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TECNOLOGIAS LEVES EM SÁUDE E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE

PROMOÇÃO DE SAÚDE NA ADESÃO MEDICAMENTOSA EM PACIENTES


HIPERTENSOS E DIABÉTICOS:UM RELATO DE EXPERÊNCIA.

Joelma Vasconcelos da Silva

Linha de Pesquisa: Tecnologias do Cuidado em Saúde no Cenário dos Países Lusofónos

FORTALEZA-2016
1 INTRODUÇÃO

Ao longo do curso de graduação em enfermagem sempre tive o interesse em relação as


ações educativas em saúde, ao decorrer do tempo, logo percebi uma certa fragilidade no que
se refere ao preparo dos alunos para atuação na promoção de saúde. Estima-se que o
enfermeiro enfrente os mesmos dilemas, quando direciona sua atuação somente ao modelo
assistencial e tecnicista. Ao chegar em campo, durante o momento dos estágios, consegui
concluir a minha visão sobre atuação do enfermeiro. Observando que muitos ficavam restritos
ao processo de execução de tarefas, deixando a desejar um quesito relevante: promover a
educação em seu ambiente assistencial. Esse assunto mobilizou-me a buscar maneiras de
ampliar a atuação do enfermeiro nas práticas educativas.
É importante ressaltar que a promoção em saúde é uma ferramenta que proporcionar
uma melhoria da qualidade de vida da população. Pois promove a educação em saúde que
contribui na prevenção de doenças e impedindo que os usuários não desenvolvam
enfermidades. Além disso, a mesma tem o poder de provocar mudanças dentro do ambiente
de atenção à saúde, ajustando aos sujeitos informações que os levem a tomar decisões
conscientes sobre seu estado. 1
Na esfera mundial o processo de promoção em saúde foi fortalecido por meio de
eventos internacionais como, a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde,
ocorrida em Alma-Ata, em 1978, a mesma expressou a necessidade do poder público e os
profissionais de saúde em promover e proteger a saúde de todos os povos do mundo como um
direito fundamental e como meta social mundial.2
Nesse contexto, se fez necessário atuação da atenção básica como um ambiente para
educação em saúde, pois ver o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e
inserção sociocultural, buscando a promoção de saúde, prevenção de doenças redução de
danos e sofrimentos que comprometam a população. 3
Buscando uma melhoria dessa ação implantou a sala de espera, um espaço para
promoção de educação em saúde, onde se discute o cotidiano das pessoas, suas reflexões,
posições e críticas. Assim, permitindo com essa metodologia, ações que possam melhorar a
qualidade de vida por meio da educação proporcionando: diminuição dos riscos em adoecer,
atenção integral a todos. 4
Portanto, as criações de espaços de diálogos e debates constituem um modelo para
melhorar a vivência entre os usuários, respeitando suas ideias e saberes, em que os
profissionais de saúde passam a obter uma qualidade de atendimento prestado e garantindo
um acolhimento diferenciado aos clientes. Esta proposta proporciona um ambiente prestador
de serviço e ao mesmo tempo modificador de mentes.
Assim a incorporação de tecnologias leves que se refere as tecnologias de relações, de
produção de comunicação, de acolhimento, de vínculos, de automatização passam
implementar o acolhimento necessário para atuação do enfermeiro dentro da comunidade
sustentando a qualidade de vida da população e manutenção da saúde, onde ambos se
beneficiam desse modelo .5
2 JUSTIFICATIVA

Diante disso, a justificativa do estudo se dar, pois, observou-se no contexto vivenciado


na unidade básica de saúde a necessidade de incentivar as práticas educativas, tendo em vista
a aplicação da mesma por parte dos profissionais de saúde, fragilidade dos pacientes em
relação ao conhecimento abordado. Nesse contexto, destaca-se a relevância de buscar uma
abordagem diferenciada junto aos pacientes a respeito do processo de aplicar a ação
educativa.
3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral:

Descrever as experiências de atividades realizadas na sala de espera de uma Unidade


Básica de Saúde com usuários do programa hiperdia (programa de hipertensos e diabéticos).

