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A Cidade Eterna é a melhor síntese da Itália: boas massas, piazzas, ruínas, obras de arte...
Panorâmica
Alexandra (Via Vittorio Veneto, 18, 06/488-1943. Diárias desde € 125 (BT) e € 225 (AT).
Cc: todos) na Via Veneto, perto da Piazza di Spagna, do metrô e de várias outras atrações.
Dirigido pela mesma família há várias gerações, tem decoração clássica, levemente
démodé.
Art (Via Margutta, 56, 06/3600-3995, hotelartrome.com. Diárias desde € 387. Cc: todos):
logo na entrada, cadeiras com desenhos inusitados e cores vibrantes. Em alguns ambientes
o branco predomina, em outros, os olhos são invadidos por laranjas e verdes. O Cristal Bar,
instalado no interior de parte de uma capela do século 19, tem o teto preenchido por
afrescos e vitrais. Obras de arte contemporânea estão espalhadas pelo lobby.
Hotel de Russie (Via del Babuino, 9, 06/328-881, hotelderussie.it. Diárias desde € 390
(BT) e € 670 (AT), sem café da manhã. Cc: A, M, V): reaberto na virada do milênio, este
cinco-estrelas é um dos mais românticos da capital, com um jardim interno belíssimo e um
ótimo spa. Para quem pode, a suíte Nijinsky (entre € 5 000 e € 9 000) fica no último andar,
com 172 metros quadrados maravilhosamente decorados e um enorme terraço privado.
Okapi Rooms (Via della Penna, 57, 06/3260-9815, okapirooms.it. Diárias desde € 90 (BT)
e € 120 (AT), sem café da manhã. Cc: A, M, V): fica próximo à Piazza del Popolo e à zona
mais chique da cidade para compras. Excelente relação preço/qualidade.
Oxford (Via Boncompagni, 89, 06/420-3601, hoteloxford.com. Diárias desde € 120 (BT) e
€ 200 (AT). Cc: todos): nas proximidades da Via Veneto e da Piazza di Spagna. Os 58
quartos são compactos mas funcionais, reformados recentemente com móveis modernos e
claros. Há internet wi-fi nas áreas comuns. Boa relação preço/qualidade/localização.
Pensione Panda (Via della Croce 35, 06/678-0179, hotelpanda.it. Diárias desde € 98 (BT)
e € 108 (AT), sem café da manhã. Cc: A, M, V): instalado num edifício do século 19
impecavelmente restaurado, pertinho da Piazza di Spagna, tem uma das melhores relações
preço/qualidade do centro de Roma.
Primavera (Piazza San Pantaleo, 3, 06/6880-3109, hotelprimavera-roma.it. Diárias desde €
90 (BT) e € 125 (AT)) Fica atrás da Piazza Navona e, portanto, é estratégico para bater
perna pelas praças e curtir o agito noturno de Campo dei Fiori. Hotel simples, com alguns
quartos decorados em estilo floral. Oferece desconto de 20% em certas épocas do ano.
Regno (Via del Corso, 330, 06/697-6361, hotelregno.com. Diárias desde € 160 (BT) e €
240 (AT). Cc: todos): o melhor deste hotel é sem dúvida a localização, a poucos passos da
Fontana di Trevi. Instalado num edifício do século 16 e em funcionamento desde 1933,
seus 70 quartos têm wi-fi , TV de plasma e janela à prova de ruído. Alguns foram
reformados recentemente. Os melhores são os com varanda.
Best Western Hotel President Roma (Via Emanuele Filiberto, 173, 06/770-121,
hotelpresidentrome.com. Diárias desde € 118 (BT) e € 163 (AT). Cc: todos): é o típico
hotel grande e sem personalidade que recebe convenções de segunda a sexta. São 192
quartos com pontos de conexão de internet, TV via satélite e secador de cabelo. O melhor
de tudo é a localização, a poucos minutos a pé do Coliseu.
Es Hotel (Via Filippo Turati, 171, 06/444-841, eshotel.it. Diárias desde € 130 (BT) e € 280
(AT). Cc: todos): perfeito para quem gosta de alto design, este hotel perto da estação de
trem tem decoração impecável, em estilo minimalista. Um dos charmes é a piscina na
cobertura, onde também fica um bar.
Milton Roma (Via E. Filiberto, 155, 06-452316, miltonroma.com. Diárias desde € 130. Cc:
todos): inaugurado em 2006, está impecável. Tem decoração clássica mas detalhes
modernos como TVs de plasma. A localização é excelente, pertinho do Coliseu.
Fontana di Trevi é a mais célebre das fontes de Roma. Set de diversos filmes, entre eles
La Dolce Vita, de Fellini. Visite-a, de preferência, à noite, quando ela ganha uma magia
especial. E jogue a moedinha como manda o figurino: de costas e com a mão direita sobre o
ombro esquerdo. Reza a lenda que isso assegura a sua volta a Roma. Piazza di Trevi.
Museo Capitolini (Piazza del Campidoglio 1, 06/6710-2071 e 06/3996-7800 para
informações, museo capitolini.org. 3a/dom 9h/20h. € 6,50 e € 9 incluindo exposições
especiais): é o mais antigo museu público do mundo, fundado em 1471. Para quem gosta de
esculturas, um prato cheio, com obras magníficas como a Lupa Capitolina, que representa a
fundação de Roma, a Venere Capitolina e o Spinario, entre outras obras.
Museo dell ’Ar a Pacis (Lungotevere in Augusta, esquina com Via Tomacelli, 06/0608,
arapacis.it. 3a/dom 9h/19h. € 6,50): aberto em 2006 e desenhado pelo consagrado arquiteto
americano Richard Meier (que tem um prêmio Pritzker no currículo), o museu já provocou
muita polêmica por ser moderno demais, contrastando com a arquitetura de Roma. Suas
janelas envidraçadas permitem a iluminação natural do Altar da Paz, dedicado por Augusto,
em 9 a.C., à deusa Pax para celebrar o período de paz romana, quando o imperador retornou
de uma expedição pacificadora na Hispânia e na Gália.
Pantheon (Piazza della Rotonda, 06/6830-0230. 2a/6a 8h30/19h30, dom 9h/18h. Grátis):
na Piazza della Rotonda fica este monumento que é um dos mais importantes de Roma.
Originariamente um templo dedicado a todos os santos, convertido em igreja no século 7, o
Pantheon foi construído por Agrippa em 27 a.C. O mais impressionante é a sua cúpula, cuja
grande abertura permite a passagem da luz natural, conferindo um ar mágico ao lugar. Em
seu interior ficam os túmulos do rei Vitório Emanuel II e de Rafael.
Piazza del Campidoglio desenhada por ninguém menos do que Michelangelo, ostenta bem
no centro a estátua equestre de Marco Aurélio, cujo original está no Musei Capitolini, um
dos museus mais importantes de Roma, que também fica na praça, em dois edifícios, um de
frente para o outro. Entre os dois, fica a prefeitura da cidade.
Piazza del Popolo saindo da Piazza Venezia e percorrendo a rua mais movimentada de
Roma, a Via del Corso, chega-se a esta elegante e ampla praça em cujo centro fica uma
fonte com um obelisco, trazido do Egito pelo imperador Augusto. É um dos pontos
preferidos dos turistas para tirar fotos junto às esculturas de leões. Ali estão três igrejas, das
quais a mais importante é a Santa Maria del Popolo.
Piazza di Spagna parece um set de cinema, com palmeiras e casas em tons rosados e sua
esplêndida escadaria. Repleta de flores durante a primavera e de gente durante o ano
inteiro, é um dos melhores lugares na cidade para sentar e ver a vida passar. No centro dela
fica a charmosa fonte em forma de barco, a Barcaccia. Para os consumistas, não faltam
lojas de grife ali e nas ruas adjacentes.
Piazza Navona é uma das praças mais disputadas de Roma, onde fica a nossa embaixada,
que ocupa um palácio histórico. Além dos sempre agitados restaurantes e cafés, é o lugar
onde os artistas de rua improvisam shows e pintam retratos e caricaturas. Há três fontes na
praça. A mais bela é a central, Fontana dei Quattro Fiumi, projetada por Bernini, onde estão
representados os rios Danúbio, Nilo, Ganges e de la Plata.
Piazza Venezia caótica, com carros e motos ziguezagueando em todas as direções. Nela
fica um dos monumentos menos queridos pelos locais, o Vittoriano, erguido em
homenagem a Vitório Emanuel II, enorme e branco, também batizado de “bolo de noiva”
ou “máquina de escrever”. Da sacada de um dos edifícios da praça, o Palazzo Venezia,
Mussolini fazia seus fervorosos discursos fascistas.
Santa Maria Del Popolo (Piazza del Popolo, 12, 06/361-0836. 2a/sáb 7h/12h e 16h/19h,
dom 7h30/13h30 e 16h30/19h3l0. Grátis): uma das primeiras igrejas renascentistas de
Roma, encomendada pelo papa Sixto IV della Rovere em 1472. Abriga obras de arte do
primeiro calibre, como duas pinturas de Caravaggio – A Conversão de São Paulo e A
crucifixão de São Pedro –, além de uma capela (Chigi) iniciada por Rafael e terminada por
Bernini.
Basílicas no passado, todo bom peregrino tinha que visitar as sete igrejas principais de
Roma. Espalhadas pela cidade, muitas se concentram nos arredores do Coliseu, como a
Basilica di Santa Maria Maggiore (Via Liberiana, 27, Piazza Santa Maria Maggiore,
06/6988-6800; 7h/19h; grátis), a Basilica di San Giovanni in Laterano (Piazza San
Giovanni in Laterano, 4, 06/6988-6433; 7h/18h30) e a Santa Croce in Gerusalemme (Piazza
Santa Croce in Gerusalemme, 12, 06/701-4769, santacroce.it; 6h50/12h30 e 14h30/18h30;
grátis). Um pouco mais além fica a igreja de San Sebastiano (Via Appia Antica, 136,
06/780-8847, 8h30/18h; grátis), na pitoresca rua Appia Antica. Para completar o tour das
basílicas, faltam a igreja de San Lorenzo Fuori Le Mura (Piazzale del Verano, 3, 06/491-
511; 8h/12h e 16h/18h30, até 19h no verão), a Basílica de São Pedro (veja pág. 81) e a de
São Paulo (veja pág. 85), em outras regiões da cidade.
Bocca della Verità (Piazza della Bocca della Veritá, 18, 06/678-1419. 9h30/17h (BT) e
9h30/18h (AT). Grátis): todo turista que se preze tem que colocar a mão na pedra redonda
em forma de máscara, à esquerda da entrada da bela igreja medieval de Santa Maria in
Cosmedin. Diz a lenda que os mentirosos têm a mão mordida pela boca.
Coliseu (Piazza del Colosseo, 06/3996-7700. 9h/1h antes do pôr do sol, a bilheteria fecha
uma hora antes. € 9 e € 12 quando há exposição especial): é o monumento símbolo de
Roma. Construído no ano 72 d. C. pelo imperador Vespasiano, o maior anfiteatro de Roma,
que tinha capacidade para 55 mil pessoas, foi palco de lutas entre gladiadores, animais
ferozes e também de condenações. O bilhete de entrada vale por 2 dias e dá direito também
a visitar o Palatino e o Foro Romano.
Foro Romano (Largo Romolo e Remo, 06/3996-7700. 9h/1h antes do pôr do sol, a
bilheteria fecha 1 hora antes. € 9 e € 12 quando há exposição especial, inclui Coliseu e
Palatino e vale por dois dias): foi o centro da cidade durante o Império Romano, onde
funcionavam a vida comercial e os tribunais. Quando o Foro Romano ficou pequeno e
caótico demais para suas atividades, foi criado o Fori Imperiali. Hoje, bem no meio dele
passa a Via dei Fori Imperiali, construída no período fascista.
Palatino (Via di San Gregorio, 30, 06/3996-7700. 9h/1h antes do pôr do sol, a bilheteria
fecha 1 hora antes. € 9 e € 12 quando há exposição especial, inclui Coliseu e Foro e vale
por dois dias): numa das sete colinas de Roma, que servia de residência para a aristocracia e
os imperadores, guarda as ruínas dos palácios de Augusto, Tibério e Domiciano. Segundo a
lenda, foi ali que os gêmeos Rômulo e Remo foram criados por uma loba.
Campo dei Fiori (Campo dei Fiori, 15, 06/6880-3268; 2a/sáb 8h30/2h; Cc: M, V): os
romanos adoram um "aperitivo", a happy-hour deles. Os mais jovens se reúnem no Campo
dei Fiori, uma praça cheia de barzinhos, com a escultura do herege Giordano Bruno bem no
centro. O Il Nolano (Campo dei Fiori, 11, 06/687-9344; 19h/2h) é um dos mais animados e
organiza exposições de arte e lançamentos de livros. Ao lado, o Vineria é um dos mais
tradicionais da região. Serve vinho em taça a partir de € 1,50, disputadíssimo.
