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Trata-se de obrigação alternativa, a qual tem como objeto duas ou mais prestações
(objeto múltiplo), e o devedor exonera-se cumprindo apenas uma delas. A palavra-
chave desta obrigação é a conjunção ou, e, como regra geral, a escolha da
obrigação cabe ao devedor, como não foi convencionado o contrário, a este cabe a
escolha. (Art 252). Podendo entregar 50 computadores ou 50 impressoras, pois,
sob a egide do Art 252 §1, não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em
uma prestação e parte em outra. Assim, Carla resolveria a obrigação alterntativa.
Sim, pois o objeto da obrigação for um bem indivisível, por natureza, motivo de ordem
econômica ou pela razão do próprio negocio jurídico (Art 258), a qualquer um dos
devedores pode ser cobrado a divida toda(Art 259), neste caso, sendo a biblioteca
indivisível pela razão do negócio jurídico, a qual inclui obras raras e importadas
formando um todo indivisível, apesar de Luiz ter sido incumbido a entregar a coisa,
José também se obriga a dívida toda, caso a entrega não seja feita em 24horas será
resolvida em perdas e danos, a qual perderá a qualidade de indivisível (Art 263),
sendo a culpa atribuída unicamente a Luiz pelo seu esquecimento, este responderá
sozinho pela indenização de perdas e danos (§2 Art 263).
Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso,
pois se trata de obrigação propter rem, entendida como aquela que está a cargo
daquele que possui o direito real sobre a coisa e, comprovadamente, imitido na
posse do imóvel adquirido.artigo 1.345 do Código Civil de 2002: "o adquirente de
unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive
multas e juros moratórios." O que pode ocorrer por parte de Ary é um ajuizamento
de ação de regresso quando ao antigo vendedor, pois o debito (schuld) foi gerado
por ele, apesar de ser Ary quem detém a responsabilidade (haftung).
Como a perca do bem se deu sob fato alheio a vontade do devedor, neste caso,
Felipe, a obrigação ficará resolvida diante do Art 234 do Codex, pois o furto sofrido por
Felipe à ele não recai culpa, sobre o assunto também garante o Art 393 “o devedor
não responde por prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior.”
A obrigação em questão se trata da espécie de dar coisa certa, a qual foi perdida
(totalmente destruída) por culpa do devedor, pois neste caso, Lúcio agiu com
imprudência ao avançar o sinal, neste caso incidirá sobre ele a segunda parte do Art
234, o qual respondera o devedor culpado pelo equivalente,acrescidos das perdas e
danos, nesse caso, Lucio pagará equivalente a obra neste caso, cem mil reais,pois a
restituição da coisa se fará pelo valor do bem na época que foi exigido (pg único, art
884). Além de indenizar a Galeria por perdas e danos gerados pela restituição dos
ingressos do evento que seria realizado.
8- Danilo celebrou contrato por instrumento particular com Sandro, por meio do
qual aquele prometera que seu irmão, Reinaldo, famoso cantor popular,
concederia uma entrevista exclusiva ao programa de rádio apresentado por
Sandro, no domingo seguinte. Em contrapartida, caberia a Sandro efetuar o
pagamento a Danilo de certa soma em dinheiro. Todavia, chegada a hora do
programa, Reinaldo não compareceu à rádio. Dias depois, Danilo procurou
Sandro, a fim de cobrar a quantia contratualmente prevista, ao argumento de
que, embora não tenha obtido êxito, envidara todos os esforços no sentido de
convencer o seu irmão a comparecer. A respeito da situação narrada, é correto
afirmar que Sandro?