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ELETRICIDADE II
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ÍNDICE
CAPÍTULO 1 4
MAGNETISMO 4
1.1 – FUNDAMENTOS 4
1.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS MAGNÉTICAS 4
1.3 – ÍMÃS 6
1.4 – PROCESSOS DE IMANTAÇÃO 8
1.5 – FORMATO DOS ÍMÃS 9
1.6 – CUIDADOS COM OS ÍMÃS 10
1.7 – EXERCÍCIOS 11
1.8 – TEORIAS SOBRE MAGNETISMO 13
1.9 – CAMPO MAGNÉTICO 14
1.10 – PÓLOS MAGNÉTICOS (SALIENTES) 14
1.11 – PÓLOS CONSEQUENTES 14
1.12 – ZONA NEUTRA 15
1.13 – ESPECTRO MAGNÉTICO 15
1.14 – MAGNETISMO TERRESTRE 15
1.15 – DECLINAÇÃO MAGNÉTICA 16
1.16 – BLINDAGEM MAGNÉTICA 16
1.17 – LINHAS DE FORÇA 17
1.18 – CIRCUITO MAGNÉTICO 17
1.19 – LEI DAS FORÇAS MAGNÉTICAS 18
1.20 – EXERCÍCIOS 19
1.21 – GRANDEZAS MAGNÉTICAS FUNDAMENTAIS 21
1.22 – CÁLCULO DE GRANDEZAS MAGNÉTICAS FUNDAMENTAIS 24
1.23 – EXERCÍCIOS 26
CAPÍTULO 2 29
ELETROMAGNETISMO 29
2.1 – FUNDAMENTOS 29
2.2 – RELAÇÃO ENTRE CAMPO MAGNÉTICO E CORRENTE ELÉTRICA 30
2.3 – SENTIDO DO CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR 30
2.4 – EFEITO DA FORÇA RESULTANTE ENTRE CONDUTORES PARALELOS ENERGIZADOS
30
2.5 – FUNCIONAMENTO E APLICAÇÃO DE SOLENOIDES E ELETROÍMÃS 31
2.6 – CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO OU CURVAS /H 34
2.7 – HISTERESE 34
2.8 – EXERCÍCIOS 36
CAPÍTULO 3 38
MAGNETISMO
1.1 – FUNDAMENTOS
Ex.: aço, ferro, níquel, cobalto e certas ligas metálicas como o alnico e o
permalloy.
Substâncias ferromagnéticas
Substâncias paramagnéticas
Ex.: prata, cobre, ouro, mercúrio, zinco, antimônio, bismuto e chumbo.
Substâncias diamagnéticas
Substâncias transparentes
1.3 – ÍMÃS
Ímã natural
Ímãs artificiais são os ímãs normalmente produzidos pela ação do homem.
São classificados como temporários ou permanentes.
Ímãs artificiais
Ímã Temporário
Ímã Permanente
Aplicação: instrumentos elétricos, medidores, alto-falantes, magnetos,
etc...
Magnetismo residual ou remanente - É a pequena parte do magnetismo
retida pelos ímãs artificial temporários, muito importante no funcionamento de
geradores elétricos de CC auto excitados.
a) Eletromagneticamente: com o
auxílio da corrente elétrica.
Imantação por eletromagnetismo.
b) Por indução: colocando a substância a ser imantada próxima do ímã.
a) ( ) indução
b) ( ) campo magnético
c) ( ) magnetismo
d) ( ) eletromagnetismo
a) ( ) elétricas
b) ( ) indutivas
c) ( ) espectral
d) ( ) magnéticas
3 – Como denominamos as substâncias que são relativamente fáceis de serem
imantadas?
