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TRIUNFANDO ATRAVÉS DAS PROVAÇÕES

Tiago 1. 2-4: 2. Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de


passarem por diversas provações, 3. pois vocês sabem que a prova da sua fé
produz perseverança. 4. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que
vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.

INTRODUÇÃO

Susan é ateísta, em entrevista a um jornal norte americano ela conta como começou a caminhar para
o ateísmo: “Eu tinha sete anos de idade quando tive meu primeiro encontro com o flagelo da
poliomielite. Em 1952 meu amigo Al foi atingido por essa doença e se tornou dependente de um
ventilador pulmonar. No dia que fui visitar ele no hospital eu perguntei para a minha mãe: “porque
Deus faz isso com um garotinho”? E ela respondeu: “o padre diria que Deus tem seus motivos, mas
eu não imagino quais sejam.” Dois anos mais tarde foi desenvolvida uma vacina contra a
poliomielite. Minha mãe disse que talvez Deus tivesse orientado os médicos a desenvolverem aquela
vacina e eu respondi: “se Deus tivesse orientado antes meu amigo não precisaria de um ventilador
artificial.” Ele morreu oito anos depois quando eu já era ateia convicta”.

Tess é cristã. “Minha crise de fé começou no início da vida adulta. Em 2012 minha mãe foi
diagnosticada com câncer no ovário em fase terminal e eu estava grávida do terceiro filho. Minha
mãe faleceu e em agosto do mesmo ano eu dei a luz. Em novembro eu voltei do trabalho para casa e
entrei no exato momento em que a babá foi acordar o bebê, eu ouvi os gritos de pavor dela e fui para
o quarto. Meu filho teve uma morte súbita por asfixia, conhecida como morte no berço. Meus
primeiros pensamentos foram as palavras de Jó: “o Senhor deu, o Senhor tomou” e tessalonicenses
5.18: “sejam gratos por todas as coisas, pois essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco”. Nossa igreja toda se mobilizou para nos ajudar. Quando estávamos emergindo da dor,
nossa comunidade estava toda unida por meio do sofrimento e eu estava novamente grávida. Saber
que o príncipe do céu se esvaziou de si mesmo e tornou-se pobre para viver e habitar entre nós
quebra toda nossa arrogância. Saber que não existe nenhuma experiência humana que Deus não tenha
experimentado nos conforta e nos sustenta. Certamente o final ainda não foi escrito”.

Essas duas histórias mostram duas formas de enxergar as provações: a primeira rejeita acreditar em
Deus porque o sofrimento existe e a segunda se aproxima de Deus e é fortalecida por ele em meio ao
sofrimento. Como você tem enxergado o sofrimento? Os 3 vers. nos quais vamos meditar hoje tratam
sobre a maturidade da nossa fé. Como uma pessoa de fé madura enxerga o sofrimento?
1. A fé cristã e as provações têm tudo a ver (1.2)

Notem o versículo 2: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por
diversas provações, [...]” Tiago não começa lamentando o fato de os sofrimentos existirem, ele sabe
que o sofrimento faz parte da nossa vida neste mundo, então o que ele diz é: olhem para o sofrimento
como algo útil à fé de vocês. “Considerem motivo de grande alegria”. Aproveitem o sofrimento para
crescer espiritualmente e para amadurecer. Tiago tem convicção de que o sofrimento não é motivo
para nos afastarmos de Deus, pelo contrário, pode nos aproximar dele.

Jesus disse que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é
maior do que aquele que o enviou (Jo 13.16). Paulo escreve aos Filipenses e ensina que aqueles que
conhecem Cristo e o poder de sua ressurreição também conhecem a participação nos seus
sofrimentos (Fp 3.7-11).

