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Resumo:

A escola de Frankfurt foi o embrião que gestou muitos dos grandes filósofos europeus do
século XX, Horkheimer, Adorno, Pollock dentre vários outros neste texto
apresentaremos a gênese do processo que se deu desde sua formação após a Primeira
Semana do Trabalho Marxista, como Instituto de Pesquisa Social, sua permanência como
um “clube marxista” durante o período de Grünberg, até o período em que teve que se
mudar para Genebra após a perseguição nazista, passaremos após a discussão da teoria
critica proposta por Horkheimer e sua nova proposta de fazer pesquisa, tendo ao final
deste trabalho uma compilação das biografias dos mais destacados membros da Escola
de Frankfurt.

Palavras chave: Critica, Escola, Frankfurt, Teoria.


1- A escola de Frankfurt

Antes de falarmos sobre a escola de Frankfurt temos que ter em mente que mais que
qualquer outra coisa ela deve ser vista como “uma trajetória histórica, filosófica, política
e por vezes, psicológica da contribuição de cada um de seus principais membros”
(WIGGERSHAUS 2002). Não só um movimento de homens e não só um movimento de
ideias, mas uma amalgama que junta buscou dar conta das questões de nosso tempo, nos
delineando um horizonte teórico, mas sem deixar de nos lembrar sempre, porém, que não
existe um lugar em que esse horizonte acabe.

1-1 A história da escola de Frankfurt.

“Escola de Frankfurt” e “Teoria crítica” são expressões que, quando


despertam algo mais do que a ideia de um paradigma das ciências
sociais, provocam a evocação de uma série de nomes, em primeiro lugar
Adorno, Horkheimer, Marcuse, e associações de ideias, como
movimento estudantil, contestação ao positivismo, crítica da civilização
e, talvez, ainda emigração, Terceiro Reich, judeus, Weimar, marxismo,
psicanálise. Como se percebe imediatamente, trata-se de muito mais do
que uma simples orientação teórica, de muito mais do que um momento
da história das ciências.” (WIGGERSHAUS, 2002, p. 33)

Como descrito pelo texto de Wiggershaus a escola de Frankfurt é ainda hoje mais que um
simples memoria de um espaço físico ou acadêmico falamos de uma corrente teórica que
diferente de suas contemporâneas não propunham um fim a discussão mas na intermitente
procura por um novo início, fazendo-a assim diferente de tudo que já se havia proposto,
porem a escola a qual nos referimos Frankfurt corresponde a data posterior à nomeação
de Horkheimer como diretor do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt, em 1930
porem seu início cronológico remonta a um tempo anterior pois o instituto já existia desde
1924 remontando, em princípio, à reunião de Illmenau, em 1923, mesmo que durante o
tempo em que esta permaneceu sobre a direção de Carl Grünberg, ela mais se assemelhava
a uma reunião de eruditos entusiastas do marxismo do que um colégio de questionamentos
sociais e filosóficos.

Porem para o período de Horkheimer viesse a existir o instituto de teoria crítica, teria de
nascer, e sua vinda foi forjada por toda a conturbação existente na Alemanha do momento
pos revolução e da necessidade de uma verdadeira teorização do socialismo, pois após
1918-1919 a palavra socialização adquiria varias cores dependendo do espaço onde era
utilizada;

A palavra “socialização” estava em todas as bocas desde a


revolução de novembro, mas como um slogan ambíguo, do qual
até mesmo um homem de direita, como Alfred Hugenberg, se
apropriou quando, no mês de agosto de 1919, na Süddeutsche
Zeitung, classificou de anti-socialista a participação dos
trabalhadores do lucro e da empresa que ele assessorava.
(WIGGERSHAUS, 2002, p. 42)

Após a revolução de 1918-1919 vários teóricos e professores foram convidados a fazer


parte de um conselho chamado de comissão de socialização dentre eles Wilbrandt que em
abril de 1919, pediu sua demissão, por todos os percalços por ele encontrados em
realmente fazer valer, as ideias socialistas em meio a política alemã da época, Wilbrandt
volta então a sua cátedra de Tübigen, e é ali que entre os seus ouvintes ele encontra Felix
Weil, que viria a ser um dos idealizadores da escola de Frankfurt, jovem de família rica,
Então com 21 anos, aluno brilhante que nos dias da revolução de novembro “envergando
um uniforme de estudante, pusera-se à disposição do conselho dos trabalhadores e dos
soldados de Frankfurt;”(Wiggershaus 2002), por suas atividades socialistas Weil, fora
preso em outubro de 1919 e, por este motivo, excluído da Universidade de Tübingen e
expulso de Wurtemberg, apoiado por Wilbrandt defendende sua tese de doutorado em
1920 em Frankfurt que tem como base;

