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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

ESCOLA JOÃO XXIII

12ᵃ Classe. Turmas: 121-122-123-124. Trimestre I. Curso-diurno-manhã


Primeira e Segunda semanas de aulas (23.01.2017-03.02.2017)

Disciplina: Matemática
Unidade Temática: Módulo de um número real
Tema: definição do módulo
 propriedades
Objectivos:
 aplicar as propriedades da função modular na resolução de problemas da vida real.
 Comparar funções modulares com números reais.
 Determinar os elementos característicos de uma função modular.
Meios de ensino: Giz, Apagador, Quadro e papel quadriculado.
Duração da aula: 90 minutos.
Data: 23 e 24 de Janeiro de 2017
Metodologia: Elaboração conjunta e método independente.

Professor: João Matangue Arone.


BIBLIOGRAFIA:
VUMA, José Pedro & WATCHAVE, Ângelo Dias. Pré-Universitário Matemática 12. Novo
currículo do ensino secundário. Maputo-2010, Longman Moçambique, Lda. 1a edição.

FUNÇÃO MODULAR

Módulo (ou valor absoluto) de um número real.

O módulo (ou valor absoluto) de um número real 𝒙, que se indica por |𝒙|, é definido da seguinte
𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟎
maneira: |𝒙| = { 𝟎, 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎
−𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎

Então:
 Se 𝒙 é positivo ou zero, |𝒙| é igual ao próprio 𝒙.
Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = 1/2 ; | 15 | = 15

 Se 𝒙 é negativo, | 𝒙 | é igual a −𝒙.


Exemplos: | − 𝟐 | = −(−𝟐) = 𝟐 ; | − 𝟏, 𝟑 | = −(−𝟏, 𝟑) = 𝟏, 𝟑.

O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O módulo de um número real nunca é
negativo.
Interpretação geométrica do módulo.

Representando geometricamente, o módulo de um número real 𝒙, é igual a distância do ponto


que representa, na recta real, o número 𝒙 ao ponto 0 de origem.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

O módulo de um número real a representa, num eixo real, a distância entre o ponto a e a
origem do sistema coordenado. Vamos representar a distância por 𝒅. Assim sendo: |𝒂| = 𝒅(𝟎; 𝒂).
Os números que distam a unidades da origem são – 𝒂 𝒆 + 𝒂.
Exemplo: |𝟑| = 𝒅(𝟎; 𝟑); os números que distam 3 unidades de 𝟎 são −𝟑 𝒆 + 𝟑. Por isso
|−𝟑| = 𝟑 𝒆 |+𝟑| = 𝟑 .
O módulo |𝒙 − 𝒚| representa a distância entre os pontos 𝒙 𝒆 𝒚 situados no eixo das abcissas. Isto
é, |𝒙 − 𝒚| = 𝒅(𝒙; 𝒚). Exemplo1: |𝟒 − 𝟔| = 𝒅(𝟒; 𝟔) = 𝟐; Exemplo2: |𝟑 + 𝟕| = 𝒅(𝟑; −𝟕) = 𝟏𝟎.

Propriedades
Decorrem da definição as seguintes propriedades:
I. |𝑥| ≥ 0, ∀ 𝑥 ∈ ℝ
II. |𝑥| = 0 ⟺ 𝑥 = 0
III. |𝑥| ∙ |𝑦| = |𝑥𝑦|, ∀ 𝑥, 𝑦 ∈ ℝ
IV. |𝑥|2 = 𝑥 2 , ∀ 𝑥 ∈ ℝ
V. |𝑥 + 𝑦| ≤ |𝑥| + |𝑦|, ∀ 𝑥, 𝑦 ∈ ℝ
VI. |𝑥 − 𝑦| ≥ |𝑥| − |𝑦|, ∀ 𝑥, 𝑦 ∈ ℝ

Equações modulares do tipo |𝒇(𝒙)| = 𝒂

Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada
equação modular. Dada a equação modular, | 𝒙 | = 𝒂, então, 𝒙 = 𝒂 ou 𝒙 = −𝒂.

Exemplos:

a) | 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 | = 𝟏
b) | 𝒙 + 𝟖 | = | 𝒙𝟐 − 𝟑 |
c) |𝒙 + 𝟏| = 𝟒

Algumas equações modulares resolvidas:

1) Resolver a equação | 𝒙 | = 𝟑
Resolução: 𝒙 = 𝟑 ou 𝒙 = −𝟑
2) Resolver a equação | 𝒙 − 𝟏 | = 𝟐
Resolução: 𝒙 − 𝟏 = 𝟐 ou 𝒙 − 𝟏 = −𝟐; isto é, 𝒙 = 𝟑 ou 𝒙 = −𝟏
3) Resolver a equação | 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 | = 𝟔.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
Caso1: 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 = 𝟔
Caso2: 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 = −𝟔

Resolvendo o caso1: 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 − 𝟔 = 𝟎 ⟹ 𝒙𝟏 = 𝟔 e 𝒙𝟐 = −𝟏.


Resolvendo o caso2: 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔 = 𝟎 ⟹ 𝒙𝟏 = 𝟑 e 𝒙𝟐 = 𝟐.
Resposta: 𝑺 = {−𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟔}

4) Resolver a equação | 𝒙 − 𝟔 | = | 𝟑 − 𝟐𝒙 |.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
Caso1: 𝒙 − 𝟔 = 𝟑 − 𝟐𝒙
Caso2: 𝒙 − 𝟔 = −(𝟑 − 𝟐𝒙)
Resolvendo o caso1: 𝒙 − 𝟔 = 𝟑 − 𝟐𝒙 ⟹ 𝒙 + 𝟐𝒙 = 𝟑 + 𝟔 ⟹ 𝟑𝒙 = 𝟗 ⟹ 𝒙 = 𝟑
Resolvendo o caso2: 𝒙 − 𝟔 = −(𝟑 − 𝟐𝒙) ⟹ 𝒙 − 𝟐𝒙 = −𝟑 + 𝟔 ⟹ −𝒙 = 𝟑 ⟹ 𝒙 = −𝟑

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Resposta: 𝑺 = {−𝟑, 𝟑}

5) Resolver a equação |𝒙 + 𝟏| = 𝟑𝒙 + 𝟐.
𝟐
Resolução: devemos ter inicialmente 𝟑𝒙 + 𝟐 ≥ 𝟎 ⟹ 𝒙 ≥ − 𝟑 para que seja possível a
𝟐
igualdade. Digamos, domínio da expressão 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ − 𝟑}.
𝒙 + 𝟏 = 𝟑𝒙 + 𝟐
𝟐
Supondo 𝒙 ≥ −𝟑 temos: |𝒙 + 𝟏| = 𝟑𝒙 + 𝟐 ⟹ { 𝒐𝒖 ⟹
𝒙 + 𝟏 = −(𝟑𝒙 + 𝟐)
𝟏
𝒙 + 𝟏 = 𝟑𝒙 + 𝟐 𝒙 = −𝟐
𝟏 𝟑
{ 𝒐𝒖 ⟹ { 𝒐𝒖 Resposta: 𝑺 = {− 𝟐}. O resultado, 𝒙 = − 𝟒 é menor que 𝒙 =
𝟑
𝒙 + 𝟏 = −𝟑𝒙 − 𝟐 𝒙=− 𝟒
𝟐
− 𝟑 por isso não faz parte da solução, (não convém).

Inequações modulares do tipo |𝒇(𝒙)| > 𝒂 e |𝒇(𝒙)| < 𝒂

Chamamos de inequações modulares, as inequações nas quais aparecem módulos de expressões


que contém a incógnita.
 Se | 𝒙 | < 𝒂 (com 𝒂 > 𝟎) significa que a distância entre 𝒙 e a origem é menor que a, isto é,
𝒙 deve estar entre – 𝒂 e 𝒂, ou seja, | 𝒙 | < 𝒂 ⟺ −𝒂 < 𝒙 < 𝒂 ⟹ 𝒙 < 𝒂 ∧ 𝒙 > −𝒂.

