Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
1
Índice dos assuntos a estudar
2
1.Personalidade do Espírito Santo
Para ser uma pessoa não se faz necessário possuir uma forma corpórea
(um corpo). Entretanto é mister que possua três atributos básicos de uma
personalidade que são:
a) Intelecto;
b) Sensibilidade;
c) Volição;
3
2. A Divindade do Espírito Santo
4
4. Símbolos do Espírito Santo
5
5. Operações do Espírito Santo.
2. Locutores de Deus.
O profeta é um locutor de Deus. Um que recebe mensagens de Deus e as
entrega ao povo.
6
5.2 Operação do Espírito Santo no Novo Testamento.
A operação do Espírito Santo no Novo Testamento é de forma
abundante, derramada e permanente. Ele desceu sobre a igreja no dia de
pentecostes para com ela permanecer.
3° Como mestre.
Jesus disse que o Espírito Santo nos ensinará todas as coisas
(Jo. 14:26). O Espírito Santo é o maior professor. Jesus estando no mundo foi
considerado o “Grande Mestre” e o Espírito ocupou seu lugar, ensinando
milhões de discípulos.
7
4° Como consolador.
Ao anunciar a vinda do Espírito Santo, Jesus usou o termo consolador.
Foi sem dúvida sob a influência consoladora do Espírito, que Paulo e Silas
feridos pelos açoites, presos e algemados “a meia noite, oravam e cantavam
louvores a Deus.”
O Espírito Santo conforta os crentes das seguintes maneiras:
Encoraja a esperar o sucesso.
Avisa e aconselha.
Toma providências oportunas.
Conforta como amigo presente.
Conforta, tornando real a nossa aflição. Em Romanos 8:15-16, o Espírito
Santo é chamado de Espírito de adoção, etc.
Exemplos:
Estevão cheio do Espírito Santo (At. 6:8, 7:55-57).
Pedro cheio do Espírito Santo (At. 4:8).
Operação do Espírito Santo na vida de Felipe (At. 11:22-24).
Barnabé é cheio do Espírito Santo (At. 11:22-24).
Ágabo recebeu a revelação pelo Espírito Santo (At. 11:28).
Paulo cheio do Espírito Santo amaldiçoou Elimas o encantador
(At. 13:8-12), etc.
8
As operações do Espírito Santo na igreja são:
a) O Espírito Santo opera na doutrina. Só sob a influência do
Espírito Santo é que a doutrina faz sentido. Só através do
Espírito é que a vida de santidade é possível ao cristão.
É bom ressaltar que, qualquer manifestação do Espírito
Santo, se for legítima e verdadeira, redundará em confirmação da
sã doutrina.
Não há uma verdadeira doutrina da santidade cristã sem
haver uma doutrina clara sobre a atuação do Espírito em nossas
vidas.
b) O Espírito Santo opera na união da igreja (Salmos 133).
A união da igreja pode ser chamada de “unidade do
Espírito”, que é a união de cada membro um com o outro e de
cada um com a pessoa de Cristo. O Espírito Santo preside este
aspecto importante da vida cristã.
Por causa da operação do Espírito Santo na união da igreja
é que se torna possível guiar grandes rebanhos com milhares de
membros e isto exercendo influência total sobre os mesmos, haja
visto que o governo da igreja é diferente ao governo Municipal,
Estadual, Federal, etc.
9
Vejamos o que diz Pedro na sua mensagem em Atos 2:39, “Porque a
promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe,
a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.”
Devemos pedir o batismo com o Espírito Santo?
Sim, não somente pedir, mas rogar, suplicar, clamar com todas as
nossas forças, crendo na promessa de Deus e esse respeito.
Existe uma fórmula bíblica para receber o batismo com o Espírito Santo?
Vamos relacionar o que não é fórmula bíblica:
- Estar com a bíblia na cabeça daquela que deseja receber.
- Ensinar as pessoas a falarem em línguas (qualquer insinuação).
