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Unidade 4.

1
CIRCUITOS COM ACOPLAMENTO MAGNÉTICO
MAGN
1 - Terminologia

Circuitos:
• Único ramo de uma rede;
rede
• Dois ou mais ramos interligados elétrica ou magneticamente;
magneticamente
• Qualquer laço elétrico completo no qual pode-se
pode se aplicar a lei de Kirchhoff
Kirc das tensões.

Circuito Acoplado – quando pode ocorrer troca de energia entre eles.


eles

Tipos de acoplamento:
• Condutivamente;
• Eletromagneticamente;
Eletromagneticamente
• Eletrostaticamente.

2 - Circuitos Acoplados Condutivamente

Para a figura abaixo,, dados E& , e as impedâncias do circuito ( Z&1 , Z& 2 e Z& M ), determinar, as
correntes, tensões e potências.

se as correntes de laço &I1 e &I 2 tem-se


Considerando-se
as equações:
 Z& 1 I&1 + Z& M (I&1 − I&2 ) = E& ;
& & ⇒
 Z 2 I 2 + Z& M (I&2 − I&1 ) = 0;

∆& 1 E& (Z& 2 + Z& M )


I&1 = =
(Z& 1 + Z& M ) − Z& M   I&1   E&  ∆& (Z&1 + Z& M )(Z& 2 + Z& M ) − Z& M2 ;
  &  =   ⇒
− Z M (Z& + Z&
2 M )
  I 2  0  ∆& 2 E& (Z& M )
I&2 = =
∆& (Z&1 + Z& M )(Z& 2 + Z& M ) − Z& M2 .
Na solução acima consideramos a solução do sistema de equações na forma matricial. Se
consideramos Z & o termo genérico da matriz Z& como sendo o elemento de i-ésima
i linha e da j-ésima
ij
coluna, tem-se que:
(
Z&11 = Z&1 + Z& M ; )
Z&12 = − Z& M ; Z& 21 = − Z& M e Z& 22 = Z& 2 + Z& M . ( )
Exemplo 1 - Para a figura acima, com:
E& 1 = 100 ∠0 o V ;
Z&1 = 3 + j 4 Ω ;
Z& M = 10 Ω e
Z& 2 = 4 − j8 Ω ,

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Obtém-se:
• I&1 = ∆& 1 ∆& = 13,03 ∠ − 6,91° A;
• I&2 = ∆& 2 ∆& = 8,08 ∠22,83° A;
• I&ab = (I&1 − I&2 ) = 5,49 − j 4,71 = 7,23 ∠ − 40,63o A ;
( ) ( )
• Potência gerada = E I1 cos θ E& − θ I&1 = 100 × 13,03 × cos 6,91o = 1.293,5 watts ;
• Potência consumida = 3× 13,03 2 + 4 × 8,08 2 + 10 × 7,23 2 = 1.293,2 watts .

3 - Acoplamento Magnético

Para os circuitos indicados acima


cima considere os fluxos:
φ11 – Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve apenas a bobina 1;
φ12 – Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve a bobina 1 e a bobina 2;
φ22 – Produzido pela bobina 2 e que envolve apenas a bobina 2;
φ21 – Produzido pela bobina 2 e que envolve as bobinas 1 e 2.

Observe que:
φ1 = φ11 + φ12 é o fluxo total produzido pela bobina 1; 1
φ2 = φ22 + φ21 é o fluxo total produzido pela bobina 2; 2
φM = φ12 + φ21 é o fluxo mútuo – comum às duas bobinas;
φT1 = φ11 + φ12 + φ21 = φ1 + φ21 = φ11 + φM – fluxo total que envolve a bobina 1;
φT2 = φ22 + φ21 + φ12 = φ2 + φ12 = φ22 + φM – fluxo total que envolve a bobina 2.

4 - Indutância Mútua (M)


É similar as auto-indutâncias
indutâncias das bobinas 1 e 2, só que no caso das auto-indutâncias
auto (L1, L2),
temos o efeito de fluxos e correntes nas mesmas bobinas, e no caso da indutância mútua é o efeito do
fluxo e corrente produzido em uma bobina afetando uma segunda bobina. Têm-se
Têm as expressões:

L1 = 1 1 – vinculação de fluxo da bobina 1 por unidade de corrente na mesma;
i1
N φ
L 2 = 2 2 – vinculação de fluxo da bobina 2 por unidade de corrente na mesma;
i2
φ12
M 12 = N 2 – vinculação de fluxo na bobina 2, fluxo este produzido na bobina 1, por unidade de
i1
corrente da bobina 1;
φ 21
M 21 = N1 – vinculação de fluxo na bobina 1, fluxo este produzido na bobina 2, por unidade de
i2
corrente da bobina 2.
2

Se a relação do fluxo por corrente não for constante teremos as expressões:


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d (φ1 ) d (φ 2 ) d (φ12 ) d (φ 21 )
L1 = N1 ; L2 = N 2 M 12 = N 2 ; M 21 = N1 .
d i1 d i2 d i1 d i2

Observação: Na maioria das aplicações práticas consideramos que a relação φ/i é constante, em outras
palavras, consideramos que a relutância do meio magnético que associa os dois circuitos é constante,
e desta forma M12 = M21 = M. A unidade M é evidente, considerando as expressões anteriores, que é
Henry (H), a mesma unidade das auto-indutâncias.

Problema 1
Para os circuitos 1 e 2 indicados ao lado, onde:
N1 = 50 espiras;
N2 = 500 espiras;
φT1 = 30.000 maxwells;
φT = 27.500 maxwells
2
(1 Maxwell = 10-8 Webber)
I1 = 5A;
Pede-se:

a) M = ?
φ12 27.500 × 10 −8
M = M 12 = N 2 × = 500 × = 27,5 mH .
i1 5
b) L1?
φ1 30.000 × 10 −8
L1 = N 1 × = 50 × = 3 mH .
i1 5

5 - Reatância Mútua (XM)


Relembrando-se a lei de Faraday tem-se:

d (φ 21 )
e12 = − N1
dt
d (φ 21 )
v12 = N1
dt
onde
e12 é a tensão induzida (elevação) no circuito 1 devido ao fluxo (φ21) produzido no circuito 2 e que
enlaça o circuito 1; e v12 , similarmente, a queda de tensão no circuito 1 provocada pelo fluxo do
circuito 2.

