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Higiene do Trabalho
A segurança não deve ser tratada como uma atividade à parte, já que faz
parte de toda atividade.
Podemos ainda afirmar que a segurança do trabalho é uma estrutura
desenvolvida pelos empregados, empresas e Governo, objetivando garantir a
integridade física e mental de todos.
1.1. 1 CRONOLOGIA
No Mundo:
1700 - Itália
“Factory Act”
É estabelecida a obrigatoriedade de prover máquinas com proteção e
comunicar acidentes do trabalho.
1867 - França
No Brasil:
1919
1941
1943
Aprovação do Decreto-lei nº 5.452 que trata da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), sendo o Capítulo V dedicado à Segurança e Medicina do
Trabalho.
1972
1977
1978
AGENTES FÍSICOS
AGENTES QUÍMICOS
AGENTES BIOLÓGICOS
AVALIAÇÃO
2. AGENTES FÍSICOS
2.1 RUÍDO
2.1.1 CONCEITUAÇÕES
O SOM
NPS = 20 log P / P0
NIS = 10 log I / I0
NWS = 10 log W / W0
ANALISADORES DE FREQUÊNCIA
CALIBRADORES
DOSÍMETRO DE RUÍDO
C1 / T1 + C2 / T2 + ......... + Cn / Tn
Onde:
Cn - tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído
especifico, e
Tn - máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro
deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de
ruído, continuo ou intermitente, superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada
oferecerão risco grave e iminente.
Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
Nível de ruído db(A) Exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Fonte: NR 15
Onde:
NE = nível médio representativo da exposição ocupacional diária.
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho.
Neste critério o limite de tolerância ocupacional diária ao ruído
correspondente a NEN igual a 85 dB (A), e o limite de exposição valor teto para
ruído contínuo ou intermitente é de 115 dB (A). Para este critério considera-se
como nível de ação o valor NEN igual a 82 dB (A).
Onde:
D - dose diária de ruído.
C1 - tempo real de exposição a um nível específico (NPS)
T1 - duração total permitida a esse nível (NPS)
Caso a dose diária esteja entre 50% e 100%, a exposição deve ser
considerada acima do nível de ação, devendo ser adotadas medidas preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem
prejuízos a audição do trabalhador.
Onde:
Np = nível de pico, em dB (Lin), máximo admissível.
n = número de impactos ou impulsos ocorridos durante a jornada diária
de trabalho.
No trabalhador:
- Exame otológico admissional;
- Exame audiométrico periódico;
- rotatividade na função,
- Isolamento dos trabalhadores com problemas ou afastamento dos
mesmos em operações ruidosas.
- Equipamento de proteção individual.
Fonte: http://www.aplequipamentos.com.br/a-necessidade-de-usar-protetores-
auditivos
2.2.2 CONCEITUAÇÃO
S=+M ±C±R–E
onde:
S - calor acumulado no organismo;
M – calor produzido pelo metabolismo;
C – calor ganho ou perdido por condução/convecção;
R – calor ganho ou perdido por radiação;
E – calor perdido por evaporação.
Obs.:
temperatura da superfície do corpo tsc X temperatura ambiente ta
onde
tbn = temperatura de bulbo úmido natural em ºC
tg = temperatura de globo em ºC
tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ºC.
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de
bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio
comum.
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador,
à altura da região do corpo mais atingida.
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural em ºC
tg = temperatura de globo em ºC
tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ºC.
SENTADO
Em repouso 90 58
2.4 UMIDADE
2.5 VIBRAÇÃO
2.5.1 INTRODUÇÃO
Onde:
A = aceleração avaliada em m/s2
A0 = aceleração de referência (10-6 m/ s2)
Sendo:
amj = aceleração média;
fj = fator de multiplicação em função do eixo considerado (f = 1,4 para os
eixos “x” e “y” e
“ f ”= 1,0 para o eixo “z”).
- Aceleração resultante de exposição parcial (arepi): corresponde à
aceleração média resultante representativa da exposição ocupacional relativa à
componente de exposição “i”, ocorrida em uma parcela de tempo da jornada
diária, considerando os três eixos ortogonais. Este parâmetro poderá ser
resultado de uma média aritmética das acelerações obtidas cada vez que a
componente de exposição é repetida.
- Aceleração resultante de exposição (are): corresponde à aceleração
média resultante representativa da exposição ocupacional diária, considerando os
três eixos ortogonais e as diversas componentes de exposição identificadas,
definida pela expressão que segue:
Sendo:
arepi = aceleração resultante de exposição parcial;
ni = número de repetições da componente de exposição “i” ao longo da
jornada de trabalho;
Ti = tempo2 de duração da componente de exposição “i”;
m = número de componentes de exposição que compõem a exposição
diária;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho.
Sendo:
are = aceleração resultante de exposição;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho expresso em
horas ou minutos;
T0 = 8 horas ou 480 minutos.
- Componente de exposição: parte da exposição diária que pode ser
representada por um único valor de aceleração resultante de exposição parcial
(arep). A componente de exposição pode ser decorrente de uma única operação
ou consequência de duas ou mais operações executadas de forma sequencial.
- Fator de crista (FC): módulo da razão entre o máximo valor de pico de
aj(t) e o valor de amj, ambas ponderadas em frequência.
- Forças de preensão: forças exercidas pelo trabalhador para segurar a
ferramenta ou a peça que está sendo trabalhada.
- Grupo de exposição similar (GES): corresponde a um grupo de
trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte deste grupo seja
representativo da exposição de todos os trabalhadores que o compõem.
- Limite de exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que
representa condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores
possa estar exposta repetidamente sem sofrer efeitos adversos que possam
resultar em dano à sua saúde.
- Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à
vibração causem danos à saúde do trabalhador e evitar que o limite de exposição
seja ultrapassado.
- Ponto de medição: ponto (s) localizado (s) na zona de exposição, ou
próximo (s) a esta, cujos valores obtidos sejam representativos da exposição da
região do corpo atingida
- Valor da dose de vibração (VDVj): corresponde ao valor obtido a partir
do método de dose de vibração à quarta potência3 determinado na direção “j”,
sendo que “j” corresponde aos eixos ortogonais “x”, “y” ou “z”, expresso em
m/s1,75.
- Valor da dose de vibração (VDVji): corresponde ao valor de dose de
vibração, determinado na direção “j”, relativo às “s” amostras da componente de
exposição “i” que foram mensuradas, definido pela expressão que segue:
- Valor da dose de vibração da exposição parcial (VDVexpji): corresponde
ao valor de dose de vibração representativo da exposição ocupacional diária no
eixo “j”, relativo à componente de exposição “i”, que pode ser obtido por meio da
expressão que segue:
Sendo:
VDVji = valor da dose de vibração medido no eixo “j”, relativo à
componente de exposição “i”;
Texp = tempo total de exposição à vibração, ao longo de toda a jornada
de trabalho, decorrente da componente de exposição “i” em estudo. Corresponde
ao número de repetições da componente vezes o seu tempo de duração;
Tamos = tempo total utilizado para a medição das “s” amostras
representativas da componente de exposição “i”, em estudo:
Tamos = Σ1s Tk
Sendo:
Tk = tempo de medição relativo à késima amostra selecionada dentre as
repetições da componente de exposição “i”;
s = número de amostras da componente de exposição “i” que foram
mensuradas;
fj = fator de multiplicação em função do eixo considerado
(f = 1,4 para os eixos “x” e “y” e f = 1,0 para o eixo “z”).
- Valor da dose de vibração da exposição (VDVexpj): corresponde ao valor
de dose de vibração representativo da exposição ocupacional diária em cada eixo
de medição, que pode ser obtido por meio da expressão que segue:
Sendo:
VDVexpji = valor da dose de vibração da exposição representativo da
exposição ocupacional diária no eixo “j”, relativo à componente de exposição “i”;
m = número de componentes de exposição que compõem a exposição
diária.
- Valor da dose de vibração resultante (VDVR): corresponde ao valor da
dose de vibração representativo da exposição ocupacional diária, considerando a
resultante dos três eixos de medição, que pode ser obtido por meio da expressão
que segue:
Sendo:
VDVexpj = valor da dose de vibração da exposição, representativo da
exposição ocupacional diária no eixo “j”, sendo “j” igual a “x”, “y” ou “z”.
- Síndrome da vibração em mãos e braços (SVMB): corresponde à
terminologia utilizada para se referir ao conjunto de sintomas de ordem vascular,
neurológica, osteoarticular, muscular e outros, ocasionados pela exposição
ocupacional à vibração em mãos e braços.
Segundo a norma ISO 2531 a exposição diária as VCI pode acarretar além
de danos permanentes a região espinhal problemas não menos importantes nos
sistemas urinário, circulatório e nervoso central.
2.6.1 CONCEITUAÇÃO
ppx = P. X %
Sendo:
ppx = Pressão parcial do gás "X"
P = pressão total do gás (absoluta)
X% = porcentagem do gás "X" por volume na mistura
Observações:
- Por exemplo as pressões parciais do nitrogênio e do oxigênio no ar
comprimido a 0 m e a 40 m de profundidade são, respectivamente:
0 m (pressão de 1 ATM) – 0,8 ATM de N2 e 0,2 ATM de O2
Onde:
Pi = pressão do gás inerte
Pio = pressão do gás inerte no tempo zero
k = constante
t = tempo
Observação:
Dessa forma em função da resposta de alguns tecidos surge a necessidade
de se aumentar ou diminuir a pressão vagarosamente e em estágios que são
função da pressão e do período de exposição a que o trabalhador foi submetido.
Deverá estar presente no local, pelo menos, uma pessoa treinada nesse
tipo de trabalho e com autoridade para exigir o cumprimento, por parte dos
empregados, de todas as medidas de segurança preconizadas neste item.
3. AGENTES BIOLOGICOS
3.1 CONCEITUAÇÃO
3.4 INSALUBRIDADE
Com relação ao agrupamento dos gases e vapores cabe aqui ressaltar que
são conceitos diferentes e que devem ser conhecidos no sentido de facilitar o
reconhecimento e a avaliação de suas concentrações em um espaço laboral:
a) Gases – substâncias que em condições normais de temperatura e
pressão estão em estado gasoso;
b) Vapores – fase gasosa de uma substância que, em condições normais
de temperatura e pressão, é líquida ou sólida (vapores de água e vapores de
gasolina);
Obs.
