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1
CIRCUITOS COM ACOPLAMENTO MAGNÉTICO
MAGN
1 - Terminologia
Circuitos:
• Único ramo de uma rede;
rede
• Dois ou mais ramos interligados elétrica ou magneticamente;
magneticamente
• Qualquer laço elétrico completo no qual pode-se
pode se aplicar a lei de Kirchhoff
Kirc das tensões.
Tipos de acoplamento:
• Condutivamente;
• Eletromagneticamente;
Eletromagneticamente
• Eletrostaticamente.
Para a figura abaixo,, dados E& , e as impedâncias do circuito ( Z&1 , Z& 2 e Z& M ), determinar, as
correntes, tensões e potências.
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CE MECT (FEELT490
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético
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Obtém-se:
• I&1 = ∆& 1 ∆& = 13,03 ∠ − 6,91° A;
• I&2 = ∆& 2 ∆& = 8,08 ∠22,83° A;
• I&ab = (I&1 − I&2 ) = 5,49 − j 4,71 = 7,23 ∠ − 40,63o A ;
( ) ( )
• Potência gerada = E I1 cos θ E& − θ I&1 = 100 × 13,03 × cos 6,91o = 1.293,5 watts ;
• Potência consumida = 3× 13,03 2 + 4 × 8,08 2 + 10 × 7,23 2 = 1.293,2 watts .
3 - Acoplamento Magnético
Observe que:
φ1 = φ11 + φ12 é o fluxo total produzido pela bobina 1; 1
φ2 = φ22 + φ21 é o fluxo total produzido pela bobina 2; 2
φM = φ12 + φ21 é o fluxo mútuo – comum às duas bobinas;
φT1 = φ11 + φ12 + φ21 = φ1 + φ21 = φ11 + φM – fluxo total que envolve a bobina 1;
φT2 = φ22 + φ21 + φ12 = φ2 + φ12 = φ22 + φM – fluxo total que envolve a bobina 2.
d (φ1 ) d (φ 2 ) d (φ12 ) d (φ 21 )
L1 = N1 ; L2 = N 2 M 12 = N 2 ; M 21 = N1 .
d i1 d i2 d i1 d i2
Observação: Na maioria das aplicações práticas consideramos que a relação φ/i é constante, em outras
palavras, consideramos que a relutância do meio magnético que associa os dois circuitos é constante,
e desta forma M12 = M21 = M. A unidade M é evidente, considerando as expressões anteriores, que é
Henry (H), a mesma unidade das auto-indutâncias.
Problema 1
Para os circuitos 1 e 2 indicados ao lado, onde:
N1 = 50 espiras;
N2 = 500 espiras;
φT1 = 30.000 maxwells;
φT = 27.500 maxwells
2
(1 Maxwell = 10-8 Webber)
I1 = 5A;
Pede-se:
a) M = ?
φ12 27.500 × 10 −8
M = M 12 = N 2 × = 500 × = 27,5 mH .
i1 5
b) L1?
φ1 30.000 × 10 −8
L1 = N 1 × = 50 × = 3 mH .
i1 5
d (φ 21 )
e12 = − N1
dt
d (φ 21 )
v12 = N1
dt
onde
e12 é a tensão induzida (elevação) no circuito 1 devido ao fluxo (φ21) produzido no circuito 2 e que
enlaça o circuito 1; e v12 , similarmente, a queda de tensão no circuito 1 provocada pelo fluxo do
circuito 2.
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φ di dφ
L1 = N 1 1 ⇒ L1 i1 = N 1 φ1 ⇒ L1 1 = N 1 1 ;
i1 dt dt
φ 21 d i2 dφ
M 21 = N 1 ⇒ M 21 i 2 = N 1 φ 21 ⇒ M 21 = N 1 21 ;
i2 dt dt
φ2 d i2 dφ
L2 = N 2 ⇒ L2 i 2 = N 2 φ 2 ⇒ L2 = N2 2 ;
i2 dt dt
φ12 d i1 dφ
M 12 = N 2 ⇒ M 12 i1 = N 2 φ12 ⇒ M 12 = N 2 12 .
i1 dt dt
j ωM 21 = j X M = X M ∠90o = X& M ;
j ωM 12 = j X M = X M ∠90o = X& M ;
Observe que X& M I&1 é a força eletromotriz E& 2'2 induzida no secundário.