a) ( ) f erromagnéticas
b) ( ) p aramagnéticas
c) ( ) magnéticas
d) ( ) diamagnéticas
a) ( ) diamagnéticas
b) ( ) paramagnéticas
c) ( ) ferromagnéticas
d) ( ) magnéticas
a) ( ) m agnéticas
b) ( ) f erromagnéticas
c) ( ) diamagnéticas
d) ( ) paramagnéticas
6 – Como denominamos q ualquer substância que possua a capacidade de
atrair ou repelir substâncias magnéticas?
a) ( ) ferromagnética
b) ( ) paramagnética
c) ( ) ímã
d) ( ) diamagnética
8 – Os Ímãs artificiais são os ímãs normalmente produzidos pela ação do
homem. Eles podem ser: _ e permanentes.
a) ( ) temporários
b) ( ) moleculares
c) ( ) naturais
d) ( ) remanentes
a) ( ) n
atural
b) ( ) m olecular
c) ( ) permanente
d) ( ) residual
É todo espaço que circunda o imã onde a força magnética age.
Campo magnético
São as extremidades do ímã onde a força atrativa é maior. Os
pólos magnéticos se dividem em dois: Norte e Sul.
a) Pólo Norte: é o pólo onde se supõe saírem as linhas de força de um imã
(externamente).
b) Pólo Sul: é o pólo onde se supõe entrarem as linhas de força de
um imã (externamente). Internamente acontece o contrário.
São pólos que se formam nas faces laterais de uma barra imantada ou
magnetizada.
Pólos consequentes
1.12 – ZONA NEUTRA
Espectro magnético
Declinação magnética
Blindagem magnética
1.17 – LINHAS DE FORÇA
Características:
● são contínuas e sempre formam circuitos fechados
● nunca se cruzam;
● circulam do norte para o sul externamente;
● circulam do sul para o norte internamente;
● são elásticas;
● atravessam todos os materiais magnéticos ou não;
● as linhas d e força magnéticas paralelas no mesmo sentido se repelem;
● as l inhas e m oposição tendem a se unirem e formarem linhas únicas; e
● as l inhas d e força magnéticas tendem a se encontrar.
É o caminho percorrido pelas linhas de força. É o circuito fechado, formado
pelas linhas de força do campo magnético.
Circuito magnético
1.19 – LEI DAS FORÇAS MAGNÉTICAS
Onde:
F - Força de atração ou repulsão em NEWTON
M - Intensidade magnética
d - Distância entre os mesmos em metros
1.20 – EXERCÍCIOS
a) ( ) F
araday
b) ( ) W eber
c) ( ) Coulomb
d) ( ) Newton
2 – Como denominamos o espaço que circunda o imã onde a força magnética age?
3 – Como é denominado o pólo de onde se supõe saírem as linhas de força de
um imã (externamente)?
4 - Espectro _ , é a figura formada pela limalha de ferro ao ser
submetida a ação do campo magnético.
6 – Como denominamos o caminho percorrido pelas linhas de força do campo
magnético.
7 – Força _ de atração e repulsão é a força que existe entre dois
ímãs que faz com que eles se atraem ou se afastem.
a) ( ) Faraday
b) ( ) Weber
c) ( ) Coulomb
d) ( ) Newton
11 – Qual a força exercida entre dois pólos magnéticos com intensidades
M1=22 e M2=8, considere a distância igual a 0,4m?
a) ( ) F=1000N
b) ( ) F=1100N
c) ( ) F=1200N
d) ( ) F=1300N
12 – Qual a força exercida entre dois pólos magnéticos com intensidades M1=12
e M2=33, considere a distância igual a 0,5m?
a) ( ) F=1584N
b) ( ) F=1684 N
c) ( ) F=1784N
d) ( ) F=1884
N
13 – Qual a força exercida entre dois pólos magnéticos com intensidades M1=10
e M2=6, considere a distância igual a 0,33m?
Força magnetomotriz - É a força que causa o aparecimento do campo
magnético. É similar à voltagem e létrica.
Em uma bobina F = N x I, onde “N” é o número de espiras.