- Ficar sacudindo a cabeça do irmão desejoso. Impor as mãos é diferente.
Não existe uma fórmula. Deus opera como desejar. A bíblia diz:
a) Os discípulos estavam assentados quando o Espírito Santo veio
sobre eles (At. 2:2-3).
b) Pedro e João... ”lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito
Santo”.
c) Durante a pregação, Pedro na casa de Cornélio... Caiu o Espírito
Santo sobre todos que ouviam a palavra. (At.10.44 e 46-47)
d) Sabemos de casos diversos, quanto ao derramamento do Espírito
Santo, como por exemplo: Em casa lavando roupas, no momento do
batismo em águas, num culto de oração, etc. Temos que ter cuidado
para não mecanizar as coisas do Espírito.
10
- Novas mensagens.
- Nova autoridade.
- Nova visão.
Evidência Inicial:
Como evidência inicial do batismo com o Espírito Santo, está o falar em
outras línguas.
Provas bíblicas:
“... Em meu nome... falarão novas línguas.” (Mc. 16:17).
“E todos foram cheios... e começaram a falar noutras línguas...” (At. 2:4).
“Porque os ouviram falar línguas...” (At. 10:46)
11
Os dons são classificados em: vocacionais e espirituais.
Dons espirituais.
Dentre as insondáveis riquezas espirituais do Senhor Jesus Cristo à
disposição da igreja para o cumprimento do seu plano e propósito por meio
dela aqui na terra, estão os dons espirituais.
Dons espirituais ou dons do Espírito Santo são dotações ou concessões
especiais e sobrenaturais de capacidade divina para serviços especiais na
execução do propósito divino através da igreja.
Estudando a natureza e as funções dos dons espirituais, estaremos
apenas seguindo a exortação de Paulo em I Co. 12:1 – “Concernente aos dons
espirituais, não quero, irmão, que sejais ignorantes”.
Nestes dias que precedem a volta do Senhor Jesus, quando o Espírito
Santo aumenta as suas atividades na terra, é para os cristãos um imperativo
estarem suficientemente instruídos acerca das operações do Espírito nos
crentes e através destes.
12
Os dons do Espírito Santo relacionados no capítulo 12 de I AOS
Coríntios, dividem-se em três grupos distintos. Passamos a estudá-los
separadamente.
I. Dons de revelação.
13
Daniel, etc. Esse dom opera na esfera do saber, na pregação, no ensino da
palavra, no governo da igreja, nas emergências, no aconselhamento, na
escolha de obreiros, na administração da própria vida através da prudência do
Espírito.
b) A palavra do conhecimento.
A palavra do conhecimento é a revelação dos fatos não manifestados
através de processos naturais. É a revelação de uma série de ações e se
baseia no perfeito conhecimento de Deus.
A origem desses dons é a onisciência de Deus, que é um dos seus
atributos divino.
No velho testamento encontramos verdadeiros tipos desse dom. Samuel
soube da vinda de Saul (I Sm. 9:15-16) e que ele havia se escondido “entre a
bagagem” (I Sm. 10:21-22). Eliseu também teve conhecimento sobrenatural
concernente ao local em que estava acampado o exército Sírio
(II Rs. 6:8-12).
Toda via podemos observar como o Filho de Deus manifestou este dom
durante o seu ministério terreno. Por exemplo: Ele soube que Natanael estivera
debaixo da figueira (Jo. 1:48). Sabia também que Lázaro estava morto (Jo.
11:14).
As faculdades intelectuais são úteis ao trabalho, mas a palavra de
conhecimento vem por concessão divina, por intermédio do Espírito Santo.
c) Discernimento de espíritos.
Muitos falham na concepção do real sentido de discernimento dos
espíritos. Não se trata de julgar, criticar ou fazer mau juízo do próximo.
