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Charles Baudelaire

( I 821- 1867)

A apologia da paisagem
e a crítica do retrato
(1846, 1859)

Que não se esperede Baudelaire1oenunciadode uma dou


trina. O poeta escreve enquanto crítico e. de um Salão a outro, seu
evoluia tal pontoqueparecesecontradizer.
pensamento Éo caso
de suas concepções em matéria de paisagem. Em 1846. quando a
paisagem histórica, realçada por uma curiosidade histórica ou por
uma fábula moral ainda não havia desaparecido, apesar de sua de
cadência, Baudelaire anuncia seu fim com uma veemência tanto
maior quanto reconhece em Corot, Rousseau e nos "barbizonia-
nos",2os reformadores de um gênero que eles libertam de seus
maus hábitos neoclássicos. Treze anos depois. as consequencias da
reforma Ihe aparecem nitidamente: a paisagem já não tem outra
regra senão a verdade do motivo, nenhum outro método senão a
observação da natureza. A paisagem passa pela cartografia. pela
geologia, pela botânica, pela meteorologia. Ela se pretende uma
ciência exata e Baudelaire deplora a falta de grandeza dessa am
bição, a falta de poesia e de expressão. Delacroix, que transfigura
a natureza e, com a imaginação. pinta o deserto e a tempestade,
e Hugo, que adivinha céus e precipicios em suas manchas de tin

l SobreBaudelaire,ver o volume 1, O mito


dapínrura.
2 de umageraçãodepintorespaisagistas
Designação quetrabalha-
vam em Barbizon, na França, em meados do século XIX, da qual Corot e
Rousseaufaziam parte.

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Charles Baudelaire

elesre
Últimosromânticos,
ta,sãoosquemaistardama abdicar.
sistem à invasãoda pintura a plein air. que basta a Corot. Rousseau,
Courbet e todos os que buscam o realismo.
A paisagem perde sua força quando a preocupação com a
estrita veracidade prevalece sobre a vontade de expressão. No re
trato. a ameaça é diferente e não menos perigosa: e o embeleza
mento. a estilização,a idealização habituais. tal como Ingresprati
ca quando disfarça como belas romanas as burguesas do Segun
do Império. Realismoe idealismo são, portanto, num único movi
mento designados por aquilo que são: sistemas aos quais, segundo
Baudelaire,o pintor recusaa se submeter.

Salão de 1846

Da paisagem
Na paisagem,assimcomo no retrato e no quadrode
história,podem-seestabelecerclassificações baseadas em
métodosdiferentes:portanto, há paisagistascoloristas,
pai-
sagistasdesenhistase imaginativos;naturalistas
idealizando
semsaber,e sectáriosdo clic/vê,que sededicama um gêne-
ro especiale estranho,que sechamapaisagemhistórica.
Quandoda revoluçãoromântica,ospaisagistas, a exem
plo dosmais célebresflamengos, se dedicaram exclusiva-
menteao estudoda natureza;foi o queossalvoue deubri
lho particularà escoladapaisagem moderna.O talento de
lesconsistiusobretudonuma eternaadoraçãodaobravisí-
vel, sobtodososaspectos e em todososseusdetalhes.
Outros, mais filósofose reflexivos,cuidaramsobrem
da
do do estilo,istoé, da harmoniadaslinhasprincipais,
arquiteturada natureza.
Quantoà paisagemde fantasia,queé a expressãodo
devaneiohumano, o egoísmohumanosubstituindo
a na
tureza,foi poucocultivada.Estegênero do
singular, qual

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"A apologia da paisagem e a crítica do retrato"