Observação:
ou
Conductor
reto:
Bobina:
Se uma bobina com certo número de AE for esticada até atingir o dobro do
seu comprimento original, a intensidade do campo magnético, isto é, a
concentração das linhas de força, terá metade do seu valor original.
A intensidade do campo depende do comprimento da bobina.
Densidade magnética - É o número de linhas de força que atravessam uma
seção do campo de área unitária.
Unidade - Tesla (T) ou Wb/m2
Símbolo - β (Beta)
ou
b) Calcule a intensidade magnética de uma bobina 40 espiras, 0,1m de
comprimento e passando por ela uma corrente de 3A.
R:
c) Uma bobina tem 0,05m de comprimento e possui 8 espiras. Ao se
fechar a chave, passa pela bobina uma corrente de 5A. Calcule a fmm e H.
R:
1 – Defina Força
magnetometric. R:
2 – Defina fluxo
magnético? R:
3 – Defina
relutância. R:
a) ( ) Faraday
b) ( ) Weber
c) ( ) Newton
d) ( ) Rowland
6 – Defina Densidade
magnética R:
7 – Defina
Permeabilidade. R:
8 – Defina
Permeância. R:
9 – Defina
Relatividade. R:
10 - Calcule a força magnetomotriz de uma bobina com 2200 espiras e uma
corrente de 6mA.
11 – Calcule a intensidade magnética de uma bobina 80 espiras, 40cm de
comprimento e passando por ela uma corrente de 4A.
a) ( ) H = 650 Ae/m
b) ( ) H = 700Ae/m
c) ( ) H = 750Ae/m
d) ( ) H = 800Ae/m
12 – Uma bobina tem 10cm de comprimento e possui 16 espiras. Ao se fechar a
chave, passa pela bobina uma corrente de 10A. C alcule a fmm e H.
a) ( ) f mm =
1 40Ae e H = 1600 Ae/m
b) ( ) f mm = 1 50 Ae e H = 1600 Ae/m
c) ( ) fmm = 160Ae e H = 1600 Ae/m
d) ( ) fmm = 170 Ae e H = 1600 Ae/m
2
13 – Qual a densidade magnética de um campo magnético de área igual a 40m
e com um fluxo magnético de 2,000 de linhas de força?
a) ( ) β = 35wb/m2
b) ( ) β = 40 wb/m2
c) ( ) β = 45wb/m2
d) ( ) β = 50wb/m2
14 – Calcule a intensidade de campo magnético de uma bobina com 80 espiras,
20cm de comprimento e que esteja passando por ela uma corrente de 6A.
a) ( ) H = 2300 Ae/m
b) ( ) H = 2350Ae/m
c) ( ) H = 2400 Ae/m
d) ( ) H = 2450Ae/m
a) ( ) H = 1450A/m
b) ( ) H = 1500A/m
c) ( ) H = 1550A/m
d) ( ) H = 1600A/m
a) ( ) µ = 0,003Wb/mA
b) ( ) µ = 0,004Wb/mA
c) ( ) µ = 0,005Wb/mA
d) ( ) µ = 0,006Wb/mA
a) ( ) P = 1,25wb/A
b) ( ) P = 1,30wb/A
c) ( ) P = 1,35wb/A
d) ( ) P = 1,40wb/A
a) ( ) R = 150A/Wb
b) ( ) R = 250A/Wb
c) ( ) R = 350A/Wb
d) ( ) R = 450A/Wb
a) ( ) Y
= 1 4A/Wb
b) ( ) Y = 1 6A/Wb
c) ( ) Y = 18A/Wb
d) ( ) Y = 20A/Wb
CAPÍTULO 2
ELETROMAGNETISM
2.1 – FUNDAMENTOS
a) Campo magnético em um condutor - A corrente elétrica fluindo em um
condutor, produz um campo magnético com as seguintes características
b) O campo magnético é formado por anéis concêntricos.
c) Os anéis são perpendiculares ao seu eixo.
Observação: a intensidade do campo magnético depende do valor da
corrente elétrica.