A concentração nesse caso é obtida pela seguinte fórmula:
C = m / Va
Onde:
C – concentração;
m – massa da amostra em mg;
Va – volume amostrado em m3
3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
. perigos e os efeitos adversos para a saúde e meio ambiente
7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
. medidas técnicas para a prevenção da exposição humana e do
meio ambiente
. embalagem apropriada e imprópria
. prevenção de incêndio e explosão
. necessidade de ventilação
. materiais incompatíveis
9 - PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS
. . aspecto, estado físico, forma, cor e odor
. ponto de fulgor
. pressão de vapor
. densidade em água
. limiar do odor
. ponto de ignição
. peso molecular
. densidade no ar
. limites de exposição: TLV TWA, STEL
. ponto de ebulição
. limites de inflamabilidade: LIE, LSE
. solubilidade em água
. incompatibilidades
10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
. condições específicas que tornam o produto instável ou que possa
reagir perigosamente
. materiais ou produtos incompatíveis
. necessidade de inibidores ou de aditivos para evitar reação
perigosa
. produtos que podem ser formado se houver decomposição
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
. efeitos agudos, crônicos, local, sensibilização
. característica cancerígena, mutagênica, teratogênica
. produtos que causam efeito aditivo ou sinérgico
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
. mobilidade
. persistência / degradabilidade
. bioacumulação
. impacto ambiental esperado
15 - REGULAMENTAÇÕES
. riscos e medidas de segurança conforme descrição no rótulo
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
. outras características importantes não citadas nos itens anteriores
. treinamentos especiais e restrições ao uso do produto
. bibliografia
Para uma avaliação adequada são necessárias além das informações sobre
o processo de trabalho e caracterização da exposição as informações sobre os
agentes presentes no ambiente e suas possíveis interações, as medidas de
controle existentes, as condições de manuseio e operação, e as condições
ambientais, dentre outras variáveis. A seguir estão apresentadas as principais
ações de planejamento de forma a garantir uma boa performance na avaliação
4.5.1 DIMENSIONAMENTO DO TAMANHO DA AMOSTRA E
INDICAÇÃO DO LOCAL DE COLETA
Cabe salientar que a amostragem contínua pode ainda ser classificada em:
amostra única de período completo; amostras consecutivas de período completo,
e Amostras de período parcial.
Na amostragem completa da jornada com várias amostras consecutivas
(melhor forma de amostragem) a precisão cresce com o número de amostras,
como por exemplo, 8 amostragens de 1 hora cada é mais precisa do que 2
amostragens de 4 horas cada;
suspenso
4.6 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
5. AVALIAÇÃO DE AERODISPERSÓIDES
5.1 CONCEITUAÇÃO
Muitas ocupações expõem trabalhadores ao risco de inalação de poeiras
causadoras de pneumoconiose (asbestose, siderose, silicose, etc.) e estão
relacionadas a diversos ramos de atividades, tais como mineração, construção
civil, metalurgia, cerâmica, vidros, acabamento de pedras etc.
5.2.1 ASBESTO
5.2.2 SÍLICA
Os limites de tolerância para fumos metálicos poeira total e respirável,
expressos em mg/m3, estão apresentados respectivamente pelas seguintes
expressões:
a) Poeira total
LT = 24 / % SiO2 + 3 (mg/m3)
b) Poeira respirável
LT = 8 / %SiO2 + 2 (mg/m3)
FUMOS METÁLICOS
C1 + C2 + .... + Cn = 1
Onde:
Cn – concentração do agente n;
LTn – limite de tolerância do agente n.
V= Qm x t
1000
Sendo:
V = volume de ar amostrado em m3
Qm = vazão média em l/min
t = tempo total de coleta em minutos
C= m
V
Sendo:
C = concentração da amostra em mg/m3
m = massa da amostra em mg
V = volume de ar amostrado em m3
c) Os resultados de concentração de material particulado de cada
amostra são utilizados para o cálculo da concentração média ponderada pelo
tempo para a jornada de trabalho, conforme a seguinte expressão:
5.7 APLICAÇÕES
5.7.1 EXEMPLO 1:
V= q x t
1000
C = M 2,5 mg C = 4,9 mg / m³
V 0,51 m³
5.7.2 EXEMPLO 2:
- poeira total:
- tempo de amostragem - 300 min
- vazão da bomba - 2 l/min
- massa da amostra - 4 mg
- percentual de sílica livre cristalizada na amostra - 3%
- poeira respirável:
- tempo de amostragem - 300 min
- vazão da bomba - 1,7 l/min
- massa da amostra - 1,5 mg
- percentual de sílica livre cristalizada na amostra - 0,5 %
V= q x t
1000
V = 0,6 m³
- concentração da poeira:
C =P
V
C= 4 mg
0,6 m³
C = 6,6 mg/m³
- limite de tolerância:
LT = 24 = 24 = 4 (mg/m³)
% quartzo + 3 3+3
- cálculos para a poeira respirável:
V= q x t
1000
- concentração da poeira:
C= P
V
C= 1,5 mg
0,51 m3
C = 2,9 mg / m³
- limite de tolerância:
LT = 8 = 8
% quartzo + 2 0,5 + 2
LT = 3,2 (mg/m³)
6. GASES E VAPORES
Fonte: http://www.fasteronline.com.br/products/detector-de-4-gases-lel-o2-co-
h2s-com-sensor-lel-infravermelho-gas-clip
Fonte: http://www.criffer.com.br/produtos/p.asp?id=36&produto=tubo-de-
carvao-ativado-50-100mg#prettyPhoto/0/
b) Impinger - consiste em um frasco de vidro onde será colocada uma
solução adequada para a retenção do contaminante (solução absorvente). O
impinger e conectado a bomba de aspiração através de uma mangueira flexível.
A bomba forcara a passagem de um determinado volume de ar pela solução que
reterá ou reagirá com o contaminante, absorvendo-o.
Fonte: Peixoto e Ferreira, 2012
Fonte: http://www.fasteronline.com.br/products/amostrador-passivo-para-
vapores-organicos-carvao-ativado-350-mg-5-un
Onde:
L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro 1.
F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro 2.
Fonte: http://www.grupomednet.com.br/medicina-trabalho/ppra-pcmso-ltcat-
aso-ppp/norma-regulamentadora-15-11.html
O limite de tolerância será considerado excedido quando a média
aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro 1.
