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Parte 1: Memorial
Descrição geral:
Na primeira parte deste memorial, recobro os principais momentos de minha formação
acadêmica e profissional, desenvolvida junto ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) ao longo do período de 2006 a 2015. O recorte
aqui estabelecido tem por objetivo justificar meus planos de atuação profissional, bem como o
projeto de pesquisa proposto para minha atuação profissional futura junto ao Departamento de
Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Por uma questão de clareza, secciono esta primeira parte de acordo com as três etapas
básicas de minha formação: 1-) Graduação; 2-) Mestrado; 3-) Doutorado. Em parte, este recorte
é justificável em razão do desenvolvimento de meu trabalho de pesquisa entre a Iniciação
Científica e a Tese de Doutorado, bem como em razão dos diferentes produtos obtidos no período:
1
O recorte efetuado é arbitrário, e cumpre apenas a função de exemplificar os diferentes níveis de análise
linguística com que tive contato.
Sintaxe/Gramática/Sociolinguística (Teoria Gramatical I – Sônia Cyrino –;
Teoria Gramatical II– Juanito Avelar –; Linguística Histórica do Português I e II – Charlotte
Galves; Línguas Indígenas – Angel Corbera Mori; História das ideias Linguísticas – Suzy
Lagazzi –; Sociolinguística – Tânia M. Alkmim)
Junto aos estudos para estas disciplinas, comecei a desenvolver meus primeiros trabalhos
de pesquisa, procurando aprofundar minha percepção sobre duas áreas distintas mas, como será
visto, complementares. No segundo semestre de 2007, realizei a Monografia I, sob orientação do
Prof. Doutor Edson Françozo. Neste trabalho, procurei explicar os desenvolvimentos da
Linguística Cognitiva nos termos de um Programa de Investigação Científica (conceito
desenvolvido pelo epistemólogo Imre Lakatos) permeado por controvérsias (a partir da proposta
deste conceito apresentada pelo filósofo brasileiro Marcelo Dascal) a respeito do papel da
percepção sensório-motora na estruturação de Metáforas Conceptuais responsáveis pela
compreensão e produção da “linguagem figurada”. A partir deste trabalho, realizei minha primeira
comunicação em um evento científico (5º. Seminário de Pesquisas em Graduação – SEPEG,
organizado pelo Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/UNICAMP) e, também, publiquei meu
primeiro artigo, intitulado: “PIC’s, controvérsias e as metáforas da vida cotidiana: um breve
ensaio epistemológico”. Este artigo foi publicado junto ao periódico Língua, Literatura e Ensino,
em maio de 2008.
Também no segundo semestre de 2007, dei início ao trabalho de conclusão de curso,
realizado em três semestres. Situado na área de Neurolinguística, o trabalho intitulado
“Estratégias de recategorização na língua falada: o caso do Centro de Convivência de Afásicos”.
Neste trabalho, basicamente, aprofundei minha pesquisa sobre os processos de recategorização
textual-interativa em um contexto de interação entre sujeitos afásicos e não-afásicos, a partir de
dados obtidos junto ao Aphasiacervus, banco de dados de interação face a face com sujeitos
afásicos. Embora deste trabalho não tenha derivado produtos diretos (como artigos ou
apresentações em eventos), a realização desta pesquisa foi fundamental à minha inserção junto ao
grupo de pesquisa Cognição, Significação e Interação (COGITES – liderado por Edwiges Maria
Morato), com o qual mantenho projetos relacionados à Neuroliguística a partir de categorias
teórico-metodológicas da Linguística Textual, minha área principal de atuação. A inserção neste
grupo foi fundamental para minha primeira participação na organização de um evento acadêmico
na condição de membro da comissão organizadora, intitulado “Colóquio Transcrição e análise de
dados linguístico-interacionais: questões teórico-metodológicas” (UNICAMP, 2008).
Ainda no segundo semestre de 2007, obtive aprovação de uma bolsa de Iniciação
Científica com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para o
projeto “A ‘fabricação’ da prosperidade neopentecostal: uma perspectiva sócio-cognitiva da
referência” (FAPESP nível IC: proc. 2007/52393-5). Neste trabalho (com duração de um ano e
meio), dei meus primeiros passos em direção à descrição do funcionamento de processos de
referenciação e de processos metafóricos no contexto retórico de dez cultos ministrados por
líderes de duas igrejas neopentecostais (cinco cultos de cada) brasileiras: a Igreja Universal do
Reino de Deus e a Igreja Internacional da Graça de Deus. A escolha destas, vale apontar, deu-se
em função da visibilidade delas no quadro religioso nacional. Dentre as diversas tarefas realizadas
no âmbito deste projeto, destacam-se: i-) Descrição geral do funcionamento da retórica destes
cultos, a partir de categorias disponibilizadas pela Nova Retórica (PERELMAN, OLBRECHTS-
TYTECHA 1996 [1958])2; ii-) Levantamento do campo lexical dos cultos, a partir das escolhas
lexicais fundamentais à argumentação destes líderes (KOCH 1987)3; iii-) descrição dos processos
de referenciação4 presentes no corpus, a partir de um recorte efetuado por definições das
principais caraterísticas do neopentecostalismo brasileiro por autores no campo das Ciências
Sociais; iv-) descrição dos processos metafóricos5 fundamentais à argumentação, também
considerados dentro do recorte proposto a partir de minhas leituras nas Ciências Sociais.