• Tem-se as equações básicas de tensões:


dφ dφ
R1 i1 + N 1 1 + N 1 21 = e1 ;
dt dt
dφ 2 dφ
R2 i 2 + N 2 + N 2 12 = e2 .
dt dt
• Considerando que a permeabilidade magnética (µ) do meio condutor do fluxo magnético seja
constante, tem-se que:

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φ di dφ
L1 = N 1 1 ⇒ L1 i1 = N 1 φ1 ⇒ L1 1 = N 1 1 ;
i1 dt dt
φ 21 d i2 dφ
M 21 = N 1 ⇒ M 21 i 2 = N 1 φ 21 ⇒ M 21 = N 1 21 ;
i2 dt dt
φ2 d i2 dφ
L2 = N 2 ⇒ L2 i 2 = N 2 φ 2 ⇒ L2 = N2 2 ;
i2 dt dt
φ12 d i1 dφ
M 12 = N 2 ⇒ M 12 i1 = N 2 φ12 ⇒ M 12 = N 2 12 .
i1 dt dt

Substituindo os valores acima nas equações básicas de tensões tem-se:


di di
R1 i1 + L1 1 + M 21 2 = e1 ;
dt dt
di di
R2 i2 + L2 2 + M 12 1 = e2 .
dt dt

Considerando tensões e correntes com a forma de onda senoidal e fasorial


i1 = I m1 sen (ωt + ϕ1 ) ⇒ I&1 = I1 ∠ϕ1 ;
i = I sen (ωt + ϕ ) ⇒ I& = I ∠ϕ ;
2 m2 2 2 2 2

e1 = Em1 sen (ωt + θ1 ) ⇒ E&1 = E1 ∠θ1 ;


e2 = Em 2 sen (ωt + θ 2 ) ⇒ E& 2 = E 2 ∠θ 2 ;
Substituindo os valores instantâneos nas equações acima, obtém-se:
d ( I m1 sen (ωt + ϕ1 )) d ( I m 2 sen (ωt + ϕ 2 ))
R1 I m1 sen (ωt + ϕ1 ) + L1 + M 21 = Em1 sen (ωt + θ1 );
dt dt
d ( I m 2 sen (ωt + ϕ 2 )) d ( I m1 sen (ωt + ϕ1 ))
R2 I m 2 sen (ωt + ϕ 2 ) + L2 + M 12 = Em 2 sen (ωt + θ 2 ).
dt dt

Substituindo os valores instantâneos pelos fasoriais correspondentes e derivando, obtém-se:


R1 I&1 + wL1 I m1 cos (ωt + ϕ1 ) + wM 21 I m 2 cos (ωt + ϕ 2 ) = E&1 ;
R I& + wL I cos (ωt + ϕ ) + wM I cos (ωt + ϕ ) = E& .
2 2 2 m2 2 12 m1 1 2

Considerando que cos α = sen α + 90o = jsenα , e que ( )


j ωL = j X = X ∠90o = X& ;
1 1 1 L1

j ωL2 = j X 2 = X 2 ∠90 = X& L 2 ; o

j ωM 21 = j X M = X M ∠90o = X& M ;
j ωM 12 = j X M = X M ∠90o = X& M ;

Obtêm-se as equações de tensões na forma fasorial:


R1 I&1 + X& 1 I&1 + X& M I&2 = E& 1 ;
R I& + X& I& + X& I& = E& .
2 2 2 2 M 1 2

& , o valor de tensão V


Problema 2 – Para o circuito abaixo determine o valor da reatância mútua X &
M 22 '
que aparece nos terminais do secundário aberto, e faça um diagrama fasorial para o primário e
secundário. Sabendo-se que:
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R1 = 10 Ω;
50
e1 = 50 sen 377t volts ⇒ ω = 377 rd / s e E&1 = ∠0o volts;
2
1
L1 = H ⇒ X& L1 = jωL1 = 10∠90o Ω;
37,7
M = M = M = 0,02 H ⇒ X& = jωM = 7,54∠90o Ω.
12 21 M

Para o primário (circuito 1, indutor):


indutor)
R1 I 1 + X 1 I 1 − X M I 2 = E&1 ; como &I 2 = 0 (circuito 2 aberto) ⇒
& & & & &
E&1 50 / 2 ∠0o
I&1 = = = 2,5 ∠ − 45o ampères.
R1 + jX 1 10 + j10
Para o secundário (circuito 2, induzido):
induzido)
R2 I 2 + X 2 I 2 − X M I 1 + V22 ' = 0 ⇒ V&22' = X& M I&1 já que &I 2 = 0 ⇒
& & & & & &
V& = 7,54 ∠90o × 2,5 ∠ − 45o = 18,85 ∠45o volts.
22 '

Observe que X& M I&1 é a força eletromotriz E& 2'2 induzida no secundário.

Atenção: Observe que nas equações de tensões desenvolvidas no item 2.7 .7 usou-se
usou sinal positivo (+)
para a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usou-se
usou o sinal negativo (-).
Isto se justifica já que no primeiro caso os fluxos φ12 e φ21 tinham mesmo sentido dos fluxos das
bobinas φ1 e φ2 e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e
neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de
Lenz. Com isto ficou claro quee para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente
é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos)
ou contrários (fluxos subtrativos).

Tem-se,, para este problema, os diagramas fasoriais:

Circuito 1

Circuito 2

6 - Coeficiente de Acoplamento Magnético (KM)


φ   φ 21 
K M =  12    .
 φ1  φ
 2 
φ12 φ 21 φ φ
Na maioria das aplicações práticas = ⇒ K M = 12 = 21 .
φ1 φ2 φ1 φ2
Lembrando-se que:

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φ L i φ L i
L1 = N1 1 ⇒ φ1 = 1 1 ; L2 = N 2 2 ⇒ φ2 = 2 2 ;
i1 N1 i2 N2
φ12 M 12 i1 N φ M i
M 12 = N 2 ⇒ φ12 = e M 21 = 1 21 ⇒ φ21 = 21 2 .
i1 N2 i2 N1
Substituindo estes valores na expressão de KM obtém-se:
M 12 i/1 M 21 i/2
×
N/ 2 N/ 1 M 12 × M 21 M2 M M
KM = = = = ⇒ KM =
L1 i/1 L2 i/2 L1 L2 L1 L2 L L L1 L2
× 1 2
N/ 1 N/ 2

Exemplo 2 – Para duas bobinas B1 e B2 com acoplamento magnético e sabendo-se que:


N1 = 50 espiras;
N 2 = 500 espiras;
φ1 = 6.000 maxwells/A de i1;
φ12 = 5.500 maxwells/A de i1;
φ2 = 60.000 maxwells/A de i2;
φ21 = 55.000 maxwells/A de i2.
Pede-se L1, L2, M12, M21 e KM.
φ1 −8 M 27,5
L1 = N 1 = 50 × 6.000 × 10 = 3 mH ; KM = = = 0,917 ;
i1 L1 L2 3 × 300
φ2
L2 = N 2 = 500 × 60.000 × 10 −8 = 300 mH ;
i2
φ12 φ12 5.500
M 12 = N 2 = 500 × 5.500 × 10 −8 = 27,5 mH ; KM = = = 0,917 ;
i1 φ1 6.000
φ 21 φ 55.000
M 21 = N 1 = 50 × 55.000 × 10 −8 = 27,5 mH ; KM = 21 = = 0,917 .
i2 φ 2 60.000

Problema 3 – Dados N1 = 1.000 espiras; N 2 = 338 espiras; K M = 0,805 e φ1 i1 = 9.400 Maxwells.


Pede-se: L1, L2 e M.
φ φ
L1 = N1 1 = 1.000 × 9.400 × 10 −8 = 94 mH . Observe que K M = 12 ⇒ φ12 = K M φ1 .
i1 φ1
φ12 φ1
M = M 12 = N 2 = N2 KM = 338 × 0,805 × 9.400 × 10 −8 = 25,58 mH ;
i1 i1
2
M  M  1 25,58 2 1
KM = ⇒ L2 =   ⋅ = 2
× = 10,74 mH .
L1 L2  KM  L1 0,805 94

7 - Sinal de M
Num dado circuito a tensão da indutância mútua M di pode somar-se ou opor-se à tensão da
dt
auto-indutância L di , dependendo dos sentidos dos fluxos envolvidos:
dt
• M(+) se as tensões induzidas (fluxos) tem o mesmo sentido e
• M (-) se as tensões induzidas (fluxos) tem sentidos contrários.
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Ex. Escrever as equações para os circuitos 1 e 2 da figura abaixo:

d i1 di
Circuito 1: R1 i1 + L1 − M 2 = e1 ;
dt dt
di di
Circuito 2: R2 i2 + L2 2 − M 1 = e1 .
dt dt

Marcação de Polaridade (magnética) de Bobinas


A marcação deve ser efetuada de modo que ao escrevermos as equações de tensões para a
corrente i1 na bobina 1 (B1) e para a corrente i2 na bobina 2 (B2) teremos para o sinal de M as regras:
• M é (+) se i1 entra na bobina B1 pelo terminal marcado e, ao mesmo tempo,
tempo i2 entra na bobina
B2, também, pelo terminal marcado;
• M é (+) se i1 sai na bobina B1 pelo terminal marcado e, ao mesmo tempo,
tempo i2 sai na bobina B2,
também, pelo terminal marcado;
• M é (-)) nos casos contrários, ou melhor, se a corrente i1 entra pelo terminal marcado e i2 sai pelo
terminal marcado e,, também, se i1 sai pelo terminal marcado e i2 entra pelo terminal marcado.
marcado

Processo de Marcação de Polaridades em duas bobinas


Para o circuito de corrente contínua, indicado
ao lado, com a chave ch aberta, marcaremos na
bobina 1 o terminal 1, ou seja, aquele por onde
entrará a corrente i1 no momento do fechamento da
chave (ch).). Ao fechar a chave ch, a corrente i1, será
crescente, circuito RL,, e induzirá uma força
eletromotriz na bobina 2, e que por sua vez provocará
uma deflexão no amperímetro de corrente contínua (A ( cc) ligada a seus terminais 22’. Pela deflexão do
amperímetro
tro descobrimos por onde a corrente i2 saiu da bobina 2 e marcamos este terminal. No
exemplo acima, o terminal 2. Sabemos pela lei de Lenz
enz que o circuito acima, nas condições descritas é
um circuito com características de fluxos subtrativos, já que i2 é induzida
duzida de i1 onde i1 é crescente.
Observe que este critério de marcação de polaridade de bobinas está em concordância com a regra do
sinal de M acima, já que i1 entra pelo ponto e i2 sai pelo ponto ⇒ M (-) ⇒ fluxos subtrativos ou em
sentidos contrários.

8 - Indutância Mútua
útua entre porções do mesmo circuito
Tem-se
se a equação para o circuito acima na
forma instantânea:
di di di di
R1 i + L1 + M 21 + R2 i + L2 + M 12 ⇒
dt dt dt dt
(R1 + R2 )i + (1
L1 + L2 + 2 M ) = e .
442443 dt
di
Laditivot

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onde Laditivo é a indutância equivalente para a ligação aditiva (fluxos φ12 e φ21 no mesmo sentido). Se
invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos φ12 e φ21 em
sentidos contrários (subtrativos) e teremos
ter a equação:
(R1 + R2 ) i + (1
L1 + L2 − 2 M ) = e ; onde Lsubrativo é a indutância equivalente para a ligação
44244
di
3 dt
li subtrativa.
L subtrativo

Observe que:
Laditivo − Lsubtrativo
Laditivo – Lsubrativo = (L1+L2+2M) – (L1+L2-2M) = 4M ⇒ M = .
4

Problema 4 – Para a figura acima, com fluxos subtrativos, onde:


R1 = 1 Ω; M = 3,0 mH ⇒ X& M = j 3 Ω;
L1 = 4,0 mH ⇒ X& 1 = j 4 Ω; w = 1.000 rd / s;
R2 = 6,0 Ω; E = 40,5 volts eficazes.
L2 = 9,0 mH ⇒ X& 2 = j 9 Ω; Pede-se:
Z& sub , &I , V & (tensão nos terminais da bobina 1); V
1
& (tensão nos terminais da bobina 2) e diagrama
2
fasorial do circuito.
Z& subtrativo = (R1 + R2 ) + j ( X 1 + X 2 − 2 X M ) = 7 + j 7 = 7 2 ∠45o Ω;
E& 40,5 ∠0o
I& = = = 4,09 ∠ − 45o Ampère;
Z&
subtrativo 7 2 ∠45 o

V&1 = [R1 + j ( X 1 − X M )] I&1 = (1 + j1) × 4,09 ∠ − 45o = 5,79 ∠0o volts;


V&2 = [R2 + j ( X 2 − X M )] I&1 = (6 + j 6 ) × 4,09 ∠ − 45o = 34,71 ∠0o volts.

