as p. de toda a família humana IG
5; cf. Oração.
PRECÓNIO PASCAL
– profere-se do ambão IG 309.
PREFÁCIO, PREFÁCIOS
– importância e finalidade: descrição do p. IG 79 a; no rito romano os p. variam CA (6);
finalidade do p. IG 364; quando há p. próprios (cf. Notitiae 5, 1969, p. 323).
– reforma: aumentou o número dos p. CA (6); p. a usar na Oração eucarística II IG 365 b;
p. a usar na Oração eucarística III IG 365 c; p. a usar na Oração eucarística IV IG 365 d.
– modo de os proferir: na Missa com o povo IG 148, na concelebração IG 216.
PREGAÇÃO
– na celebração da Eucaristia a p. é função presidencial IG 66, 93; pode eventualmente ser
feita pelo diácono IG 94.
PRELADO
– fórmula com que é mencionado na Oração eucarística IG 149.
PREPARAÇÃO
– da celebração litúrgica: deve ser feita sob a orientação do reitor da igreja, segundo o Missal
e os outros livros litúrgicos IG 111, com a diligente cooperação de todos os que nela são
chamados a intervir IG 111, devendo ser ouvidos também os fiéis naquilo que lhes diz
directamente respeito IG 111; mas o sacerdote que preside à celebração conserva sempre
o direito de dispor de tudo aquilo que for da sua competência IG 111.
– da celebração da Eucaristia: IG 352; as coisas a preparar na celebração com o povo IG
117-119.
– dos dons: IG 72-75.
– do altar: IG 73; compete ao acólito IG 98.
– privada:
– dos fiéis para a Comunhão IG 84.
– do sacerdote IG 84.
PRESBITÉRIO
– grupo: participação do p. na Missa celebrada pelo Bispo IG 112; o p. concelebra com
o Bispo IG 92, 203; o p. concelebra a Missa crismal com o Bispo AL 31; cf. também
Presbítero.
– lugar: o p. é o lugar do sacerdote celebrante, do diácono e dos outros ministros IG 294;
o p. é o lugar onde sobressai o altar, donde se proclama a palavra de Deus e onde o sa-
cerdote, o diácono e os outros ministros exercem as suas funções IG 295; no p. devem
preparar-se, para a concelebração, assentos e livros para os sacerdotes concelebrantes IG
207 a; na credência, um cálice de tamanho suficiente, ou vários cálices IG 207 b; como
deve ser IG 295; a cadeira para o sacerdote celebrante e outros assentos no p. IG 310.
– na celebração da Eucaristia: os p. oferecem «in persona Christi» e presidem à celebração
da Eucaristia IG 4; participam na Eucaristia celebrando ou concelebrando com o Bispo
IG 92, 203; dirigem a celebração da Eucaristia em nome do Bispo IG 92; ofício do p.
214 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Santos ficarão a ser celebradas só por uma família religiosa MP (8), AL 9; as famílias
religiosas veneram com culto especial os Santos que lhes são próprios C 49; os r. unem-se
à comunidade da Igreja local nalgumas celebrações C 52 c.
– participação dos r. na Missa “da comunidade” IG 114; aconselha-se a concelebração nas
Missas celebradas por ocasião de reuniões de sacerdotes r. IG 199 d; pode voltar a celebrar
para utilidade dos fiéis, quem concelebrar com o Bispo ou seu delegado por ocasião das
reuniões dos religiosos IG 204 e; o Bispo diocesano pode definir normas para a Comunhão
sob as duas espécies na sua diocese, a observar mesmo nas igrejas dos r. IG 283.
RELÍQUIAS
– r. dos Santos sob o altar que vai ser dedicado IG 302; incensam-se com três ductos do
turíbulo, as r. da santa Cruz IG 277; com dois ductos incensam-se as r. dos Santos expostas
à veneração pública, e só no início da celebração, depois da incensação do altar IG 277.
RESPONSÁVEL DA CELEBRAÇÃO
– nas celebrações litúrgicas: é conveniente que haja um r. pelo bom ordenamento das acções
sagradas nas igrejas e comunidades mais importantes IG 106; atribuições IG 106.
RESPOSTAS DOS FIÉIS
– na celebração da Eucaristia IG 35; r.f. à saudação inicial do sacerdote IG 50; na oração
universal IG 71; o povo, deve associar-se ao sacerdote, na fé e em silêncio, e também
com as intervenções previstas na Oração eucarística, isto é: as r. ao diálogo do Prefácio,
o Sanctus, a aclamação depois da consagração e a aclamação Amen depois da doxologia
final, ou ainda com outras aclamações aprovadas pela Conferência Episcopal e confirma-
das pela Sé Apostólica IG 147; na preparação das traduções, que compete à Conferência
Episcopal, tenha-se em conta o género literário das r. dos fiéis IG 392; tendo em conta
o lugar importante do canto na celebração, pertence à Conferência Episcopal aprovar
melodias apropriadas, sobretudo para as r. do povo IG 393.
– cf. Participação.
REUNIÃO, REUNIÕES
– a todos os que participam em r. de carácter pastoral é permitida a Comunhão sob as duas
espécies IG 283.
– a concelebração nas r. sacerdotais IG 199, 204 d; o significado da concelebração com o
Bispo nas r. sacerdotais IG 203; a concelebração da Missa nas r. dos Bispos IG 199.
REVERÊNCIA
– para com a Eucaristia e em toda a liturgia eucarística IG 3; a Oração eucarística deve ser
escutada pelos fiéis com r. IG 79; no fim da Missa o sacerdote com os ministros leigos,
faz a devida r. ao altar IG 169.
