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Iniciação ao After Effects - parte 01

Esta nova série vai abordar o famoso software de pós-produção After


Effects.

O After Effects é um software muito utilizado na pós-produção de obras


audiovisuais. Mas para termos uma noção clara das possibilidades dessa
ferramenta, é preciso separar os conceitos de edição e finalização.

Editar um filme, curta-metragem ou comercial nada mais é que montar uma


seqüência de cenas. Assim o editor consegue contar uma história por meio
da união perfeita de imagens (fotos e vídeos) e sons.

Todos os efeitos especiais que venham a ser aplicados na montagem não


podem ser considerados parte da edição – e sim, da finalização. O que
confunde muita gente é o fato de os programas de edição serem capazes de
realizar muitos desses efeitos. É o caso do Adobe Premiere CS3, por
exemplo. Mesmo assim, é importante que o editor saiba separar esses dois
tipos de trabalhos, ainda que sejam feitos quase simultaneamente e no
mesmo software.

Para acrescentar efeitos especiais à edição, podemos utilizar o After


Effects. A capacidade de desenvolvê-los nesse programa é muito grande.
Ao longo dos próximos artigos, conheceremos e analisaremos as diversas
ferramentas e possibilidades oferecidas pelo software.

Para entendermos o trabalho dentro do After Effects podemos comparar


alguns de seus detalhes técnicos com os de um programa de edição, como o
Adobe Premiere. Quando editamos, precisamos trabalhar em uma área de
visualização coerente com o tamanho da imagem que foi captada nas
gravações; e também, de acordo com o formato em que esta será exibida.
Por exemplo: em uma TV (nesse momento não vamos considerar um
modelo HD). O tamanho de uma imagem gravada no sistema NTSC é de
720 x 480. Por isso a edição também deve ser feita baseada em uma tela
com essas dimensões.Dentro do After Effects, não é preciso trabalhar
necessariamente com estas dimensões. Explicando melhor: muitas vezes,
produziremos um material ao qual se adicionará a edição. E este material
pode ser menor que a tela da TV, como uma logomarca que será adicionada
à tela como se fosse uma marca d’água, por exemplo.

Nesse caso, a área de trabalho poderá ser produzida de acordo com as


necessidades, principalmente, do que se deseja fazer e criar.

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Quando abrimos o After Effects, temos que decidir quais serão o tamanho e
as características principais desta área de trabalho, chamada de
Composition:

Em Composition Settings determinamos quais serão estas características. É


perfeitamente possível (e bastante comum) criarmos diversas compositions
dentro de um mesmo projeto. Neste exemplo, utilizaremos as mesmas
características de um vídeo que foi editado, ou seja: tamanho de tela de 720
x 480 com um frame rate de 29,97 f/s. É importante determinar, também, o
tempo de duração do trabalho que será feito. Diferentemente da edição, na
qual já temos uma Timeline – e nela são adicionados materiais como
vídeos e áudios –, no After Effects é correto criar a composition sempre de
acordo com o tempo de duração da animação:

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Criada a composição, podemos dar início a qualquer trabalho. Se
quisermos manipular ou alterar um vídeo ou foto, é hora de importarmos
este material. A importação é feita como em qualquer outro programa: File
/ Import / File:

O After Effects aceita a importação de um grande número de formatos de


fotos e vídeos, além de gráficos e desenhos. Neste exemplo, vamos
importar uma foto e um vídeo. Após a importação, arrastaremos a foto para
dentro da área da Timeline (composítion) como mostra a figura:

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Note que, quando adicionamos uma imagem à composition,
automaticamente a imagem ganha um status de layer (camada), em que
várias configurações podem ser feitas. Este conceito de “camadas” é
exatamente igual ao que se pratica no Adobe Photoshop e Premiere, ou
seja: a camada localizada mais acima na Timeline prevalece sobre as
outras, encobrindo-as. Esta combinação de camadas é que vai possibilitar a
criação de diversas interações de elementos (assim como acontece no
Photoshop e no Premiere).

Neste exemplo, tiramos todo o fundo da imagem, deixando somente a área


que corresponde ao menino e à ponta do barco. Isto permitirá a colocação
de outro fundo (como um vídeo, por exemplo), criando a ilusão de que o
menino e o barco estão em outro lugar:

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O que acabamos de ver é um trabalho utilizando a ferramenta “máscara”,
que nos possibilita, dentre outras coisas, recortar uma determinada área de
vídeo ou foto.