● Corrente no mesmo sentido - Dois condutores conduzindo corrente no
mesmo sentido se atraem.
Solenoide
Nota: o solenoid, quando energizado, acquire as propriedades de um ímã.
Nota: aumentando-se o número de espiras, aumenta-se o campo magnético.
Eletroímã
b) Princípio de funcionamento - Ao se fazer circular uma corrente pela
bobina o núcleo de material ferromagnético se magnetiza com a mesma
polaridade da bobina, aumentando sua força em relação a um solenóide, devido à
maior permeabilidade do material do núcleo.
Campainha elétrica
2.6 – CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO OU CURVAS /H
● Relação entre densidade magnética ( ) e força magnetizante (H)
São recursos gráficos usados para exprimir a relação entre o densidade
magnética e a força magnetizante.
2.7 – HISTERESE
Retentividade
É a capacidade de uma substância manter seu magnetismo depois de
removida a força magnetizante.
Saturação magnética
É o ponto atingido pelo material a ser magnetizado onde, apesar do aumento
da força magnetomotriz, não há aumento considerável do fluxo magnético.
Força coercitiva
É a força magnetizante necessária para reduzir o magnetismo residual a zero.
Curva de histerese - É a curva que exprime um ciclo completo de
magnetização e fornece a medida da p
erda de energia por histerese.
Onde:
abcdefa - ciclo de histerese;
0a - curva de magnetização;
0b e 0e - magnetismo residual;
0c e 0f - força coercitiva.
a) ( ) magnetismo
b) ( ) eletromagnetismo
c) ( ) eletrodinâmica
d) ( ) eletrostática
a) ( ) Faraday
b) ( ) Weber
c) ( ) Rowland
d) ( ) Hans
a) ( ) e
letromagnetismo
b) ( ) e letrostática
c) ( ) eletrodinâmica
d) ( ) magnetismo
a) ( ) t ensão
b) ( ) c orrente
c) ( ) resistência
d) ( ) potência
a) ( ) Weber
b) ( ) Rowland
c) ( ) Fleming
d) ( ) Hans
8 – Um solenóide com 60 espiras e com uma corrente de 0,5A, terá uma força
magnetomotriz de:
10 – Com quantas espiras de fio será constituído um solenóide, se a corrente (I)
de 2A e uma força magnetomotriz de 400A/Esp?
“Sempre que houver um movimento relativo entre um condutor e um campo
magnético, será induzida no condutor uma FEM.”
3.2 – INDUÇÃO
Essa tensão gerada pelo movimento do condutor no interior de um campo
magnético é denominada de tensão induzida.
Tensão induzida
Nota: Para o condutor estará sempre havendo uma variação de fluxo,
condição para que se produza FEM induzida (movimento relativo).
Expressão matemática
O valor da tensão induzida em um condutor submetido a um campo
magnético variável é proporcional à rapidez com que o fluxo varia.
E= Δ I / Δ t E= Δ Φ / Δ t
Tensão induzida na bobina - A tensão induzida na bobina é determinada
por 3 (três) fatores:
● intensidade de fluxo;
● número de espiras; e
● velocidade de interseção
“A FEM induzida em qualquer circuito, é de polaridade tal que se opõe ao
efeito que a produziu.”.
FEM induzida
Sequência de formação:
1. Corrente na bobina.
2. Campo Magnético com sentido ascendente e de grandeza rapidamente
crescente.
3. Corrente Induzida
4. Campo Magnético criado pela corrente induzida.
● Se for positivo, ou seja, se a fluxo magnético aumentar, a corrente
induzida terá sentido anti-horário;
● Se for negativo, ou seja, se a fluxo magnético diminuir, a corrente
induzida terá sentido horário.
3.7 – INDUTÂNCIA
3.8 – INDUTOR
● Associação em Série – As ilustrações a seguir mostram uma associação
série de indutores e sua representação esquemática.
