Martinha
versus Lucrécia
Ensaios e entrevistas
Capa
Mariana Newlands
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Preparação
Amelinha Nogueira
Revisão
Ana Luiza Couto
Valquíria Della Pozza
Índice onomástico
Luciano Marchiori
Schwarz, Roberto
Martinha versus Lucrécia : ensaios e entrevistas / Roberto
Schwarz. — 1a ed. — São Paulo : Companhia das Letras, .
isbn 978-85-359-2073-4
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6. John Barth, “Prefácio”, em The floating opera and The end of the road. Nova
York: Anchor, 1988, p. vi-vii. Os romances são respectivamente de 1956 e 1958.
12. Michael Wood, “Master among the ruins”, The New York Review of Books, 18
de julho de 2002.
14. “Mas tanto Marx quanto os teóricos do subdesenvolvimento não eram evo-
lucionistas.” Francisco de Oliveira, Crítica à razão dualista / O ornitorrinco. São
Paulo: Boitempo, 2003, p. 121. Para o estudo em grande escala dessa ordem de
movimentos na literatura nacional, ver Antonio Candido, Formação da literatu-
ra brasileira. A possibilidade de retomar esses mesmos esquemas noutras esferas
da cultura nacional e de entroncá-los na dialética geral do mundo moderno
está esboçada no conjunto da obra de Paulo Arantes. Ver, especialmente, Otilia
e Paulo Arantes, Sentido da formação. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
15. Casanova, op. cit., pp. 37-40.
16. Helen Caldwell, The Brazilian Othello of Machado de Assis. Berkeley: Univer-
sity of California Press, 1960, pp. v e 1.
21. Manuel Bandeira, “Não sei dançar”, em Libertinagem. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1966, p. 103.
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De início devo dizer que não sou a pessoa mais indicada para
comentar a autobiografia de Caetano Veloso, pois não tenho bom
conhecimento de música nem das composições do autor.1 En-
tretanto gosto muito do livro como literatura. Particularmente os
blocos 1 e 2 se leem como um excelente romance de ideias, em
que as circunstâncias históricas, o debate da época e a figura do
biografado, um herói reflexivo e armado intelectualmente, além
de estranho, se entrelaçam em profundidade, fazendo ver uma eta-
pa-chave da vida nacional. Como sempre na prosa realista, metade
da composição é desígnio do autor e metade são conexões mais
ou menos latentes na matéria narrada. Quando há química entre
as metades, como ocorre aqui, o conjunto conta algo para além
dos fatos. As questões levantadas têm generalidade e penso que
podem ser discutidas por um leigo em música.
Além de autobiografia de artista, Verdade tropical é uma his-
tória do tropicalismo e uma crônica da geração à volta de 1964.
1. Caetano Veloso, Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
4. Para os anos 1920, José Miguel Wisnik, “Getúlio da Paixão Cearense”, em Enio
Squeff e José Miguel Wisnik, Música. São Paulo: Brasiliense, 1982; Davi Arriguc-
ci Jr., “Presença ausente”, em Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel
Bandeira. São Paulo, Companhia das Letras, 1990; Humberto Werneck, Santo
sujo: a vida de Jayme Ovalle. São Paulo: Cosac Naify, 2008. Para a bossa nova,
Ruy Castro, Chega de saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990; Lorenzo
Mammi, “João Gilberto e a bossa nova”. Novos Estudos Cebrap, n. 34, nov. 1992;
Caetano Veloso, “Elvis e Marilyn”, em op. cit.; Walter Garcia, Bim bom: a contra-
dição sem conflito de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Para 1964, Ro-
berto Schwarz, “Cultura e política 1964-1969”, em O pai de família. Rio de Ja-
neiro: Paz e Terra, 1978.
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32. Para uma ótima análise da figura de Paulo Martins, ver Ismail Xavier, “O
intelectual fora do centro”, em Alegorias do subdesenvolvimento. São Paulo: Bra-
siliense, 1993.
51. Id., ibid., p. 114. “Nós [Gil e Caetano] nos encontrávamos na música [...]:
saudávamos o surgimento do cpc e da une — embora o que fazíamos fosse
radicalmente diferente do que se propunha ali — e amávamos a entrada dos
temas sociais nas letras de música, sobretudo o que fazia Vinicius de Moraes
com Carlos Lyra.” Id., ibid., p. 288.
(2011)
1. Cacaso, “O poeta dos outros”, em Não quero prosa. Campinas: Unicamp, 1997,
p. 308.
2. Ver, respectivamente, “Dois poemas acreanos”, em Clã do jaboti, e Macunaí-
ma, caps. vii, i e o subtítulo da obra.
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(2002)
Mas eu não tinha dúvidas de que, para mim, a porta certa se abri-
ria sozinha. De trás dela, me chamaria pelo nome justamente a
pessoa que eu procurava. E esta me anunciaria com presteza à
pessoa influente, que desceria as escadas para me buscar. E me
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valor intelectual
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Na homenagem que lhe prestou Chico de Oliveira, ele diz que tomou
o seu ensaio “Fim de século” como espécie de plataforma de pesquisa
que viria a dar no “Ornitorrinco”. Ali, no seu texto, aparece um tipo
social novo, que o senhor chama de “sujeito monetário sem dinhei-
ro”. O senhor poderia explicar?
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1. Gilda de Mello e Souza, A ideia e o figurado. São Paulo: Duas Cidades / Edito-
ra 34, 2005.
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1. Sérgio Ferro foi distinguido pela Câmara Municipal com a Medalha Anchieta
e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, em 19 de abril de 2005. Na
ocasião, houve um seminário na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da usp
sobre a sua trajetória.
2. Pedro Fiori Arantes, Arquitetura nova. São Paulo: Editora 34, 2002.
3. Sérgio Ferro, “Arquitetura nova” (1967), Teoria e prática, n. 1, São Paulo, s/d.
(2005)
1. Mesa-redonda sobre Certa herança marxista (São Paulo: Companhia das Le-
tras, 2000), de J. A. Giannotti. Participavam da mesa Bento Prado Jr., Jacob Go-
render, Gilberto Dupas, Roberto Schwarz e o próprio Giannotti.
2. Citado em Certa herança marxista, p. 220. Cf. Karl Marx, Grundrisse. Berlim:
Dietz, 1953, p. 593. [Grundrisse. Manuscritos econômicos de 1857-1858: Esboços
da crítica da economia política. Trad.: Mario Duayer, Nélio Schneider, Alice
Helga Werner e Rudiger Hoffman. São Paulo: Boitempo, 2011]
(2000)
balhadora, em toda a parte, que é feita para a escravidão.” Karl Marx, “A guerra
civil nos Estados Unidos” (1861), Marx Engels Werke. Berlim: Dietz, 1985, v. 15,
p. 344. Agradeço a indicação a Luiz Felipe de Alencastro. [Salvo informação em
contrário, as citações de obras em idioma estrangeiro têm tradução de R.S.]
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8. Id., Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia
(1878).
9. Id., A mão e a luva. Obras completas. v. i, p. 142.
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18. Id., Memorial de Aires (1908). Obras completas, v. i, pp. 1068 e 1047.
(2003)