 Se | 𝒙 | > 𝒂 (com 𝒂 > 𝟎) significa que a distância entre 𝒙 e a origem é maior que a, isto é,
𝒙 deve estar à direita de a ou à esquerda de – 𝒂 na recta real, ou seja: | 𝒙 | > 𝒂 ⟺ 𝒙 >
𝒂 𝒐𝒖 𝒙 < −𝒂.
Algumas inequações modulares resolvidas:

1) Resolver em ℝ a inequação | 𝒙 | < 𝟐. Resolução: −𝟐 < 𝒙 < 𝟐

𝑺 = {𝒙  𝑰𝑹 | − 𝟐 < 𝒙 < 𝟐}

2) Resolver em ℝ a inequação | − 𝟐𝒙 + 𝟔 | < 𝟐.


Resolução:
 2  2 x  6 2 x  6  2
| - 2x  6 |  2   2  2 x  6  2     
 2 x  6  2  2 x  4
2 x  8 x  4
   
2 x  4 x  2

𝑺 = {𝒙  𝑰𝑹 | 𝟐 < 𝒙 < 𝟒}

3) Resolver em ℝ a inequação | 𝒙 + 𝟔 | ≥ 𝟑.
Resolução: | 𝒙 + 𝟔 | ≥ 𝟑 ⟹ 𝒙 + 𝟔 ≥ 𝟑 𝒐𝒖 𝒙 + 𝟔 ≤ −𝟑 ⟹ 𝒙 ≥ −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 ≤ −𝟗

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

𝑺 = {𝒙  𝑰𝑹 |𝒙 ≥ −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 ≤ −𝟗}

4) Resolver em ℝ a inequação 𝟐𝒙 − 𝟕 + |𝒙 + 𝟏| ≥ 𝟎.
𝒙 + 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 ≥ −𝟏
Resolução: notando que |𝒙 + 𝟏| = { devemos então, considerar dois
−𝒙 − 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 < −𝟏
casos:
Caso1: se 𝒙 ≥ −𝟏, temos: 𝟐𝒙 − 𝟕 + |𝒙 + 𝟏| ≥ 𝟎 ⟹ 𝟐𝒙 − 𝟕 + 𝒙 + 𝟏 ≥ 𝟎 ⟹ 𝟑𝒙 − 𝟔 ≥ 𝟎 ⟹
𝒙 ≥ 𝟐. A solução S1 é, 𝑺𝟏 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ −𝟏} ∩ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐}.

Caso2: se 𝒙 < −𝟏, temos: 𝟐𝒙 − 𝟕 + |𝒙 + 𝟏| ≥ 𝟎 ⟹ 𝟐𝒙 − 𝟕 − 𝒙 − 𝟏 ≥ 𝟎 ⟹ 𝒙 − 𝟖 ≥ 𝟎 ⟹


𝒙 ≥ 𝟖. A solução S2 é, 𝑺𝟐 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 < −𝟏} ∩ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟖} = {𝒙 ∈ ∅}.
A solução da inequação proposta é: 𝑺 = 𝑺𝟏 ∪ 𝑺𝟐 e portanto, 𝑺 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐} ∪ {𝒙 ∈ ∅}.
𝑺 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐}.
5) Resolver em ℝ a inequação |𝟐𝒙 − 𝟔| − |𝒙| ≤ 𝟒 − 𝒙.
𝟐𝒙 − 𝟔 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟑 𝒙 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
Resolução: notando que, |𝟐𝒙 − 𝟔| = { e |𝒙| = {
−𝟐𝒙 + 𝟔 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟑 −𝒙 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎

Construímos a tabela:
𝒙 ]−∞; 𝟎[ [𝟎; 𝟑[ [𝟑; +∞[
|𝟐𝒙 − 𝟔| = −𝟐𝒙 + 𝟔 −𝟐𝒙 + 𝟔 𝟐𝒙 − 𝟔
|𝒙| = −𝒙 𝒙 𝒙
|𝟐𝒙 − 𝟔| − |𝒙| = −𝒙 + 𝟔 −𝟑𝒙 + 𝟔 𝒙−𝟔

−𝒙 + 𝟔 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
|𝟐𝒙 − 𝟔| − |𝒙| = {−𝟑𝒙 + 𝟔 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟑
𝒙 − 𝟔 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟑

Devemos considerar três casos:


Caso1: se 𝒙 < 𝟎, a inequação proposta é equivalente a: −𝒙 + 𝟔 ≤ 𝟒 − 𝒙 ⟹ 𝟔 ≤ 𝟒 que é absurdo.
Logo a solução 𝑺𝟏 = ∅.
Caso2: se 𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟑, a inequação proposta é equivalente a: −𝟑𝒙 + 𝟔 ≤ 𝟒 − 𝒙 ⟹ −𝟐𝒙 ≤ −𝟐 ⟹
𝒙 ≥ 𝟏. A solução S2 é: 𝑺𝟐 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟑} ∩ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟏} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝟏 ≤ 𝒙 < 𝟑}.
Caso3: se 𝒙 ≥ 𝟑, se a inequação proposta é equivalente a: 𝒙 − 𝟔 ≤ 𝟒 − 𝒙 ⟹ 𝟐𝒙 ≤ 𝟏𝟎 ⟹ 𝒙 ≤ 𝟓.
A solução S3 é: 𝑺𝟑 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟑} ∩ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≤ 𝟓} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝟓}.
A solução da inequação |𝟐𝒙 − 𝟔| − |𝒙| ≤ 𝟒 − 𝒙 é: 𝑺 = 𝑺𝟏 ∪ 𝑺𝟐 ∪ 𝑺𝟑 isto é: 𝑺 = ∅ ∪ {𝒙 ∈ ℝ: 𝟏 ≤
𝒙 < 𝟑} ∪ {𝒙 ∈ ℝ: 𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝟓} e portanto: 𝑺 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟓}.

EXERCÍCIOS

1. Resolver as seguintes equações em ℝ: 2. Resolver em ℝ as seguintes inequações:


a) |𝒙 + 𝟐| = 𝟑 a) |𝟑𝒙 − 𝟐| < 𝟒
b) |𝟑𝒙 − 𝟏| = 𝟐 b) |𝟓𝒙 + 𝟒| ≥ 𝟒
c) |𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏| = 𝟑 c) |𝒙𝟐 − 𝒙 − 𝟒| > 𝟐
d) |𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟓| = 𝟐 d) 𝟏 < |𝒙 − 𝟏| ≤ 𝟑
e) |𝟑𝒙 + 𝟐| = |𝒙 − 𝟏| e) |𝟒𝒙 − 𝟕| ≥ −𝟏
f) |𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟓| = |𝟒𝒙 − 𝟏| f) |𝒙 − 𝟏| − 𝟑𝒙 + 𝟕 ≤ 𝟎
g) |𝒙 − 𝟐| = 𝟐𝒙 + 𝟏 g) |𝟑𝒙 − 𝟒| + 𝟐𝒙 + 𝟏 < 𝟎
h) |𝟒 − 𝟑𝒙| = 𝟑𝒙 − 𝟒 h) |𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟓| + 𝟏 < 𝒙
i) |𝟐𝒙𝟐 + 𝟏𝟓𝒙 − 𝟑| = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 i) |𝟐𝒙 + 𝟏| + 𝟒 − 𝟑𝒙

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Quarta semana de aulas (02.03.2015-06.03.2015)

 Função modular
 Funcão módulo do tipo 𝒚 = |𝒇(𝒙)| e 𝒚 = 𝒇(|𝒙|)
Funcão módulo do tipo 𝒚 = |𝒇(𝒙)|
Chamamos de função modular a função f(x) = |x| definida por:
Passo 1: Traça o gráfico da função 𝒚 = 𝒇(𝒙)
Passo 2: constrói o gráfico de 𝒇(𝒙) = |𝒙|através de uma simetria em relação ao eixo das
abcissas para os pontos de ordenada negativa.