RITOS (Celebrações litúrgicas)
– em geral: preparação da celebração litúrgica quanto aos r. IG 111; tendo em conta o lugar
importante do canto na celebração, pertence à Conferência Episcopal aprovar melodias
apropriadas, sobretudo para os r. especiais que ocorrem durante o ano litúrgico IG 393.
– na celebração da Eucaristia: os r. da celebração eucarística foram simplificados CA (7);
mas a sua substância permaneceu CA (7).
– iniciais: descrição IG 46-54, 256-259, funções do sacerdote IG 120-127, funções do
diácono IG 172-174, funções do acólito IG 188-189, funções do leitor IG 196-198; r.i.
218 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
juntamente com o ministro, diz o Símbolo, conforme as r. IG 263; segundo as r., o sacerdote
escolhe uma das Orações eucarísticas que se encontram no Missal Romano, ou que a Sé
Apostólica tenha aprovado IG 147; o sacerdote prossegue a Oração eucarística, segundo as
r. apresentadas em cada uma das Orações IG 149; em certos dias e em ocasiões especiais,
a bênção final, segundo as r., é enriquecida e expressa com a oração sobre o povo ou outra
fórmula mais solene IG 167; o pluvial, ou capa de asperges, é usado pelo sacerdote nas
procissões e outras funções sagradas, segundo as r. próprias de cada rito IG 341.
SÁBADO, SÁBADOS
– do Tempo Comum: memória facultativa de Nossa Senhora AL 15; recomenda-se de modo
particular a memória de Santa Maria no s. IG 378.
– Santo: o jejum pascal pode celebrar-se, conforme as circunstâncias, também no S. Santo
AL 20.
SACERDÓCIO
– comum: o s. real dos fiéis exerce-se na celebração da Eucaristia IG 5, IG 95; na oração
universal IG 69.
– ministerial: natureza do s. ministerial IG 4; a instituição do s. comemora-se na Quinta-
-feira Santa IG 4.
– exercício: a concelebração manifesta a unidade do s. IG 199, e mais ainda a concele-
bração do Bispo com o seu presbitério IG 203.
SACERDOTE, SACERDOTES
– nas celebrações litúrgicas: a cadeira do s. celebrante deve significar a sua função de pre-
sidente da assembleia e guia da oração IG 310; vestes do s. celebrante IG 337, 340, 341;
como profere o s. os textos IG 38.
– na celebração da Eucaristia: o s. celebrante é servidor da liturgia IG 24; algumas adaptações
são da responsabilidade do s. celebrante IG 24; o s. celebrante não pode, por sua livre
iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for na celebração da Missa IG 24; o
s. actua em nome de Cristo e representa-O IG 72; o s. actua na pessoa de Cristo IG 27,
30; o presbítero oferece o sacrifício na pessoa de Cristo IG 93; nas Missas em que não
há diácono ou outro sacerdote, é o s. celebrante que lê o Evangelho IG 59; dirige a oração
universal IG 71; ofício do s. ao proferir a Oração eucarística IG 78; o s. está presente na
distribuição da Comunhão ao cálice IG 286, 287; quando está presente, o diácono assiste
ao s. e está sempre a seu lado IG 171 a; os s. concelebrantes vão à frente do celebrante
principal IG 210.
– é lícito a cada s. celebrar a Eucaristia de modo individual, mas não ao mesmo tempo em
que, na mesma igreja ou oratório, se realiza uma concelebração IG 199; os s. que não
podem celebrar ou concelebrar podem comungar sob as duas espécies IG 283 a.
– cf. também Bispo, Presbítero.
SACRAMENTAIS
– no Leccionário para as Missas rituais, inserem-se alguns s. IG 359; pela liturgia dos s.
santificam-se os acontecimentos da vida IG 368; as Missas rituais estão ligadas à celebração
de certos s. IG 372.
SACRAMENTOS
– no Leccionário para as Missas rituais, inserem-se alguns S. IG 359; pela liturgia dos S.
santificam-se os acontecimentos da vida IG 368; as Missas rituais estão ligadas à celebração
de certos s. IG 372.
220 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
na homilia e os salmos para cantar, e foi da sua inspiração e impulso que nasceram as
preces, as orações e os hinos litúrgicos, e dela tiram a sua capacidade de significação as
acções e os sinais IG 391.
– cf. também Leitura (da Sagrada Escritura), Palavra de Deus.
SAGRADA FAMÍLIA
– festa da S.F.: AL 6 a, 35 a.
– cf. também Família.
SALMISTA
– o s. ou cantor do salmo, do ambão ou de outro sítio conveniente, recita os versículos do
salmo IG 61; compete ao s. proferir o salmo ou o cântico bíblico que vem entre as leituras
IG 102; para desempenhar bem a sua função, é necessário que o s. seja competente na arte
de salmodiar e dotado de pronúncia correcta e dicção perfeita IG 102; o s. recita o salmo
depois da primeira leitura IG 129; antes da celebração, o s. deve saber perfeitamente quais
os textos que vão ser utilizados IG 352; o leitor pode, na falta de s., recitar o salmo entre
as leituras IG 99, 196.
SALMOS
– entre as leituras: o s. responsorial foi restaurado CA (12); o s. responsorial é parte inte-
grante da liturgia da palavra e tem grande importância litúrgica e pastoral, pois favorece a
meditação da palavra de Deus IG 37, 61, 129, 196, 261; convém que o s. responsorial seja
cantado, pelo menos no que se refere à resposta do povo IG 61; se o s. responsorial não
puder ser cantado, recita-se do modo mais indicado para favorecer a meditação da palavra
d Deus IG 61; em vez do s. que vem indicado no Leccionário, também se pode cantar ou
o responsório gradual ou um s. responsorial ou aleluiático IG 61, 63 a; o s. responsorial
profere-se do ambão IG 309, do ambão ou de outro lugar apto IG 61, o s. responsorial
é proferido pelo salmista IG 102, e pode, na falta do salmista, ser proferido pelo leitor
IG 99; todos estão sentados quando se recita o s. responsorial IG 43; o s. responsorial
corresponde a cada leitura e habitualmente toma-se do Leccionário IG 61.