A condução resoluta e rápida de uma socialização decidida ou então a


renúncia franca a todo esforço nessa direção era o tema da tese de Felix
Weil. “Uma coisa é certa”, pensava ele, “não se pode mais continuar
como antes quando a livre empresa está assustada pelas greves, os altos
salários, os impostos, os conselhos empresariais, a desconfiança
recíproca e o temor de socialização, e perseguir o dever com audácia
enquanto a Alemanha se arruina.
“Voltar à livre economia ou avançar para o socialismo?”, essa é a
questão.
“Resolvê-la não é a intenção deste trabalho.” (WIGGERSHAUS,
2002, p. 44)

Weil por ser de família rica filho de um homem de negócios, Hermann Weil, tinha em
suas ideias de voltar ao livre mercado ou avançar para o socialismo um sentido muito
particular, pois seu pai durante sua vida lhe mostrou como se é possível alcançar
prosperidade mesmo vindo de um baixo estrato, começando como comerciante, e
posteriormente fundando sua própria empresa comercial, então na visão de Weil o êxito
da livre empresa era um exemplo a ser visto em sua própria casa, porem o distanciamento
existente entre ele e seu pai fizeram com que este não tomasse o caminho dos negócios,
e passasse a fazer parte “daqueles jovens que, politizados pelo fim da guerra e a revolução
de novembro, estavam convencidos da factibilidade e da superioridade do socialismo
como forma mais elevada da economia” (WIGGERSHAUS 2002).

No início dos anos 20 com a introdução do (NEP) Nova Política Econômica pela união
soviética e uma certa paz existente entre ela e os países capitalistas evidenciado pela falta
de revoluções no Oeste, pareceu haver espaço para muitas discussões e debates teóricos
dentro do partido, nessa fase houveram, inúmeras tentativas para tomar “consciência do
caráter e da função da teoria e da práxis marxista”, nestes debates pode-se incluir uma
“semana de trabalho marxista” (Marxistische Arbeitswochè);

“que ocorreu na semana de Pentecostes de 1923, num hotel de


Geraberg, perto de Ilmenau, no Sudeste de Weimar, ao pé das
montanhas da Turíngia. Seus organizadores foram Félix Weil, que
financiava o empreendimento, e Karl Korsch, que nos anos precedentes
já tinha organizado, na Turíngia, uma “academia de verão” (sobre a
“Marxistische Arbeitswoche”, cf. Bückmiller, “Die ‘Marxistische
Arbeitswoche’...” (A “Semana de trabalho marxista”) em van Reijen e
Schmid Noerr, ed., GrandHotel Abgrund (Grande Hotel do Precipício).
Havia pouco mais de vinte participantes, que incluíam, entre outros
(além dos organizadores e suas esposas), Georg Lukács, Karl August e
Rose Wittfogel, Friedrich Pollock, Julián e Hede Gumperz, Richard e
Christiane Sorge, Eduard, Ludwig e Gertrud Alexander, Béla Fogarasi
e Kuzuo Fukumoto. Eram todos intelectuais, em sua maioria doutores.
Quase todos colaboravam com o partido comunista. Exceto Korsch,
Lukács e Alexander, tinham todos menos de 30 anos.”
(WIGGERSHAUS 2002 p, 47)

A discussão inicialmente girou em torno das apresentações de Korsch e Lukacs dos temas
que eles publicariam em livros naquele mesmo ano, mas uma das ideias centrais da
reunião pairou em torno da citação de Marx feita por Korsch no final de sua obra
Marxismo e Filosofia, “Não se pode ultrapassar a filosofia sem realiza-la” trazendo em si
para eles uma visão mais plena de seu papel que devia ser não a renuncia de seus papeis
enquanto intelectuais mas sim fazer uma aliança com o proletariado comunicando os
trabalhadores. Assim após este período efervescente nasce em 1923 fruto das ideias de
Weil e Gerlash um instituto de pesquisas sociais em Frankfurt de vertente marxista;

O Instituto de Pesquisas Sociais foi criado em Frankfurt am Main,


Alemanha, oficialmente, em 3 de fevereiro de 1923. A inauguração,
dentro do campus da Universidade de Frankfurt, ocorreu em 22 de
junho de 1924. Seu diretor, Carl Grünberg, era um professor marxista
que objetivava um instituto com “vocação especialmente assumida”
para pesquisa, deixando de lado qualquer tendência para a “redução” a
um mero instituto de ensino. A razão de ser dessa ênfase foi uma crítica
de Grünberg e dos intelectuais em torno do Instituto à educação
universitária, especificamente voltada para a formação de massas para
o trabalho. (ANTUNES, 2012 p, 18)

Este projeto foi alimentado financeiramente pelo pai de Weil em seu desejo de fazer algo
que deixasse seu nome na história da cidade, e teórica e politicamente pelo professor
Robert Wilbrandt, tendo como seu primeiro diretor Grünberg que mesmo não se atando
a uma concepção política partidária, afirmava fidelidade ao marxismo enquanto teoria
cientifica porem separando o materialismo histórico do materialismo metafísico como
pode ser visto em seu discurso;

