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CONCEITOS DA TEORIA DE WILL SCHUTZ

Introdução

1. Teoria das Necessidades Interpessoais

Kurt Lewin foi um grande estudioso das dinâmicas de grupos e foi o responsável por
introduzir o termo “dinâmica de grupo” no vocabulário da psicologia contemporânea,
elaborando suas hipóteses de trabalho mais válidas, instrumentos de pesquisa e
técnicas de aprendizagem mais eficientes. Em uma de suas experiências concluiu que a
produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas, não só
com a competência de seus líderes, mas, sobretudo, com a solidariedade de suas
relações interpessoais.

Will C. Schutz também foi um estudioso da dinâmica de grupo e com suas pesquisas
sistemáticas realizou novas experiências sobre este fenômeno estudado por Kurt Lewin.

Shutz destacou as implicações de suas descobertas como a interdependência e a


estreita correlação que existe em todo grupo de trabalho entre seu grau de integração e
seu nível de criatividade. No entanto, Schutz foi mais além e inovou com sua teoria das
“Necessidades Interpessoais” na formação e desenvolvimento de um grupo. Este
conceito é usado para explicar porque a integração dos membros de um grupo acontece
quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas. Com interpessoais quer dizer
que só em grupo e pelo grupo essas necessidades podem ser satisfeitas e fundamentais
porque são vivenciadas por todo ser humano em um grupo qualquer.

Schutz apontou 3 necessidades interpessoais:

Schutz traçou um paralelo entre a formação de um grupo e as dimensões que surgem


no desenvolvimento infantil. Aponta que inclusão, controle e afeto são aspectos
interpessoais dos estágios oral, anal e fálico, pois a necessidade de inclusão que se
refere à necessidade do vínculo humano e tem como objetivo a sobrevivência, está
ligada ao estágio oral que tem a boca como maior estimulação e maior necessidade para
a mesma. A necessidade de controle que se refere ao poder e responsabilidade está
ligada ao estágio anal, período de luta e poder em torno da higiene pessoal, período da
primeira barganha e negociação com a retenção das fezes. Por fim, a necessidade de
afeto que faz referência aos vínculos emocionais está ligada ao estágio fálico, justamente
na situação edípica, onde esses vínculos são elaborados através dos sentimentos de
amor, ciúmes rivalidade, etc.
Schutz enfatizou que inclusão, controle e afeto caracterizam todos os níveis de
organização social.

1. Necessidade de Inclusão

Detalhando os passos das necessidades interpessoais na formação e desenvolvimento


de um grupo, vamos encontrar que a necessidade de inclusão é o sentir-se aceito,
integrado e valorizado totalmente pelo grupo, além de procurar provas de que não é
ignorado, isolado ou rejeitado.

Em todas as três etapas, a maturidade social (o nível de socialização), e a necessidade


de inclusão, condicionarão e determinarão atitudes mais ou menos adultas, evoluídas.
Logo, os menos socializados nesta fase, comportam-se como membros infantis, com
atitudes de dependência ou como membros da fase típica da revolta adolescente,
forçando a inclusão. Esta fase refere-se ao significado que cada pessoa pensa ou sente
ter para as outras pessoas que compõem o grupo. Assim, aquelas que se senteme com
auto-estima baixa comportam-se de maneiras extremadas e ansiosas, sendo sub-social
com atitudes retraídas e afastando-se das pessoas, ou ultra-social com atitudes
extrovertidas, não suportando ficar sozinhas.

Os sentimentos inconscientes são iguais tanto no comportamento do sub-social quanto


no comportamento do ultra-social, mesmo que manifestos e opostos, a técnica sutil
utilizada por ambos é de ser querido e poderoso. Os mais socializados podem participar
muito ou pouco numa situação de grupo sem sentir-se ansioso. Tendo atitudes de
autonomia e interdependência. Encontram satisfação pelos laços que estabelecem entre
os membros do grupo. Para Schutz, somente estes se tornam capazes de dar e receber
afeição e estabelecem suas relações em nível autenticamente interpessoal. Os
problemas apontados nesta fase de inclusão é o da decisão, ficar dentro ou fora do
grupo. As interações de inclusão concentram-se nos encontros e a ansiedade da
inclusão é de ser insignificante.

2. Necessidade de Controle

A necessidade de controle faz referência ao poder, influência, autoridade, como também


definirão para si mesmo suas próprias responsabilidades e as de cada membro um
dentro do grupo. Surgem então, questões como o grupo está controlado e por de quem?
Quem tem autoridade sobre quem, em que momento e por quê? Respostas a estas
perguntas trazem segurança para o indivíduo e vai delineando as estruturas do grupo e
da autoridade. Ou seja, não deixa assim que a dinâmica do grupo escape totalmente do
seu controle.

A socialização determinará os comportamentos assim como o seu grau. Os menos


socializados permanecerão com atitudes infantis e dependentes procurando livrar-se das
responsabilidades e passando-as, por exemplo, para aqueles que denominam como
mais carismáticos. O desejo de controle varia entre desejo de ser controlado, isentando-
se de responsabilidade e o desejo de controlar, que é ter autoridade sobre os outros com
objetivo de ter controle sobre o próprio futuro.

