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TORTORA  FUNKE  CASE

M I C R O B I O L O G IA

7
Controle do
crescimento
microbiano
Controle do crescimento microbiano

 Sepse: refere-se a contaminação microbiana.


 Asepsia: ausência de contaminação.
 Técnicas assépticas: ?
 Antisepsia
Terminologia

 Esterilização: Destruição de todas as formas de vida


microbiana de um objeto inanimado
 Esterilização Comercial: Destruição dos endósporos
do C. botulinum
 Desinfecção: Redução da carga microbiana de um
objeto inanimado
 Antisepsia: Redução da carga microbiana da
superfície de tecidos orgânicos
 Sanitização: ?
Terminologia

Biocida/Germicida: morte ou destruição de


microrganismos
Bacteriostático: Inibição ou bloqueio da reprodução
microbiana

Morte microbiana: perda irreversível da capacidade de


reprodução.
Cinética da morte microbiana
 As populações microbiana morrem a um ritmo
logarítimico constante.

Figure 7.1a
Tempo de redução decimal (D)

Tempo de
Tempo Bact. Log10Bact
redução decimal
0 1011 11
(D)
1 1010 10
Intervalo necessário para a
morte de 90% da população 2 109 9
bacteriana inicial, numa 3 108 8
dada temperatura 4 107 7
5 106 6
6 105 5
7 104 4
8 103 3
9 102 2
10 101 1
Tempo de Redução Decimal (TRD)

 Minutos para matar 90% de uma população


microbiana a uma dada temperatura

Table 7.2
Eficácia de um tratamento antimicrobiano

 Número de
microrganismos
 Cond. ambientais
(matéria orgânica,
temperatura,
biofilmes)
 Tempo de
exposição
 Características
microbianas
Figure 7.1b
Calor úmido

Figure 7.2
Ciclo de autoclavação
Autoclavação

 O vapor deve entrar


em contato com a(s)
superfície(s) do item

Figure 7.3
Calor

Oxidação
componentes celulares
Trocador de calor

Saída dos Entrada da


tubos câmara septos

Saída da Entrada dos


câmara tubos
Métodos físicos de controle microbiano

 Filtração: remoção mecânica dos microrganismos


 Baixas temperaturas inibem o crescimento microbiano
 Refrigeração
 Congelamento
 Liofilização
 Altas pressões: desnaturam proteínas
 Dessecação: remoção de água previne o metabolismo
 Pressão Osmótica: causa plasmólise
Radiações no controle microbiano
 Radiação: danos ao DNA
 Radiação ionizante (raios X,
radiações gama e
electromagnética)
 Radiações não-ionizantes (UV)
 Microondas: ?
Esterilização por Radiação

Micro-organismos – São mais resistentes à


radiação ionizante do que organismos superiores
Efeitos da radiação – dependentes de:
• Comprimento de onda

• Intensidade

• Distância da fonte

• Duração
Filtração

Membrana de
nitrocelulose

0.2m
Filtros HEPA
Tortora pag 223 – pdf ou 194 - impresso
Agentes químicos
* Fenóis e compostos fenólicos
* Biguanidas – clorexidina
* Halogênios – iodo e cloro
* Álcoois
* Metais pesados e seus compostos – prata,
mercúrio e cobre
* Agentes de superfície (surfactantes) –
compostos quaternários de amônio
* Conservantes químicos de alimentos
* Antibióticos
* Aldeídos – glutaraldeído e formaldeído
* Peroxigênios – água oxigenada
* Esterilizantes gasosos
Nível de atividade
PROPRIEDADES DE UM AGENTE QUÍMICO IDEAL

- Alta toxicidade para os micro-organismos (toxicidade seletiva)