Via dei Condotti é a rua mais chique da cidade, onde ficam as grandes grifes como
Valentino, La Perla, Cartier, Prada, Dior, Bulgari etc. A elegância da Via dei Condotti
extravasa pelas ruas da redondeza, como a Via Borgognona e a Via Frattina.
Via del Babuino (número 155A, 06/3269-5131, 3a/sáb 10h30/19h30, dom/2a 12h/19h30;
Cc: todos): disputa com a Via dei Condotti o título de mais glamourosa. É endereço de
várias lojas de grife. Não perca a TAD, uma concept store que vende roupas, sapatos,
revistas e ainda tem cabelereireiro e restaurante, com o mesmo conceito: cool.
O essencial
DDI: (39) 06
Consulado Geral em Roma: Via Santa Maria dell’Anima, 32; tel.: 06/688-9661,
www.consbrasroma.it
Para ligar a cobrar para o Brasil: 800 172 211 (Embratel) e 800 172 412 (Telefônica,
serviço válido apenas para São Paulo)
Melhor época para viajar: a primavera, quando o clima fica mais ameno e o preço das
passagens aéreas cai. O outono também é ótima opção, embora um pouco chuvoso
Dica de transporte: para fugir de tremendas dores de cabeça, nem pense em alugar um
carro. O trânsito é tumultuado, fica difícil se orientar e mais difícil ainda encontrar lugar
para estacionar. Sem falar que algumas ruas são fechadas apenas para pedestres. Como as
principais atrações do centro histórico estão a curtas distâncias, o melhor é bater pernas.
Para cobrir distâncias maiores (até o Vaticano ou o Trastevere, por exemplo), use metrô,
bonde ou ônibus
Os baratos da Itália
Vista do Vaticano por trás da Ponte Sant´Angelo, sobre o Rio Tibre: caminhar pelos postais
não custa nada
Um fim de semana em Roma
Com menos de 250 euros no bolso, uma escapada de sexta a domingo na capital, com
direito a uma das Novas Maravilhas do Mundo, museus sensacionais e jantares
cinematográficós
A tradição começou na década de 50 com o filme A Fonte dos Desejos, de Jean Nepulesco,
ao som de Three Coins in the Fountain, by Frank Sinatra. Hoje, jogar uma moeda na
Fontana di Trevi é praticamente uma profecia. Como não voltar a Roma? Um fim de
semana (ou mesmo uma vida, como disse o escritor italiano Silvio Negro nos anos 60) é
pouco para mergulhar em sua história, e sempre valerá um repeteco. A seu favor, porém,
joga o fato de o centro histórico da cidade ser relativamente compacto e concentrar a
maioria dos itens da listinha dos imperdíveis. E, para o seu bolso, que provavelmente já
ouviu falar horrores dos preços da capital italiana, uma boa notícia: Roma brinda os
squattrinati, ou seja, os "duros", com fontes cinematográficas, a Pietà e o Moisés, de
Michelangelo, e os quadros de Caravaggio, algumas das atrações de peso pelas quais você
não desembolsará nem um tostão.
SEXTA À NOITE
Um bom ponto de partida para sua visita a Roma é escolher um bom hotel - e
estrategicamente localizado. Dessa forma, poucos poderão competir com o Mimosa (Via
Santa Chiara, 61, 06/6880-1753, hotelmimosa.net; diárias de € 75 a € 138; Cc: todos).
Além de ter a calorosa acolhida dos irmãos Adriano e Mario, o lugar fica a uma quadra do
Pantheon (Piazza della Rotonda, 1, 06/6830-0230), o templo de todos os santos,
monumento com quase 2 mil anos de história ainda intacto e com uma bela cúpula central
que permite a iluminação natural de todo o ambiente. Se já for a hora do jantar, a sugestão é
conhecer o Sora Margherita (Piazza delle Cinque Scole, 30, 06/687-4216), que tem no
menu todos os pratos típicos romanos, como o carciofi alla giudia, deliciosas alcachofras na
chapa, supercrocantes. Há massas também, claro. Fecha às segundas.
SÁBADO
Como os Musei Vaticani (Viale Vaticano, 06/6988-4947, vatican.va; € 14; Cc: todos)
fecham aos domingos (exceto o último do mês, quando a entrada é gratuita), é bom garanti-
los no sábado. Conforme-se porque a fila sempre dobra o quarteirão, mas anda
milagrosamente rápido. Vá direto ao que interessa: a Capela Sistina, cujos afrescos do teto
foram encomendados em 1508 a Michelangelo pelo polêmico papa Júlio II e terminados em
apenas quatro anos. Curta cada detalhe do teto, que retrata cenas da criação do mundo. O
torcicolo e as cotoveladas entre os milhares de turistas fazem parte. Uma das portas da
capela leva diretamente à Basílica de São Pedro, onde você não pode deixar de passar a
mão no desgastado pé da escultura de São Pedro e de apreciar a Pietà, feita quando
Michelangelo era um ragazzo de 25 anos. Na saída, maravilhe-se com a Praça de São Pedro
e as 284 colunas que a abraçam.
Saindo do Vaticano, siga pela Via della Conciliazione, passe em frente ao Castel
Sant'Angelo, atravesse a Ponte Sant'Angelo, uma das mais bonitas de Roma, e vire à
esquerda na Via dei Banchi Nuovi, que se transforma em Via del Governo Vecchio na
seqüência, onde há vários restaurantes. Peça uma das saladas ou massas caprichadas da
Insalata Ricca 2 (Piazza Pasquino, 72, 06/6830-7881; Cc: todos). Com sorte você será
atendido, e paparicado, pelo simpático garçom Paolo, que vai servir uma focaccia
quentinha enquanto a comida não vem. Os mais famintos vão preferir as massas (o rigatoni
alla carbonara é uma delícia!) do Tonino al Governo Vecchio (Via del Governo Vecchio,
16-19, 06/687-7002). Em ambos os casos, a refeição sairá por pouco mais de 10 euros,
incluindo o vino della casa.
Com a pancia piena (ou a barriga cheia, como dizem os italianos), parta para o que Roma
tem de único: suas fontes. Comece com as três da Piazza Navona, onde está a nossa
embaixada. A principal é a do centro, a Fontana dei Quattro Fiumi, ou Fonte dos Quatro
Rios (Ganges, Nilo, Prata e Danúbio), do célebre escultor Giovanni Bernini. Sobrou lugar
pra sobremesa? Entregue-se ao sorvete tartufo do Tre Scalini (Piazza Navona, 30-35,
06/687-9148). Atenção, quem come em pé paga menos! Da praça, atravesse o Corso
Rinascimento e vá até a Piazza Sant'Eustachio. O número 82 é endereço de um dos
melhores cafés de Roma.
Ainda que a penichella (a soneca depois do almoço) seja uma tentação, vale a pena
continuar o passeio a pé, pegando a Via dei Pastini e passando pela Piazza di Pietra.
Continue reto, atravesse a Via del Corso, siga em frente na Via delle Muratte e... sorpresa!
Você chegou à mais célebre fonte do mundo, a Fontana di Trevi. Os ambulantes que
vendem pistolas de bolhas de sabão tiram um pouco do glamour do lugar, mas basta um
pouco de imaginação para lembrar a cena de Dolce Vita em que Anita Eckberg entra na
fonte e chama Mastroianni (com seu charme insubstituível): "Marcello, come here!" Imitá-
la, porém, pode render uma multa. Contente-se com jogar uma moedinha e pedir para
retornar à cidade, como manda o figurino.
Na seqüência, volte à Via del Corso e prossiga, passando em frente à Galleria Alberto
Sordi. Vire à direita na Via Condotti, a famosa rua das grifes, ideal para lamber vitrines,
que leva a outra praça que parece cenário de cinema. A Piazza di Spagna, com majestosas
escadarias, palmeiras e casas de tom terracota, tem mais uma fonte: a Barcaccia. Pegue a
Via del Babuino, outra rua de compras, ou a paralela, Via Margutta, onde morou o cineasta
Federico Fellini, e em poucos minutos aparecerão a Piazza del Popolo e sua fonte com
quatro leões. Entre na Igreja Santa Maria del Popolo, no número 12, só para apreciar (de
graça!) dois quadros de Caravaggio. Se sobrar fôlego, suba o caminho que vai até o terraço
do Pincio, ao lado da Villa Borghese, o parque mais charmoso da cidade.
DOMINGO
Comece cedo o dia. Pegue o ônibus 87 no Largo Argentina, pertinho do Hotel Mimosa, e
vá direto para o cartão-postal mais famoso da cidade: o Coliseu (Piazza del Colosseo,
06/700-4261; entrada de € 8 a € 16), recém-eleito uma das Novas Sete Maravilhas do
Mundo. Com quase 2 mil anos de idade, foi palco de lutas de gladiadores (entre si ou contra
leões, ursos e tigres). Suas arquibancadas comportavam até 50 mil pessoas, e, mesmo tendo
enfrentado terremotos, saques e a ação do tempo, ele ainda é de uma grandiosidade
estarrecedora. De lá, siga até a Igreja de San Pietro in Vincoli (Piazza San Pietro in
Vincoli, 06/488-2865), onde está a escultura Moisés, de Michelangelo. Observe os detalhes
das mãos e da barba assustadoramente realistas. Depois, desça as escadinhas da praça da
igreja que desembocam na Via Cavour, vire à esquerda e, ao final, entre à direita na Via dei
Fori Imperiali. De um lado se vê o Fórum (Via del Foro Romano, 06/679-7786; € 4) e, do
outro, o Mercado de Traiano. No fim da avenida, na Piazza Venezia, fica o monumento ao
rei Vittorio Emanuele II, que os romanos ou amam ou odeiam. Ao lado, subindo uma
escadaria, chega-se à prefeitura de Roma, o Campidoglio, com uma praça projetada por
Michelangelo. Desça a escadaria, atravesse a rua e pegue uma das ruazinhas que levam à
Piazza Mattei, onde fica a Fontana delle Tartarughe.
Depois, pegue a Ponte Fabricio e passeie pela ilha do Rio Tibre, a Isola Tiberina, ótima
para fazer uma pausa. Atravesse a ilha para o outro lado pela Ponte Cestio e seja bem-vindo
ao romaníssimo Trastevere, bairro repleto de becos charmosos e praças pitorescas. Quando
se cansar, volte para o outro lado. No fim do dia, passeie pela Piazza Farnese, uma das mais
elegantes de Roma, e pela praça ao lado, o Campo dei Fiori, onde os jovens fazem a maior
algazarra durante as noitadas. Permita-se alguns expressos e um outro tanto de sorvetes -
você está na Itália. Com todos os gastos, inclusive as duas noites de hotel, o fim de semana
custou menos de 250 euros. Pronto. Já é hora de começar a programar o inevitável: voltar a
Roma.
QUANTO CUSTA...
...ANDAR DE TÁXI € 2,33 (bandeirada) + € 0,11 a cada 141 metros ou 19,2 segundos
quando o carro vai a menos de 20 km/h
...A ATRAÇÃO MAIS CARA DA CIDADE € 23,50 (visitas guiadas aos Musei Vaticani
e Capela Sistina - só a entrada custa € 14)
...O PASSE COMBINADO DE TURISMO € 20 (acesso ao transporte público por três
dias, entrada pra dois museus, descontos em outros e em apresentações culturais;
romapass.it)
...IR DO AEROPORTO AO CENTRO € 5,50 de trem (adr.it); € 40 de táxi
Milão
A mais rica das cidades italianas tem vida noturna intensa, cobiçadas lojas de supergrifes e
afrescos de Da Vinci
Panorâmica
Antes de fazer qualquer coisa em Milão, vá tomar um expresso num dos cafés da Galleria
Vittorio Emanuele. É programa de turista? É. É mais caro que em outros cafés da cidade?
Provavelmente. Mas ali, e só ali, você terá uma bela idéia do que é a cidade. O vai-e-vem
de loiras de quase 2 metros de altura não deixa dúvidas de que você está na capital da
moda. Madames carregadas de sacolas confirmam a fama do lugar como destino de alta-
costura. O comércio de elite da elegante metrópole do design e da moda começa na Piazza
del Duomo, onde fica a Galleria Vittorio Emanuele II, construída no século 19, habitat da
loja mais antiga da grife Prada. Já na Via Montenapoleone e adjacências estão Chanel,
Valentino, Gucci, Giorgio Armani, Versace e joalherias como Cartier.
Hollywood (Corso Como, 15, 655-5318, discotecahollywood.it, 23h/4h ter.a dom.; Cc:
todos): point de gente famosa e perto de bares bacanas.
