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Professora Elaine

 A Conquista do Brasil
- 22 de abril 1500: frota portuguesa de
Cabral chega a Porto Seguro na Bahia
- 1° contato com os índios : troca de sorrisos
e presentes
- A 1ª Missa no Brasil rezada no Brasil

 As nações indígenas em 1500


- tupi-guarani, Jê, aruaque, caríba, charrua, pano,
tucano e outros
- tupinambas: eram canibais
- Exploração, violência, escravidão (contra o índio)
 A Exploração do pau-brasil
- a mão-de-obra indígena
- trabalho por quinquilharias = escambo
- venda da tinta na Europa = lucros para Portugal

 A colonização necessária
- ameaça de invasões estrangeiras (piratas holandeses, ingleses e
franceses ameaçavam o litoral)
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira
expedição com objetivos de colonização. Esta foi
comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como
objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os
invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

Para melhor organizar a colônia, o rei


resolveu dividir o Brasil em Capitanias
Hereditárias. O território foi dividido
em faixas de terras que foram doadas
aos donatários. Estes podiam explorar
os recursos da terra, porém ficavam
encarregados de povoar, proteger e
estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da
grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de
indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as
únicas que apresentaram resultados satisfatórios.
 Após a tentativa fracassada de estabelecer as
Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa
estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma
forma de centralizar e ter mais controle da colônia.

 Também existiam as Câmaras Municipais que eram


órgãos políticos compostos pelos "homens-bons".
Estes eram os ricos proprietários que definiam os
rumos políticos das vilas e cidades.

A capital do Brasil neste período


foi Salvador.
 A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de
engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e
algodão.

 As plantações ocorriam no
sistema de plantation, ou seja,
eram grandes fazendas
produtoras de um único produto,
utilizando mão-de-obra escrava e
visando o comércio exterior.

 O Pacto Colonial imposto por


Portugal estabelecia que o Brasil
só podia fazer comércio com a
metrópole.
 A sociedade açucareira era patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um
grande poder familiar, social e político. As mulheres tinham poucos
poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e
dos filhos. Era também imobilista e estratificada.
 A Vida do escravo
- Muito trabalho sem remuneração (coisificação)
- Castigos físicos e tratamento desumano
- Preconceito
- Fugas, revoltas e formação dos quilombos
- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi
 Após domínio da Espanha em Portugal (União Ibérica) a Holanda, em busca de
açúcar, resolveu enviar suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil. Sua
primeira expedição ocorreu em 1621, na Bahia, contudo, esta não foi bem sucedida.
 Em 1630 os holandeses invadiram Pernambuco e ali impuseram seu domínio.

 A Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para governar a colônia


holandesa no Brasil. Nassau dominou enorme parte do território nordestino e os
portos que forneciam escravos, na África.

Com o tempo, os colonos


demonstram descontentamento
com a política holandesa e estoura
um movimento de contestação.

A Insurreição Pernambucana
durou de 1645 a 1654 quando os
colonos conseguiram expulsar
definitivamente os holandeses do
Brasil.
As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os
aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O
objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os
nativos.
As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os
séculos XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de
Tordesilhas o que contribuiu para aumentar consideravelmente o território
brasileiro. Utilizavam os rios Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais
do Amazonas.

De apresamento: captura de índios

De prospecção: busca de metais preciosos

Sertanismo de contrato: captura de escravos


fugitivos

Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviais

Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos


Jorge Velho.
O Tratado de Tordesilhas, na realidade, nunca foi respeitado. A situação se agravou
com a União Ibérica.

A cobiça dos portugueses pela área do Prata é comprovada pela fundação da Colônia
do Sacramento em 1680, defronte a Buenos Aires, centro da disputa entre espanhóis e
portugueses.

O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento provocou


intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando-os a assinarem diversos
tratados a respeito da região.
•Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para
estabelecer os limites entre os dois paises na costa norte do Brasil. Defendia a posição
brasileira na questão do Amapá.

•Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo


a posse da Colônia de Sacramento para Portugal.
•Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti
posseditis e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de
Sacramento passaria para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de
Sete Povos das Missões.

Os padres jesuítas espanhóis,


juntamente com os comerciantes
da região não se conformaram com
as decisões do Tratado de passar a
região dos Sete Povos das Missões
para o domínio português:
instigaram os índios a uma luta,
ocasionando a "Guerra
Guaranítica”.
•Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos
pelo Tratado de Madri, embora com prejuizo para Portugal no extremo sul do Brasil.
A descoberta de ouro nos séculos XVII e XVIII vai provocar uma profunda mudança
na estrutura do Brasil colonial.

Para administrar a região mineradora foi


criada, em 1702, a Intendência das Minas,
órgão responsável pela fiscalização e
exploração das minas. Realizava a distribuição
de datas-lotes a serem explorados, e pela
cobrança do quinto ( 20% do ouro
encontrado).

Em1720, foram criadas as Casas de Fundição-


transformavam o ouro bruto ( pó ou pepita )
em barras já quintadas.

Quando ocorre o esgtamento da exploração


aurífera, o governo português fixa uma nova
forma de arrecadar o quinto: 100 arrobas
anuais de ouro por município.
A mineração mudou o eixo econômico da vida colonial -do litoral nordestino para a
região Centro-Sul; incentivou o comércio interno, garantindo a interligação da região
das minas com outras regiões do Brasil.
Houve também um grande aumento populacional na região das minas.
A sociedade passa a ter um caráter urbano e
multiplica-se o número de comerciantes,
intelectuais, pequenos proprietários,
funcionários públicos, artesãos. A sociedade
mineradora passa a apresentar uma certa
flexibilidade e mobilidade.
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.

É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa


angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra;
pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.

Características são:

* emocional sobre o racional;


* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a
arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades
pequenas dentro do sul do Brasil.

Os tropeiros conduziam o gado e levaram


mercadorias para serem comercializadas na
feira de Sorocaba. De São Paulo seguiam para
os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato
Grosso.

Em direção às minas, o transporte feito no


lombo de animais foi fundamental devido aos
acidentes geográficos da região, que
dificultavam o transporte. O tropeiro passou a
ser o principal abastecedor do mercado das
Minas Gerais.
Contestavam aspectos específicos do Pacto Colonial, não
propriamente falando em independência, possuindo caráter
regionalista.
Aclamação de Amador Bueno (1641)
Com o fim da União Ibérica, o governo português proibiu a escravização indígena.
Inconformados com essa exigência da metrópole, um grupo de bandeirantes
paulistas resolveu armar um levante. Buscando a vitória, os bandeirantes se dirigiram
ao rico fazendeiro Amador Bueno, que também era a favor da escravização indígena.

Os bandeirantes paulistas convocaram Amador Bueno


para que liderasse a revolta, aceitando o cargo de
governador da província de São Paulo.

Amador Bueno não aceitou a


proposta e jurou fidelidade ao
governo português, temendo
represálias. Assim, a revolta
bandeirante perdeu sua
sustentação
Revolta de Beckman (Maranhão - 1648)
Latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque
faltavam escravos e os jesuítas condenavam a
escravidão indígena.

O governo português criou a Companhia de Comércio


do Maranhão para controlar o comércio na região.

Chefiados por Manuel e Tomas Beckman, os colonos se


rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão,
abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um
novo governo, que durou quase um ano

Com a intervenção da Coroa Portuguesa, foi nomeado


um novo governador para a região que puniu os
revoltosos com a condenação à prisão ou ao exílio.
Manuel Beckman e Jorge Sampaio foram condenados à
morte.
Guerra dos Emboabas
Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas
queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que
haviam encontrado.

Entretanto, os forasteiros, chamados emboabas, formaram


suas próprias comunidades, dentro da região de exploração
aurífera. Formaram-se asiim, dois grupos rivais. Os paulistas
eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato e o
líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.