Vamos construir o gráfico da função f(x)=|x|:

x y=f(x)
-1 1
-2 2
0 0
1 1
2 2

Tema: Exercícios de aplicação


1. Seja dada a função modular 𝑓(𝑥) = |𝑥 − 1| − 2; determine:
a) Domínio da função
b) Contradomínio da função
c) 𝑓(𝑥) > 0; 𝑓(𝑥) < 0 e 𝑓(𝑥) = 0
d) Monotonia (variação da função)
e) Variação do sinal

2. Seja dada a função modular 𝑓(𝑥) = |𝑥 2 − 4|; determine:


a) Domínio da função
b) Contradomínio da função
c) 𝑓(𝑥) > 0; 𝑓(𝑥) < 0 e 𝑓(𝑥) = 0
d) Monotonia (variação da função)
e) Variação do sinal

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3. Resolver exercícios da ficha

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Unidade Temática II: Cálculo Combinatório e Probabilidades


Tema: Factorial de um número natural

Dado um número natural 𝒏, chama-se factorial de 𝒏 ao produto dos 𝒏 primeiros números naturais,
com 𝒏 ≠ 𝟏. O factorial de 𝒏 representa-se por 𝒏!.
𝒏! – lê-se: “𝒏 factorial” ou “ factorial de 𝒏”. Em especial, 𝟏! = 𝟏 𝒆 𝟎! = 𝟏 e em geral: 𝒏! =
𝒏(𝒏 − 𝟏)(𝒏 − 𝟐)(𝒏 − 𝟑) …x𝟏. Mas também, 𝒏! = 𝒏(𝒏 − 𝟏)(𝒏 − 𝟐)!; (𝒏 − 𝟏)! = (𝒏 − 𝟏)(𝒏 −
𝟐)(𝒏 − 𝟑)! , (𝒏 + 𝟐)! = (𝒏 + 𝟐)(𝒏 + 𝟏)𝒏!.
Exemplos: 1) 𝟐! = 𝟐. 𝟏 = 𝟐 ; 𝟑! = 𝟑. 𝟐. 𝟏 = 𝟔; 𝟒! = 𝟒. 𝟑. 𝟐. 𝟏 = 𝟐𝟒; 𝟔! = 𝟔. 𝟓. 𝟒. 𝟑. 𝟐. 𝟏 = 𝟕𝟐𝟎;
(𝑛 − 3)! = (𝑛 − 3)(𝑛 − 4)(𝑛 − 5)(𝑛 − 6)!
2) Calcular os seguintes factoriais:

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

6!−5! 6.5.4.3!−5.4.3! 3!(6.5.4−5.4)


a) 4! + 3! = 24 + 6 = 30; b) 6! − 5! = 720 − 120 = 600; c) 4!+3! = = =
4.3!−3! 3!(4−1)
720−120 60
= = 20
3 3
(𝑛+2)! (𝑛+2)(𝑛+1)𝑛! (𝑛+2)(𝑛+1)𝑛! (𝑛+2)(𝑛+1)
c) = = = =𝑛+1
𝑛!+(𝑛+1)! 𝑛!+(𝑛+1)𝑛! 𝑛!(𝑛+1+1) (𝑛+2)

Arranjos sem repetição


Chama-se arranjo sem repetição ou simplesmente arranjo a uma sequência de elementos, todos
diferentes, escolhidos entre os elementos de um conjunto dado. Representa-se por 𝑨𝒏𝒑 , onde 𝒏 é o
número de elementos ordenados 𝒑 𝒂 𝒑, sem repetição.
𝒏!
Para o cálculo de arranjo utiliza-se a fórmula: 𝑨𝒏𝒑 = (𝒏−𝒑)! ; 𝒄𝒐𝒎 𝒏 ≥ 𝒑. Nota: 𝑨𝒏𝒏 = 𝒏!
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
Exemplos: 1) 𝑨𝟓𝟐 = (𝟓−𝟐)! = 𝟑! = = 𝟓. 𝟒 = 𝟐𝟎
𝟑!
𝑛!
2) Determinar 𝑛, sabendo que (𝑛−2)! = 2.
𝑛! 𝑛(𝑛−1)(𝑛−2)!
Resolvendo: (𝑛−2)!
=2⟹ (𝑛−2)!
= 2 ⟹ 𝑛(𝑛 − 1) = 2 ⟹ 𝑛2 − 𝑛 − 2 = 0
(𝑛 − 2)(𝑛 + 1) = 0 ⟹ 𝑛 = −1 ∨ 𝑛 = 2.
𝑛 = −1 não serve porque 𝑛 ∈ ℕ e −1 ∉ ℕ. Logo, a solução é 𝑛 = 2.
2.a) Quantos números de 3 algarismos podemos escrever com os números 1, 2, 3, 4, 5.
𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑. 𝟐!
𝑨𝒏𝒑 = 𝑨𝟓𝒑 = = = 𝟓. 𝟒. 𝟑 = 𝟔𝟎
(𝟓 − 𝟑)! 𝟐!
Permutações
Chama-se permutação de 𝒏 elementos de um conjunto finito 𝑨 a qualquer arraanjo que tenha todos
os elementos de 𝑨. A permutação calcula-se pela fórmula: 𝑷𝒏 = 𝒏!
𝑷𝒏 lê-se: Permutação de 𝑛.
Exemplos: 1) 𝑷𝟑 = 𝟑! = 𝟑. 𝟐. 𝟏 = 𝟔; 2) 𝑷𝟔 = 𝟔! = 𝟔. 𝟓. 𝟒. 𝟑. 𝟐. 𝟏 = 𝟕𝟐𝟎; 3) Com as letras da
palavra BEIRA: a) Quantos anagramas podemos escrever? 𝑃5 = 5! = 120. b) Quantos anagramas
que começam por E e terminam por R? 𝑃3 = 3! = 6

TPC. Resolver exercícios da ficha.

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Unidade Temática 2: Cálculo Combinatório e Probabilidades


Tema: Combinações

Chama-se combinações de n elementos agrupados 𝒑 a 𝒑, e representa-se por 𝑪𝒏𝒑 ao número de


grupos que se podem formar com 𝒑 dos 𝒏 elementos, diferindo uns dos outros pela natureza dos
𝒏 𝒏!
seus elementos. 𝑪𝒏𝒑 = (𝒑) = (𝒏−𝒑)!𝒑!.
NOTA:
 𝑪𝒏𝒑 representa o número de subconjuntos de 𝒑 elementos que é possível formar num
conjunto de 𝒏 elementos.
 𝒑 pode tomar valores de 𝟎 a 𝒏, inclusive.
 𝑪𝒏𝟎 = 𝟏; 𝑪𝒏𝒏 = 𝟏; ∀𝒏 ∈ ℕ.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

𝑨𝒏
𝒑
 𝑪𝒏𝒑 = 𝒑!
Exemplos: Calcule as seguintes combinações:
𝟕! 𝟕! 𝟕 ∗ 𝟔 ∗ 𝟓 ∗ 𝟒! 𝟕 ∗ 𝟔 ∗ 𝟓
𝑪𝟕𝟑 = = = = = 𝟕 ∗ 𝟓 = 𝟑𝟓
(𝟕 − 𝟑)! 𝟑! 𝟒! 𝟑! 𝟒! ∗ 𝟑 ∗ 𝟐 ∗ 𝟏 𝟔
𝟖! 𝟖! 𝟖 ∗ 𝟕 ∗ 𝟔 ∗ 𝟓! 𝟖 ∗ 𝟕 ∗ 𝟔
𝑪𝟖𝟓 = = = = = 𝟖 ∗ 𝟕 = 𝟓𝟔
(𝟖 − 𝟓)! 𝟓! 𝟑! 𝟓! 𝟓! ∗ 𝟑 ∗ 𝟐 ∗ 𝟏 𝟔

A turma da 121 quer eleger, entre seis alunos, uma comissão de quatro alunos para organizar uma
festa. De quantas maneiras diferentes pode ser feita a escolha da comissão?
A ordem na escolha dos elementos não determina necessariamente, uma comissão diferente da
outra. Trata-se de escolher grupos de quatro alunos. É um problema da combinação de seis
𝟔! 𝟔! 𝟔∗𝟓∗𝟒! 𝟑𝟎
elementos agrupados 4 a 4. 𝑪𝟔𝟒 = (𝟔−𝟒)!𝟒! = 𝟐!𝟒! = 𝟐∗𝟏∗𝟒! = 𝟐 = 𝟏𝟓

Propriedades da função 𝑪𝒏𝒑 de 𝒏 e 𝒑


𝒏!
A fórmula 𝑪𝒏𝒑 = (𝒏−𝒑)!𝒑! é uma função de 𝒏 e 𝒑 que goza das seguintes propriedades:
Propriedade 1
Quaisquer que sejam os inteiros 𝒏 e 𝒑 tais que 𝒏 > 𝑝 > 0, tem-se:
𝑪𝒏𝒑 = 𝑪𝒏𝒏−𝒑
Propriedade 2
Quaisquer que sejam os inteiros 𝒏 e 𝒑 tais que 𝒏 − 𝟏 > 𝑝 > 0, tem-se:
𝑪𝒏𝒑 = 𝑪𝒏−𝟏
𝒑 + 𝑪𝒏−𝟏
𝒑−𝟏