Lt= 1/ 1/L1+1/L2 + 1/L3
Nessa expressão, LT é a indutância total e L1, L2, ... Ln são as indutâncias
associadas.
Essa expressão pode ser desenvolvida para duas situações particulares:
Lt=L1xL2/L1+L2
Lt =L/n
Para utilização das equações, todos os valores de indutâncias devem ser
convertidos para a mesma unidade.
● Associação mista - É a combinação das associações série e paralela.
3.10 – AUTO-INDUÇÃO
Auto-indutância
A tensão gerada na bobina por auto indução tem polaridade oposta à da
tensão que é aplicada aos seus terminais, por isso é denominada de força contra
eletromotriz ou fcem.
Resumindo, quando a chave do circuito é ligada, uma tensão com uma
determinada polaridade é aplicada à bobina.
A corrente no circuito é causada por essa tensão resultante, ou seja:
Indução mútua
Indutância mútua
Princípio de funcionamento: é baseado no princípio de indução mútua.
Aplicação: era largamente utilizada no sistema convencional de ignição de
automóveis, que está sendo substituído pelo sistema de ignição eletrônica.
3.15 – EXERCÍCIOS
a) ( ) elétrico
b) ( ) eletrostático
c) ( ) magnético
d) ( ) e letromagnético
a) ( ) tensão
b) ( ) corrente
c) ( ) resistência
d) ( ) potência
4 – Qual o valor da FEM induzida num condutor com um fluxo de corrente de
2A, considerando-se o tempo de 4 segundos?
a) ( ) E = 0,4V b) ( ) E
= 0 ,5V
c) ( ) E = 0,6V d) ( ) E = 0 ,7V
5 – Qual o valor da FEM induzida num condutor que corta um fluxo de 6wb em
8 segundos?
6 – De acordo com a lei de ___________________, A FEM induzida em
qualquer circuito, é de polaridade tal que se opõe ao efeito que a produziu
7 – Como é denominada a característica de um circuito ou de um condutor de
se opor à variação do fluxo de corrente?
8 – A unidade de medida da indutância é o _ , representada pela
letra H. E
ssa unidade de medida tem submúltiplos muito usados em eletrônica.
9 – Como s ão denominados os corpos que apresentam as propriedades da
indutância de m aneira bastante acentuada?
12 – Qual a energia armazenada em um indutor de 60H e que circula por ele
uma corrente de 0,5 AMP, é de quantos Joules?
13 – Um condutor de 15H é alimentado com 110v, circulando pelo mesmo uma
corrente de 500mA. Qual a energia que será armazenada no indutor?
15 – A que fenômeno refere-se o texto a seguir: “Sempre que dois condutores
estiverem próximos e isolados um do outro, haverá o aparecimento de uma
tensão induzida em um deles, sempre que a corrente que passa pelo outro variar?
R:
CAPÍTULO 4
CORRENTE ALTERNADA
Gerador elementar
Acompanhe, na ilustração a seguir, a mudança no galvanômetro e no gráfico.
Girando-se a espira até a posição de 1350, nota-se que a FEM gerada começa
a d
iminuir.
Quando a espira atinge os 1800 do ponto inicial, seus condutores não mais
cortam as linhas de força e, portanto, não há indução de fem e o galvanômetro
marca zero. Formou-se assim o primeiro semiciclo (positivo).
Observe que o gráfico resultou em uma curva senoidal (ou senóide) que
representa a forma de onda da corrente de saída do gerador e que corresponde à
rotação completa da espira.
Nesse gráfico, o eixo horizontal representa o movimento circular da espira,
daí suas subdivisões em graus. O eixo vertical representa a corrente elétrica
gerada, medida pelo galvanômetro.
4.6 – FREQUÊNCIA E PERÍODO DA TENSÃO ALTERNADA
Símbolo: f
Unidade de medida: Hertz (Hz)
O período de uma onda senoidal é o tempo necessário para se completar um
ciclo. É simples concluir que esta grandeza é o inverso da frequência.