6.3 APLICAÇÕES
i. EXEMPLO 1:
Vm = LT . FD
Vm = 20 . 1,5 = 30
QUADRO 1 QUADRO 2
medição concentração (ppm) medição concentração (ppm)
1 820 1 720
2 860 2 780
3 800 3 700
4 740 4 850
5 700 5 1000
6 750 6 980
7 800 7 880
8 450 8 800
9 800 9 500
10 300 10 750
(820+860+800+740+ 700+750+800+450+800+300) / 10 =
Vm = LT . FD
Fonte: https://www.bergo.com.br/produtos/detalhes/mascara-facial-inteira-
sperian-opti-fit-silicone-ca-19376
b) Peça semi-facial: cobre a boca e o nariz, e se apoia sob o queixo.
Fonte: http://multimedia.3m.com/mws/media/43673P/6000-series-half-mask-
eu.jpg
c) Peça Um quarto Facial: cobre a boca e o nariz, e se apoia sobre o
queixo.
Fonte: http://www.americanaepi.com.br/mascaras-e-respiradores.php
d) Capuz: envolve a cabeça e o pescoço, podendo cobrir parte dos
ombros.
Fonte:
http://www.protecaoglobal.com/shop/produtoInfo/187/Prote%C3%A7%C3%A3o
-Prote%C3%A7%C3%A3o-Respirat%C3%B3ria-Capuz-de-Fuga-S-Cap---MSA
Fonte: http://www.americanaepi.com.br/mascaras-e-respiradores.php
Observação: Os Respiradores Purificadores podem ainda ser:
- respiradores não motorizados: o ar chega até a zona respiratória através
da ação de inspirar.
Fonte: http://www.epihaus.com.br/#!blank-5/tuuqo
- respiradores motorizados: o ar chega até a zona respiratória forçado por
uma ventoinha.
Fonte: http://www.epihaus.com.br/#!blank-5/tuuqo
b) Respiradores de adução de ar – se utiliza do ar de uma fonte externa.
Estes respiradores são classificados ainda de acordo com o método pelo qual o ar
respirável é fornecido e também pelo sistema usado para regular o suprimento
de ar em:
- respirador de ar natural;
Fonte: http://www.ibrbrasil.ind.br/mascara-respiratoria-ar-mandado
- respirador de linha de ar comprimido;
Fonte: http://www.aplequipamentos.com.br/protecao-respiratoria/equipamentos-
linha-de-ar/mascara-linha-de-ar-duo-twin
- aparelho autônomo ou máscara autônoma
Fonte: http://www.epihaus.com.br/#!blank-5/tuuqo
Cabe observar que a linha de ar comprimido pode ser:
- de fluxo contínuo – garante uma pressão ligeiramente positiva dentro da
cobertura das vias respiratórias.
- de demanda com pressão positiva – válvula de exalação garante que a
pressão dentro da peça facial seja mantida acima da pressão ambiente.
- de demanda sem pressão positiva – válvula de demanda garante o fluxo
de ar exclusivamente durante a inalação.
Fonte: http://www.destrabrasil.com.br/categoria-produto/filtros/filtros-
mecanicos/
c) P3: Além das classes P1 e P2 são de uso contra partículas de metais
radionuclídeos, poeira de sílica com diâmetro menor que 2μm e fibra de asbestos
com concentração superior a 10 fibras/cm3.
Fonte: http://www.destrabrasil.com.br/categoria-produto/filtros/filtros-
mecanicos/
Fonte: http://www.destrabrasil.com.br/produto/gma-3/
b) Gases ácidos (exceto CO);
Fonte: http://www.destrabrasil.com.br/wp-content/uploads/2014/10/GMC-2.jpg
c) Amônia;
Fonte: http://www.destrabrasil.com.br/produto/gmd-3/
d) Gases e vapores especiais (vapor de mercúrio, monóxido de carbono e
outros).
7.1 INTRODUÇÃO
B. Radiações Não Ionizantes: as que não possuem energia suficiente para ionizar os
átomos e as moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas:
➱ luz visível(branca);
➱ infravermelho;
➱ ultravioleta;
➱ microondas de aquecimento;
➱ microondas de radiotelecomunicações;
Ao nos referirmos que o núcleo do átomo possui carga elétrica positiva e que
representa a quase totalidade da massa do átomo, enquanto que os elétrons são
eletricamente negativos, chegamos a conclusão que se o número de elétrons
periféricos de um átomo for igual ao número de prótons do respectivo núcleo, o
átomo tem carga elétrica total nula e que trata-se de um átomo em estado
neutro.
1 Sv = 100 rem.
Deverão ainda ser informados mensalmente acerca dos níveis de radiação a que
se encontram sujeitos, bem como do resultado dos exames médicos de vigilância
a saúde a que são submetidos.
A radiação eletromagnética é constituída por vibração simultânea de campos
magnético e elétrico, perpendiculares entre si.
As radiações eletromagnéticas ionizantes de interesse são os raios X e a radiação
gama.
Raios X
Raio X é a denominação dada à radiação eletromagnética de alta energia que tem
origem na eletrosfera ou no freamento de partículas carregadas no campo
eletromagnético do núcleo atômico ou dos elétrons.
7.2.2 RADIOATIVIDADE.
Ernest Rutherford, em 1899, por meio de uma experiência simples, contribuiu para
elucidar a natureza da radioatividade. Uma amostra do material radioativo foi colocada
dentro de um recipiente de chumbo contendo um orifício. A radiação produzia um ponto
brilhante em uma placa de sulfeto de zinco, colocada diante do orifício.
Desintegração Alfa (α )
As partículas alfa são núcleos de hélio, constituídos por dois prótons e dois nêutrons,
tendo duas cargas positivas.