Dentre as diversas conclusões obtidas neste trabalho, vale a pena apontar que cerca de
30% dos processos de referenciação contavam com a participação de processos metafóricos.
Deste resultado, nasceu meu projeto de pesquisa para o mestrado, a ser comentado em breve.
Também é relevante pontuar a apresentação dos resultados e discussões sobre este trabalho em
diversos eventos acadêmicos, como o 16º. SIICUSP6 (comunicação oral; 2008), o XIV Congresso
Interno de Iniciação Científica da UNICAMP7 (Poster; 2008) e o III Congresso Internacional
2
PERELMAN, C. & OLBRECHTS-TYTECHA, L., L. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad.
Maria Ermantina Galvão. Martins Fontes [Orig. Traité de l’argumentation: la nouvelle rhétorique, 1958].
São Paulo. 1996.
3
KOCH, I. G. V. Linguagem e argumentação. Cortez. São Paulo. 1987.
4
É importante apontar que a produção bibliográfica a respeito deste assunto é vasta, especialmente no
Brasil. Fundamental aqui é apontar que procuramos dialogar com os principais trabalhos em torno dos
postulados a respeito da referenciação defendidos por Mondada e Dubois (1995), Apothéloz (1995). No
Brasil, especialmente, filiamo-nos ao posicionamento defendido por pesquisadores como Ingedore Koch e
Luis Antonio Marcuschi.
5
Assim como os processos de referenciação, a metáfora é um tema com vasta bibliografia. Valemo-nos
principalmente dos trabalhos da Linguística Cognitiva derivados do texto seminal de Lakoff e Johnson
(1980)
6
Simpósio internacional de Iniciação Científica da USP. Título do trabalho: A ‘fabricação’ da prosperidade
neopentecostal: uma perspectiva sócio-cognitiva da referência.
7
Título do trabalho: A ‘fabricação’ da prosperidade neopentecostal: uma perspectiva sócio-cognitiva da
referência – aspectos teórico-metodológicos e resultados preliminares.
sobre a metáfora na linguagem e no pensamento8 (Comunicação em participação com Edwiges
Maria Morato; 2008).
8
Título da comunicação: Orientação argumentativa e determinação referencial na retórica neopentecostal:
o percurso sociocognitivo das recategorizações metafóricas.
Dentre os produtos derivados de minha atuação no mestrado temos a participação em
diversos congressos nacionais e internacionais; destes, parece relevante apontar a participação no
Abralin em Cena9 (Espírito Santo, 2009), no 57º. Seminário do Grupo de Estudos Linguísticos10
(Ribeirão Preto/SP, 2009), no I Communication, Cognition and Media11 (Braga/Portugal, 2009),
na V Conferência Linguística e Cognição: mentes em interação12 (Florianópolis, 2010) e no IV
Congresso sobre a Metáfora na Linguagem e no Pensamento13 (Porto Alegre, 2011). Além da
participação nestes eventos, também publiquei um capítulo co-autoria com Edwiges M. Morato,
intitulado “Referenciação e orientação argumentativa e determinação referencial na retórica
neopentecostal o percurso sociocognitivo das recategorizações metafóricas” que pode ser
encontrado em CAVALCANTE, M. e LIMA, S. C. (Orgs.) Referenciação: teoria e prática.
Cortez, São Paulo, 2012. Além deste, também publiquei um capítulo intitulado “O papel da
teledifusão na organização textual-interativa da retórica neopentecostal”, que pode ser encontrado
em SOARES, A. S., MARTINS, J. C; MAGALHÃES, L; GONÇALVES, M. (Orgs)
Comunicação, cognição e media. Aletheia, Braga (Portugal), 2010.
9
Comunicação intitulada: “Orientação argumentativa e determinação referencial na retórica
neopentecostal: a emergência do valor neoliberal de consumo na Teologia da Prosperidade”.
10
Comunicação intitulada “Sobre as estratégias de referenciação e estabilização de conteúdos na retórica
neopentecostal”
11
Comunicação intitulada “O papel da teledifusão na organização textual-interativa da retórica
neopentecostal”.
