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GPS &
GEOPROCESSAMENTO
Curso básico para operadores da Limpel
MÓDULO 2 DE 4
Glauber Nóbrega
28/08/2010
CURSO DE GPS E GEOPROCESSOMENTO – MÓDULO 2 DE 4
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
Será dado início ao uso de SIGs a partir desse módulo. A tendência é que se utilizem
cada vez mais exercícios práticos de modo a auxiliar na fixação dos conhecimentos. Nessa
fase também é necessário que o aluno aplique os conhecimentos adquiridos no módulo
anterior.
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O ARCVIEW
Ao utilizar esse método, é possível que todos tenham acesso a mesma informação
num mesmo momento para uso diversificado. Isso também permite que um projeto seja
desenvolvido em diferentes estações de trabalho para posterior integração.
ARQUIVOS NO ARCVIEW
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Existem outros formatos que não serão estudados no momento mas de grande
importância para um projeto.
A View (ou visão) consiste num plano cartesiano onde as entidades geográficas são
representadas. É possível editar entidades geográficas e organizá-las em camadas de
forma que obtenham algum sentido. A sua janela possui vários ícones e menus exclusivos
para adição e edição de shapes, pesquisa simples, aplicação de questionários lógicos
(query), zoom, dentre outros.
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Para pensar:
Cada categoria serve apenas para visualizar e interagir com a mesma informação de
formas diferentes. Então se torna correto afirmar que elas apenas nos dão uma perspectiva
diferenciada do mesmo objeto.
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LÓGICA
A lógica é muita antiga e sofreu poucas modificações nos últimos 3.000 anos. Sua
origem é atribuída aos pensadores gregos, notadamente a Aristóteles, tanto que a lógica é
conhecida como lógica aristotélica. A última modificação da forma de pensar em lógica
ocorreu a cerca de 200 anos e consistiu na substituição de expressões por símbolos
matemáticos que representam seus conectivos.
Uma definição para lógica é: A ciência que ordena o pensamento. E onde podemos
encontrá-la? Em todo o lugar, de um clipe de papel até computadores quânticos.
Pense um pouco:
A matemática usa um tipo de lógica e alguns conectivos básicos como “+”, “-“, “>” e
outros. Avalie quantas coisas são possíveis de realizar somente com as operações básicas.
O mesmo ocorre com a lógica proposicional, que trata do cálculo dos argumentos.
Dramatização:
Joãozinho está indo de mal a pior na escola. Quando muito, suas notas atingem 4
pontos (a média para aprovação é 7). Seus pais decidem fazer um trato. Se ele passar por
média lhe darão uma viagem para a Disney!
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Disney) por uma letra maiúscula, por exemplo, “D”. Podemos então representar toda a
expressão por:
ou
j→D
CONECTIVO “E”
Agora imagine que além da viagem, os pais de Joãozinho lhe prometeram outro
presente: um aumento em sua mesada mensal. Nesse caso, se Joãozinho passar, ganhará a
viajem a Disney e um recompensa em espécie.
Podemos representar a viagem com a letra “D” (conforme descrito no item anterior)
e o aumento da mesada pela letra “M”. Assim, a expressão “viagem a Disney e aumento da
Mesada” seria:
DeM
Contudo, podemos observar que a expressão está incompleta, pois não tem um
condicional. Nesse caso, a condição seria ele passar de ano. Nesse caso a expressão
completa seria:
Se Joãozinho passar de ano ganhará uma viajem a Disney e uma aumento na Mesada
Ou
j → (D e M)
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CONECTIVO “OU”
Agora vamos supor que ao invés de prometer as duas coisas (a viajem e a mesada)
os pais de Joãozinho dissessem que se ele passasse de ano iria ganhar a viajem a Disney
ou um aumento na mesada. Veja que nesse caso ele ficará feliz se apenas uma das
promessas for cumprida. Se as duas o forem, sua felicidade será maior ainda. O conectivo
“ou” nos dá opção. Nesse caso a expressão completa seria:
ou
j → (D ou M)
Apenas uma pequena mudança no enunciado pode mudar todo o sentido da frase.