As partículas alfa são emitidas como energias discretas e características do núcleo
pai. A desintegração alfa é característica de núcleos pesados (Z > 82), salvo exceções,
sendo que a maioria dos nuclídeos emissores alfa são naturais.
Desintegração Beta
Isto ocorre quando um dos raios-X emitidos colide com um dos elétrons que
permaneceram nos orbitais atômicos e cede energia a esse elétron, deslocando-o de seu
orbital.
Os raios γ são emitidos dos núcleos radioativos com energias bem definidas,
correspondentes à diferença entre os níveis de energia de transição do núcleo que se
desexcita.
A transição pode ocorrer entre dois níveis excitados ou entre um nível excitado e o
nível fundamental. Deste modo, pode haver a emissão de um ou mais raios γ em cada
desintegração.
Por exemplo, o Cobalto-60, após desintegração beta, tem como resultado o segundo
nível de excitação do Níquel-60 que, como consequência, emite dois gamas, um de 1,17
MeV e outro de 1,33 MeV.
N = N0 exp (- λ.t )
Sendo esta a expressão da Lei da Desintegração Radioativa, que mostra que o
número de átomos de um radionuclídeo diminui exponencialmente com o tempo.
De maneira similar, a atividade de uma fonte radioativa, no tempo t, é expressa por:
A = A0 exp (- λ.t )
Meia-Vida
A meia-vida de um isótopo radioativo, t1/2, é o tempo necessário para que metade
dos átomos contidos numa amostra desse isótopo sofra desintegração, ou seja, é o tempo
necessário para que N seja igual a N0/2.
A relação matemática existente entre λ e t1/2 pode ser obtida substituindo-se, na
equação anterior, N por N0/2 e t por t1/2.
N0/2 = N0.exp (-λ .t1/2)
8. EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
8.1 INTRODUÇÃO.
As propriedades da matéria são afetadas pela radiação em função do tipo de
processo associado à absorção de energia:
Excitação e /ou produção de íons, ativação nuclear ou, ainda, no caso específico
de nêutrons, à produção de núcleos radioativos.
Tendo em vista que justamente esses elétrons estão envolvidos nas ligações
químicas de átomos em moléculas, não é de surpreender que o comportamento
químico dos átomos ou das moléculas, ambos alterados pela radiação, seja
diferente de seu comportamento original.
A remoção de elétrons pode provocar a quebra de uma molécula e seus
fragmentos, dependendo da estabilidade química, podem se combinar, de
algumas maneiras diferentes, com o material do meio circundante.
Assim, para que um estudo sobre os efeitos da radiação a baixas doses seja
estatisticamente válido, é preciso observar uma população de milhões de pessoas
expostas a esses níveis baixos de radiação, durante várias gerações, já que os
organismos dispõem de mecanismos de reparo e, mesmo que haja morte celular,
as células podem vir a ser prontamente substituídas por meio de processos
metabólicos normais, “neutralizando”, assim, o efeito em estudo.
Os efeitos das radiações ionizantes sobre os organismos vivos dependem não
somente da dose por eles absorvida, mas, também, da taxa de absorção (aguda
ou crônica) e do tecido atingido.
Assim, por exemplo, os efeitos relacionados a uma determinada dose são muito
menores quando essa dose é fracionada e recebida em pequenas quantidades
ao longo do tempo, uma vez que os mecanismos de reparo das células podem
entrar em ação entre uma dose e outra. É, também, sabido que o dano infringido
em células quando estas estão em processo de divisão é maior, tornando os
respectivos tecidos e órgãos mais radiosensíveis que outros constituídos por
células que pouco ou nunca se dividem, ou seja, a radiosensibilidade é
inversamente proporcional à especificidade da célula.
Quando células em uma cultura são expostas à radiação ionizante, pode ser
mostrado, para a maioria dos efeitos observados, que a quantidade de energia
absorvida pela célula é, claramente, uma variável muito importante.
São aquelas radiações que não tem energia suficiente para arrancar elétrons de
um átomo.
➱ duração da exposição
➱ comprimento de onda da radiação produzida
➱ nível de energia.
8.6.1 LASER
O conceito começou a ter aplicação prática nos anos 70 em várias áreas, desde a
medicina, indústria, passando pelas áreas militar e de comunicações.
Na indústria metalomecânica e de automóveis tem aplicação em operações de
solda, perfuração e corte, permitindo:
➱ meio emissor ou meio laser: gasoso (ex.: CO2), sólido (ex.: cristal de rubi) ou
líquido (ex.: corantes orgânicos)
➱ queimadura da córnea;
➱ lesão grave da retina (não se pode esquecer que o poderoso feixe de luz do
laser pode ser concentrado por focagem na retina)
➱ evitar a exposição direta dos olhos em relação ao feixe laser e aos espelhos;
➱ permanecer alerta durante as operações de ajustamento, lembrando-se
sempre que o feixe permanece perigoso mesmo a longas distâncias;
Será ainda necessário outro tipo de precauções uma vez que, aliadas ao
processo, existem outras situações perigosas, a saber:
➱ riscos elétricos: dado que são sempre necessárias altas voltagens para excitar
o meio emissor, as operações de manutenção deverão ser feitas por pessoal
especializado e sempre com a corrente desligada;
9. FUNDAMENTOS DA FÍSICA
9.1.1 Introdução
O nêutron não possui carga elétrica e tem uma massa aproximadamente igual à
do próton. Assim, o núcleo possui uma carga elétrica positiva cujo tamanho
depende do número de prótons nele contidos.
O átomo de um elemento possui uma massa bem definida, cujo valor exato é
determinado em relação à massa de um elemento tomado como padrão.
