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Boa Vista
2014
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Boa Vista
2014
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Banca Examinadora:
Conceito: ___________________________________________________________
(Carl Sagan)
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RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA .............................................................................................. 23
3.1 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO .................................................................... 23
4 DISCUSSÃO ................................................................................................... 24
INTRODUÇÃO
Dessa forma, esse estudo foi realizado visando trazer maiores conhecimentos
para alunos do Ensino Médio, mas em especial aos professores das Escolas Públicas.
No primeiro capítulo estão os conceitos pertinentes a ministração da disciplina
química com as metodologias já existentes nas escolas públicas e a cooperação na
resolução da química.
No segundo capítulo está especificada a importância dos objetivos do
professor de química e os métodos de avaliação.
No terceiro capítulo constam os procedimentos metodológicos, método de
investigação, questionário e experimentos realizados.
No quarto capítulo está a discussão e análise dos dados mais relato das aulas
ministradas sem a presença de experimentos, juntamente com suas especificações;
Por fim, as considerações finais, acerca da contextualização adquirida no
decorrer de todo o marco teórico.
A Disciplina de Química é uma área que compõe a seção que trata do ensino
de Ciências das Naturezas, Matemáticas e suas tecnologias, sendo assim os PCNEM
defende Química como requisito de formação humana, interpretam o mundo
intervindo na realidade como saber pedagógico. Dessa forma, existe a sugestão de
que os conteúdos sejam desenvolvidos de acordo com três aspectos: Transformação
Química, Materiais e suas propriedades ou modelos Explicativos (BRASIL, 2014).
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abordagens dos alunos, visando estudar e aprender para que o ensino dos métodos
adequados possa ser desenvolvido para incentivar a aprendizagem.
De acordo com Pereira (2000) os alunos dependem de sua competência
linguística para conceituar todas as demais ciências da informação. Santos e Mol
(2005) apontam para a relação entre a linguagem e o crescimento cognitivo como fator
importante para essa competência linguística.
Em vez de usar a abordagem positivista, o pesquisador escolheu pesquisa
crítica como uma abordagem, uma vez que se concentra na compreensão da situação
ou prática que está sendo pesquisada, a fim de planejar a ação transformadora
(WARTHA & FALJONI-ALÁRIO, 2005).
Por fim, o pesquisador queria entender como melhorar a aprendizagem dos
alunos quanto a Disciplina de Química, e esse também é o interesse desse capítulo,
ou seja, o acesso através da alteração do ensino e dos métodos de avaliação
utilizados pelo professor e o método de aprendizagem utilizado pelos alunos.
diferenciadas para esse ensino, com evidências como: a maior parte do conhecimento
baseada na academia de química (BROWN et al., 2005).
A responsabilidade do professor da turma é ajudar os alunos a alcançarem a
máxima realização em sua aprendizagem por meio das tarefas evidenciadas,
buscando livros e metodologias que facilitem a desenvoltura dessa aprendizagem.
Dessa forma, Atkins e Jones (2006), descrevem várias competências que são
esperadas para atingir os objetivos da Instituição de Ensino, do professor, do aluno e
futuramente do mercado de trabalho. Algumas das competências incluem a
capacidade de usar estratégias apropriadas de ensino, identificando a Química como
um ramo da ciência.
As metodologias para o ensino da Disciplina de Química são muito
importantes nas sociedades modernas, por causa de sua exigência como um pré-
requisito para o estudo de outras ciências (SÁ, 2009). Parece, que, para uma nação
o desenvolvimento está na ciência e na tecnologia, sendo assim, o ensino e a
aprendizagem de química precisam ser estrategicamente melhorados.
Torna-se pertinente que hajam performances nas duas disciplinas que
convergem entre si, ou seja, química e ciências, pois, as mesmas, geralmente devem
ser de níveis elevados. No entanto, isto não parece ser o caso das cidades menores
brasileiras, porque as performances dos alunos não têm sido animadoras (ATKINS &
JONES, 2006).
