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PROCESSOS E TÉCNICAS

DE LIMPEZA
Espaços, materiais e equipamentos

Limpar ou Desinfectar ?

Higiene ou Limpeza?
Diferença entre Limpar e
Higienizar

Limpeza
Acto ou efeito de limpar.
Qualidade de limpo, de asseado.

Higiene
Ciência que estuda os
diversos meios de conservar
e promover à saú
saúde.

O Serviço de Higiene

A limpeza reduz em 80%


os microrganismo das
superfícies no
meio ambiente hospitalar
Classificaç
Classificação das Áreas Hospitalares
Dois crité
critérios serão determinantes para
definir os processos e procedimentos de
higiene: produtos quí
químicos, materiais,
equipamentos adequados, levando-
levando-se em
consideraç
consideração as actividades
desenvolvidas, fluxo de pessoas e a
frequência necessá
necessária da higiene, destes
ambientes.

Criticidade Desinfecç
Desinfecção
Fluxo Frequência

ÁREAS HOSPITALARES
ÁREAS HOSPITALARES

◦ críticas

 semi-críticas

- não críticas ou áreas sociais


ÁREAS CRITICAS
 São aquelas em que existe um maior risco de
transmissão de infecção, por serem locais onde se
realizam procedimentos de risco e onde se podem
encontrar utentes com o sistema imunitário
deprimido.

 Sala de pequena cirurgia;


 Salas de estomatologia/higiene oral;
 Salas de tratamento de feridas;
 Laboratórios;
 Serviços de esterilização.

ÁREAS SEMI-CRITICAS
 São todas aquela zonas que são utilizadas por
utentes e onde se realizam procedimentos de
risco reduzido, excluindo as que estão incluidas
nas zonas criticas.

 Sala de vacinação;
 Salas de saúde infantil;
 Salas de saúde materna e
planeamento familiar;
 Instalações sanitárias;
 Balneários;
 Zonas de armazenamento de resíduos hospitalares
dos grupos III e IV.
ÁREAS NÃO CRITICAS OU ÁREAS
SOCIAIS
 Correspondem àquelas onde não se realizam
procedimentos de risco.
 Salas de serviço administrativo;
 Sala de reuniões;
 Salas de espera;
 Corredores e átrios;
 Refeitórios, copas e bares;
 Escadas internas de emergência;
 Elevadores;
 Entradas exteriores dos serviços.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
Processo de remoção de sujidade, através de Água e
acção mecânica, que inclui a remoção de detergente
Limpar microrganismos e matéria orgânica a fim de
evitar o desenvolvimento bacteriano.

Visa a destruição da totalidade ou da maior Desinfectant


Desinfectar parte dos microrganismos patogénicos. es e anti-
sépticos
Processo pelo qual se realiza a destruição Calor
total de microrganismos, incluindo os húmido,
esporos bacterianos. calor seco,
radiações
Esterilizar
ionizantes,
óxido de
etileno,
formaldeído.
PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO
 A escolha dos produtos depende:

 Tipo de procedimento que se pretende realizar – se


vamos só lavar ou se também é necessário
desinfectar.
 Tipo de superfície que vamos higienizar
(equipamento, material clínico, pavimento…)
 Características do material – metálico ou não, inox ou
outro tipo de material.
 A utilização desses mesmos produtos varia de
acordo com a aplicação das propriedades e
concentração de cada um deles.

PRODUTOS PARA HIGIENIZAÇÃO


FREQUÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO
 O numero de vezes que uma determinada área
têm de ser Higienizada deve ser adequada às
necessidades, tendo em vista a correcta
higienização da unidade.
 Existem várias possibilidades:
 Diariamente
 Semanalmente
 Ou outra…

MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO
 Para realizar a higienização da unidade o
profissional deve:
 Usar equipamento de protecção individual;
 Nunca juntar detergente e desinfectante;
 Nunca juntar água quente ao desinfectante em
pastilhas;
 Nunca juntar água ao Hipoclorito de sódio a 1%;
 Depois de desinfectar com hipoclorito de sódio a 1%
deve-se passar a superfície com água limpa.
LIMPEZA
 A Limpeza consiste no processo de remoção da
sujidade, por meios químicos, mecânicos ou
térmicos, efectuada às instalações ( incluindo
pavimento, janelas, tecto, varandas, mobiliário,
equipamentos e outras estruturas
semelhantes)num determinado período de tempo.

MEIOS DE LIMPEZA
 Meio Químico – detergente;
 Meios Mecânico – obtêm-se pela acção de esfregar
manualmente ou com o auxilio de um
equipamento mecânico.
 Meio térmico – é proveniente da acção do calor, o
qual reduz a viscosidade da gordura, tornando-a
mais fácil de remover.
 Se a temperatura actuar o tempo suficiente pode
funcionar como desinfectante ou esterilizador.
VERTENTES DO PROCESSO DE
LIMPEZA
 Vertente Microbiológica – consiste na remoção
de grande parte dos microrganismos e da matéria
orgânica que favorece a sobrevivência e
proliferação desses microrganismos, o que
contribui para uma maior segurança, ou seja,
prevenir as IACS nos doentes e profissionais.