12
Comunicação intitulada “About frames and metaphors in neo-pentecostal rhetoric”.
13
Comunicação intitulada “Aspectos sociocognitivos na relação entre metáforas e frames”.
sociais enfrentadas pelo país nos últimos anos influíram diretamente no agenciamento destes
frames, fato que revelou como os lideres destas igrejas, além de competir por fieis com outras
igrejas, deveriam também competir com um Estado de Bem Estar Social pelo discurso de
legitimação de acesso às riquezas.
Além do trabalho de escrita da tese, durante meu doutorado tive a oportunidade de realizar
outro estágio docente. Desta vez, assumi 50% da disciplina “Leitura e Produção de Texto I”
voltada para alunos do ProFis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior - UNICAMP).
Sob supervisão da Profa. Dra. Inês Signorini, nesta oportunidade tive experiências bastante
enriquecedoras com alunos oriundos do ensino médio público da região de Campinas, atentando
para as falhas de formação no ensino de Língua Portuguesa e procurando estabelecer métodos
mais críticos de leitura, interpretação e produção de textos acadêmicos.
Além desta atuação, durante o doutorado cursei as disciplinas do programa e participei
em dois projetos de pesquisa do COGITES. O primeiro, intitulado “Processos referenciais
implícitos na conversação entre afásicos e não-afásicos” (Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES N º
02/2010), teve por objetivo a análise de processos de significação verbal e não-verbal atuantes na
construção da referência em situações de interação entre sujeitos afásicos e não-afásicos. Deste
projeto derivou o artigo “Processos implíticos, contextuais e multimodais na construção
referencial em conversações entre sujeitos afásicos e não-afásicos: relato de pesquisa”, publicado
no periódico Linguagem em (dis)curso (Volume 12, 2012). O segundo projeto, ainda em
andamento, intitula-se “Linguagem e cognição em interação: o papel dos (re)frames na
organização do tópico discursivo” (Fapesp: processo 2014/05850-5). Neste projeto, procura-se
destacar: i) a sustentação teórica e empírica da relação de mútua constitutividade entre linguagem
e cognição por meio da análise do papel de frames no contexto do discurso cotidiano, notadamente
no desenvolvimento e gestão do tópico; ii) a sustentação empírica da rediscussão do escopo do
termo afasia enquanto perda da metalinguagem stricto sensu (isto é, relativa apenas ao sistema
linguístico); iii) o estabelecimento de critérios metodológicos de análise de dados linguístico-
interacionais no campo da Afasiologia. Dentre os produtos deste projeto, estão previstas,
inicialmente, a publicação de um artigo internacional em revista de alto impacto e a organização
de um colóquio. Além da participação nestes projetos, o grupo organizou dois eventos ao longo
de meu doutorado: o I Colóquio Linguagem e Cognição em Interação, na qual ministrei a palestra
“Aspectos sociocognitivos do discurso argumentativo”, e o II Colóquio Linguagem e Cognição
em Interação, no qual apresentei um relato de pesquisa intitulado “Frames e processos de
construção referencial na retórica neopentecostal”.
Também no doutorado participei de diversos eventos internacionais, ora apresentando os
resultados e impactos obtidos em minha dissertação de mestrado, ora discutindo os problemas
derivados da tese de doutorado. Dentre estes eventos14, vale a pena mencionar a participação em
dois eventos da International Pragmatics Association (Ipra, 201315 – Délhi/Índia – Ipra 201516 –
Antuérpia/Bélgica). A participação nestes dois eventos foi fundamental para a exposição
internacional a um grande público de meus trabalhos acadêmicos e, no segundo evento, em função
da participação em um panel organizado por Jacob Mey e Daniel N. Silva, está prevista um
capítulo de livro a ser publicado em coletânea organizada por estes dois pesquisadores e publicada
pela John Benjamins (Previsão de publicação: 2º. Semestre de 2016). Além destas atividades,
durante meu doutorado publiquei o capítulo “Semântica dos Protótipos”, no livro de introdução à
semântica intitulado “Semântica, semânticas: uma introdução” organizado por Celso Ferrarezi
Júnior e Renato Basso (supervisão da edição por Rodolfo Ilari), publicado pela Editora Contexto
no ano de 2013.
Vale apontar também que durante o doutorado tive a oportunidade de realizar minha
defesa de área em Sociolinguística, sob orientação da Profa. Dra. Anna Christina Bentes. Nesta
ocasião, publiquei o artigo “Estratégias de ação e manipulação tópica: o embate de perspectivas
em uma entrevista jornalística” no periódico Revista Scripta (PUC-MG; Volume 18, Dez. 2014).