O essencial
DDI: (39) 02
Dica de transporte: como na maioria dos grandes centros, o carro pode atrapalhar mais
que ajudar. É preciso ter autorização para circular em algumas ruas do centro, e estacionar é
sempre um desafio. O sistema de transporte público é eficiente - há ônibus, trens e metrôs
que interligam toda a cidade
Paris
Festa, na capital da França, é uma redundância... nas ruas, nas praças, nos cafés
Panorâmica
Paris é uma metrópole moderna, intelectual e artística com cara de vilarejo antigo.
Considerada uma das mais atraentes capitais da Europa, tem trajetória marcada por grandes
fatos e personagens que influenciaram o planeta: os gauleses, a dominação romana, a
ascensão de Luís XVI, a Comuna, Napoleão, revoluções, diversos movimentos artísticos,
duas guerras mundiais, um título de Copa do Mundo, muitas festas e manifestações
populares.
Assim como sua história, as atrações são mundialmente conhecidas Museu do Louvre,
Torre Eiffel, Notre-Dame, Opéra, Arco do Triunfo... Mas a Paris verdadeira permanece
escondida entre os monumentos fotografados pelos turistas. A Paris de africanos, budistas,
ingleses, muçulmanos, americanos, baianos, Amélie Poulain e Santos Dumont não está na
fila da Torre Eiffel, na funicular do Sacré-Coeur ou nos corredores do Museu d'Orsay. Está
nas piscinas dos bairros, nas galerias pequenas, nas escadarias de Montmartre, no banlieu
(subúrbio), em parques fora do centro. Para conhecer a autêntica Paris, troque a pressa
pelos cafés, o metrô pelas pernas e prepare o sorriso ao contrário do que dizem, de mal-
humorados os parisienses não têm nada. Aí, sim, a cidade aparece de verdade.
Duo Hotel Design (Rue du Temple, 11, 1-4272-7222, axialbeaubourg.com; diárias desde €
200 e de € 240, na alta temporada, sem café; Cc: todos): em residências históricas do
Marais.
Familia Hôtel (Rue des Écoles, 11, 4354-5527, hotelparis-familia.com; diárias desde € 92
e € 104, na alta temporada, sem café; Cc: A, M, V.): ambiente familiar, no charmoso
Quartier Latin.
Hôtel Beaumarchais (Rue Oberkampf, 3, 5336-8686, hotelbeaumarchais.com; diárias a €
110 e € 130, na alta temporada, sem café; Cc: A, M, V.): bem localizado e descolado,
surpreende o hóspede com quartos supercoloridos e tecno na recepção.
Ibis Bastille Ópera (Rue Breguet, 15, 4929-2020, ibis.fr; diárias desde € 65. Cc: todos) e
Ibis Bastille Faubourg Saint-Antoine (Rue Trousseau, 13, 4805-5555, ibis.fr; diárias
desde € 49; Cc: todos) seguem o padrão econômico da rede, são novos e ficam perto de
tudo.
Jeanee D'arc (hoteljeannedarc.com; diáriasdesde € 90; Cc: M, V.): uma pechincha, vizinho
de uma pracinha no charmoso Marais. Reserve com antecedência.
Hôtel de Nesle (Rue de Nesle, 7, 4354-6241, hoteldenesleparis.com; diárias desde € 75;
Cc: todos): charmoso, junto às principais atrações da cidade, mas sem elevador, telefone no
quarto e café-da-manhã.
Hôtel Du Lyz (Rue Serpente, 23, 4326-9757; diárias desde € 105; Cc: todos): simples, a
poucos passos do Boulevard Saint-Germain, limpo, mas sem luxo.
Hôtel Royal Ópera (Rue de Castellane, 5, 4266-1444, hotelroyalopera.com; diárias desde
€ 85; Cc: todos): boa base para um fim de semana. Trinta quartos bem decorados, com
televisão, frigobar, secador de cabelo e telefones.
Hôtel Saint-Jacques (Rue des Écoles, 35, 4407-4545, hotelsaintjacques.com; diárias desde
€ 94; Cc: todos): hotel belle époque de excelente custo/benefício em rua calma em pleno
Quartier Latin. Os quartos superiores possuem varandas agradáveis. A melhor suíte é a 25,
com uma varanda de esquina.
Hôtel Touraine Opéra (Rue Taitbout, 73, 4874-5049, regetel.com; diá rias desde € 124;
Cc: todos.)Frequentado por quem viaja a negócios e tem reuniões na área da Opéra e da
Bolsa. Nos quartos há televisão, frigobar, ducha e wi-fi.
Timhotel (timhotel.com; diárias desde € 95; Cc: todos): uma rede com ótimo
custo/benefício. O do Louvre é bem localizado e o de Montmartre vale para se sentir no
universo de Amélie Poulain.
Victoria Châtelet (hovicha.com; diárias desde € 100; Cc: A, M, V): simpático, a uma
quadra do Sena e ao lado do metrô, com atendimento em português.
Aus Lyonnais (Rue St. Marc, 32, 4296-6504, auxlyonnais.com; 12h/15h30 e 19h30/22h30
ter. a sex., 19h30/22h30 sáb.; Cc: todos): bistrô com a assinatura do chef Alain Ducasse.
Em ambiente suntuoso e bem decorado, é possível tomar bons vinhos e provar o menu fixo
gastando relativamente pouco.
Fontaine de Mars (Rue St. Dominique, 129, 4705-4644, fontainedemars.com; 11h/23h.
Cc: todos): comida caseira bem-feita, mesas lotadas e clientela chique.
L'atelier de Robuchon (Rue de Montalembert, 5, 4222-5656, joel-robuchon.com;
11h30/15h30 e 18h30/0h; Cc: todos): o ótimo chef Joël Robuchon abriu esta espécie de bar
de tapas para que mais gente tivesse acesso às suas delícias.
Senderens (Place de la Madeleine, 9, 1-4265-2290, senderens.fr; 12h/14h45 e
19h30/23h15; Cc: todos): sob o comando de Alain Senderens, serve pratos finos sem
exagero no preço. O toque oriental é o atrativo de combinações surpreendentes.
Rue Oberkampf Para beber e paquerar, percorra esta rua até o Canal Saint-Martin, ou suba
à Rue des Abbesses, em Montmartre. No Marais, as imediações da Rue Vieille du Temple
atraem o público GLS.
Batofar ou Otocar (Quai François Mauriac, 11, 5314-7659, batofar.org; 20h/último
cliente; a entrada varia de acordo com os eventos; Cc: todos): barco ancorado no Sena, com
restaurante, night club e alguns dos melhores DJs do mundo. Antes de o bar abrir, um
ônibus de dois andares serve drinques.
Favela Chic (Rue du Faubourg du Temple, 18, 4021-3814, favelachic.com; 19h30/2h ter. a
sex., 19h30/4h sáb.; Cc: M, V): muito internacional, muito chique, muito kitsch. Shows
com a nata da música brasileira
New Morning (Rue des Petites Ecuries, 7, 4523-5141, newmorning.com; 20h/0h ter. a
dom.; preço da entrada varia conforme o show; Cc: todos): é pequeno, quente e
esfumaçado. Mas é a maior referência do jazz na cidade, com shows com bandas do mundo
todo. Chegue cedo para pegar uma boa mesa.
Onde é melhor comprar
O essencial
DDD: (33) 1
Embaixada do Brasil em Paris: 34, Cours Albert 1er; tel.: (33-1) 4561-6300, bresil.org
Melhor época para viajar: Todos os meses têm seu charme. De novembro a fevereiro, as
temperaturas caem abaixo de 0ºC. O humor dos parisienses melhora assim que esquenta, na
primavera. Março pode ter dias lindos, mas as chuvas são frequentes. Prefira abril e maio.
Entre junho e setembro, os termômetros registram temperaturas acima de 30ºC e quase não
chove. Em julho e agosto, os parisienses fogem para a praia e a cidade fica cheia de turistas,
com filas nos museus. O verão tem shows ao ar livre. A partir de setembro, as árvores
ganham folhas amarelas, o ar se refresca e a luz fica linda. Nada melhor para quem gosta de
fotografar.
Compras
Um roteiro pelas lojas descoladas no charmoso bairro do Marais, os endereços clássicos e
os bons achados na Champs-Élysées e as Grandes Galerias, que são a cara da capital
francesa.
Marais
CACAO ET CHOCOLAT
36, Rue du Vieille Temple, metrô Hôtel de Ville, 33-1/4271-5006; 11h/19h30; Cc: todos.
Chocolates em caixas para presente de fazer cair o queixo e uma das melhores bombas
de chocolate da cidade.
MARIAGE FRÈRES
30, Rue du Bourg-Tibourg, metrô Hôtel de Ville ou Saint-Paul; 2ª/dom 10h30/19h30; Cc:
todos.
Ninguém se arrepende ao entrar na loja, a mais importante marca francesa de chá.
Chaleiras, garrafas térmicas e chás de diversos aromas e proveniências conquistam o
visitante, que pode se instalar na casa da marca ali mesmo para experimentar antes de levar.
A lata de 100 gramas custa desde 12,50.
MELLOW YELLOW
43, Rue des Francs Bourgeois, metrô Rambuteau ou Saint- Paul; 2ª/sáb 11h/19h, dom
13h/19h.
Tem sapatilhas de diversos modelos e cores, boas para bater pernas.
ABOU D'ABI BAZAR
10, Rue des Francs Bourgeois, metrô Saint-Paul, 33-1/4277-9698; 2ª e dom 14h/19h15,
3ª/sáb 10h30/19h15; Cc:todos.
Tem excelente painel de marcas francesas.
Champs-Élysées
LE 66
66, Avenue des Champs-Élysées, metrô George V ou Franklin D. Roosevelt, 33-1/5353-
3380; 2ª/6ª 11h/20h, sáb 11h30/20h30, dom 13h30/19h30; Cc: todos.
Inaugurada em 2007, essa loja reúne o que há de mais antenado em design de roupas,
acessórios e livros. A livraria é a primeira das três lojas: além de livros de arte, é possível
encontrar exemplares atuais das melhores revistas de moda e design do planeta. A
multimarca de roupas tem uma seleção de boas grifes francesas de moda jovem, como
American Retro e Ba&sh. A loja encanta pelo tamanho e pela arquitetura ousada - e por ter
sido a responsável pelo renascimento de uma das galerias da Champs-Élysées. Tomadas
por lojas bregas de suvenir, a maior parte delas não vale a visita.
LOUIS VUITTON
101, Avenue des Champs-Élysées, metro George V, 33-8/1081-0810; 2ª/sáb 10h/20h; Cc:
todos.
Maison da badalada grife de acessórios, essa loja foi totalmente reformada e hoje é um
templo do monograma LV. Não há nenhuma peça das coleções da marca que não esteja
disponível aqui. O fluxo de turistas é intenso, o que apagou um pouco o glamour do local.
Mas a comodidade de fazer compras em português pode minimizar esse problema. Atenção
aos contrabandistas que abordam turistas para pedir que comprem relógios em seu nome.
MONTAIGNE MARKET
57, Avenue Montaigne, metrô Franklin D. Roosevelt, 33-1/4256-0282; 2ª/sáb 10h/19h; Cc:
todos.
Multimarca de luxo, com uma seleção do que há de mais moderno entre os grandes nomes
da moda mundial. Para os alternativos - que podem se aborrecer com o estilo sóbrio das
grifes de luxo das redondezas -, esse é o lugar. Os melhores estilistas americanos, como
Marc Jacobs, estão representados, assim como os franceses Behnaz Sarafpour e Alice
Temperley. As vendedoras são ex-modelos.
CHRISTIAN DIOR
30, Avenue Montaigne, metrô Alma-Marceau ou Franklin D. Roosevelt, 33-1/4073-7373;
2ª/sáb 10h30/19h30; Cc: todos.
Inaugurada em 1947, a Maison Dior reúne todo o universo da marca. Desde então, esse
palácio que abriga a coleção de roupas mais desejada do mundo já viu passar desfiles prives
apresentados para divas como Ava Gardner ou Marlene Dietrich. Couturier preferido das
primeiras-damas e rainhas, as etiquetas podem facilmente ostentar preços com quatro ou
mais dígitos. Ao lado, funcionam a joalheria e a loja infantil da marca. Imperdível para
quem gosta de moda.
SEPHORA
70, Avenue des Champs-Élysées, metrô Franklin D. Roosevelt, 33-1/5393-2250. 2ª/5ª e
dom 10h/24h, 6ª/sáb 10h/1h; Cc: todos.