Discernir os espíritos é saber quem está operando no ambiente, se é o Espírito
Santo, o espírito humano ou o espírito mau. O vocábulo discernir significa aqui
“ver o oculto”. O dom da ciência tem haver com pessoas e coisas, mas este
tem haver somente com espíritos. Paulo discerniu pelo Espírito de Deus
através do dom de discernir espíritos, que o espírito que estava na moça que
vinha atrás deles dando anúncio que Paulo e Silas eram servos do Deus
Altíssimo, era um espírito de adivinhação e ele expulsou em nome de Jesus
(At.16:16-18).
14
a) Fé.
A fé é mencionada em primeiro lugar, provavelmente por ser necessária
para a operação dos dons de curar e operação de milagres.
A fé é a capacidade de confiar em Deus de modo sobrenatural. Não
podemos ser salvos sem a fé. Sem fé não agradamos a Deus. Fé aqui é um
dom especial de Deus, distribuído pelo Espírito a algumas pessoas e também
para ocasiões especiais. Dá a essas pessoas a certeza divina do triunfo sobre
as circunstâncias.
Há abundantes exemplos desta espécie de fé na palavra de Deus.
Daniel exerceu essa espécie de fé quando foi lançado na cova de leões (Hb.
11:33). Abraão demonstrou-a quando creu no nascimento de Isaque. Elizeu
também demonstrou esse tipo de fé quando fez multiplicar o azeite da viúva (II
Rs. 4).
Uma porção desta fé divina que de fato é um atributo de Deus
derramado sobre o homem, pode fazer até mesmo o que é aparentemente
impossível, é isto o dom de fé, não o confundamos então com a fé comum que
se manifesta para a salvação, logo que ouvimos a palavra de Deus (Rm.
10:17).
b) Curas.
O poder de curar é muito desejado em virtude de ser um sinal eloquente
na confirmação da mensagem do evangelho. Entretanto, à semelhança de
todos os outros, estes dons estão na dependência da soberania de Deus. O
propósito do dom de curar é, naturalmente, libertar das enfermidades
sofredoras. Contudo, ele tem ainda um propósito mais alto, a glória de Deus.
Ele (o dom de curar) chama a atenção para a majestade do poder de Deus
pela confirmação de sua palavra. Esse dom contribui para abrir os corações de
tal maneira que muitos aceitam o evangelho da salvação.
15
realizados por Deus por intermédio daqueles a que Ele encheu do Seu Espírito.
Ainda a paralisação do sol por intermédio de Josué, o machado que emergiu
do fundo das águas através de Elizeu, a sombra do sol que voltou atrás
atendendo a oração de Ezequias. Todos estes foram milagres testemunhados
por muitos e estão registrados na bíblia.
Milagres são manifestações especiais e extraordinárias do poder de
Deus.
16
O dom do Espírito Santo, a palavra de Deus e a salvação concedida por
Jesus Cristo, é a operação do Trino Deus nesta obra eterna. “Agora, pois,
encomendo-vos ao Senhor e á palavra da Sua graça, que tem poder para vos
edificar e dar herança entre todos os que são edificados.” (At. 20:32).
2. Exortação.
É “chamar alguém para o lado” que é tradução literal da palavra grega
“Parakalao”, com a finalidade de confortar, inspirar, defender e guiar. Não
deve ser o tipo de exortação que admoesta com ameaças. Esta obra tem
que ser feita com dedicação pelos crentes que tem esse dom.
3. Consolação.
É o dar alegria e paz. É igual ao aspecto mais doce e agradável da
exortação.
Quando a bíblia nos ensina que a consolação é para o corpo de Cristo
na sua totalidade e não apenas para trazer alegria individual e particular,
aprendemos que ao recebermos o amor de Deus em nossas vidas, também
estamos recebendo ordens e capacidade no sentido de amarmos ao nosso
próximo com este mesmo amor. “Porque todos podereis profetizar, um após
outros, para todos aprenderem a serem consolados.” (I Co. 14:31).
17
A influência do conhecimento de quem profetiza, com relação aos
problemas e necessidades daqueles que recebem as mensagens
proféticas.