Observe que neste exemplo V & e V& estão em


1 2
&
fase com E. Será que este fato ocorrerá, sempre, em
situações similares ou foi meramente uma combinação
particular das impedâncias que provocou tal fato?

9 - Indutância Mútua
útua entre ramos em paralelo
ara o circuito ao lado onde a corrente de laço I&1
Para
abrange a fonte de tensão E& e o ramo ab, e a corrente de laço
I&2 , a fonte de tensão E& e o ramo cd tem-se tem as equações já na
forma matricial:
(R 1 + jX1 ) −X&   &I1  E& 

M
× =
(R 2 + jX 2 ) &I 2  E& 
. Dessa forma
 − XM
&

∆& 1
I&1 = , corrente na bobina 1;
∆&

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∆& 2
I&2 = , corrente na bobina 2 e
∆&
&I = &I + &I , corrente fornecida pela fonte de tensão E& .
1 2

Problema 5 – Para a figura acima, com fluxos φ12 e φ21 aditivos e onde:
E& = 50∠0 o Volts; L1 = 0,094 H ⇒ X& 1 = j 35,4 Ω;
w = 377 rd / s; L = 0,0108 H ⇒ X& = j 4,07 Ω;
2 2
R1 = 3,3 Ω; M = 0,0256 H ⇒ X& M = j 9,65 Ω.
R2 = 0,775 Ω; Pede-se:

a) I&1 , &I 2 , I& e o diagrama fasoriall do circuito.


Observe que o sinal de X & , neste caso, na matriz de impedâncias Z& é positivo, ou seja, X
&
M M
em vez de − X M . Resolvendo numericamente tem
& tem-se:
∆& 1
I&1 = = 4,44 ∠138,0 o A;
&∆

∆& 2
I&2 = = 20,48 ∠ − 57,2 o A;
&∆

I&1 = I&1 + I&2 = 16,23 ∠ − 61,33o A.

b) Uma análise sobre o consumo de potência real em cada bobina, bem como as potências transmitidas
ou recebidas pelas mesmas, condutivamente e eletromagneticamente.
Define-se:
• Consumo de potência real – potência consumida na parte resistiva da bobina: PR = R I 2 watts ;
• Potência condutiva real – se entre dois pontos de um circuito tem uma tensão V& = V ∠θ v e flui
te trecho uma corrente I& = I ∠θ então a potência recebida (+) condutivamente será
neste I

Pcond = V I cos (θ v − θ I ) watts ;


• Potência eletromagnética real – é a potência real recebida
cebida (+) ou transmitida (-)
( por uma bobina
através do fluxo magnético de acoplamento entre duas ou mais bobinas. Neste exemplo, estes
fluxos são φ12 e φ21 e designaremos esta potência por Pmag1 e Pmag2.

Tem-se para a Bobina 1:


• PR1 = R1 × I 12 = 3,3 × 4,44 2 = 65,055 watts ;
( ) ( )
• Pcond 1 = V1 I1 cos θV&1 − θ I&1 = 50 × 4,44 × cos 0 − 138o = −164,98 watts .

Para a bobina 2, tem-se:


• PR 2 = R2 × I 22 = 0,775 × 20,48 2 = 325,06 watts ;
( ) ( )
• Pcond 2 = V2 I 2 cos θV&2 − θ I&2 = 50 × 20,48 × cos 0 + 57,2o = 554,71 watts .

Para a fonte de tensão, tem-se:


• PcondF = E × I × cos (θ E& − θ I& ) = 50 × 16,23 × cos (0 + 61,33o ) = 389,33 watts .

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Observe que:
• Pcond 1 + Pcond 2 = −164,98 + 554,71 = 389,73 ≅ PcondF = 389,33 watts ;
• Pcond 1 = −164,98 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como um gerador,
fornecendo potência real para a outra bobina ou para a fonte;
• Pcond 2 = 554,71 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como uma carga,
recebendo potência;
• A bobina 2 recebeu 554,71 watts (Pcond2) e consumiu em sua resistência 325,06 watts (PR2), tendo
portanto um saldo de 554,71 – 325,06 = 229,65 watts. O que ocorreu com esta potência se
estamos num regime estacionário? Esta potência deve ter sido transferida para a bobina 1 através
do fluxo mútuo. Tem-se então que PM 2 = −229,65 watts .
• A bobina 1 forneceu 164,98 watts (Pcond1) à bobina 2 e consumiu na sua resistência 65,055 watts
(PR1), tendo portanto um déficit de 164,98 + 65,055 = 230,035 watts, que é praticamente igual
aquele valor (229,65 watts) que sobrou na bobina 2. É claro que este déficit da bobina 1 foi
suprido pelo superávit da bobina 2. Concluímos então que PM 1 = 230,035 watts .
• Observa-se, então, perfeito equilíbrio de potências reais para as bobinas 1 e 2, ou seja:
Bobina 1 Pcond1 + Pmag1 − PR1 = −164,98 + 230,035 − 65,055 = 0
Bobina 2 Pcond 2 + Pmag 2 − PR 2 = 554,71 − 229,65 − 325,06 = 0

10 - O Transformador com núcleo de ar


Para o transformador da figura ao lado
têm-se as equações:
Z&1 I&1 − j X M I&2 = V&1;

Z& I& − j X I& + Z& I& = 0.
2 2 M 1 C 2

 Z&1 − X& M   I&1  V&1 


= ⇒
 &
− X M (Z& 2 + Z& C )  I&2   0 

∆& 1 V&1 (Z& 2 + Z& C ) ∆&


& = 2 = V&1 X& M
I&1 = = ; V&2 = V&22 ' = Z& C I&2 .
Z&1 (Z& 2 + Z& C ) − X& M2 Z&1 (Z& 2 + Z& C ) − X& M2
; I 2
&∆ &∆

Impedância equivalente ( Z& e1 ) vista do lado do primário


Ao aplicar-se a tensão V & aos terminais 11’ do transformador com núcleo de ar obtém-se a
1
corrente &I1 .Designa-se a impedância Z& e1 = V&1 I&1 como sendo a impedância equivalente do
transformador para os terminais 11’, ou seja,
V&1 V&1 Z&1 (Z& 2 + Z& C ) − X& M2 X& M2
Z e1 =
& = = = Z1 −
&
I&1 V&1 (Z& 2 + Z& C ) Z& 2 + Z& C (Z& 2 + Z& C )
Z (Z& + Z& ) − X& 2
1 2 c M