O comportamento de controle não implica em destacar-se como na inclusão. Aqui “O


poder por trás do trono” é válido. O comportamento de controle está subjacente à
competência, ou seja, sentir-se competente ou sentir-se incapaz. Aqueles que se sentem
incapazes têm comportamentos extremados e ansiosos com atitudes autocratas ou
abdicratas. Os autocratas tentam dominar, sendo fanático pelo poder e sendo
competidor. Os de atitudes abdicrata afastam-se de posições de poder e
responsabilidades. A sensação latente tanto no autocrata quanto no abdicrata é a
mesma, a incapacidade de se desincumbir de obrigações; não ser competente. Aqueles
que se sentem capazes, denominados como democrata, que teve o seu problema de
controle resolvido na infância, sentem-se confiável, dando ou recebendo. Pensa e quer
o controle do grupo em termos de responsabilidades partilhadas. O problema do controle
é estar por cima ou por baixo. A interação primária do controle é o confronto devido
papéis diversificados e as lutas pelo poder. Competição e a influência passam a ter uma
importância central. A ansiedade do controle é de ser incompetente.

3. Necessidade de Afeto

A necessidade do afeto é a fase dos vínculos emocionais que se refere às proximidades


pessoais e emocionais entre as pessoas. É a última fase a emergir no desenvolvimento
de uma relação humana ou de um grupo. Os indivíduos querem obter provas de serem
totalmente valorizados. Desejam ser percebidos como insubstituíveis e aspiram ser
respeitados por suas competências, aceitos como seres humanos não apenas pelo que
têm, mas também pelo que são. De acordo com a maturidade social haverá variação de
comportamentos. Os indivíduos dependentes tentam satisfazer suas necessidades de
afeto através de relações privilegiadas, exclusivas e geralmente possessivas. Desejam
relações hiperpessoais. Para esses indivíduos, os comportamentos estão classificados
como subpessoal.
Esse comportamento é o de evitar elos íntimos com as pessoas. Inconscientemente,
temem não ser amados e sentem dificuldades de gostar das pessoas, além de
desconfiarem dos sentimentos das mesmas.

Enquanto, os indivíduos com o comportamento superpessoal procuram estar


extremamente próximo das pessoas, inconscientemente ser querido é essencial como
tentativa de aliviar a ansiedade de ser rejeitado. Usam a manipulação e a possessividade
como técnicas sutis de relacionamento.

Os indivíduos mais socializados, denominados de pessoal, que tiveram as relações de


afeto bem resolvidas na infância e interação íntima com outras pessoas, não constituirá
um problema. É capaz de dar e receber afeto genuíno. O problema de afetividade é estar
próximo ou distante. A interação afetiva será o abraço e a ansiedade: é de ser ou não
capaz de ser amado.

Alguns anos depois, Schutz retoma estes conceitos, ampliando com mais dois: A
ciclagem e a separação.

Para ele, a ciclagem representa o momento em que forças externas podem se impor ao
funcionamento do grupo, chegando a fase de separação, o grupo se desfaz resolvendo
suas relações de forma oposta, ou seja, do afeto para a inclusão.

O autor relata também que cada dimensão pode apresentar doenças físicas especificas
como enfermidades da inclusão, enfermidades do controle e enfermidades do afeto. As
enfermidades da inclusão referem-se aos limites entre EU e o resto do mundo, assim se
manifestam na pele, nos órgãos sensoriais, olhos, ouvidos, nariz e boca, e com os
sistemas corporais que entram em contato com o ambiente, como o sistema respiratório
e digestivo-excretor. Por exemplo: Posso ter espinhas, cravos, herpes, etc., como
manifestação de conflitos inconscientes relativos à inclusão, mantendo as pessoas
afastadas de mim. Outro exemplo, e o câncer tradicional, onde se tem a impressão de
que os doentes tem um forte desejo de viver, mas provavelmente existe neles uma
poderosa dimensão inconsciente que deseja morrer.

As enfermidades do controle referem-se aos sistemas de órgãos que controlam o corpo:


músculos, esqueleto, sistema nervoso e glândulas endócrinas. Por exemplo: a
interpretação da artrite pode ser vista como contenção poderosa da raiva. Geralmente
mulheres jovens que gostariam de bater nas próprias mães, sentem-se culpadas, e a
artrite e um caminho para o impedimento de golpear alguém fisicamente.
0 afeto se refere a expressão de amor com o coração e de sexo com os órgãos genitais.
Assim as enfermidades do afeto se manifestam no sistema circulatório. A circulação
nutre o corpo todo, se está constrita, o organismo inteiro tem dificuldade para obter
nutrição suficiente. Isto acontece quando o amor esta ruim ou ausente. Quando o sangue
flui livremente através de um coração descontraído e aberto, e porque o amor esta dando
certo. Enfermidades genitais podem acontecer se há culpa sexual, se os costumes
religiosos ou sociais são violados.

Segundo Schutz, a inclusão, o controle, o afeto são dimensões presentes no homem


desde a sua concepção. A inclusão seria paralela ao estagio oral de desenvolvimento,
controle ao estagio anal e o afeto ao fálico, segundo a teoria psicanlitica de Freud.

Disponível em http://mirianlopesconsultoria.blogspot.com.br/2010/04/dinamica-de-
grupo-conceitos-da-teoria.html

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