O profissionalismo.
A verdadeira profecia, indubitavelmente, precede do Espírito de Deus.
b) Variedade de línguas.
Este dome o poder da expressão vocal em línguas desconhecidas, dado
a certas pessoas na igreja pelo Espírito de Deus, capaz de ser interpretado por
meio de um outro dom igualmente sobrenatural em condições que tais
expressões possam tornar-se inteligíveis a toda congregação.
c) Interpretação de línguas.
O dom de interpretação de línguas é quase semelhante a interpretação
de uma língua estrangeira, onde o interprete explica em nossa língua natural o
que o outro diz na língua dele. A diferença é que a interpretação das línguas é
feita sobrenaturalmente pelo Espírito Santo.
Quando o dom de interpretação opera em consonância com o dom de
línguas, os dois juntos são equivalentes ao dom de profecia.
O dom de interpretação revela o poder, a riqueza e a sabedoria de
Deus.
Conclusão.
Neste século em que estamos, o diabo tem lutado para dizimar a
verdadeira igreja de Deus. Portanto é necessário que a igreja esteja armada
com os dons do Espírito.
1. Caridade ou amor.
A palavra ágape conota que ela é apropriada ao Divino e de fato, a
palavra é unicamente utilizada pelo Cristianismo. Desde que “Deus é amor”
(I Jo. 4:7-8; Jo. 3:16 e 15:13), este fruto engloba o máximo da essência e da
natureza de Deus. Este amo divino é suficiente para influenciar todos os pontos
de vista e conduta do cristão (Ef. 5:1-2). Amor é a motivação que encontra seu
prazer principal na satisfação dos outros, como instruem os seguintes
versículos: Mt. 22:37-39; Jo. 13:35; I Co. 12:31 e I Co. 13.
Quando o amor, fruto do Espírito, funciona corretamente, ele habilita o
crente a dominar as exigentes circunstâncias da vida. O amor divinamente
implantado permanece firme mesmo em face de castigo e disciplina. E ele não
se estende unicamente aos amigos, mas também aos seus inimigos (Mt. 5:44,
18:21-22). Este amor motiva o crente, como testemunha cristã, a tentar levar o
Deus de amor a todos os homens e levar todos os homens ao Deus de amor!
No discurso de Paulo sobre o “amor” (I Co.13), ele enumera um total de
15 atributos: 7 positivos e 8 negativos. Nesta passagem, muitos outros
aspectos do fruto do Espírito como longanimidade, bondade, fé e mansidão,
são descritos como expressões de amor. Isto, portanto, enfatiza que o amor é a
base das outras graças espirituais e que é absolutamente essencial na vida de
cada cristão. Oremos para permanecer com este fruto em nossas vidas.
Claramente, é pelo desígnio de Deus que o amor é o primeiro
enumerado na contagem dos aspectos do fruto do Espírito.
2. Gozo.
A dádiva espiritual do gozo é um regozijo interno ou senso de prazer.
As escrituras dão um grande lugar ao gozo.
19
A palavra grega para gozo é: Chara. O gozo do Espírito pode existir
simultaneamente com a tristeza em face de tragédias e adversidades. Ele pode
crescer até mesmo quando o crente sofre perseguição, aprisionamento e
hostilidade de homens perversos.
Quando este aspecto do fruto opera no crente, torna-se um princípio
possível, relacionado à esperança, confiança e otimismo. Isto não é um
sentimento, mas uma atitude ou perspectiva; é uma maneira de ver e entender.
Esta dádiva espiritual do gozo é suficiente para neutralizar as naturais reações
humanas de desencorajamento, depressão, tristeza mórbida e autopiedade. O
ponto de vista da alegria é uma nota tônica no novo testamento (At. 13:52.
15:3; I Jo.1:4). Assim como o ministério do Espírito na vida do crente e da
igreja são incrementados no novo testamento, assim também o gozo
incrementa.