- Solúvel em água
- Estabilidade elevada
- Inativação mínima por material estranho
- Efetividade contra uma variedade de micro-organismos (G+, G-,
micobactérias, bactérias esporuladas, fungos, vírus, etc.)
- Ausência de afinidade por matéria orgânica estranha
- Toxicidade em temperatura ambiente
- Capacidade de penetração
- Não ser corrosivo nem manchar
- Ações detergente e desodorante
- Poder residual
Métodos químicos de controle microbiano

 Princípios de uma desinfecção eficiente


 Concentração do agente
 Presença de matéria orgânica
 pH
 Tempo de exposição

Abuso – TRICLOSAN
Encontrado em desodorantes, colutórios, sabonetes, esponjas e brinquedos
Emergência de cepas resistentes
Alvo/Efeito de alguns agentes químicos

•Parede celular
•Membrana plasmática

•Ligação cruzada entre macromoléculas

•Intercalação de DNA

•Interação com grupos tióis (sulfidrilas) SH

•Oxidação
COMPOSTOS FENÓLICOS
Grande redução de
FENOL (Ác. Carbólico) e Compostos infecções pós-

Fenólicos operatórias

1º agente químico usado como anti-


séptico em incisões cirúrgicas
(Joseph Lister – XIX)
Aplicações

 Fenol em solução 5%: mata as formas vegetativas


 Lysol: desinfetante produzido com derivados do fenol
Usos: objetos hospitalares (termômetros retais) e tratamento
de excretas e secreções
 Hexaclorofenol: bacteriostático de Gram+
incorporado a uma variedade de produtos
Mecanismos de ação:
- Perda da permeabilidade seletiva da membrana
- Desnaturam e inativam proteínas
- Podem ser bacteriostáticos ou bactericidas Figure 7.7
HALOGÊNIOS: iodo e cloro
 Fortes agentes oxidantes, reagem e destroem componentes
celulares

- Iodo
- Um dos mais antigos e eficientes agentes antimicrobiano
- Farmacopéia Americana desde 1830
- Solúvel em etanol
- Iodeto de potássio e de sódio - solúveis em H2O
-Tradicionalmente usado como antisséptico

IODÓFOROS
 Complexos de iodo com compostos que atuam como
carreadores e solubilizadores
Ex: Povidine-iodo
IODO
Aplicações práticas:
- Eficiente bactericida contra todas as espécies
- Esporicida - inativação por material orgânico
- Fungicida, viricida e amebicida

Mecanismo de ação:
- Forte oxidação de componentes essenciais
- Combinação com tirosina - inativação de enzimas
CLORO E COMPOSTOS CLORADOS
 Na forma gasosa ou em combinações químicas é o
desinfetante mais utilizado

- Cloro na forma gasosa: - difícil de ser manipulado


- é a forma de escolha para tratamento de água

- Compostos clorados:

Hipocloritos (-OCl) – inorgânicos


- alvejantes domésticos

Cloraminas – átomos de hidrogênio da amônia (NH3) ou do


grupamento amina são substituído por Cl
- são mais estáveis do que os hipocloritos
- o Cl pode ser liberado por um tempo maior
Aplicações práticas:

Cl gasoso é o agente de escolha p tratamento de H2O


(0,5 – 1 ppm)
Solução de hipoclorito a 1% - higiene e desinfetante
doméstico
5 a 12% alvejantes e sanificantes em indústria de
alimentos
Mecanismo de ação

O ác. hipocloroso é o responsável pela ação microbicida

É gerado pela hidrólise das cloraminas e dos hipocloritos

– Forte agente oxidante !!!