O próton possui uma massa de 1,00759 u.m.a., valor muito semelhante à massa
do átomo de hidrogênio, e uma carga positiva igual a 1,6021.10-19 C.
9.1.4 Nuclídeo
Generalizando:
Normalmente, omite-se o número atômico como subíndice, uma vez que o
57
símbolo químico é suficiente para identificar o elemento, por exemplo: Fe, 4He ,
198
Au.
9.1.5 Isótopos
Isótopos são nuclídeos que possuem o mesmo número atômico Z mas massas
atômicas (A) diferentes, isto é, os isótopos têm o mesmo número de prótons,
porém diferente número de nêutrons (N) e, como consequência, diferente
número de massa A. O fato dos isótopos possuírem o mesmo número atômico
faz com que se comportem quimicamente de forma idêntica.
38 37 57 60
Exemplos: Cl e Cl ; Co e Co
9.1.6 Isóbaros
57 57
Exemplo: Fe e Co
9.1.7 Isótonos
30 31
Exemplo: Si14 e P15
9.1.8 Elemento
Elemento (X) é uma substância que não pode ser decomposta, por ação química
normal, em substâncias mais simples. A definição de elemento engloba sua
mistura natural de isótopos, uma vez que a maioria dos elementos é formada por
vários isótopos. Por exemplo, o estanho natural é formado pela mistura de dez
isótopos.
E = mc2
onde c = 2,99776.1010 cm/s é a velocidade da luz no vácuo.
226 222
Ra88 → Rn86 + energia
E = 931 ∆m
As partículas que constituem um núcleo estável são mantidas juntas por forças
de atração fortes e, portanto, para separá-las, é necessário realizar trabalho até
que elas se mantenham afastadas por uma grande distância. Ou seja, energia
deve ser fornecida ao núcleo para separá-lo em seus constituintes individuais, de
tal forma que a energia total dos constituintes, quando suficientemente
separados é maior do que aquela que têm quando formam o núcleo.
Verifica-se que a massa real de um núcleo é sempre menor que a soma das
massas dos núcleons que os constituem. Esta diferença de massa, conhecida por
defeito de massa, quando convertida em energia, corresponde à energia de
ligação do núcleo Tomando, por exemplo, o átomo de 4 He, tem-se:
massa do núcleo do hélio = 4,00150 u.m.a.
massa do próton = 1,00728 u.m.a.
massa do nêutron = 1,00867 u.m.a.
massa total: 2p + 2n = 4,03190 u.m.a.
Pode ser observado que a diferença entre o valor da soma das massas dos
constituintes do núcleo e a massa do núcleo é de 0,03040 u.m.a. Como 1 u.m.a.
é equivalente a 931 MeV, temos que a diferença das massas eqüivale a 28,3
MeV, que representa a energia de ligação do núcleo do átomo de Hélio.
Uma vez que o elétron é uma partícula carregada e em movimento, ela cria um
campo magnético e se constitui em pequeno ímã, razão pela qual se orienta em
qualquer campo magnético externo. As diferentes orientações que um elétron
pode tomar vêm definidas pelo terceiro número quântico, o número quântico
magnético, cujo valor também é inteiro, positivo, negativo ou nulo.
Embora fótons não possuam massa, eles possuem campos elétricos e magnéticos
que se movem continuamente sob a forma de ondas senoidais.
v = f .λ
9.3 RADIOATIVIDADE
Material Radioativo
Foi observado, também, que a radiação gama (γ) não era desviada de sua
trajetória sob a ação do campo magnético e apresentava as mesmas
características dos raios-X, ou seja, uma onda eletromagnética de alta energia.
As partículas alfa são núcleos de hélio, constituídos por dois prótons e dois
nêutrons, tendo duas cargas positivas.
A A-4 4
X Z Y Z-2 + He 2 + Q sendo Q a energia liberada no processo de
desintegração, oriunda da diferença de massa existente entre o núcleo pai e os
produtos da desintegração.
A A
X Z Y Z+1 + β- + ν + Q
A A
XZ Y Z-1 + β+ + ν + Q
O pósitron possui a mesma massa do elétron e sua carga tem valor absoluto
igual à do elétron, porém com sinal positivo. De maneira análoga às partículas
beta negativas, as partículas beta positivas são emitidas em um espectro
contínuo de energia. Neste caso, a energia máxima está na faixa de 0,3 - 1,4
MeV, para os nuclídeos mais comuns.
Após a captura do elétron, este deixará uma vaga no seu nível orbital, que será
preenchida por outro elétron de camadas mais externas, dando origem à emissão
de raios-X (chamados de característicos).
Os raios γ são emitidos dos núcleos radioativos com energias bem definidas,
correspondentes à diferença entre os níveis de energia detransição do núcleo que
se desexcita. A transição pode ocorrer entre dois níveis excitados ou entre um
nível excitado e o nível fundamental. Deste modo, pode haver a emissão de um
ou mais raios γ em cada desintegração.
Massa: Partículas mais leves tem alcance maior que partículas mais pesadas de
mesma energia e carga. A dependência do alcance em relação à massa é,
algumas vezes, expressa como função de velocidade da partícula.
Carga: Uma partícula com menos carga possui alcance maior que uma partícula
com mais carga.
As partículas α, por exemplo, pelo fato de serem pesadas e possuírem carga +2,
interagem muito intensamente com a matéria. Seu poder de ionização é muito
alto, perdendo toda a energia em poucos micrometros de material sólido ou em
alguns centímetros de ar. Isso significa que o poder de penetração das partículas
alfa é muito pequeno, sendo a espessura de uma folha de papel suficiente para
blindar todas as partículas emitidas por uma fonte alfa.