O verdadeiro fato social, a vida social em sua convulsão incessante e


sempre renovada, é o objetivo de sua contemplação, e as últimas causas
concebíveis desse processo de convulsão, as leis que dela decorrem, são
o objeto dessa pesquisa. Ela descobre também que, sob o impulso
premente dos interesses materiais que se manifestam sistematicamente
na vida econômica e em sua interação... ocorre uma progressão regular
do menos perfeito para o mais perfeito. E assim como, do ponto de vista
da concepção materialista da história, a totalidade das manifestações da
vida social se apresenta como o reflexo da vida econômica no seu
aspecto do momento... assim também toda a história (e não apenas a
história das origens) aparece como uma sucessão de luta de classes...
(A concepção materialista da história pensa) estar verdadeiramente apta
a reconhecer e demonstrar que o socialismo é o objetivo da evolução
humana por meio de relações históricas concretas – mas nada além. A
forma que assumirá, em detalhes, a sociedade socialista do futuro e seu
funcionamento... recaem, metodologicamente, fora da área de pesquisa
e da teoria marxista, pois, de outra forma, ela perderia necessariamente
o contato com a realidade nua e crua para voar rumo às profecias e aos
devaneios utópicos (GRÜNBERG apud WIGGERSHAUS, 2006, p.
58).

Ao julgar como certa a natureza cientifica de seu marxismo, Grünberg, a considerava uma
teoria não apenas válida, mas amplamente respeitada, desejando conquistar a mesma
atenção aos temas dos proletários e dos socialistas temas típicos que eram considerados
parias nas pesquisas, dos centros de ensino superior alemães por serem considerados
como discussão das classes menos abastadas. Grünberg nasceu em 1861 na Romênia, em
Foscani, filho de judeus austríacos partiu aos 20 anos para Viena tendo como mestres
principalmente, Lorenz von Stein e Anton Menger, convertido ao catolicismo em 1892,
teve sua carreira universitária iniciada em 1894, como mestre de conferências sobre
economia política na Universidade de Viena. tendo chegado a Frankfurt já com a saúde
debilitada, e empenhado todas as suas forças para o estabelecimento do Instituto,
Grünberg permanecendo como seu diretor apenas até 1928. A luta de Weil para encontrar
um sucessor marxista a altura, mas que ainda assim pudesse se evadir do cerco aos
comunistas que cada vez mais se fechava, acabou por desembocar em Marx Horkheimer,
esse que diferia das ideias de Grünberg em relação ao marxismo ortodoxo, mas ainda
assim mantinha em si a herança do marxismo pois segundo ele, produz teoria critica todo
aquele que quer continuar a obra de Marx, ele continuou diretor até a perseguição Nazista
que fez com que em 1933 ele e outros membros se refugiassem em diversos cantos do
mundo.

Na segunda-feira, 30 de janeiro de 1933, o presidente Hindenburg


nomeou Hitler chanceler, o que tinha até então recusado, mencionando
expressamente o perigo de uma ditadura do partido nacional-socialista.
Aparentemente no mesmo dia, a casa de Horkheimer e de Pollock em
Kronberg foi ocupada pelos SA e convertida em posto de guarda (carta
do advogado W. Gerloff ao tribunal de Frank- furt-am-Main, câmara de
restituições, de 21 de junho de 1949). Horkheimer e a mulher tinham
sido avisados e já nessa época moravam num hotel, nas proximidades
da estação central de Frankfurt. (WIGGERSHAUS, 2002, p.157)

A saída dos membros da escola de Frankfurt foi crescente após esse período, apenas
Adorno visto como apenas um semi judeu e não rotulado como um membro da "Marxburg
(cidadela Marx), não foi informado da ocorrência da transferência em caráter definitivo
do Instituto para Genebra, “nem recebeu qualquer instrução do instituto do que fazer ou
para onde ir” (carta de Adorno a Horkheimer, Oxford, 2 de novembro de 1934) como ele
se queixa a Horkheimer, em 13 de março a policia fechou o instituto e em maio as salas
foram reabertas e colocadas a disposição da liga estudantil nacional-socialista. Dos
colaboradores importantes do instituto apenas Wittfogel, caiu nas mãos dos nacionais
socialistas, passando por vários campos de concentração até ser libertado em setembro de
1933 quando pode ir aos Estados Unidos. Após o recolhimento do material do instituto
Horkheimer ainda tentou através de cartas ao governo explicar a vasta coleção de obras
referentes ao comunismo presentes como uma biblioteca formada pelo gestor anterior,
Grünberg, mas necessária e especializada na história do movimento operário de todo o
mundo além de deixar bem clara sua não afiliação a nenhum partido nem antes nem
depois de sua investidura no cargo de diretor do instituto, pois segundo o próprio a
“história anterior do Instituto exigia que sua direção cuidasse para que não se pudesse ter
dúvidas sobre sua neutralidade política” (WIGGERSHAUS, 2002). Após sua chegada em
Nova York, em 3 de maio de 1934, por motivos de saúde Horkheimer passou a habitar
um hotel na orla do Central Park pela tranquilidade do bairro em relação as outras áreas
da cidade, em 27 de maio ele envia uma carta a Pollock onde diz de sua esperança de que
este novo território seja mais fortuito para uma pesquisa tranquila já que a Europa não era
mais um espaço onde isso poderia ocorrer, pois segundo ele “As notícias que a imprensa
tem dado daí me assustam todos os dias” (WIGGERSHAUS, 2002)