A façanha do crente, no gozo espiritual, une-se com o seu crescimento à
semelhança de Cristo (Lc. 10:21;I Jo. 15:11; Sl. 40:8). Quando o Espírito Santo
habita na pessoa, Ele proporciona gozo (I Ts. 1:6; Rm. 14:17; I Pe 1:8; Is.
35:10).
3. Paz.
No grego o significado da paz como um aspecto do fruto do Espírito,
está enraizado nos atos do Espírito e não ao evento da vida de crente. A paz
espiritual pode reinar no meio de dificuldades, conflitos e de circunstâncias
hostis. O caminho de Deus primeiramente envolve uma mudança na mente e
no coração do crente (Is.26:3; Rm14;7; 8:6). A paz interior, como um dos
aspectos do fruto do Espírito, deve caracterizar a vida de cada cristão vitorioso.
4. Longanimidade.
A palavra grega para longanimidade é: Makrothumia, que significaria o
oposto de um temperamento rapidamente explosivo. O crente manifesta
longanimidade quando ele mantém uma auto-retratação em face de uma
insistente provocação.
As escrituras repetidamente exortam à paciência e à longanimidade
(Ef. 4:2; I Ts. 5:15; II Tm 4:2). Deus seriamente deseja a qualidade de
paciência ou longanimidade que seu povo usará, certamente, para relatar a
seus amigos cristãos.
20
A longanimidade é importante em nossas vidas porque ela:
Evita contendas.
Sara injúrias.
Promove perdão e bem querer.
Dá a resposta branda que lança fora a fúria.
A verdadeira longanimidade espiritual incorpora uma força e um senso
de positiva vitória. Quando este aspecto do fruto do Espírito é manifesto, o
crente vai resistindo no equilíbrio e serenidade a respeito da misericórdia e
provação. Ele mantém uma despreocupada perseverança em fazer o bem, ele
aceita as ações dos outros com tolerância e abstem-se totalmente de tomar
vingança (Tg. 5:11).
Este aspecto do fruto capacita o crente a reagir de uma verdadeira
maneira cristã ante um tratamento injusto da parte de outros. Antes quando eu
não tinha Jesus em minha vida, gostava de tomar vingança contra meus
adversários, porém agora que sou cristão desfruto desta longanimidade
outorgada pelo Espírito Santo. E você meu querido leitor, também desfruta
dessa longanimidade?
5. Benignidade.
A palavra benignidade no grego é: Chrestotes. É particularmente
equivalente a amabilidade ou benevolência e no caso, equivale a bondade,
generosidade ou honestidade. Também imprime a ideia de bondade moral e
integridade que se expressa em ser gracioso e disposto a servir (Rm 2:12;
I Pe. 2:3; Cl. 3:12).
Como um caráter característico, benignidade denota um espírito e
vontade que é exercida para assumir a máxima consideração aos outros. O
crente exercendo a benignidade é verdadeiramente uma pessoa de sentimento
e ações nobres. Ele é naturalmente bom, honesto, utilmente ajudador e terno
de sentimentos. Ele sempre procura ver os outros na melhor das intenções.
Ao manifestar benignidade, o crente trata seus amigos da mesma
maneira que Deus o tem tratado (Ef. 4:32). O verdadeiro cristão gentil,
intencionalmente ou não, nunca ferirá os outros (Sl. 18:35; I Ts. 2:7; II Tm.
2:24). O meio do cristão ganhar benignidade é a apropriação do gentil Espírito
Santo.
21
6. Bondade.
A palavra grega para bondade é: Agathosune e como aspecto do fruto
do Espírito, inclui os caracteres de quem é virtuoso e bondoso. É uma maneira
especial de viver para os outros sem esperar recompensa, apenas a dilatação
da sua alma. É constituído de um benefício prático e de zelo pelo bem. É um
esforço deliberado em colocar o mundo no certo. A bondade é amor em ação.