Atenção: Observe que nas equações de tensões desenvolvidas no item 2.7 .7 usou-se
usou sinal positivo (+)
para a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usou-se
usou o sinal negativo (-).
Isto se justifica já que no primeiro caso os fluxos φ12 e φ21 tinham mesmo sentido dos fluxos das
bobinas φ1 e φ2 e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e
neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de
Lenz. Com isto ficou claro quee para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente
é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos)
ou contrários (fluxos subtrativos).
Circuito 1
Circuito 2
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φ L i φ L i
L1 = N1 1 ⇒ φ1 = 1 1 ; L2 = N 2 2 ⇒ φ2 = 2 2 ;
i1 N1 i2 N2
φ12 M 12 i1 N φ M i
M 12 = N 2 ⇒ φ12 = e M 21 = 1 21 ⇒ φ21 = 21 2 .
i1 N2 i2 N1
Substituindo estes valores na expressão de KM obtém-se:
M 12 i/1 M 21 i/2
×
N/ 2 N/ 1 M 12 × M 21 M2 M M
KM = = = = ⇒ KM =
L1 i/1 L2 i/2 L1 L2 L1 L2 L L L1 L2
× 1 2
N/ 1 N/ 2
7 - Sinal de M
Num dado circuito a tensão da indutância mútua M di pode somar-se ou opor-se à tensão da
dt
auto-indutância L di , dependendo dos sentidos dos fluxos envolvidos:
dt
• M(+) se as tensões induzidas (fluxos) tem o mesmo sentido e
• M (-) se as tensões induzidas (fluxos) tem sentidos contrários.
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d i1 di
Circuito 1: R1 i1 + L1 − M 2 = e1 ;
dt dt
di di
Circuito 2: R2 i2 + L2 2 − M 1 = e1 .
dt dt
8 - Indutância Mútua
útua entre porções do mesmo circuito
Tem-se
se a equação para o circuito acima na
forma instantânea:
di di di di
R1 i + L1 + M 21 + R2 i + L2 + M 12 ⇒
dt dt dt dt
(R1 + R2 )i + (1
L1 + L2 + 2 M ) = e .
442443 dt
di
Laditivot
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onde Laditivo é a indutância equivalente para a ligação aditiva (fluxos φ12 e φ21 no mesmo sentido). Se
invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos φ12 e φ21 em
sentidos contrários (subtrativos) e teremos
ter a equação:
(R1 + R2 ) i + (1
L1 + L2 − 2 M ) = e ; onde Lsubrativo é a indutância equivalente para a ligação
44244
di
3 dt
li subtrativa.
L subtrativo
Observe que:
Laditivo − Lsubtrativo
Laditivo – Lsubrativo = (L1+L2+2M) – (L1+L2-2M) = 4M ⇒ M = .
4
9 - Indutância Mútua
útua entre ramos em paralelo
ara o circuito ao lado onde a corrente de laço I&1
Para
abrange a fonte de tensão E& e o ramo ab, e a corrente de laço
I&2 , a fonte de tensão E& e o ramo cd tem-se tem as equações já na
forma matricial:
(R 1 + jX1 ) −X& &I1 E&
M
× =
(R 2 + jX 2 ) &I 2 E&
. Dessa forma
− XM
&
∆& 1
I&1 = , corrente na bobina 1;
∆&
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∆& 2
I&2 = , corrente na bobina 2 e
∆&
&I = &I + &I , corrente fornecida pela fonte de tensão E& .