Esse é o templo de cremes, maquiagens e perfumes de Paris. Nenhuma outra loja abriga
tantas opções em um único espaço. Todas as marcas importantes estão representadas:
Kenzo, Calvin Klein, Lancôme. Os preços são competitivos - o frasco menor de perfume
Chanel no 5 custa 1 a menos que nas Galeries Lafayette, por exemplo. Além disso, a loja
oferece uma infinidade de serviços de beleza, como aulas de maquiagem e de depilação de
sobrancelhas. Testar e experimentar fazem parte do barato da loja, mas não espere
atendimento 100% acolhedor: o grande número de turistas transformou os seguranças em
verdadeiros leões-de-chácara, que não hesitam em revistar bolsas na saída da loja.
ZADIG&VOLTAIRE DE LUXE
18, Rue François Premier, metrô Franklin D. Roosevelt, 33-1/4070-9789; 2ª/sáb
10h30/19h; Cc: todos.
A loja mais luxuosa da marca francesa de moda jovem, no estilo rock'n'roll comportado
(couro, jeans, seda e rendas), é sob medida para sair à noite. As camisetas com frases
pseudo-rebeldes despertam a paixão dos clientes (e o desespero dos "verdadeiros" roqueiros
da cidade). Nesse endereço, a coleção atual é combinada com peças de estilistas famosos do
mundo inteiro. O ambiente é claro, arejado, e o perfume das velas aromáticas, acolhedor. A
quem procura um lugar para descansar da correria da cidade a loja oferece um spa no
subsolo com massagens e técnicas holísticas de relaxamento.
Grandes Galerias
Suntuosos prédios do século 19, que ocupam quarteirões inteiros, reúnem sem falsa
modéstia as melhores marcas do mundo em perfumes, moda, cosméticos, artigos de
decoração e, claro, muita gente que as busca. São templos do consumo, que os franceses
chamam de grandes galeries. A região atrás da Opéra reúne duas delas. Primeiro surgiu a
Lafayette e, em seguida, veio a Printemps. Vizinhos e concorrentes, os dois grupos
deixaram de ser rivais há muito tempo e hoje tiram vantagem da proximidade: juntos,
atraem ainda mais consumidores. Como comparar é inevitável, saiba que a Printemps ganha
quando o assunto é tamanho, mas perde (por pouco) em glamour.
LAFAYETTE
40, Boulevard Haussmann, metrô Chaussée d'Antin, Opéra ou Havre Caumartin, 33-
1/4282-3456; 2ª/4ª e 6ª/sáb 9h30/19h30, 5a 9h30/21h; Cc: todos.
Fundada em 1895 como "vitrine de novidades", a Lafayette atraía executivos que
trabalhavam por ali e habitués da Opéra. Com o tempo, seu público se ampliou. Todos os
dias, 80 mil pessoas de diversas nacionalidades se acotovelam educadamente pelos
corredores,em busca do melhor que uma loja de departamentos pode oferecer. O prédio
principal, dedicado às mulheres, encanta pela beleza da cúpula neobizantina com 33 metros
de altura - e pela oferta inacreditável de roupas, bolsas, sapatos, jóias e, no térreo,
cosméticos. Mesmo grifes que têm lojas exclusivas em Paris não perdem a chance de
figurar nessa luxuosa praça central. Apesar da fama de careira, na ponta do lápis a diferença
é de apenas alguns centavos (de euro). Para ter certeza de fazer um bom negócio, atravesse
a rua e confira a oferta de uma das lojas da rede Sephora. Estilistas consagrados estão no
primeiro andar da Lafayette. Quem busca moda alternativa deve ir ao subsolo, no espaço
batizado de Lafayette V.O. É lá também que fica a papelaria. No momento de pausa para
decidir entre o escarpim Ferragamo e a galocha Burberry, vá ao restaurante La Terrasse, no
último andar, com uma bela vista. As marcas masculinas se concentram na Lafayette
Homme, no prédio ao lado, acessível pela passarela do terceiro andar. No mesmo edifício
funciona a Lafayette Gourmet, com uma seleção de produtos finos da culinária mundial. A
Lafayette Maison funciona em um terceiro imóvel. Cursos de culinária (desde 17 a meia
hora) e de decoração são propostos permanentemente.
PRINTEMPS
64, Boulevard Haussmann, metrô Chausséed'Antin, Opéra ou Havre Caumartin, 33-/4282-
5000; 2ª/4ª e 6ª/sáb 9h35/19h, 5ª 9h35/22h; Cc: todos.
Distribuída em quatro prédios que somam 50 mil metros quadrados, a Printemps investe em
variedade e volume de mercadorias. A moda feminina, atualmente a grande estrela da loja,
ocupa todo o prédio principal. São mais de 1 milhão de peças, em seis andares. Um deles é
todo dedicado à paixão feminina por sapatos - 90 mil pares ficam em exposição. No prédio
ao lado, dividem espaço a Printemps Maison, com objetos de decoração, e os cosméticos e
perfumes reunidos na Printemps Beauté. É no quesito moda masculina que a Printemps se
destaca. O prédio da Printemps Homme tem cinco andares, com absolutamente tudo, de
todos os estilos. Outro diferencial da Printemps são os restaurantes. Das seis opções
disponíveis nos prédios da galeria, duas são panorâmicas. Um dos restaurantes, La
Brasserie, fica no último andar da Printemps Mode e funciona sob a magnífica cúpula art
nouveau do prédio. Ali é possível tomar o famoso chocolate quente Angelina.
LE BON MARCHÉ
24, Rue de Sèvres, metrô Sèvres-Babylone, 33-1/4439-8000; 2ª/4ª e 6ª 9h30/19h, 5ª
9h30/21h, sáb 9h30/20h; Cc: todos.
Parisienses chiques e ricos preferem o Le Bom Marché, cujo nome significa, ironicamente,
econômico. Único do gênero na Rive Gauche, atrai toda a burguesia da cidade nas manhãs
de sábado. Foi o primeiro grande magazine de Paris, fundado em 1852. O Le Bon Marche
revolucionou os hábitos de compras no fim do século 19. Reportando a novidade, o escritor
francês Émile Zola referiu-se a ele como "uma catedral do comércio". Esqueça salões
megalômanos e corredores lotados de turistas. Aqui o ambiente é intimista. A qualidade e a
elegância imperam. Chanel, Dior, Gucci e Louis Vuitton são algumas das sete marcas que
têm lojas no andar térreo. A praça central é reservada para maquiagem e perfumes. Suba as
escadas rolantes para conhecer os andares de moda. Não perca a seção de casa e decoração,
no segundo andar. Alguns dos objetos expostos podem até parecer desnecessários, mas
você vai concordar que todos são lindos. Igualmente imperdível é a seção infantil, no
subsolo. Nas butiques para os pequenos, um elenco das miniaturas de todas as marcas
famosas, como Dior, Burberry e a francesa Comptoir des Cotonniers. A pequena seção de
decoração infantil e a área destinada aos brinquedos educativos farão a tentação de
qualquer mamãe. Os criativos vão adorar a papelaria, também no subsolo - e não deixe de
passar pelo armarinho mais sofisticado de Paris, no último andar.
Comer
"Morrer por suas idéias? Tudo bem, mas depois de almoçar." O verso de uma conhecida
chanson francesa diz muito sobre a psique nacional. O maior orgulho de um francês é o
savoir vivre, ou saber viver bem. É difícil dizer se eles comem bem porque são mestres-
cucas natos ou se sua excelência culinária é fruto de um paladar exigente. Fugindo dos
lugares turísticos, é preciso ter muito azar para encontrar um restaurante ruim, uma baguete
que não esteja crocante ou um croissant murcho. Em se tratando de comida, capricho é o
mínimo que o exigente consumidor espera. Seja para um croque-monsieur (o misto-quente
deles), seja para um prato à base de foie gras.
BISTROT VICTOIRES
6, Rue de la Vrillère, metrô Bourse, 33-1/4261-4378; Cc: M, V.
Combina elegância, pratos saborosos e uma excelente relação custo/benefício. Prove o
delicioso confit de canard (coxa de pato com batata frita, a € 10) ou uma entrecôte, bisteca
que chega à mesa fumegando acompanhada de um ramo de alecrim em brasa (€ 11). No
almoço, a casa ferve com o entra-e-sai de engravatados apressados. À noite, o clima é mais
tranqüilo (e os pratos são acrescidos de € 0,50). Aos domingos, servem brunch (€ 15,50), a
mistura de café-da-manhã e almoço que está na moda também em Paris. Antes de ir
embora, confira as sobremesas, todas a € 5. O crème brulée não decepciona. Se quiser
ousar, peça ameixas na calda de vinho com sorvetes de maracujá e laranja.
CHARTIER
7, Rue du Faubourg-Montmartre, 33-1/4770-8629; Cc: D, M, V.
A decoração, do século 19, está intacta: pé direito alto, mezaninos e cobre. Uma verdadeira
instituição que serve saborosa comida caseira. As entradas custam em torno de € 2, os
pratos têm preços desde € 10 e as sobremesas, € 3. Não espere tranqüilidade: o lugar tem
325 mesas e serve heroicamente mais de mil refeições por dia.
CHEZ PRUNE
36, Rue de Beaurepaire, 33-1/4241-3047; Cc: M, V.
Em uma cidade onde a maioria dos estabelecimentos fecha a cozinha antes das 11 da noite,
o Chez Prune se destaca por não recusar refeições a boêmios famintos, e eles são muitos,
até as 2 da madrugada. Os pratos custam cerca de € 20 e, no domingo, o brunch(€ 18) é
servido até às 4 da tarde, para alegria dos amantes da noite. O lugar é simpático para um
café no meio da tarde e animado para tomar uma cerveja com os amigos.
LES COCOTTES
135, Rue Saint-Dominique, 33-1/4550-1031; Cc: todos.
Restaurante-balcão do chef Christian Constant, dentro do conceito muito em voga em Paris:
tornar a alta cozinha acessível. Não há luxo algum no local - quem quiser degustar sur
place precisa estar disposto a comer em cadeiras altas de bar, cotovelos sobre o balcão. Mas
o esforço vale a pena. As entradas custam € 7 e os pratos principais saem por € 15. Os
sanduíches são puro luxo e a torta de chocolate é imperdível.
CRÊPERIE DE PONT-AVEN
54, Rue du Montparnasse, 33-1/4322-2374; Cc: todos.
No início do século 20, as imediações da estação de trem Montparnasse concentraram
franceses vindos da região da Bretanha para tentar a sorte na cidade grande. A
conseqüência do fenômeno pode ser vista ainda hoje na Rue du Montparnasse, onde dez
creperias se acumulam em um só quarteirão. As galettes (crepes salgados feitos de trigo-
sarraceno) estão entre as especialidades bretãs. Prove a dinan (com champignon, bacon e
creme), a € 7, acompanhada de uma jarra de cidra (€ 3, 250 ml), a bebida típica da região,
que casa perfeitamente com os crepes.
FOYER DE LA MADELEINE
Place de la Madeleine (entrada pelos fundos da igreja), 33-1/4742-3984; fecha sáb/dom;
Cc: M, V.
No subsolo da Igreja de la Madeleine, a cantina comandada por um grupo de voluntários
católicos oferece menus a € 7,50, com direito a uma entrada, um prato principal,
sobremesa, pão, queijo e água. Os comensais dividem a mesa com desconhecidos, o que
acaba gerando um clima de simpatia e animação - é preciso chegar cedo se você quiser se
sentar apenas com os seus amigos. Não se trata de nenhuma experiência gastronômica, mas
num bairro em que tudo custa caro é um lugar para comer corretamente sem ir à falência.
LA GRANDE MOSQUÉE
39, Rue Geoffroy Saint-Hilaire, 33-1/4331-1814; Cc: todos.
Com decoração árabe e, diga-se, às vezes um pouco excessiva, o restaurante da mesquita de
Paris serve um saboroso e perfumado cuscuz marroquino. O vegetariano leva sêmola, caldo
de legumes e uva passa (€ 9). Com acompanhamento de merguez (um tipo de lingüiça), o
prato sai por € 12. De sobremesa, doces folhados (desde € 3) e chá de hortelã (€ 2,50), que
ficam ainda melhores no pátio, sob a sombra de uma árvore. Vale a pena, apesar da eterna
impaciência dos garçons.
LE MOULIN DE LA GALETTE
83, Rue Lepic, 01/4606-8477; Cc: todos.
Vive cheio de turistas. E há boas razões para isso. A cozinha funciona sem interrupção, dia
e noite, ideal se a fome bater fora de hora. Tem mesas ao ar livre distribuídas em dois
espaços, e, ao olhar para cima, você verá o enorme moinho, erguido em 1640. O menu é
acessível (€ 17), apesar de incluir poucas opções. Ao saborear a torta-musse de framboesa,
imagine-se num cenário imortalizado pelo pintor Auguste Renoir, autor da tela Le Bal du
Moulin de la Galette, de 1876 (Van Gogh e Toulouse-Lautrec também pintaram o lugar).
QUE DU BON
22, Rue du Plateau, 33-1/4238-1865; fecha dom;Cc: M, V (desde € 15).