Esta foi apenas uma pequena amostra dos recursos e possibilidades


oferecidos pelo After Effects. Até a parte seguinte!

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Iniciação ao After Effects - parte 02

No After Effects, tudo começa a partir da criação de uma nova composição


(composition), na qual são criadas as animações ou efeitos. Esta
composição deve ter o tamanho programado – seja para a exibição de
imagens, seja para a integração com outro programa, como os de edição,
por exemplo (Adobe Premiere).

No menu COMPOSITION, vamos até NEW COMPOSITION criar a


composição de acordo com o tamanho programado. É importante, também,
determinar precisamente qual será o tempo de duração da composição.
Diferentemente da edição, nesse tipo de programa é importante criar uma
área de trabalho (composition), exatamente com o tempo de duração
necessário para que toda a animação seja executada – nem mais, nem
menos –, evitando processamentos desnecessários:

No campo PRESET é possível encontrar uma série de pré-configurações de


composições, dentro das características mais utilizadas para cada área – por
exemplo, WEB, TV com sistema NTSC, widescreen, standard etc.

É possível escolher uma das pré-configurações ou criar uma composição


totalmente personalizada, com características próprias do trabalho que
estiver sendo executado. No entanto, cuidado para não criar formatos

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incompatíveis com a finalidade principal, o que pode inviabilizar toda a
visualização futura do trabalho.

Verifique com precisão quais são as características daquilo que está sendo
produzido, como o tamanho de tela (horizontal e vertical), quantidade de
frames por segundo (frame rate) e tempo de duração da animação:

Note que, após a criação da composição, na janela Project, aparece um item


COMPOSITION que é exatamente a composição recém-criada. Com a
composition elaborada, já é possível iniciar o trabalho. O próximo passo é
importar o arquivo (ou arquivos) que será utilizado no trabalho. Faremos
essa importação em FILE/ IMPORT/ FILE:

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Para adicionar a imagem à composition, basta arrastá-la até lá. A imagem
se acomodará no layer. Diferentemente dos programas de edição, aqui não
há trilhas de vídeo e/ou áudio. Cada imagem, seja vídeo, foto ou desenho, é
interpretada como uma camada (layer) independente (com todos os
parâmetros, propriedades e efeitos fixos):

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Dentro de cada camada encontram-se os TRANSFORM, efeitos fixos nos
quais é possível configurar os parâmetros básicos (e muito utilizados) de
cada camada. São eles: ANCHOR POINT, POSITION, SCALE,
ROTATION e OPACITY.

O ANCHOR POINT é o parâmetro responsável pelo ponto de Ancoragem


da imagem. É ele que determina o eixo de rotação da imagem, o eixo de
escala e até mesmo sua referência em relação à posição na tela de exibição.
É representado por um ponto central da imagem:

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O POSITION determina onde a imagem está posicionada dentro da tela
criada. Sua movimentação faz com que a imagem “se mova” dentro da tela:

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Já o SCALE (escala) é o parâmetro responsável por determinar o tamanho
da imagem em relação à tela. O tamanho inicial será sempre 100% do
tamanho original da imagem, independentemente do tamanho da
composição. Pode ser configurado com os eixos “X” e “Y” (horizontal e
vertical), amarrados ou separados:

Em ROTATION, configura-se a rotação que a imagem poderá ter ou


qualquer configuração relacionada a uma possível “inclinação” que se
queira dar à imagem:

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Por último, temos o OPACITY, que configura o grau de transparência da
imagem. Se houver outra imagem em um layer abaixo da primeira, as duas
imagens irão se “misturar” conforme o grau de opacidade aplicado. Caso
não exista outra imagem abaixo, a que vemos ficará mais escura, pois sua
transparência estará sendo feita com o preto:

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Estes parâmetros que acabamos de ver são os chamados “efeitos fixos”, ou
seja: não precisam ser aplicados às imagens, pois estão sempre presentes.
Nas próximas partes, exploraremos mais esses parâmetros.

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Iniciação ao After Effects - parte 03

Feita a composição, podemos começar a personalizar nossas edições.