Binómio de Newton
Já conhecemos, por exemplo, o desenvolvimento do quadrado de uma soma. (𝑥 + 𝑦)2 = 𝑥 2 +
2𝑥𝑦 + 𝑦 2 . Vamos agora estudar uma fórmula simples que nos permite escrever o desenvolvimento
de qualquer binómio de expoente natural, (𝑥 + 𝑦)𝑛 .
Nota:
Para 𝒏 = 𝟎, (𝑥 + 𝑦)0 = 𝟏.
Para 𝒏 = 𝟏, (𝑥 + 𝑦)1 = 𝟏𝒙𝟏 + 𝟏𝒚𝟏 .
Para 𝒏 = 𝟐, (𝑥 + 𝑦)2 = 𝟏𝑥 2 𝑦 0 + 2𝑥1 𝑦1 + 1𝑥 0 𝑦 2 = 𝟏𝑥 2 𝑦 0 + 2𝑥 2−1 𝑦 2−1 + 1𝑥 2−2 𝑦 2
Analisando os expoentes do 𝑥 e do 𝑦, nota-se que:
 Os expoentes de 𝑥 decrescem da esquerda para direita
 Os expoentes de 𝑦 crescem da esquerda para direita
 Os coeficientes são 𝑪𝟐𝟎 , 𝑪𝟐𝟏 , 𝑪𝟐𝟐 .
Quer dizer que podemos escrever, para 𝒏 = 𝟐.
(𝑥 + 𝑦)2 = 𝐶02 𝑥 2 𝑦 2−2 + 𝐶12 𝑥 2−1 𝑦 2−1 + 𝐶22 𝑥 2−2 𝑦 2
De uma maneira geral, para um binómio de expoente 𝑛 ∈ ℕ qualquer, teremos a fórmula conhecida
por fórmula de Newton ou Binómio de Newton.
(𝑥 + 𝑦)𝑛 = 𝐶0𝑛 𝑥 𝑛 𝑦 𝑛−𝑛 + 𝐶1𝑛 𝑥 𝑛−1 𝑦1 + 𝐶2𝑛 𝑥 𝑛−2 𝑦 2 + ⋯ + 𝐶𝑛−1
𝑛
𝑥1 𝑦 𝑛−1 + 𝐶𝑛𝑛 𝑥 0 𝑦 𝑛

𝑛
Ou, usando a notação de somatório: (𝑥 + 𝑦)𝑛 = ∑ (𝑛𝑝) 𝑥 𝑝 𝑦 𝑛−𝑝
𝑝=0
Exemplo: (𝑥 + 𝑦)3 = 𝐶03 𝑥 3 𝑦 3−3 + 𝐶13 𝑥 3−1 𝑦1 + 𝐶23 𝑥 3−2 𝑦 2 + 𝐶33 𝑥 3−3 𝑦 3
(𝑥 + 𝑦)3 = 𝑥 3 + 3𝑥 2 𝑦 + 3𝑥1 𝑦 2 + 𝑦 3

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Triângulo de Pascal
Coloquemos os números 𝑪𝒏𝒑 em sucessivas linhas, formando um triângulo equilátero.
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
… … … … … … … … … … …

Escola João XXIII


Unidade 2: Cálculo Combinatório e Probabilidades
Tema: Probabilidades

PRIMEIRA AULA
A história da teoria das probabilidades, teve início no século XVII, com Pascal e Fermat, nos jogos
de cartas, dados e roleta (jogos de azar). Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos
de azar no estudo das probabilidades. A teoria de probabilidade permite que se calcule a chance de
ocorrência de um número em um experimento aleatório.
1. Experimento Aleatório
Um experimento ou fenómeno, é aleatório se a sua realização depende inteiramente do acaso.
2. Espaço amostral
Espaço amostral ou simplesmente espaço de acontecimentos é o conjunto de todos os resultados
possíveis de um experimento ou fenómeno aleatório. A letra que vamos usar para representar o
espaço amostral, é S.
Exemplo1: Na queda de uma moeda lançada ao ar, apenas pode verificar-se dois resultados
distintos: cara (K) ou coroa (C).
O conjunto dos resultados é S = {𝒄𝒂𝒓𝒂, 𝒄𝒐𝒓𝒐𝒂}.
Exemplo2: Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, C1, C2, C3, C4, C5, C6}

a) Escreva explicitamente os seguintes eventos: A= {caras e um número par aparecem},

B= {um número primo aparece}, C= {coroas e um número ímpar aparecem}.

b) Idem, o evento em que:

b.1) A ou B ocorrem;

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b.2) B e C ocorrem;
b.3) Somente B ocorre.

c) Quais dos eventos A, B e C são mutuamente exclusivos.

N.B: K = cara e C = coroa


Resolução:

a) Para obter A, escolhemos os elementos de S constituídos de um K e um número par: A=


{K2, K4, K6};

Para obter B, escolhemos os pontos de S constituídos de números primos:


B= {K2,K3,K5, C2, C3, C5}
Para obter C, escolhemos os pontos de S constituídos de um C e um número ímpar:
C ={C1, C3, C5}.

b) (b.1) A ou B = AUB = {K2,K4,K6,K3,K5, C2, C3, C5}

(b.2) B e C = B C = {C3, C5}


(b.3) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C;
B A
̅ C̅ = {K3, K5, C2}

c) A e C são mutuamente exclusivos, porque A C =

Chamamos acontecimento ou evento a qualquer subconjunto do espaço de acontecimentos.


Exemplo: << Sair cara >> no lançamento de uma moeda é um acontecimento.

3. Acontecimento contrário

O Acontecimento contrário de A é o acontecimento que consiste na não verificação de A.


Isto é, é o conjunto complementar de A.
̅.
O acontecimento contrário de A designa-se por 𝑨
Exemplo: A: sair cara no lançamento de uma moeda é um acontecimento.
̅ : sair coroa no lançamento de uma moeda é um acontecimento contrário.
𝑨
4. Acontecimento união

Acontecimento união de dois acontecimentos A e B é o acontecimento que consiste na verificação


de, pelo menos, um dos acontecimentos.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

O acontecimento união de A e B é o conjunto reunião de A com B. Representa-se por A∪B ou A +


B.
Exemplo: No lançamento de um dado, << sair número par >> é um acontecimento reunião dos
acontecimentos << sair 2 >>, << sair 4 >> e << sair 6 >>: {2} ∪ {4} ∪ {6} = {2, 4, 6}.
5. Acontecimento intersecção

Acontecimento intersecção de dois acontecimentos A e B consiste na realização simultânea dos dois


acontecimentos.
Acontecimento intersecção representa-se por 𝑨 ∩ 𝑩 ou A.B.
Exemplo: No lançamento de um dado, << sair 2 >> é um acontecimento intersecção dos
acontecimentos A = {𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑢𝑚 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑟} = {2, 4, 6} e B = {𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑢𝑚 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜} =
{2, 3, 5}. 𝑨 ∩ 𝑩 = {𝟐}.
6. Acontecimento certo

Acontecimento certo relativo a uma prova é aquele que se verifica sempre que se realiza a prova.
Exemplo1: No lançamento de uma moeda, << sair cara ou coroa >> é um acontecimento certo.
Exemplo2: No lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6, << sair número menor que
7>> é um acontecimento certo.
7. Acontecimento impossível

Acontecimento impossível relativo a uma prova é aquele que nunca se verifica, sempre que se
realiza a prova.
Exemplo1: No lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6, << sair número 8 >> é
acontecimento impossível.
Exemplo2: Na queda de uma moeda lançada ao ar, << sair cara e coroa >> é um acontecimento
impossível.
8. Acontecimentos disjuntos

Dois acontecimentos A e B dizem-se disjuntos quando a sua intersecção é um acontecimento


impossível. Isto é, A e B são disjuntos se 𝑨 ∩ 𝑩 = ∅.