1-2 A Teoria Critica e a Proposta de Como se Fazer pesquisa

Mas o que viria a ser a teoria crítica, antes de falarmos sobre a teoria propriamente dita
temos de voltar um pouco ao que era conhecido como materialismo histórico e as diversas
transformações sofridas por este depois da morte de Karl Marx principalmente a partir
das interpretações de Friedrich Engels, nas obras, Anti-Dühring e em Ludwig Feuerbach
e o fim da filosofia clássica alemã expõe de modo “positivo” o método dialético porem
acabam “por abrir um caminho para a separação entre metodologia e objeto na ciência
socialista que buscava;” Antunes (2012), pois Engels prima pelo encadeamento
enciclopédico, em detrimento a crítica de Marx, Musse (1997), fazendo assim do caminho
de Engels de alguma forma linear porem díspar do que antes existia ao trilhar esse
caminho mais “positivista” ligado as ciências naturais e do encadeamento de informações
e pesquisa. Havia também no pensamento deste uma tentativa de falar tanto ao operário
de produção quanto ao meio acadêmico o qual é traduzido por Antunes;

Existiu, portanto, no pensamento de Engels, uma inflexão a partir de


1878, sem dúvida vinculada às transformações históricas do período
que acabaram por desenvolver um novo proletariado na Europa, cujas
condições de enfrentamento do sistema econômico e político
modificaram substancialmente; isso ocorreu especialmente após as
revoluções de 1848 e a crise que se estendeu de 1847 a 1870 na
Inglaterra junto com a expansão comercial e industrial pela Europa. O
problema, contudo, da tentativa de conciliar dialética e ciências
naturais, residiu na hipertrofia da validade do método que deveria dar
conta de casos específicos ligados a “leis” gerais, de organizar de modo
coordenado as descobertas empíricas, e de emancipar as ciências da
filosofia a partir do estabelecimento de um sistema. Ao socialismo
científico de Engels é atribuída, contudo, uma positividade tributária
tanto da desconsideração do modo de funcionamento específico das
ciências particulares, quanto dos resultados da práxis social e suas
implicações no próprio processo científico. (ANTUNES, 2012, p.20)

Do pensamento de Engels segundo a autora ainda decorre um sentimento de esperança


em uma “Emancipação do proletário” onde não era vista como negativo o avanço do
capitalismo pois, a evolução dos meios de produção bem como uma maior produção
acadêmica acabariam por desembocar em um desenvolvimento das condições materiais
da população, aparecendo assim frente aos intelectuais da época como “a teoria mais
afeita às desejadas transformações históricas na Europa, frente aos acontecimentos da
época.” Antunes (2012). A partir dessa primeira cisão podemos começar a desvelar o que
viria a ser conhecido como teoria critica pois segundo Abensour 1995;

Não existe uma, mas diferentes teorias críticas. Dois, de acordo com
Horkheimer: na década de 30, marxista revolucionário, e nos anos
setenta, em ao mesmo tempo que faz uma crítica do "mundo
gerenciado", abandona o projeto revolucionário e tende a conquistar
posições estritamente defensiva. O mesmo vale para Marcuse, que
reconhece a dualidade da teoria crítica, mas tirar conclusões disso
oposto: a saber, a exigência de reconsiderar a revolução. (ABENSOUR,
1995, p.8)

Abensour nos mostra que não existe uma forma única de se fazer teoria critica o que por
si só a coloca como algo não cientifico segundo a lógica positivista, mas como a crítica
marxista nasceu para contrastar inicialmente o positivismo em ascensão, podemos
abstrair a partir disto que sua forma é mais que logica por assumir esse contorno. Mas
essa característica nos induz a um questionamento, não existe nenhum critério a produção
de teoria critica segundo Horkheimer em 1930 existe sim “Produz teoria critica todo
aquele que quer continuar a obra de Marx”, Nobre (1965).

Como deveriam ser então feitas essas novas pesquisas centradas em um terreno tão pouco
explorado e vagamente desconhecido, o idealismo pós-kantiano começou a destravar as
amarras do conhecimento ao desenvolver o tema da conexão entre a razão autónoma e o
individuo empirico porem sendo as respostas centradas no “Eu” espontaneo esse metodo
não conseguiria se apronfudar nas respostas sociais ficando quase sempre presas a um
individuo unico o hegelianismo por sua vez conseguiu romper essas amarras da
introspecção, ao afirmar que a vontade humana não pode ser dissociada do fato historico,
sendo o sujeito uma parte inerente do estado porem sendo suas ações fruto de seus
interesses individuais, dos impulsos e das suas paixões porem ainda assim fruto de um
coletivo maior pois;

