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PUC-RIO

Trabalho final de curso


Tópicos especiais em Engenharia Ambiental
Oscar Javier Carreño Toledo
Jácina Tábita Gurgel Morais
Nilson Pires Neto

Oscar Javier Carreño Toledo

1
Índice

1. Introdução .................................................................................................................................................................... 3

2. Objetivo......................................................................................................................................................................... 4

3. Retardantes de chama bromados, Compostos base ....................................................................................... 5

4. Metodologia ................................................................................................................................................................. 7

4.1. The Tool .................................................................................................................................................................... 7

4.2. Level 1 ....................................................................................................................................................................... 7

4.3. Índices Ambientais ................................................................................................................................................ 8

4.3.1. Distribuição no ar ............................................................................................................................................... 8

4.3.2. Potencial de lixiviação (Índice GUS ou de Gustafson)............................................................................. 8

4.3.3. Fator de bioconcentração na biota aquática (BCF) .................................................................................. 9

4.3.4. Fish ChV ............................................................................................................................................................... 9

5. Resultados e Discussões ...................................................................................................................................... 10

5.1. The Tool .................................................................................................................................................................. 10

5.1.1. 1,2 Benzenedicarboxylic acid ....................................................................................................................... 12

5.1.2. 2,4,6-Tribromophenol ...................................................................................................................................... 15

5.1.3. Pentabromoethylbenzene ................................................................................................................................ 18

5.1.4. Hexabromotoluene ............................................................................................................................................ 21

5.1.5. Pentabromotoluene ........................................................................................................................................... 24

5.2. Level 1 ..................................................................................................................................................................... 27

5.2.1. 1,2 Benzenedicarboxylic acid ....................................................................................................................... 27

5.2.2. 2,4,6-Tribromophenol ...................................................................................................................................... 31

5.2.3. Pentabromoethylbenzene .............................................................................................................................. 34

5.2.4. Hexabromotoluene .......................................................................................................................................... 38

5.2.5. Pentabromotoluene ......................................................................................................................................... 42

5.3. Índices Ambientais .............................................................................................................................................. 46

6. Conclusão .................................................................................................................................................................. 48

7. Bibliografia................................................................................................................................................................. 50

2
1. Introdução

A poluição química abrange uma grande variedade de alterações ecológicas. É a


poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos
domésticos até os resíduos industriais.

Os efeitos da poluição no mundo têm servido de alerta para a população nos


últimos anos. Grandes esforços têm sido feitos na busca de soluções e
alternativas para melhorar o quadro ambiental do nosso planeta. É visivelmente
crescente o interesse pelo problema da contaminação.

Muitas dessas substâncias orgânicas podem se acumular nos compartimentos


ambientais como ar, água e solo, e são muito tóxicas mesmo em baixas
concentrações. Os modelos matemáticos podem contribuir para prever o destino e
a preferência ambiental de substâncias químicas bem como sugerir quais
poluentes em quais compartimentos devem ser sistematicamente monitorados.

3
2. Objetivo

Esse trabalho possui como objetivo a avaliação da toxicidade, de persistência e a


preferência ambiental de cinco compostos orgânicos da família dos Retardantes
de Chama Bromados. Essa avaliação será feita com o uso de dois diferentes
modelos matemáticos, o programa The Tool e o level 1.
Embora não possamos comparar os resultados obtidos pelos dois programas, já
que utilizam modelos matemáticos distintos, podemos avaliar a consistência dos
resustados obtidos.

4
3. Retardantes de Chama Bromados

Nas últimas décadas muitos produtos químicos sintéticos foram criados para
melhorar a qualidade das nossas vidas.

As substância químicas que atuam como retardantes de chama são adicionadas a


uma grande variedade de materiais, cuja finalidade é retardar ou evitar incêndios,
algumas de suas aplicações são em bombas de infusão venosa, TVs,
computadores, camas hospitalares, cadeiras para sala de espera, cortinas para
consultórios, entre outros. Um grande desvantagem dessas substâncias químicas
é a sua volatilidade, alguns com volatilidade significativa e outros não. Os de
volatilidade significativa, ou seja, que não permanecem fixos no produto que os
contém, são lentamente liberados para o ar, para as partículas de suspensão ou
água, resultando na contaminação do ambiente, alimentos e nossos organismos.
O uso principal destas substâncias é de cumprir com as normas de segurança
contra incêndio.

Os retardantes em chama são classificados em quatro grupos: inorgânicos,


orgânicos halogenados, fosforados e azoatados.

Entre os vários compostos halogenados estão os retardantes de chama bromados


(BFRs, Brominated Flame Retardants) segundo [6], são considerados os mais
relevantes no mercado mundial devido a sua baixa temperatura de decomposição
e por apresentarem maior eficiência na captura de radicais livres formados na
etapa da combustão.