Um acontecimento e o seu contrário são complementares.

SEGUNDA AULA

1. Conceito de probabilidade
Se em um fenómeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis, então a probabilidade
de ocorrer um evento A, segundo a lei de Laplace é:

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Por, exemplo, no lançamento de um dado, um número par pode ocorrer de 3 maneiras diferentes
dentre 6 igualmente prováveis, portanto, P = 3/6= 1/2 = 50%.
Dizemos que um espaço amostral S (finito) é equiprovável quando seus eventos elementares
têm probabilidades iguais de ocorrência.
Num espaço amostral equiprovável S (finito), a probabilidade de ocorrência de um evento A é
sempre:

2. Propriedades Importantes
̅ são eventos complementares, então: 𝐏(𝐀) + 𝐏(𝐀
2.1. Se A e 𝐀 ̅ ) = 𝟏.

2.2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre 0 (probabilidade de evento


impossível) e 1 (probabilidade do evento certo). Isto é: 𝟎 ≤ 𝐏(𝐀) ≤ 𝟏.
2.3. A probabilidade de um acontecimento impossível é zero. Isto é: 𝐏(∅) = 𝟎
2.4. Se A, B, e C são acontecimentos incompatíveis dois a dois, então:
𝐏(𝐀 ∪ 𝐁 ∪ 𝐂) = 𝐏(𝐀) + 𝐏(𝐁) + 𝐏(𝐂)
2.5. Se A e B são dois acontecimentos incompatíveis quaisquer, então:
𝐏(𝐀 ∪ 𝐁) = 𝐏(𝐀) + 𝐏(𝐁) − 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
NOTA: A probabilidade também pode ser representada em percentagem.
2. 3. Eventos independentes
Dizemos que E1e E2 e...En-1, En são eventos independentes quando a probabilidade de ocorrer um
deles não depende do facto de os outros terem ou não terem ocorrido.

3. 4. Probabilidade de ocorrer a união de eventos


Fórmula da probabilidade de ocorrer a união de eventos:
P(A ou B) = P(A) + P(B) - P(A e B) em que é o mesmo que escrever:
𝐏(𝐀 ∪ 𝐁) = 𝐏(𝐀) + 𝐏(𝐁) − 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁).

De fato, se existirem elementos comuns a A e B, estes eventos estarão computados no cálculo


de P(A) e P(B). Para que sejam considerados uma vez só, subtraímos P(A e B).
Fórmula de probabilidade de ocorrer a união de eventos mutuamente exclusivos (que não
ocorrem ao mesmo tempo ou então sem intersecção):
P(E1 ou E2 ou E3 ou ... ou En) = P(E1) + P(E2) + ... + P(En)

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Exemplo1: Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a probabilidade de sair 5 no azul
ou 3 no branco?
Considerando os eventos:
A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6
B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6
Sendo S o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos:
⋕(S) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:
P(A∪ B) =P(A) +P(B) -P(A ∩ B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36

Exemplo2: Se retirarmos aleatoriamente uma carta de baralho com 52 cartas, qual a


probabilidade de ser um 8 ou um Rei?
Sendo S o espaço amostral de todos os resultados possíveis, temos: ⋕(S) = 52 cartas. Considere
os eventos:
A: sair 8 e P(A) = 4/52
B: sair um rei e P(B) = 4/52
Assim, P(A∪ B) = 4/52 + 4/52 – 0 = 8/52 = 2/13. Note que P(A∩ B) = 0, pois uma carta não
pode ser 8 e rei ao mesmo tempo. Quando isso ocorre dizemos que os eventos A e B são
mutuamente exclusivos.

Exercícios e Tarefas para casa.

1. No lançamento simultâneo de dois dados com faces numeradas de 1 a 6, determine a


probabilidade de, ao multiplicar os dois números saídos, o resultado ser 18.
2. Se retirarmos aleatoriamente uma carta de baralho com 52 cartas, qual a probabilidade de
ser um 6 ou um Rei?
3. Numa urna tem 3 bolas azuis, 4 bolas brancas e 7 bolas castanhas. Qual é a probabilidade
de, ao retirarmos uma bola ao acaso, ser:
3.1.Branca
3.2.Castanha
3.3.Azul
3.4.Apresenta os dados encontrados nas alíneas acima, em percentagem.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

SEGUNDO TRIMESTRE
ESCOLA JOÃO XXIII

Apontamentos de Matemática, 12a Classe; Turma: 121

UNIDADE TEMÁTICA IV: Função Real de Variável Natural (Sucessões Numéricas)

Representação gráfica de uma sucessão

Atendendo que uma sucessão tem domínio ℕ, a sua representação gráfica é sempre um conjunto de
pontos isolados.
Exemplo: Considera a seguinte fórmula geral: 𝑈𝑛 = 2𝑛 − 1 e vamos representar o seu gráfico.
𝑛 1 2 3 4 …
𝑈𝑛 = 2𝑛 − 1 1 3 5 7 …

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Exercicíos: Representa os gráficos das seguintes sucessões numéricas: a) 𝑈𝑛 = 2𝑛;


2𝑛+1
b) 𝑈𝑛 = 1 − 𝑛; c) 𝑈𝑛 = 3𝑛 − 2; d) 𝑎𝑛 = 5𝑛 + 1;e) 𝑈𝑛 = 𝑛 ; f) 𝑎𝑛 = 4𝑛 − 2

Sucessões definidas por recorrências


𝑈1 = 1; 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1
Exemplo: Consideremos a seguinte sucessão {𝑈 = 𝑈
𝑛 (𝑛−1) + 2; 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 2; 3; 4; 5; …
Nota que a segunda fómula permite calcular qualquer termo a partir do termo 𝑈1 .
Assim, diz-se que a sucessão está definida por recorrência. Vamos calcular os cinco primeiros
termos da sucessão, temos assim: 𝑈1 = 1; 𝑈2 = 𝑈1 + 2 = 3; 𝑈3 = 𝑈2 + 2 = 5; 𝑈4 = 𝑈3 + 2 =
7;𝑈5 = 𝑈4 + 2 = 9
Exercicíos: Determine os 5 Primeiros termos das sucessões dadas:
𝑼𝟏 = 𝟏; 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒏 = 𝟏
𝑨𝟏 = 𝟐
1) { 2) { 𝑼𝒏−𝟏 = 𝑼𝒏 + 𝟐; 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒏 ≤ 𝟒
𝑨𝒏 = 𝟔 − 𝑨𝒏−𝟏
𝑼𝒏−𝟐 = 𝟐𝑼𝒏 + 𝑼𝒏−𝟏 ; 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒏 > 4
3) Encontre o termo geral da seguinte sucessão: (𝟎; 𝟑; 𝟖; 𝟏𝟓; 𝟐𝟒; 𝟑𝟓; 𝟒𝟖; … )
NB: Os exercicíos não resolvidos na aula serão resolvidos em casa.
Monotonia de uma Sucessão
Uma sucessão 𝑼𝒏 diz-se crescente quando cada um dos seus termos é menor que o termo seguinte.
Isto é, 𝑼𝒏 < 𝑼𝒏+𝟏 ;∀𝒏 ∈ ℕ.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

U2 > U1 ; U3 > U2 ; U4 > U3……. Un+1 > Un

Uma sucessão 𝑼𝒏 é crescente se e só se ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝐔𝐧+𝟏 > 𝐔𝐧 .


