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Art. 182.

Se por alguma razão o representante do Ministério Público não promover o


arquivamento ou conceder remissão do adolescente, o mesmo irá representar junto ao Juiz,
propondo instaurar procedimento para aplicação de medida socioeducativa.

Art. 183. Se o adolescente estiver internado provisoriamente, o prazo máximo e improrrogável


para a conclusão deste procedimento será de 45 dias.

Art. 184. O juiz designará audiência de apresentação do adolescente, decidindo sobre a


decretação ou manutenção da internação do mesmo.

Art. 185. A internação do adolescente não pode ser cumprida em estabelecimento prisional.

Art.186. Comparecendo o adolescente, seus pais ou responsável, a autoridade judiciária ouvirá


os mesmos, podendo solicitar opinião de profissional qualificado se julgar necessário.

Se o Juiz entender adequada a remissão do adolescente, ouvirá o Ministério Público,


proferindo decisão.

Sendo o fato grave, passível de internação ou colocação em regime de semiliberdade, o


advogado constituído ou defensor nomeado para o adolescente, no prazo de três dias deverá
oferecer defesa prévia.

Na audiência em continuação,para o julgamento, serão ouvidos as testemunhas arroladas e


juntado relatórios de equipe interprofissional. Após isso, ouvidos o Ministério Público e
advogado de defesa, a autoridade judiciária proferirá decisão.

Art. 187. Se o adolescente injustificadamente não comparecer, será determinado sua


condução coercitiva em nova data designada pela autoridade judiciária.

Art. 188. A remissão poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da
sentença.

Art.189. A autoridade judiciária não aplicará qualquer medida se:

- não haver prova da existência do fato;

- estar provada a inexistência do fato;

- não constituir o fato ato infracional;

- não existir prova de o adolescente ter concorrido para o ato infracional.

Na hipótese deste artigo, o adolescente internado será imediatamente colocado em liberdade.

Art. 190. A intimação da sentença que aplicar medida de internação ou regime de


semiliberdade deverá ser feita ao adolescente e ao seu defensor. Caso o adolescente não seja
encontrado, deverá ser feito a seus pais ou responsável e ao defensor.

O adolescente deverá se manifestar se deseja ou não recorrer da sentença.


Seção VI – Da apuração de irregularidades em Entidade de Atendimento

Art. 191. Procedimentos de apuração de irregularidades em entidade governamental ou não


governamental será mediante portaria da autoridade judiciária, ou representação do
Ministério Público ou do conselho tutelar. Havendo motivo grave, poderá o dirigente da
entidade ser afastado provisoriamente pela autoridade judiciária.

Art. 192. O dirigente citado deverá oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.

Art. 193. Apresentada ou não resposta, e sendo necessário, a autoridade judiciária designará
audiência de instrução e julgamento, intimando as partes.

Seção VII – Da apuração de infração Administrativa às Normas de Proteção à criança e ao


adolescente

Art. 194. O procedimento para imposição de penalidade administrativa por infração às normas
de proteção à criança e ao adolescente terá início por representação do Ministério Público, ou
do conselho tutelar, ou auto de infração elaborado por servidor efetivo ou voluntário
credenciado, e assinado por duas testemunhas , se possível.

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