1 2
Problema 5 – Para a figura acima, com fluxos φ12 e φ21 aditivos e onde:
E& = 50∠0 o Volts; L1 = 0,094 H ⇒ X& 1 = j 35,4 Ω;
w = 377 rd / s; L = 0,0108 H ⇒ X& = j 4,07 Ω;
2 2
R1 = 3,3 Ω; M = 0,0256 H ⇒ X& M = j 9,65 Ω.
R2 = 0,775 Ω; Pede-se:
∆& 2
I&2 = = 20,48 ∠ − 57,2 o A;
&∆
b) Uma análise sobre o consumo de potência real em cada bobina, bem como as potências transmitidas
ou recebidas pelas mesmas, condutivamente e eletromagneticamente.
Define-se:
• Consumo de potência real – potência consumida na parte resistiva da bobina: PR = R I 2 watts ;
• Potência condutiva real – se entre dois pontos de um circuito tem uma tensão V& = V ∠θ v e flui
te trecho uma corrente I& = I ∠θ então a potência recebida (+) condutivamente será
neste I
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Observe que:
• Pcond 1 + Pcond 2 = −164,98 + 554,71 = 389,73 ≅ PcondF = 389,33 watts ;
• Pcond 1 = −164,98 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como um gerador,
fornecendo potência real para a outra bobina ou para a fonte;
• Pcond 2 = 554,71 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como uma carga,
recebendo potência;
• A bobina 2 recebeu 554,71 watts (Pcond2) e consumiu em sua resistência 325,06 watts (PR2), tendo
portanto um saldo de 554,71 – 325,06 = 229,65 watts. O que ocorreu com esta potência se
estamos num regime estacionário? Esta potência deve ter sido transferida para a bobina 1 através
do fluxo mútuo. Tem-se então que PM 2 = −229,65 watts .
• A bobina 1 forneceu 164,98 watts (Pcond1) à bobina 2 e consumiu na sua resistência 65,055 watts
(PR1), tendo portanto um déficit de 164,98 + 65,055 = 230,035 watts, que é praticamente igual
aquele valor (229,65 watts) que sobrou na bobina 2. É claro que este déficit da bobina 1 foi
suprido pelo superávit da bobina 2. Concluímos então que PM 1 = 230,035 watts .
• Observa-se, então, perfeito equilíbrio de potências reais para as bobinas 1 e 2, ou seja:
Bobina 1 Pcond1 + Pmag1 − PR1 = −164,98 + 230,035 − 65,055 = 0
Bobina 2 Pcond 2 + Pmag 2 − PR 2 = 554,71 − 229,65 − 325,06 = 0
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& (do primário) com o conjugado da impedância total do secundário
&Z é a soma da impedância Z
e1 1
( )
2
X
Z*2T multiplicada pelo escalar M .
Z 2T
Observe que se a impedância total (Z& ) do secundário tiver como característica carga reativa
2T
&
indutiva (como por exemplo, se Z c for resistência pura, teremos X2 como reativo indutivo) aparecerá
no primário com sinal trocado (conjugado de Z 2T ), ou seja, como se fosse capacitor, contrária à
reatância X1 do primário.
Nota: Observa-se que as equações de tensões para o primário e para o secundário desenvolvidas acima
correspondem aos fluxos subtrativos e que no caso de fluxos aditivos os elementos Z& 12 e Z& 21 da
matriz de impedância Z& alternariam de sinal, ou melhor, Z&12 = Z& 21 = − X& M para acoplamento
& = Z& = X
subtrativo e Z & para acoplamento aditivo. Observe que esta alteração de sinal não
12 21 M
provocará nenhuma alteração em ∆& e em ∆& 1 , conseqüentemente, a solução para &I1 será a mesma
nos dois casos. Mas por outro lado, o valor de ∆& 2 inverterá de sinal, provocando o mesmo efeito
em &I 2 , ou seja, &I '2 = −&I 2 onde &I 2 é a corrente encontrada para o secundário no primeiro caso, e &I '2
para o segundo.