Existem várias tentativas através da utilização de cuidados planejados,
estratégias institucionais e modelos para melhorar o estado da Disciplina de Química
no ensino e aprendizagem. Atkins e Jones (2006), informam que apesar desse
desempenho dos alunos na Disciplina de Química ainda observa-se que são mínimas
as mudanças no ensino nesses três anos que são fundamentais para a escolha do
aluno por um curso universitário.
Proeminentes, os fatores que contribuem para a persistência do baixo
desempenho dos alunos em química, são os métodos de ensino adotados pela: falta
de determinação do professor de química pelo ensino; falta de infraestruturas e ensino
materiais; falta de profissionalismo qualificado; falta de técnicos/laboratórios
assistentes; falta de estratégias organizadas para o conhecimento da Disciplina de
Química e raciocínio pobre; e por fim, pouco conhecimento matemático (USBERCO,
2006).
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enfatizado no plano de aula dessa Disciplina no passado. De acordo com Franco Neto
(2006), as outras competências essenciais são desenvolvidas durante o Ensino
Fundamental e, portanto, não pode nem deve ser divorciado do ensino da área
temática.
Observa-se que não é só no Brasil mas em todos os países, o tema da
empregabilidade já é discutido durante muito tempo, uma vez que a expressão
“relevância para o mercado de trabalho” tem sido mal interpretada. Os químicos,
muitas vezes têm a ideia de que o Ensino Médio, mais propriamente a Disciplina de
Química, não vai ser empregável na química indústria (FONSECA, 2001), por
exemplo, simplesmente porque, tradicionalmente, não contém disciplinas específicas
necessária a esse mercado.
Está lentamente se tornando claro que esta situação vai mudar, como as
indústrias de livros e metodologias, modificam as suas atitudes quando as Escolas a
nível do Ensino Médio oferecem o “produto” dessa disciplina (SÁ, 2009; FERREIRA
et al., 2010).
Como contraproducente uma discussão sobre a empregabilidade pode torna-
se mais clara quando considera-se, por exemplo, um ser humano com o Diploma do
Ensino Médio, ou seja, certamente existem mais pessoas empregadas para
trabalharem em outras áreas com outras Disciplina do Ensino Médio. De acordo com
Franco Neto (2006), isso não se refere apenas aos professores do Ensino Médio, mas
também a futuros professores, farmacêuticos, químicos e etc. Eles podem ser
empregados devido as habilidades genéricas que desenvolveram.
Compreende-se que o Brasil está carente de professionais com no mínimo o
Ensino Médio que possuam desenvoltura para ou trabalho com as habilidades da
Química, sendo assim, três aspectos da implementação serão cobertos, ou seja,
ensino, aprendizagem e avaliação (FONSECA, 2001).
A fim de reunir material sobre algumas conclusões úteis, uma série de
questões pode ser colocada, como: ajudar os alunos a alcançarem estas
competências em seus métodos de ensino; atividades de aprendizagem que os alunos
se envolvem a fim de desenvolver esta competência; avaliar se, e em que grau eles
têm conseguido esta competência (FERREIRA et al., 2010).
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3 METODOLOGIA
uma abordagem de temas sociais (do cotidiano) e uma experimentação que, não
dissociados da teoria, não sejam pretensos ou meros elementos de motivação ou de
ilustração, mas efetivas possibilidades de contextualização dos conhecimentos
químicos, tornando-os socialmente mais relevantes.