O princípio de qualquer trabalho no After Effects baseia-se no conceito de


camadas. Todo material (imagens, vídeos e desenhos) adicionado dentro de
uma composição trabalha de acordo com uma hierarquia em suas posições.
Isto quer dizer que a camada que estiver acima se sobrepõe às inferiores, ou
seja: a camada de cima cobre a de baixo. Este é um principio básico do
programa, que permite o trabalho com inúmeras camadas ou layers, como
são chamadas tecnicamente.

A combinação das camadas pode ser feita de diversas maneiras, de acordo


com o objetivo do trabalho e o que se busca com esses acertos. Após a
criação da composição (como mostramos na parte anterior), o próximo
passo é levar a imagem desejada para dentro da mesma:

Já na composição, a imagem pode ser trabalhada através dos mais


diferentes tipos de efeitos, tanto os fixos (POSITION, SCALE,
ROTATION e OPACITY), como os aplicados.

Quando adicionamos uma segunda imagem, devemos decidir se será


colocada acima ou abaixo da primeira, de acordo com a combinação, o
planejamento e o tipo de efeito que será utilizado:

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Dispostas as imagens, é possível combiná-las de acordo com os efeitos.
Neste exemplo, recortaremos várias imagens e as distribuiremos sobre uma
outra de fundo, ou background. Inicialmente, recortamos as imagens
desejadas através do uso da ferramenta de máscara, que permite manipular
com precisão qualquer imagem, seja uma foto, um vídeo ou desenhos:

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Feito isto, a imagem que será utilizada de fundo é adicionada e acomodada
de acordo com o efeito que se deseja obter:

Sobre cada camada, é possível, então, aplicar os mais diversos tipos de


efeitos. Por exemplo, o Stroke – que, neste caso, gera uma linha ao redor da

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imagem recortada. Ao criarmos estes efeitos, conseguimos elaborar uma
série de configurações como: animação da linha criada pelo Stroke,
mudança de cor, espessura e opacidade, entre outras:

A combinação dos mais diferentes efeitos permite que sejam criados novos
e diferentes resultados, proporcionando a personalização que o profissional
deseja:

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Para isto, é importante testar e experimentar as mais diversas combinações
que o programa oferece. Até a próxima parte!

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Iniciação ao After Effects - parte 04

artigos / edição

André Corradini

coluna Ferramentas & Soluções, revista Zoom Magazine

Atenção especial deve ser dada à composição, que neste programa pode ser
de diferentes tamanhos e características.

Uma peculiaridade do After Effects é a possibilidade de se trabalhar com


composições dos mais diferentes tamanhos e características. “Composição”
é o local onde o produto criado no After Effects é exibido, ou seja: o
monitor de exibição e, consequentemente, o local onde trabalhamos.

Em programas de edição como o Adobe Premiere, este monitor tem um


tamanho fixo, pré-definido pela tela da TV (720 x 480). No After é possível
criar uma tela – uma “composição” – de qualquer tamanho, desde que,
posteriormente, ela seja adequada ao modo de exibição ou ao local onde
será exibida.

Após a abertura do projeto, o próximo passo é criar a composição, onde o


vídeo será produzido. Há várias maneiras de se fazer a composição. Uma
delas é através do Menu “COMPOSITION / NEW COMPOSITION”.

Neste modo de criação, é preciso configurar todos os parâmetros, como


tamanho de tela, aspect ratio e duração da composição. Existem, também,
vários presets que podem ser utilizados, de acordo com o que se deseja
criar:

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Neste exemplo foi utilizado o preset NTSC DV, que cria uma composição
especificamente para o sistema NTSC, com todas as suas características,
como o tamanho de tela apropriado, o número de frames por segundo e até
mesmo a proporção da tela:

Outra maneira de criar uma composição é a partir da própria imagem que


será utilizada. Dessa forma, todas as características da imagem serão
transmitidas diretamente para a composição. Para criar a composição desta
maneira, basta arrastar a imagem em questão, que poderia ser uma foto, um
desenho ou um vídeo, para o ícone localizado na base da Janela “Project”
(“Create a New Composition”).

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Em “COMPOSITION / COMPOSITION SETTINGS” (primeira imagem
abaixo), podemos conferir as características nas quais a composição será
criada (segunda imagem abaixo).

Note que o tamanho da composição é exatamente o tamanho da foto 3888 x


2592:

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Criada a composição, já é possível iniciar os trabalhos. Mas, antes que ele
termine, é preciso decidir como o produto será exibido, já que este tamanho
de tela não e compatível com a exibição. Uma opção é fazer o que
chamamos de “aninhamento de composições”, ou seja: a colocação de uma
composição dentro de outra composição, mais adequada às necessidades.