Na fachada, um bistrô simples e sóbrio ao lado do Parque Buttes Chaumont. Por dentro, um
ambiente informal que faz com que as pessoas se sintam em casa. Algumas especialidades:
presunto de porco basco, coleção de vinhos, folheado de legumes e, de
sobremesa, creme de caramelo especial. O almoço pode custar entre € 14 e € 16; e o jantar,
por volta de € 30.
LE GRAND VÉFOUR
17, Rue de Beaujolais, 33-1/4296-5627; Cc: todos.
Dentro do Palais Royal, esse restaurante que funciona na antiga residência do cardeal
Richelieu recebeu em suas mesas alguns dos mais importantes personagens da história
francesa: Voltaire, Victor Hugo e Napoleão Bonaparte, entre outros figurões de peso. As
mesas cativas de clientes do passado estão devidamente indicadas nas paredes. Hoje em dia
os convivas são altos executivos parisienses e gourmets de todo o mundo. Reserve cerca de
três horas e prepare-se para um banquete em diversas etapas - entre uma e outra, admire a
pintura do teto, tombada pelo Patrimônio Histórico. No menu de almoço, a € 88, uma taça
de champanhe dá as boas-vindas. De entrada, foie gras ou caranguejo desfiado; o prato
principal pode ser bacalhau fresco com abobrinha e tomate seco no ponto. O capítulo
"queijos" é o apogeu: há 26 tipos à escolha. Prove o vieux comté (de 2001), acompanhado
de uma taça de Gran Corbin Saint-Emilion 2001 (€ 23 a taça). Há ainda sobremesa,
docinhos e café, servido com uma fatia de bolo da Savóia, com um leve sabor de limão. O
menu plaisir, a € 226, tem itens suplementares.
LA TOUR D'ARGENT
15, Quai de la Tournelle, 33-1/4354-2331; fecha 2ª; Cc: todos.
Tradicionalíssimo, ocupa o mesmo endereço desde 1582. São tantas as histórias a seu
respeito que se criou um pequeno museu para reuni-las ali mesmo. Há fotos, talheres e
recordações de diversas épocas. Inaugurado como uma pequena taverna só para homens, o
restaurante foi freqüentado pela nobreza de Versalhes. A partir do século 20, a casa ganhou
profissionalismo e sofisticação sob a administração de André Terrail. Conduzido pela
terceira geração da mesma família, ele agora ocupa o topo do prédio, com uma vista
privilegiada do Sena e da Notre-Dame. Uma mística acompanha a especialidade da casa: os
patos ao molho pardo (com tempero de laranja ou pimenta) são numerados. No livro de
ouro do restaurante é possível descobrir quem o provou: o número 328, por exemplo, foi
para a mesa do rei Eduardo VII em 1890. O presidente Mikhail Gorbachev degustou o 938
em 1945. O menu com entrada, prato e sobremesa sai por € 75. Para as receitas de pato, são
cobrados € 26 suplementares. Só atende com reserva.
Suíça
Suíça Turismo, o órgão oficial de turismo da Suíça, publicou em
português um guia com dicas de viagem e outras informações
importantes para o turista.
Descobrir a Suíça é descomplicado, porém ajuda saber que a
moeda não é o euro, que as tomadas são diferentes das
utilizadas na maior parte dos países e que existem cantões
católicos e outros protestantes.
As cidades suíças
A Suíça se encontra no cruzamento de diversas das principais
culturas européias, que influenciaram profundamente as
línguas e práticas culturais do país.
As cidades suíças são cheias de charme, cultura, atrações e surpresas. A vantagem de se ter
um território pequeno como na Suíça e que em poucos lugares no mundo encontra-se tantos
centros culturais, boa gastronomia e comércio variado em distancias tão curtas. A dica e:
ande a pé e descubra os encantos de oito das mais agitadas cidades suíças.
Basiléia
Seguindo pelo rio Reno, no ponto onde Franga, Alemanha e Suíça se encontram, a Basiléia
se orgulha de sua secular tradição cultural. A parte antiga da cidade, de construções
medievais e casas barrocas muito bem conservadas, e um ponto onde os bondes passam
levando turistas e moradores para todas as partes. Encabeçada pelo Kunstmuseum e
Fondation Beyeler (dois dos mais prestigiados centros de arte do país, a lista de museus
localizados na cidade e extensa e as torres da catedral Münster completam a paisagem
local.
Berna
Berna, a capital Suíça com um ritmo deliciosamente calmo, tem seu núcleo medieval de
prédios de arenito praticamente intacto. Debaixo dos mais de 6 quilômetros de arcadas,
muitas lojas para a alegria de turistas e moradores. Quando estiver na cidade, não deixe de
conhecer a casa onde Albert Einstein viveu quando escreveu a Teoria da Relatividade em
1905 e o novíssimo Zentrum Paul Klee, projetado por Renzo Piano para abrigar a coleção
de obras do artista mais famoso de Berna.
Genebra
Genebra surpreende: a menor metrópole do mundo, com apenas 185 mil habitantes, e
cosmopolita e vibrante. A vista do Lago Genebra com o Jet D'Eau a partir das ladeiras da
parte antiga da cidade e fora de serie. Bons restaurantes e lojas exclusivas fazem com que a
sede européia das Nações Unidas se destaque como um importante centro mundial, que
possui grandes museus como o da Cruz Vermelha e o novíssimo Museu Internacional da
Reforma homenageando os reformistas religiosos de Genebra do século XVI.
La Chaux-de-Fonds
Lausanne
Essa linda cidade às margens do Lago Genebra e uma das mais agradáveis do país, com
uma intensa oferta cultural - teatro, dança, musica, gastronomia e vida noturna são de
primeira em Lausanne. Seus moradores, extrovertidos e criativos, estão longe do
estereotipo do suíço tradicional. Denominada capital olímpica, tem como símbolo máximo
o Museu Olímpico, que está localizado dentro de um gracioso parque a beira do lago.
St.Gallen
Na parte leste da Suíça, próximo ao Lago de Constança, a cidade medieval de St. Gallen foi
construída ao redor da grandiosa catedral e abadia. A biblioteca lá localizada - patrimônio
da UNESCO - e simplesmente deslumbrante: relíquia do estilo rococó, uma das mais
preciosas da Europa, com afrescos elaborados, pisos em madeiras brilhantes e grandiosa
coleção de manuscritos medievais. A cidade também e conhecida por seus "oriels" do séc.
XVIII (pequenas janelas tipo bay window) e tradição de bordados manuais típicos dispostos
em um museu.
Winterthur
Ao chegar em Winterthur você pode se enganar esperando trafego, barulho e alvoroço, mas
o que se encontra e uma cidade universitária, com muito verde, bicicletas e onde as pessoas
ainda param nas ruas para conversar. O Fotomuseum e um dos melhores na Europa,
enquanto que o Sammlung Oskar Rehinart exibe uma variada coleção de arte que vai de
Holbein a Renoir. Não perca as apresentações de musica ao vivo que acontecem no bar
Albani.
Zurique
Zurique se tornou uma das capitais européias do estilo. Prazer e a palavra de ordem: fazer
compras e sensacional, ha opções de programas todas as noites, muita cultura no Opera
Haus e no suntuoso Kunsthaus. A gastronomia tem representantes do mundo inteiro, e se
perder nas vielas que cortam o Rio Limmat próxima à igreja de Gross Münster e o
programa favorito. Não deixe de tomar um barco e passar por baixo das muitas pontes que
cortam a cidade.
Museus suíços
Com 980 estabelecimentos, a Suíça tem uma das maiores
concentrações de museu de toda a Europa. A escolha inclui
museus de importância mundial, mas também pequenos e
curiosos estabelecimentos.
Descubra a história do chocolate e até experimente-os. Saiba por que os relógios suíços são
os melhores do mundo. Entenda mais sobre a Reforma Protestante. Os temas são infinitos
no país dos Alpes.
Museus suíços têm grandes pinturas de mestres do Impressionismo francês como Monet,
Pissarro e até Renoir. Em sete museus entre Basiléia e Winterthur encontra-se a maior
concentração de obras impressionistas fora de Paris. O Museu Internacional da Relojoaria
em La Chaux-de-Fonds impressiona visitantes do mundo inteiro com seus mais de quatro
mil objetos expostos. O Museu de História Natural de Genebra, com 3.500 mamíferos, é
um dos mais modernos da Europa.
Além de museus sobre arte, técnica, natureza, antropologia ou história, existem também os
dedicados a temas especiais como hotelaria, gastronomia, instrumentos musicais, roupas
folclóricas, bonecas, brinquedos, sapos, cavalos, gatos e coelhos. A Suíça também tem
museus especiais para escritores e intelectuais como Jean-Jacques Rousseau, Jeremias
Gotthelf, Hermann Hesse ou Thomas Mann.
A swissinfo oferece uma página especial dedicada aos museus da Suíça. Clique no link ao
lado para entrar nela.
Com o Passaporte dos Museus Suíços é possível, inclusive, visitar todos os 400 museus do
país. O "Plus-Pass" oferece até a possibilidade de levar as crianças gratuitamente.
Nadar em um lago nas montanhas, passar a noite em um hotel histórico ou cercado por
picos em um dos 156 chalés que pertencem ao Clube Alpino Suíço, escalar uma das 48
montanhas de mais de 4 mil metros de altura ou mesmo subir em um dos mais de 600 de
teleféricos para conhecer os Alpes.
Caminhada:
São mais de 60 mil quilômetros de trilhas para caminhadas que cortam toda a Suíça. Os
caminhos são bem demarcados e bem cuidados. Há diversos níveis de dificuldade.
O site www.MySwitzerland.com pode ajuda-lo a se programar para esse desafio. Lá você
encontra dados, fotos, mapas e pode baixar informações para GPS.
Caminhada nórdica:
Esporte que esta se popularizando entre aqueles que gostam de gastar muitas calorias e tem
um bom fôlego. Equipamento necessário: varetas para caminhada nórdica. Assim como
corrida, a caminhada nórdica pode ser praticada em qualquer lugar na Suíça.
Informações sobre trilhas, treinos e locais: www.MySwitzerland.com
Férias em família
Na Suíça, férias em família é assunto sério. Duas marcas novas, porem, já estabelecidas,
garantem férias divertidas e proveitosas tanto para as crianças quanto para os pais.
27 Resorts para a família e 38 KidsHotels
Varias opções. O selo "Family Welcome" garante resorts que satisfazem critérios exigentes
e tem infra-estrutura para receber confortavelmente famílias com crianças. Os KidsHotels
proporcionam aos pequenos grandes aventuras com seus país.
www.MySwitzerland.com/family
Mais resorts para a família: Beatenberg, Alpenregion, Lenk, Arosa, Brigels Waltensburg
Andiast, Klosters, Lenzerheide-Valbella, Maloja, Savognin, Braunwald, Toggenburg,
Chateau-d'CEx, Leysin, Les Diablerets, Villars, Bettmeralp, Riederalp, Fiesch, Belalp,
Crans-Montana, Grachen, Nendaz, Sierre Anniviers, Saas-Fee, Engelberg, Schwarzsee.
Exemplo: KidsHotel Ferienart Resort & Spa***** e um chale 5' nas montanhas com
equipamento de lazer completo no resort Saas-Fee. Family room, servigo de babas e sala de
fitness.
Destaques para as crianças
- Espaço para as crianças e Teen's Club
- Jantar com palhaços e menu para as crianças, etc.
www.ferienart.ch
O snow-how do Inverno
Mais informações sobre todas as escolas Suíças de ski e snowboard podem ser obtidas
através do site www.snowsports.ch
Compras
Compras no inverno? Não? Claro que isto e possível! Gstaad, Zermatt e St. Moritz são
apenas três das muitas cidades na Suíça que oferecem excelentes opções de compras de
inverno. Ruas cobertas de neve com diversas lojas para suas compras, com uma romântica
iluminação a noite, oferecem uma grande variedade de produtos luxuosos e de decoração.
Assim são as compras de inverno na Suíça.
Transporte e roteiros
Muitos visitantes têm um numero limitado de dias para explorar a
Suíça. No entanto, querem visitar as principais atracões,
experimentar a diversidade cultural e paisagens que só a
Suíça tem e ainda receber dicas e informações de
especialistas.
A sugestões de excursões e sobre o sistema de transporte dão aos turistas e às pessoas que
dispõem de pouco tempo,sugestões com relação ao roteiro que lhes é mais conveniente.
Atracões e excursões
Os destaques e as excursões pelos roteiros panorâmicos são compilados e documentados
pelos especialistas suíços.
Locais de acomodação
Hotéis com diferentes categorias de pregos, acampamentos e albergues da juventude com
endereços para contatos são sugeridos. Ha também dicas de restaurantes selecionados e
locais de vida noturna. Para compras, ha uma relação de lojas típicas Suíças. As viagens são
feitas sob medida para viajantes independentes viajando de carro ou com transporte
publico.