Fazendo Z& 2 + Z& C = Z& 2T (impedância total do secundário); e Z& 2T


*
o conjugado de Z& 2T ou seja,
&
Z 2T = R 2T + jX 2T ⇒ Z& *2T = R 2T − jX 2T ; e observando que X& M = jX M ⇒ X& M2 = ( jX M )( jX M ) =
 X M2  &*
2
j X 2
M = − X , teremos para a expressão da impedância equivalente, Z e1 = Z 1 +  2
2
M
& &  Z 2T , ou seja,
 Z 2T 

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& (do primário) com o conjugado da impedância total do secundário
&Z é a soma da impedância Z
e1 1

( )
2
X 
Z*2T multiplicada pelo escalar  M  .
 Z 2T 
Observe que se a impedância total (Z& ) do secundário tiver como característica carga reativa
2T
&
indutiva (como por exemplo, se Z c for resistência pura, teremos X2 como reativo indutivo) aparecerá
no primário com sinal trocado (conjugado de Z 2T ), ou seja, como se fosse capacitor, contrária à
reatância X1 do primário.
Nota: Observa-se que as equações de tensões para o primário e para o secundário desenvolvidas acima
correspondem aos fluxos subtrativos e que no caso de fluxos aditivos os elementos Z& 12 e Z& 21 da
matriz de impedância Z& alternariam de sinal, ou melhor, Z&12 = Z& 21 = − X& M para acoplamento
& = Z& = X
subtrativo e Z & para acoplamento aditivo. Observe que esta alteração de sinal não
12 21 M
provocará nenhuma alteração em ∆& e em ∆& 1 , conseqüentemente, a solução para &I1 será a mesma
nos dois casos. Mas por outro lado, o valor de ∆& 2 inverterá de sinal, provocando o mesmo efeito
em &I 2 , ou seja, &I '2 = −&I 2 onde &I 2 é a corrente encontrada para o secundário no primeiro caso, e &I '2
para o segundo.
Observe também que Z& e1 é idêntica em ambos casos, já que Z& e1 = V&1 I&1 e como V&1 e &I1 não
sofreram nenhuma alteração, Z& , evidentemente, ficará inalterado.
e1
Vamos agora analisar estes resultados imaginando a figura do início desta seção como sendo
um transformador físico imutável, ou seja, não conseguiremos alterar nenhuma de suas características
sem danificá-lo, sem desmontá-lo. Assim seus terminais 1, 1’, 2 e 2’, bem como, a marcação de
polaridades são inalteráveis. Observe que se para a primeira solução (fluxos subtrativos) encontramos
a corrente I&2 = 5 ∠30 o A, significa que a corrente que percorre a carga Z& c no sentido 22’ é o fasor
5∠30 o A . Se desejássemos escrever as equações de tensões com acoplamento aditivo, teríamos então
que trabalhar no secundário com a corrente &I ' saindo do terminal 2’ da bobina e entrando no terminal
2
2 da mesma. Pela discussão anterior, é claro que encontraríamos como solução para
I&2' = − I&2 = −5 ∠30 o = 5∠ − 150 o A . É claro que esta corrente percorre a carga Z& c no sentido 2’2, e se
desejássemos a corrente em Z& no sentido contrário, 22’, seria seu negativo, ou seja, 5∠30 o A , que
c
fasorialmente é a mesma solução de primeiro caso.
Conclusão: A solução para &I 2 é idêntica se consideramos o acoplamento positivo ou negativo. Seus
valores fasoriais serão iguais em módulo e de sinais contrários, mas também com sentidos contrários
na carga, e, por conseguinte, se consideramos a corrente na carga no mesmo sentido, a solução
fasorial será idêntica.

Problema 6 - Para o transformador abaixo, sabendo-se que:


w = 377 rad / s; R1 = 3,3 Ω; R2 = 0,775 Ω;
L = 0,094 H ⇒ X& = j 35,4 Ω;
1 1

L2 = 0,0108 H ⇒ X& 2 = j 4,07 Ω;


M = 0,0256 H ⇒ X& = j 9,65 Ω;
M

E& = 50 ∠0 volts.
o

Pede-se:

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a) Com Z& c = ∞ Ω , terminais do secundário aberto, determine I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento)
e Psec undário .
Como o secundário está aberto, &I 2 = 0 e as equações de tensões tornam-se:
E&1 50 ∠0o
R1 I1 − X 1 I1 = E1 ⇒ I1 =
& & & & & = = 0,1305 − j1,400 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
Z& 3,3 + j 35,4
1

− X& M I&1 + V&22' = 0 ⇒ V&22' = X& M I&1 = E& 2 '2 = f.e.m. induzida no secundário.

Temos então:
PE = 6,52 watts;
I&1 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
PS = 0 watts;
I&2 = 0 A;
µ = 0 %;
V& = 13,571 ∠5,326 o V ;
22 '
Psec undário = 0 watts.

b) Com Z& c = 28,15 Ω (resistor puro) pede-se: I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações:
R1 I&1 + X& 1 I&1 − X& M I&2 = E&1 ;
R I& + X& I& − X& I& + Z& I& = 0.
2 2 2 2 M 1 C 2

na forma matricial Z& [ ] [&I] = [V& ] obtém-se:


( )
PE = E × I 1 × cos θ E& − θ I&1 = 12,8 watts;
I&1 = 1,409 ∠ − 79,5o A;
I&2 = 0,465 ∠2,46 o A;
( )
PS = Z c I 22 = V22' × I 2 × cos θ V&22 ' − θ I&2 = 6,08 watts;
µ = PS PE × 100 = 47,5 %;
V& = Z& I& = 13,09 ∠2,4 o V ;
Psec undário = (R2 + Rc ) × I 22 = (0,775 + 28,15) × 0,4652 = 6,25 watts.
22 ' c 2

Observe que a força eletromotriz induzida no secundário é E& 2'2 = X& M I&1 .
c) similar ao item (a) com Z& c = 1,0181 − j1,4621 Ω, carga na qual ocorre a máxima transferência de
potência da fonte de tensão, pede-se I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& &I = V
& , obtém-se: [ ] [] [ ]
I& = 2,1858 ∠ − 29,18o A;
1
PE = 95,42 watts;
I&2 = 6,6649 ∠5,3255o A; PS = 45,22 watts;
V&22 ' = 11,875∠ − 49,8225° V ; µ = 47,39 %;
Psec undário = (0,775 + 1,0181) × 6,66492 = 79,65 watts;

d) similar ao item (a) com Z& c = 0 , terminais do secundário em curto circuito, pede-se:
I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& &I = V& , obtém-se: [ ] [] [ ]
I& = 3,28 ∠ − 60,55o A;
1
PE = 80,6 watts;
I&2 = 7,616 ∠ − 49,832 o A; PS = 0 watts;
Psec undário = 0,775 × 7,62 2 = 45,0 watts; µ = 0 %;

d) Análise do comportamento do transformador

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Vamos efetuar uma análise do comportamento deste transformador para os quatro casos
anteriores: (a) Secundário aberto (Z& c = ∞ ) ; (b) carga Z& c = 28,15 Ω ; (c) Carga de máxima transferência
de potência e (d) Secundário em curto-circuito (Z& = 0 ) . Para facilitar esta análise vamos resumir os
c
resultados anteriores na tabela abaixo, aproximados.