– à Comunhão: IG 86.
– depois da Comunhão: IG 88, 164.
«SANGUE DE CRISTO - AMEN» (O)
– na Comunhão ao cálice IG 286.
SANGUÍNEO
– os concelebrantes comungam por intinção pondo o s. por baixo da boca IG 249; mantenha-
se o costume de construir na sacristia um sumidoiro, no qual se lance a água da ablução
dos s. IG 334.
SANTA SÉ
– cf. Sé Apostólica.
SANTIFICAÇÃO
– pelas celebrações litúrgicas: s. do dia AL 3.
– pelas celebrações litúrgicas sacerdotais: s. do mundo pela celebração da Eucaristia IG 16;
orações pela s. das obras dos homens no Missal Romano IG 15; a Oração eucarística é
oração de s. IG 78.
222 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
SANTÍSSIMA TRINDADE
– solenidade da S.T.: AL 6 c.
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
– cf. Corpo e Sangue de Cristo.
«SANTO» (aclamação)
– na celebração da Eucaristia IG 37 a; na concelebração IG 216; é parte da Oração euca-
rística IG 79 b; é aclamação de toda a assembleia IG 79 b.
SANTO, SANTOS
– pela liturgia da terra a Igreja espera ter parte e comunhão com os Santos, cuja memória
venera IG 318; inscrição no calendário: os S. que têm projecção universal são inscritos
no Calendário geral C 49; os nomes de alguns S. foram excluídos do Calendário universal
MP (9); os S. a inscrever no Calendário diocesano C 52 a, 53, no Calendário religioso C
52 b, 53; em que dia se devem inscrever os S. no Calendário particular C 56.
– celebração: os S. no ano litúrgico MP (7-8), AL 8, proclamam as maravilhas de Cristo, e
propõem aos fiéis oportunos exemplos a imitar MP (7); a Igreja comemora, no decurso
do ano, os dias natalícios dos Santos AL 1; nos dias natalícios dos S. a Igreja proclama e
renova o mistério pascal de Cristo MP (7); as festas do S. não devem prevalecer sobre as
festas que comemoram os mistérios da salvação MP (8); os S. que têm projecção universal
C 49; a celebração dos S. cujo corpo se guarda em determinada igreja C 52 c, 53 c; uma
única ou várias celebrações do S. nos calendários particulares C 50 b; como se celebram
os S. que figuram juntos no Calendário C 57.
– solenidades: as solenidades dos S. inscritas no calendário geral C 59; a solenidade de
S. José pode ser transferida C 56 f.
– festas: as festas dos S. inscritas no calendário geral C 59; a festa dos S. Inocentes AL
35 d; a festa de S. João, Apóstolo AL 35 c; a festa de S. Estêvão, Primeiro Mártir AL
35 b.
– na celebração da Eucaristia: Missa dos S. nas memórias facultativas e dias feriais IG 355
b, c; inclinação da cabeça ao nome dos S. na celebração da Eucaristia IG 275; dias de
alguns S. em que é mais oportuno dizer o Cânone Romano IG 365 a.
– de acordo com a antiquíssima tradição da Igreja, exponham-se à veneração dos fiéis, nos
edifícios sagrados, imagens dos S. IG 318.
– cf. também Imagens, Relíquias.
SANTORAL
– o s. do Missal Romano foi revisto CA (11); no que se refere à escolha das partes da Missa
do S., observem-se as respectivas normas IG 356
SANTOS ÓLEOS
– o Bispo procede à bênção dos s.o. na Quinta-Feira da Semana Santa AL 31.
– cf. também Crisma.
SAUDAÇÃO, SAUDAÇÕES
– do altar: com inclinação IG 275 b, no início da celebração da Eucaristia IG 49, 122, 173,
195, 211, 256, no fim da celebração IG 169, 186, 251.
– s. do povo, na celebração da Eucaristia: no início da celebração IG 46, 50, 124; s. do
ministro no início da Missa sem povo IG 256; s. do povo antes do Evangelho IG 134, 175;
ÍNDICE ANALÍTICO 223
não é oportuno saudar o povo antes da homilia, ou pedir-lhe que faça o sinal da cruz (cf.
Notitiae 9, 1973, p. 178); s. no início da Oração eucarística IG 148; no fim da celebração
IG 90 a, 167, quando se omite IG 170; omitem-se as s. na Missa sem a presença de um
ministro ou ao menos de algum fiel IG 254.
«SCHOLA CANTORUM»
– cf. Cantor, Coro, Coro litúrgico e Grupo coral.
SÉ APOSTÓLICA
– calendários, padroeiros, títulos: os calendários particulares são aprovados pela S.A. C 49;
a S.A. aprova as mudanças dos calendários particulares C 55.
SECRETA
– cf. Oração (sobre as oblatas).
SEDE
– cf. Cadeira, Cadeiras.
SEMANA
– S. Santa: destina-se a comemorar a Paixão de Cristo AL 31; o Ordo restaurado da S. Santa
foi o início da reforma do Missal Romano CA (2).
– domingo de Ramos: cf. Ramos.
– férias da S. Santa: C 59; têm preferência sobre outras celebrações AL 16; são proibidas
as Missas rituais IG 372, e algumas Missas de defuntos IG 381.