Os BFRs são divididos em três subgrupos: aditivos, reativos e poliméricos. Os


aditivos estão os éteres difenílicos polibromados (PBDEs), os bifenilos
polibromados (PBBs, Polybrominated Biphenyls) e o hexabromociclododecano
(HBCD, Hexabromocyclododecane). Os compostos do grupo reativos estão
quimicamente ligados ao polímero por ligações covalentes, estes são mais
estáveis e não são facilmente libertados no ambiente. Os polibromados
apresentam elevado peso molecular, o que resulta numa menor
5
biodisponibilidade, baixa volatilidade e baixa toxicidade [6].

Os retardadores de chama bromados são voláteis e principalmente os dissolvidos


tendem a desprender-se, por ação do tempo, da luz e do calor ou podem ser
removidos por produtos de limpeza ou abrasivos, assim, gradualmente a função
retardante de chama diminui e eles são lançados ao meio ambiente [4].

Compostos de maior peso molecular e processos de ligação dos retardantes de


chama aos polímeros têm sido preferidos, conduzindo a um aumento da sua
capacidade de permanência no polímero, e consequentes melhora da
capacidade de retardar chamas e diminuição do desprendimento para o ambiente
[4].

Retardadores de chama bromados referem-se a um grupo de compostos


bastante diversos, porém o mecanismo de retardamento de chama é
basicamente o mesmo. Ao serem aquecidos eles se decompõem antes da
matriz polimérica prevenindo a formação de gases inflamáveis. Os retardantes de
chama que contêm halogênios agem, principalmente, interferindo no mecanismo
de formação de radicais orgânicos que ocorrem na fase gasosa durante a
combustão. Radicais OH e H, de alta energia, formados durante a combustão
são removidos pelo bromo liberado pelo retardante de chama. A estabilidade
térmica do retardador de chama em relação à estabilidade térmica do polímero é
um fator determinante na escolha do retardador de chama. Ele deve-se
decompor a aproximadamente 50°C abaixo da temperatura de decomposição do
polímero hospedeiro. A maioria dos compostos organobromados tem esta
característica térmica. Brometos alifáticos costumam ter menores estabilidades
térmicas que os aromáticos. Brometos aromáticos têm sido extensivamente
usados como retardadores de chama, por isso eles estão espalhados e tem sido
encontrado em todo mundo contaminando ar, água e solo, atingindo até áreas
remotas[4].

6
4. Metodologia
4.1. The Tool
Nete trabalho será apresentado a implementação da OCDE POV & LRTP Screening
Tool (Ferramenta) que é usado para avaliar o risco ambiental de produtos químicos
orgânicos por meio de métricas de persistência global (POV) e potencial de transporte a
longa distância (LRTP) software. A ferramenta é projetada para suportar a tomada de
decisão para a gestão química e inclui recursos que são recomendados pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) grupo de
peritos sobre a modelagem multimídia. Esta ferramente é útil para o rastreio do
potencial de periculosidade ambiental de produtos químicos orgânicos não ionizantes,
cuja compartimentação ambiental pode ser descrito por capacidades de absorção de
meios ambientais estimados a partir de particionamento entre o ar, a água e octanol em
laboratório.

O software inclui funcionalidade de armazenamento de dados, e um utilizador interface


que é projetado para facilitar a entrada de dados simples e interpretação simples dos
resultados do modelo. O efeito das incertezas em propriedades de entrada que
descrevem produtos químicos pode ser avaliado com uma análise de Monte Carlo. O
software é avaliado e ilustrado pela comparação dos resultados da ferramenta com os
de outros modelos e avaliando quatro substâncias que são candidatos à
regulamentação ou proibição no âmbito da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes
Orgânicos Persistentes [2].

4.2. Level 1
O modelo Level 1 considera o estado de equilíbrio e não admite entradas e
saídas intermediárias, considerando somente o processo inicial de emissão da
substância e o destino final em estado estacionário. Sua simulação considera
apenas quatro compartimentos em seu sistema ambiental hipotético: água, solo,
ar e sedimento. O trabalho realizado utilizou o dimensionamento padrão
fornecido pelo programa [1].

7
Os resultados fornecidos oferecem a visualização da dispersão em termos de
quantidade e concentração, em esquemas de desenho, gráficos e tabelas [1].

4.3. Índices Ambientais

O cálculo dos índices ambientais mais importantes foram efetuados para


complementar o estudo das substâncias, utilizando dados na literatura.

4.3.1. Distribuição no ar

Este índice é calculado diretamente a partir do valor de Kaw e é dado por [1]:

𝐻
𝐾𝑎𝑤 =
𝑅𝑇
onde: H é a constante da lei de Henry (Pa.m3/mol) para o composto; R é a

constante dos gases (8,314 Pa.m3/mol.K) e T é a temperatura absoluta (K).