Vamos criar, então, uma composição específica para a exibição através de


um disco de DVD. Esta precisa ter as características da tela da TV.
Utilizaremos o preset NTSC DV, que possui todas as características que
atendem às exigências do formato:

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Agora, arrastaremos a composição com a foto para dentro da nova
composição. Note que, como os tamanhos são muito diferentes, a imagem
fica bem maior que área de exibição da tela:

Isto pode ser facilmente corrigido com a alteração do parâmetro “Scale” da


composição:

Pronto! Tudo se encaixa de acordo com o objetivo da criação. Até a


próxima!

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Iniciação ao After Effects - parte 05

Utilizando máscaras e outros recursos do programa, é possível manipular


os aspectos da imagem e obter resultados bem interessantes.

A possibilidade de recortar áreas específicas de uma foto ou vídeo confere


ao After Effects um enorme poder de criação e combinação de efeitos. As
máscaras, ferramentas responsáveis por esse tipo de trabalho, em
combinação com os mais variados efeitos de vídeo, podem gerar efeitos
notáveis, que vão desde a troca de cor em um ponto específico até a
distorção de certas áreas do vídeo.

Nesta parte, trabalharemos com essas ferramentas trocando a cor de uma


área da imagem, sem alterar o restante da mesma.

O primeiro passo é criar uma composição com a imagem propriamente


dita. Vamos arrastá-la para o botão “New Composition”:

A composição foi criada com todas as informações da imagem utilizada,


como tamanho (frame size), proporção de tela (aspect ratio) e duração. A
intenção é fazer uma máscara ao redor da área onde a cor será trocada.
Com isso, o restante da imagem desaparecerá.

Para cobrir o “buraco” transparente resultante, colocaremos a mesma


imagem – agora, sem a máscara – no layer 2. Assim, a imagem ficará
completa para quem assistir ao vídeo, mas, para o finalizador, estará
dividida em duas partes. Para fazer esse tipo de máscara, utilizaremos a
ferramenta “Pen Tool”.

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Com bastante cuidado, contornaremos a área desejada e, ao final,
fecharemos a máscara, para que o recorte se complete. Repare que, ao
fecharmos a máscara, todo o restante da imagem que se encontra “fora”
desaparece, dando lugar a uma área transparente. Outro detalhe importante
é que, quando houver um movimento na área recortada, a máscara terá que
se movimentar também, acompanhando a imagem:

“COLORAMA”

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Para preencher a área transparente, arrastaremos para a Timeline a mesma
imagem utilizada para o recorte. Para isso, basta pegá-la na janela “Project”
e levá-la para baixo do layer 1, formando, assim, o layer 2:

Veja que a imagem se completa, dando a impressão, no monitor, de que


nenhum procedimento foi feito.

Todo o trabalho de correção será feito, agora, no layer 1, onde a máscara


foi criada. Há diversos efeitos que trabalham com a correção ou alteração
da imagem, operando diretamente sobre os canais de RGB (cor), saturação,
brilho, contraste etc. Na janela “Effects & Presets”, na pasta “Color
Correction”, é possível ter acesso a muitos deles. Neste exercício,
utilizaremos o “Colorama”.

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Esse efeito tem uma grande variedade de configurações, o que permite a
alteração de cores em diversos níveis. Note que a área contornada pela
máscara (a camiseta do menino) muda de cor conforme as configurações ou
presets escolhidos:

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As possibilidades são inúmeras: é possível criar outras máscaras em outras
áreas da imagem e alterá-las independentemente, o que dá margem a
resultados incríveis.

Até a próxima parte, com mais dicas sobre o After Effects!

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Iniciação ao After Effects - parte 06

Recurso “Auto-Orient”: há inúmeras ferramentas no After Effects que


ajudam na criação de uma composição com animações e efeitos especiais.
Nesta parte, conheceremos um recurso chamado “Auto-Orient”.