– Quinta-Feira Santa: instituição do sacerdócio IG 4; pode-se celebrar ou concelebrar
duas vezes IG 204 a; concelebração da Missa crismal IG 199, seu significado IG 203;
bênção do óleo dos catecúmenos AL 31; bênção do óleo dos enfermos AL 31; consa-
gração do crisma AL 31; concelebração da Missa vespertina IG 199, antes dela termina
a Quaresma AL 28, com ela começa o Tríduo pascal AL 19; adoração da Eucaristia IG
3; quando se pode e quando não se pode celebrar a Missa exequial IG 380.
– Sexta-Feira da Paixão do Senhor: celebra-se em toda a parte o sagrado jejum pascal
AL 20.
– cf. também Sábado (Santo).
SENHOR
– solenidades do S.: inscritas no calendário geral C 59; solenidade de Nosso Senhor Jesus
Cristo, Rei do Universo AL 6 d.
– festas do S: inscritas no calendário geral C 59; celebração das festas do S. no domingo
AL 5.
– de acordo com a antiquíssima tradição da Igreja, exponham-se à veneração dos fiéis, nos
edifícios sagrados, imagens do S. IG 318.
SEQUÊNCIA
– a s., que excepto nos dias da Páscoa e do Pentecostes é facultativa, canta-se antes do
Aleluia IG 64.
SERMÃO
– cf. Homilia, Pregação.
224 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
SERVIR
– o presbítero, ao celebrar a Eucaristia, deve s. a Deus e ao povo com dignidade e humildade
e, tanto no modo de se comportar como no de proferir as palavras divinas, procurará sugerir
aos fiéis a presença viva de Cristo IG 93; são funções próprias do diácono, na Missa, s.
na celebração do sacrifício IG 94; pode um diácono encarregar-se das partes cantadas
e outro diácono s. ao altar IG 109; os fiéis não recusem s. com alegria o povo de Deus,
sempre que forem solicitados para desempenhar algum ministério especial ou função na
celebração IG 97; pertence ao Bispo diocesano estabelecer normas sobre a função de s.
o sacerdote ao altar IG 107, 387.
SILÊNCIO
– já antes da própria celebração é louvável observar o s. na igreja, na sacristia e nos lugares
que lhes ficam mais próximos IG 45; na celebração da Eucaristia IG 45; antes da colecta
IG 54, 127, 259; pode ser oportuno observar estes momentos de s., adaptados à assembleia
reunida, no início da própria l.p., depois da primeira e da segunda leitura e após a homilia
IG 45, 56, 66, 128, 130, 136; na oração universal IG 71; os fiéis devem escutar a Oração
eucarística em s. IG 78; s. antes da Comunhão IG 84; depois da Comunhão IG 45, 88,
164, 271; antes da oração depois da Comunhão IG 165.
SÍMBOLO
– na celebração da Eucaristia IG 36, 55, 67-68, 137, 263; a sua finalidade IG 67; como se
profere o s. IG 68; os fiéis devem saber cantá-lo em latim IG 41; todos estão de pé ao S.
IG 43.
SIMPLICIDADE
– a celebração seja bela e de nobre s. IG 42; a ornamentação da igreja deve tender para a s.
IG 292; tal como para a construção das igrejas, também no que se refere a todas as alfaias
sagradas se deve buscar, com todo o empenho, aquela nobre s. que tão bem condiz com
a arte verdadeira IG 325; nobre s. dos utensílios IG 351.
SINAL, SINAIS
– a celebração da Eucaristia faz-se por s. sensíveis IG 20; a concelebração é s. da unidade
do sacerdócio e da Igreja IG 203; a atitude comum do corpo, que todos os participantes na
celebração devem observar, é s. de unidade dos membros da comunidade cristã IG 42; o
canto é s. de alegria do coração IG 39; quanto ao s. com que se dá a paz, as Conferências
Episcopais determinarão como se há-de fazer IG 82, 154; o Missal Romano, apesar da
diversidade de lugares e duma certa variedade de costumes, deve conservar-se no futuro
como instrumento e s. admirável da integridade e da unidade do Rito romano IG 399.
– o beijo como s.: em s. de veneração, o sacerdote e o diácono beijam o altar IG 49; os
concelebrantes beijam o altar em s. de veneração IG 211; o celebrante principal, jun-
tamente com o diácono, beija o altar em s. de veneração IG 251; o sacerdote beija o
livro dos Evangelhos em s. de veneração IG 175, 263, 272; nos países em que o beijo
destoa como s. de veneração, podem as Conferências Episcopais substituí-lo por outro
s., com o consentimento da Sé Apostólica IG 273.
– Comunhão sob as duas espécies como s.: o Concílio autorizou para certos casos a co-
munhão sob as duas espécies, com a qual, graças a uma apresentação mais clara do s.
sacramental, se dá aos fiéis uma ocasião oportuna para compreender mais profundamente
o mistério em que participam IG 14; a sagrada Comunhão adquire a sua forma mais
ÍNDICE ANALÍTICO 225
plena, enquanto s., quando é feita sob as duas espécies IG 281; nesta forma manifesta-se
mais perfeitamente o s. do banquete eucarístico IG 281; os sagrados pastores não deixem
de exortar os fiéis para que participem mais intensamente no rito sagrado por aquela forma
em que se manifesta de modo mais pleno o s. do banquete eucarístico IG 282.
– as coisas utilizadas na celebração são s.: a natureza de s. exige que a matéria da Eucaristia
tenha aspecto de autêntico alimento IG 321; o gesto da fracção do pão manifesta de
modo mais expressivo a força e o valor de s. da unidade de todos em um só pão e de s.
da caridade IG 321; a diversidade de funções na celebração da Eucaristia é significada
externamente pela diversidade das vestes sagradas, as quais, por isso, são s. distintivo
da função própria de cada ministro IG 335; está mais de harmonia com a natureza do s.
que no altar em que se celebra a Missa não esteja o sacrário onde se guarda a Santíssima
Eucaristia IG 315; os castiçais prescritos para cada acção litúrgica, em s. de veneração e
de celebração festiva, dispõem-se em cima do próprio altar ou em volta dele IG 307.