1- DENSIDADE
Nesse experimento utilizou-se:
- 4 copos de plástico
- Água
- Álcool etílico
- 2 cubos de gelo
- Óleo de cozinha
O objetivo desse experimento era apreender a atenção dos alunos para que
os mesmos observassem cada copo, e conseguissem entender o que estava
acontecendo. Vários alunos demonstraram dúvida acerca de densidade, não sabendo
relatar porquê cada substância se separava daquela forma. Foi explicado e
demonstrado as diferentes densidades das substâncias mais uma vez, fazendo com
que aqueles alunos que apresentavam dúvidas pudessem compreender o conteúdo e
ter suas dúvidas sanadas. Enquanto durou a demonstração do experimento, houve
vários comentários entre os alunos, tais como: “O gelo flutua na água por que sua
densidade é menor e afunda no álcool por que a densidade é maior. Isso acontece
quando se trata de óleo e água, álcool e óleo. Na água o óleo flutua, pois sua
densidade é bem menor do que a densidade da água. O óleo afunda com o álcool por
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que a sua densidade ser maior do que a do álcool”. Para comprovar as respostas dos
alunos foi mostrado o valor de cada densidade:
Água.......................................0,997 g/cm3
- 6 copos de plástico
- Óleo de cozinha
- Açúcar
- Álcool
- Água
- Sal
Esse experimento teve como objetivo trazer a atenção dos alunos afim de que
os mesmos observassem as amostras e consequentemente conseguissem identificar
quais delas se tratavam de fenômenos físicos e quais se tratavam de fenômenos
químicos. Alguns dos alunos demostraram certa dificuldade na hora da identificação
das amostras ao dizer de qual fenômeno se tratava, outros se justificaram dizendo
que na teoria não tinha ficado muito claro o entendimento. Todavia por meio da
observação de cada uma das amostras apresentadas, foi explicado que quando se
trata de um fenômeno físico, as transformações ocorrem na matéria sem no entanto
ter alteração na composição química da mesma, o qual se referia as amostras 1 e 3.
Porém no fenômeno químico, as transformações ocorridas geram a formação de uma
outra substância, esse é o caso da amostra 2. Os alunos que mostraram dificuldades
antes do experimento após a observação das amostras conseguiram fazer distinção
entre os dois fenômenos.
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- 3 bolinhas de naftalina;
- Bicarbonato de Sódio;
- Vinagre;
- Água;
- Copo de plástico transparente de 500 mL;
Assim como nos outros o objetivo desse experimento era fazer com que os
alunos observassem a reação entre a naftalina o vinagre e o bicarbonato de sódio.
Em um copo com a água dissolveu-se cerca de duas colheres de bicarbonato de sódio
e também duas colheres de vinagre. Mergulhou-se as três bolinhas de naftalina na
referida solução. Em volta de cada bolinha de naftalina formou pequeninas bolhas, e
através das quais os alunos deveriam observar e tentar identificar o que estava
acontecendo. Vários alunos justificaram que: “Perceber professora que o bicarbonato
se misturou com vinagre e formaram as bolinhas que ficaram subindo e descendo
dentro do copo, pensamos que o bicarbonato reagiu com o vinagre e liberou algum
tipo de gás”. Partindo das explicações dos alunos, foi montada a reação entre o
bicarbonato de sódio e o ácido do vinagre, no quadro e explicado que o produto
resultava em CO2 e água, ou seja, que as bolinhas que os mesmos presenciaram a
formação dentro do copo tratava-se da liberação do gás carbônico. E que as
pequeninas bolhas que se formavam em volta de cada pedrinha de naftalina se
tratavam bolhas de ar.
3.3 QUESTIONÁRIO
4 DISCUSSÃO
Questão-3: Você conseguiu estabelecer relação entre a teoria das aulas com
a prática os experimentos? Se não, por quê?
Através dessa questão, pode-se perceber que a maioria dos alunos
conseguiram relacionar a prática dos experimentos com o conteúdo teórico visto na
sala de aula. Aproximadamente 89% dos alunos que viram a atividade experimental
prestando bastante atenção em cada passo da mesma responderam “sim”. Os 11%
restantes dos alunos responderam “pouco” ou “não” e justificaram suas respostas
dizendo que não entenderam o conteúdo ou não prestaram atenção ao experimento
por que não gostam da disciplina. Segundo, Freire e Schor (1996) “em decorrência
dessa dicotomia entre teoria e prática, desenvolve-se uma significativa rejeição por
parte dos alunos, ao considerarem a Química uma matéria de difícil aprendizagem”.
Questão-4: Após a realização dos experimentos Você conseguiu adquirir
novos conhecimentos? Quais?