Ele possibilita que um objeto “siga” um caminho. Assim é possível criar


uma animação mais rapidamente, com seus movimentos mais facilmente
configuráveis. Por exemplo: temos uma imagem, vídeo ou foto e queremos
que um desenho “passeie” pela imagem, seguindo um caminho pré-
determinado. O primeiro passo é criar uma composição com a imagem
desejada. Após a importação, levamos a imagem para a ferramenta “New
Composition”:

Criada a composição, o próximo passo é definir o caminho a ser percorrido


pelo objeto. Nós o faremos utilizando a ferramenta “Pen Tool”. Com ela
podemos criar máscaras (recortadas) e paths (caminhos). Vamos desenhar
um caminho sobre a imagem em questão:

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É importante ressaltar que todo caminho criado deve estar registrado em
uma única máscara, e que esta precisa estar no layer da imagem, e não do
objeto a ser adicionado. Se, por acaso, forem criadas várias máscaras, será
necessário que todo o processo de criação e aplicação do Auto-Orient seja,
também, multiplicado e repetido na sincronia desejada, dificultando
bastante a criação desta animação:

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Importar objeto

Agora, vamos importar o objeto que será aplicado sobre a imagem.


Normalmente, este objeto deverá estar com sua área total de tela em
transparência, deixando apenas o desenho visível.

Quando este objeto é importado para o After Effects, um aviso é exibido,


solicitando que seja feita uma escolha.

O objeto pode ser adicionado ao projeto como “Footage”, ou seja, se existir


mais de um layer, ele será automaticamente convertido em um único layer
(ou “camada”).

Outra opção é escolher “Composition”. Nesse caso, todos os layers


existentes na tela formarão uma composição específica, com todas as
características de tamanho e aspect ratio originais. No presente caso, vamos
escolher “Footage”:

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Feito isto, adicionamos o objeto ao layer acima da imagem. É importante
acomodá-lo de acordo com o planejado. Vamos alterar os parâmetros de
Scale, para que o objeto fique com dimensões adequadas à imagem:

Agora, vamos abrir a máscara que foi criada sobre a imagem e copiar os
parâmetros de “MASK PATH”. Para isto, podemos utilizar os comandos de
teclado CTRL+C. Em seguida, colamos sobre o parâmetro de “POSITION”
do objeto. Podemos utilizar os comandos de teclado CTRL+V.

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Repare que todas as informações referentes a “MASK PATH” foram
adicionadas ao parâmetro “POSITION” do objeto. E este já se posicionou
sobre o início do caminho:

Agora, vamos aplicar o Auto-Orient, para que ele se movimente


perfeitamente sobre o caminho. Vamos ao menu LAYER / TRANSFORM /
AUTO ORIENT. Em “Auto Orient”, escolhemos ORIENT ALONG
PATH, para que ele siga a orientação da máscara:

Aí está: o objeto seguirá a orientação do path, se movimentando e fazendo


as curvas que o caminho indicou:

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Até a próxima!

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Iniciação ao After Effects - parte 07

Animando títulos - a utilização de textos em qualquer produto audiovisual é


quase obrigatória. São inúmeras as aplicações de títulos, desde uma simples
informação a complexos gráficos, tabelas e créditos.

A criação de textos pode ser feita no Photoshop, no Premiere e,


logicamente, no After Effects. Mas e quanto à sua animação? E aos efeitos
especiais que podemos aplicar a eles? Onde e como podem ser feitos?

O Adobe Premiere possibilita a animação de frases, mas se quisermos


realizar uma animação ou efeito especial, especificamente nas letras ou em
certas partes do texto, sem dúvida, é necessária a utilização do After.

Outra aplicação importante em relação à criação de textos neste programa é


a possibilidade de exportá-los com o fundo transparente e aplicá-los na
edição, sobre qualquer outra imagem, seja esta um vídeo ou uma foto.
Vamos entender, então, o que pode ser feito – e de que maneira o texto
pode ser aplicado no After Effects.

Parâmetros

O primeiro passo é criar uma composição com as características desejadas.


Em nosso exemplo, faremos uma composição em NTSC DV, ou seja: com
720X480 e com o aspect ratio D1/DV NTSC (0,9), como mostra a figura
abaixo:

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O texto será aplicado sobre uma imagem. Então vamos adicionar esta
última sobre a composição e, com a ferramenta de texto, escrever uma
mensagem:

Note que, ao escrever sobre a janela monitor, automaticamente surgirá uma


camada de texto sobre o layer da imagem. Também serão abertas as janelas
de configuração do texto, CHARACTER e PARAGRAPH. Nelas é
possível configurar os principais parâmetros do texto, como tamanho e tipo
da fonte, espaçamento e strokes, entre outros:

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Efeitos personalizados

Produzido o texto, é possível, agora, adicionar os mais diversos tipos de


efeitos de vídeo. Isso mesmo: os textos também aceitam muitos efeitos, o
que possibilita diferentes combinações e resultados diversificados.