Uma sucessão 𝑼𝒏 é decrescente se e só se ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝐔𝐧+𝟏 < 𝐔𝐧 .
Exemplo1: Vamos provar que a sucessão 𝑼𝒏 = 𝟐𝒏 + 𝟑 é crescente.
Resposta: Supomos que 𝑼𝒏 é crescente, então temos de provar que ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝐔𝐧+𝟏 > 𝐔𝐧 .
Assim temos:𝑈𝑛+1 = 2(𝑛 + 1) + 3 = 2𝑛 + 2 + 3 = 2𝑛 + 5; então Un+1 > Un ⟹ 2𝑛 + 5 > 2𝑛 +
3 ⟹ 5 > 3 (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒); como 5 é maior que 3, é verdade, logo a sucessão dada é crescente.
𝟏
Exemplo2: Vamos provar que a sucessão 𝑼𝒏 = 𝟐 − 𝒏 é decrescente.
Resposta: Supomos que 𝑼𝒏 é decrescente, então temos de provar que ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝐔𝐧+𝟏 < 𝐔𝐧 .
1 1 1 1 1
Assim temos:𝑈𝑛+1 = 2 − 𝑛+1; então Un+1 < Un ⟹ 2 − 𝑛+1 < 2 − 𝑛 ⟹ 𝑛+1 < 𝑛 ⟺
1 1
⟹ 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑛 + 1 > 𝑛 ⟹ 𝑛+1 < 𝑛é verdade.
1 1
Como𝑛+1é menor que 𝑛, é verdade, logo a sucessão dada é decrescente.
Limite de uma sucessão
As sucessões que crescem ou decrescem para um valor real á medida que 𝒏 aumenta dizem-se
convergentes.
𝒏+𝟐 𝟏
Exemplo: A sucessão 𝑼𝒏 = 𝟐𝒏+𝟔 Converge para o valor 𝟐
𝒏 1 2 3 4 5 6 7 …
𝑼𝒏 0,375 0,4 0,416 0,428 0,437 0,444 0,450 …

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

𝟏
Quando 𝒏 ⟶ +∞, 𝑼𝒏 ⟶ 𝟐

Conceito de limite
Diz-se que uma sucessão 𝑼𝒏 tende para um número 𝒂 (ou tem por limite 𝒂), se à medida que o
índice 𝒏 tende para infinito, a sucessão converge para o valor 𝒂.
Simbolicamente escreve-se: lim 𝑈 = 𝑎 se e só se 𝑈 − 𝑎 ⟶ 0, quando 𝑛 ⟶ +∞.
𝑛 𝑛
𝑛⟶+∞
𝒏 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟗 𝟏𝟎 𝟗𝟗 𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗 𝒏
Exemplo 2:𝑼𝒏 = 𝒏+𝟏 ; os seus termos são: 𝟐 ; 𝟑 ; 𝟒 ; 𝟓 ; … ; 𝟏𝟎 ; 𝟏𝟏 ; … ; 𝟏𝟎𝟎 ; … ; 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 ; … ; 𝒏+𝟏

𝒏
Escreve-se 𝑼𝒏 ⟶ 𝟏 quando 𝒏 ⟶ +∞ou 𝐥𝐢𝐦 (𝒏+𝟏) = 𝟏
𝒏⟶+∞
Uma sucessão que não tem limite diz-se sucessão divergente.
 Uma sucessão não pode ter mais que um limite
 O limite de uma sucessão constante é a própria constante.

Propriedades dos limites das sucessões


Seja𝑼𝒏 𝑒 𝑽𝒏 duas sucessões convergentes e 𝒂 uma constante real, são válidas as seguintes operações
com limites:
 Limite de uma soma
𝐥𝐢𝐦 (𝑼𝒏 ± 𝑽𝒏 ) = 𝐥𝐢𝐦 𝑈𝒏 ± 𝐥𝐢𝐦 𝑉𝒏
𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

 Limite de um produto
𝐥𝐢𝐦 (𝑼𝒏 ∗ 𝑽𝒏 ) = 𝐥𝐢𝐦 𝑈𝒏 ∗ 𝐥𝐢𝐦 𝑉𝒏
𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞

 Limite de um quociente
𝑼 𝐥𝐢𝐦 𝑼𝒏
𝐥𝐢𝐦 ( 𝑽𝒏 ) = 𝒏⟶+∞ ; desde que 𝐥𝐢𝐦 𝑉𝒏 ≠ 𝟎
𝒏⟶+∞ 𝒏 𝐥𝐢𝐦 𝑽 𝒏 𝒏⟶+∞
𝒏⟶+∞

 Limite de uma potência


𝒂
𝐥𝐢𝐦 (𝑈𝒏 )𝒂 = ( 𝐥𝐢𝐦 𝑈𝒏 )
𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞

 Limite de um radical
𝐥𝐢𝐦 𝒂√𝑈𝒏 = 𝒂√ 𝐥𝐢𝐦 𝑈𝒏
𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞

Em geral:
Se o grau do numerador for maior que o grau do denominador, o limite é +∞;
Se o grau do numerador for menor que o grau do denominador, o limite é zero;
Se o numerador e o denominador têm o mesmo grau, o limite é o quociente dos coeficientes
dos termos de maior grau.

2𝑛2 +1
Exemplo1: lim ( ) = +∞, O numerador tem maior grau que o denominador.
𝑛⟶+∞ 𝑛+4
𝑛3 +2
Exemplo2: lim (𝑛5 +1) = 0, O numerador tem menor grau que o denominador.
𝑛⟶+∞
8𝑛2 +6 8
Exemplo3: lim ( ) = = 2, O numerador e o denominador têm o mesmo grau.
𝑛⟶+∞ 4𝑛2 +4𝑛+1 4

Indeterminações
Ao procurarmos o limite de uma sucessão, pode surgir-nos um símbolo de indeterminação somente
como um valor aparente, tornando-se necessário determinar o verdadeiro valor do limite, dizendo-se
para o efeito que temos que levantar a indeterminação.
𝟎 ∞
Veja algumas indeterminações: [ ] ; [ ] ; [𝟎. ∞]; [∞ − ∞]; [𝟏∞ ]; [∞𝟎 ]; [𝟎𝟎 ]
𝟎 ∞
𝟔𝒏+𝟏
Exemplo1: Calcule 𝐥𝐢𝐦 (𝟐𝒏+𝟑)
𝒏⟶+∞
𝟔𝒏+𝟏 𝟔∗∞+𝟏 ∞
Resposta: 𝐥𝐢𝐦 (𝟐𝒏+𝟑) = 𝟐∗∞+𝟑 = [∞], é uma indeterminação. Vamos levantar a indeterminação
𝒏⟶+∞
𝟏 𝟏 𝟏
𝒏(𝟔+ ) (𝟔+ ) (𝟔+ ) 𝟔+𝟎
𝒏 𝒏 +∞
colocando 𝒏 em evidência: 𝐥𝐢𝐦 𝟑 = 𝐥𝐢𝐦 𝟑 = 𝟑 = 𝟐+𝟎 = 𝟑
𝒏⟶+∞ 𝒏(𝟐+ ) 𝒏⟶+∞ (𝟐+ ) (𝟐+ )
𝒏 𝒏 +∞
𝟓𝒏𝟐 +𝒏+𝟔
Exemplo2:Resolve 𝐥𝐢𝐦 (𝟑𝒏𝟐 +𝟑𝒏+𝟏)
𝒏⟶+∞
5𝑛2 +𝑛+6 5∗∞+∞+6 ∞
Resposta: lim = 3∗∞+3∗∞+1 = [∞], é uma indeterminação. Vamos levantar a
𝑛⟶+∞ 3𝑛2 +3𝑛+1
Indeterminação colocando 𝒏𝟐 em evidência:
1 6 1 6 1 6
𝑛2 (5 + 𝑛 + 2 ) (5 + 𝑛 + 2 ) (5 + + +∞) 5 + 0 + 0 5
lim 𝑛 = lim 𝑛 = +∞ = =
3 1 3 1 3 1
(3 + 𝑛 + 2 ) (3 + +∞ + +∞) 3 + 0 + 0 3
𝑛⟶+∞ 2 𝑛⟶+∞
𝑛 (3 + 𝑛 + 2 )
𝑛 𝑛
Limite notável:
𝟏 𝒏
𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + ) = 𝒆
𝒏⟶+∞ 𝒏

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Este limite aplica-se para indeterminações do tipo [𝟏∞ ]. Em sequência disto, se 𝐥𝐢𝐦 (𝑈𝑛 )𝑏𝑛
𝒏⟶+∞
produz uma indeterminação do tipo [𝟏∞ ], o cálculo do limite é dado por:
𝐥𝐢𝐦 (𝑼𝒏 −𝟏)∗𝒃𝒏
𝐥𝐢𝐦 (𝑼𝒏 )𝒃𝒏 = 𝒆𝒏⟶+∞
𝒏⟶+∞