Já as partículas β, pelo fato de possuírem massa muito menor do que a das
partículas α e, ainda, uma carga menor, também apresentam poder de ionização
mais baixo. Isto significa que seu poder de penetração é maior do que o das
partículas α e, portanto, é necessária uma espessura maior de material para que
ocorra a perda de toda sua energia.
T = hν - Be
onde h é a constante de Planck, ν é a frequência da radiação e Be é a energia de
ligação do elétron orbital.
Efeito Comptom, onde o fóton interage com um elétron periférico do átomo, mas
cede apenas parte de sua energia, resultando na emissão de um fóton com
energia menor e que continua sua trajetória dentro do material e em outra
direção.
γ e- + e+ + E
226 222 4
Ra 88 → Rn 86 + He 2 ( emissão α )
234 234
Th 90 → Pa 91 + β- ( emissão β )
Vm = (N0 - N)/ (t - t0 )
ou
Vm = - ( N - N0 )/ (t - t0 ) = - ∆N / ∆t
A velocidade instantânea de desintegração num intervalo de tempo infinitésimo
dt, ou seja, quando ∆t tende a zero, é dada pela derivada de N em relação a t,
dN/dt , com o sinal negativo.
A = dN/dt
1 Bq = 1 desintegração/segundo
dN/dt = -λN
Assim,
dN/N = - λ.dt
N = N0 exp (- λ.t )
238
A série do U é integrada por 18 radioisótopos, com 3 bifurcações, terminando
206
no Pb, isótopo estável.
235 207
A série do U contem 17 isótopos, com 5 bifurcações, terminando no Pb,
232
estável e a série do Th apresenta, apenas, 13 isótopos, com duas bifurcações,
208
terminando no Pb, também estável.
238
O urânio natural é constituído em 99,28% pelo U, que se desintegra conforme
235
descrito na Tabela 1, e em 0,72% pelo U. Quando a meia vida do nuclídeo pai
é muito mais longa que a do filho, um equilíbrio, denominado secular, é
estabelecido. No equilíbrio secular, as atividades dos pais e filhos tornam-se
iguais.
Assim,
27
Al 13 + 4 He 2 → 1
n 0 + 30
P 15
A
X Z +1n 0 → A+1
X Z + radiação γ
A 1 A 1
X Z + p 1 → X Z+1 + n 0
A A-1
X Z + 1p1 → Y Z+1 + 2 .1 n 0
A 4 A+2 1
X Z + He 2 → X Z+2 +2. n 0
235
U92 + 1n 0 → 236
U92 + γ (raio)
235
U92 + 1n 0 → 141
Ba56 + 91
Kr36 + 4 . 1n 0
99 99m 99 99
Mo → Tc → Tc → Ru 67 h
Na condição acima (t 1/2 do pai > t 1/2 do filho) um equilíbrio transiente é
99 99m
estabelecido entre Mo e Tc, em um tempo t, quando a razão entre as
quantidades desses dois radionuclídeos torna-se constante, sendo a atividade do
filho levemente superior à do pai. No caso de geradores, o radionuclídeo filho é
quimicamente separado do pai, antes de ser empregado em práticas médicas e
em pesquisa.
10.1 INTRODUÇÃO
Assim, para que um estudo sobre os efeitos da radiação a baixas doses seja
estatisticamente válido, é preciso observar uma população de milhões de pessoas
expostas a esses níveis baixos de radiação, durante várias gerações, já que os
organismos dispõem de mecanismos de reparo e, mesmo que haja morte celular,
as células podem vir a ser prontamente substituídas por meio de processos
metabólicos normais, “neutralizando”, assim, o efeito em estudo.
Os efeitos das radiações ionizantes sobre os organismos vivos dependem não
somente da dose por eles absorvida, mas, também, da taxa de absorção (aguda
ou crônica) e do tecido atingido. Assim, por exemplo, os efeitos relacionados a
uma determinada dose são muito menores quando essa dose é fracionada e
recebida em pequenas quantidades ao longo do tempo, uma vez que os
mecanismos de reparo das células podem entrar em ação entre uma dose e
outra. É, também, sabido que o dano infringido em células quando estas estão
em processo de divisão é maior, tornando os respectivos tecidos e órgãos mais
radiosensíveis que outros constituídos por células que pouco ou nunca se
dividem, ou seja, a radiosensibilidade é inversamente proporcional à
especificidade da célula.
Quando células em uma cultura são expostas à radiação ionizante, pode ser
mostrado, para a maioria dos efeitos observados, que a quantidade de energia
absorvida pela célula é, claramente, uma variável muito importante.
Uma vez que a água é o principal componente das células, sendo responsável
por cerca de 70% da composição celular, a maior parte da radiação incidente é
por ela absorvida, dando lugar às seguintes espécies reativas:
H2O+ → •OH + H+
A molécula d’água ionizada, H2O+ , pode, também, se dissociar, dando formação
ao íon hidrogênio e ao radical livre hidroxila, conforme ilustrado acima.
É possível, ainda, por radiólise da molécula d’água, a formação dos radicais livres
hidrogênio e hidroxila que, sendo altamente reativos – em decorrência da
presença, nas respectivas últimas camadas eletrônicas, de um elétron isolado ou
não emparelhado – interagem quimicamente entre si ou com as moléculas do
meio, modificando-as.
As reações acima irão sempre competir com as reações que levam ao dano das
moléculas biológicas presentes no sistema, conforme abordado a seguir.
O efeito eritema, por exemplo, é observado para uma dose limiar da ordem de
3,5 Sv (350 rem).