Rembrandt, Rubens, Watteau, e alguns livros de Natal in«


oferecem
gleses3 os melhores exemplos,e que,em ponto
pequeno,corresponde àsbelas da
decorações Ópera,repre«
sentaa necessidadenaturaldo maravilhoso.
É a imagina
do
ção desenho importada para a paisagem:jardins fabu
losos,horizontes imensos, cursosdégua mais límpidos do
que é natural, e correndo apesar das leis da topografia, ro-
chedosgigantescosconstruídoscom proporçõesideais,bru
masflutuantes como um sonho.A paisagemde fantasiateve
poucos entusiastas entre nós, seja porque foi um fruto pou
co francês, seja porque a escolaprecisou, antesde mais na
da, se retemperar nas fontes puramente naturais.
Quanto à paisagem histórica, da qual desejodizer al-
à
gumas palavras guisa de ofício pelos mortos, não e'nem a
livre fantasia, nem o admirável servilismo dos naturalistas:
é a moral aplicada à natureza.
Que contradição e que monstruosidade! A natureza
não possui qualquer moral além do fato, porque ela é a pró
pria moral; no entanto, tratase de reconstruíla e ordena
la segundo regras mais sadiase puras, regrasque não seen
centram no puro entusiasmo do ideal, e sim em códigos
bizarros que os adeptos não mostram a ninguém. [...]
Agora compreendeis que o é uma boa paisagem trá
gica.É um arranjode modelosde árvores,fontes,túmulos
e umas cinerárias. Os cães são talhados de acordo com um
certo modelo de cão histórico; um pastor histórico não po
de, sob pena de ficar desonrado, se permitir outros cães.
Toda árvore imoral, que sedeu o direito de crescersozinha

3 livroálbumilustrado,contendo epensamentos,
Keepm/ee: poemas
queseofereciano Natal e AnoNovo. Suamodaesteveno augeentre 1825
e 1960. (N. da T.)

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Charles Baudelaire

e a seu modo, é abatida; todo pântano com saposou giri-


nos é enterrado impiedosamente. Os paisagistashistóricos
que ficam com remorso devido a alguns pecadilhos natu-
rais imaginam o inferno com o aspecto de uma verdadeira
paisagem, de um céu puro e uma natureza livre e rica: por
exemplo, uma savanaou uma floresta virgem.

Salão de 1859
A paisagem
Se uma composição de árvores, montanhas, cursos
e
d3agua casas,a que chamamos paisagem,e' bela, não o é
por si mesma, mas por mim, por minha própria graça,pe-
la idéia ou sentimento a que a ela associo.Isso quer dizer,
penso,que todo paisagistaque não sabetraduzir um senti-
mento mediante uma composição de matéria vegetal ou
mineral não é um artista. Bem sei que a imaginação huma-
na, por um esforço extraordinário, pode conceber por um
instante a natureza sem o homem, e toda a massasugestiva
sedispersandono espaço,sem um observadorque delaex-
traiaa analogia,a metáforae a alegoria.É indubitávelque
toda essaordem e harmonia ainda assimconservama qua
lidadeinspiradoraprovidencialrnentedepositadanela;mas,
nessecaso,à falta de uma inteligência que possainspirar,
essaqualidadeseriacomo inexistente. Os artistasqueque-
rem exprimir a natureza, mas não os sentimentosque ela
inspira, submetem-se a uma estranha operaçãoque consis-
te em matar dentro deleso homem pensantee sensível,e,
infelizmente,acrediteque, para muitos, essaoperaçãonada
tem deestranhonem de doloroso.Essafoi a escolaquepre
valeceu,hoje e no passado.Admitirei, seguindoa opinião
geral,que a escolamoderna dos paisagistasé singularmen»
te forte e hábil; masno triunfo e na predominânciadeum

