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Introdução à
Filosofia do Direito
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. - 2002
© 2002 by EDITORA ATLAS S.A.
1. ed. 2002; 2a tiragem
Composição: Lino-Jato Editoração Gráfica
Bibliografia.
ISBN 85-224-3262-7
02-3781 CDU-340.12
Apresentação, 7
Nota do autor, 9
Introdução, 11
1 A FILOSOFIA MODERNA, 17
1.1 Capitalismo e m odernidade, 19
1.2 O problem a do conhecimento, 21
1.3 A filosofia política m oderna, 31
1.3.1 Sociedade civil e Estado. O contratualismo, 31
1.3.2 O individualismo, 35
1.3.3 O Iluminismo e as Revoluções Liberais, 38
1.4 A filosofia do direito m oderna, 39
1.4.1 O direito natural, 40
1.4.2 Filosofia m oderna e filosofia do direito, 46
6 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO DIREITO
2 KANT, 49
2.1 O pensam ento filosófico kantiano, 50
2.2 A questão do conhecim ento e as categorias, 53
2.3 Das categorias do conhecim ento aos imperativos ca
tegóricos, 58
2.4 Direito, moral e paz perpétua, 63
3 HEGEL, 71
3.1 A identidade entre o real e o racional, 73
3.2 A dialética hegeliana, 77
3.3 A Filosofia do Direito, 80
3.3.1 Estado e sociedade civil, 83
3.4 Hegel e o jusnaturalism o, 87
4 MARX, 92
4.1 A filosofia da práxis, 95
4.2 As condicionantes produtivas, 101
4.3 M aterialismo histórico, 104
4.4 M aterialismo dialético, 106
4.5 Estado e política em Marx, 110
4.6 O direito em Marx, 116
Bibliografia, 133
L
Apresentação
ARI SOLON
Professor da Faculdade de Direito da USP
e da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Nota do Autor
que sejas odiado por teus vizinhos, tua cidade, tua pro
víncia’.
(...) O direito da intolerância é, pois, absurdo e
bárbaro, é o direito dos tigres, e bem mais horrível, pois
os tigres só atacam para comer, enquanto nós extermi-
namo-nos por parágrafos.”
1 .3 .2 O individualism o
1 “Na Alem anha (...) restará à filosofia o que ficou às dem ais
classes por um m om ento aglutinadas em torno da burguesia revolucioná
ria, a saber apenas ‘um a idéia, sim plesm ente um objeto de entusiasmo m o
m entâneo e de exaltação puram ente ap arente’. Entusiasmo cujo excesso se
refugiará, por exemplo, no desinteressado interesse estético pelo Sublime,
ou então, no ‘filosofema’ especulativo, isto é na frase idealista.” ARANTES,
Paulo Eduardo. Ressentimento da dialética. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996. p. 365.
2 HEGEL, G. W. F. Princípios da filosofia do direito. São Paulo:
M artins Fontes, 2000. p. XXXVII.
HEGEL 73
3 Ibidem. p. 11 s.
MARX 97
26 Ibidem. p. 137.
114 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO DIREITO
36 Ibidem. p. 75.
122 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO DIREITO
cado pela origem das pessoas que nele vêm trocar suas m ercadorias, é
pago por elas mesmas ao deixarem que suas possibilidades inatas sejam
m odeladas pela produção das m ercadorias que se podem com prar no m er
cado. Os hom ens receberam o seu eu como algo pertencente a cada um,
diferente de todos os outros, para que ele possa com tanto m aior seguran
ça se tornar igual. Mas, como isso nunca se realizou inteiram ente, o escla
recim ento sem pre sim patizou, m esm o durante o período do liberalismo,
com a coerção social.” ADORNO e HORKHEIMER. Dialética do esclareci
mento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p. 27.
DA CONSCIÊNCIA À PRÁXIS 131