SINAL DA CRUZ
– na celebração da Eucaristia: no início da celebração IG 50, 124, 256; antes do Evangelho
IG 134, 175; s.c. no livro IG 175; não é oportuno, antes ou depois da homilia, convidar
os fiéis a fazer o s.c. ou saudá-los, v.g. dizendo: «Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo»,
nem conservar tais costumes onde eventualmente existam (cf. Notitiae 9, 1973, p. 178);
s.c. quando se impõe o incenso IG 120, 277; s.c. na incensação das oblatas IG 277; s.c.
na bênção do povo IG 167.
SÍNODO
– concelebração no S. IG 199, 204 d; significado da concelebração com o Bispo por ocasião
do S. IG 203.
SOBREPELIZ
– caso os presbíteros religiosos não concelebrem na Missa “da comunidade”, devem
apresentar-se com a veste coral própria ou com a s. sobre a veste talar IG 114; uso da s.
IG 336.
SOLENIDADE, SOLENIDADES
– sentido litúrgico:
– denominação AL 10; a celebração das s. começa na tarde do dia precedente AL 3, com
as I Vésperas AL 11; algumas s. têm Missa própria da Vigília AL 11; as principais
s. prolongam-se durante oito dias AL 12; as s. podem ser transferidas C 60; as s.
podem ser celebradas no domingo AL 5, mas os domingos do Advento, da Quaresma
e da Páscoa têm a precedência sobre todas as s. AL 5; as s. que coincidem com estes
domingos são transferidas para a segunda-feira seguinte AL 5; nalguns casos as s.
antecipam-se AL 5.
– do Senhor (em geral), de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo: cf. Senhor.
– da Anunciação do Senhor, da Ascensão do Senhor, do Sagrado Coração de Jesus, do
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, da Epifania, do Natal, da Páscoa, da Santíssima
Trindade: cf. Anunciação do Senhor, Ascensão do Senhor, Coração de Jesus, Corpo
e Sangue de Cristo, Epifania do Senhor, Natal do Senhor, Páscoa, Trindade.
– s. da Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo: cf. Maria Virgem,
Apóstolos.
– dos Santos, de S. José: cf. Santos.
226 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
– próprias C 59.
– da Dedicação da igreja: cf. Igreja (edifício).
– aniversário da s. da Dedicação da igreja, do Fundador, do Padroeiro, do Título, do
Título da igreja própria: cf. Aniversário, Fundador, Padroeiro, Título.
– celebrações litúrgicas: cor das vestes em cada uma das s. IG 346.
– celebração da Eucaristia: calendário a seguir nas s. IG 353; nas s. não são permitidas
as Missas rituais IG 372; as Missas exequiais não são permitidas nas s. de preceito IG
380; hino «Glória in excelsis» nas s. de preceito IG 53; nas s. interrompe-se a leitura
contínua IG 358; nas s. diz-se o Símbolo IG 68.
– cf. também Festa (sentido comum).
SUMIDOIRO
– mantenha-se o costume de construir na sacristia um s., no qual se lance a água da ablução
dos vasos sagrados e dos corporais e sanguíneos IG 334; se acaso se derramar o Sangue
do Senhor, lava-se com água o sítio em que tenha caído e deita-se depois essa água no s.
colocado na sacristia IG 280.
TABELA
– t. de precedência dos dias litúrgicos C 59.
– cf. Precedência.
TABERNÁCULO
– conforme a arquitectura de cada igreja, guarde-se o Santíssimo Sacramento no t., num
lugar de honra da igreja, adequado à oração IG 314; habitualmente, o t. deve ser único,
inamovível, feito de material sólido e inviolável, não transparente e fechado de modo que
se evite todo o perigo de profanação IG 314; convém que, antes de se destinar ao uso
litúrgico, o t. seja benzido IG 314.
– junto do t. deve estar continuamente acesa uma lâmpada especial, alimentada com azeite
ou cera, com que se indique e honre a presença de Cristo IG 316.
– genuflexões diante do Santíssimo Sacramento no t. IG 274.
– cf. Sacrário.
TEMPO
– litúrgico: o canto de entrada deve ser em conta o t.l. IG 47; cor das vestes no t. comum
IG 346 c.
– Comum: nome e descrição AL 43; quando começa e termina AL 44.
– do Advento, do Natal, da Páscoa, da Quaresma: cf. Advento, Natal do Senhor, Páscoa,
Quaresma.
TEMPORAL
– o t. do Missal Romano foi revisto CA (11).
TERMINAÇÃO
– t. das orações nos países de língua portuguesa IG 54, 77, 89.
TEXTO, TEXTOS
– nos t. que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer pelo ou pelo diácono, quer
pelo leitor ou por todos, a voz deve corresponder ao género do próprio t. IG 38.
ÍNDICE ANALÍTICO 227
TITULAR
– cf. Título.
TÍTULO, TÍTULOS
– da igreja: solenidade do t. da igreja C 59.
– da família religiosa: celebração do t. a inscrever no calendário religioso C 52 b, solenidade
ou festa C 59.
TOALHA
– o altar deve ser coberto pelo menos com uma t. IG 117, 304; t. para a celebração da
Eucaristia fora do lugar sagrado IG 297.
TRACTO
– na celebração da Eucaristia IG 62 b.
– cf. Canto (antes do Evangelho).