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"A apologia da paisageme a crítica do retrato"

gêneroinferior, no culto todo da natureza,nãopurificada


nem interpretada pela imaginação,vejo um sinal evidente
de uma degradaçãogeral. Detectaremos,semdúvida, algu-
mas diferenças de habilidade prática entre os vários paisa-
gistas,mas essasdiferençassãoínfimas. Alunos de mestres
diversos, todos pintam excelentemente, e quasetodos se
esquecemde que uma paisagemnão tem outro valor senão
o sentimento atual que o artista nela incute. A maioria cai
no erro que eu apontava no começo desseestudo: tomam
o dicionário da arte pela própria arte; copiam uma palavra
do dicionário, acreditando transcreverum poema.Ora, um
poema jamais pode ser copiado; ele deveser composto.As
sim, abrem a janela, e todo o espaçocompreendido no vão
da janela árvores, céu e casa adquire para eleso valor
de um poema composto. Alguns vão mais longe ainda.A
seusolhos, um estudo ja' é um quadro. [...]
Sim, a imaginação faz a paisagem.Compreendo que
um espírito aplicado em tomar notas não possaabandonar-
se às prodigiosas fantasias impregnadasnos espetáculosda
natureza que tem sob os olhos; mas por que a imaginação
foge do ateliê do paisagista?Talvez os artistasque cultivam
essegênero desconfiern excessivamenteda própria memó
ria e adotem um método de cópia imediata, que seadapta
perfeitamente a preguiça de seu espírito. [...]
Não são apenasas pinturas de marinha que estãoau
sentes,um gênero rão poético (não considero como mari
nhascertosdramas militares que ocorrem sobrea água),mas
também um gênero que chamaria de bom grado de paisa
gem das grandes cidades, quer dizer, a coleçãodasgrande
Zase das belezasque resultam de uma poderosa aglomera
ção de homens e monumentos, o fascínio profundo e com
plexo de uma capital antiga e envelhecidanasglórias(: atri
bulações da vida. [...]

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Charles Baudelaire

Tenho saudadeainda, talvezpelo fato de obedecerin


conscientementeaos hábitos de minha juventude, da pai
sagem romântica e inclusive da paisagem romanesca que
existiu no século XVIII. Nossos paisagistas são animais ex
cessivamenteherbívoros. Não se aprazem em nutrirse de
ruínase, salvohomens como Fromentin,í o céu e o deser
to os aterrorizam. Tenho saudadedos grandes lagos que re
presentama imobilidade no desespero, das imensas mon
tanhas,escadariasdo planeta em direção ao céu, de onde
tudo o que antespareciagrande setorna pequeno, dascida-
delas(sim, meu cinismo chega a esseponto), das abadias
rendilhadasde ameiasque semiram nos lúgubres lagos, das
dasconstruçõesninivitas,5 habitadas
pontesgigantescas,
pelavertigem,enfim, de tudo o que seria necessárioinven
tar sejá não existisse. [...]
O senhorvê, caro amigo, que jamais posso conside-
rar a escolhado assuntocomo indiferente, e que, apesardo
amor necessárioque deve fecundar o mais humilde frag
mento, creio que o tema constitui para o artista parte do gê
nio e, para mim, um bárbaro apesarde tudo, parte do pra-
zer. Em suma, encontrei entre os paisagistasapenastalen
tos comportadosou medíocres,com enorme preguiça de
imaginação. Em nenhum deles, pelo menos, vi o encanto
natural,quetão simplesmenteseexprime,dassavanas
e dos
de
prados Carlin6 que
(aposto nãosabem
nemmesmo
o que

4SobreFromentin,vero textoa seguirnestevolume.


5Baudelaire
refere-se arquitetônicos(palácio,mura-
aosesplendores
lhas,ruase canais)dostemposde Senaquerib(705-681 a.C.). (N. daT.)
6 Catlin(1796-1872).
Pintore escritornorte-americano
que
George
fezmuito sucesso
em Paris,em 1845, paraonde levou um grupo de índios
que lhe haviamservidode modelos (ver, de Baudelaire, Salãode I846).