Um sinônimo primário para a bondade é “generosidade”. Aquele que
manifesta bondade é generoso por si mesmo em relação aos outros e
generosamente submete a sua vontade a Deus. Ele didica-se a servir seus
amigos e em obedecer aos padrões morais de Deus.
Jesus ensinou que a bondade é de origem divina. “Não há bom senão
um só, que é Deus...” (Mt. 19:17). A dádiva da bondade de Deus tornou
possível o desejo de Paulo: “Pra que possais andar dignamente diante do
Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra” – literalmente,
frutificando em toda bondade. – (Cl. 1:10). A realidade deste aspecto do fruto
foi evidenciado no que Paulo tinha em mente para os crentes da Galácia.
“Então enquanto temos tempo, façamos bem a todos mas principalmente aos
domésticos na fé” (Gl. 6:10)
7. Fé.
O original grego usa a mesma palavra para o aspecto do fruto fé e para
o dom fé. É permitido neste contexto considerar que, a fé é o aspecto do fruto
expresso no caráter. Subentendem-se estas qualidades como: O cumprimento
do dever, fidelidade, fidedignidade, confiança, lealdade, constância, firmeza,
diligência, pontualidade e veracidade. Ele, em quem a fé é ativa, é
naturalmente obediente e tem perfeita confiança em Deus.
Seu profundo envolvimento assegura que ele fielmente desempenha o
dever confiado. Sua relação com Deus e sua chamada tornam-se inabaláveis o
termo fidelidade, particularmente descreve a manifestação da fé no caráter.
A fé guia o crente, além de um mero emocionalismo sentimental, e uma
decisão firme de repousar impertubavelmente em suas mãos.
8. Mansidão.
22
Mansidão é uma graça interior que se estende em direção a Deus e aos
seres humanos. O termo original é: Prutes, que interpretado significa
“mansidão”. É equivalente também a “brandura” ou “bondade”. A palavra de
origem significa: acalmar, suavizar, amansar ou tranqüilizar.
No padrão da Bíblia, mansidão pertence aquele que serve. Era chamado
“a roupa de um servo”. O homem manso era voluntário a servir não porque
possuía poder, mas porque ele estava pronto para tornar-se um instrumento de
Deus em grandes realizações.
Mansidão simplesmente significa uma entrega total à vontade de Deus.
Faz parte do caráter do servo de Deus.
Jesus Cristo, que grandemente conquistou a morte, o inferno e a
sepultura, certamente disse a si mesmo: “Eu sou manso e humilde de coração”
(Mt. 11:29).
9. Temperança.
A capacidade para um autogoverno pessoal em assegurar total controle
dos apetites e instintos, é o resultado da temperança. A palavra original grega
é; Egkrteia. Denota, ”aprisionando com uma mão firme”; e isto fala da liberdade
de extremos.
Os crentes, em quem o Espírito alcança temperar, controlar e restringir
todos seus impulsos e motivações serão guardados em equilíbrio e nenhum
destes impulsos alcançam um domínio destrutivo. A expressão autocontrole é
um sinônimo adequado para temperança. O crente temperado pelo Espírito,
exercita o autocontrole de todos os apetites, temperamento e paixões físicas,
mentais e espirituais. Submeter-se ao Espírito Santo é o primeiro passo em
negar seu próprio espírito e tornar-se a base do autocontrole total.
A temperança é uma qualidade essencial para o serviço cristão e para
cada crente maduro.
23
9° Blasfema contra o Espírito Santo.
Falando de um modo geral, os crentes podem entristecer e mentir a
pessoa do Espírito Santo e extinguir o seu poder.
Não entristeçais o Espírito Santo (Ef. 4:30).
...Porque encheu satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito
Santo?... (At. 5:3).
Não extingais o Espírito (I Ts. 5:19).
Os incrédulos podem blasfemar contra a pessoa do Espírito e resistir ao
seu poder.
“... Vós sempre resistis ao Espírito Santo...” (At. 7:51).
25