Tabela 1 – Transformador com núcleo de ar com acoplamento subtrativo.


Ca- Z& c E& 1 V&22' &I
1
&I
2 PE PS η Psec
so (Ω) (V) (V) (A) (A) (W) (W) (%) (W)
(a) ∞ 50 ∠0 o 13,6∠5,3o 1,41∠ − 84,7 o 0 6,52 0 0 0
(b) 28,15 50 ∠0 o 13,1 ∠2,4 o 1,41 ∠ − 79,5o 0,47∠2,5o 12,8 6,08 47,5 6,25
(c) 1,8∠ − 55° 50 ∠0 o 11,9∠ − 49,8° 2,19 ∠ − 29,2 o 6,7 ∠5,3o 95,4 45,2 47,4 79,7
(d) 0 50 ∠0 o 0 3,28 ∠ − 60,6o 7,6 ∠ − 50 o 80,6 0 0 45,0
Considerações sobre as variações dos parâmetros do transformador de núcleo de ar com
acoplamento subtrativo do Problema 2.12, ao variar-se sua carga Z& c :
• Tensão de saída do transformador (V22’): Variou muito pouco nos casos (a), (b) e (c),
mostrando uma boa regulação do transformador, isto é, pequena variação da tensão de saída,
função da carga ZC. Exceção para o caso (d), já que temos os terminais em curto, e evidentemente
V22’ = 0;
• Corrente no primário (I1): Observe aqui alguns fatos interessantes: o primeiro, que a corrente I1
para os dois primeiros casos permaneceu praticamente constante, mesmo com I2 = 0,465 (caso b).
Nota-se que a potência adicional transferida para o secundário (6,25 W no caso b) foi
equacionada com a mudança de fase entre V&1 e I&1 , de 84,7°° para 79,5°°. O segundo fato é que para
o caso (c) a corrente I1 cresceu pouco mais 55% para um acréscimo de potência de entrada de
645% e, também, a corrente do secundário (I2) tenha crescido da ordem de 1.333%. Novamente,
o equacionamento desta situação ocorreu-se com a mudança de fase entre V&1 e I&1 , de 79,5°° para
29,2°°. Finalmente, no caso (d), secundário em curto, a corrente do primário cresceu 50% e
potência de entrada recuou para 84,5% do valor anterior e a corrente do secundário (I2) tenha
crescido da ordem de 14 %. Para solucionar esta última situação ocorreu-se mudança de fase
entre V&1 e I&1 , de 29,2°° para 60,6°°;
• Corrente no secundário (I2): Para o caso de máxima transferência de potência (c) esta corrente
cresceu na ordem de 14 vezes com relação à corrente da carga Z C = 28,15 Ω (caso b). Com
secundário em curto (caso d) ocorreu um acréscimo adicional de 14%, possivelmente provocando
um sobreaquecimento no secundário;
• Potência de Entrada (PE):. No caso (a) toda a potência de entrada (6,52 W) foi consumida na
resistência do enrolamento primário. Já no caso (b), embora esta potência (12,8 W) tenha
praticamente dobrado, este incremento foi, praticamente, devido a potência transferida para a
carga ZC (6,08 W) com consumo muito pequeno (0,17 W) no enrolamento do secundário. No caso
(c), embora esta potência tenha crescido 7,45 vezes (para 95,4 W), este incremento foi devido à
potência consumida no primário (15,7 W - um aumento bastante significativo do caso anterior,
203 vezes mais), bem como, aquela transferida para o secundário (79,7 W). Da potência
transferida para o secundário, parte foi consumida na carga ZC (45,2 W) e o restante, no seu
enrolamento (34,5 W). Nota-se, neste caso, um consumo bastante significativo nos enrolamentos
do transformador. Por último, no caso (d), ocorreu um pequeno decréscimo (15,5%) na potência
de entrada, embora, tenham-se ocorrido acréscimos de consumos nos enrolamentos do primário
(127%) e do secundário (30,4%), nos alertando para um grave risco de aquecimento dos mesmos.
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• Rendimento do Transformador (η (η): Observe que o rendimento do transformador manteve-se
manteve
praticamente constante nos casos (b) e (c) mesmo com uma potência transferida
tra para a última
carga mais de sete vezes maior.

Problema 7 – Resolva o Problema 6 com acoplamento aditivo. Para o item (d) ( trace os diagramas
fasoriais do Primário e do Secundário. Com os valores calculados, monte a Tabela 2, similar a
Tabela 1.
Resp.:
a) V&22' = 13,571 ∠ − 174,674 o V ;
b) I&2 = 0,465 ∠ − 177,6 o A; V&22' = 13,09 ∠ − 177,6 o V ;
c)
I&2 = 6,665 ∠ − 174,45o A; V&22' = 11,875 ∠130,18o V ;
d) I& = 7,66 ∠130,2 o A;
2

OBS.: Os demais resultados dos itens (a), (b), (c) e


(d) são os mesmos do Problema 2.12.

Tabela 2 – Transformador com núcleo de ar com acoplamento aditivo.