INDICE DE DISTRIBUÇAO
CONDIÇÃO
NO AR (Kaw)

Não são voláteis e apresentam baixos


≤ 4*.10-6
percentuais de distribuição no ar
Têm a volatilização controlada
por difusão gasosa e dependente da
4*10-6 < Kaw < 4*10-4
temperatura e da umidade, apresentando
baixos percentuais de distribuição no ar
São provavelmente voláteis e
≥ 4*10-4 podem apresentar altos percentuais de
distribuição no ar.
Tabela 1-Índice de distribuição no ar (Kaw)

4.3.2. Potencial de lixiviação (Índice GUS ou de Gustafson)

O potencial de lixiviação de um composto orgânico é freqüentemente estimado


com o auxílio do índice de Gustafson [3] a partir da seguinte correlação:

8
𝑠𝑙
𝐺𝑈𝑆 = [4 − log⁡(103 𝐾𝑂𝐶 )] ∙ log⁡(𝑡1/2 )

𝑠𝑙
Onde: Koc é o coeficiente de sorção (m3/kg) e 𝑡1/2 é o tempo de meia-vida da
3
substância no solo (dias). O valor 10 na expressão do índice GUS é
consequência da unidade de Koc no modelo Nível I ser L/kg. O coeficiente de
sorção, em m3/kg, foi estimado pela relação:

𝐾𝑂𝐶 = 10[0,411∙log(𝐾𝑂𝑊 )−3,0]

Onde: Kow é o coeficiente de partição octanol-água (adimensional).

ÍNDICE DE POTENCIAL DE
CONDIÇÃO
LIXIVIAÇAO (GUS)
(GUS ≥ 2,8) Potencial lixiviante
(1,8≤GUS≤2,8) Lixiviação médio

(GUS≤1,8). Não lixiviante


Tabela 2- Índice de potencial de lixiviação (GUS)

4.3.3. Fator de bioconcentração na biota aquática (BCF)

O fator de bioconcentração em organismos aquáticos (BCF) foi estimado pela


relação:

𝐵𝐶𝐹 = 10[0,76𝐿𝑜𝑔(𝐾𝑜𝑤)−0,5]

4.3.4. Fish ChV


O valor da toxicidade crônica dos peixes é obtido na literatura.

9
5. Resultados e Discussões
5.1. The Tool

Neste tópico serão analisados os componentes químicos individualmente


através dos resultados obtidos durante a simulação do The Tool.

A tabela abaixo apresenta todos os dados utilizados para a simulação do The


Tool, para os compostos base y para os Retardantes de Chama Bromados.

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Número de T(°C logKa logKo t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 t1/2
Nome de substância CAS MM ) H Kaw w w ar(d) ar(h) water(d) water(h) solo(d) solo(h)
2,3,7,8-
Tetrachlorodibenzeno-p- 001746-01-
dioxin 6 321.98 25 0,00005 0,002045 -2,689 6,8 21 504 180 4320 360 8640
2,3,7,8-
Tetrachlorodibenzofura 051207-31-
n 9 305.98 25 1,67E-05 0,000683 -3,166 6,53 62 1488 180 4320 360 8640
1,1'-Biphenyl,
2,2',3,4,4',5,5'-
heptachloro 35065-29-3 395.33 25 0,00001 0,000409 -3,388 8,27 150 3600 180 4320 360 8640
110,
P,P'-DDT 50-29-3 354.49 25 8,32E-06 0,000340 -3,468 6,1 4,6 4 180 4320 360 8640
Benzo(a)pyrene 50-32-8 252.32 25 4,57E-07 0,000019 -4,728 6,13 0,32 7,68 60 1440 120 2880
Benzene 71-43-2 78.115 25 0,00555 0,226958 -0,644 2,13 13 312 38 912 75 1800
Hexachlorobenzene 118-74-1 284.78 25 0,0017 0,069519 -1,158 5,73 58 1392 180 4320 360 8640
Tabela 3- Dados utilizados para simulação do The Tool compostos base.