“ na históna nada se realizou sem o interesse daqueles que colaboraram


com as suas atividades.' Certamente aquela lei racional de
desenvolvimento se serve “astutamente" tanto dos interesses dos
grandes homens, quanto daqueles da massa, para ao impor. E como,
segundo Hegel, essa lei explica a história passada apenas mediatamente,
enquanto sua explicaçflo imediata está na luta dos interesses, o mesmo
acontece para o processo da vida da sociedade contemporânea
Referindo-se aos economistas liberais Smith, Say e Ricardo, Hegel
explica como o todo é mantido em vida pelo "formigar do arbítrio”
Wimmeln von Willkur". que resulta dos esforços com os quais O
indivíduo procuram satisfazer as próprias necessidades. “Na sociedade
civil", lè-so na Filosofia do Direito “qualquer um tem por finahdude
realizar-se a si mesmo e qual¬quer outra coisa não significa nada para
ele. Mas. sem relacionar-se com os outros, ele não pode alcançar a
amplitude dos seus fins portanto esses outros são, por isso, meio para o
fim do particular. Mas o fim particular, mediante a relação com os
outros, se da na forma da universalidade e se satisfaz ao contribuir para
o bem estar dos outros Assim, e não de outra maneira, pode existir o
Estado, segundo Hegel.” (HORKHEIMER 1930)
Assim segundo Hegel o individuo só conseguira possuir consciência conceitual no estado,
pois cada individuo participa “da vida eterna do espirito em virtude de sua pertinência”
sendo assim segundo Horkheimer todos os esboços da filosofia social contemporânea
tinham em comum o fato de desejarem abrir aos olhos de todos os indivíduos humanos a
colocação da esfera suprapessoal acima da própria existência. Que era também o desejo
da teoria critica porem não só ao questionar os indivíduos, mas ao questionar a própria
forma como eram feitas as teorias, com bases nestes princípios então essa nova pesquisa
deveria ser;

1) uma teoria reflexiva, no sentido de que, contrariamente à teoria


tradicional (Descartes) traz em si uma desejo de auto-educação contínua
em termos de relação com o plano histórico-social;
2) uma teoria crítica da sociedade que, com base em uma crítica
dialética da economia política e uma crítica das ideologias, procura
participar como tal em uma "racionalização" do real, do trabalho de
emancipação. (ABENSOUR, 1995, p.9)
Mas para esse fim essa teoria deve ser pensada em uma forma que sem abandonar o que
já foi posto e ainda assim possa avançar, que ela contrarie as formas tradicionais, mas que
delas faça uso para pesquisa e produção, que se afaste da sociedade para tomar forma mas
não a perca para não deixar de ter conteúdo sem perder de vista os problemas ainda
existentes na própria filosofia social visando assim superar suas carências que segundo
Horkheimer;

“ à solução das mencionadas carências da filosofia social não pode ser


encontrada, nem na profissão de fé numa interpretação mais ou menos
construtiva da vida cultural, nem no estabelecimento de um novo
sentido da sociedade, do Estado, do direito etc. Hoje isto depende, antes
de tudo, de organizar, baseados nos problemas filosóficos atuais - o que
certamente é compartilhado por outros —, pesquisas em que deveriam
participar filósofos, sociólogos, economistas, historiadores, psicólogos
que numa comunidade de trabalho duradoura se unissem c fizessem em
conjunto o que em outros campos um indivíduo pode fazer sozinho num
laboratório e que todos os verdadeiros pesquisadores sempre têm feito;
a saber, procurar acompanhar a amplitude das suas questões
filosoficamente orientadas com a ajuda dos métodos científicos mais
refinados, transformando-as e prensando-as ao longo do trabalho em
tomo do objeto, descobrindo novos métodos, sem todavia perder de
vista o universal Desse modo, as respostas às perguntas filosóficas
nunca se dão com um -sim" ou um não : os problemas filosóficos são
inseridos dialeticamente no processo empírico- cientifico, ou seja, a
resposta passa a estar ligada ao progresso do conhecimento objetivo
que, assim, não deixa de influir sobre sua própria forma.”
(HORKHEIMER 1930)

Esse é o grande ponto da Teoria critica quando ela quebra com todos os paradigmas
anteriores ao não buscar apenas o fim de um questionamento em simples respostas de sim
e não, o não procurar uma verdade universal permitiu que seus trabalhos se concentrassem
em não produzir respostas prematuras e indutivas, mas sim permitir que estes
estimulassem a pesquisa mantendo-a em constante contato com a vida real, Antunes
(2012).