Esses são os três conectivos básicos. Além destes existem outros como “se e somente se...
então” e “ou... ou” que serão trabalhados ao longo dos exemplos desse módulo.
CONDICIONANTE “NÃO”
Joãozinho possui a expectativa de ganhar o que lhe prometeram se ele passar “j”,
porém se isso não ocorrer “~j” (lê-se Joãozinho não passou de ano) ele poderá tirar o
“cavalinho da chuva”.
Reflita:
Toda argumentação, sistema ou processos, por mais complexos que seja, podem
ser decompostos em pequenas proposições para posterior integração.
TABELAS VERDADES
NEGAÇÃO
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Argumento Condição
C Verdadeiro
~C Falso
A negação será empregada em argumentos exclusivos ou como limitador conforme
os exemplos a serem apresentados no decorrer do curso.
CONJUNÇÃO “E”
Resultado
(d) Diogo vai ser Conjunção (r) Roberta vai ser
Diogo e Roberta serão
aprovado (and ou ^) aprovada
aprovados
Verdadeiro e Verdadeiro Verdadeiro
Verdadeiro e Falso Falso
Falso e Verdadeiro Falso
Falso e Falso Falso
Observe que cada argumento possui uma condição verdadeira ou falsa e que a
verdade só ocorrerá se estiver ambos.
Quando afirmo, por exemplo, que Diogo ou Igor (d ou i) serão aprovados concluo
que a única forma do meu argumento ser falso é quando nenhum dos dois atingirem a
nota mínima. Veja a tabela:
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A disjunção sempre nos remete a opção. Entretanto, existe outro tipo de disjunção,
é a chamada disjunção exclusiva (ou... ou). Essa é verdadeira se apenas um dos casos
também o for. O exemplo disso é o argumento “ou Roberta é aprovada (r) ou será
reprovada (R)”. Veja tabela:
A condicional indica de deve haver um motivo para que determinada coisa, ação ou
situação ocorra. Afirmo, por exemplo que, se todos estudarem, então passarão por média.
Veja a tabela:
A bincondicional é semelhante ao anterior, mas nesse caso creio ter certeza do que
estou afirmando. Ela só será verdadeira se ambos os argumentos tiverem o mesmo valor.
Contudo, a mesma não fará parte de nosso curso.
Até o momento foram apresentados exemplos com apenas algumas variáveis para
exemplificação. Entretanto, é prudente observar que num banco de dados é possível que
existam muitas variáveis. Vejamos o exemplo a seguir:
Se o setor está desequilibrado (d) ou a equipe não está balanceada (~b) então é
preciso um intervenção do superintendente coorporativo (s) e de sua equipe (e) . Nesse
caso a equação será: (d ou ~b) → (S e E)
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Pense um pouco:
SISTEMA DE PROJEÇÃO
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Com base nos objetivos do SIG é que passamos a desenvolver o seu projeto.
Inicialmente é necessário identificar quais os dados ou informações necessárias. Uma
forma simples é iniciar pelos objetivos, por exemplo:
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das informações estão associadas aos setores (ton, hora e viagens) e outras a interação do
aterro com os setores (distância).
Pense um pouco:
SIG
Distância do
Tonelada Hora trabalhada Quantidade de
aterro aos setores
coletada por dia por dia viagens
de coleta
Shape polígono com limites dos setores (o shape possui um banco de dados
formado pelo nome do setor e sua frequência de atendimento).
Coordenadas UTM do Aterro de Maceió (203.536, 8.941.963) coletadas com GPS e;
Banco de dados do SiSCOE contendo a quantidade de viagens por dia em cada
setor, peso coletado por viagem em cada setor e horas trabalhadas por setor (tabela
no anexo I dessa apostila).
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de viagens e o peso médio podem ser multiplicados para gerar o peso por dia. O resultado
seria como o apresentado abaixo:
SIG
Limite dos
Localização do
setores de
aterro sanitário
coleta
Distância do
Tonelada Hora trabalhada Quantidade de aterro aos
coletada por dia por dia viagens setores de
coleta
EXERCÍCIO PRÁTICO
Encontre os resultados esperados para o SIG para entrega antes do final da aula.
TAREFA DE CASA:
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ANEXO I
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