Cristo é o Deus que sofre. O Deus que tem feridas. Que se sacrifica pelo seu povo. Ele desceu à
escuridão de uma sepultura por nós. Ele bebeu o cálice do nosso sofrimento. Ele não fez isso por si,
ele fez por nós. Por amor a nós ele foi afastado do amor, da comunhão e da glória que ele
compartilhava com o Pai desde a eternidade (Jo 17.5). Suportou afronta, humilhação, rejeição,
pobreza, injúria, traição. Mas quando ele estava no jardim orando, a dor que ele sentiu não era
causada por essas provações, ele também não estava preocupado com a dor dos pregos ou das
chicotadas, essa dor era diferente e era maior. Jesus estava carregando sobre si todos os pecados do
mundo todo, de todos os tempos; os pecados que você já cometeu e os pecados que você ainda vai
cometer. Ele estava sendo arrancado da presença do Pai por causa dos nossos pecados, essa era a dor.
Tão grande que ele suou sangue e disse que estava apavorado. Mas ele se entregou, ele não
considerou aquela dor maior do que alegria que viria depois. Caminhou carregando sua própria cruz,
foi crucificado, morreu, foi sepultado e ressuscitou. E através desse sacrifício ele nos comprou para
si, nós somos sua possessão, nós somos propriedade exclusiva de Deus. Jesus é o nosso Senhor e Rei,
e se ele sofreu, nós sofreremos também. Não somos maiores que ele. Quando mais nós meditamos no
que Cristo sofreu por nós, mais nós vamos agir com sabedoria diante dos nossos sofrimentos.
Precisamos olhar para ele, porque ele é o nosso exemplo, o autor e consumador da nossa fé (Hb
12.2).
2. As provações não duram para sempre (1.2)

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações,
[...]” Ninguém vive uma vida inteira de sofrimento, ninguém pode dizer que não tem um pingo de
alegria, as provações vêm e vão. Elas estão de passagem, umas são mais rápidas, outras demoram um
pouco mais, mas todas passam. Se não fosse assim, porque Jesus diria para termos paz e bom ânimo?
Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições;
contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo (Jo 16.33).

Se você confessou Cristo como seu Senhor e Rei, e você tem buscado viver uma vida piedosa
(dedicada a Deus) saiba que as provações virão, mas tenha certeza que elas vão embora. Apesar das
provações nós não desfalecemos, ainda que o nosso exterior esteja sendo destruído, o nosso interior
recebe novas forças e cresce dia após dia, porque a nossa leve e momentânea tribulação prepara para
nós um extraordinário peso de bênçãos, não vivemos pelas coisas que podemos ver, mas sim pelas
que não vemos, as que se veem têm tempo determinado para acabar, mas as que não podemos ver são
eternas (2 Co 4.16-18). Essa é a promessa do evangelho, isso são boas novas, todo sofrimento é
passageiro e nem sequer podem ser comparados com a glória que está preparada para todos os que
creem em Jesus e perseveram. Os sofrimentos de agora não se podem comparar com a glória que será
revelada em nós (Rm 8.18).
3. As provações nos moldam à medida de Cristo (1.3-4)

“3. pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. 4. E a perseverança deve ter ação
completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”.

Forja é o local e um conjunto de instrumento usados pelo ferreiro para derreter, fazer a purificação e
moldar os metais. Ele recebe o metal direto da natureza, mas não vem um metal puro, vem uma
mistura de vários metais e não vem bonito também. Então ele trabalha na forja, que separa os metais,
queima as impurezas purificando e embeleza esses metais. Depois desses processos vão ser criadas
as espadas, as joias, as louças e outros objetos que vão ser comercializados por um alto preço.

Tiago nos ensina que a prova da nossa fé produz perseverança. As provações nos ensinam a ser
pacientes e constantes. Cristãos imaturos são impacientes. Se não fossem as provações nossa fé não
passaria de um metal bruto, feio e impuro. Assim como o ferreiro trabalha o metal e o torna belo e
valioso, Deus trabalha em nós através das provações nos tornando maduros e íntegros, em nada
deficientes. Nós somos moldados à semelhança de Cristo através das provações. Irmãos, o objetivo
do trabalho de Deus em nós em é um: tornar-nos semelhantes ao seu Filho. Sejam nas alegrias,
vitórias, conquistas ou nos sofrimentos, qualquer meio que ele usar, tem o mesmo objetivo: tornar-
nos semelhantes a Cristo. As provações nos ensinam a sermos dependentes como Cristo, humildes
como Cristo, pacientes como Cristo, amorosos como Cristo, misericordiosos como Cristo, mansos
como Cristo, obedientes como Cristo.

CONCLUSÃO

As provações têm tudo a ver com a fé cristã, mas elas são passageiras e tem o objetivo de nos moldar
à medida de Cristo. Ore a Deus e peça para que ele faça com essas palavras sejam vivas no seu
coração e que você passe a enxergar os sofrimentos com os olhos da fé e não somente com olhos
naturais. Que ele nos molde dia após dia, sofrimento após sofrimento em semelhança com o Filho
dEle.

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