1-3 Breve Histórico dos principais autores da escola de Frankfurt

A expressão “Escola de Frankfurt” é uma etiqueta adotada


externamente nos anos 60, etiqueta essa que Adorno acabou por adotar
com evidente orgulho. Seu primeiro sentido era uma sociologia crítica
que via na sociedade uma totalidade de antagonismos e não banira de
seu pensamento nem Hegel, nem Marx, mas se considerava sua
herdeira. (Wiggershaus 2002 p, 33-34)
ADORNO, Theodor Wiesengrund Adorno Nascido em 11 de setembro de 1906 em
Frankfurt, Alemanha. Foi filósofo e crítico musical, estudou composição em Viena com
Alban Berg, uma das figuras que mais contribuíram para o amadurecimento da música
atonal. A atonalidade essa que significa ausência de tonalidade. Tornou-se a própria
essência do estilo dos compositores expressionistas. Adorno Também lecionou em
Frankfurt, universidade em que conquistou o seu doutorado, participando, em 1924, da
fundação do Instituto de Pesquisas Sociais. Fugiu para a Inglaterra em 1933, tentando
escapar da perseguição movida pelo nacional-socialismo contra todos os judeus, e em
1937 foi para os Estados Unidos, onde colaborou decisivamente com o Instituto,
reconstituído por ele e os outros fundadores na Universidade de Columbia. – Obras:
Dialética do Iluminismo (1947), A Personalidade Autoritária (1950), Dialética Negativa
(1966) e Mínima Moralia (1951); BENJAMIN, Walter - Walter Benedix Schönflies
Benjamin nasceu na cidade de Berlim na Alemanha, no dia 15 de julho de 1892. Tendo
como pai Emil Benjamin, proprietário de um antiquário, e mãe Paula Schönflies,
nascendo assim em uma família abastada da burguesia judia. Teve seus estudos na escola
“Friedrich Wilhelm Gymnasium” em Berlim, porem no ano de 1904, por conta de sua
frágil saúde, foi matriculado em um internato, na Turíngia, local onde ele conheceu o
pedagogo Gustav Wynecken e através de sua influência ingressou nos movimentos
sociais. Em 1924 após passar um período em Capri, conhece Asja Lacis, que o inicia nos
estudos sobre o marxismo. Em 1925 teve ensaio exposto na Universidade de Frankfurt,
porem lhe foi negada sua licença profissional o que lhe permitiria o acesso à docência do
Departamento de Estética. Após a rejeição de sua tese, iniciou sua ampla colaboração em
jornais e revistas, dentre elas a revista do Instituto de Pesquisa Social, mais tarde
conhecida como “Escola de Frankfurt”. Obras: Charles Baudelaire: Quadro parisiense
(1923), A obra de arte na época da sua reprodução mecanizada (1936) Iluminações
(1971); BLOCH, Ernst - Ernst Bloch Nascido em Ludwigshafen 1885 falecido em 1977,
esse filósofo alemão de família judaica, teve uma ampla formação. Durante a primeira
guerra mundial ele se recusou a se alistar e foi para o exilado na Suíça (1917), onde
completou seu primeiro e maior trabalho, The Spirit of Utopia (1918, reformulado em
1923). Com grandes esperanças pela revolução leninista, compilou sua denúncia do
nazismo em Herencia de esta era (1935), um livro publicado na Suíça, onde teve que se
refugiar novamente antes do surgimento de Hitler. Obras: O espírito da utopia (1918);
BORKENAU, Franz - Franz Borkenau, Nascido em Viena na Austria em 15 de dezembro
de 1900, esse escritor austríaco é bastante conhecido por suas ideologias de esquerda e
sua rejeição ao partido comunista e ao stalinismo, Borkenau foi responsável pelo
desenvolvimento de grande parte da teoria totalitarista sobre uma perspectiva marxista,
após o fim da segunda guerra mundial estabeleceu-se na Universidade de Frankfurt onde
passou a criticar o regime soviético e suas formas de ação. Obras: O declínio da imagem
feudal à imagem burguesa (1934), O rinhadeiro espanhol (1936), O fim e o começo: sobre
as gerações das culturas e origens do Ocidente (1981); FROMM, Erich - Erich Fromm,
1900-1980, nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 23 de março de 1900. Tendo como
pai um rico comerciante de vinhos e como mãe uma dona de casa passou sua infância em
uma família judia extremamente religiosa. A Primeira Guerra Mundial eclodiu quando
tinha 14 anos. Estudou direito na Universidade de Frankfurt, transferindo-se depois para
o curso de Sociologia foi um psicanalista na Universidade de Heidelberg. Em 1926 se
Especializou em psicanálise no Instituto Psicanalítico de Berlim, onde teve seus primeiros
contatos com as teorias marxistas e se vinculou à Escola de Frankfurt desempenhando a
partir de 1930 o papel de diretor do Departamento de Psicologia do Instituto de Pesquisas
Sociais de Frankfurt. Sua trilogia composta dos livros “O Medo à Liberdade”, “A Análise
do Homem” e “Psicanálise da Sociedade Contemporânea” tornou-se um importante
tratado para a psicanálise no século XX. Obras: A Evolução do Dogma de Cristo (1930),
O Medo à Liberdade (1941), O Homem por ele mesmo (1947), Psicanálise e Religião
(1954), A Revolução da Esperança (1968), A Crise da Psicanálise: ensaio sem Freud,
Marx e a Psicologia Social (1970); GROSSMANN, Henryk - Henryk Grossman nasceu
na cidade de Cracóvia, em Galiza, a seção austríaca da então polinizada partição. Ativo
no movimento socialista desde o ensino médio, juntou-se ao Partido Social Democrata da
Polônia (PPSD). Já na Universidade, tornou-se ativo na organização de trabalhadores
judeus para lutar contra o oportunismo e o chovinismo do PPSD. Ajudou a liderar uma
divisão de trabalhadores judeus do PPSD em maio de 1905 formando assim o Partido
Social Democrata Judaico da Galiza e dele foi eleito secretário, ocupando vários cargos
de liderança nos próximos 3 anos. Com a derrota da revolução de 1905, deixou a
militância política e passou a trabalhar como estatístico e economista. Após a guerra,
juntou-se ao Partido Comunista dos Trabalhadores da Polônia em 1920. Sendo perseguido
pela polícia e preso por vários períodos que variaram de 2 a 8 meses, foi forçado ao exílio
em Frankfurt, no final de 1925. Ele se associou ao Instituto de Frankfurt e escreveu seu
principal trabalho sobre a ruptura capitalista e artigos relacionados. Ele foi novamente