Efeitos Determinísticos: são aqueles que surgem num curto espaço de tempo
(dias, horas, minutos) a partir de um valor de dose limiar e sua gravidade é
função do aumento dessa dose.
Estes efeitos incluem inflamação e ulceração da pele, náusea, vômito, anorexia,
diarréia, queda de cabelos, anemia, hemorragia, infecções, etc.
Esses efeitos são atribuídos, principalmente, à morte celular ou perda de
capacidade de reposição de células de vida biológica relativamente curta, ou
seja, aquelas que devem se manter em permanente estado de reprodução como
as da medula óssea, as das camadas mais internas dos tecidos de recobrimento
(pele, revestimento do sistema gastrointestinal, recobrimento de glândulas) e
aquelas da linhagem germinativa.
11.1 INTRODUÇÃO
11.2.1 Atividade
A = dN/dt
1 Bq = 1 desintegração/segundo
3.2.2 – Fluência, φ
A fluência é a razão entre o número de partículas ou fótons incidentes
sobre uma esfera, dN, e a seção de área dessa esfera, da, expressa em
m2.
φ = dN/da
1R=2,58x10-4 C/kg
X = ∆Q/∆m
•
X = Γ A/d2 (R/h)
onde:
Assim,
–19
1,6x10 C ⎯ 33,8 eV
ou seja, 1 R corresponde a
–12
1 eV = 1,6x10 erg
então,
13
1 R= 5,366x10 eV/g x 1,6x 10 –12 erg/eV = 85,9 erg/g
H=D.Q
onde D é a dose absorvida num ponto de interesse do tecido ou órgão
humano e Q é o fator de qualidade da radiação no ponto de interesse.
Assim, na prática,
1 rem = 1 rad x Q
13.1 INTRODUÇÃO
N2, 78,03 %
02, 20; 99%
CO2, 0,03 %
H2O, 0,47%
outros gases, 0,49 %
Estes valores atendem a camada atmosférica exercida sobre pressão
atmosférica ao nível do mar de 101,322N/m² (10,332 Kf/m²) (760
mm/Hg) a temperatura de 15 °C
onde :
Metabolismo Básico ( Mb )
Metabolismo Humano
Baseado nestes princípios podemos ter uma melhor avaliação dos estudos
e resultados apresentado pela NR 15 Anexo 3 Quadro 3, que apresenta as
taxas de metabolismo humano, segundo a ABNT.
Temperatura
Onde:
Tipos de ventilação
a) Ventilação natural.
b) Ventilação geral
Métodos de Distribuição do Ar
Distribuição Cruzada
Distribuição Mista
Processo utilizado em recintos em existem vários comportamentos na
atividade e os contaminantes não apresentam uniformidades a
combinação de distribuição permite insuflar tanto para cima como para
baixo o ponto de insuflamento fica normalmente em altura mediana.
Ar condicionado
Q – vazão em m³ / h
A – área em m²
V – velocidade em m / s
Ω= Q m³/h . (m²)
V 3600 m/s
Temos:
Para parede
- grades de palhetas horizontais e verticais fixas
- grades de palhetas horizontais e verticais flexionadas em um
sentido
- grades de palhetas horizontais e verticais flexionadas em duplo
sentido
Para tetos
- difusores de placas perfuradas
- grades que jogam o ara horizontalmente
- difusores com anéis ou palhetas embutidas sem indução
- difusores com anéis ou palhetas em degrau
- difusores com iluminação no centro.
Captores
Tipos de Captores
- capelas
- coifas
- fendas
- captores de politrizes esmeril
- campânulas
- simples bocas
Capelas – armários normalmente usados em laboratórios
Coifas – captores para arraste de gases ou vapores ; fogões, forjas, fornos
etc
Fendas – captores para gases ou vapores emitidos por tanques de banhos,
instalados sobre o tanque com saída de arraste fora de centro pela lateral,
a fenda cobre toda superfície do tanque
Captores de politrizes e esmeris – envolvem motores (rotores) permitindo
captura do abrasivo e do material de corte ou desbasto
Campânula – simples caixa que envolve o equipamento, usado em
serraria, ensacadeiras e etc.
Simples boca – apenas abertura onde entra o ara ambiente.
Ventiladores
São os responsáveis pelo fornecimento de energia ao ar, com a finalidade
de movimenta-lo, quer seja em ambientes quer seja em sistema de dutos.
A função básica de um ventilador é, pois, mover uma dada quantidade de
ar por um sistema de ventilação a ele conectado. Assim o ventilador deve
gerar uma pressão estática suficiente para vencer as perdas do sistema e
uma pressão cinética para manter o ar em movimento.
Basicamente, há dois tipos de ventiladores: os axiais e os centrífugos,
conforme as figuras abaixo.
O ventilador de hélice consiste em uma hélice montada muna armação
de controle de fluxo, com o motor apoiado por suportes normalmente
presos à estrutura dessa armação. O ventilador é projetado para
movimentar o ar de um espaço fechado a outro a pressões estáticas
relativamente baixas. O tipo de armação e posição da hélice tem
influência decisiva no desempenho do ar e eficiência do próprio
ventilador.
Capacidade ou Vazão?
Potência Absorvida?
Qual o diâmetro da peça onde vai ser ligado o ventilador, se for o caso?
Trata-se de instalação de ventilação para fins de conforto ou para fins de
aspiração de poeiras, ou troca de calor, ou de ar condicionado, civil ou
industrial, ou torres de arrefecimento de água, ou de cabine de pintura?
Potência Absorvida?
Qual o diâmetro da peça onde vai ser ligado o ventilador, se for o caso?
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. NHO 04. Método de Ensaio: Método de coleta e análise de fibras nos
locais de trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego: FUNDACENTRO, 2001.