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GLOBALISMO POR UM GLOBALISTA: COMO A ELITE


“PROGRESSISTA” PRETENDE CONTROLAR A
GLOBALIZAÇÃO
18 de janeiro de 2018

Um tema que tem gerado muita confusão nos debates é o globalismo. Muitos sequer
sabem do que se trata e chamam de “paranoia de reacionário”, e tantos outros o
confundem com a globalização em si. Já gravei um vídeotentando abordar as principais
diferenças entre ambos, e volto agora ao assunto.
Publiquei um texto nesta quarta sobre a Smartmatic, empresa que fornece a tecnologia das
urnas eletrônicas para diversos países, inclusive Venezuela e Brasil. A figura central que
surge por trás dessa empresa suspeita se chama Lord Mark Malloch-Brown, ligado dos pés
à cabeça ao bilionário especulador George Soros, também o maior “filantropo” de causas
“progressistas” do mundo.
Resolvi, então, comprar e ler o livro de Malloch-Brown, para tentar compreender melhor
seu ponto de vista, conhecer seus argumentos em prol da “globalização” que ele defende.
Já comecei os trabalhos, terminando a longa introdução, e eis o que dá para concluir até
aqui: não se trata de conspiração, mas de confissão!
As teses “globalistas” apontadas pelos conservadores são defendidas sem muito rodeio,
apenas com o uso de alguns eufemismos que uma mente mais familiarizada com o assunto
pode identificar rapidamente. O resumo da ópera é o seguinte: essa turma da elite prega
uma “globalização” administrada, controlada, que seria justamente o contrário da
globalização em si, liberal, “caótica”.
Antes de mais nada, é preciso frisar que não se trata de um sujeito qualquer, mas de uma
figura-chave por trás do fenômeno. Malloch-Brown é o ícone perfeito dessa elite globalista,
tendo sido o número dois da ONU de Kofi Annan, trabalhado no Banco Mundial, nas
empresas e fundações de Soros, como consultor político e como ministro de partido de
esquerda na Inglaterra. Como ele mesmo admite, esteve por trás, em posição privilegiada
de observação e atuação, dos principais acontecimentos globais das últimas décadas.
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Sua constatação, com base nessas análises, é de quão imprevisível são os eventos
internacionais. E logo no começo do livro dá para perceber como isso o incomoda. “Algo
deve ser feito”. Como lidar com a pobreza mundial, os mercados globais, a disseminação
de doenças para além das fronteiras nacionais, o urgente problema do “aquecimento
global”?
Para todos esses riscos existe o conceito de um “governo mundial”, ou ao menos de mais
concentração de poder nas mãos de burocratas como ele, da ONU, ligados à elite
“progressista” financiada por bilionários. Ao contrário da esquerda radical, os globalistas
não querem destruir a globalização, pois reconhecem as vantagens das trocas comerciais.
O que eles querem é controlar mais a globalização.
A analogia boa é com os social-democratas dentro de um país em relação ao livre mercado.
Ao contrário dos socialistas, eles não querem abolir de vez com o mercado, mas querem
regular cada vez mais seu dia a dia, concentrar mais e mais poder no estado, nos burocratas,
políticos. O resultado disso é o “capitalismo de estado” ou “capitalismo de compadres”, e é
exatamente isso que essa elite busca em nível global. Nas palavras do próprio autor:
A maioria dos participantes no debate global argumentou que esta reestruturação dinâmica
da economia global, desde que fosse bem gerida e bem governada, poderia deixar a maioria
das pessoas ao redor do mundo melhor. Mas teria que ser gerenciada, eles
reconheceram, porque a mudança não poderia ser deixada para a mão invisível dos
mercados. Sem regulação, as reações políticas nacionalistas podem resistir à globalização ao
explorar a injustiça e os custos humanos das mudanças arbitrárias.
Ou seja, eles querem “salvar” a globalização, controlando-a, depositando o poder decisório
nas entidades globais. Segundo sua ótica, sem fazer isso haverá reação dos nacionalistas.
É justamente o contrário: a reação dos nacionalistas, no Brexit ou com Trump, ocorreu
porque

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