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“De cada US$ 100 que ingressam no Estado com as exportações, US$ 20 vem do
café. A recuperação produtiva é fundamental por gerar maior renda para o produtor
e por contribuir para que o Estado supere o momento de crise. Além disso, a
recuperação da produção mostra ao mercado internacional que, após dois anos de
perdas provocadas pela estiagem, conseguimos manter o abastecimento mundial
sem deprimir o preço para o produtor. É um sinal para os demais países produtores
de que Minas Gerais e o Brasil não estão mortos, por que senão haveria o
desencadeamento do plantio de café em outros países, aumentando a oferta e
prejudicando a formação de preços”, disse Reis Filho.
Mesmo com uma produção nacional 14,9% superior, o presidente interino da Conab,
Igo dos Santos Nascimento, acredita na manutenção dos preços do café nos
patamares atuais. A saca de 60 quilos, no dia 23 de maio, foi negociada em torno de
R$ 455, conforme os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea).
“Não tem nenhum risco de os preços do café caírem e, provavelmente, vão continuar
os mesmos. O aumento de produção é significativo, mas não interfere diretamente
nos preços do mercado. Os estoques estão controlados, dentro da medida aceitáveis
pela economia e pelo mercado”, explicou Nascimento.
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Apesar da alta dos preços dos insumos, grande parte dos produtores procurou
manter os tratos culturais dentro da normalidade, adubando e fazendo aplicações de
fungicida e inseticida de solo em face dos preços de mercado do café e da
expectativa de crescimento da produção em 2016, visando ao incremento da renda e
a quitação de eventuais débitos pendentes devido à frustração das últimas duas
safras. O clima e a manutenção dos tratos foram fundamentais para o ganho em
produtividade.
A colheita de café na Mata Mineira, que envolve as regiões da Zona da Mata, Rio
Doce e Central, deve alcançar 6,14 milhões de sacas. O levantamento da Conab
aponta para redução de 7,03% quando comparada com a safra anterior.
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No Norte, Jequitinhonha e Mucuri a produção de café será de 634,37 mil sacas, que
representa variação negativa de 2,74% em relação à safra 2015. A área em
produção permanece praticamente estável em relação a 2015, com variação
negativa de apenas 1,84%, em função das podas realizadas. A área total de café é
de 35,98 mil hectares, sendo que 3,21 mil hectares estão em formação.
O Programa Certifica Minas Café deve crescer cerca de 30% em 2016, alcançando
1,6 mil propriedades certificadas. O projeto tem como principal objetivo a
implantação de boas práticas de produção nas propriedades cafeeiras do Estado,
ampliando a visibilidade e a competitividade do café mineiro nos mercados nacional
e internacional.
“Imaginamos chegar ao final de 2016 com 1,6 mil propriedades certificadas, o que
será um ganho importante. O programa é essencial para o setor cafeeiro e está cada
vez mais consolidado, sendo reconhecido pelo mercado como uma certificação
importante, atendendo aos padrões da UTZ e do 4C. A demanda dos produtores
interessados em aderir ao projeto é muito grande diante dos bons resultados”, disse
o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis
Filho.
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