Símbolo: T
Unidade de medida: segundo(s)
4.9 – VALOR DE PICO E VALOR DE PICO A PICO DA TENSÃO ALTERNADA
SENOIDAL
O valor eficaz de uma onda senoidal é o valor que ela deveria ter se fosse
constante, para produzir uma determinada quantidade de calor em um
determinado tempo. Quando dizemos que uma corrente alternada tem, por
exemplo, um valor eficaz de 1 Ampere, isto quer dizer que ela é capaz de produzir
tanto calor quanto uma corrente contínua constante de 1 Ampére. Esse valor
eficaz equivale a aproximadamente 70% da tensão máxima.
Existe uma relação constante entre o valor eficaz (ou valor RMS) de uma CA
senoidal e seu valor de pico. Essa relação auxilia no cálculo da tensão/corrente
eficazes e é expressa como é mostrado a seguir.
Assim, para um valor de pico de 14,14 V, teremos uma tensão eficaz de 10V.
A tensão/corrente eficaz é o dado obtido ao se utilizar, por exemplo, um
multímetro.
A fórmula para o cálculo do valor médio da corrente alternada senoidal é:
Idc = Imed = 2xIp/Pi Ip = Imed x Pi /2
Nessa fórmula, Imed é a corrente média; IP é a corrente de pico, e π é 3,14.
A fórmula para calcular o valor médio da tensão alternada senoidal é:
Nela, Vmed é a tensão média, VP é a tensão máxima, e π é igual a 3,14.
Exemplo de Cálculo:
Em uma grandeza senoidal, a tensão máxima é de 100V. Qual a tensão
média?
4.13 – EXERCÍCIOS
1 – Como denominamos a tensão que muda constantemente de polaridade. Isso
provoca nos circuitos um fluxo de corrente ora em um sentido, ora em outro?
2 – Cite as partes componentes de um gerador de corrente alternada.
a) ( ) eletrostática
b) ( ) eletromotriz
c) ( ) eletrodinâmica
d) ( ) motriz
4 – Analisando o
g ráfico s enoidal da t ensão alternada, em quais posições em
graus geométricos a t ensão atinge seus v alores máximos?
5 – Tensão de pico é o valor que a tensão atinge em cada
semiciclo. A tensão de pico é representada pela notação Vp.
a) ( ) mínimo b) ( ) máximo c) ( ) médio d) ( ) eficaz
6 – A tensão de pico a pico da CA senoidal é o valor entre os
picos positivo e negativo de um ciclo. A tensão de pico a pico é representada pela
notação Vpp.
a) ( ) mínimo b) ( ) máximo c) ( ) médio d) ( ) medido
7 – Considerando-se que os dois semiciclos da CA são iguais,
matematicamente pode-se afirmar que:
8 – Como é denominado o instrumento utilizado para medições e consequente
visualização da forma de onda da tensão CA?
a) ( ) multímetro
b) ( ) osciloscópio
c) ( ) frequencímetro
d) ( ) w attímetro
9 – Para um valor de pico de 18,12V, a tensão eficaz será:
10 – Para um valor de pico de 2,04A, a corrente eficaz será:
12 – Em um sinal senoidal, a tensão máxima é de 200V. Qual a tensão média?
13 – Em um sinal senoidal, a corrente máxima é de 6,2A. Qual a corrente media?
14 – Calcule os valores das tensões de pico a pico, eficaz e média para uma
senoide com 312V de pico.
15 – Quais os valores das correntes máxima (IP) e eficaz (Ief) para uma corrente
média (Imed) de 20A?
a) ( ) I p = 1
1,4A e I ef = 2 2,0A b) ( ) I p = 2
1,4A e I ef = 2 2,1A
c) ( ) I p = 3 1,4A e I ef = 2 2,2A d) ( ) I p = 4 1,4A e I ef = 2 2,3A
BIBLIOGRAFIA