Entre as lutas mais intensas, o combate desenvolvido no Capão


da Traição ficou conhecido pela morte de 300 paulistas pela
mão dos emboabas. No ano de 1709, a Coroa Portuguesa
determinou a imediata separação territorial das capitanias de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao fim da guerra, os
bandeirantes buscaram outras jazidas nas regiões de Mato
Grosso e Goiás
Guerra dos Mascates (1710-1714)
Conflito ocorrido em Pernambuco, resultado do choque entre a aristocracia rural de
Olinda e os comerciantes ("Mascates") de Recife.

A principal causa do confronto foi a decadência da lavoura açucareira devido a


concorrência antilhana que levou os senhores de engenho de Olinda a endividar-se
com os comerciantes de Recife.

Olinda era Vila, possuía Câmara Municipal e tinha autonomia em relação a Recife,
que era sua comarca e subordinada administrativamente.
A elevação de Recife a categoria de vila pelo rei de Portugal no final de 1709, por
pressão dos "mascates" separando-a de Olinda precipitou a guerra.

Os senhores de engenho de Olinda, liderados por Bernardo Vieira de Melo, invadiram


Recife em 1710, derrubando o pelourinho (símbolo de autonomia administrativa) e
obrigando o governador a fugir para a Bahia.

Logo em seguida, os recifenses conseguiram retomar o controle de sua cidade em uma


reação militar apoiada por autoridades políticas de outras capitanias.

Em 1711, Félix José de Mendonça foi nomeado governador


da província com a missão de pacificar o conflito.

O novo governador apoiou os mascates portugueses e


estipulou a prisão de todos os latifundiários olindenses
envolvidos com a guerra. Determinou também a
administração semestral para cada uma das cidades
garantindo autonomia política de Recife.
Revolta de Felipe dos Santos
(1720)

O principal motivo dessa revolta foi a instalação, pelo governo português, das
Casas de Fundição para controlar a cobrança do quinto.

Os mineiros, chefiados por Filipe dos Santos, revoltaram-se, exigindo que o


governo português acabasse com as Casas de Fundição e diminuísse o valor dos
impostos cobrados.

A revolta foi denunciada ao governo de


Minas Gerais, que mandou prender Filipe
dos Santos. Condenando à morte, ele foi
enforcado e esquartejado em praça
pública, em Vila Rica.
 reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de
comércio.

 garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real , organizou a arrecadação de


impostos (estabeleceu a derrama)

 organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer


a lavoura açucareira do nordeste .

 tentou diminuir a dependência econômica de Portugal


com a Inglaterra; expulsou os jesuítas de Portugal e suas
colônias, confiscando seus bens (Terror Pombalino)

 mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na


colônia
O grupo composto pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por
Tiradentes, pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa,
pelo dono de mina Inácio de Alvarenga e pelo padre Rolim, entre outros
representantes da elite mineira decidiu lutar contra os abusivos impostos
cobrados pela Coroa portuguesa na região de Minas Gerais.

Influenciados pelos ideais iluministas e pela


Guerra de Independência dos Estados Unidos, o
objetivo do grupo era conquistar a liberdade
definitiva e implantar o sistema de governo
republicano em nosso país.

Sobre a questão da escravidão, o grupo não


possuía uma posição definida. Estes
inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma
nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta
por um triangulo vermelho num fundo branco,
com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera
Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que entregou seus
companheiros em troca do perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas
pelas autoridades de Portugal.
O governador da província, Visconde de
Barbacena iniciou o processo da devassa. Num
primeiro momento, onze foram os condenados à
morte pela forca, os outros eram condenados ao
degredo perpétuo na África.

Ao fim da devassa,
somente Tiradentes foi
condenado a morte: foi
enforcado na cidade do
Rio de Janeiro no dia 21
de abril de 1792. Logo
depois foi esquartejado,
e seus quartos foram
espalhados pela estrada
real, sendo a cabeça
exposta na praça central
de Vila Rica
Foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros,
alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Em alguns momentos, teve o
apoio de padres, médicos e advogados.

A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez com que


privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos destinados à cidade
foram reduzidos. O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as
condições de vida da população local.