TRADIÇÃO, TRADIÇÕES
– t. e Missal: as normas do Missal constituem mais uma prova da t. contínua e coerente do
Rito romano na celebração da Missa, não obstante a introdução de algumas inovações
IG 1; a natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada pelo Concílio de Trento, de
acordo com toda a t. da Igreja, foi mais uma vez formulada pelo II Concílio do Vaticano
IG 2; uma t. ininterrupta IG 6-9; ambas as edições do Missal Romano seguem a mesma
t. IG 6, tanto o Missal editado por Pio V IG 7, como o Missal de Paulo VI IG 15; o novo
Missal significa um passo de grande importância na t. litúrgica IG 10.
– t. e Igreja: a Igreja, conservando o que é antigo, isto é, o depósito da t., cumpre também o
dever de considerar e adoptar o que é novo IG 15; segundo a t. antiga da Igreja, a oração
colecta dirige-se habitualmente a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo IG 54; de acordo
com a antiquíssima t. da Igreja, exponham-se à veneração dos fiéis, nos edifícios sagrados,
imagens do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos IG 318; o pão para
celebrar a Eucaristia deve ser só de trigo, confeccionado recentemente e, segundo a antiga
t. da Igreja latina, pão ázimo IG 320; no Tempo Pascal, de acordo com a t. da Igreja, em
lugar do Antigo Testamento, a leitura é tomada dos Actos dos Apóstolos IG 357; observe-
se também o princípio segundo o qual cada Igreja particular deve estar de acordo com a
Igreja universal, não só na doutrina da fé e nos sinais sacramentais, mas também nos usos
universalmente recebidos de uma ininterrupta t. apostólica IG 397.
– no que se refere aos gestos e atitudes corporais deve atender-se ao que está definido pela
Instrução geral e pela t. do Rito romano IG 42; segundo a tradição, a função de proferir
as leituras não é presidencial, mas sim ministerial IG 59; de acordo com a t. deve dar-se
preferência à memória do calendário particular IG 355; a inculturação precisa de bastante
tempo, para não contaminar repentina e incautamente a autêntica t. litúrgica IG 398.
TRADUÇÃO, TRADUÇÕES
– compete à Conferência Episcopal prestar atenção particular às t. dos textos bíblicos uti-
lizados na celebração da Missa, porque a Sagrada Escritura é a origem de tudo o que se
faz na celebração da Missa IG 391; utilize-se uma linguagem que possa ser entendida
pelos fiéis e adaptada à proclamação pública, tendo-se, porém, em conta que são diversos
os modos de falar utilizados nos livros bíblicos IG 391; nas t. convém ter em conta os
diversos géneros literários que se utilizam na Missa, tais como orações presidenciais,
antífonas, aclamações, respostas, súplicas litânicas IG 392; tenha-se bem presente que a
228 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
versão dos textos não se destina em primeiro lugar à meditação, mas antes à proclamação
ou ao canto no acto da celebração IG 392; na t. utilize-se uma linguagem adaptada aos fiéis
da região, mas dotada de nobre qualidade literária IG 392; Muito convém, que nas regiões
onde se utiliza a mesma língua, haja, na medida do possível, a mesma versão para os textos
litúrgicos, principalmente para os textos bíblicos e para o Ordinário da Missa IG 392.
TRANSLADAÇÃO
– a t. ou descoberta do corpo dos Santos é celebrada como memória facultativa nos calen-
dários particulares C 50 b.
TRANSUBSTANCIAÇÃO
– Cristo torna-Se presente na Eucaristia por t. IG 3.
TRÍDUO
– pascal: AL 17-21, C 59; ponto culminante de todo o ano litúrgico AL 18; quando se inicia
e termina AL 19; não é permitida a Missa exequial no t.p. IG 380.
TRINDADE
– solenidade da Santíssima T.: AL 6 c.
TRONO
– a cadeira do sacerdote celebrante deve evitar todo o aspecto de t. IG 310.
«TROPO»
– no «Kyrie, eleison» IG 52.
TURÍBULO
– prepara-se na sacristia IG 119; leva-se na procissão de entrada IG 100, 120 a, 276; leva-
-se na procissão com o Evangeliário IG 133, 175; o t. na incensação das oblatas IG 144,
190; o t. na incensação da hóstia e do cálice IG 179; como se põe o incenso no t. IG 277;
os ductos e ictus com o t. IG 277.
TURIFERÁRIO
– abre a procissão de entrada, caso se use incenso IG 120 a; na procissão do Evangelho IG
175.
ÚLTIMA CEIA
– instituição da Eucaristia na Ceia pascal IG 1, 2, 72, 79, 83.
– cf. também Ceia (última).
UNIDADE
– na Igreja: a Igreja é Sacramento de u. IG 92.
– edifício da igreja: a disposição geral da igreja deve formar uma u. íntima e orgânica que
manifeste de modo mais claro a u. de todo o povo santo IG 294.
– na celebração da Eucaristia:
– simbolismo da Eucaristia quanto à u. da Igreja: u. dos fiéis na celebração da Eucaristia
IG 95; pela celebração da Eucaristia os fiéis realizam a u. entre si e com Deus IG 79
f; na concelebração manifesta-se a u. do sacrifício e do sacerdócio IG 199, de todo o
povo IG 199; na concelebração do Bispo com o seu presbitério manifesta-se mais a u.
do sacerdócio e da Igreja IG 203.
ÍNDICE ANALÍTICO 229
– u. dos fiéis no Missal Romano: a u. dos fiéis é testemunhada pelo Missal Romano CA
(13); o canto de entrada favorece a u. dos fiéis IG 47; a u. dos fiéis com Cristo na
Oração eucarística IG 78; a u. dos fiéis manifesta-se na fracção do pão IG 72; a u. dos
fiéis manifesta-se no canto da Comunhão IG 86.
UNIFORMIDADE
– para se conseguir a u. nos gestos e atitudes do corpo na mesma celebração, os fiéis devem
obedecer às indicações que, no decurso da mesmo, lhes forem dadas pelo diácono, por
um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido no Missal IG
43.