𝟑𝒏+𝟏 𝟐𝒏
Exemplo: Calcule 𝐥𝐢𝐦 ( )
𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏
𝟑𝒏+𝟏 𝟐𝒏 𝟑𝒏 𝟏 𝟐𝒏 𝟏 𝟐𝒏 𝟏 𝟐∗∞
Resposta: 𝐥𝐢𝐦 ( ) = 𝐥𝐢𝐦 (𝟑𝒏 + 𝟑𝒏) = 𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + 𝟑𝒏) = (𝟏 + 𝟑∗∞) = [𝟏∞ ], é
𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏 𝒏⟶+∞ 𝒏⟶+∞
uma indeterminação. Vamos levantar a indeterminação usando a fórmula dada a cima: 𝐥𝐢𝐦 (𝟏 +
𝒏⟶+∞
𝟏 𝟐𝒏 𝐥𝐢𝐦 (𝟏+
𝟏
−𝟏)∗𝟐𝒏
𝟏
𝐥𝐢𝐦 ( )∗𝟐𝒏
) = 𝒆𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏 =𝒆 𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏 =
𝟑𝒏
𝟐𝒏 𝟐
𝐥𝐢𝐦 ( ) 𝟐𝒏 𝟐
=𝒆 𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏 = 𝒆 , Sendo que 𝐥𝐢𝐦
𝟑 =𝟑.
𝒏⟶+∞ 𝟑𝒏
Sucessão infinitamente pequena e sucessão infinitamente grande
 Se 𝑈𝑛 ⟶ 𝑎 𝑒 𝑉𝑛 ⟶ +∞, então 𝐥𝐢𝐦 (𝑈𝒏 ∗ 𝑉𝒏 ) = +∞
𝒏⟶+∞
𝑈𝒏
 Se 𝑈𝑛 ⟶ 𝑎 𝑒 𝑉𝑛 ⟶ 0, então 𝐥𝐢𝐦 = +∞
𝒏⟶+∞ 𝑽𝒏
𝑈𝒏
 Se 𝑈𝑛 ⟶ 𝑎 𝑒 𝑉𝑛 ⟶ +∞, então 𝐥𝐢𝐦 =𝟎
𝒏⟶+∞ 𝑽𝒏
𝑈𝒏
 Se 𝑈𝑛 ⟶ +∞ 𝑒 𝑉𝑛 ⟶ 0, então 𝐥𝐢𝐦 = +∞
𝒏⟶+∞ 𝑽𝒏
 Se 𝑈𝑛 ⟶ 𝑎 𝑒 𝑉𝑛 ⟶ +∞,então 𝐥𝐢𝐦 (𝑈𝒏 + 𝑉𝒏 ) = +∞
𝒏⟶+∞

Progressão aritmética e geométrica


Progressão aritmética(𝑷. 𝑨)
Uma sucessão 𝒂𝒏 diz-se uma progressão aritmética (PA) se existe um número real 𝒅 tal que
𝒂𝒏+𝟏 − 𝒂𝒏 = 𝒅, ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝒅 ∈ ℝ. Ao número 𝒅 chama-se razão da progressão aritmética.

Ou seja: 𝒂𝟐 − 𝒂𝟏 = 𝒂𝟑 − 𝒂𝟐 = 𝒂𝟒 − 𝒂𝟑 = 𝒂𝟓 − 𝒂𝟒 = ⋯ = 𝒂𝒏+𝟏 − 𝒂𝒏 = 𝒅
Exemplo: Considera a sucessão: {𝟒; 𝟕; 𝟏𝟎; 𝟏𝟑; 𝟏𝟔; … },
é uma P.A porque 7 − 4 = 3; 10 − 7 = 3; 13 − 10 = 3; 16 − 13 = 3; …a razão 𝒅 = 3.
Termo geral de uma Progressão aritmética
Seja 𝒂𝟏 ; 𝒂𝟐 ; 𝒂𝟑 ; 𝒂𝟒 ; 𝒂𝟓 ; 𝒂𝟔 ; … ; 𝒂𝒏 …Uma progressão aritmética de razão 𝒅, então:
 𝑎2 = 𝑎1 + 𝑑
 𝑎3 = 𝑎2 + 𝑑 = 𝑎1 + 𝑑 + 𝑑 = 𝑎1 + 2𝑑
 𝑎4 = 𝑎3 + 𝑑 = 𝑎1 + 2𝑑 + 𝑑 = 𝑎1 + 3𝑑
 𝑎5 = 𝑎4 + 𝑑 = 𝑎1 + 3𝑑 + 𝑑 = 𝑎1 + 4𝑑
 …
 …
 𝒂𝒏 = 𝒂𝒏−𝟏 + 𝒅 = 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏)𝒅

A expressão 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏)𝒅, Chama-se termo geral da progressão aritmética


porque permite obter qualquer termo da progressão.

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Exemplo1: Encontrar o quinto e o nono termo da progressão aritmética, sabendo que 𝑎1 = 2 e 𝑑 =


4.
Resolução: 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑
𝑎5 = 2 + (5 − 1) ∗ 4 = 2 + 4 ∗ 4 = 2 + 16 = 18
𝑎9 = 2 + (9 − 1) ∗ 4 = 2 + 8 ∗ 4 = 2 + 32 = 34
Exemplo2:Encontrar o termo 𝑎12 de uma progressão aritmética, sabendo que 𝑎5 = 4 e 𝑎20 = 94.

Resolução:𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑
𝑎 = 𝑎1 + (20 − 1)𝑑 𝑎 = 𝑎1 + 19𝑑 𝑎 + 19𝑑 = 94 𝑎1 = 94 − 19𝑑
{ 20 ⟹ { 20 ⟹{ 1 ⟹{
𝑎5 = 𝑎1 + (5 − 1)𝑑 𝑎5 = 𝑎1 + 4𝑑 𝑎1 + 4𝑑 = 4 94 − 19𝑑 + 4𝑑 = 4
… 𝑎1 = 94 − 19 ∗ 6 𝑎1 = −20
{−15𝑑 = −90 ⟹ { ⟹{
𝑑=6 𝑑=6
𝒂𝟏𝟐 = 𝑎1 + 11𝑑 ⟹ 𝑎12 = −20 + 11 ∗ 6 = −20 + 66 ⟹ 𝒂𝟏𝟐 = 46

Soma dos 𝒏 primeiros termos de uma progressão aritmética


A soma dos primeiros 𝒏 termos de uma progressão aritmética é dada pela fórmula:
(𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) ∗ 𝒏
𝑺𝒏 =
𝟐
𝒏
Sendo que 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑, Podemos escrever: 𝑺𝒏 = [𝒂𝟏 + 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏)𝒅] ∗ 𝟐
𝒏
𝑺𝒏 = [𝟐𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏)𝒅] ∗
𝟐

Exemplo1: Achar a soma dos 15 primeiros termos de uma P.A, de razão 𝑑 = 3 e o primeiro termo
𝑎1 = 2.
𝑛
Resolução: 𝑆𝑛 = [2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑] ∗ 2
15 15 15
𝑆15 = [2 ∗ 2 + (15 − 1)3] ∗ = (4 + 14 ∗ 3) ∗ = 46 ∗ = 23 ∗ 15 = 345
2 2 2
Exemplo2: Achar a soma dos 6 primeiros termos da sucessão 𝑎𝑛 = 2𝑛 + 1.
Resolução: 𝑎𝑛+1 = 2(𝑛 + 1) + 1 = 2𝑛 + 3 𝑒 𝑎𝑛+1 − 𝑎𝑛 = 2𝑛 + 3 −(2𝑛 + 1)
𝑎𝑛+1 − 𝑎𝑛 = 2𝑛 + 3 − 2𝑛 − 1 = 2, Logo é uma P.A de razão 𝑑 = 2;𝑎1 = 2 ∗ 1 + 1 = 3
𝑛 6
𝑆𝑛 = [2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑] ∗ ⟹ 𝑆6 = [2 ∗ 3 + (6 − 1) ∗ 2] ∗
2 2
𝑆6 = [6 + 10] ∗ 3 = 60
NB: Cada termo de uma progressão aritmética é igual à média dos termos adjacentes.
𝐴𝑛−1 + 𝐴𝑛+1
𝐴𝑛 =
2

Progressão geométrica(𝑷. 𝑮)
Consideremos a seguinte sucessão 𝒂𝒏 = {𝟐; 𝟒; 𝟖; 𝟏𝟔; 𝟑𝟐; 𝟔𝟒; … },
4 8 16 32 64
Vemos que 2 = 2; 4 = 2; 8 = 2; 16 = 2; 32 = 2; … isto é, é constante o quociente entre um termo e
o seu antecedente; o número 2 chama-se razão da sucessão.
Uma sucessão 𝒂𝒏 de termos não nulos, diz-se uma progressão geométrica (𝑷. 𝑮) se existe um
𝒂𝒏+𝟏
número real 𝒒 tal que = 𝒒, ∀𝒏 ∈ ℕ, 𝒒 ∈ ℝ.
𝒂𝒏

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Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Ao número real 𝒒 chama-se razão da progressão geométrica.