Observe também que Z& e1 é idêntica em ambos casos, já que Z& e1 = V&1 I&1 e como V&1 e &I1 não
sofreram nenhuma alteração, Z& , evidentemente, ficará inalterado.
e1
Vamos agora analisar estes resultados imaginando a figura do início desta seção como sendo
um transformador físico imutável, ou seja, não conseguiremos alterar nenhuma de suas características
sem danificá-lo, sem desmontá-lo. Assim seus terminais 1, 1’, 2 e 2’, bem como, a marcação de
polaridades são inalteráveis. Observe que se para a primeira solução (fluxos subtrativos) encontramos
a corrente I&2 = 5 ∠30 o A, significa que a corrente que percorre a carga Z& c no sentido 22’ é o fasor
5∠30 o A . Se desejássemos escrever as equações de tensões com acoplamento aditivo, teríamos então
que trabalhar no secundário com a corrente &I ' saindo do terminal 2’ da bobina e entrando no terminal
2
2 da mesma. Pela discussão anterior, é claro que encontraríamos como solução para
I&2' = − I&2 = −5 ∠30 o = 5∠ − 150 o A . É claro que esta corrente percorre a carga Z& c no sentido 2’2, e se
desejássemos a corrente em Z& no sentido contrário, 22’, seria seu negativo, ou seja, 5∠30 o A , que
c
fasorialmente é a mesma solução de primeiro caso.
Conclusão: A solução para &I 2 é idêntica se consideramos o acoplamento positivo ou negativo. Seus
valores fasoriais serão iguais em módulo e de sinais contrários, mas também com sentidos contrários
na carga, e, por conseguinte, se consideramos a corrente na carga no mesmo sentido, a solução
fasorial será idêntica.
E& = 50 ∠0 volts.
o
Pede-se:
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a) Com Z& c = ∞ Ω , terminais do secundário aberto, determine I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento)
e Psec undário .
Como o secundário está aberto, &I 2 = 0 e as equações de tensões tornam-se:
E&1 50 ∠0o
R1 I1 − X 1 I1 = E1 ⇒ I1 =
& & & & & = = 0,1305 − j1,400 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
Z& 3,3 + j 35,4
1
− X& M I&1 + V&22' = 0 ⇒ V&22' = X& M I&1 = E& 2 '2 = f.e.m. induzida no secundário.
Temos então:
PE = 6,52 watts;
I&1 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
PS = 0 watts;
I&2 = 0 A;
µ = 0 %;
V& = 13,571 ∠5,326 o V ;
22 '
Psec undário = 0 watts.
b) Com Z& c = 28,15 Ω (resistor puro) pede-se: I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações:
R1 I&1 + X& 1 I&1 − X& M I&2 = E&1 ;
R I& + X& I& − X& I& + Z& I& = 0.
2 2 2 2 M 1 C 2
Observe que a força eletromotriz induzida no secundário é E& 2'2 = X& M I&1 .
c) similar ao item (a) com Z& c = 1,0181 − j1,4621 Ω, carga na qual ocorre a máxima transferência de
potência da fonte de tensão, pede-se I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& &I = V
& , obtém-se: [ ] [] [ ]
I& = 2,1858 ∠ − 29,18o A;
1
PE = 95,42 watts;
I&2 = 6,6649 ∠5,3255o A; PS = 45,22 watts;
V&22 ' = 11,875∠ − 49,8225° V ; µ = 47,39 %;
Psec undário = (0,775 + 1,0181) × 6,66492 = 79,65 watts;
d) similar ao item (a) com Z& c = 0 , terminais do secundário em curto circuito, pede-se:
I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& &I = V& , obtém-se: [ ] [] [ ]
I& = 3,28 ∠ − 60,55o A;
1
PE = 80,6 watts;
I&2 = 7,616 ∠ − 49,832 o A; PS = 0 watts;
Psec undário = 0,775 × 7,62 2 = 45,0 watts; µ = 0 %;
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Vamos efetuar uma análise do comportamento deste transformador para os quatro casos
anteriores: (a) Secundário aberto (Z& c = ∞ ) ; (b) carga Z& c = 28,15 Ω ; (c) Carga de máxima transferência
de potência e (d) Secundário em curto-circuito (Z& = 0 ) . Para facilitar esta análise vamos resumir os
c
resultados anteriores na tabela abaixo, aproximados.