As viagens na Suíça são divulgadas de uma forma envolvente e agradável com muitas
informações históricas, fotos, vídeos e detalhes. À disposição a partir de maio de 2006, no
MySwitzerland.com.
Em qualquer estação, a Suíça e um destino clássico para as férias. As rotas panorâmicas são
legendárias e, sem duvida, o ponto alto de qualquer viagem.
Glacier Express
O mais vagaroso trem expresso do mundo, liga Zermatt a St. Moritz. Em uma rota especial,
passa por 91 túneis e 291 pontes espetaculares. E possível jantar e ainda tomar um vinho
num charmoso vagão-restaurante ou ser servido em seu próprio assento. A partir de maio
de 2006 o Glacier Express opera com novos vagões panorâmicos na 1a e 2a classe. O site:
http://www.glacierexpress.ch
Bernina Express
O Bernina Express faz uma espetacular viagem entre dois países pela ferrovia de maior
altitude da Suíça e continua em vagões de luxo pela Itália ate Lugano no Ticino. Partindo
de Chur, ele atravessa viadutos, cascatas e geleiras antigas, chegando a 2.253 metros de
altitude, no Bernina Pass, antes de iniciar a descida a Tirano, na Itália. A descida, de tirar o
fôlego, apresenta um surpreendente contraste entre gelo eterno e pitorescas palmeiras. O
site: http://www.rhb.ch
GoIdenPass Line
O GoIdenPass liga Lucerna a Montreux, respectivamente a região alemã e francesa. A rota
contorna seis lagos e três desfiladeiros nas montanhas - em três trens diferentes. Começa
em Lucerna, passa por Interlaken e o resort alpino de Gstaad, com seus chalés chiques,
antes iniciar a descida aos vinhedos do lago Genebra. Muitas opções de passeios pelo
caminho. Dois trens antigos do GoIdenPass Line foram completamente restaurados e fazem
a linha Montreux-Zweisimmen (e vice-versa). O site: http://www.goldenpass.ch
Palm Express
(www.postbus.ch/alps) O Palm Express e uma maravilhosa oportunidade oferecida pelos
ônibus do serviço postal da Suíça, os Postal Buses. Ela mostra três diferentes estilos de vida
suíços: o clima glamouroso da famosa estação de esqui de St. Moritz, o calor humano da
região de Val Bregaglia e a aura brilhante do Lago di Como, na Itália.
O Swiss Pass é valido em todas essas excursões. Para a maioria, porem, a reserva de
assento e obrigatória. Você pode achar mais Idéias para esses passeios no site
www.swisstravelsystem.ch
Transporte
Qualquer um que tenha visitado a Suíça sabe: os serviços de transporte público estão entre
os melhores do mundo. Rápidos, eficientes, a toda hora eles ligam os pontes mais remotos
do país. Trens, ônibus, barcos e transporte urbano formam uma imensa rede que levam
suíços e visitantes para todos os cantos.
A melhor maneira de descobrir a Suíça e comprando um Swiss Pass, Flexi Pass, ou Swiss
Card. Com estes bilhetes você economiza tempo e dinheiro com a máxima flexibilidade.
Descontos especiais são oferecidos para grupos de duas ou mais pessoas viajando juntas e
para jovens com menos de 26 anos. Crianças com menos de 16 anos viajam de graça se
acompanhadas por, pelo menos um dos pais. Para mais informações, veja o "Mapa & Dicas
de Viagem" nesta edição ou acesse o site http://www.swisstravelsystem.ch
De trem
Você pode estar num trem minutos depois de aterrissar. A cada hora trens partem dos
aeroportos de Zurique e Genebra em direção a boa parte das cidades suíças, tornando as
viagens de trem rápidas e convenientes. Entre as cidades mais importantes, os trens
circulam de meia em meia hora. A Empresa de Trens Suíços (SBB) está sempre
melhorando seus serviços oferecendo facilidades como vagões com playground, vagões
silenciosos, mini-bares e vagões-restaurantes especializados. Muitas estações passaram per
uma grande reforma e agora são denominadas "RailCity" oferecendo uma grande variedade
de serviços, compras (informe-se sobre os horários especiais das lojas), restaurantes e
lanchonetes.
Na estrada
Viajar nas estradas Suíças e seguro e fácil. Dirige-se do lado direito da estrada, e as
distancias são indicadas em quilômetros. Se quiser descansar, deixe que o Swiss Post Bus -
serviço de ônibus suíço leve você os ate as regiões mais remotas do país.
De barco
Embarcar pelos lagos e rios suíços e uma experiência de férias inesquecível. Cerca de 170
embarcações em frotas bem organizadas operam em mais de vinte hidrovias em todo o país.
Novidade: Aproveite o desconto de 50% nos trens de montanha, teleféricos e gratuidade em
mais de 400 museus na Suíça com o Swiss Pass, Swiss Flexi Pass e Swiss Youth Pass.
Viagem de carro
E fácil viajar de carro pela Suíça. Dirige-se do lado direito da estrada. Muitos sinais de
trafego são idênticos aos usados no mundo inteiro, outros, são auto-explicativos. As
montanhas alpinas são fáceis de se atravessar, mas é preciso cuidado em estradas mais
estreitas. Desfiladeiros podem ser evitados utilizando túneis ou trens para o transporte de
carros, nos locais onde estes existem.
Limites de velocidade: rodovias 120 km/h; estradas 80 km/h; cidades e vilas 50 km/h. E
cobrada uma taxa rodoviária anual de todos os autom6veis e motos no valor de CHF40
chamada "vignette", que e como um selo auto-adesivo. Carros alugados na Suíça
geralmente já vem com a vignette, o que não acontece com os veículos alugados fora do
país. As vignettes podem ser adquiridas nos postos de fronteiras, correios e nos postos de
gasolina dentro da Suíça.
Transporte público
A melhor forma de viajar pela Suíça é adquirindo um Swiss Pass, a garantia de utilizar toda
a rede do sistema de transporte público suíço (trens, ônibus, barcos e transporte urbano) e
também viajar nas rotas clássicas como o Glacier Express. Bernina Express, GoldenPass
Line e William Tell Express.
NOVO: A partir de 2006, o Swiss Pass também é valido com Swiss Museum Pass,
dando gratuidade em mais de 400 museus dentro do país. E com o passe em mãos, o turista
ganha 50% de desconto em todos os trens de montanha e teleféricos (contra os 25% de
desconto em 2005.)
Há diversos tipos de descontos dentro da linha do Swiss Pass. O Swiss Saver Pass para
duas ou mais pessoas viajando juntas; o Swiss Youth Pass para jovens até 26 anos; o Swiss
Transfer Ticket para aqueles que vão ficar em uma região especifica (vale por uma viagem
ida e volta entre o aeroporto/fronteira e o destino de sua escolha) ou o Swiss Card (que da
50% de desconto em outros bilhetes). Crianças ate 16 anos viajam completamente de graça
se acompanhadas por um dos pais. Os bilhetes do Swiss Travel System também dão ate
30% de desconto em muitas atividades de lazer oferecidas pela RailAway (passes de esqui,
eventos e exibições).
Mais informações em www.railaway.com
Na Suíça, o Swiss Pass pode ser comprado nas bilheterias das principais estações de trem.
No Brasil, pode ser adquirido através de agentes de viagens selecionados. Consulte seu
agente de viagens. As tarifas abaixo estão em dólares americanos (USD) e são válidas em
países fora da Europa.
Texto escrito pela Suíça Turismo (www.myswitzerland.com) e swissinfo
A sugestões de excursões e sobre o sistema de transporte dão aos turistas e às pessoas que
dispõem de pouco tempo,sugestões com relação ao roteiro que lhes é mais conveniente.
Tantos lugares para conhecer – a Suíça tem tudo. Desde museus a céu aberto, galerias de
arte, castelos, artesanato a museu de relógios, você escolhe! Seria necessário um livro para
relacionar tudo. A seguir, alguns passeios que recomendamos.
Horário de funcionamento
Verão: das 10h às 18h
Inverno: das 10h às 17h
Pregos
Adultos: CHF 24
Crianças: CHF 12
Grátis para crianças com ate seis anos.
Descontos especiais para famílias, grupos, estudantes, idosos e deficientes físicos.
Museu de Ballenberg
Cem construções seculares originárias de todas as regiões do país. Jardins "históricos" e
campos, demonstrações de artesanato típico e muitos eventos especiais trazem a vivida
impressão da vida rural dos tempos longínquos. Ballenberg e de fato incomparável.
Horário de Funcionamento
Diariamente, de 13 de abril a 31 de outubro de 2006.
Bilheterias: das 9h às 17h Casas/atividades: das 10h às 17h
Restaurantes: das 9h às 18h
Preços
Individual:
Adultos CHF 18,
Crianças CHF 9,
Grupos: (min. 10 pessoas)
Adultos CHF 16,
Crianças CHF 8,
Visitas guiadas opcionais. Reserva antecipada para grupos.
Swiss Open-Air Museum Ballenberg
P.O. Box
CH-3855 Brienz
Tel: +41 (0)33 952 10 30
Fax: +41 (0)33 952 10 39
info@ballenberg.ch,
www.ballenberg.ch
Castelo de Chillon
Este lendário castelo construído sobre uma rocha ao lado do Lago Genebra atraiu
celebridades como Lorde Byron, Charles Dickens e J.J. Rosseau e serviu de fonte de
inspiração para suas obras. Siga as pegadas destes visitantes e deixe a magia deste local
seduzir você.
Horário de funcionamento
De abril a setembro: das 9h às 18h
De novembro a fevereiro: das 10h às 16h De março a outubro: das 9h30 às 17h Fechado em
1° de janeiro e 25 de dezembro
Pregos
Adultos: CHF 10,
Crianças: 5,
Famílias: CHF 24,
Grupos (20 pessoas): CHF 7,
Por pessoa com passeio guiado: CHF 75, - por guia.
Château de Chillon
CH-1820 Veytaux/VD
Tel: +41 (0)21 966 89 10
Fax: +41 (0)21 966 89 12
www.chillon.ch info@chillon.ch
Paraíso das Águas
Comer e beber na Suíça é uma viagem de descoberta por nosso idioma distinto e zonas
culturais nas quais produtos singulares florescem. Elas são destaque do cenário
gastronômico e de vinhos da Suíça. Durante muitos anos a influência dos países vizinhos
vem dando a Suíça uma culinária excepcionalmente rica e variada. Muitas especialidades,
aclamadas e cultivadas nos dias de hoje, foram desenvolvidas a partir de modestas
possibilidades daqueles anos. Pratos simples agora têm uma excelente reputação como
especialidades regionais:
- Batata Rösti (batatas raladas fritas servidas na região de Bernese)
- Pizokel (um tipo de bolinho de farinha de trigo servido no cantão dos Grisões).
- Polenta e Risoto (servidos na parte italiana)
- Papet Vaudois (um tipo de salada de repolho com salsichas servidos na Região do Lago
Genebra).
O mesmo se aplica para a produção de vinhos. Os mais finos vinhos suíços são conhecidos
apenas por um pequeno numero de conhecedores fora de nossas fronteiras. Você sabia que
alem das variedades familiares, algumas das uvas cultivadas na Suíça são únicas no
mundo? Não espere mais - venha e descubra nossa gastronomia diversa e excelentes
vinhos!
Jovens
Experimente grandes aventuras em um pequeno país. A Suíça oferece muitas atrações para
jovens. Com suas vistas gloriosas, esportes dinâmicos, diferentes acomodações, um sistema
ferroviário conveniente e uma população que fala muitos idiomas, a Suíça tem sempre algo
a oferecer a cada um dos visitantes.
Acomodações
Muitas opções de acomodação razoáveis podem ser encontradas onde você esteja, não
importa se você gosta de dormir a beira do lago, na cidade, na fazenda, em uma cabana na
montanha ou ate mesmo em um castelo medieval. Nos vários albergues da juventude e
albergues para mochileiros, hotéis de classe econômica e acampamentos, há uma boa oferta
para todos.
http://www.youthhostel.ch
http://www.swissbackpackers.ch
http://www.rooms.ch
http://www.campingnet.ch
Educação
Com seus quatro idiomas, multiplicidade cultural, paisagens lindas e um ambiente político
tranqüilo, a Suíça também desempenha um papel de liderança no campo de educação
internacional. Por mais de um século, as escolas particulares Suíças - com oportunidades
educacionais inovadoras, individualizadas e de alto padrão - tem sido um dos produtos de
alta qualidade do país. Além disso, há um grande número de acampamentos internacionais
de verão na Suíça.
http://www.swiss-schools.ch
http://www.global-education.ch
Atividades ao ar livre
A Suíça oferece uma grande variedade de atividades ao ar livre. Escolha dentre os 130
roteiros mais bonitos de mountain bike. Ha também nove rotas de ciclismo interligadas
numa extensão de mais de 3.000 km, chegando a todas as regiões do país. Descobrir a
Suíça de patins que, longe de serem mais lentos que ciclismo, pode ser uma experiência
mais imediata. Ha rotas pelo país - em todas as extensões e níveis de dificuldade.