forçado para o exílio em 1933, primeiro para a Grã-Bretanha e depois para os EUA. Ele
retornou à Alemanha em 1949, ingressando no Partido da Unidade Socialista, como
professor de economia política na Universidade de Leipzig, onde morreu no ano seguinte.
Obras: Acumulação - a lei do colapso do sistema capitalista (1929); HORKHEIMER,
Max - Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, Alemanha,
filho de um rico industrial fabricante de tecidos, estudou no "Gymnasium de
Handelslehre" entre o período de 1911 a 1915 porem abandonou seus estudos para
trabalhar com seu pai de 1916 a 1918. Posteriormente estudou psicologia e filosofia em
München, Freiburg e em Frankfurt 1919-1922, onde conseguiu seu doutorado
Influenciado por Pollock decidiu dedicar-se a filosofia que o levaria a participação na
criação do Instituto de pesquisa sociais de Frankfurt onde exerceu o cargo de diretor após
a saída de Grünberg, diante da ameaça nazista emigrou para os estados unidos retornando
para a Alemanha com o fim da guerra para assumir a cadeira de filosofia da Universidade
de Frankfurt. Obras: Estudos em Filosofia e ciências sociais (1941), O Colapso da Razão
(1941), Dialética do Iluminismo (1947), Teoria Crítica (1968), Estudos social-filosóficos
(1972); KIRCHHEIMER, Otto – Otto Kirchheimer, nasceu em Heilbronn, Alemanha
em 11 de novembro de 1905, e formou-se na Universidade de Bonn em 1928. Cientista
politico e jurista foi exilado primeiro em paris, 1934, onde iniciou seu contato com a
escola de Frankfurt que continua quando vai a Nova York em 1937 momento em que a
escola toma o nome de Instituto de Pesquisa Social. Obras: Punição e estrutura social
(1939); KRAKAUER, Siegfried - Siegfried Kracauer, nasceu de uma família judaica em
Frankfurt, Alemanha e estudou primeiramente Arquitetura de 1907 a 1913 se doutorando-
se em Engenharia em 1914 e permanecendo nessa área como arquiteto em Osnabrück,
Munique e Berlim até 1920. A partir de 1922 passa a trabalhar como editor de filmes e
literatura do jornal de Frankfurt em Berlim onde passa a ter contato com Walter Benjamin
e Ernst Bloch, entre outros, entre 1923 e 1925 escreveu um ensaio onde já demonstrava
sua preocupação com o fenômeno da vida cotidiana da sociedade civil moderna.
Tornando-se cada vez mais critico com o capitalismo após ler as obras de Marx rompe
com o jornal de Frankfurt em 1930, em 1933 se exila em Paris porem o continuo
crescimento do nazismo faz com que tenha de se refugiar nos Estados Unidos em 1939
onde permanece até o fim de sua vida. Obras: Os empregados na nova Alemanha (1929),
De Caligari a Hitler (1947); MARCUSE, Herbert - Herbert Marcuse , nasceu na cidade
de Berlim na Alemanha, no dia 19 de julho de 1898, filho de pais judeus, ingressou na
Universidade de Berlim em 1919 transferindo-se para a Universidade de Friburgo em
1920, onde passou a estudar Literatura Alemã. Concluiu o doutorado em 1922 com a
dissertação intitulada “The German Artist-Novel”. Voltando a Berlim, dedicou-se às
pesquisas bibliográficas e em 1925 publicou “Schiller Bibliografia”. Em 1928 retornou
para Friburgo para estudar Filosofia com Martin Heidegger, um dos maiores pensadores
de seu tempo, e Edmund Husserl, Em 1933 ingressa como um intelectual de esquerda no
Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt exilando-se em 1934 em Nova
York, onde passou a residir definitivamente. Obras: Razão e Revolução: Hegel e a
ascensão da teoria social (1941), Eros e civilização (1955), O marxismo soviético (1958),
O homem Unidimensional (1964), O fim da utopia (1980); NEUMANN, Franz – Franz
Leopold Neumann, nasceu em 23 de maio de 1900 na cidade de Katowice, Polônia.
Neumann trabalhou como advogado trabalhista e foi militante de esquerda no começo do
século XX na Alemanha, ainda durante seu período de estudante, apoiou a frustrada
Revolução de 1918. Doutorou-se em Direito em 1923 na Universidade de Frankfurt com
o título: Introdução Jusfilosófica a um Tratado sobre a Relação entre Estado e Pena. De
1928 a 1933 continuou trabalhando como Advogado passando a Advogado do Partido
Social-Democrata (SPD) entre 1932 e 1933, com a ascensão nazista em 1933 teve de fugir
da Alemanha e refugiar-se me Londres. Obras: Behemoth: a estrutura e a prática do
nacional-socialismo (1944), O estado democrático e o autoritário (1957); POLLOCK,
Friedrich – Friedrich Pollock nasceu em Freiburg im Breisgau em 1894, filho de pais
judeus seu pai era um rico comerciante "extremamente autoritário e tendencialmente
antissemita", sua família mudou-se para Estugarda em 1911 onde ele conheceria
Horkheimer e criaria o forte vinculo que os manteve ligados durante a vida, em referência
à "sensibilidade comum à injustiça social e a nostalgia por um mundo diferente daquele
em que cresceram e foram educados ". Depois de estudar economia, sociologia e filosofia
em Munique, Freiburg i.Br. e Frankfurt obteve seu Ph.D. em Frankfurt em 1923,
defendendo sua tese sobre a teoria do dinheiro de Marx, que estabelecia um ponto de
chegada de um curso de estudo focado na economia política e integrado com cursos
paralelos em filosofia. Participa ativamente da na fundação do Instituto de Pesquisas
Sociais em Frankfurt, indo juntamente com Horkheimer para o exilio em 1933. Obras: A
experiência da planificação econômica na União Soviética (1929), As consequências
econômicas e sociais da automação (1957). WEIL, Felix – Lucio Félix José Wei, nasceu
em Buenos Aires – Argentina em 8 de fevereiro de 1898, filho de Hermann Weil, burguês
atacadista e Rosa Weil dona de casa, era de origem judeu-alemã, começou seus estudos
aos 9 anos no Goethe Gymnasium, em Frankfurt, mais tarde obteve seu doutorado em
ciência politica na Universidade de Frankfurt, em 1923 financiou a primeira semana do
trabalho marxista e satisfeito com o sucesso do evento foi um dos maiores entusiastas a
formação do Instituto de Pesquisa Social que viria mais tarde a ser conhecida como a
Escola de Frankfurt, sendo um dos financiadores da escola até a década de 70. Obras:
Socialização (1922), O enigma argentino (1944)