Número de t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 t1/2


Nome de substância CAS MMgmol T°C H Kaw logKaw logKow ar(dias) ar(h) water(días) water(h) solo(dias) solo(h)
1,2 Bnezenedicarboxylic
acid 88-99-3 166,13 25 2E-11 8,17E-10 -9,08 0,73 13 312 15 360 30 720
2,4,6-Tribromophenol 118-79-6 330,8 25 3,55E-8 1,43E-6 -5,84 4,13 34 816 60 1440 120 2880
Pentabromoethylbenzene 85-22-3 500.65 25 0,0000573 1,43E-6 -2,94 6,07 14 33600 180 4320 360 8640
Hexabromotoluene 87-82-1 551.49 25 0,0000281 1,14E-3 -2,93 6,07 1400 33600 180 4320 360 8640
Pentabromotoluene 87-83-2 486.62 25 0,0000597 2,44E-3 -2,61 6,99 88 2112 180 4320 360 8640
Tabela 4- Dados utilizados para simulação do The Tool Retardantes de Chama Bromados

11
5.1.1. 1,2 Benzenedicarboxylic acid

Os resultados da simulação do The Tool para 1,2 Benzenedicarboxylic acid estão


representados nos gráficos abaixo

Gráfico 1 - Emissão de 1,2 Benzenedicarboxylic acid para o ar.

Observa-se que a emissão deste composto para o ar, a distribuição se dá


basicamente nos compartimentos solo e água, mas principalmente para a água.

Gráfico 2 - Emissão de 1,2 Benzenedicarboxylic acid para a água

A emissão deste composto para a água resulta na permanência deste no próprio


compartimento água, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.

12
Gráfico 3 - Emissão de 1,2 Benzenedicarboxylic acid para o solo.

Observa-se que a emissão deste composto para o solo, a distribuição se dá


basicamente nos compartimentos solo e água, mas principalmente para o solo.

Gráfico 4 - Transporte e persistência do 1,2 Benzenedicarboxylic acid.

Com os valores obtidos na simulação, ao ser emitido para o ar, sua


distribuição se dá só na água e no solo, mas principalmente para a água.
Esse fato é possível devido a sua peso molecular 116,13g/mol e sua alta

13
solubilidade 6970 mg/L, também que sua Kaw ≤ 4,0E-6 e por isso não é
volátil.

Ao ser emitido para a água ele permanece, quase que em sua totalidade,
na água. Esse fato é possível devido a sua solubilidade.

Para sua emissão para o solo, percebe-se que sua distribuição é


basicamente no solo e na água. Isso é possível devido ao seu valor de logP
> 0 (0,73). Quando log P > 0, o composto possui maior interação com o
solo do que com o água, portanto, como seu valor não é muito distante de
0, ele tem uma interação semelhante com a água e com o solo.

14
5.1.2. 2,4,6-Tribromophenol

Os resultados da simulação do The Tool para 2,4,6-Tribromophenol estão


representados nas Gráficos abaixo.

Gráfico 5 - Emissão de 2,4,6-Tribromophenol para o ar

A emissão deste composto para o ar, resulta na permanência deste no


próprio compartimento no solo e água e uma parte no ar.

Gráfico 6 - Emissão de 2,4,6-Tribromophenol para a água

A emissão deste composto para a água resulta na permanência deste no próprio


compartimento água, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.

15
Gráfico 7 - Emissão de 2,4,6-Tribromophenol para o solo

A emissão deste composto para o solo, resulta na permanência deste no próprio


compartimento, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.

Gráfico 8 - Transporte e persistência 2,4,6-Tribromophenol

Com os valores obtidos na simulação, juntamente com os dados referentes


a este composto, podemos observar que ao ser emitido para o ar, sua
distribuição se dá basicamente no solo e na água, mas principalmente para
a água. Devido a seu peso molecular 330,8g/mol e sua solubilidade

16
70mg/L, este composto não possui a mesma tendência de se transferir para
a água, quanto ao composto anterior, mesmo possuindo peso molecular
superior, sua solubilidade é bastante inferior.
Ao ser emitido para a água ele permanece, quase que em sua totalidade,
na água. Esse fato é possível devido a sua solubilidade.
Para sua emissão para o solo, percebe-se que sua tendência é de
permanecer no solo. Isso é possível devido ao seu valor de log de P 4,13.
Quando log de P>0, o composto possui maior interação com o solo do que
com a água, portanto, sua interação é predominantemente com o solo.

17
5.1.3. Pentabromoethylbenzene

Os resultados da simulação do The Tool para Pentabromoethylbenzene estão


representados nas Gráficos abaixo.

Emissão para o ar

(1) Air (2) Water (3) Soil

Gráfico 8 - Emissão de Pentabromoethylbenzene para o ar.

A emissão deste composto para o ar, resulta na permanência deste no


próprio compartimento no solo e água e uma parte no ar.

Emissão para a água

(1) Air (2) Water (3) Soil

Gráfico 9 - Emissão de Pentabromoethylbenzene para a água.

A emissão deste composto para a água resulta na permanência deste no próprio


compartimento água, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.

18
Emissão para o solo

(1) Air (2) Water (3) Soil

Gráfico 10 - Emissão de Pentabromoethylbenzene para o solo.

Observa-se que a emissão deste composto para o solo, a distribuição se dá


basicamente nos compartimentos solo e água, mas principalmente para o solo.