Ca- Z& c E& 1 V&22' &I
1
&I
2 PE PS η Psec
so (Ω) (V) (V) (A) (A) (W) (W) (%) (W)
(a) ∞ 50 ∠0 o 13,6∠ − 175o 1,41∠ − 84,7 o 0 6,51 0 0 0
(b) 28,15 50 ∠0 o 13,1 ∠ − 178o 1,41 ∠ − 79,5o 0,47∠ − 178o 12,8 6,08 47,5 6,25
(c) 1,8∠ − 55 ° 50 ∠0 o 11,9∠130 ° 2,2 ∠ − 29,2 o 6,67 ∠ − 175o 95,4 45,2 47,4 79,7
(d) 0 50 ∠0 o 0 3,3 ∠ − 60,6 o 7,62 ∠130 o 80,6 0 0 45,0

11 - Circuito acoplado condutivamente equivalente a um transformador com núcleo de ar


a) Acoplamento subtrativo – Considere o circuito abaixo, condutivo, como sendo equivalente ao
transformador doo início desta seção (2.12),
( com acoplamento subtrativo, onde 11’ são os terminais
do primário do transformador e 22’ os terminais do
secundário. Para este circuito temos as equações já
na forma matricial:
(
 Z& P + Z& M ) − Z& M   I&1  V&1 
=
 & + Z& + Z& )  I&   0 
.
 − Z&
M ( Z S C M   2  
Igualando-se se termo a termo, os coeficientes desta
matriz impedância com os coeficientes da matriz anterior, matriz impedância do transformador com
núcleo de ar, acoplamento subtrativo, obtém-se:
obtém
ZM = X M ;
& & Z P = Z1 − X M ;
& & & Z& S = Z& 2 − X& M .

b) Acoplamento aditivo - É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de
impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos Z& = Z& da matriz da
12 21
seja Z = Z = X , em vez
impedância do transformador inverte seu sinal, ou seja, & & &
12 v de Z = Z& = − X&
21
&
M 12 21 M
do caso subtrativo. Novamente, igualando termo a termo obtém-se:
obtém
ZM = −X M ;
& & Z P = Z1 + X M ;
& & & ZS = Z2 + X M .
& & &

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Exemplo 3 – Determine as impedâncias Z& P , Z& S e Z& M do circuito condutivo equivalente ao
transformador do Problema 6.
Z M = X M = j 9,65 Ω;
& &
Z& = Z& − X& = (3,3 + j 35,4 ) − j 9,65 = 3,3 + j 25,75 Ω;
P 1 M

Z& S = Z& 2 − X& M = (0,775 + j 4,07 ) − j 9,65 = 0,775 − j 5,58 Ω.

Exemplo 3.(b) – Similar ao Exemplo 3 com acoplamento aditivo.


Resp.: Z& M = − j 9,65 Ω; Z& P = 3,3 + j 45,05 Ω; Z& S = 0,775 + j13,72 Ω.

Exemplo 4 – Considerando os valores encontrados para Z& P , Z& S e Z& M no Exemplo


xemplo 3, pede-se:
a) Com V& = 50 ∠0 volts , determine
1
o
etermine o circuito de Thévenin
Th equivalente para os terminais 22’.
V&1
V&22' = Z& M I&1 = Z& M ⇒
Z& P + Z& M
V&22' = V&Thev. = 13,5125 + j1,2596 = 13,571 ∠5,3255o V ;
Z& 22 ' = Z& S + (Z& P // Z& M ) = Z& S + 7,0463∠88,02° ⇒
Z& = Z&
22 ' Thev . = 1,0181 + j1,4621 = 1,7816 ∠55,148 o Ω;
Observe que E& 2 '2 = V&22 ' = V&Thev . = 13,571 ∠5,326 o volts.

car Z& c com Z& C = 0 Ω e


b) Usando o circuito equivalente do item anterior, calcule a corrente &I 2 na carga
Z& C = 28,15 Ω .
E& 2'2
Observe que &I 2 = ⇒
Z& 22' + Z& c
Para Z& C = 28,15 Ω ⇒ I&2 = 0,4647 ∠2,456 o A;
Para Z& = 0 Ω ⇒ I& = 7,617 ∠ − 49,823 o A.
C 2

c) Qual seria o valor da impedância Z& c , para que ocorresse a máxima transferência de potência nesta
impedância e determine o valor correspondente para &I e Pconsumida nela.
2
Z&C = Z& *
22 ' = 1,0181 − j1,4621 Ω ⇒ I&2 = 6,6361 + j 0,6186 = 6,6649 ∠5,3255o A;
PZ& C = Ps = 1,0181 × 6,6649 2 = 45,225 watts.

Exemplo 4.(b) – Similar ao Exemplo 4 com acoplamento aditivo.


Resp.: a) V&Thev. = 13,571 ∠ − 174,6745o V ; Z&Thev. = 1,0181+ j1,4621 = 1,7816∠55,148o Ω;
b) Z& = 28,15 Ω ⇒ I& = 0,4647 ∠ − 177 ,544 o A;
C 2

Z& C = 0 Ω ⇒ I&2 = 7,617 ∠130,177 o A.


c) Z& C = 1,0181 − j1,4621 Ω; I&2 = 6,6649 ∠ − 174,6745 o A; Pconsumida = 45,225 W .

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12 - Impedância Transferida
Uma das principais considerações em circuitos de comunicação é
a transferência de máxima potência de um gerador de pequena potência
para um receptor. Para isto:

Z& g + Z& L = R + jX ⇒ Z& C = R − jX


Em audiofreqüências podemos usar com sucesso transformadores com núcleo de ferro para
variar tensões e associar impedâncias. Em radiofreqüências são usados geralmente transformadores
com núcleo de ar ou núcleo de cerâmica. Em transformador com núcleo de ferro onde o coeficiente de
acoplamento é relativamente alto (K ≅ 1) e o quadrado da reatância da bobina do secundário é muito
maior que o quadrado da resistência total do secundário,
secundário uma resistência RC colocada no secundário
2
 N1 
com N2 espiras pode aparecer refletido nos terminais do primário com N1 espiras como   RC ,
 N2 
conforme ilustrado na figura abaixo.

Para transformador com núcleo de ar, ar em geral, RC aparece no primário em forma modificada.
Para o transformador com núcleo de ar tem-se
tem que:
X 2 (R − jX )
Z& e1 = 1 = Z& 1 − M = (R1 + jX& 1 ) +
V& Z& 2
X M2
= (R1 + jX 1 ) + M 2T 2 2T
I&1 Z& 2T R2T + jX 2T Z 2T
Considerando as hipóteses:
• H1 : R2T << wL2T ⇒ Z 2TT ≅ X 2T ;
2 2