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"A apologia da paisageme a crítica do retrato"

é Catlin), nem a belezasobrenatural


daspaisagens
deDe
Iacroix,nema magníficaimaginaçãoquesederrama
nosde
senhasde Victor Hugo, como o mistério no céu.Falodos
desenhos a tinta nanquim,poisé bemevidentequeempoc-
sia nossopoeta é o rei dos paisagistas.
Gostariadeserlevadodenovoparaosdioramas7
cuja
magia brutal e imensa sabeme impor uma útil ilusão.Pre
firo contemplar algunscenáriosteatraisondeencontro,ex-
pressoscom a arte e concentradosde forma trágica,meus
sonhos mais caros. Essascoisas,porque falsas,estãoinfini-
tamente mais próximas da verdade,enquantoa maioriade
nossospaisagistassãomentirosos,justamenteporquenegli
genciaram mentir.

0 retrato

Não creio que os pássarosdo céu algumavezseencar-


reguern de prover asdespesasde minha mesa,nem que um
leão me dê a honra de servirme de coveiro e de papa-de
funto;8 no entanto,na Tebaidaquemeucérebroconstruiu,
semelhanteaoseremitasajoelhadosque argumentavamcon-
tra a incorrigível caveira ainda recheadacom todasaspés
simasrazõesda carne efêmerae mortal, àsvezesdispute com
monstros grotescos, assombraçõesdiurnas, espectrosda rua,
do salão, do bonde. Diante de mim, vejo a Alma da Bur-
guesia, e acrediteme que, senão temessemacular parasem
pre a tapeçaria do meu quarto, eu lhe arrojaria de bom gra-
do, e com um vigor que ela não imagina, o tinteiro na face.
Eis exatamenteo que ela me sugerehoje, essaAlma despre

7 do cinema,o dioramadeDaguerre
c Boutonfuncio-
Antepassado
nou em Paris entre 1822 e 1849.
ª Comose
passoucomsãoJerônimo.

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Charles Baudelaire

zível,que não é uma alucinação:Na verdade,os poetassão


loucos estranhos ao pretender que a imaginação é necessá-
ria às funções da arte. Que imaginação é necessária, por
exemplo, para fazer um retrato? Para pintar minha alma,
minha alma tão visível, tão clara, tão evidente? Eu posso, e
na realidade sou eu, o modelo, quem consente em fazer o
grosso do trabalho. Sou o verdadeiro fornecedor do artis
ta. Sou, eu sozinho, toda a matéria. Mas respondolhe:
Caput mortuum,9calate!Bestahiperbóreados temposan-
tigos, eterno Esquimó de óculos, ou melhor, de antolhos,
que todas asvisões de Damasco, todas as luzes e clarões não
conseguiram iluminar! Quanto mais a matéria é, em apa
rência, concreta e sólida, mais o trabalho da imaginação é
sutil e laborioso. Um retrato! Que há de mais simples e mais
complexo, de mais evidente e mais proiiando? Se La Bruye
relº tivesse
sidodesprovidodeimaginação,poderiater com
posto seusCaractêres,cuja matéria, no entanto, tão eviden-
te, selhe ofereciaem profusão?E por mais limitado que seja
um assuntohistórico qualquer, que historiador pode van-
de
gloriar-se pintalo e de iluminálo sem imaginação?.
O retrato, um gênero de aparência tão modesta, ne-
de umaimensainteligência.É precisocertamente
cessita
que a obediência do artista seja grande, mas sua intuição
deveserequivalente.Quando vejo um bom retrato,adivi-
nho todos os esforçosdo artista, que inicialmente deveter
visto o que se dava a ver, mas também intuido o que se
ocultava.Há pouco o comparavaao historiador; poderia
tambémcomparalo ao ator que, por dever,assumetodos

9 Literalmente:cabeçamorta.Em sentido ou
figurado,osresíduos
resultadossemvalor. (N. da T.)
lº Um dosescritores
maisadmiradospor Baudelaire.
(N. daT.)