1,0E+07
LRTP (Characteristic Travel Distance, km)

1,0E+06

1,0E+05

1,0E+04

1,0E+03

1,0E+02

1,0E+01

1,0E+00
1,E-01 1,E+01 1,E+03 1,E+05
POV (days)

Figura 11 - Transporte e persistência Pentabromoethylbenzene.

Com os valores obtidos na simulação, juntamente com os dados referentes


a este composto, podemos observar que ao ser emitido para o ar, sua
distribuição se dá basicamente no solo e na água, mas principalmente para

19
a água. Devido a seu peso molecular 500,65g/mol e sua solubilidade
0,0467 mg/L, este composto não possui a mesma tendência de se transferir
para a água, quanto ao composto anterior, mesmo possuindo peso
molecular superior, sua solubilidade é bastante inferior.
Ao ser emitido para a água ele permanece, quase que em sua totalidade,
na água. Esse fato é possível devido a sua solubilidade.
Para sua emissão para o solo, percebe-se que sua tendência é de permanecer no
solo. Isso é possível devido ao seu valor de log de P 7,48. Quando log de P>0, o
composto possui maior interação com o solo do que com a água, portanto, sua
interação é predominantemente com o solo

20
5.1.4. Hexabromotoluene

Os resultados da simulação do The Tool para Hexabromotoluene estã


representados nas Gráficos abaixo.

Gráfico 12 - Emissão de Hexabromotoluene para o ar.

A emissão deste composto para o ar, resulta na permanência deste no


próprio compartimento no solo e água e no ar.

Gráfico 13 - Emissão Hexabromotoluene para a água.

Observando os dados obtidos nesta simulação podemos observar que ao ser


emitido para a água, o composto possui uma tendência a permanecer nela,
transferindo uma pequena parcela para os demais compartimentos.

21
Gráfico 14 - Emissão Hexabromotoluene para o solo.

A emissão deste composto para o solo resulta na permanência deste no próprio


compartimento, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.

Figura 15 - Transporte e persistência Hexabromotoluene.

Com os valores obtidos na simulação, juntamente com os dados referentes


a este composto, podemos observar que devido ao seu alto peso
molecular 551,49g/mol, esse composto possui uma grande tendência a se
transportar aos demais compartimentos ao ser emitido para o ar. Sua
distribuição se dá de forma bastante semelhante no ar e no solo, mas se
apresenta principalmente na água.
22
Ao ser emitido para a água ele permanece, quase que em sua totalidade,
na água. Mesmo possuindo baixa solubilidade, esse fato é possível devido
ao seu alto peso molecular, o que dificulta seu transporte para os demais
compartimentos.
Para sua emissão para o solo, percebe-se que sua tendência é de
permanecer no solo. Isso é possível devido ao seu valor de log de P 6.07.
Quando log de P>0, o composto possui maior interação com o solo do que
com a água, portanto, sua interação é predominantemente com o solo.

23
5.1.5. Pentabromotoluene(PBT)

Os resultados da simulação do The Tool para Hexabromotoluene estã


representados nas Gráficos abaixo.

Gráfico 16 - Emissão de Pentabromotoluene (PBT)para o ar.

A emissão deste composto para o ar, resulta na permanência deste


no próprio compartimento água e uma parte no solo e o ar.

Gráfico 17 - Emissão de Pentabromotoluene (PBT)para o água.

A emissão deste composto para a água resulta na permanência deste no próprio


compartimento água, basicamente não há transferências para os demais
compartimentos.
24
Emissão para o solo

(1) Air (2) Water (3) Soil

Gráfico 18 - Emissão de Pentabromotoluene (PBT) para o solo.

Observa-se que a emissão deste composto para o solo, a distribuição se dá


basicamente nos compartimentos solo e água, mas principalmente para o solo.

1,0E+07
LRTP (Characteristic Travel Distance,

1,0E+06

1,0E+05

1,0E+04
km)

1,0E+03

1,0E+02

1,0E+01

1,0E+00
1,E-01 1,E+01 1,E+03 1,E+05
POV (days)

Figura 19 - Transporte e persistência Pentabromotoluene(PBT)

Com os valores obtidos na simulação, juntamente com os dados referentes


a este composto, podemos observar que devido ao seu alto peso
molecular 486,62g/mol, esse composto possui uma grande tendência a se
transportar aos demais compartimentos ao ser emitido para o ar. Sua
distribuição se dá de forma bastante semelhante no solo, mas se
apresenta principalmente na água.
Ao ser emitido para a água ele permanece, quase que em sua totalidade,
na água. Esse fato é possível devido a sua solubilidade moderada.