3.2 Objetivos Específicos:

• Avaliar se as ações educativas realizadas na atenção primária surti efeito na saúde dos
usuários;

• Avaliar o uso de tecnologias leve no processo auxiliar de promoção de saúde


4 METODOLOGIA

Estudo exploratório descritivo do tipo relato de experiência, realizado por meio de


atividades de rodas de conversa nos dias de consulta do programa de hipertensos e diabéticos
em duas unidade de saúde, situadas no município de Paracuru, no estado do Ceará. Às
mesmas possui um potencial razoável de usuários portadores da DCNT (Doença Crônica Não
Transmissível), com faixa etária, compreendida entre 30 a 70 anos.
A realização das atividades e, por conseguinte a coleta de dados ocorreu do mês de
setembro a novembro, totalizando 9 (nove encontros). Em cada encontro eram realizadas as
atividades educativas, tendo como norte algumas estratégias. Foram levantadas 3 (três)
estratégias.
Para trabalhar a primeira estratégia, foi utilizada uma tecnologia leve com uso de
boneca em E.V.A para contextualização das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Na
segunda buscou-se trabalhar o uso correto dos medicamentos, utilizando a estratégia do uso
da tecnologia dos adesivos “sol” e da “lua”, para simbolizar medicamentos do dia e da noite.
E por fim, na ultima estratégia, foi utilizada uma prática de aplicação de insulina, com uso de
tecnologia leve com as seringas em corpos anatômicos de E.V.A demonstrativos para
aplicação.
A coleta de dados foi feita a partir de observações oculares e o embasamento teórico
para discussão ficou por conta do referencial contido em livros e bases de dados eletrônicas,
Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde.
A pesquisa não necessita de parecer ético por se tratar de um estudo que trabalha com
a minha percepção sobre atividade realizada, não utilizando falas nem documentos pertinentes
ao sujeito da pesquisa. Para facilitar a compreensão do leitor, o relato de experiência foram
divididos em 2(duas) categorias: Estratégias utilizadas para trabalhar a prática educativa e
Respostas dos usuários frente as estratégias aplicadas.
5 CRONOGRAMA

Atividades Abril 2015 Maio 2015 Junho 2015Julho 2015 Agosto Setembro20
2015 15

Introdução X X

Objetivo X X

Justificativa X X

Metodologia X X

Coleta de dados X x

Revisão de X
literatura

Respostas dos X
usuários aos
métodos
utilizados
REFERÊNCIAS

Martins MPSC, Gomes ALM, Carvalho MC, Mattos MA, Mello DB, Filho MDS et
al.Consumo alimentar, pressão arterial e controle metabólico em idosos diabéticos e
hipertensos. Rev.Bras.Cardio, 2010;23(3):162-170.

BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde:


as cartas da promoção da saúde. Brasília (DF);2002. Disponível em
http://www.saude.gov.br/bvs/publicação cartas_promoção.pdf> acesso em 12 de agosto.

Rigolim CCD, Berber DB.Educação e promoção da saúde no Brasil através de campanhas


públicas. Rev.Bras.Ciên.Tec e Soc,2011 jan/jun;2 (1):25-38.

Maron LC, Asman APG, Rosa F, Bandeira VAC, Grando T. A sala de espera como um espaço de
educação e promoção da saúde: relato de experiência. Rev. APS 2013/junh;7 (4):160-92.

Freire Educação e mudança.27.ed Rio de Janeiro: Paz e Terra,1979.

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efetivar a educação em saúde.Rev Elet URI ,2009/maio; 5 (7); 101-106.

Santos L, Torres HC. Práticas educativas em diabetes mellitus: compreendendo as


competências dos profissionais da saúde.Text.Contex.Enfermag Florianópolis ,2012/jul-
set;21(3):574-80.

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Santos JC, Florêncio RS, Oliveira CJ, Moreira TMM. Adesão ao idoso ao tratamento para
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arterial: uma nova ótica para um velho problema. Florianópolis,2007 abr-junh;16(2):233-8.

7.APÊNDICES

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