O movimento foi fortemente influenciados pelos ideais iluministas propagados


pela Revolução francesa, pela luta de independência do Haiti e dos Estados
Unidos e pela maçonaria. Formou-se então a sociedade secrete “Cavaleiros da
Luz”.

Alguns dos participantes do movimento distribuíam


panfletos convocando a população a se posicionar contra
o domínio de Portugal. Passaram a difundir propostas e
ideais radicais entre os regimentos de soldados e a
população em geral.
O médico Cipriano Barata foi um ativo
propagandista do movimento, atuando
principalmente entre a população mais
humilde e junto aos escravos. Desse modo,
a Conjuração baiana foi assumindo feições
revolucionárias, tendo em vista a defesa
dos interesses das camadas sociais mais
pobres, dos humildes e dos escravos.

Com a delação do movimento, seus


representantes foram presos pelas
autoridades

Os membros da elite que estavam


envolvidos no movimento foram
condenados a penas mais leves ou
tiveram suas acusações retiradas.
Em contrapartida, os populares que
encabeçaram o movimento
conspiratório foram presos,
torturados e, ainda outros, mortos
Cipriano Barata e esquartejados.
Em agosto de 1807, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas
francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para
enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu
transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil.
Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.

Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários,


criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também
muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros
objetos de valor.

Em março de 1808, a corte


portuguesa foi instalada no Rio de
Janeiro. Muitos moradores, sob
ordem de D. João, foram
despejados para que os imóveis
fossem usados pelos funcionários
do governo.
Uma das principais medidas tomadas por D. João foi decretar a abertura dos
portos brasileiros aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com
a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o
comércio com o Brasil.

Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com


impostos de 15%, enquanto de outros países
deveriam pagar 24% (Tratados de 1810). Este
privilégio fez com que nosso país fosse inundado
por produtos ingleses, prejudicando o
desenvolvimento da indústria brasileira.

D. João também incentivou o estabelecimento de


indústrias no Brasil, promoveu a construção de
estradas e reformas em portos; criou o Banco do
Brasil e instalou a Junta de Comércio.
O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento
das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola
Real de Artes, o Jardim Botânico e o Observatório Astronômico. Vários
cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico), nos
estados da Bahia e Rio de Janeiro.

Na região da Guiana Francesa, estabeleceu o envio de um destacamento vindo


do Pará sob o comando do tenente-coronel Manuel Marques com o apoio de
uma esquadra inglesa vinda pelo mar.

O objetivo era invadir a região de


colonização francesa como retaliação ao
processo de invasão das tropas
napoleônicas a Portugal. Após sucessivos
ataques, os portugueses conquistaram a
rendição do governo da Guiana em 12 de
janeiro de 1809.
Entre as causas da Revolução Pernambucana de 1817 destacam-se o declínio da
cultura da cana-de-açúcar e a influência da Maçonaria.

O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio
Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca, chegando a proclamar a República.

Os rebeldes conseguiram conquistar Pernambuco, instalaram um governo


provisório que deveria abolir alguns impostos e elaborar uma constituição que
estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a igualdade de
todos perante a lei.

D. João VI apressou-se em enviar tropas


para combater os rebeldes. Após dois
meses, as tropas sufocaram o movimento e
os principais líderes foram condenados a
morte.
A chamada Revolução do Porto foi um movimento iniciado na cidade do Porto no
dia 24 de agosto de 1820.

A burguesia portuguesa se ressentia dos


efeitos do Decreto de Abertura dos Portos que
deslocara para o Brasil parte expressiva da vida
econômica da metrópole.

O movimento exigia
o imediato retorno da Corte para o reino
o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional
a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do
Pacto Colonial).

A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta


provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da
Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. D. João
retornou para Portugal no ano de 1821.
Partido Português comerciantes portugueses, militares e
funcionários públicos interessados na manutenção da presença de
D.João VI no Brasil e na recolonização.