25
Para sua emissão para o solo, percebe-se que sua tendência é de
permanecer no solo. Isso é possível devido ao seu valor de log de P 6,99.
Quando log de P>0, o composto possui maior interação com o solo do que
com a água, portanto, sua interação é predominantemente com o solo.

26
5.2. Level 1

Neste tópico serão analisados os componentes químicos individualmente através


dos resultados obtidos durante a simulação do Level 1.

5.2.1. Benzenedicarboxylic acid

As figuras seguintes demonstram o cenário em equilíbrio no caso de liberação de


1000 Kg de 1,2 Benzenedicarboxylic acid de acordo com o sistema hipotético do
programa.

Figura 1- Interface esquemática de 1,2 Benzenedicarboxylic acid do modelo Nível I

27
Figura 2- Nível I – gráfico de “pizza Interface gráfica do modelo” da percentagem de 1,2
Benzenedicarboxylic acid encontrado no ambiente hipotético padrão.

As Figuras 1 e 2 demonstram que o total do composto está dividido entre a água


e o solo em equilíbrio com o ambiente hipotético, sendo 99,90% água e 0,09%
solo.

28
Neste cenário, o total encontrado em cada compartimento possui coerência com
a porcentagem encontrada nos compartimentos no ambiente hipotético do
Level1.

Figura 3-- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da concentração de 1,2
Benzenedicarboxylic acid encontrado no ambiente hipotético padrão.

Figura 4- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras do total de 1,2 Benzenedicarboxylic
acid encontrado no ambiente hipotético padrão.

29
Os parâmetros químicos do 1,2 Benzenedicarboxylic acid obtidos na literatura, ou
devidamente calculados, utilizados pelo programa estão demonstrados nas duas
figuras abaixo.

Figura 5- Propriedades químicas do 1,2 Benzenedicarboxylic acid.

Figura 6- - Coeficientes de partição de 1,2 Benzenedicarboxylic acid calculados pelo modelo Nível I.

30
5.2.2. 2,4,6-Tribromophenol

As figuras abaixo demonstram o cenário em equilíbrio no caso de liberação de


1000kg de 2,4,6-Tribromophenol de acordo com o sistema hipotético do
programa.

Figura 7 Interface esquemática do 2,4,6 – Tribromophenol do modelo Nível I.

Figura 8- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de “pizza” da percentagem de 2,4,6-


Tribromophenol encontrado no ambiente hipotético padrão.

31
A Figura 9 e a Figura 10 demonstram que o total do composto está dividido
principalmente entre solo e água, em equilíbrio com o ambiente hipotético, sendo
88,03% solo, 9,94% na água e uma pequena quantidade de apenas 1,96% em
sedimentos.

Figura 9-- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da concentração de 2,4,6-
Tribromophenol encontrado no ambiente hipotético padrão.

Figura 10- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras do total de 2,4,6-Tribromophenol
encontrado no ambiente hipotético padrão

32
Os compartimentos com maior quantidade total do composto, não são os
mesmos que possuem maior porcentagem, no ambiente hipotético do Level 1. A
maior concentração encontrada está presente no sedimento, seguido do solo. Ou
seja, apesar de serem encontrados em maior quantidade no solo, apresentam
maior concentração em sedimentos.
Os parâmetros químicos do 2,4,6-Tribromophenol obtidos na literatura, ou
devidamente calculados, utilizados pelo programa estão demonstrados nas duas
figuras abaixo.

Figura 11- Propriedades químicas do 2,4,6-Tribromophenol.

Figura 12- Coeficientes de partição de 2,4,6-Tribromophenol calculados pelo modelo Nível 1

33
5.2.3. Pentabromoethylbenzene

As figuras seguintes demonstram o cenário em equilíbrio no caso de liberação de


1000 kg de pentabromoethylbenzene, de acordo com o sistema hipotético do
programa.

Figura 13- Interface esquemática de pentabromoethylbenzene do modelo Nível I

Figura 14-Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de “pizza” da percentagem de


pentabromoethylbenzene encontrado no ambiente hipotético padrão.

34
A Figura 13 e Figura 14 demonstram que o total do composto está dividido entre
95,6%, 0,656% e 0,486% respectivamente em sedimentos, ar e água, em
equilíbrio com o ambiente hipotético. Praticamente todo composto está contido
em sedimentos.

Figura 15- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da concentração do


pentabromoethylbenzene encontrado no ambiente hipotético padrão.

Figura 16- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras do total do pentabromoethylbenzene
encontrado no ambiente hipotético padrão.

35
Os compartimentos com maior quantidade total do composto, não são os
mesmos que possuem maior porcentagem, no ambiente hipotético do Level 1. A
maior concentração encontrada está presente no sedimento, assim como o que
demostrou a quantidade relativa, em seguida no solo. E a maior quantidade do
composto encontra-se em solos. Ou seja, apesar de serem encontrados em
maior quantidade no solo, tem maior concentração em sedimentos.