Utilizaremos, neste exemplo, o efeito “Glow”. Na janela EFFECTS E


PRESETS, escolhemos este recurso e o adicionamos ao layer do texto.
Feito isto, é só configurar o efeito para gerar o resultado programado:

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Agora, adicionaremos outro efeito e o combinaremos ao anterior, para
gerar um efeito diferente. Utilizaremos o “CC Light Rays”, que cria raios
luminosos:

Agora, é só exportar de acordo com a necessidade – com o fundo


preenchido pela imagem ou transparente, para ser aplicado no Adobe
Premiere. Experimente as variações, faça novas combinações e crie efeitos
personalizado:

Até a próxima!

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Iniciação ao After Effects - parte 08

Exportação: várias são as formas de exportação quando se trabalha com


este software. Sabendo utilizá-las, o trabalho de finalização será muito mais
fluente.

O trabalho de finalização de um vídeo costuma ser intenso. Muitas vezes,


os efeitos especiais aplicados consomem mais tempo que a própria edição!
Afinal, são máscaras, efeitos de transformação, partículas, filtros... Tudo
para que o produto final fique conforme o planejado.

Mas, com tudo pronto, como o produto deve ser exportado? Como será
exibido?Enfim: onde o vídeo preparado no After Effects vai parar? Voltará
para a edição no Adobe Premiere ou será veiculado na Internet?

Como o leitor pode perceber, muitas são as perguntas que precisarão ser
respondidas antes do trabalho ser efetivamente completado. E os cuidados
precisam ser intensos, pois a escolha errada do formato de exportação pode
comprometer todos os seus esforços.

O After Effects possui muitas opções de exportação, o que permite um


grande número de “saídas”. Nesta edição, veremos algumas delas.

Exportação "em fila"

A exportação “em fila”, ou “em lista”, é uma boa ferramenta. Se


imaginarmos que a renderização final de um produto audiovisual pode
demorar horas, a possibilidade de se colocar diversos vídeos em uma fila e
deixá-los em processo de renderização pode agilizar este momento
angustiante.

“Angustiante” porque o profissional é obrigado a esperar que o processo se


complete – muitas horas, em alguns casos –, sem poder fazer nada. Mas,
com um planejamento cuidadoso do trabalho, é possível deixar tudo para
ser renderizado durante a madrugada, por exemplo.

Depois de criado o vídeo, adicionaremos a pretendida composição à fila de


render (“Render Queue”). Para isto, basta estar com a composição
selecionada e ir até “COMPOSITION / ADD RENDER QUEUE”:

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Com isto, uma janela de renderização será aberta – e a composição, a ela
adicionada:

Neste exemplo, faremos uma exportação em DV AVI. O formato costuma


ser o mais recorrente em edições com o Adobe Premiere; isto, quando não
são utilizadas placas de capturas com Codecs específicos.

A saída do vídeo com este formato tem a finalidade de manter a qualidade


original da imagem utilizada na edição, ou seja: se o vídeo entrou no After

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Effects com este formato, deverá sair da mesma maneira (se quisermos
manter a imagem com a mesma qualidade).

Para escolhermos este formato, é preciso entrar no parâmetro “OUTPUT


MODULE”, localizado na janela “RENDER QUEUE”, e clicar em
“LOSSLESS”.

A janela “OUTPUT MODULE SETTINGS” nos apresentará as


possibilidades a serem escolhidas:

Para trabalharmos com o formato DV AVI, é preciso que seja escolhido


“VIDEO FOR WINDOWS” no item “FORMAT” e determinar
“MICROSOFT DV” em “FORMAT OPTIONS”:

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Feitas as escolhas, podemos fechar a janela clicando em “OK”. O próximo
passo é direcionar a exportação para o local desejado no HD. Você pode
determinar isto em “OUTPUT TO”:

Pronto! Agora, é só clicar em “RENDER” para que o processo seja feito:

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Nas próximas partes, continuaremos a falar sobre as opções de exportação
no After Effects. Até lá

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