Após o doutorado dei continuidade a meus trabalhos de pesquisa junto ao COGITES, e
publiquei a tradução para o artigo “From Cognitive Linguistics to Social Science: thirty years
after Metaphors we live by” de autoria de Michiel Leezenberg (201317), no periódico
Investigações (Universidade Federal de Pernambuco - UFPE). Também em função desta
participação, fui convidado para o comitê científico deste periódico, na condição de parecerista.
14
Ver lista completa, no currículo Lattes, de participações em eventos no quadriênio 2011-2015.
15
Comunicação intitulada “On the pragmatics of religious metaphors: the brazilian neopentecostal
context”.
16
Comunicação intitulada “Brazilian neopentecostalism and neoliberalism: a symbiotic process”.
17
Em: Journal of Cognitive Semiotics, 5(1-2): 140-152. 2013.
Linguística III
Linguística IV
Semântica da Língua Portuguesa I
- Grupo II: Optativas
Metodologia do trabalho científico
Linguística VI, VII e VIII
Semântica da Língua Portuguesa II
Pesquisa em Estudos Linguísticos I e II
Leitura e produção de texto da oralidade
18
A noção de frame por nós trabalhada toma como ponto de partida a “perspectiva textual-interativa”
(2006), e diz respeito à emergência e evocação de experiências sociocognitivas organizadas em forma de
conhecimentos – ora construídos ao longo da situação, ora partilhados pelos interactantes – necessários à
em mente que esta última etapa, evidentemente, não possui o mesmo impacto das
anteriores, mas, ainda assim, pode influenciar a percepção que os líderes possuem de seus
seguidores. Isto faz sentido se considerarmos, junto a Hunt (2000), uma natureza flexível
dos dogmas e práticas atrelados aos movimentos religiosos norte-americanos dos quais
derivam as igrejas neopentecostais brasileiras, o Movimento da Fé (Faith Movement).
Basicamente, esta natureza diz respeito à manutenção de uma matriz religiosa de
orientação materialista (o duo Saúde e Prosperidade19) adaptada à diferentes demandas e
vicissitudes culturais.
O aporte teórico será oferecido pela Linguística Textual, pela Análise da Conversação e
pela Linguística Cognitiva, não ficando restrito a estas, considerada a natureza interdisciplinar do
objeto (MARTINS, 2015).
III – Metodologia;
2 – Averiguação da recepção destes dados por fieis destas igrejas. Nesta segunda etapa
da pesquisa, procurar-se-á aferir a interpretação dos tipos de conhecimento produzidos
linguisticamente pelos líderes neopentecostais. Para isso, deve-se ter em mãos os dados obtidos
na primeira etapa para a confecção de um protocolo de cinco a dez perguntas a serem dirigidas a
estes fieis. De modo geral, procurar-se-á entrevistar 5 adeptos de cada uma destas igrejas e
3 – averiguação dos possíveis impactos desta recepção nos cultos levantados, transcritos
e analisados na primeira etapa. Para isso, deverá ser realizada uma análise dos frames evocados
por estes líderes e procurar verificar o alinhamento sociocognitivo (MARTINS, 2015) entre os
tipos de conhecimento linguisticamente produzidos por eles e a interpretação oferecida pelos fiéis.
V – Orçamento;
A pesquisa, a princípio, não exigirá um grande orçamento, pois é possível a obtenção
destes dados com equipamentos simples, como câmeras para o registro das entrevistas. Deve-se
notar, entretanto, que a pesquisa exigirá a participação discente. Procurar-se-á obter
financiamento junto aos órgãos nacionais e estaduais de pesquisa (CAPES/CNPQ/FAPERN). A
princípio, eu precisaria de ao menos um aluno de graduação e um aluno de pós-graduação para
atingir os resultados esperados.
VI - Cronograma de execução
A pesquisa seria realizada em dois anos, dentro do cronograma abaixo:
1-) Levantamento e revisão da bibliografia pertinente: 3 meses.
2-) Levantamento e transcrição dos dados da primeira etapa (cultos ministrados por
líderes neopentecostais, disponíveis nos sites destas igrejas: 3 meses.
3-) Análise textual-interativa dos cultos, a partir da detecção e descrição dos tópicos
discursivos e dos principais processos de construção referencial nestes ambientes: 4 meses.
4-) Levantamento e transcrição de dados de entrevista com adeptos destas igrejas: 4
meses.
5-) Análise textual-interativa dos dados de entrevista, com foco nos frames semântico-
conceptuais evocados pelos adeptos para a interpretação dos dados apresentados: 4 meses.
6-) Retorno aos dados levantados na primeira etapa, para fins de análise dos frames
semântico-conceptuais evocados pelos líderes neopentecostais e verificação do alinhamento entre
os frames evocados pelos líderes e fieis: 4 meses.
7-) Redação final a partir dos dados obtidos: 2 meses.