Os parâmetros químicos do pentabromoethylbenzene obtidos na literatura, ou


devidamente calculados, utilizados pelo programa estão demonstrados nas duas
figuras abaixo.

Figura 17 - Propriedades químicas do Pentabromoethylbenzene.

36
Figura 18- Coeficientes de partição do Pentabromoethylbenzene.

37
5.2.4. Hexabromobenzene

As figuras seguintes demonstram o cenário em equilíbrio no caso de liberação de


1000 kg de hexabromobenzene, de acordo com o sistema hipotético do programa.

Figura 19- Interface esquemática de hexabromobenzene do modelo Nível I

Figura 20 - Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de “pizza” da percentagem de


hexabromobenzene encontrado no ambiente hipotético padrão.

38
As duas figuras acima demonstram que o total do composto apresenta quantidade
relativa de 85,7%, 6,66% e 4,36% respectivamente em sedimentos, ar e água, em
equilíbrio com o ambiente hipotético.

Figura 21- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da concentração do


hexabromobenzene encontrado no ambiente hipotético padrão.

Figura 22 - Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da quantidade total do


hexabromobenzene encontrado no ambiente hipotético padrão.

39
A maior concentração e quantidade do composto encontram-se nos sedimentos,
conforme foi representado pela distribuição da quantidade relativa entre os meios
(Figura 20). A maior concentração encontrada está presente no sedimento e
solo. Já a maior quantidade do composto encontra-se dividida entre sedimentos,
ar e água. Ou seja, apesar da pouca quantidade do composto no solo, há uma
grande concentração deste no meio envolvente.
Os parâmetros químicos do hexabromobenzene obtidos na literatura, ou
devidamente calculados, utilizados pelo programa estão demonstrados nas duas
figuras abaixo.

Figura 23 –Propriedades químicas do hexabromobenzene.

40
Figura 24- Coeficientes de partição do hexabromobenzene.

41
5.2.5. Pentabromotoluene
As figuras seguintes demonstram o cenário em equilíbrio no caso de
liberação de 1000 kg de pentabromotoluene, de acordo com o sistema hipotético
do programa.

Figura 25- Interface esquemática de pentabromotoluene do modelo Nível I

Figura 26- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de “pizza” da percentagem do


pentabromotoluene encontrado no ambiente hipotético padrão.

42
As duas figuras acima demonstram que o composto apresenta quantidade
relativa praticamente dividida entre sedimento e ar, respectivamente com 56,9%,
40,9%. Há ainda uma pequena quantidade na água, e praticamente nada no solo.

Figura 27- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da concentração do


pentabromotoluene encontrado no ambiente hipotético padrão.

Figura 28- Interface gráfica do modelo Nível I – gráfico de barras da quantidade total do
pentabromotoluene encontrado no ambiente hipotético padrão

43
A maior concentração e quantidade do composto encontram-se nos sedimentos,
conforme foi representado pela distribuição da quantidade relativa entre os meios
(Figura 27). A maior concentração encontrada está presente no sedimento e
solo. Já a quantidade total do composto encontra-se dividida entre sedimentos, ar
e água, conforme a quantidade relativa. Ou seja, apesar da quantidade
desprezível do composto no solo, há uma grande concentração deste no meio
envolvente.
Os parâmetros químicos do pentabromotoluene obtidos na literatura, ou
devidamente calculados, utilizados pelo programa estão demonstrados nas duas
figuras abaixo.

Figura 29- Propriedades químicas do pentabromotoluene

44
Figura 30- Coeficientes de partição do pentabromotoluene

45
5.3. Índices Ambientais

Abaixo estão apresentados os dados calculados dos índices ambientais para


cada substância.

Distribuição no ar Índice GUS


Fish ChV

Composto BCF (mg/L)


Kaw Característi Koc GUS Característica
ca

-10 Não -3 Potencial


1,2Benzenedicarboxylic acid 8,17x10 1,99.10 5,46 3,2 820
volátil lixiviante

2,4,6-tribromophenol -3 Volátel 0,05 4,78 Potencial 250 0,18


1,43x10
lixiviante

-03 Potencial -4
Pentabromoethylbenzene 2,34x10 Volátel 1,19 6,94 7700 8,7x10
lixiviante

Hexabromobenzene 1,15x10
-03 Potencial 1,3x10
-3
Volátel 0,31 11,28 4700
lixiviante

Pentabromotoluene 2,44x10
-03
Volátel 0,75 8,45 Potencial 19000 2x10
-3

lixiviante
Tabela 5- Índices ambientais.