 Vertente não Microbiológica - consiste em


manter a aparência cuidada, restabelecer a
função e evitar a deterioração das superfícies.

FREQUÊNCIA DO PROCESSO DE
LIMPEZA
 De acordo com a abrangência e objectivos a
atingir, podem ocorrer diferentes frequências de
limpeza:
 Limpeza Corrente – é aquela que se realiza
diariamente e inclui a limpeza e a arrumação
simplificadas.
 Limpeza de conservação ou semanal – é a limpeza
que embora não necessite de ser realizada todos os
dias, pela sua importância na conservação de um bom
ambiente, não deve ser posta de parte, e por isso deve
ser realizada pelo menos uma vez por semana.
FREQUÊNCIA DO PROCESSO DE
LIMPEZA
 Limpeza Imediata – É aquela que é realizada quando
ocorrem salpicos e/ou derrames (sangue e/ou outra
matéria orgânica) em qualquer período do dia,
podendo ser solicitada pelos profissionais de saúde ou
sempre que constatada pelo funcionário do serviço de
limpeza.
 Limpeza global – Trata-se de uma limpeza mais
completa e de fundo, que contempla estruturas por
vezes de difícil acesso e/ou Limpeza.

 Para maior eficácia da limpeza recomenda-se o uso de


água quente e detergente.

TIPO DE ÁREA/FREQUÊNCIA DA
LIMPEZA
EXEMPLOS DO QUE LIMPAR NUMA
LIMPEZA CORRENTE
 Área Crítica geral – a limpeza da sala de
tratamentos inclui chão, marquesa, superfícies de
trabalho, mobiliário, equipamentos, utensílios,
lavatório e suas torneiras e manípulos de porta,
assim como o despejo de resíduos e a limpeza dos
contentores/recipientes.
 Área semi-crítica geral – a limpeza corrente da
sala de injectáveis inclui somente a marquesa,
superfícies de trabalho e o despejo de resíduos e a
limpeza de contentores/recipientes.

FREQUÊNCIA DE LIMPEZA DE DIFERENTES


ÁREAS E EQUIPAMENTOS
DESINFECÇÃO
 Consiste no processo de destruição ou inactivação
de microrganismos na forma vegetativa
(geralmente não actua nos esporos bacterianos)
em superfícies inertes, mediante a aplicação de
agentes químicos ou físicos.

 Os desinfectantes não devem ser usados por


rotina, apenas quando necessário, pois a sua
utilização frequente promove a rápida
recontaminação dos espaços.

DESINFECTANTE
 Agente químico capaz de destruir os
microrganismos nos objectos inanimados (
Materiais, equipamentos ou superfícies) ou de
reduzi-los para níveis não prejudiciais à saúde.

 Anti-septico – agente químico capaz de destruir ou


inibir o crescimento microbiano nos tecidos vivos.

 Antissepsia – destruição ou inibição de


microrganismos utilizando anti-sépticos.
ASSEPSIA
 As técnicas de assepsia são os únicos meios
técnicos que temos para diminuir as infecções
hospitalares.
 Elas dependem unicamente da consciência do
profissional de saúde em todas as áreas.
 Assepsia significa ausência de germes e divide-se
em dois grupos:
 Clínica
 Cirúrgica

Tipo Conceito/Características Como fazer?

- Trocar as roupas das camas


- Também conhecida com “técnica para diariamente;
limpeza”. - Utilizar recipientes individuais
- Reduz o número de microrganismos e descartáveis para cada
existentes, porém não os elimina a todos.
Assepsia paciente.
- Evita que os microrganismos cresçam
clínica ou proliferem. - lavar as mãos rigorosamente
- Lavagem das mãos. antes e depois de qualquer
manipulação com o paciente e
os seus pertences.

- Proceder à esterilização de
- Também conhecida como “técnica para todos os instrumentos
esterilização”. envolvidos no acto cirúrgico.
Assepsia - Elimina os microrganismos existentes - Utilizar técnicas adequadas
numa determinada área. para cada procedimento a ser
cirúrgica
- A esterilização vai destruir os realizado.
microrganismos e os seus esporos. - Lavar sempre as mãos após
manipular qualquer objecto.
DEFINIÇÕES AUXILIARES

Anti-sepsia: Agentes biocidas:

 desinfecção da pele,  morte dos


mucosas ou tecidos microrganismos

Agentes biostáticos:
• inibição do crescimento

DETERGENTES E DESINFECTANTES
 Todos os detergentes utilizados devem estar de
acordo com a aprovação da comissão de controlo
de infecção hospitalar regional de saúde do
centro.
 Considera-se inaceitável a utilização ou presença
de :
 Detergente em pó;
 Produtos cerosos derrapantes;
 Detergentes e desinfectantes pré-diluidos ou que
estejam fora das suas embalagens de origem;
 Produtos de limpeza ou de desinfecção que estejam
sem ficha de segurança.
DETERGENTES
 Os detergentes são substâncias tensioactivas,
solúveis em água e dotadas de capacidade de
emulsionar gorduras e manter os resíduos em
suspensão, facilitando a sua remoção das
superfícies.
 São geralmente utilizados para a limpeza de
pavimentos, equipamentos, utensílios e
superfícies de trabalho.
 De qualquer forma os detergentes devem
respeitar as normas que constam do quadro que
se segue.