Existe um ponto que nos chama a atenção ao lermos todas estas biografias, sendo este o
fato de a maioria dos membros mais importantes da chamada Escola de Frankfurt
possuírem além uma origem judia-alemã uma família abastada, nos mostrando um pouco
desta época em que estes homens viveram sendo que “O homem não é nada além daquilo
que a educação faz dele.”, Kant, e como mesmo forçados a deixar sua pátria pelos terrores
do nazismo muitos ainda decidiram retornar após o período de êxodo, outro dos pontos
que é digno de atenção destes é o local para onde a maioria decidiu emigrar, os Estados
Unidos, talvez devido ao entusiasmo e esperança mostrados por Horkeheimer em suas
cartas a Pollock ou algum outro fator mas o certo e que cada um desenvolveu de forma
diferente sua relação com este continente durante o tempo que permaneceu. O que fica
claro ao final da leitura de suas histórias são além das similaridades a importância
histórica de cada um destes indivíduos.
Referencias

ANTUNES, Deborah Christina. Por um conhecimento sincero no mundo falso : Teoria


Crítica, pesquisa social empírica e The Authoritarian Personality. / Deborah Christina
Antunes. -- São Carlos : UFSCar, 2012. 232 f

FREITAG, Bárbara. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1990

HORKHEIMER, Max, A presente situação da filosofia, Conferencia de de posse na


direção do Instituto de Pesquisa Social, Frankfurt 1931.

MARCUSE, HABERMAS y ABENSOUR. A Escola de Frankfurt. Zona Erógena. Nº


23. 1995. http://www.educ.ar

MUSSE, R. De Socialismo Científico a Teoria Crítica: modificações na autocompreensão


do marxismo entre 1878 e 1937. 1997. 258f. Tese (Doutorado em Filosofia) Faculdade
de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

MOGENDORFF, Janine Regina. A Escola de Frankfurt e seu legado. Verso e Reverso,


XXVI(63), p. 152-159, set-dez 2012. (Coleção Passo a Passo, 47).

NOBRE, Marcos A Teoria Crítica. Rio de Janeiro, Zahar, 1965.

WIGGERSHAUS, Rolf A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento


teórico, significação política. Rio de Janeiro: Difel, 2002

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