VASOS SAGRADOS
– normas sobre os v.l. IG 327-334; os v.l. devem ser fabricados de metal nobre IG 328; a
juízo da Conferência Episcopal os v.l. podem também ser fabricados com materiais sólidos
e que sejam, segundo o sentir de cada região, mais nobres IG 329; forma dos v.l. IG 332;
bênção dos v.l. IG 333; o diácono cuida dos v.l. IG 178; os v.l. são preparados pelo acó-
lito IG 98; purificação dos v.l. IG 163, 183, 192, 270, 279, 286; pertence à Conferência
Episcopal definir os materiais a utilizar nos v. sagrados IG 390.
– cf. também Alfaias.
VELAS
– as v. colocam-se sobre o altar ou perto dele IG 117.
– na festa da Apresentação do Senhor, as v. não podem ser benzidas sem celebração da Missa
(cf. Notitiae 10, 1974, p. 80).
– cf. também Castiçais, Círios.
VERSÍCULO
– na celebração da Eucaristia: antes do Evangelho: IG 37a, 62b, 63b, 131, 132, 175, 261.
«VERSUS POPULUS»
– cf. Frente para o povo (de).
VÉU
– é louvável cobrir o cálice com um v. IG 118 c; o v. do cálice pode ser da cor do dia ou de
cor branca IG 118 c.
VÉSPERAS
– como se celebram as V. quando há coincidência C 61.
VESTE CORAL
– os presbíteros presentes na celebração eucarística sem concelebrar apresentam-se de v.c.
própria IG 114.
VESTE TALAR
– v.t. a usar com a sobrepeliz nas celebrações em que os presbíteros duma comunidade reli-
giosa não concelebram IG 114; a alva não pode ser substituída pela sobrepeliz, nem sequer
quando esta se envergar sobre a v.t. talar, quando se deve vestir a casula ou a dalmática,
nem quando, segundo as normas, se usa apenas a estola sem casula ou dalmática IG 336.
230 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
VESTES LITÚRGICAS
– normas sobre as v.l. IG 335-347; a diversidade de funções que, na Igreja, Corpo de Cristo,
os diversos membros desempenham, é significada externamente, sobretudo na celebração da
Eucaristia, pela diversidade das v.l., as quais são, por isso, sinal distintivo da função própria
de cada ministro IG 114, 335; convém que tais v.l. contribuam também para o decoro da
acção sagrada IG 335; as v.l. usadas pelos sacerdotes e diáconos assim como pelos ministros
leigos devem ser benzidas antes de serem destinadas ao uso litúrgico IG 335; pertence à
Conferência Episcopal definir os materiais, a forma e a cor das v.l. IG 390.
– os materiais das v.l. IG 343, 344; a Conferência Episcopal pode definir as adaptações
das formas da v.l. que entenda corresponder melhor às necessidades e costumes de cada
região IG 342, 390; o material e a forma é que hão-de dar beleza às v.l. IG 344.
– porquê várias cores nas v.l. IG 345; quando se podem usar várias cores IG 346-347;
ornamentação das v.l. IG 344; nos dias mais solenes podem usar-se v.l. mais ricas
mesmo que não sejam da cor do dia IG 346 g; as cores nas Missas rituais, para diversas
circunstâncias e votivas IG 347.
– a alva é a v.l. comum a todos os ministros ordenados e instituídos IG 336; casos em que é
preciso o cíngulo IG 336; como se usa a estola IG 340; quando se usa a capa de asperges
IG 341.
– as v.l. próprias de cada ministro IG 337-341; v.l. do presbítero membro de uma comunidade
religiosa IG 114, 336, 337, 340, 341; v.l. do diácono IG 336, 338, 340; os acólitos, leitores
e outros ministros leigos podem vestir a alva ou outra veste legitimamente aprovada pela
Conferência Episcopal em cada região IG 339.
– outras alfaias sagradas IG 348; aliar sempre a dignidade e a simplicidade IG 351.
– cf. Paramentos.
VESTES SAGRADAS
– cf. Vestes litúrgicas, Paramentos.
VIDA
– ano litúrgico: a celebração do ano litúrgico tem valor e eficácia sacramental para o pro-
gresso da v. cristã MP (4).
– celebração da Eucaristia: a celebração da Eucaristia é o centro de toda a v. cristã IG 16.
VIDA LITÚRGICA
– o Bispo diocesano deve promover, dirigir e velar pela v.l. da sua diocese IG 387.
VIGÁRIOS
– algumas fórmulas para nomear os V. Apostólicos na Oração eucarística IG 149.
VIGÍLIA, VIGÍLIAS
– pascal: a V. pascal foi restaurada MP (3); a restauração da V. pascal foi o início da reforma
do Missal Romano CA (2); a V. pascal é o centro do Tríduo pascal AL 19, é a mãe de todas
as santas V. AL 21; toda a V. pascal deve fazer-se durante a noite AL 21; celebração ou
concelebração na V. pascal IG 204 b; na Vigília pascal não é permitido celebrar os ritos
sagrados de modo individual IG 199.
– do Natal do Senhor: a Missa da V. do Natal celebra-se na tarde do dia 24 de Dezembro,
antes ou depois das Vésperas I AL 34.
ÍNDICE ANALÍTICO 231
VINHO
– na última Ceia: Cristo tomou o cálice, pronunciou a acção de graças, e deu-o aos seus
discípulos, dizendo: «Tomai, bebei: este é o cálice do meu Sangue» IG 72.