Problema 7 – Resolva o Problema 6 com acoplamento aditivo. Para o item (d) ( trace os diagramas
fasoriais do Primário e do Secundário. Com os valores calculados, monte a Tabela 2, similar a
Tabela 1.
Resp.:
a) V&22' = 13,571 ∠ − 174,674 o V ;
b) I&2 = 0,465 ∠ − 177,6 o A; V&22' = 13,09 ∠ − 177,6 o V ;
c)
I&2 = 6,665 ∠ − 174,45o A; V&22' = 11,875 ∠130,18o V ;
d) I& = 7,66 ∠130,2 o A;
2
b) Acoplamento aditivo - É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de
impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos Z& = Z& da matriz da
12 21
seja Z = Z = X , em vez
impedância do transformador inverte seu sinal, ou seja, & & &
12 v de Z = Z& = − X&
21
&
M 12 21 M
do caso subtrativo. Novamente, igualando termo a termo obtém-se:
obtém
ZM = −X M ;
& & Z P = Z1 + X M ;
& & & ZS = Z2 + X M .
& & &
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Exemplo 3 – Determine as impedâncias Z& P , Z& S e Z& M do circuito condutivo equivalente ao
transformador do Problema 6.
Z M = X M = j 9,65 Ω;
& &
Z& = Z& − X& = (3,3 + j 35,4 ) − j 9,65 = 3,3 + j 25,75 Ω;
P 1 M
c) Qual seria o valor da impedância Z& c , para que ocorresse a máxima transferência de potência nesta
impedância e determine o valor correspondente para &I e Pconsumida nela.
2
Z&C = Z& *
22 ' = 1,0181 − j1,4621 Ω ⇒ I&2 = 6,6361 + j 0,6186 = 6,6649 ∠5,3255o A;
PZ& C = Ps = 1,0181 × 6,6649 2 = 45,225 watts.
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12 - Impedância Transferida
Uma das principais considerações em circuitos de comunicação é
a transferência de máxima potência de um gerador de pequena potência
para um receptor. Para isto:
Para transformador com núcleo de ar, ar em geral, RC aparece no primário em forma modificada.
Para o transformador com núcleo de ar tem-se
tem que:
X 2 (R − jX )
Z& e1 = 1 = Z& 1 − M = (R1 + jX& 1 ) +
V& Z& 2
X M2
= (R1 + jX 1 ) + M 2T 2 2T
I&1 Z& 2T R2T + jX 2T Z 2T
Considerando as hipóteses:
• H1 : R2T << wL2T ⇒ Z 2TT ≅ X 2T ;
2 2
N φ
• H 2 : L2T está concentrada na Bobina 2 ⇒ Lc arg a ≅ 0 ⇒ L2T = L2 = 2 2 ;
i2
• H 3 : K ≅ 1 ⇒ M = L1 ⋅ L2 .
X M2
e aplicando-as sobre a relação 2
abaixo, obteremos:
Z 2T
H1 H2 H3
64447 444 8 64447 444 8 647 48
2 2 2 2 2 2 2
X XM X wM M M LL L
M
= ≅ M2 = 2 ≅ 2 = 2 ≅ 122 = 1 ⇒
R2T + X 2T w (L2 + LC )
2 2 2 2
Z 2T X 2T L2 L2 L2 L2
φ1 N1 fmm1 N1
N1 × ⋅ N1 ⋅ i/1
X M2 i1
i1 ℜ1 i/1 N2
⇒ = = = 12 .