O objetivo da elaborada dessa questão era descobrir se realmente houve
aprendizado após os experimentos, algo que eles não desconheciam ou alguma
dúvida pendente na teoria. Dos alunos entrevistados 58%, responderam “sim”
afirmando que aprenderam coisas novas e que não só a teoria pareceu mais clara e
de fácil entendimento, como começaram a perceber com mais intensidade a química
no seu cotidiano, após a realização dos experimentos. Conteúdos mencionados pelos
alunos, Mistura de bicarbonato de sódio com vinagre libera CO2, tipos de misturas,
transformações químicas, diferença entre os fenômenos químico e físico e montar
reações. Nas palavras de Santos e Schnetzler (2003) “o ensino de química para
formar cidadão, levaria o aluno a compreender os fenômenos químicos mais
diretamente ligados a sua vida cotidiana; a saber manipular as substâncias com as
devidas precauções; a interpretar as informações químicas transmitidas pelos meios
de comunicação; a compreender e avaliar as aplicações e implicações tecnológicas;
a tomar decisões frente aos problemas sociais relativos a química”. Os alunos que
ficaram com a opção “pouco” foram 18%, os quais justificaram suas respostas dizendo
que não possuíam rapidez de raciocínio, que foram poucos experimentos e que não
tinha ficado muito claro a parte teórica. Apenas 15% dos alunos responderam que
“não” adquiriram nenhum conhecimento, justificaram suas respostas afirmando que a
prática apenas esclareceu algumas dúvidas e os ajudou a fixar melhor os conteúdos,
porém, os conhecimentos continuaram os mesmos de antes. O total 9% dos alunos
não responderam a questão, quando questionados afirmaram que não prestaram
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atenção nas aulas tanto a teórica quanto a pratica, portanto não se sentiram à vontade
para responder.
Questão-5: Durante a prática, a explicação do professor foi de forma clara e
de fácil entendimento?
A elaboração dessa questão foi muito importante, pois tanto a explicação
quanto a postura do professor durante o experimento estão diretamente ligadas a
aquisição do conhecimento sendo de fundamental importância uma vez que as
mesmas são imprescindíveis aos alunos para que os mesmos compreendam melhor
o conteúdo. Para 85% dos alunos que responderam “sim” a explicação foi de forma
clara nos experimentos realizados. De acordo com Antunes (2005) “a autêntica
curiosidade somente é excitada quando o comunicador elabora, com o tema a
transmitir, perguntas desafiadoras, enigmas, códigos, situações-problema para os
quais fornece pistas para que os ouvintes – individualmente, em duplas, trios ou
quartetos – tentem buscar a resposta”. Dos 15% restante 10% responderam “pouco”
e apenas 5% escolheram “não” como respostas justificando que o tempo de duração
dos experimentos não foram satisfatórios, pois os mesmos acreditam possuir
raciocínio lento ou não prestaram atenção por que não simpatizam com a disciplina
Questão-6: Após as atividades experimentais o seu conceito sobre química
mudou?
Através das respostas dessa questão foi possível observar que alguns alunos
que no início afirmaram e até demostraram que não se interessavam muito ou de
forma alguma pela disciplina, responderam “sim”, que tiveram o conceito sobre a
disciplina alterado, afirmando que a atividade experimental ajudou muito na
aprendizagem, pois o conteúdo ficou mais fácil de aprender, esses alunos foram um
total de 37%, já os que responderam “pouco” totalizaram 23% os quais justificaram
suas respostas dizendo que estavam começando a se interessarem pela disciplina.
Para Santos (2008): “O interesse garante que estaremos focados naquilo que temos
que aprender”. Dos 41% restantes 34% responderam “não” justificando que não houve
mudança tendo em vista que os mesmos já gostavam da disciplina antes dos
experimentos. Os outros 7% não responderam à pergunta reafirmando que não gosta
da disciplina e que por isso não prestaram a devida atenção para formarem uma
opinião.
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CONCIDERAÇÕES FINAIS
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MOL, G. S. Química & sociedade. São Paulo:
Nova. Geração, 2005.
USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva,
2006.