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"A apologia da paisagem e a crítica do retrata"

os papéise todos os figurinos. Nada, sequisermosexami-


nar bem a coisa, é indiferente num retrato. O gesto,a ex-
pressão, a indumentária, o próprio cenário,tudo devecon
tribuir para representar um caráter. Grandes pintores, e
excelentescomo David, quando era apenasum artistado
século XVII, e depois, quando se tornara um mestrede es
cola, e como Holbein em todos os seus retratos, visaram
exprimir com sobriedade mas com intensidade a persona-
lidade que se propunham pintar. Outros procuraramfazer
ainda mais ou de modo diverso. Reynolds e Gérard acres
centaram o elemento romanesco, sempre de acordo com a
índole da personagem: por exemplo, um céu tempestuoso
e atormentado, fundos leves e aéreos,um mobiliário poé-
tico, uma atitude langorosa, uma conduta aventurosaetc.
É um procedimentoperigoso,masnãocondenável,
e infe
lizmente exige talento. Enfim, seja qual for o meio mais
visivelmente adotado pelo artista, sejaele Holbein, David,
Velásquez ou Lawrence, um bom retrato sempreme pare
ce uma biografia dramatizada, ou melhor, um drama na-
tural inerente a qualquer homem. Alguns quiseramrestrin
gir os meios. Seria por incapacidade de empregálos?Seria
na esperançade obter maior intensidadede expressão? Não
sei; ou melhor, estaria inclinado a acreditarque, nesseas
sunto, como em muitas outras coisashumanas, asduas ra-
zões seriam igualmente aceitáveis.Aqui, caro amigo, sou
obrigado, sinto muito, a tocar em um de seusídolos.Refi-
ro-me à escola de Ingres em geral, e em particular ao seu
método aplicado ao retrato. [...]
Uma outra crítica, talvez um elogio aosolhos de al
guns, que os atinge mais vivamente: seusretratos não são
verdadeiramente semelhantes. Pelo fato de reclamar com
insistênciaa aplicaçãoda imaginação,a introduçãoda poe
sia em todas as funções da arte, ninguém devesupor que

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Charles Baudelaire

eu deseje,sobretudono retrato, uma alteraçãoproposital do


modelo. Holbein conhece Erasmo; ele o conheceu e o es-
tudou tão profundamente que o cria de novo e o evoca,
visível, imortal e superlativo. Ingres encontra um modelo
grande, pitoresco e sedutor. Eis, sem dúvida, diz consi-
go, um caráter singular; beleza ou grandeza, vou expres-
sar isto cuidadosamente; nada omitirei, mas acrescentarei
alguma coisaque e'indispensável:o estilo. E sabemoso que
ele entende por estilo; não é a qualidade naturalmente poé-
tica do tema que se deve extrair para tornála mais visível.
É umapoesia extraída
estranha, dopassado.
geralmente Eu
teria o direito de concluir que, se Ingres acrescentaalguma
coisa a seu modelo, é por incapacidade de representalo si
multaneamentegrandee verdadeiro. Com que direito acres-
centar? Da tradição devese tomar apenas a arte de pintar
e não os meios de sofisticação. Esta senhora parisiense,des-
lumbrante das de
vaporosas
exemplo graças um fran-
salão
cês,serádotada por Ingres, à sua revelia, de uma certa gra-
vidade, de uma bonomia romana. Rafael o exige. Os bra-
ços têm uma linha puríssima e um contorno bem sedutor,
semdúvida alguma; mas,um pouco gráceis,falta-lhes,para
alcançaro estilopreconcebido,uma certa dosede adiposi
dadee de linfa matronal. Ingres e'vítima de uma obsessão
o
que obriga continuamente a deslocar,transpore a alte
rar o belo. Assim fazem todos os seusalunos: cada um de-
les,aopôrse à obra,prepara-sesempre,deacordocomseu
gosto dominante,paradefãnnar seumodelo. O senhor
acre
dita queessedefeitosejalevee essacrítica, infundada?

Fonte: C. Baudelaire,Sal㺠de 1846: Da pintura (trad.dc


CleoneAugustoRodrigues)e Salão de 1859:O retrato,A pai-
sagem (trad.de SuelyCassal),in CharlesBaudelaire: e
poesia
prosa,org. de Ivo Barroso,SãoPaulo,NovaAguilar,2003.

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