– na celebração da Eucaristia:
– preparação dos dons: na credência preparam-se o cálice, as galhetas com o v. e a água,
a não ser que todas estas coisas sejam trazidas pelos fiéis na procissão IG 118 c; na
preparação dos dons, leva-se ao altar o v. com água, isto é, os mesmos elementos que
Cristo tomou em suas mãos IG 72, 100; é de louvar que o v. seja apresentados pelos
fiéis IG 73; embora, hoje em dia, os fiéis já não tragam do seu próprio v., como se fazia
noutros tempos, no entanto o rito desta apresentação conserva ainda valor e significado
espiritual IG 73, 140; além do v., são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons IG
73; o acólito leva para o altar o v. e entrega-o ao sacerdote IG 190; o sacerdote vai
depois ao lado do altar, onde o ministro lhe apresenta as galhetas, e deita no cálice o v.
e um pouco de água, dizendo em silêncio: Pelo mistério desta água e deste vinho IG
142, 178; o v. destinado à Eucaristia é levado ao celebrante, que o depõe sobre o altar,
acompanhado da fórmula prescrita IG 75, 140; se não houver cântico do ofertório ou
não se tocar o órgão, o sacerdote pode, na apresentação do v., dizer em voz alta a fórmula
de bênção IG 142; depois de colocado sobre o altar, o cálice é incensado IG 276 d.
– consagração: mediante as palavras e gestos de Cristo, realiza-se o sacrifício que o próprio
Cristo instituiu na última Ceia, quando ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies
do pão e do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos, ao mesmo tempo que lhes
confiou o mandato de perpetuar este mistério IG 79 d; se parecer oportuno, os conce-
lebrantes dizem as palavras da consagração com a mão direita estendida para o cálice
IG 223, 227, 230, 233; como deve proceder o sacerdote que, depois da consagração ou
no momento da Comunhão, advertir que, no cálice, em vez de v. estava água IG 324.
– Comunhão: o diácono tem a função de distribuir a Eucaristia aos fiéis, particularmente
sob a espécie do v. IG 94; terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote, no altar,
consome imediatamente todo o v. consagrado que porventura tiver sobrado IG 163; o
cálice é purificado com água ou com v. e água IG 279.
– o v. para a celebração: seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja utilizou sempre o v. com
água para celebrar a Ceia do Senhor IG 319; o v. para celebrar a Eucaristia deve ser de
uvas, fruto da videira, natural e puro, quer dizer, sem mistura de substâncias estranhas
IG 322; tenha-se grande cuidado em que o v. destinado à Eucaristia se conserve em
perfeito estado IG 323.
– vasos sagrados: entre os objectos requeridos para a celebração da Eucaristia, merecem
respeito particular os vasos sagrados e, entre eles, o cálice, que serve para oferecer,
consagrar e comungar o v. IG 327.
VIRGEM MARIA
– de acordo com a antiquíssima tradição da Igreja, exponham-se à veneração dos fiéis, nos
edifícios sagrados, imagens da bem-aventurada V.M. IG 318; inclinação da cabeça ao
nome da V.M. IG 275 a.
– culto litúrgico da V.M.: Missa a escolher nas memórias facultativas da V.M. IG 355;
veneração da V.M. no ano litúrgico AL 8; festas da V.M. no ano litúrgico MP (7).
– solenidades da V.M. inscritas no calendário geral C 59.
– solenidade de Santa Maria Mãe de Deus AL 35 f.
232 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
VISITA
– v. pastoral: concelebração na v. pastoral IG 204 e; significado da concelebração com o
Bispo por ocasião da v. pastoral IG 203.
VOZ BAIXA
– o Concílio de Trento condenou quem sustentasse «ser de rejeitar o uso da Igreja Romana,
de recitar em v.b. o Cânone» IG 11; o diácono, antes de proclamar o Evangelho, pede ao
sacerdote a bênção, dizendo em v.b.: A vossa bênção IG 175; as partes da Oração eucarística
proferidas simultaneamente por todos os concelebrantes, e principalmente as palavras da
consagração, que todos estão obrigados a dizer, devem ser recitadas pelos concelebrantes
em v.b., de modo a que se ouça claramente a voz do celebrante principal IG 218.
ÍNDICE GERAL
Apresentação........................................................................................ 5
Constituição Apostólica “Missale Romanum”..................................... 7
Proémio
Testemunho de fé inalterável......................................................... 13
Uma tradição ininterrupta.............................................................. 16
Adaptação às novas circunstâncias................................................ 17
CAPÍTULO I
Importância e dignidade
da celebração eucarística . ....................... 21
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
As diversas formas
de celebração da Missa ........................... 55
Liturgia eucarística............................................................ 85
Ritos da conclusão............................................................. 86
IV. Algumas normas gerais
para todas as formas de celebração da Missa.................... 86
Veneração do altar e do Evangeliário...................................... 86
Genuflexão e inclinação.......................................................... 87
Incensação............................................................................... 88
Purificações.............................................................................. 89
Comunhão sob as duas espécies.............................................. 89
CAPÍTULO V
I. Princípios gerais...................................................................... 92
II. Disposição do presbitério para a celebração litúrgica............. 94
O altar e o seu adorno........................................................ 94
O ambão............................................................................ 96
A cadeira para o sacerdote celebrante e outros assentos... 97
III. A disposição da igreja.............................................................. 98
O lugar dos fiéis................................................................. 98
O lugar do coro e dos instrumentos musicais.................... 99
O lugar da reserva da santíssima Eucaristia...................... 99
As imagens sagradas......................................................... 101
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
Normas Gerais
sobre o Ano Litúrgico e o Calendário
CAPÍTULO I
O Ano Litúrgico
CAPÍTULO II
O Calendário
Título I: O calendário e as celebrações
que nele serão inscritas...................................................... 140
Título II: O dia próprio das delebrações........................................... 142
Tabela dos dias litúrgicos por ordem de precedência.......................... 144
índices
Índice analítico..................................................................................... 147
Índice geral........................................................................................... 233