Partido Brasileiro os homens mais ricos da colônia, contra a


recolonização. Eram escravistas, maçons e proprietários de terras
influenciados pelo liberalismo

Liberais radicais setores médios urbanos,


querendo algo inspirado na independência dos
EUA e na Revolução Francesa. Aceitavam a ideia
republicana.
Cedendo às pressões de Portugal, dom João voltou em 26 de abril de 1821.
Deixou, contudo, seu filho dom Pedro como regente do Brasil. Assim, agradava
aos portugueses e aos brasileiros que tinham lucrado com a vinda da corte
portuguesa para o Brasil, especialmente com a abertura dos portos.

No final de 1821 chegaram ao Rio de Janeiro decretos da corte que exigiam a


completa obediência do Brasil às ordens vindas da metrópole. No dia 9 de
dezembro de 1821, o governo brasileiro voltou a ser dependente de Portugal.

Dom Pedro recebeu ordens


para voltar a Portugal, mas o
Partido Brasileiro, grupo
formado por grandes
fazendeiros, comerciantes e
altos funcionários públicos, o
convenceu a ficar.
D. Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834,

Foi o primeiro imperador do Brasil e 28° rei de Portugal, ainda que o reinado
em Portugal tenha durado sete dias, em 1826.

Era filho de D. João VI e Carlota Joaquina.


Além disso, foi pai de D. Pedro II, segundo
imperador do Brasil.

Aos 18 anos casou-se com dona Maria


Leopoldina, arquiduquesa d’Áustria,

Seu nome completo era: Pedro de Alcântara


Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula
Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal
Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
D. Pedro recebeu listas com assinaturas de cerca de 8.000 pessoas pedindo
que ele permanecesse no país. Em 9 de janeiro de 1822, apoiado pelas
províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, dom Pedro decidiu
permanecer. Ele foi à sacada e disse: "Se é para o bem de todos e felicidade
geral da nação, diga ao povo que fico!". Essa data ficou conhecida como o Dia
do Fico.

Portugal não aceitou


pacificamente a decisão
de Dom Pedro. As tropas
portuguesas sediadas no
Rio de Janeiro tentaram
forçá-lo a embarcar, o
povo reagiu em defesa de
Dom Pedro.
Em maio de 1822, D. Pedro determinou que qualquer decreto das Cortes só
poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele. Na prática,
isso significava conferir plena soberania ao Brasil. Essa medida teve imediato
apoio: a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro conferiu ao príncipe
regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil.

Enquanto isso, os liberais radicais sugeriam a D. Pedro a convocação de uma


Assembléia Constituinte. O príncipe acatou a sugestão e decretou a sua
convocação em junho de 1822.

No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a


província de São Paulo que se encontrava
agitada por lutas internas. A regência ficou
entregue à sua esposa dona Leopoldina.
Durante a sua ausência, chega ao Rio de
Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na
qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à
Portugal e a anulação da convocação da
Assembléia Nacional Constituinte.
Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom
Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a
idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão.

Às 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, o correio alcançou


Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas.

Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até
às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de
Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar...Deste dia em diante, nossas
relações estão rompidas“.

O príncipe sacou a espada e


gritou: "Por meu sangue, por
minha honra e por Deus, farei do
Brasil um país livre", em seguida,
erguendo a espada, afirmou:
"Brasileiros, de hoje em diante
nosso lema será: Independência
ou Morte!".
No dia 1º de dezembro de 1822, aos
24 anos, foi coroado imperador do
Brasil e recebeu o título de Dom
Pedro I.

Apesar do processo de
independência ter base nas idéias
iluministas de liberdade, a
escravidão foi mantida.

O Brasil continuou com o modelo agrário, baseado em latifúndios e na produção


de gêneros primários voltada para a exportação. Ou seja, pouco diferente de
quando era colônia de Portugal.

Ao contrário de outros países da América Latina, que adotaram o sistema


republicano, o Brasil adotou o governo monárquico, baseado no poder de um rei.

Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil aceitou pagar indenizações de 2


milhões de libras esterlinas a Portugal. Para isso, pediu um empréstimo à
Inglaterra, fato que iniciou a dívida externa do Brasil.

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