Experimente também outras atividades emocionantes como rafting, canoagem, bungee
jumping e arvorismo.
http://www.MySwitzerland.com
http://www.swissraft.ch
http://www.trekking.ch
http://www.interlakenadventure.ch
Através desses portais é possível organizar uma viagem completa, incluindo reservas de
carros, hóteis, viagens programadas e compras de entradas.
- Suíça singular: o melhor site em português sobre turismo na Suíça. Dicas e informações
gerais sobre o país podem ser encontradas nas suas páginas, assim como pacotes de viagens
e endereços de operadoras de turismo.
- Fórum Brasil Suíça: um fórum para troca de informações para pessoas interessadas na
Suíça, inclusive viajantes e turistas. Muitos dos usuários, membros da comunidade
brasileira e portuguesa, vivem no país e podem dar as melhores dicas de viagem.
- Companhia de Trens da Suíça (SBB): Afora o carro, não existe outra melhor possibilidade
de viajar pela Suíça que através das linhas da Ferrovia Federal Suíça. O país inteiro esta
ligado numa extensa malha que alcança inclusive locais turísticos nas montanhas. No portal
da SBB é possível informar-se sobre horários, preços e condições das viagens.
- Swiss: O site da pnincipal companhia de aviação do pais, que sucedeu a falida Swissair,
contém informações sobre horários de vôo, promoções, dicas e possibilita também a
compra de passagens.
- Swisshotels. Portal dos hotéis suíços, com endereços e informações gerais sobre todos os
hotéis no país. Também possui motor de busca, para que o turista possa encontrar o hotel
adequado aos seus desejos.
- Albergues da Juventude da Suíça: Nesse portal estão listados todos os albergues da
juventude, seus endereços, horários e outras informações úteis. Os albergues oferecem
preços mais módicos que os hotéis, porém seu conforto atende melhor o espírito jovem dos
seus usuários. Apesar do nome, os albergues atendem pessoas de todas as idades e fazem,
em alguns casos, reservas por internet.
- Bed and Breakfast: Portal das pensões na Suíça que trabalham no esquema já conhecido
nos países de língua inglesa – "cama e comida".
- Portal dos Backpackers: Backpacker é a palavra em inglês para "mochileiro". Nesse site
estão listados todos os "hostels" (pensões) da Suíça.
- Ferienwohnung: Portal para os apartamentos e casas para alugar por temporada na Suica e
em outros países europeus. O site oferece a possibilidade de fazer reservas.
- Groups.ch: Portal para as viagens de grupo. Mais de 500 "hotels", centros esportivos,
locais para seminários e férias em toda a Suica, para grupos acima de 12 pessoas.
- Clube Alpino Suíço: Visitar a Suica e não conhecer suas montanhas é como ir ao Rio de
Janeiro e não ver o Cristo Redentor. Montanhas como o imponente Matterhorn, com 4478
metros, são importantes atrações turísticas da Suíça. O Clube Alpino oferece informações,
cursos, guias para os turistas interessados no mundo das eternas neves.
- Veloland: Portal em vários idiomas para os fanáticos por ciclismo, contendo todo tipo de
informação para turistas que queiram conhecer a Suíça de bicicleta. O site contem
sugestões de roteiro, calendário e outras informações interessantes.
- Guia de Restaurantes na Suíça francesa: e como não podia deixar de ser, os "romands"
fazem questão de ter o seu próprio guia.
Ticino: um cantão diferente dos outros
O cantão Ticino (Tessin, em francês) seduz os italianos com
propostas irrecusáveis de lazer, shopping e cultura. Começa
neste fim de verão a estratégia de marketing para capturar os
novos visitantes e mimar os velhos conhecidos.
Não por acaso, a estratégia promocional concentra 70% das atividades de propaganda nas
áreas de Como, Varese, Novara, Milão e Bergamo. Nestas últimas três cidades estão
previstos eventos de marketing nas principais praças públicas durante os fins de semana, ao
longo do mês de outubro. Os leitores de jornais, revistas, navegadores de sites de
informação vão receber através de folders, banners, anúncios em páginas e suplementos
semanais um vasto material publicitário para não terem dúvidas quanto às opções e
propostas de destinos no Cantão Ticino.
A grande isca para pescar o turista é um livrinho chamado Più Buono di Così!, Melhor do
que Isto...Ele traz 31 promoções alternadas com fotos e indicações sobre o quê fazer e
aonde. Os vouchers contêm descontos de até 50% para quem utilizar o canhoto, por
exemplo, na compra de um passe CulturaPass, um ingresso para entrar nos castelos de
Bellinzona, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Ali a economia é de dez euros...e
assim por diante.
A campanha do Cantão Ticino aproveita a natureza ao redor para dar um passo a mais. "O
que estamos propondo é simplesmente dar ao cliente um pouco mais do que ele precisa",
resume um dos idealizadores da Emoção Ticino, Patrick Lardi, vice-diretor do Ticino
Turismo. Os passaportes com descontos irão ser distribuídos numa missão de corpo a corpo
com os potenciais visitantes. E para começar os livrinhos com as ofertas vão ser de meio
milhão de unidades.
Lagos, montanhas, vales, campos, bosques, rios, trilhas, enfim, uma variedade enorme de
atrações num território pequeno e muito próximo podem ser mais do que suficientes para
convencer o visitante a permanecer mais de um dia.
Sim, pois muitos italianos que atravessam a fronteira voltam no mesmo dia. Aproveitando
do câmbio favorável, o euro forte, eles fazem compras, enchem o tanque de gasolina e
retornam para a Itália. "Em linha reta, a distância de Milão para a Suíça é de apenas 40
quilômetros. Sempre tivemos uma relação muito forte de amizade e podemos estreitar ainda
mais estes laços culturais e econômicos", lembrou o cônsul David Vogelsander.
Os italianos são antigos visitantes da Suíça de longa data, mas sempre são menos do que
poderiam ser. Uma pesquisa encomendada pela Suíça Turismo revela que 30% dos
italianos estiveram no país nos últimos três anos. "Isto significa que 14 milhões de turistas
visitaram o país por diferentes razões, da despesas no supermercado, ao puro lazer,
passando pelos esportes como o ciclismo, o esqui e o trekking, em Lugano os italianos são
já o primeiro em número de freqüentadores", disse Tiziano Pelli, diretor para Itália da Suíça
Turismo.
Mas no Cantão Ticino os alemães ainda superam os vizinhos italianos. Amantes das belas
paisagens e da cultura, os italianos quando viajam para alguns lugares da Suíça podem se
sentir em casa. A começar pelo idioma. No ano passado, a rede de hotelaria registrou
1.800.000 pernoites de italianos. Mas as ofertas são válidas para os moradores do próprio
Cantão Ticino que também podem sair de casa e passar um fim de semana num hotel...e
para todos, locais ou não, estão previstos descontos maiores nas diárias se o lazer for
programado entre o domingo e a quinta-feira.
A obra realizada pela Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH) em cooperação com o
Clube Alpino Suíço (CAS) servirá também como laboratório para tecnologias de
construção civil sustentável.
O Clube Alpino Suíço tem 153 cabanas, mas nenhuma conseguiu até hoje atrair tanta
atenção da mídia como a nova Monte Rosa, localizada a 2883 metros de altitude, na base
do pico mais alto da Suíça (o Doufurspitze, de 4634 m). E isso antes de começar a
funcionar em março de 2010.
Quarenta jornalistas, entre eles equipes de televisão estrangeiras, compareceram à sua
inauguração oficial na última sexta-feira (25/9). No sábado, ela foi visitada por
patrocinadores e autoridades; no domingo, esteve aberta ao público. Swissinfo.ch esteve lá.
Chamar de "cabana" essa construção que custou 6,5 milhões de dólares é quase um
sacrilégio. "Cristal da montanha" soa mais adequado. É assim, como uma gigante pedra
brilhante em meio a um mar de rochas e gelo, que a Monte Rosa se apresenta ao visitante,
depois de se cruzar a geleira de Gorner – a terceira maior da Suíça.
Suas paredes revestidas de alumínio e os painéis solares na fachada sul reluzem ao sol e
garantem à chamada "cabana do futuro" uma autonomia de 90% em energia. Os restantes
10% vêm de um gerador de energia elétrica e térmica instalado no porão.
Bem mais desafiante do que a caminhada de duas horas e meia sobre pedra e gelo para
chegar à cabana foi a sua construção. Seis anos durou o planejamento, 21 semanas o
trabalho no canteiro de obras sem conexão às redes de água e energia.
Devido ao difícil acesso, só a pé, todo o material foi transportado de helicóptero. Como não
foi possível construir um heliporto, os módulos das paredes e do telhado não podiam ter
mais de 600 quilos e foram fixados diretamente na estrutura.
Mais do que erguer uma casa energeticamente econômica, com a melhor vedação possível,
os construtores juntaram o know how de diversas disciplinas, utilizando os recursos
disponíveis em abundância nas montanhas: energia solar e água. As tecnologias usadas não
são novas, sua combinação em condições extremas, sim.
"Reunimos nesse projeto especialistas que normalmente nunca se encontram", disse o vice-
presidente da ETH, Roman Boutellier, na inauguração. "As ideias aplicadas aqui na
montanha podem ser imediatamente transferidas para aumentar a eficiência energética e
reduzir as emissões de CO2 na construção civil na planície", acrescentou.
Gerenciamento remoto
A pesquisa na Monte Rosa continua. Ainda não foi implementado o comando remoto dos
equipamentos, que está sendo programado por um doutorando da ETH. Esse comando, que
estará instalado em Zurique, irá analisar também dados da meteorologia e da ocupação dos
quartos para otimizar o gerenciamento de energia e atingir o máximo de autonomia da
cabana.
A construção da cabana foi o 50° projeto do jubileu de 150 anos da ETH, comemorado há
quatro anos. A instituição fez todo o planejamento e buscou patrocinadores para cobrir a
maior parte dos custos. "Todos os envolvidos deram 200% de si para atingirmos nosso
objetivo", elogiou o diretor da obra, Hans Zurniwen.
A Monte Rosa revoluciona também a imagem das cabanas do Clube Alpino Suíço, fundado
em 1863. Enquanto estas antigamente apenas ofereciam proteção contra o vento, a chuva e
a neve, nos últimos anos, elas se aproximam dos padrões de hotéis.
Diante dos elevados custos da Monte Rosa, o vice-presidente do clube, Reto Jenatsch, no
entanto, não alimenta as ilusões dos 120 mil sócios. "O CAS não tem condições para
construir outras cabanas com esse padrão. Nosso desafio é lidar com as crescentes
exigências de conforto", diz.
O presidente da seção Monte Rosa do CAS, Peter Planche, diz que só ouviu elogios neste
final de semana. "É uma construção muito bonita e complexa. Até a energia dos visitantes
será aproveitada para o aquecimento. Certas coisas experimentadas aqui podem ser usadas
também em outras cabanas, mas de forma arquitetônica mais simples", diz à swissinfo.ch.
E não muito distante o monte San Giorgio, um lugar que convida turistas a fazer uma
viagem de 250 milhões de anos no passado. Entre fósseis e vinho Merlot, uma experiência
inesquecível.
Patrimônio tombado
Não é de se espantar que a idéia de apresentar o monte San Giorgio à Unesco tivesse
partido de um geólogo. Markus Felber elaborou praticamente sozinho o dossiê e viu seu
esforço ser recompensado em 2003. Como reconhecimento, seu nome foi dado a um fóssil
de uma espécie de peixe - Felberia excelsa - descoberto por dois pesquisadores italianos e
conservados no Museu cantonal de História Natural de Lugano.
Porém o monte San Giorgio não se limita à pré-história. Mesmo um pesquisador dedicado
como Andrea Tintori não ignora os prazeres gastronômicos da região. Depois de apresentar
o minúsculo Museu de Paleontologia de Meride, um idílico povoado no cume da montanha,
ele leva os jornalistas por uma pequena estrada ladeada de figueiras a um dos seus lugares
preferidos: um tradicional "grotto", cabanas rústicas utilizadas no passado por camponeses
para armazenar vinho, linguiças e outros mantimentos.