2
φ N 2 fmm2 N 2
Z 2T N2 2 × ⋅ N 2 ⋅ i/2 N 2
i2 i2 ℜ2 i/2
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2
N
Esta relação, 1 , é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
N2
transferência de uma carga no secundário de um transformador para seu primário.
Observe que um valor R2T do secundário, grande, pode aparecer pequeno no primário desde
que N1 << N2. Note, também, que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos te terminais
do primário aproxima-se se de zero:
X2 L L
X& e1 = X 1 − M2 ⋅ X 2T = X 1 − 1 ⋅ w(L2 + LC ) = X 1 − 1 ⋅ wL 2 ≅ 0 .
Z 2T L2 L/ 2
Problema 8 – Um gerador fornece 10 volts eficazes ( E& g ) em 265,5 Hzz e tem uma impedância interna
Z& = 2 ∠0 o Ω e será usado para energizar
g energi uma carga resistiva Z& = 90 Ω . Determine a potência
C
Z& g = 2 ∠0 o Ω; E& g 10 ∠0 o
I& = = = 0,1087 A;
Z& = 90 ∠0 o Ω;
C
Z& g + Z& C 92 ∠0 o
E& g = 10 ∠0 o volts; PZ&C = RC I 2 = 90 × 0,1087 2 = 1,063 watts.
E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 2,6044 ∠ − 0,244 o A;
Z g + X C + Z e1 3,8397 + j 0,0164
& &
Z& C1 = Z& transferida para o primário = K ⋅ Z = K × 90 = 0,7557 Ω;
C C
PZC = Z C1 × I = 0,7557 × 2,6044 = 5,126 watts. (expressão válida para Z C 1 resistência pura)
1
2 2
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c) Gerador ligado à carga através de um transformador ideal
Z& 2T = Z& 2 + Z& C = ( j 5.000 ) + 90 = 90 + j 5.000 Ω;
Z 2*T = 90 − j 5.000 Ω;
X M2 500 2
= 2 = 9,9968 × 10 −3 = K ;
Z 2T 90 + 5.000
2 2
E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 3,4486 ∠ − 0,3194o A;
Z g + Z e1 2,8997 + j 0,01619
&
Z& C1 = Z& transferida para o primário = K ⋅ Z C = K × 90 = 0,8997 Ω;
C
PZC = Z C1 × I12 = 0,8997 × 3,44862 = 10,09 watts. (expressão válida para Z C 1 resistência pura)
O autotransformador
totransformador consiste de um
equipamento onde a tensão de entrada e a tensão de
saída compartilham a mesma bobina com a tensão de
entrada envolvendo apenas uma parte e a de saída toda
ela ou vice-versa,
versa, conforme ilustrado na figu
figura ao lado.
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UFU – FEELT - Mauro Guimarães 18
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. KERCHNER, R. M.; CORCORAN, G. F. Circuitos de Corrente Alternada. Tradução de
Reynaldo Resende e Ruy Pinto da Silva Sieczkowski. Porto Alegre: Globo, 1968. 644 p. (Tradução
de: Alternating Current Circuits. 4. ed. John Wiley & Sons). cap. 7, p. 256-306.
2. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Tradução: José Lucimar do Nascimento;
revisão técnica: Antonio Pertence Junior. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 828 p. 3.
reimpressão, fev. 2008. Tradução de Introductory circuit analysis, tenth edition. cap. 21,
p. 636-662.
3. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. Tradução: Luis Antônio Aguirre, Janete
Furtado Ribeiro Aguirre; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior. 4. ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2000. 848 p. Tradução de: Basic Engineering Circuit Analysis – 4 th edition. cap
13. p. 513-563.
4. JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos
Elétricos. Tradução: Onofre de Andrade Martins, Marco Antonio Moreira de Santis. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1994. 539 p. Reimpressão 2000. Tradução de Basic electric circuit analysis, John
Wiley & Sons, 1990. cap 16. p. 411-438.
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