ÁLCOOIS

Etanol: - efetivo contra as forma vegetativas na conc. de


70 a 90%
Metanol : - não é utilizado como agente antimicrobiano
- é menos bactericida do que o etanol
- altamente tóxico
Álcool propílico e isopropílico:
- utilizados na concentração de 80 a 90%
- podem substituir o etanol
Metanol – CH3OH Etanol – CH3CH2OH

ÁLCOOL

Mecanismo de ação:
- Solvente de lipídios
- Desnatura proteínas
Butanol – CH3CH2CH2CH2OH
Mecanismo de ação

 Etanol e
isopropanol
 Desnatura
proteínas e
dissolve lipídios

Table 7.6
METAIS PESADOS E COMPOSTOS

- Água armazenada em recipiente de cobre ou prata


- Mercúrio e seu compostos  combate de infecções
(sífilis)
- Cloreto de mercúrio  usado como desinfetante
(XX)
AÇÃO OLIGODINÂMICA
 Concentração diminuta
(ppm) do metal dissolvido
no meio inativação de
enzimas
Aplicações:

Compostos contendo mercúrio orgânico:


- menos tóxicos e mais ativos
Ex: timerosal (mertiolate), merbromim (mercurocromo)
Solução 1% de AgNO3
- amplamente usada p prevenção de infecções oculares
com gonococo
- compressas com 0,5% p prevenir infecções em
queimaduras
Compostos com Zinco
- usados em pós p tratamento de infecções fúngicas dos pés

 Sulfato de Cobre (CuSO4)


- Algicida em piscinas e fungicida
ESTERILIZANTES QUÍMICOS

ÓXIDO DE ETILENO
- é líquido abaixo dos 10,8ºC
- altamente irritante aos olhos e mucosas
- altamente inflamável
- grande poder de penetração
- baixa velocidade de ação

Mecanismo de ação
 Alquilação de grupos sulfidrila: inativação enzimática
ESTERILIZANTES QUÍMICOS

GLUTARALDEÍDO
- é um líquido oleoso e incolor
- solução 2% tem um largo espectro de ação antimicrobiana
- é utilizado p esterilizar instrumentos urológicos, lentes de
equipamentos, e equipamentos p respiração
FORMALDEÍDO
- gás extremamente tóxico
- comercializado em solução aquosa: 30 a 40% - formalina
- na forma gasosa é utilizado p esterilizar ambientes
- possui baixo poder de penetração
Ordem decrescente
de resistência de
micro-organismos a
biocidas químicos

Figure 7.11
Eficácia de diversos tratamentos antimicrobianos
Metodologias de avaliação de um desinfetante

 Teste de diluição
1. Esferas de material inerte são mergulhadas no
cultivo bacteriano teste e depois são secadas.
2. As esferas são colocadas em contato com o
desinfetante por 10 min. a 20°C.
3. Depois são transferidas para tubos com caldo
de cultura para determinar se as bactérias
sobreviveram ao tratamento.
Métodos químicos de controle microbiano

Metodologias de avaliação de um desinfetante


Método de difusão de disco

Figure 7.6
Tortora pags 232 e 233 – pdf ou 204 e 205 - impresso
Determinação do Coeficiente fenólico

1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
1/64 Fenol Substância a ser testada

2 Banho maria (20°C/5 min)


Determinação do Coeficiente fenólico

Salmonella typhi
3 Acrescentar 0,5 ml de
cultura padrão Staphylococcus
aureus

Fenol
Substância a
ser testada

4 Depois de 5, 10 e 15 minutos, semear em placas


estéreis 1 amostra de cada diluição
Determinação do Coeficiente fenólico

5 Após 48h, observar as culturas e identificar a


maior diluição onde não se observa crescimento
(turbidez), após 10 min.

Diluição da substância, em que há Exemplo:


•Coeficiente fenólico =
crescimento 1/64 = 8
Diluição do fenol em que há 1/8
crescimento
Coeficiente fenólico de alguns agentes
químicos
Agente Staphylococcus aureus Salmonella typhi
Fenol 1,0 1,0
Cloramina 133,0 100,0
Cresol 2,3 2,3
Etanol 6,3 6,3
Formalina 0,3 0,7
Água oxigenada ------- 0,01
Lisol 5,0 3,2
Cloreto de mercúrio 100,0 143,0
Tintura de iodo 6,3 5,8

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