Hoje esses espaços são restaurantes que só abrem nos meses quentes e são especializados
em servir pratos típicos da cozinha rural do Ticino. A especialidade do grotto de Fossati,
em Meride, é a polenta, cozinhada em forno de lenha e panela de cobre. Ela acompanha
ossobuco e cogumelos cozidos com legumes. Na mesa vizinha, um grupo de músicos
americanos, membros de uma banda de blues que se apresenta em um festival local,
degustam um "nocino", uma espécie de licor de nozes. "Seu segredo é que cada família da
região tem sua própria receita. Cada um tem seu próprio gosto", revela Riorella Lupi, que
administra o local com seu esposo, Mario.
As impressões gastronômicas fazem esquecer que toda a região era o fundo de um oceano
de 100 metros de profundidade em uma região subtropical há 200 milhões de anos. O guia
faz então um salto na história e leva os jornalistas para a Idade Média.
Castelos de Bellinzona
A capital do Ticino, com apenas pouco mais de 17 mil habitantes, acaba eclipsada pelas
cidades de Locarno e Lugano. Talvez elas sejam mais procuradas pelos turistas pela sua
localização à margem do lago. Muitos dos visitantes do famoso festival de cinema de
Locarno acabam só vendo a zona industrial de Bellinzona ou a pequena estação de trem.
Porém essa cidade esconde as verdadeiras "jóias" do Ticino.
Ela é um paraíso para fãs de castelos medievais. Localizada estrategicamente na base dos
desfiladeiros do Gotthard, Lucomagno e San Bernardino nos Alpes e a Lombardia na Itália,
Bellinzona foi durante séculos o ponto de controle e migração de povos entre norte e sul do
continente europeu. Não é à toa que os primeiros a construir fortificações no local foram os
romanos.
O menor e mais recente castelo, Sasso Corbaro, é também o mais elevado. Dos seus muros
é possível avistar a planície de Magadino e o lago Maggiore. Construído em 1479, ele
servia para complementar o sistema de defesa da cidade. Hoje abriga um restaurante fino e
salas de exposições.
O maior castelo e o mais antigo, Castelgrande, tem suas origens no século 4 d.C.
Construído em cima de uma rocha de granito no seu centro histórico, com vista de 360°
para o vale, ele passou por várias reformas durante os séculos. As mais marcantes
ocorreram na época do ducado de Milão entre o século 14 e 15, quando se transformou em
uma verdadeira fortaleza. Mesmo quando Bellinzona entrou, em 1503, para a Confederação
Helvética, sua importância militar foi mantida.
A guia de turismo, Julie Guidotti, é originária dos Estados Unidos, mas adora sua cidade de
adoção. Os dados históricos estão na ponta da língua. Através do centro, ela explica pela
fachada dos prédios como a arquitetura italiana está presente em Bellinzona. Um exemplo é
o teatro construído em 1847 pelo arquiteto milanês Giacomo Moraglia. Ele ocupa o espaço
onde ficava, no passado, o antigo fosso frente ao portal da cidade.
Porém o grande segredo de Bellinzona não está relacionado à história. "Se você quer
conhecer realmente a cidade, venha no sábado pela manhã. É o dia do mercado, quando
produtores de todo o Ticino vem para cá vender seus produtos. Além de encontrar tanta
coisa gostosa, ainda aproveito para saber das novidades", revela, admitindo ter se tornado
um pouco italiana...na Suíça.
Os custos são altos, mas compensam: 10 mil artigos inspirados em tais viagens são
publicados anualmente na imprensa mundial, alguns até ganhadores de um "Oscar".
O convite chega à mesa do jornalista como uma dádiva. Uma viagem visual e gastronômica
de três dias através do Vale de Binn, nas montanhas do cantão do Valais (sudoeste).
Opcionalmente o passeio também pode ser estendido à reserva natural e arqueológica no
Monte San Giorgio e a cidade de Bellinzona(sul) - dois locais tombados como patrimônio
mundial da Unesco no Ticino, a parte italiana do país dos Alpes - e Zermatt, vilarejo onde
está a legendária montanha triangular "Matterhorn".
No dia seguinte, o grupo faz uma excursão nas montanhas da região, conhecida também
pelo grande número de sítios arqueológicos com fósseis de várias épocas da pré-história.
Andrea Tintori, professor de paleontologia da Universidade de Milão, atua de guia. Com
sua pequena picareta, ela bate nas pedras e mostra porque determinadas camadas de
sedimento podem esconder esqueletos de dinossauros e outras não. Difícil de imaginar que
um antigo oceano tenha se elevado às alturas durante a formação do planeta.
Estratégia de comunicação
O que parece ser apenas um passeio para mostrar a Suíça aos jornalistas é uma estratégia
refinada de vender o país. Sua indústria do turismo é seu quarto maior produto de
exportação e emprega 1/10 da população ativa (ver quadro à direita). A importância do
setor explica o planejamento a longo termo.
"A organização da viagem começa dois anos antes. Mas os temas já estão determinados em
um período de cinco anos. No ano passado foi a Suíça móvel, com passeio no Expresso da
Geleira, também tombado pela Unesco. Em 2010, o tema será "caminhadas e trilhas",
explica Edith.
Uma das reportagens apoiadas pelo órgão chegou a ser premiada internacionalmente. O
show de TV americano "Travel Café" ganhou no início de setembro de 2009 um prêmio
Emmy graças ao perfil da região de Engadin e St. Moritz (leste). Foi a segunda vez que um
programa televisivo dos EUA dedicado à Suíça ganhou o chamado "Oscar" da televisão.
"Só no ano passado trouxemos 143 equipes de TV para o país", acrescenta a assessora de
imprensa.
Cenários deslumbrantes
Os 152 jornalistas chegam a Sion, capital do cantão do Valais. Depois da prova de vinhos -
a região é a maior produtora do país - eles partem para o parque natural de Pfyn, a maior
floresta helvética de pinheiros, também conhecida como "jungle of Switzerland". A noite
termina com um banquete no castelo de Leuk, vilarejo nas proximidades de Sion. Os
cozinheiros são campeões mundiais de cozinha. Na mesa, uma jornalista brasileira.
"É um programa intenso, mas muito gostoso. Visitamos áreas de preservação natural, com
paisagens completamente diferentes do que estamos acostumados no Brasil. No meu país
não existe o cuidado com a preservação como vi aqui na Suíça", declara Márcia de Chiara,
do jornal O Estado de São Paulo.
A viagem leva até a região de Goms, também no Valais. Um dos passeios leva ao pico do
Eggishorn (2.926 metros acima do nível do mar) para ver o majestoso espetáculo da geleira
Aletsch, a mais extensa da Europa. A impressão é de que, na Suíça, qualquer um pode ser
alpinista: os teleféricos fazem milagres. Para um fotógrafo português, a combinação ideal:
"As pessoas querem se sentir especiais quando estão a viajar hoje em dia. A Suíça tem
sítios com bastante gente e, ao mesmo tempo, sítios com menos gente e que oferecem
coisas especiais", admira-se Nuno Oliveira.
Um presente final
A despedida do grande grupo ocorre à noite no pequeno vilarejo de Binn, no alto do vale de
Binn. Apesar de ser uma região conhecida pelos cristais e natureza alpina, o que mais
impressiona os jornalistas é descobrir um povoado como nos contos de fadas: chalés de
madeira, rios cristalinos, antigas capelas e pequenas ruas cobertas de cascalho. Um
habitante conta que muitas vezes, no inverno, a neve chega a cortar a ligação com o resto
do vale.
A pequena cidade no alto das montanhas ao extremo sul da Suíça, quase na fronteira com a
Itália, é extremamente turística, mas espanta por só ter carros elétricos nas ruas e ainda
manter preservado seu centro histórico, com paióis de madeira e até um cemitério para
alpinistas ingleses. A combinação de modernidade e tradição surpreende outra jornalista
brasileira. "É difícil imaginar que em um país tão organizado e desenvolvido como a Suíça,
existam tantas pessoas levando uma vida tão próxima à natureza", lembra-se Marília Scalzo
do seu encontro com uma camponesa do Valais.
Porém, à noite, uma surpresa. Além da calorosa despedida, a Suíça Turismo trazia as fotos
com um "milagre" tecnológico: o Matterhorn reluzindo ao sol com um céu de brigadeiro
fazendo pano de fundo para o grupo. Como voltar à pátria sem uma pose dessas?
O país tem mais 60 mil km de trilhas sinalizadas, quase tanto quanto estradas. Suisse
Rando, a federação nacional das associações cantonais de turismo pedestre, completa 75
anos em 2009.
Os Alpes suíços são cruzados por belas estradas e ferrovias sinuosas, mas o melhor e mais
barato meio de conhecer o país de perto é caminhar por sua infindável rede de trilhas. A
população local há muito sabe disso.
Um em cada três suíços se considera um "caminhante ativo". Em média, ele faz cerca de 20
caminhadas de 3,5 horas (cada) por ano. Esses 1,9 milhão de suíços andam a pé 130
milhões de horas por ano.
Hiking é o esporte mais popular da Suíça ao lado do ciclismo. E trilhas não faltam. O país
alpino tem 62.441 km de trilhas sinalizadas (o que corresponde a 1,5 vezes a circunferência
da Terra), mais de um terço (23.089 km) nas montanhas. Para comparar: a rede de estradas
federais, estaduais e municipais é de 71.300 km.
Os três cantões (estados) com mais trilhas são os Grisões (10.344 km), Berna (10.120 km) e
Valais (8.058 km). Há 30 anos esses caminhos são públicos e gratuitos, e fazem parte da
infra-estrutura básica que o Estado oferece à população, conforme prevê o artigo 88 da
Constituição helvética.
O país é atravessado também por quatro rotas internacionais: o caminho europeu E1 (da
Suécia à Itália), a Via Alpina (de Mônaco a Trieste), o Caminho de Santiago (trecho
Rorschach-Genebra) e a Via Francigena – da Francônia (Alemanha) a Roma.
O "fosso do rösti"
A pesquisa baseada no relatório Esporte na Suíça 2008 – que consultou 10.262 pessoas de
15 a 74 anos – revela que o montanhismo é popular entre homens e mulheres de todas as
classes sociais. Jovens, pessoas com pouca formação e os estrangeiros em geral caminham
menos.
Os caminhantes são mais esportivos do que a média da população. Muitos deles também
praticam ciclismo, esqui ou natação. Sem o montanhismo, a Suíça teria mais 170 mil
"inativos", diz o relatório.
Dez por cento dos suíços fizeram pelo menos uma semana de férias de caminhadas nos
últimos cinco anos. O típico adepto do hiking tem entre 40 e 60 anos, mas também 20% das
crianças entre 10 e 14 anos já o praticam.
De maio a outubro de 2008, o estudo foi complementado com entrevistas junto a 2.225
montanhistas. Os motivos mais apontados para a prática do esporte foram o "contato com a
natureza intacta", "movimento físico", "paisagem, montanhas, mundo dos Alpes", "calma,
regeneração e relaxamento", "sociabilidade", "ar fresco" e "aspectos de saúde".
Bota e mochila
Os dois utensílios mais usados nesse esporte são a botas de caminhada (usadas por 90%) e
mochila (mais de 90%). Bastões são usados por menos de 40% dos entrevistados, e
pouquíssimos utilizam o Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Isso também não é necessário. As trilhas na Suíça são bem sinalizadas e indicam a duração
de cada etapa. A sinalização unificada foi introduzida há 75 anos, quando foi criada a
federação Suisse Rando (Schweizer Wanderwege, em alemão).
Durante a Segunda Guerra Mundial, as placas amarelas foram recolhidas por ordem do
exército suíço e guardadas até o fim do conflito para dificultar o movimento de tropas que
eventualmente invadissem o país, como conta o presidente da federação, Peter Jossen.
Hoje as principais fontes de informações para planejar caminhadas são mapas de hiking
(mencionados por 70% dos entrevistados), dicas de conhecidos (60%), livros sobre
montanhismo (54%), bem como prospectos e brochuras (50%). A Suisse Rando publica
uma revista bimensal com tiragem de 23 mil exemplares.
Pelo menos um quarto dos montanhistas também usa a internet para planejar suas
aventuras. O site da agência estatal de turismo (MySwitzerland.com) oferece, por exemplo,
um mapa interativo das trilhas do país, bem como a descrição de 53 rotas regionais e 44
roteiros pagos com duração de uma semana, que custam entre 530 e 1.200 francos,
incluindo pernoite, transporte de bagagem e desconto no transporte público (veja links na
coluna à direita).
A maioria dos montanhistas organiza suas caminhadas sozinho. Em trajetos leves é comum
encontrar famílias inteiras, desde avós até os netos. Uma alternativa agradável é também
andar em grupos de amigos e pernoitar em cabanas rústicas no alto das montanhas.
De acordo com a pesquisa da Suisse Rando, um montanhista gasta em média 43 francos (32
dólares) por caminhada com um pernoite, ou seja, 860 francos por 20 caminhadas ao ano.
Isso inclui transporte, alimentação e hospedagem. A recompensa oferecida pela paisagem
dos Alpes é garantida.