Termo geral de uma progressão geométrica


Seja 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏; 𝒂𝟐 ; 𝒂𝟑 ; 𝒂𝟒 ; 𝒂𝟓 ; …uma progressão geométrica.
𝒂
Como 𝒂𝒏+𝟏 = 𝒒, então 𝒂𝒏+𝟏 = 𝒒. 𝒂𝒏
𝒏
Assim temos:
 𝑎2 = 𝑎1 . 𝑞
 𝑎3 = 𝑎2 . 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞. 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞 2
 𝑎4 = 𝑎3 . 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞 2 . 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞 3
 𝑎5 = 𝑎4 . 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞 3 . 𝑞 = 𝑎1 . 𝑞 4
 …
 …
 𝒂𝒏 = 𝒂𝒏−𝟏 . 𝒒 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏

A expressão 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏 , Chama-se termo geral da progressão geométrica porque permite obter
qualquer termo da progressão

Exemplos:
1) Achar o quinto termo de uma PG, se 𝑎1 = 6 𝑒 𝑞 = 3
𝟑𝒏
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏 ⟹ 𝒂𝒏 = 𝟔. 𝟑𝒏−𝟏 = 𝟔. = 𝟐. 𝟑𝒏 , este é o termo geral da PG.
𝟑
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏 ⟹ 𝒂𝟓 = 𝟔. 𝟑𝟓−𝟏 = 𝟔. 𝟑𝟒 = 𝟔. 𝟖𝟏 = 𝟒𝟖𝟔 𝒐𝒖
𝒂𝒏 = 𝟐. 𝟑𝒏 ⟹ 𝒂𝟓 = 𝟐. 𝟑𝟓 = 𝟒𝟖𝟔
2) Encontrar 𝑎12 de uma PG, sabendo que 𝑎3 = 4 𝑒 𝑎15 = 16384
Da expressão 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏 , vem 𝒂𝟑 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝟑−𝟏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝟐 = 𝟒 𝒆
𝒂𝟏𝟓 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝟏𝟓−𝟏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝟏𝟒 = 𝟏𝟔𝟑𝟖𝟒
𝟒
𝒂𝟏 . 𝒒𝟐 = 𝟒 𝒂𝟏 = 𝒒𝟐 −−−− −−−−
{ 𝟏𝟒 ⟹ {𝟒 ⟹ {𝒒𝟏𝟐 = 𝟒𝟎𝟗𝟔 ⟹ {𝒒 = 𝟏𝟐√𝟒𝟎𝟗𝟔 ⟹
𝒂𝟏 . 𝒒 = 𝟏𝟔𝟑𝟖𝟒 ∗ 𝒒𝟏𝟒 = 𝟏𝟔𝟑𝟖𝟒
𝒒𝟐
𝟒
𝒂𝟏 = 𝟐𝟐 = 𝟏
{ , Dai 𝒂𝟏𝟐 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝟏𝟏 = 𝟏. 𝟐𝟏𝟏 = 𝟐𝟎𝟒𝟖
𝒒=𝟐

Propriedades de uma PG
Os produtos dos termos equidistantes dos extremos de uma PG finita são iguais ao produto
dos extremos.

Na PG: 𝒂𝟏 ; 𝒂𝟐 ; 𝒂𝟑 ; 𝒂𝟒 ; 𝒂𝟓 ; 𝒂𝟔 .
𝒂𝟐 ∗ 𝒂𝟓 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟔 ; 𝒂𝟑 ∗ 𝒂𝟒 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟔 ; 𝒂𝟐 𝟐 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟑
Exemplo:
𝒂𝒏 = {𝟏; 𝟐; 𝟒; 𝟖; 𝟏𝟔; 𝟑𝟐}
𝒂𝟐 ∗ 𝒂𝟓 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟔 ⟹ 𝟐 ∗ 𝟏𝟔 = 𝟏 ∗ 𝟑𝟐 𝒆 𝒂𝟑 ∗ 𝒂𝟒 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟔 ⟹ 𝟒 ∗ 𝟖 = 𝟏 ∗ 𝟑𝟐
𝒂𝟐 = 𝒂𝟏 ∗ 𝒂𝟑 ⟹ 𝟐𝟐 = 𝟏 ∗ 𝟒
𝟐

Cada termo de uma PG de termos positivos é igual à média geométrica dos termos
adjacentes.

Se 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 ; 𝒂𝟐 ; 𝒂𝟑 ; 𝒂𝟒 ; 𝒂𝟓 ; 𝒂𝟔 ; …, é uma PG, então:


𝑎2 = √𝑎1 ∗ 𝑎3 ; 𝑎3 = √𝑎2 ∗ 𝑎4 ; 𝑎4 = √𝑎3 ∗ 𝑎5 ; … ; 𝑎𝑛 = √𝑎𝑛−1 ∗ 𝑎𝑛+1

Professor: João Matangue Arone Matemática 12a Classe Trimestre I 2017 Página 21
Quando não se tem nada, náo há nada a perder. (Bob Dylan, poeta e cantor americano).

Exemplo:
𝒂𝒏 = {𝟑; 𝟔; 𝟏𝟐; 𝟐𝟒; 𝟒𝟖; 𝟗𝟔}
𝑎2 = √𝑎1 ∗ 𝑎3 ⟹ 6 = √3 ∗ 12 = √36 ; 𝑎3 = √𝑎2 ∗ 𝑎4 ⟹ 12 = √6 ∗ 24 = √144
𝑎4 = √𝑎3 ∗ 𝑎5 ⟹ 24 = √12 ∗ 48 = √576
Soma dos 𝒏 primeiros termos de uma PG finita
Seja 𝒂𝟏 ; 𝒂𝟐 ; 𝒂𝟑 ; 𝒂𝟒 ; 𝒂𝟓 ; 𝒂𝟔 ; … ; 𝒂𝒏 uma PG finita de razão 𝒒.
𝟏−𝒒𝒏 𝒒𝒏 −𝟏
A soma dos 𝒏 primeiros termos é dada por: 𝑺𝒏 = 𝒂𝟏 ∗ ou 𝑺𝒏 = 𝒂𝟏 ∗
𝟏−𝒒 𝒒−𝟏

Exemplos:
1) Achar a soma de seis primeiros termos de uma PG, sabendo que 𝑎1 = 3; 𝑞 = 2.
𝒒𝒏 −𝟏 𝟐𝟔 −𝟏 𝟔𝟒−𝟏
Resposta: 𝑺𝒏 = 𝒂𝟏 ∗ ⟹ 𝑺𝟔 = 𝟑 ∗ =𝟑∗ = 𝟑 ∗ 𝟔𝟑 = 𝟏𝟖𝟗
𝒒−𝟏 𝟐−𝟏 𝟏
2) Achar 𝒂𝟏 𝑒 𝒂𝟓 , Sabendo que 𝑞 = 3 𝑒 𝑆5 = 121
𝟑𝟓 −𝟏 𝟐𝟒𝟑−𝟏 𝟐𝟒𝟐
Resposta: 𝑺𝟓 = 𝒂𝟏 ∗ 𝟑−𝟏 = 𝒂𝟏 ∗ 𝟐 = 𝒂𝟏 ∗ 𝟐 = 𝒂𝟏 ∗ 𝟏𝟐𝟏 ⟹ 𝑺𝟓 = 𝒂𝟏 ∗ 𝟏𝟐𝟏 = 𝟏𝟐𝟏
⟹ 𝒂𝟏 = 𝟏 e 𝒂𝟓 = 𝑎1 ∗ 𝑞 4 = 1 ∗ 34 ⟹ 𝒂𝟓 = 81

Professor: João Matangue Arone Matemática 12a Classe Trimestre I 2017 Página 22

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