PROPRIEDADES/CARACTERÍSTICAS DOS
DETERGENTES
Requisitos

• Estar devidamente rotulado e identificado na embalagem de


origem;
• Trazer indicações precisas de diluição;
• Ser diluído somente no momento em que vai ser utilizado;
• Ser utilizado na dose correcta (com a utilização de doseadores)
e de acordo com as instruções do fabricante;
• Ser biodegradável;
• Se adequado à superfície em que vai ser utilizado;
• Ser preferencialmente não iónico – pois produzem menos
espuma;
• Ter um pH neutro ou ligeiramente alcalino;
• Manter-se fechado até ao inicio da sua utilização e sempre que
não esteja a ser utilizado.
O DETERGENTES NÃO DEVEM:
 Conter desinfectantes;
 Ser adquiridos em embalagens muito grandes,
nunca mais de 5litros;
 Ser irritantes para as vias respiratórias ou conter
outros alergenos;
 Ser corrosivo;

 Estar associado a um desinfectante, a não ser que


assim seja exigido pela particularidade da
situação – instalações sanitárias.b b

DESINFECTANTES
 Não devem ser usados de forma rotineira – no
chão e outras superfícies com grande utilização,
está apenas aconselhada a utilização de água
quente e detergente.
 Os desinfectantes devem ser utilizados apenas
em situações de derrame/salpico de sangue
ou de outra matéria orgânica. Nestes casos deve
ser utilizado o Hipoclorito de sódio a 1% - Lixívia.
 As superfícies que servem de apoio à
preparação de medicamentos e de técnicas que
requerem assepsia, no inicio da actividade e entre
procedimentos – usar álcool a 70% para
desinfectar.
REGRAS DE SEGURANÇA
 Conhecer a composição do produto;
 Respeitar as recomendações de utilização, dose,
diluição e incompatibilidades;
 Utilizar sempre o equipamento de Protecção
individual indicado para o manuseamento dos
produtos;
 Lavar imediatamente e com água abundante a
pele e/ou mucosas que tenham sido afectadas por
derrames de desinfectante;
 Limpar sempre o recipiente onde se preparou o
desinfectante;

REGRAS DE SEGURANÇA

 Respeitar o tempo de validade da diluição


preparada;
 Manter as embalagens das soluções
desinfectantes fechadas quando não estão a ser
utilizadas;
 Nunca utilizar produtos que não sejam
autorizados pela comissão de controlo de infecção
– CCI.
TÉCNICAS DE LIMPEZA
 Antes de iniciar a  Não devem ser usados
limpeza de qualquer meios de limpeza que
área, deve-se: levantem pó:
 Fechar as portas e  Não usar vassouras;
abrir as janelas para  Limpeza do pó feita
favorecer a ventilação com pano embebido
do espaço; em água e detergente,
 Afastar todo o mas quase seco;
equipamento das  Utilizar detergentes
paredes; adequados ás
 Recolher os resíduos superfícies a tratar;
espalhados;  Movimentos de
limpeza suaves para
evitar levantar
partículas de pó.

ORIENTAÇÃO DA LIMPEZA

 Orientação Horizontal Orientação vertical




 De cima para baixo,


 Da zona mais afastada primeiro o tecto depois
para a zona mais o chão;
próxima ( limpeza do
fundo da sala para a
 Pontos de luz e tecto;
porta de saída).
 Paredes;
 Estores e janelas –
interior e exterior;
 Mobiliário e utensílios;
 Chão;

NOTA: A limpeza global, não deve prejudicar a limpeza


corrente, semanal ou imediata
Sequência da Limpeza

37
Realizando a Técnica

ACESSÓRIOS E

Básicos
Equipamentos
Carro funcional Sistema de
duplo balde
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 Pulverizador
universal;
 Escova de
cerdas duras; Mopa húmida
 Recipiente com duplo balde
com solução
desinfetante;
 Materiais de Mopa seca ou pó
reposição;
– Placas de
sinalização;
Suporte limpador
– Esponja
dupla face. multi-uso
ACESSÓRIOS E
Equipamentos
Complementares
Enceradeira

39
Máquina
industrial
auto lavadora

Máquina de alta
Limpador para vidros rotação
e tetos

Mop aplicador

Escolha dos Acessórios


40

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