N φ
• H 2 : L2T está concentrada na Bobina 2 ⇒ Lc arg a ≅ 0 ⇒ L2T = L2 = 2 2 ;
i2
• H 3 : K ≅ 1 ⇒ M = L1 ⋅ L2 .
X M2
e aplicando-as sobre a relação 2
abaixo, obteremos:
Z 2T
H1 H2 H3
64447 444 8 64447 444 8 647 48
2 2 2 2 2 2 2
X XM X wM M M LL L
M
= ≅ M2 = 2 ≅ 2 = 2 ≅ 122 = 1 ⇒
R2T + X 2T w (L2 + LC )
2 2 2 2
Z 2T X 2T L2 L2 L2 L2
φ1 N1 fmm1 N1
N1 × ⋅ N1 ⋅ i/1
X M2 i1
i1 ℜ1 i/1 N2
⇒ = = = 12 .
2
φ N 2 fmm2 N 2
Z 2T N2 2 × ⋅ N 2 ⋅ i/2 N 2
i2 i2 ℜ2 i/2

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2
N 
Esta relação,  1  , é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
 N2 
transferência de uma carga no secundário de um transformador para seu primário.
Observe que um valor R2T do secundário, grande, pode aparecer pequeno no primário desde
que N1 << N2. Note, também, que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos te terminais
do primário aproxima-se se de zero:
X2 L L
X& e1 = X 1 − M2 ⋅ X 2T = X 1 − 1 ⋅ w(L2 + LC ) = X 1 − 1 ⋅ wL 2 ≅ 0 .
Z 2T L2 L/ 2

Problema 8 – Um gerador fornece 10 volts eficazes ( E& g ) em 265,5 Hzz e tem uma impedância interna
Z& = 2 ∠0 o Ω e será usado para energizar
g energi uma carga resistiva Z& = 90 Ω . Determine a potência
C

entregue à carga para os três casos de acoplamento da carga ao gerador:


(a) diretamente,
iretamente, isto é, os terminais do gerados diretamente ligados aos terminais da carga
carga;
través de um transformador com Z&1 = 1 + j 50 Ω (impedância do primário), Z& 2 = 10 + j 5.000 Ω
(b) através
(impedância do secundário), X& M = j 458,26 Ω e um capacitor em série com seu primário, onde
X& = − j8 Ω . Determinar a potência entregue à carga para os dois casos;
C casos;
(c) através de um transformador com mesmas reatâncias do item (b),, ideal e sem o capacitor, ou
melhor: Z&1 = j50 Ω (impedância do primário), Z& 2 = j 5.000 Ω (impedância do secundário),
X& M = j 500 Ω .

a) Gerador ligado diretamente à carga

Z& g = 2 ∠0 o Ω; E& g 10 ∠0 o
I& = = = 0,1087 A;
Z& = 90 ∠0 o Ω;
C
Z& g + Z& C 92 ∠0 o
E& g = 10 ∠0 o volts; PZ&C = RC I 2 = 90 × 0,1087 2 = 1,063 watts.

b) Gerador ligado à carga através de um transformador real e um capacitor em série


Z& 2T = Z& 2 + Z& C = (10 + j 5.000 ) + 90 = 100 + j 5.000 Ω;
Z 2*T = 100 − j 5.000 Ω;
X M2 458,26 2
= = 8,3967 × 10 −3 = K ;
Z 2T 100 + 5.000
2 2 2

Z& = Z& + K Z * = 1,8397 + j8,0164 Ω;


e1 1 2T

E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 2,6044 ∠ − 0,244 o A;
Z g + X C + Z e1 3,8397 + j 0,0164
& &
Z& C1 = Z& transferida para o primário = K ⋅ Z = K × 90 = 0,7557 Ω;
C C

PZC = Z C1 × I = 0,7557 × 2,6044 = 5,126 watts. (expressão válida para Z C 1 resistência pura)
1
2 2

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c) Gerador ligado à carga através de um transformador ideal
Z& 2T = Z& 2 + Z& C = ( j 5.000 ) + 90 = 90 + j 5.000 Ω;
Z 2*T = 90 − j 5.000 Ω;
X M2 500 2
= 2 = 9,9968 × 10 −3 = K ;
Z 2T 90 + 5.000
2 2

Z& = Z& + K Z * = 0,8997 + j 0,01619 Ω;


e1 1 2T

E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 3,4486 ∠ − 0,3194o A;
Z g + Z e1 2,8997 + j 0,01619
&
Z& C1 = Z& transferida para o primário = K ⋅ Z C = K × 90 = 0,8997 Ω;
C

PZC = Z C1 × I12 = 0,8997 × 3,44862 = 10,09 watts. (expressão válida para Z C 1 resistência pura)

Como referência o caso (a), ligação direta Gerador-Carga, observ


bservou-se que o gerador
conseguiu transferir uma potência quase cinco vezes maior, para a mesma carga, quando acoplamos a
carga e o gerador através de um transformador real (caso b), e quase dez vezes no caso do
transformador ideal (caso c).

13 - O autotransformadorr com núcleo de ar

O autotransformador
totransformador consiste de um
equipamento onde a tensão de entrada e a tensão de
saída compartilham a mesma bobina com a tensão de
entrada envolvendo apenas uma parte e a de saída toda
ela ou vice-versa,
versa, conforme ilustrado na figu
figura ao lado.

Problema 9 - Escrever as equações


uações.. diferenciais gerais relativas ao equilíbrio de tensões nos dois
circuitos acima em função de Rab, Lab, Rbc, Lbc, M, R, L, i1 e i2.
d (i1 ) d (i2 ) d (i ) d (i2 ) d (i1 )
Rab i1 + Lab −M = v; R i2 + L 2 + Rbc i2 + Lbc −M = v.
dt dt dt dt dt

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. KERCHNER, R. M.; CORCORAN, G. F. Circuitos de Corrente Alternada. Tradução de
Reynaldo Resende e Ruy Pinto da Silva Sieczkowski. Porto Alegre: Globo, 1968. 644 p. (Tradução
de: Alternating Current Circuits. 4. ed. John Wiley & Sons). cap. 7, p. 256-306.
2. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Tradução: José Lucimar do Nascimento;
revisão técnica: Antonio Pertence Junior. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 828 p. 3.
reimpressão, fev. 2008. Tradução de Introductory circuit analysis, tenth edition. cap. 21,
p. 636-662.
3. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. Tradução: Luis Antônio Aguirre, Janete
Furtado Ribeiro Aguirre; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior. 4. ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2000. 848 p. Tradução de: Basic Engineering Circuit Analysis – 4 th edition. cap
13. p. 513-563.
4. JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos
Elétricos. Tradução: Onofre de Andrade Martins, Marco Antonio Moreira de Santis. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1994. 539 p. Reimpressão 2000. Tradução de Basic electric circuit analysis, John
Wiley & Sons, 1990. cap 16. p. 411-438.

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