A tabela acima permite concluir que:

 1,2 Benzenedicarboxylic acid: não é volátil, possui potencial lixiviante,


tem potencial bioacumulativo baixo e não possui toxicidade relativa.
 2,4,6-Tribromophenol: é volátil, possui potencial lixiviante, baixo potencial
bioacumulativo e toxicidade relativa mediana.
 Pentabromoethylbenzene: é volátil, possui alto potencial bioacumulativo e
não é tóxico, pois a solubilidade na água 0,0004 mg/L é menor que a
estimada pelo índice Fish Chv.
 Hexabromobenzene: é volátil, possui potencial lixiviante, é muito
bioacumulativo e não é tóxico, pois sua solubilidade na água 0,00016

46
mg/L é menor que a estimada pelo índice Fish Chv.
 Pentabromotoluene: é volátil, possui potencial lixiviante, é muito
bioacumulativo e não é tóxico, pois sua solubilidade na água 0,000053
mg/L é menor que a estimada pelo índice Fish Chv.

47
6. Conclusão

Neste trabalho muitas informações foram obtidas através dos modelos do


The Tool e Level 1, além dos índices ambientais propostos. Através do The Tool
Através do The Tool e Level 1 podemos analisar a tendência que cada
composto em se acumular nos meios (solo, água e ar). Podemos visualizar pelo
modelo Level 1 que a concentração e a quantidade total do compostos nos
meios se divergiam.
Os índices ambientais Kaw, GUS, BCF e Fish Chv foram utilizados para
classificar os compostos quanto a volatilidade, o potencial lixiviante, a
bioacumulatividade e a toxicidade, respectivamente.
A seguir serão demonstradas uma breve conclusão dos resultados para cada
composto:
 1,2 Benzenedicarboxylic acid:

O The Tool demonstrou que este composto possui preferência pelo


compartimento água e risco potencial mediano (baixo transporte e alta
persistência). O Level 1, também mostra preferência do composto pela água em
sua quase totalidade. Os índices ambientais estão compatíveis com os
resultados obtidos no The Tool. Considerando o tempo de meia vida, não é
persistente no ar, e possui média persistência na água e no solo. Portanto, este
composto possui risco potencial baixo para o meio ambiente e para o ser
humano, sendo seu compartimento preferencial dependente da forma de
emissão, mas no equilíbrio tende a se fixar na água.

 2,4,6-Tribromophenol:
O The Tool demonstrou que este composto possui preferência relativa pelo
compartimento solo e água e risco potencial alto (alto transporte e alta
persistência). O Level 1 mostra preferência, quase totalitária, pelo solo. Os índices
ambientais estão compatíveis com os resultados obtidos no The Tool referentes
ao transporte e persistência. Considerando os tempos de meia vida, o composto

48
possui alta persistência em todos os compartimentos analisados. Portanto, este
composto possui risco potencial intermediário para o meio ambiente e para o ser
humano, sendo seu compartimento preferencial no equilíbrio com o solo.

 Pentabromoethylbenzene:

O The Tool demonstrou que este composto possui preferência relativa


pela água e solo, risco potencial alto (alto transporte e alta persistência)

 Pentabromotoluene(PBT):

O The Tool demonstrou que este composto possui preferência pela água e
solo, risco potencial alto (alto transporte e alta persistência)

 Tribromoneopentyl alcohol:

O The Tool demonstrou que este composto possui preferência pela


água e solo, risco potencial alto (alto transporte e alta persistência)

49
7. Referências bibliográficas
1. Amorim, M.S.N. Classificação de substâncias tóxicas
persistentes através de indicadores obtidos por modelos
ambientais de multimeios. Rio de Janeiro [Departamento de
Engenharia de Materiais - PUC Rio]

2. Carneiro, M.L.N.M. Distribuição ambiental de pouentes


orgânicos econtrados em efluentes industriais. Rio de Janeiro
[Departamento de Engenharia de Materiais - PUC Rio]
3. Common Chemistry, acessado pelo site
http://www.commonchemistry.org/

4. Grossi, MG. Avaliação da qualidade dos produtos obtidos de


usinas de compostagem brasileiras de lixo doméstico, através
de determinação de metais pesados e substâncias orgânicas
tóxicas. São Paulo; 1993 [Tese de Doutorado - Instituto de
Química da Universidade de São Paulo].
5. PBT Profiler, acessado pelo site
http://www.pbtprofiler.net/default.asp
6. Silva, M.V, Rodrigues, A.M, Cardoso, V.V, Ferreira, E. e
Almeida, C.M. Retardantes de chama Bromados: Éteres
Difenílicos Polibromados (PBDEs). Acta Farmaucêtica
Portuguesa. 2014, vol. 3, n. 1, pp. 59-68.
7. SRC, acessado pelo site http://www.srcinc.com/

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